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1 Logística Geral 2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1) BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 616p. 2) Bowersox, D. J. ; Closs, D.J.; Cooper, M. B.; Bowersox, J.C. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. 4ª Edição. Editora McGraw-Hill. 2014. 3) Chopra, S. e Meindl, P. GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS - ESTRATÉGIA, PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES. 6ª Edição. Editora Pearson. 2015. 4) Christopher, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 4ª Edição, Cengage do Brasil, 2011 5) Swink, M.; Melnynk, S. A.; Cooper, M. B.; Hartley, J. L.. Managing Operations Across the Supply Chain. 2ª Edição. McGraw-Hill/Irwin, 2014. 3 AGENDA 1. Logística: Conceitos e Fundamentos 2. Estratégia Logística e Planejamento 3. Fundamentos e Decisões de Transportes 4. Gestão de Estoques 5. Previsão de Demanda 6. Gestão de Custos Logísticos 7. Projeto de redes Logísticas 4 1. Logística: Conceitos e Fundamentos 5 O caso do café Exportação dos Principais Países Produtores Re-exportação dos Principais Países Importadores (mil sacas de 60kg) (mil sacas de 60kg) País Quantidade País Quantidade Brasil 29.783 Alemanha 11.005 Vietnam 14.134 Bélgica 5.199 Indonésia 7.360 EUA 3.015 Colômbia 7.041 Itália 2.343 Índia 3.538 Espanha 1.579 Guatemala 3.436 Holanda 1.455 Honduras 3.319 Polônia 1.143 Peru 3.051 Suiça 1.143 Uganda 2.739 França 1.053 México 2.681 Reino Unido 997 Etiópia 2.440 Suécia 528 Outros 12.707 Outros 2.948 Total 92.229 Total 32.408 6 O caso do café 7 O Caso do Café Receita com Exportação (em dólares) País Quantidade Preço da Saca Total em Dólares Brasil 29.783.355 28% 141,02 4.200.048.722 22% Alemanha 11.004.567 10% 239,60 2.636.694.253 14% Colômbia 7.041.492 7% 219,23 1.543.706.291 8% Suiça 1.143.204 1% 1.118,00 1.278.102.072 7% Vietnam 14.133.551 13% 87,76 1.240.360.436 6% Bélgica 5.199.259 5% 207,76 1.080.198.050 6% Itália 2.343.181 2% 417,73 978.816.999 5% EUA 3.014.603 3% 249,64 752.565.493 4% Indonésia 7.359.676 7% 102,08 751.275.726 4% Guatemala 3.435.766 3% 169,41 582.053.118 3% Peru 3.050.703 3% 181,00 552.177.243 3% Honduras 3.318.986 3% 159,00 527.718.774 3% México 2.680.923 3% 181,43 486.399.860 2% França 1.052.960 1% 461,00 485.414.560 2% Índia 3.538.465 3% 131,94 466.865.072 2% Holanda 1.454.822 1% 320,67 466.517.771 2% Etiópia 2.439.592 2% 176,11 429.636.547 2% Espanha 1.578.893 1% 237,14 374.418.686 2% Reino Unido 997.340 1% 337,50 336.602.250 2% Polônia 1.143.371 1% 274,00 313.283.654 2% 8 O Caso do café 9 Valor Agregado para o Mercado •Produto Certo •Na Hora Certa •Pelo Preço Certo •No Local Certo 10 Agregando Valor �‘Clientes não compram produtos ou serviços, eles compram benefícios” Theodore Levitt apud Christopher, Martin 1997. 11 Evolução da Logística Moderna � Primeira Fase: Atuação Segmentada (Décadas de 50 e 60) - Produtos Padronizados; - Elemento chave ⇒ “Estoque”; - Uso do critério clássico EOQ (Economic Order Quantity) � Segunda fase: Integração Rígida (Década de 70) - Demanda de produtos mais diferenciados; - Crise do Petróleo; - Maior quantidade de veículos nas ruas; - Racionalização da Produção (Otimização e Planejamento). 12 Evolução da Logística Moderna � Terceira Fase: Integração Flexível (Fim da Década de 80) - Integração dinâmica e flexível em dois níveis; - Uso do EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados); - Preocupação com a satisfação Plena do Cliente; - Busca do “Estoque Zero”. � Quarta fase: Integração Estratégica (SCM – Gerenciamento da Cadeia de Suprimento) - Logística como forma estratégica de ganhar competitividade; 13 ECR = Efficient Consumer Response : Objetiva a melhoria da eficiência do canal de distribuição, por meio da simplificação, padronização dos processos, assim como a redução dos custos; EFR = Efficient Foodservice Response : resposta eficiente ao setor de serviço de alimentação; CPFR = Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment: Planejamento Colaborativo para a previsão da reposição de estoques. FOCO ATUAÇÃO Tático Operacional Logística Integrada 3a. Fase Tático Operacional Logística Integrada 3a. Fase Mercado Supply Chain Management Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento 4a. Fase Mercado Supply Chain Management Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento 4a. Fase Consumidor ECR EFR CPFR 5a. Fase Consumidor ECR EFR CPFR 5a. FaseFASE Operacional Armazém e Transportes 1a.. Fase Operacional Armazém e Transportes 1a.. Fase Tático Operacional Distribuição Física 2a. Fase Tático Operacional Distribuição Física 2a. Fase EUA/EUROPAEUA/EUROPA BRASILBRASIL 14 Interface Logística x Produção x Marketing 15 Atividades Logísticas em uma Empresa • Transportes • Manutenção de estoques • Processamento de pedidos • Aquisição • Embalagem protetora • Armazenagem • Manuseio de materiais • Manutenção de Informações Fontes de Suprimentos Fabricas/ operações Clientes • Transportes • Manutenção de estoques • Processamento de pedidos • Aquisição • Embalagem protetora • Armazenagem • Manuseio de materiais • Manutenção de Informações Suprimento físico (administração de materiais) Distribuição Física Cadeia Logística de Suprimentos • Transportes • Manutenção de estoques • Processamento de pedidos • Aquisição • Embalagem protetora • Armazenagem • Manuseio de materiais • Manutenção de Informações Fontes de Suprimentos Fabricas/ operações Clientes • Transportes • Manutenção de estoques • Processamento de pedidos • Aquisição • Embalagem protetora • Armazenagem • Manuseio de materiais • Manutenção de Informações Suprimento físico (administração de materiais) Distribuição Física Cadeia Logística de Suprimentos Fontes de Suprimentos Fabricas/ operações Clientes • Transportes • Manutenção de estoques • Processamento de pedidos • Aquisição • Embalagem protetora • Armazenagem • Manuseio de materiais • Manutenção de Informações Suprimento físico (administração de materiais) Distribuição Física Cadeia Logística de Suprimentos 16 Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos �Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é um conjunto de abordagens utilizadas para integrar eficientemente fornecedores, fabricantes, depósitos e armazéns, de forma que a mercadoria seja produzida e distribuída na quantidade certa, para a localização certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema ao mesmo tempo em que atinge o nível de serviço desejado. David Simchi-Levi 17 SUPRIMENTOS FORNECEDORES PLANEJA- MENTO CENTROS DE DISTRIBUIÇÃOVENDAS CONSUMIDOR SUPERMERCADOS VAREJO FLUXO DE PRODUTOS E MATERIAIS FLUXO DE INFORMAÇÕES EMPRESAS CONSUMIDORAS LOJAS DEPTOS. POSTOS SERVIÇO DISTRI- BUIDORES ATACA- DISTAS FÁBRICA 18 Cadeia Logística Moderna 19 Logística Integrada COMPRAS DISTRIBUIÇÃO MANUFATURA 20 Cadeia de Suprimentos Estruturas Verticalizadas e Integradas - ex.: Indústria do Petróleo Exploração/Produção Transporte Petróleo Importado Refino Armazenamento Distribuição Consumidores 21 Cadeia de Suprimentos do Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis 22 Visão dos Ciclos dentro de uma Cadeia de Suprimentos Ciclo de Pedido do Cliente Cliente Ciclo de Reabastecimento Varejista Distribuidor Ciclo de Fabricação Fabricante Ciclo de Suprimentos Fornecedor 23 Logística Nacional x Global Lucro Despesas Gerais e AdministrativasMarketing Logística Custos Indiretos Materiais Mão-de-obra Lucro Despesas Gerais e Administrativas Marketing Logística Tarifas Custos Indiretos Materiais Mão-de-obra 24 Processos Puxar/Empurrar em uma Cadeia de Suprimentos Ciclos de reabastecimento, Fabricação e suprimentos Ciclo do pedido Do cliente Chegada dos pedidos dos clientes PROCESSO PUSH PROCESSO PULL 25 Processos Puxar/Empurrar na Cadeia de Suprimentos da Dell Computers Ciclo de Pedido do Cliente E de fabricação Ciclo de Suprimentos Cliente Fabricante Dell Fornecedor Ciclos de Suprimentos Ciclo do Pedido do Cliente e de Fabricação PROCESSOS PULL PROCESSOS PUSH Chegada do pedido do cliente 26 Postergação 27 Custos Logísticos por Caixa como Justificativa de Desconto de Preço 0 200 300 400100 Quantidade adquirida (caixas) C u s t o s l o g í s t i c o s ( $ / c a i x a ) Custos Totais por caixa (custos de transporte + estoques + processamento do pedido e manuseio) Custos de estocagem por caixa Carga fracionada Vagão ferroviário carregado Carga completa Custos de Transporte Custos de processamento e manuseio por caixa 28 2. Estratégia Logística e Planejamento 29 Hierarquia de Decisões Logísticas Política de Relaciona- mento Contratação, seleção de fornecedo res Liberação de pedidos Layout, seleção de equipamento de manuseio Utilização do sazonais espaço, escolhas Coleta e arrumação Projetos do sistema de proc. do pedido Regras de prioridade Atendi - mento estoque segurança, Política de Estoque de rotatividade regras de controle Reposição (quantida de) Seleção do modal Aluguel sazonal de equipamento Roterização agendamento e despacho facilidades Posicionamento Número, tamanho e Localização de do estoque Estratégico Tático Operacional Nível de Decisão Localização Transporte Estoques Proc. do Pedido Armazena- gem Compras Política de Relaciona- mento Contratação, seleção de fornecedo res Liberação de pedidos Layout, seleção de equipamento de manuseio Utilização do sazonais espaço, escolhas Coleta e arrumação Projetos do sistema de proc. do pedido Regras de prioridade Atendi - mento Projetos do sistema de proc. do pedido Regras de prioridade Atendi - mento estoque segurança, Política de Estoque de rotatividade regras de controle Reposição (quantida de) Seleção do modal Aluguel sazonal de equipamento Roterização agendamento e despacho facilidades Posicionamento Número, tamanho e Localização de do estoque Estratégico Tático Operacional Nível de Decisão Localização Transporte Estoques Proc. do Pedido Armazena- gem Compras 30 Estratégia Corporativa e Logística A estratégia competitiva de uma empresa define o conjunto de necessidades do consumidor que ela pretende satisfazer por meio de seus produtos e serviços. Ex. Dell, Sam’s Club. Uma estratégia de desenvolvimento de produto especifica o portfolio dos novos produtos que uma empresa vai tentar desenvolver. Uma estratégia de Marketing e Vendas especifica como o mercado será segmentado e como o produto será posicionado, divulgado e que preço terá. 31 Cadeia de Valor na Empresa: Alinhando a Cadeia de Suprimentos com a Estratégia da Empresa Desenvolvimento De novos produtos Vendas e Marketing Operações Distribuição Serviço Finanças, Contabilidade, Tecnologia de Informação, Recursos Humanos Estratégia do Negócio Estratégia de novos produtos Estratégia de Marketing Estratégia da Cadeia de Suprimentos 32 Quais atividades adicionam custos e quais adicionam valor 33 Tempo que adiciona custos versus tempo que adiciona valor (Custos de promoção, armazenagem e transporte, e custo do dinheiro no tempo) 34 Mapeamento da Cadeia de Suprimentos – Cadeia do Vestuário 35 Otimização global � Rede complexa e dispersa geograficamente � Objetivos conflitantes e diferentes das diversas instalações � Sistema dinâmico � Variações ao longo do tempo � Combinando a demanda de abastecimento de difícil � Diferentes níveis de estoque e pedidos não atendidos � Desenvolvimentos recentes têm aumentado os riscos � Produção enxuta / Off-shore / Outsourcing 36 Cadeia de Valor Global de Vestuário Fibras Naturais Fibras Sintéticas Algodão, lã e seda Óleo e GN Fios (fiação) Petroquímico Fabricação (tecelagem, malharia, acabamentos) Fibras sintéticas EUA Fabricas de Vestuário (projeto, corte, costura, buttonholing, passar) Doméstico, Mexicano e Caribenho (Subcontratos básicos) Contratos Asiáticos de Vestuário Subcontratos domésticos e no exterior Marcas de Companias de Vestuário Escritórios de compra no exterior Companhias de trading Departamento de Roupas Lojas especializadas Cadeia de Hipermercados Cadeias de Desconto Off-price, fabricas outlet, via email, outros EUA Asia Companhias Texteis Rede de Matérias-primas Rede de Componentes Rede de produção Rede de Exportação Rede de Mercado 37 Quantos países precisam para fazer um casaco China (algodão) Tailândia (Imitação de pele) Japão (aço para ziper) Taiwan (material externo) Alemanha (Feixo de Encaixe) 38 Vídeo – Distribuição Inditex 39 40 Embarque [Hong Kong] Embarque [Hong Kong] Desenho do Produto [Hong Kong] Desenho do Produto [Hong Kong] Zippers+… [Japan+…] Zippers+… [Japan+…] Costura [Indonesia] Costura [Indonesia] Tecelagem [Taiwan] Tecelagem [Taiwan] Fiação [Korea] Fiação [Korea] Manufatura Globalmente Dispersa 41 ZARA BRASIL � Custo Brasll derruba modelo global da Zara – 22/09/2013 /Mercado- Folha de S.Paulo; � Zara muda processo para driblar entraves logísticos no Brasll – 22/09/2013 /Mercado- Folha de S.Paulo; O Brasil é a exceção. Segundo apurou a Folha, quando chegou ao pais, a empresa queria tirar uma roupa da fábrica na Espanha, colocar num avião e entregar nas lojas em São Paulo em três dias. Só que a infraestrutura ruim dos aeroportos brasileiros e as barreiras aos importados tomaram a tarefa impossível. Daí a necessidade de fazer estoques e criar um centro de distribuição local. 42 Como atingir o Alinhamento Estratégico? 1. Entender o Cliente. 2. Entender a Cadeia de Suprimento. 3. Realizar o alinhamento Estratégico. 43 Principais Áreas de Planejamento Objetivos do Serviço ao Cliente • Modais de transporte; • Roteirização/ programação do transportador • Tamanho/ consolidação do embarque.Estratégia de Localização • Número, tamanho e localização das instalações • Designação de pontos de estocagem para os pontos de fornecimento • Designação de demanda para pontos de estocagem ou pontos de fornecimento • Armazenamento alugado / próprio Estratégia de Estoques • Níveis de estoque • Disposição de estoques • Métodos de controle Estratégia de Transporte 44 Análise de Compensações dentro de um Sistema Logístico Custos totais Custos $ Quantidade de pontos de estocagem, e manuseio de materiais Custos de armazenagem, manuseio de materiais e manutenção de estoques Custos de transporte 0 45 Análise de Compensações dentro de um Sistema Logístico 46 Evolução dos Sistemas até o SCM Controle de Estoques MRP MRP II ERP SCM InovaçãoF l e x i b i l i d a d e 47 Nível de serviço � “O serviço ao cliente é um processo cujo objetivo é fornecer benefícios significativos de valor agregado à cadeia de suprimentos.” � Produto: atributos tangíveis e intangíveis; � Esforço do Marketing nas organizações, “ganhar e reter os clientes”; � Valor perpétuo = Valor médio das transações x freqüência anual das compras x “expectativa de vida” do cliente; � Retenção de clientes: “Quanto dos clientes que tínhamos 12 meses atrás ainda temos hoje?” � Marketing de Relacionamento. 48 Categorias de serviço ao cliente � Serviço Básico: Disponibilidade � Frequência de falta de estoque; �Índice de disponibilidade; � Expedição de pedidos completos. � Atendimento perfeito � Serviços de valor agregado �Estoque gerenciado pelo fornecedor; � Facildade de Operações de cross-dock - Paletes combinados para lojas. �Remessa especial: - Entrega direta na loja; - Reabastecimeto contínuo e rápido 49 Sistemas logísticos voltados para os serviços Identificar as necessidades de serviços dos clientes Definir os objetivos do serviço ao cliente Projetar o sistema logístico 1. Identificar os componentes-chave do serviço ao cliente, tais como são vistos pelos próprios clientes. 2. Estabelecer importância relativa que os clientes atribuem àqueles componentes do serviço. 3. Identificar “grupos” de clientes, conforme a similaridade das preferências de serviços. O objetivo principal de qualquer estratégia de serviço ao cliente pode ser resumido em simplesmente reduzir os custos de aquisição dos clientes. 50 Relação Receita, Custo versus Serviço � Modelando a relação de venda-serviço: � Método dos dois pontos; � Experimentos antes e depois; � Jogo de empresas; � Pesquisa junto a compradores. � Custo versus serviços � Determinando o nível de serviço ótimo. Exemplo: Imagine que uma curva receita seja dada por R = 0,5 . (SL)1/2 , onde SL é o nível de serviço representado como a porcentagem de pedidos que tem um tempo de ciclo de pedido de 5 dias. A curva de custo correspondente é dada por C = 0,00055 SL2. 2 /3 * 0,5 4 (0,00055)SL = ⋅ 51 Estabelecimento dos padrões de serviço Elementos de Serviço ao cliente � Ciclo do pedido; � Disponibilidade de estoque; � Restrições de tamanho do pedido; � Facilidade de colocação do pedido; � Frequência de entrega; � Confiabilidade de entrega; � Qualidade da documentação; � Procedimentos para reclamações; � Pedidos entregues completos; � Suporte técnico; � Informação sobre a posição dos pedidos. Pedidos entregues completos na data especificada pelo clientePontualidade Total dos pedidos entregues = 52 Indicadores de desempenho � Pré-transação - Disponibilidade de estoque; - Metas para data de entrega; - Tempo de resposta para as perguntas � Transação - Índice de atendimento dos pedidos; - Entrega pontual; - Pedidos em atraso; - Atrasos na remessa; - Substituições de produtos � Pós-transação - Índice de conserto na primeira chamada; - Reclamações dos clientes; - Devoluções/reclamações; - Erros na fatura. 53 Índice composto do serviço Elemento do Serviço Peso Nível de desempenho Ponderação Execução completa do pedido 30% 70% 21,0% Entrega pontual 25% 60% 15,0% Precisão do pedido 25% 80% 20,0% Precisão da fatura 10% 90% 9,0% Devoluções 10% 95% 9,5% Índice = 74,5% 54 3. Infra-estrutura, fundamentos e decisões de transportes 55 O Transporte de Carga no Brasil Matriz do Transporte de Cargas 61,09%20,73% 13,59% 4,19% 0,40% Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aéreo CNT (2012) Modal Milhões (TKU) Participação (%) Rodoviário 485625 61,09% Ferroviário 164809 20,73% Aquaviário 108000 13,59% Dutoviário 33300 4,19% Aéreo 3169 0,40% 56 Modalidades de Transporte 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 1993 1994 1995 1996 1997 Aéreo Aquaviário Dutoviário Ferroviário Rodoviário Toneladas (%) Contribuição dos Modais em Relação ao Transporte de Carga no Brasil 57 Transporte de Carga no Brasil • O gráfico abaixo indica a participação relativa, no transporte de cargas, dos Modais Rodoviário, Ferroviário e Aqüaviário em diversos países do mundo. EUA Hungria Alemanha Brasil França Bélgica Dinamarca China Rússia Canadá 10 20 30 40 50 60 70 80 90 20 40 60 80 % Ferroviário % R o d o v i á r i o 0 10 30 50 70 A área do círculo representa a utilização do Modal Aqüaviário Participação dos Modais no Mundo - Tonelada x Quilômetro útil - EUA Hungria Alemanha Brasil França Bélgica Dinamarca China Rússia Canadá 10 20 30 40 50 60 70 80 90 20 40 60 80 % Ferroviário % R o d o v i á r i o 0 10 30 50 70 A área do círculo representa a utilização do Modal Aqüaviário Participação dos Modais no Mundo - Tonelada x Quilômetro útil - 58 MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL: 2010- 2025 2010 2025 59 Transporte de carga no Brasil � Alguns sintomas do risco de senão acompanhar o crescimento da demanda já estão presentes: frota rodoviária com idade média de cerca de 17,5 anos e locomotivas com idade média de 25 anos; estradas com condições péssima, ruim ou deficiente em 78% dos casos; baixa disponibilidade de infra-estrutura ferroviária; baixíssima disponibilidade de terminais multimodais; hidrovias sendo ainda pouco utilizadas para o escoamento de safra agrícola. � . Estimativas calculadas neste trabalho indicam que cerca de R$ 118 bilhões de excesso de estoque são mantidos pelas empresas brasileiras ao longo das cadeias produtivas como forma de se proteger das ineficiências do transporte, conseqüência de atrasos, acidentes e roubos de carga. Um setor de transportes mais confiável e eficiente poderia diminuir sobremaneira este valor, liberando recursos da ordem de bilhões de reais que poderiam ser reinvestidos em atividades produtivas. 60 Modalidades de Transporte Balsa 1.500 toneladas 15 Balsas rebocada 22.500 toneladas Vagão(Jumbo) 100 toneladas Composição c/ 100 Vagões 10.000 toneladas Caminhão Pesado 25 toneladas CAPACIDADE 1 Balsa 15 Vagões Jumbo 60 caminhões = = EQUVALÊNCIA 61 Modalidades de Transporte Custo de Transporte Menos dispendioso Custo de Estocagem Mais dispendioso Mais quantidade Mais rápido Menos dispendiosoMais dispendioso Serviço Velocidade Tamanho do Embarque Mais Lento Mais rápido Mais Lento Menos quantidade balsa Trem Caminhão AéreoVan I n t e r m o d a l i d a d e I n t e r m o d a l i d a d e I n t e r m o d a l i d a d e 62 Transporte de Carga no Brasil PARTICIPAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES NA ECONOMIA BRASILEIRA Valor adicionado pelo setor de transportes no PIB (%) 4,4% 1 Valor adicionado pelo setor de transportes no PIB (R$) R$ 42 bilhões 1 Empregos diretos gerados 1,2 milhões 2 Total de carga movimentada por ano (em TKU) 746 bilhões 3 1 Fonte: Balanço Energético Nacional - 2000/MME (dados de 1999) e IBGE 2 Fonte: Pesquisa Anual de Serviços – IBGE (dados de 1999) 3 Fonte: Anuário Estatístico 2001– Geipot (dados do ano 2000) Valor do Frete Rodoviário (R$ / Ton*Km) PREÇO MÉDIO = 45 R $ p o r 1 0 0 0 T K U Rota em Quilômetros 0 100 150 200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 50 CUSTO =64 “gap” 63 Modal Ferroviário 15661 10968 6927 10778 32132 37314 34205 31614 1997 1998 1999 2000 11084 33816 Brasil EUA 11084 33816 Brasil EUA Investimentos privados: U$ por Km de linha Média 1997 - 2000: U$ por Km de linha 64 Modal Ferroviário CFN ALL FCA EFVMFerroban MRS Novoeste 64 65 66 67 67 28 mil km de ferrovias, operados pelo setor privado • Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos acessos aos portos • Quantidade insuficiente de vagões e locomotivas • Integração operacional deficiente entre concessionários • Malha pouco extensa e com cobertura deficiente para o atendimento da demanda, em especial nas novas zonas de produção agrícola FERROVIAS 67 68 Modal Aquaviário Desbalanceamento do fluxo de Carga em Contêineres – ano 200158% 3% 26% 13% S u l / S u d e s t e p / N o r t e / N o r d e s t e N o r t e / N o r d e s t e p / S u l / S u d e s t e N o r t e / N o r d e s t e p / N o r t e / N o r d e s t e S u l / S u d e s t e p / S u l / S u d e s t e • Um dos principais indicadores de eficiência portuária é aquele que mede quantos contêineres de 20 pés (TEUs) são movimentados por hora. Este indicador é calculado dividindo-se o número de contêineres que foi carregado ou descarregado de um navio pelo tempo que este permaneceu atracado no porto. 8.2 11.5 5.8 9.4 17.2 19.9 25.9 26.9 40 F o r t a l e z a P a r a n a g u á C a i s P ú b l i c o C O S I P A T E C O N D I T 3 5 T 3 7 T E C O N I n d i c e I n t e r n a c i o n a l * Santos Produtividade em TEUs / hora -ano 2000 69 Modal Aquaviário Investimento Total entre 1995 e 2000 em bilhões de Reais (correntes) 8,0 1,3 0,2 0,5 0,6 Rodoviário Portuário Hidroviário Interior Ferroviário Marinha Mercante Terminais Intermodais Aquaviários - Brasil Terminais Intermodais Aquaviários - EUA 2.200 tons Comboio Tietê Comboio Paraná Comboio Madeira Comboio Mississippi 4.400 tons 18.000 tons 22.500 tons 69 70 Crescimento do Transporte de Cabotagem Fonte: SYNDARMA 71 Fonte: ANTAq - Agência Nacional de Transportes Aquaviários 72 Modal Dutoviário 73 Dutoviário 74 � Ferroviário -Altos custos fixos em equipamentos, terminais, vias férreas, etc.. - Custos variáveis baixo. � Rodoviário -Custos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos). - Custo variável tende a ser altos (combustível, manutenção, etc...) � Aquaviário -Custo fixo mais elevado em relação ao custo variável. � Aéreo -Custo fixo e variáveis altos. � Dutoviário - Custo fixo superior ao variável Estrutura de Custos para cada Modal 75 Gastos por modalidade de transporte 73% 72% 70% 73% 81% 79% 24% 22% 23% 21% 16% 19% 3% 6% 7% 6% 4% 3% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Alocação dos Investimentos Públicos nos diferentes modais de transporte Rodoviário Aquaviário Ferroviário 76 Investimentos Públicos em Transporte 0,0 5000,0 10000,0 15000,0 AnosV a l o r e s ( e m R $ m i l h õ e s ) Rodoviário Ferroviário Hidoviário Rodoviário 1400,0 1900,0 4600,0 3800,0 11700,0 Ferroviário 76,0 76,0 386,0 183,3 721,3 Hidoviário 78,6 308,0 489,0 261,4 1137,0 2003 2004 2005 2006 Total Fonte: JB-03/12/2006 77 Legislação tributária A legislação do ICMS incentiva ineficiências logísticas • A média de valor pago para um frete de carga fechada é de 3,5% do valor do produto, significativamente menor do que as diferentes alíquotas de ICMS. • Uma das conseqüências desta distorção é o famoso passeios de produtos pelo País. Um produto que seja vendido dentro do estado do Ceará, por exemplo, pode ter como melhor opção econômica ir até Minas Gerais e voltar. Explica-se: sobre o produto vendido dentro do Ceará incide uma taxa de ICMS de 17% sobre a venda. Sobre o produto que é vendido de Minas Gerais para o Ceará incide uma alíquota de apenas 7%. Sobre a transferência entre as empresas de Minas e Ceará incide 12% de ICMS, porém este valor é revertido em crédito de ICMS e incide apenas sobre o valor de transferência, que é significativamente menor do que o da venda. • Um dos principais impostos na mira da engenharia tributária das empresas é o ICMS. O impacto desse tributo é bastante significativo, já que a faixa de variação das alíquotas para o comércio intra-estado ou inter-estados é de 7% a 18%. 17% 12% 7% Crédito dos 12% de ICMS 77 78 APOSTAS PARA 2020: UM PAÍS DE FLUXOS CONTINENTAIS 79 CASO - Logística Vale 80 UFRJ CASO - Logística Vale 81 Terminal de Ponta da Madeira - São Luís (MA) 8251 8352 8453 85 Recuperação do minério da pilha para o navio 86 87 Opções de uma Rede de Transporte � Rede de entrega direta; � Entrega direta com Milk Runs (coleta programadas); � Todas as entregas via centro de distribuição centralizado; � Entregas via centro de distribuição centralizado; � Entregas via centro de distribuição utilizando Milk Runs; � Rede sob medida. 88 Seleção do Serviço de Transporte Maior Velocidade e Confiabilidade 89 Compensações dos Custos Básicos � A escolha do melhor serviço será aquele que compense o custo de usar um determinado serviço de transporte com o custo indireto de estoque associado com o desempenho do modal selecionado. Exemplo: C = $ 30 unidade; I = 30% ao ano; D = 700.000 unidades/ano; Redução de 1 dia de viagem = 1 % no estoque médio Serviço de transporte Taxa ($/unidade) Tempo em trânsito Embrques/ ano Ferroviário 0,1 21 10 Piggyback 0,15 14 20 Rodoviário 0,2 5 20 Aéreo 1,4 2 40 90 Avaliação da Escolha de Tansporte 90 Tipo de Custo Método de Custo Ferroviário Piggyback Rodoviário Aéreo Transporte R x D (0,10)(700.000) =70.000 (0,15)(700.000) =105.000 (0,20)(700.000) =140.000 (1,4)(700.000) =980.000 Estoque em Trânsito (ICDT)/365 [(0,30)(30)(700 .000)(21)]/365 =363.465 [(0,30)(30)(700. 000)(14)]/365 =241.644 [(0,30)(30)(700. 000)(5)]/365 =86.301 [(0,30)(30)(70 0.000)(2)]/365 =34.521 Estoque na Planta (ICQ)/2 [(0,30)(30)(35. 000)] = 315.000 [(0,30)(30)(17.5 00)(0,93)] = 146.475 [(0,30)(30)(17.5 00)(0,84)] = 132.300 [(0,30)(30)(8.7 50)(0,81)] = 63.787,50 Estoque no Campo (IC'Q)/2 [(0,30)(30,1)(3 5.000)] = 316.050 [(0,30)(30,15)(1 7.500)(0,93)] = 147.207,38 [(0,30)(30,2)(17 .500)(0,84)] = 133.182 [(0,30)(31,4)(8 .750)(0,81)] = 66.764,25 $ 1.064.515,00 $ 640.326,38 $ 491.783,00 $ 1.145.072,75 91 Condições de competitividade Exemplo: Um fabricante de utensílios domésticos localizado em Pittsburgh compra 3.000 caixas de peças plásticas avaliadas em $ 100 caixa de dois fornecedores. As compras estão divididas igualmente entre fornecedores. Cada fornecedor usa o transporte ferroviário e consegue o mesmo tempo médio de entrega. Entretanto, para cada dia que o fornecedor consiga reduzir o tempo médio de entrega, o fabricante dos utensílios deslocará 5% de suas comprastotais, ou 150 caixas, àquele que oferecer o serviço de entrega superior. O fornecedor tem uma margem de 20% em cada caixa antes da despesas de transporte. As seguintes taxas de transporte e os tempos de entrega médios são conhecidos para cada modalidade. Modal de transporte Taxa de transporte Tempo de entrega Ferroviário $ 2,50/ caixa 7 dias Rodoviário 6,00 4 Aéreo 10,35 2 91 92 Consolidação de Fretes • Combine embarques pequenos em maiores • Um problema de equilibrar economias de custo contra reduções de atendimento ao cliente • Uma área importante para a redução de custos em muitas empresas • Com base na relação de tamanho taxa de embarque para para aluguer de operadoras 93 Análise de Consolidação de Fretes Suponha que temos as seguintes ordens para os próximos três dias. Considere enviar essas ordens a cada dia ou consolidá- los em uma remessa. Suponha que sabemos que os preços de transporte. De: Ft Worth Day 1 Day 2 Day 3 Para: Topeka 5,000 lb. 25,000 lb. 18,000 lb. Kansas City 7,000 12,000 21,000 Wichita 42,000 38,000 61,000 94 Consolidação de Frete Dia 1 Dia 2 Taxa x volume = custo Taxa x volume = costo Topeka 3.42 x 50 = $171.00 1.14 x 250 = $285.00 Kansas City 3.60 x 70 = 252.00 1.44 x 120 = 172.80 Wichita 0.68 x 420 = 285.60 0.68 x 400a = 272.00 Total $708.60 Total $729.80 a 480 = 50 + 250 + 180. Dia 3 TotalTaxa x volume = custo Topeka 1.36 x 180 = $244.80 $700.80 Kansas City 1.20 x 210 = 252.00 676.80 Wichita 0.68 x 610 = 414.80 972.40 Total $911.60 $2,350.00 Embarques Separados 95 Análise de Consolidação de Frete a 480 = 50 + 250 + 180 Computando o custo de transporte para um embarque combinado Mais barato, mas que sobre os efeitos de serviço de início segurando ordens por um longo tempo para acumular tamanhos maiores de embarque ? Consolidação de embarque Dia 3 Taxa x volume = custo Topeka 0.82 x 480a = $393.60 Kansas City 0.86 x 400 = 344.00 Wichita 0.68 x 1410 = 958.80 Total $1,696.40 96 Nível de Serviço em Transporte Confiabilidade = no de Pedidos nas especificações Total de Pedidos Freqüência = no de Pedidos Unidade de Tempo 97 Indicadores de Serviço de Transporte 98 Roteamento e Seqüenciamento de Veículos � O objetivo do roteamento de veículos é, com o uso de veículos, visitar uma série de clientes ao menor custo possível, atendendo a todas as demais imposições do problema. Aplicações Práticas • Distribuição de Jornais; • Distribuição dos CDs para lojas de varejo; • Distribuição de bebidas em bares e restaurantes; • Distribuição de dinheiro em caixas e restaurantes; • Roteamento de linhas aéreas; • Coleta de lixo urbano; • Distribuição de combustíveis para postos de gasolina. 99 Método da Rota mais Curta 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 X Y A 90 B 84 C E 84 D 348 138 90 F G H I J 120 48 48 132 60 132 126 150 66 156 Destino Cidade J Origem Cidade Cidade 126 100 Princípios para uma Boa Roteirização e Programação 1. Carregar caminhões com volumes destinados a paradas que estejam mais próximos entre si. 2. Paradas em dias diferentes devem ser combinados para produzir agrupamentos concentrados. 3. Comece o roteiro a partir da parada mais distante do depósito. 4. O sequenciamento das paradas num roteiro de caminhões deve ter uma forma de gota. 5. Os roteiros mais eficientes são aqueles que fazem uso dos maiores veículos disponíveis. 6. A coleta deve ser combinada nas rotas da entrega em vez de ser reservada para o final dos roteiros. 7. Uma parada removível de um agrupamento de rota é uma boa candidata a um meio alternativo de entrega. 8. As pequenas janelas de tempo de paradas devem ser evitadas. 101 Pontos de Origem e Destinos Múltiplos 1000 1 2 3 1000 1500 1 2 2500 1000 6 5 7 5 4 6 102 Método de Varredura Exemplo: Uma empresa de transporte tem 10.000 unidades de mercadorias para captar via vans que consolidadas em cargas maiores para mover por longas distâncias. As coletas são mostradas na figura abaixo. Como devem ser as rotas projetado para distância de viagem de custo mínimo total? 103 Método de Varredura Região Geográfica 104 Pontos de Origem e destino Coincidentes � Roteamento sem restrições (PCV – Problema do Caixeiro Viajante): � Métodos de construção da rota (forma de gota e evitar cruzamentos) � Métodos de melhoria da rota: - 3-Opt, 2-Opt, etc.. 2-Opt: Etapa 1: Começamos com uma rota qualquer, de preferência uma rota gerada com o auxílio de um método de construção. Etapa 2: Removemos 2 arcos da rota e tentamos reconectar os nós que formam esses 2 arcos, alterando as ligações. Se essa nova ligação produzir um resultado melhor, isto é, gerando um rota de extensão menor do que o anterior , substituímos o roteiro inicial pela nova rota e repetimos a etapa 2. Caso contrário, continuamos com a rota anterior e tentamos outros dois arcos, repetindo a etapa 2, e assim sucessivamente. Etapa 3: O processo termina quando não se conseguir nenhuma melhoria, ao se fazer todas as trocas de ligações possíveis. 105 Pontos de Origem e destino Coincidentes � Roteamento com Restrições: � Método da Varredura; � Método de Clarke e Wright i j L = 2 x dD,i + 2 x dD,j L’ = dD,i + dD,j + di,jgi,j = L – L’= dD,i + dD,j - di,j n ponto i ponto j ganho n ponto i ponto j ganho 1 7 50 10,65 11 31 50 9,5 2 30 56 10,19 12 7 30 9,48 3 6 30 10,03 13 6 16 9,47 4 50 51 10,03 14 7 56 9,46 5 6 56 9,92 15 45 49 9,44 6 7 51 9,83 16 16 38 9,43 7 30 50 9,61 17 16 56 9,35 8 16 30 9,58 18 4 50 9,28 9 50 56 9,55 19 4 7 9,26 10 7 31 9,52 20 31 56 9,23 106 Método de Clarke e Wright 51 50 7 31 56 30 16 6 107 Exemplo: Regal Metals A Regal Metals fabrica divisórias de aço para lavatórios de edifícios comerciais. Uma vez por semana os pedidos (X=460, Y = 720) acumulam-se na fábrica de Toledo, Ohio, para remessa e entrega nos locais de construção. Numa determinada semana, as entregas progra- madas são as seguintes: 108 109 Resultados 110 CASO PRÁTICO - Planejamento de Rotas em uma Montadora 111 Ambiente Modelado �Foram utilizados 97 fornecedores na Operação �Os destinos dos produtos coletados foram as fábricas de Automóveis e Caminhões em São Bernardo do Campo e Camaçari; �As Janelas de Tempo dos fornecedores foram inseridas, sendo que foi permitido um tempo de espera de 1 hora, e a chegada para carregamento e descarregamento de 30 minutos antes até 30 minutos após da janela estipulada; 112 Ambiente Modelado �1159 produtos cadastrados no Banco de Dados, todos com medidas que possibilitam a conversão em m³, peso e ocupação em pallets; �A frota disponível para o roteamento foi de 47 veículos, sendo que trabalhamos com 1 Leve Médio, 9 Tocos, 28 Trucks e 9 Conjuntos. 113 Ambiente Modelado � Foram impostas as seguintes restrições no roteamento: �não permitir que as janelas de tempo sejam violadas; �não permitir que a capacidade em m³, kg e pallets dos veículos sejam ultrapassadas; � levar em conta as paridades entre tipos de veículos e docas de fornecedores; �agrupar pedidos de acordo com o fornecedor, priorizando a coleta agrupada de pedidos de um determinado local antes de coletar em outro, mesmo que isso não resulte em melhor taxa de ocupação; �a rota deve ter início no ponto mais distante. 114Softwares de Roteamento 115 Ambiente Modelado �Foram utilizados 9 veículos Truck, 5 Toco e 1 Leve Médio. 116 Alguns exemplos de agendas de rota 117 Resumo de Rotas 118 Resumo dos Resultados Data N° Rotas N° Pedidos Toco Truck Leve Médio 03/12/2001 15 200 5 9 1 04/12/2001 16 187 6 9 1 05/12/2001 17 215 7 9 1 06/12/2001 16 161 5 10 1 07/12/2001 16 172 5 10 1 10/12/2001 16 172 5 10 1 11/12/2001 14 169 4 9 1 12/12/2001 16 201 6 9 1 13/12/2001 12 147 6 5 1 14/12/2001 12 163 6 5 1 N° Veículos Utilizados 119 4. Gestão de Estoques 120 O que são estoques? matéria-prima Transporte Inbound Produção Transporte Outbound Armazenagem de Produtos finais Clientes Locais de Estocagem Produtos Finais E m b a r q u e Estoques em Processo R e c e b i m e n t o Materiais de produção 120 121 Considerações gerais sobre estoques � Avaliação de Estoques: � Razões a favor dos estoques: � Melhorar o serviço ao cliente; � Reduzir custos. �Razões contra os estoques: Tipos de Estoques: �Estoques no canal; �Estoques para especulação; �Estoques regulares ou cíclicos; �Estoque de segurança; � Estoque obsoleto ou morto. 122 Conceitos básicos de estoques Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação •Fase 1 •Fase 2•estoque •represa •estoque em processo •estoque de m.p. •estoque de p.f. •consumo contínuo •processo seguinte não interrompido •processo estável •demanda instável / sazonal •chuvas sazonais •máquina que quebra •fornecedor incerto •processo estável O grau de independência entre as fases de um processo é proporcional à quantidade de estoque entre elas 123 Filosofias de Gestão de Estoques • Puxado - Puxa os estoques para dentro dos locais de estocagem -Cada local de estocagem é considerado independente -Maximiza o controle local dos estoques • Empurrado -Aloca produção para locais de lotação com base na demanda global -Incentiva as economias de escala na produção •Just-in-time -Tenta sincronizar os fluxos de estoques, de modo a só atender à demanda quando ela ocorre -Minimiza a necessidade de estocagem 124 Classificação ABC Número do produto Classificação do produto por vendas Vendas Mensais (000s) Porcentagem cumulativa das vendas totais Percentagem Cumulativa de Itens D-204 1 5056 36,2% 7,1% D-212 2 3424 60,7% 14,3% D-185-0 3 1052 68,3% 21,4% D-191 4 893 74,6% 28,6% D-192 5 843 80,7% 35,7% D-193 6 727 85,7% 42,9% D-179-0 7 451 89,1% 50,0% D-195 8 412 91,9% 57,1% D-196 9 214 93,6% 64,3% D-186-0 10 205 95,1% 71,4% D-198-0 11 188 96,4% 78,6% D-199 12 172 97,6% 85,7% D-200 13 170 98,7% 92,9% D-205 14 159 100,0% 100,0% C B A 125 Classificação ABC 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 Total dos Itens (%) T o t a l d a s V e n d a s ( % ) Itens A Itens B Itens C 125 126 Modelo Geral do Nível de Estoques tempo Nível de estoque Taxa de dem anda “d ” Quando pedir? Q u a n t o p e d i r ? 127 Modelo do Ponto do Pedido tempo Nível de estoque T a m a n h o d o P e d i d o Ponto de Pedido Lead Time * 2DSQ IC = Q* 127 128 Ponto do Pedido - Premissas � a demanda é conhecida, contínua e constante, � o tempo de entrega é conhecido e constante, � o reabastecimento é instantâneo no fim do tempo de entrega, � faltas não são permitidas, � os custos de compra, dos pedidos e de manutenção dos estoques são independentes da quantidade, � itens são encomendados independentemente uns dos outros, � não existem restrições de qualquer natureza (capital, espaço). 128 129 Custos de Estoques �Custos de Aquisição �Custos de Manutenção � Custos de Armazenagem � Custos de Capital � Custos de Risco �Custos de Falta de Estoque Custos totais C u s t o A n u a l Tamanho do Pedido Custos de manuten ção de estoques Custos de obtenção e de falta de estoque Custo total = custo do pedido + manutenção de estoque regular + custo de manutenção de estoque de segurança + custo de falta de estoque 130 Custo Envolvidos nas Decisões de estocagem � Custos de pedidos e preparação � Escrever, processar e postar o pedido, � Processar contabilidade, � Custos do departamento de recebimento, � Manuseio, � Testes, � Inspeção , � Transporte � preparação: � escrever e processar pedidos para o sistema de produção interna, � tempo de máquinas paradas devido a uma nova inicialização, � custos de partes danificadas (testes), � custos associados à curva de aprendizado (baixa produtividade no início). 130 131 Decisões na gerência de estoques � Quando um pedido deve ser feito para reposição � do estoque? � Quantos itens devem ser pedidos no momento do � pedido? � Como tratar as incertezas relativas ao processo de � estocagem ? � Como controlar o estoque ? � Onde localizar o estoque ? � Estoques centralizados ou distribuídos ? 132 Controle básico de estoques puxados � Quantidades de Pedidos Repetitivos: � Reabastecimento instantâneo: Exemplo: demanda anual de 750 unidades, custos de preparação da máquina são de US$ 50, os custos de manutenção 25% ao ano, e a peça é avaliada no estoque em US$ 35 cada. 2 D ICQTC SQ= + Custo total = custo de obtenção + custo de manutenção TC = custo total anual relevante de estoque em $ Q = Tamanho de cada pedido de reabastecimento de estoque, em unidades D = demanda anual por item em estoque, em unidades S = custo de obtenção, em $ por pedido C = valor do item mantido em estoque, $ por unidade I = custo de manutenção como uma porcentagem do valor do item, % ao ano Pedido Ótimo = Q* * 2DSQ IC = 133 Controle básico de estoques puxados � Ponto de reabastecimento: Exemplo: tempo de reposição da maquina é de 1,5 semanas. �Reabastecimento não-instantâneo Exemplo: Suponha que a taxa de produção para estas peças seja de 50 unidades por semana. Qual é a quantidade da rodada de produção? ROP d LT= ⋅ * 2 p DS pQ IC p d = − ROP = quantidade do ponto de pedido d = taxa de demanda, em unidades de tempo LT = Tempo de reabastecimento médio, em unidades do tempo p = taxa de produção 133 134 Controle Avançado de Estoque Puxado • Encontrando Q* e ROP • Nível médio de estoque • Estoque médio = estoque regular + estoque de segurança • Custo relevante total • Nível de serviço '( )dROP d LT z s= × + Modelo do ponto de pedido com demanda incerta 2 '( )dAIL Q z s= + Custo total = custo do pedido + manutenção de estoque regular + custo de manutenção de estoque de segurança + custo de falta de estoque LTss dd =' DDLT 1 ' ( )( )d zs ESL Q= − )( '' )()(2 zdd EskQDszIC QICSQDTC ⋅⋅ +⋅+ ⋅+⋅ = 135 Exemplo: A BPC distribui um produto conhecido como uma barra de amarração, que é um parafuso em forma de u usado em caminhões. Os seguintes dados foram coletados para este item: • Previsão de demanda mensal, d 11.107 unidades • Erro padrão de previsão, sd 3.099 unidades • Tempo de reabastecimento, LT 1,5 meses • Valor do item, C US$ 0,11 / unidade • Custo de processamento do pedido, S US$ 10/pedido • Custo de manutenção, I 20% ao ano • Probabilidade de ter estoque durante o tempo de reabastecimento, P 75%� Custo da falta de estoque, k US$ 0,01/ unidade Controle Avançado de Estoque Puxado 135 136 Método do Ponto de Pedido com Custos da Falta de Estoque Conhecido 1. Aproxime a quantidade do pedido através da fórmula básica de EOQ; 2. Compute a probabilidade de ter estoque durante o tempo de reabastecimento; 3. Determine um Q revisado de uma fórmula modificada EOQ, que é 4. Repita os passos 2 e 3 até que não haja mudança em P ou Q. Continue. 5. Compute ROP e as outras estatísticas como desejado. Dk QICP −=1 ( ) IC EKsSDQ zd )( '2 + = 136 137 Método do Ponto do Pedido com Incerteza da Demanda e do Lead Time � Adicionando a incerteza do lead time a DDLT � Exemplo 1: Considere um sLT de 0,5 meses no problema da barra de amarração. � Exemplo 2:Suponha que esteja para ser determinado o estoque na prateleira do distribuidor para um item cuja demanda foi prevista como sendo d= 100 unidades por dia e sd = 10 unidades por dia. O ponto do pedido é o método de controle de estoque utilizado. O tempo de reabastecimento é formado pelo tempo de processamento (LTp =1 dia e s²p =0,1 dia), de transporte de entrada (LTte = 4 dias e s²te = 1 dia) e transporte de saída (LTts = 2 dias e s²ts = 0,25 dia). Também sabemos que: I = 10%/ano; S = US$ 10/pedido; C = US$ 5/unidade e P = 0,99. Determine o estoque médio a ser mantido no distribuidor ´ 2 2 2 d d LTs LTs d s= + 138 Distribuidor Transporte Outbound Transporte Inbound Fornecedor X sp p= =1 0 1 2 , . X si i= =4 10 2 , . X so o= =2 0 25 2 , . Tempo de Processamento Tempo de Transporte Tempo de Transporte Exemplo 2 – Cadeia de Suprimentos Ponto de Consolidação 139 Outros Políticas de Gestão de Estoques 1. Método de Revisão Periódica Q1 Nível de estoque revisado T T LT LT Pedido recebido Q2 M q 0 Q u a n t i d a d e e m m ã o s Tempo ~ 139 140 P DD(T* + LT) X = d(T* + LT)LTTss *d' += MAX s′ Z(s′) Método de Revisão Periódica 141 Modelo de revisão periódica com demanda incerta � Controle de item único � Exemplo: Utilizando os dados do problema de amarração, desenvolva agora uma política de revisão periódica para ele. * * Quantidadedepedido QT demandaanual D = = * * ´( ) ( )dM d T LT z s= + + ´ * d ds s T LT= + * ´ . ( ) 2 d d TAIL z s= + * 2DSQ IC = 142 Modelo de revisão periódica com demanda incerta – Pedido Conjunto � Pedido conjunto � Exemplo: ( ) * 2 i i i i i O S T I C D + = ∑ ∑ * * ´( ) ( )i i i d iM d T LT z s= + +( ) ( ) ( )´ ´ ( )1( ) ( )2 i i i i i i i d i i d i z i i i O S TI C D TC I C z s k s E T T + = + + + ∑ ∑ ∑ ∑ A B Demanda prevista, unidades/dia 25 50 Erro de previsão, unidades/dia 7 11 Tempo de reabastecimento, dias 14 14 Custo de manutenção de estoques, %/ano 30 30 Custo de obtenção, US$/pedido/item 10 10 Custo de pedido comum, US$/pedido Probabilidade de haver estoque durante o ciclo do pedido mais o tempo de reabastecimento 70% 75% Valor do produto US$/unidade 150 75 Custo da falta de estoque, US$/unidade 10 15 Dias de venda por ano 365 365 30 Item 143 2 . Método Min-Max ~Q1 Q2 Q* ROPq LT LT tempo Q u a n t i d a d e e m m ã o s M Adiciona um incremento ROP−q ao tamanho do pedido 144 Métodos Práticos de Controle de Estoque Puxado - Sistema Min-MáxPASSOS: � Preveja a demanda e verifique se ela é irregular; � Calcule Q*; � ROP = d.LT+ z.(sd´) + ED; � ED = ROP – q; � M* = ROP + Q* - ED; � Q = M* - q � Exemplo: As requisições semanais para um item em estoque mostram uma taxa de demanda de d = 100 unidades e um desvio padrão de sd = 100 unidades. O item custa US$ 1,45, os custos de obtenção são US$ 12 por pedido, os custos de manutenção são 25%, e o tempo de reabastecimento é de 1 semana. A probabilidade de haver estoque durante o tempo de reabastecimento é para ser de , pelo menos , 85%. A quantidade em mãos é para ser atualizada diariamente , e a quantidade diária de vendas é 10 unidades, com uma aproximação para o déficit esperado é ED = 10 unidades. 145 Consolidação de Estoques (“Risk Pooling”) Suponha que um produto esteja estocado em dois armazéns. A demanda média dos respectivos territórios é, no armazém 1, de d1 = 41 unidades com um desvio-padrão de 11 unidades por mês. Quanto ao armazém 2, a sua demanda média é de 67 unidades e devio-padrão de 9 unidades. As quantidades de reposição de estoques são determinadas mediante o uso do LEC. O prazo de entrega da reposição para ambos os armazéns é de 15 dias, e o valor do produto, US$ 75 por unidade. O custo do pedido de reposição é de US$ 50, e o custo de manutenção de estoque chega a 2% ao mês. A probabilidade de existência de estoque durante o prazo de entrega é de 95%. Que benefício em matéria de estoque se obteria consolidando os estoques em um único armazém. 146 Risk Pooling (Cont’d) Mês Demanda no Armazém A B Demanda Combinada no Armazém central 1 35 67 102 2 62 83 145 3 46 71 117 4 25 62 87 5 37 55 92 6 43 66 109 Média. ( D) 41.33 67.33 108.66 Desvio padrão. (s d 11.38 8.58 19.07 6 Demanda no Armazém ) 147 Risk Pooling (Cont’d) Estoque Regular units 50.33 2 00.67 2 )75(02.0 )50)(33.67(2 units 25.26 2 49.52 2 )75(02.0 )50)(33.41(2 2 2 2 === === == B A RS RS IC DS QRS Estoque Regular no Sistema units 75.5950.3325.26 =+=+= BA RSRSsRS 148 Risk Pooling (Cont’d) Estoque regular se os itens estão todos em um único armazém units 56.42 2 11.85 2 )75(02.0 )50)(66.108(2 ===CRS Estoque de segurança units 89.115.0)58.8(96.1 units 77.155.0)38.11(96.1 )( == == = B A d SS SS LTszSS Estoque de segurança em 2 armazéns units 66.2789.1177.15 =+=+ BA SSSS 149 Risk Pooling (Cont’d) Estoque de segurança em 1 armazém units 26.430.5)1.96(19.07 ==cSS Estoque Total AIL = Regular stock + Safety stock AIL = 59.75 + 27.66 = 87.41 units Em um armazém. AIL = 42.56 + 26.43 = 68.99 units Dois Armazéns Conclusão: há uma redução no nível de estoque médio de um item como o número de pontos de estocagem no canal. Neste exemplo, tanto o estoque regular quanto o estoque de segurança declinam. 150 Outras Abordagens em Administração de Estoques 1. MRP e MRP II � Estrutura do Produto � Listas de Materiais � Programação para Trás � Registros de estoques � MPS 2. Just-In-Time 151 Nível de Serviço em estoques Para Itens Individuais O Nível de Serviço (disponibilidade de estoque) que é calculado por métodos de controle de estoques, não é representado pela probabilidade (P) do estoque durante o lead time. É mais correto da seguinte forma: Q Es D QDEs SL zz )( ' )( ' 1 / 1 −=−= Usando dados do problema anterior: 999.0 600,2 )322/600,2)(0034(.32.171 =−=SL Nota: Maior do que P 152 Métodos Puxado Estoque para a Demanda (método de revisão periódica) Este é um método de revisão periódica importante, não tanto por causa de sua precisão, mas devido à sua popularidade na prática. O método é sincronizado com o período da previsão. A quantidade teórica (MAX) é desenvolvida da seguinte forma: • Defina o período da previsão, digamos 4 semanas • Adicione tempo para o lead time, digamos 1 semana • Adicione um incremento de tempo para o estoque de segurança, digamos 1 semana Exemplo 153 Métodos Puxado Estoque para a Demanda (método de revisão periódica) Portanto, o MAX é 6/4 vezes a previsão mensal. A quantidadede reabastecimento é determinada da seguinte forma. No momento (T) da revisão mensal em nível de estoque, faça uma previsão e determine o nível MAX. *Quantidade em mãos = quant. Atual em mãos + quantidade pedida – pedidos em aberto MAX = Previsão x 6/4 12,500 - : Quantidade em mãos* -5,342 - : Quantidade pedida -4,000 Quantidade do pedido( Q ) 3,158 + Pedidos em aberto 0 154 Métodos Puxado Controle de Múltiplos Itens e Múltiplos Locais A teoria que foi discutida anteriormente é útil ao projetar sistemas de controle de estoque para o problema prático de controlar muitos itens em muitos locais. Considere como uma empresa de produtos químicos especializados projetou um sistema tão prático. A TASO é o momento de acumular uma ordem de estoque (caminhão) para todos os itens no depósito. 155 Q1 Pedido de estoque TASO TASO LT Pedido recebido LT Q2 M 0 Q u a n t i d a d e e m m ã o s Tempo M = nível máximo TASO = Tempo para acumular o pedido de stoque Qi = quantidade do pedido LT = lead time TASO~ ~ Q3 C o n t r o l e d e M ú l t i p l o s I t e n s e M ú l t i p l o s L o c a i s 156 Controle de Estoque Empurrado Exemplo Três armazéns são usados para fornecer 900 farmácias. Cada armazém atende aproximadamente 300 lojas. É feita uma grande compra de rádios-relógio, onde os rádios seriam um item promocional no próximo período de previsão. A compra especial resultará em mais estoque do que o necessário, mas a empresa espera vender todo o estoque eventualmente. Os armazéns devem ter 90% de probabilidade em estoque. Todos os rádios adquiridos devem ser alocados aos armazéns com base nos níveis de demanda previstos em cada depósito. A conta é tomada do inventário já disponível. Um total de 5000 rádios é comprado. A próxima compra será feita em um mês. Mais informações são fornecidas abaixo. 157 Controle de Estoque Empurrado Armazém Nível de estoque atual em unidades Previsão de demanda em unidades Erro de Previsão (desvio padrão), em unidades 100 55 1 2 3 400 350 0 20 2,300 1,400 900 4,600 Como deve ser feita a alocação aos armazéns? 158 Controle de Estoque Empurrado aRequisitos totais menos (quantidade disponível + quantidade no pedido – pedidos em abero bTempo de quantidade de compras em excesso previsto para o armazém dividido pela quantidade total de previsão. Por exemplo, (5.000 - 4.074) x 2.300 / 4.600 = 463 c5.000 - 4.074 = 926 Armazém Necessidad es Totais Quantidade de estoque em mãos Necessidades Líquidas Totais Rateio de unidades em excesso Unidades Alocadas 1 2428 400 2028a 463b 2491 2 1470 350 1120 282 1402 3 926 0 926 181 1107 Total 4824 4074 926c 5000 159 Controle de Múltiplos Elos Controle do níveis de estoque de todo o canal, não só de um elo. Quanto estoque aqui quando os varejistas também carregam estoques? 160 Controle de Múltiplos Elos Exemplo Um item tem as seguintes características de custo. Os valores dos itens são CR = $ 10 / unit e CW = $ 5 / unit. Custo de transporte é I = 20% / ano. Os custos de encomenda são SR = $ 40 / pedido e SW = $ 75 / pedido. Os prazos de entrega são LTR = 0,25 mês e LTW = 0,5 meses. A probabilidade em estoque para varejistas e armazéns é de 90%. As estatísticas mensais de demanda são: Média Mensal (unid.) Desvio Padrão (unid) Varejista 1 202.5 16.8 Varejista 2 100.5 15.6 Varejista 3 302.5 18.0 Combinado 605.5 32.4 161Logística Controle de Múltiplos Elos A quantidade de ordem do escalão do armazém é units 1,044 or ,98.043,1)5(20.0 )75)(125.605(22 === x IC SDQ W WW W units 332 5.)4.32(28.1)5(.5.605 = +=+= WWWWW LTzsxLTdROP 162Logística Varejista 1 Varejista 2 Varejista 3 Quantidade de Compra, Q 312 220 381 Ponto de Pedido, ROP 61 35 87 Estoque Médio, AIL 167 120 202 Controle de Múltiplos Elos units 551 or .32.551 5.0)4.32(28.12 98.043,1 2 = += += WW W W LTzs QAIL O estoque médio do armazém é o estoque do escalão do armazém, menos o estoque do varejista, ou 551 - 167 - 120 - 202 = 62 unidades. 163Logística Outras Abordagens em Administração de Estoques 1. MRP e MRP II � Estrutura do Produto � Listas de Materiais � Programação para Trás � Registros de estoques � MPS 2. Just-In-Time 163 164 CR (2004) Prentice Hall, Inc. Estoque Virtual •Produtos em falta são atendidos a partir de outras localizações de estoques na rede de distribuição • Clientes atribuídos a um local de estoque principal • Locais de backup geralmente são determinados por regras de "zoneamento" • A expectativa é que os estoques mais baixos de todo o sistema possam ser alcançados, mantendo ou melhorando os níveis de disponibilidade de estoque • Os custos totais de distribuição devem ser menores para suportar o preenchimento da demanda do cliente 165 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 10000 20000 30000 40000 50000 Annual warehouse throughput, Dj ($000s) W a r e h o u s e a v e r a g e i n v e n t o r y , I i ( $ 0 0 0 s ) Ii = 1.57Di0.72 R = 0.85 Curva de Processamento de Estoque 166 Curva de Processamento de Estoque A empresa de produtos químicos cujos dados são representados peloa figura do próximo slide, tem 25 armazéns públicos e instalações a partir das quais distribui sua produção. Suponha que dois armazéns com processamento de 390.000 e 770.000 libras, respectivamente devam ser consolidados em num único armazém com 390.000 + 770.000 = 1.160.000 libras de processamento annual. Qual deveria ser o tamanho do estoque nesse armazém único? 167 AILi = 3.12Di0.628 R2 = 0.77 132 203 262 Current warehouse Consolidated warehouse 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 Annual warehouse throughput, D i (000 lb.) A v e r a g e i n v e n t o r y l e v e l , A I L i ( 0 0 0 l b . ) Armazéns atuais é de 132.000 + 203.000 = 335.000 libras 262.000 libras para o novo armazém 168 A table entry is the proportion of the area under the curve from a z of 0 to a positive value of z. To find the area from a z of 0 to a negative z, subtract the tabled value from 1. z .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09 0.0 0.5000 0.5040 0.5080 0.5120 0.5160 0.5199 0.5239 0.5279 0.5319 0.5359 0.1 0.5398 0.5438 0.5478 0.5517 0.5557 0.5596 0.5636 0.5675 0.5714 0.5753 0.2 0.5793 0.5832 0.5871 0.5910 0.5948 0.5987 0.6026 0.6064 0.6103 0.6141 0.3 0.6179 0.6217 0.6255 0.6293 0.6331 0.6368 0.6406 0.6443 0.6480 0.6517 0.4 0.6554 0.6591 0.6628 0.6664 0.6700 0.6736 0.6772 0.6808 0.6844 0.6879 0.5 0.6915 0.6950 0.6985 0.7019 0.7054 0.7088 0.7123 0.7157 0.7190 0.7224 0.6 0.7257 0.7291 0.7324 0.7357 0.7389 0.7422 0.7454 0.7486 0.7517 0.7549 0.7 0.7580 0.7611 0.7642 0.7673 0.7704 0.7734 0.7764 0.7794 0.7823 0.7852 0.8 0.7881 0.7910 0.7939 0.7967 0.7995 0.8023 0.8051 0.8078 0.8106 0.8133 0.9 0.8159 0.8186 0.8212 0.8238 0.8264 0.8289 0.8315 0.8340 0.8365 0.8389 1.0 0.8413 0.8438 0.8461 0.8485 0.8508 0.8531 0.8554 0.8577 0.8599 0.8621 1.1 0.8643 0.8665 0.8686 0.8708 0.8729 0.8749 0.8770 0.8790 0.8810 0.8830 1.2 0.8849 0.8869 0.8888 0.8907 0.8925 0.8944 0.8962 0.8980 0.8997 0.9015 1.3 0.9032 0.9049 0.9066 0.9082 0.9099 0.9115 0.9131 0.9147 0.9162 0.9177 1.4 0.9192 0.9207 0.9222 0.9236 0.9251 0.9265 0.92790.9292 0.9306 0.9319 1.5 0.9332 0.9345 0.9357 0.9370 0.9382 0.9394 0.9406 0.9418 0.9429 0.9441 1.6 0.9452 0.9463 0.9474 0.9484 0.9495 0.9505 0.9515 0.9525 0.9535 0.9545 1.7 0.9554 0.9564 0.9573 0.9582 0.9591 0.9599 0.9608 0.9616 0.9625 0.9633 1.8 0.9641 0.9649 0.9656 0.9664 0.9671 0.9678 0.9686 0.9693 0.9699 0.9706 1.9 0.9713 0.9719 0.9726 0.9732 0.9738 0.9744 0.9750 0.9756 0.9761 0.9767 2.0 0.9772 0.9778 0.9783 0.9788 0.9793 0.9798 0.9803 0.9808 0.9812 0.9817 2.1 0.9821 0.9826 0.9830 0.9834 0.9838 0.9842 0.9846 0.9850 0.9854 0.9857 2.2 0.9861 0.9864 0.9868 0.9871 0.9875 0.9878 0.9881 0.9884 0.9887 0.9890 2.3 0.9893 0.9896 0.9898 0.9901 0.9904 0.9906 0.9909 0.9911 0.9913 0.9916 2.4 0.9918 0.9920 0.9922 0.9925 0.9927 0.9929 0.9931 0.9932 0.9934 0.9936 2.5 0.9938 0.9940 0.9941 0.9943 0.9945 0.9946 0.9948 0.9949 0.9951 0.9952 2.6 0.9953 0.9955 0.9956 0.9957 0.9959 0.9960 0.9961 0.9962 0.9963 0.9964 2.7 0.9965 0.9966 0.9967 0.9968 0.9969 0.9970 0.9971 0.9972 0.9973 0.9974 2.8 0.9974 0.9975 0.9976 0.9977 0.9977 0.9978 0.9979 0.9979 0.9980 0.9981 2.9 0.9981 0.9982 0.9982 0.9983 0.9984 0.9984 0.9985 0.9985 0.9986 0.9986 3.0 0.9987 0.9987 0.9987 0.9988 0.9988 0.9989 0.9989 0.9989 0.9990 0.9990 3.1 0.9990 0.9991 0.9991 0.9991 0.9992 0.9992 0.9992 0.9992 0.9993 0.9993 3.2 0.9993 0.9993 0.9994 0.9994 0.9994 0.9994 0.9994 0.9995 0.9995 0.9995 3.3 0.9995 0.9995 0.9995 0.9996 0.9996 0.9996 0.9996 0.9996 0.9996 0.9997 3.4 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9998 FUNÇÃO NORMAL PADRÃO 169 FUNÇÃO PERDA NORMAL
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