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pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 1. A prova terá duração de 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA e o preenchimento do CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO. 2. Quando autorizado o início da prova, confira atentamente este caderno que contém 60 (sessenta) questões de múltipla escolha, cada uma com 4 (quatro) alternativas (A,B,C e D), e 03 (três) questões discursivas, distribuídas da seguinte forma: 3. Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO-RESPOSTA: →→→→→ verifique, no seu cartão, o seu nome, o número de inscrição e o número de seu documento de identidade; →→→→→ o CARTÃO-RESPOSTA será o único documento válido para correção eletrônica através de leitura ótica, e seu preenchimento e respectiva assinatura são de inteira responsabilidade do candidato; →→→→→ a maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, o espaço correspondente à letra a ser assinalada, para assegurar a perfeita leitura ótica. 4. Não haverá substituição parcial ou integral do CARTÃO-RESPOSTA, por erro do candidato. 5. O candidato será automaticamente excluído do certame se for surpreendido: →→→→→ utilizando-se, no decorrer da prova, de qualquer tipo de consulta a material impresso, anotações ou similares, ou em comunicação verbal, escrita, ou gestual, com outro candidato; →→→→→ utilizando aparelhos eletrônicos, tais como: telefone celular, bip, walkman, rádio receptor/transmissor, gravador, agenda eletrô- nica, notebook, calculadora, palmtop, relógio digital com receptor ou qualquer outro meio de comunicação ativa ou passiva. O telefone celular deverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova, até a retirada do candidato do respectivo local. 6. No CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO para a prova discursiva, utilize caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 6.1 Não assine e nem faça qualquer tipo de marcação que possa identificar o candidato no CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO. 6.2 Ao terminar a prova discursiva, destaque o canhoto. Ele é seu comprovante e contém o código criptografado identificador de sua prova. 7. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTA devidamente assinado, e o CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. No entanto, só poderá levar o CADERNO DE QUESTÕES se deixar a sala faltando 15 (quinze) minutos para o término do exame. Os exemplares não levados serão eliminados. 7.1 o candidato que se retirar da sala de prova, antes do horário autorizado para levar o CADERNO DE QUESTÕES, não poderá retornar à sala para este fim. 8. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído a prova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA e os CADERNOS DE RESPOS- TAS DEFINITIVOS da prova discursiva, sendo obrigatório o registro dos seus nomes na ata de aplicação de prova. 9. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções. 10. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao de realização da prova, estando disponível também, no site concursos.rio.rj.gov.br . Boa Prova! ATENÇÃO COORDENADORIA GERAL DE GESTÃO DE TALENTOS COORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO CADERNO DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS Concurso Público para provimento no cargo de 2011 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT Concurso Público Secretaria Municipal de Educação 2 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL LÍNGUA PORTUGUESA Texto: Da solidão Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu desabasse sobre a sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio do fim do mundo. No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Não estamos todos cercados por inúmeros objetos, por infini- tas formas da Natureza e o nosso mundo particular não está cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de ideias, que impedem uma total solidão? Tudo é vivo e tudo fala, em redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério. [...] Tudo palpita em redor de nós, e é como um dever de amor aplicarmos o ouvido, a vista, o coração a essa infinida- de de formas naturais ou artificiais que encerram seu segre- do, suas memórias, suas silenciosas experiências. A rosa que se despede de si mesma, o espelho onde pousa o nosso rosto, a fronha por onde se desenham os sonhos de quem dorme, tudo, tudo é um mundo com passado, presen- te, futuro, pelo qual transitamos atentos ou distraídos. Mun- do delicado, que não se impõe com violência: que aceita a nossa frivolidade ou o nosso respeito; que espera que o descubramos, sem anunciar nem pretender prevalecer; que pode ficar para sempre ignorado, sem que por isso deixe de existir; que não faz da sua presença um anúncio exigente “Estou aqui! estou aqui!”. Mas, concentrado em sua essên- cia, só se revela quando os nossos sentidos estão aptos para descobrirem. E que em silêncio nos oferece sua múlti- pla companhia, generosa e invisível. (Cecília Meireles. “Da solidão” IN: Escolha o seu sonho. Rio de Janeiro: Record, s/data. Páginas 35 – 37. Excerto adaptado.) Responda às questões da prova com base na com- preensão do texto. 01. A intenção da autora, ao se servir da primeira pessoa do plural ao longo da crônica, é: (A) ocultar ao leitor a rispidez da imposição de suas ideias com essa fórmula de cortesia (B) destacar o poder de sua função de escritora (C) provocar a impressão de que as ideias que expõe são compartilhadas pelo leitor (D) dirigir-se cerimoniosamente ao leitor, tratando-o com deferência enfática 02. Trata-se de um texto literário, no qual importa não ape- nas o que é dito, mas o modo como é dito. Assim, observa-se que as perguntas formuladas no segun- do parágrafo cumprem o objetivo de: (A) atenuar a expressão do pensamento que será desenvolvido a seguir e que coincide com o fato constatado no primeiro parágrafo (B) despertar a curiosidade do leitor, camuflando uma declaração que se contrapõe ao expresso no primeiro parágrafo (C) desqualificar, por antecipação, o que será dito a seguir (D) esclarecer e ratificar a constatação pela qual o texto é introduzido 03. Em “... que espera que o descubramos...”, no quarto parágrafo, o pronome pessoal em destaque representa a seguinte forma nominal anteriormente expressa: (A) violência (B) frivolidade (C) mundo (D) respeito 04. “No entanto, haverá na terra verdadeira solidão?” (segundo parágrafo). Constata-se a mesma relação de sentido expressa pelo conectivo em destaque em: (A) O administrador afirma que o hospital funciona bem, contudo as falhas no atendimento são evidentes. (B) Temos obrigação de votar com consciência, pois desejamos o melhor para todos. (C) Participaram da festividade não apenas os morado- res da vila, mas também aqueles dos arredores. (D) Nossa família é sempre muito unida, portanto não há motivo para temer a solidão. 05. Em “... o nosso mundo particular não está cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de ideias...” (segundo parágrafo) as vírgulas são empregadas para: (A) realçar elementos que exercemfunções sintáti- cas diversas (B) indicar supressão de um verbo (C) isolar adjuntos adverbiais antecipados (D) separar elementos que exercem a mesma função sintática 06. “Basta que em redor delas se arme o silêncio...” (primeiro parágrafo). Nesse segmento, a autora op- tou por uma construção na qual, contrariando a ordem direta da frase, o verbo é anteposto ao sujeito. Isso também se verifica em: (A) “E que em silêncio nos oferece sua múltipla com- panhia, generosa e invisível...” (B) “Tudo palpita em redor de nós...” (C) “... como se dos horizontes se levantasse o anún- cio do fim do mundo...” (D) “... essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério...” 07. Não há mais acento em ideias, porém ainda se usa em distraído. Segundo o atual Acordo Ortográfico, a série em que nenhuma das palavras deve receber acento gráfico é: (A) tem, mantem, creem, Xerem (B) voo, feiura, ruim, europeia (C) forma, tunel, paranoia, Meier (D) imã, benção, boleia, paraibano www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Concurso Público Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT 3 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 08. Em “A rosa que se despede de si mesma...” (quarto parágrafo) ocorre transferência de atributos humanos a seres inanimados, o que também se verifica em: (A) “Rio lento de várzea, / vou agora ainda mais lento, / que agora minhas águas / de tanta lama me pesam...” (B) “Não direi que assisti às alvoradas do Romantis- mo, não direi que também eu fui fazer poesia...” (C) “Músicas passam... e delas, como se a cor ga- nhasse ritmos preciosos, parece se desprender, se difundir uma harmonia azul, azul...” (D) “Quando ele nasceu, nasceu de birra / Barro ao invés de incenso e mirra / Cordão cortado com gilete.” 09. Sabe-se que, como regra geral, o verbo varia para con- formar-se ao número e à pessoa do sujeito, mas há casos que fogem a essa regra. A frase correta quanto à concordância verbal é: (A) Basta dois filhos para o casal lastimar os mo- mentos de solidão perdidos. (B) Faz muitos anos que se procura fugir da solidão indo ao shopping. (C) Deve existir outros motivos para as pessoas sofrerem por angústia. (D) Sobrou do romance apenas lágrimas de deses- pero por saudade e solidão. 10. As orações “... sem anunciar nem pretender prevale- cer...” (quarto parágrafo) unem-se, sendo estabelecida entre elas a seguinte relação de sentido: (A) explicação (B) conclusão (C) oposição (D) adição MATEMÁTICA 11. Várias caixas iguais com formato de um cubo foram empilhadas no canto de duas paredes conforme mostra a figura abaixo. A quantidade total de caixas empilhadas é igual a: (A) 19 (B) 28 (C) 30 (D) 36 12. Em um pote de vidro há 169 balas e em outro há 247. A quantidade de balas que deve ser tirada do segundo pote e colocada no primeiro, de forma que os dois potes fiquem com a mesma quantidade de balas, é igual a: (A) 37 (B) 39 (C) 41 (D) 45 13. Tetraedro regular é um sólido geométrico formado por quatro triângulos equiláteros. A tabela abaixo mostra a representação de um tetraedro e quatro figuras pla- nas formadas com os quatro triângulos da superfície do tetraedro. Representam a planificação de um tetraedro regular, apenas as figuras de número: (A) 1 e 3 (B) 1 e 4 (C) 2 e 3 (D) 2 e 4 14. Uma lanchonete oferece 6 tipos de sanduíches, 3 tipos de doces e 4 tipos de refrescos. O número máximo de lanches distintos com um sanduíche, um doce e um refresco, nessa lanchonete, é igual a: (A) 72 (B) 54 (C) 28 (D) 13 15. Observe os quadrados abaixo: O quadrado da figura 1 é chamado de mágico por- que, somando-se os três números de cada hori- zontal, de cada vertical ou de cada diagonal, o re- sultado é sempre o mesmo. Para que o quadrado da figura 2 também seja mágico, o valor de X deve ser igual a: (A) 3 (B) 4 (C) 5 (D) 6 Figura 1 Figura 2 Tetraedo Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT Concurso Público Secretaria Municipal de Educação 4 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 16. Colocando em cada quadradinho da expressão abaixo, um sinal de adição (+), subtração (–), multiplicação (x) ou divisão (÷), a expressão fica correta. A sequência de sinais a ser colocada nos quadradinhos é: (A) -, +, ÷, +, x (B) + , -, x, +, ÷ (C) -, +, ÷, x, + (D) +, +, x, - ÷ 17. Um professor levou para a sala de aula uma embala- gem com a forma de um paralelepípedo. Com esta embalagem, o professor demonstrou aos alunos que esse sólido possui o seguinte número de arestas: (A) 6 (B) 9 (C) 12 (D) 15 18. Utilizando sempre 6 quadradinhos podem ser forma- dos somente dois retângulos diferentes, conforme mostram as figuras abaixo: Com exatamente 24 quadradinhos pode-se formar, no máximo, o seguinte número de retângulos distintos: (A) 6 (B) 5 (C) 4 (D) 3 19. A figura abaixo representa um círculo dividido em 8 partes iguais. Em relação à área total do círculo, cada uma dessas partes representa o seguinte percentual: (A) 12,50% (B) 12,75% (C) 14,25% (D) 14,75% 20. Na malha quadriculada abaixo, cada lado de um dos 24 quadradinhos mede 1 cm. Um aluno pretende ampliar o retângulo ABCD acima de modo que sua área fique multiplicada por 9. Após a ampliação, o perímetro do retângulo, em cm, será igual a: (A) 144 (B) 108 (C) 54 (D) 36 ATUALIDADES 21. Nas eleições de 2010, os brasileiros tiveram mais uma oportunidade de eleger novos senadores e de- putados federais. Essa representação está organiza- da de modo a garantir a participação de todas as uni- dades federativas no poder nacional. São critérios que definem os quantitativos de parlamentares que cada unidade federativa tem direito no Senado e na Câmara dos Deputados Federais, respectivamente: (A) um – proporcional ao número de municípios (B) dois – proporcional ao número de eleitores (C) três – proporcional ao tamanho da população (D) quatro – proporcional ao tamanho da economia 22. O Brasil vem consolidando uma posição cada vez mais expressiva no cenário geopolítico e econômico mun- dial e foi, por isso, incluído no grupo conhecido como BRIC, iniciais para Brasil, Rússia, Índia e China. Esses países destacam-se, principalmente, pelo fato de que, segundo projeções estatísticas, estarão entre as seis maiores economias mundiais até meados deste sé- culo. O Brasil possui, dentre outras, a seguinte vantagem em relação aos demais países do BRIC: (A) formação de grandes empresas nacionais com atuação global (B) possibilidade de significativa expansão das áreas agricultáveis (C) mercado consumidor amplo e diversificado (D) grande extensão do território nacional www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Concurso Público Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT 5 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 23. “Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem duas décadas para aproveitar o “bônus demográfico”, quando mais gente trabalha e contribui para a Previdência, garantindo recursos para sustentar os aposentados do futuro. A população eco- nomicamente ativa (de 15 a 64 anos) é hoje maior que a de dependentes (crianças e aposentados).” (Época, 8 de novembro de 2010). Considerando a dinâmica demográfica brasileira, pode-se afirmar que o término do “bônusdemográfico” ocorrerá, principalmente, em função do seguinte processo: (A) aumento da expectativa de vida e correspondente elevação da proporção de idosos no conjunto dos habitantes do país (B) elevação da taxa de natalidade e correspondente aumento da proporção de jovens na sociedade (C) redução dos índices de mortalidade infantil e cor- respondente incremento do percentual de cri- anças na população (D) diminuição dos indicadores de saúde e assis- tência médica e correspondente declínio da po- pulação economicamente ativa 24. O processo de favelização na cidade do Rio de Ja- neiro possui várias causas socioeconômicas. Um fator explicativo desse processo, e que representou um estímulo à expansão dessas comunidades no período apresentado na tabela abaixo, é: (A) expansão dos programas públicos de financiamen- to habitacional, facilitando a aquisição de moradi- as nos subúrbios cariocas (B) precariedade dos transportes públicos, tornando pri- mordial a residência próxima ao local de trabalho (C) redução acentuada do emprego informal, impulsio- nando o crédito bancário para a construção de resi- dências populares (D) multipolaridade da localização industrial na cidade, favorecendo a formação de favelas com elevada pre- sença de operários 25. O aquecimento global é considerado por muitos como o fenômeno mais marcante da relação sociedade-nature- za em nossos dias. A principal fonte de emissão dos gases apontados como causadores do aquecimento global está corretamente enunciada em: (A) utilização de adubos químicos na agricultura (B) acúmulo de lixo e de esgoto não tratado (C) geração de energia em centrais nucleares (D) queima de combustíveis fósseis 26. Paralelamente ao advento da Terceira Revolução In- dustrial ocorreu um conjunto de mudanças na organi- zação do capitalismo contemporâneo, dando origem ao atual modelo produtivo, conhecido como pós- fordista ou toyotista. Assinale a alternativa que contém uma característica correta desse novo modelo: (A) grandes unidades produtivas que realizam todas as etapas da produção (B) ampliação da oferta de empregos no setor indus- trial (C) produção diversificada e vinculada às demandas específicas do mercado (D) elevado índice de defeitos e de desperdício de matéria-prima 27. Uma característica marcante das relações internacionais das últimas décadas tem sido a formação de blocos econômicos reunindo diversos países de uma mes- ma região do mundo. Considerando esse quadro, o bloco econômico que constitui uma zona de livre- comércio e o bloco que está na condição de união aduaneira em processo de implantação são, respec- tivamente: (A) NAFTA – Mercosul (B) ALADI – APEC (C) União Européia – ASEAN (D) ALCA - UNASUL 28. O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, evidenciando as desigualdades socioeconômicas entre as nações. Contudo, a visão de que os países subdesenvolvidos formam um con- junto homogêneo é absolutamente falsa. Nos últimos anos vem ganhando força uma denominação para fazer referência aos países subdesenvolvidos industriali- zados ou em fase de industrialização avançada, com mercados consumidores significativos e cujas eco- nomias respondem por uma parcela cada vez maior da economia mundial. Esses países vêm sendo cha- mados de: (A) periféricos (B) megablocos (C) integralistas (D) emergentes www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT Concurso Público Secretaria Municipal de Educação 6 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 29. “O presidente da Autoridade Nacional da Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, reiterou ontem (21) o pedido de que Israel cesse a construção dos assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Leste. A Palestina não aceitará a sugestão americana para retomar a negociação direta.” (China Radio Internacional - http://portuguese.cri.cn - acesso em 22/11/2010). O conflito entre palestinos e israelenses é um dos mais significativos da geopolítica mundial dos últimos sessenta anos. A causa principal dessa disputa está relacionada ao fato de que esses dois povos: (A) possuem diferenças religiosas capazes de fomentar um ódio recíproco há mais de dois mil anos (B) disputam o mesmo território como base para seus respectivos estados-nacionais (C) apresentam diferenças étnicas que vêm servindo de base à política racista israelense há pelo menos dois séculos (D) competem pelo controle estratégico das grandes jazidas de petróleo e gás natural da região 30. Analise os dados da tabela abaixo: O acesso às tecnologias da informação ocorre de for- ma socialmente desigual. Analisando a tabela, assi- nale a alternativa que contém uma característica que justifica a posição dos países com maior percentual de usuários com acesso à Internet: (A) população economicamente ativa (PEA) predomi- nantemente jovem (B) generosos subsídios estatais para a compra de linhas telefônicas (C) elevada renda média da maioria da população (D) rede da educação básica predominantemente privada CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 31. Kishimoto (2005) af irma que o brincar é polissêmico. Isto quer dizer que o brincar tem certas características, mesmo que a concepção do brincar varie de cultura para cultura. A autora, citando Dóris Fromberg (1987), elenca as principais carac- terísticas dos jogos, as quais: (A) são interessantes e livres; geralmente são ape- nas extrinsecamente motivados; refletem a imaginação das crianças sendo fantasiosos e irreais; não são atividades escolares (B) representam a realidade e atitudes; neles, a criança é ativa; têm significado para quem brin- ca; são int r insecamente mot ivados, mas sujeitos a regras; possuem metas esponta- neamente construídas (C) têm como objetivo principal a socialização; possuem regras previamente construídas; preci- sam de intervenção do adulto; abordam conhe- cimentos específicos (D) são submetidos a regras implícitas ou explícitas; possuem metas exclusivamente individuais; precisam de intervenção do adulto para construção de regras; devem ser atividade dirigida 32. Coelho e Pedrosa (2000), baseadas nos estudos de Wallon, afirmam que as crianças de dois a três anos de idade dão sinais de que estão construindo a função psicológica de representar. Concluem também que a brincadeira/jogo do faz de conta favorece o desenvol- vimento desta função psicológica em específico – a de representar - porque esta brincadeira: (A) reforça o pensamento concreto e sincrético da criança, oferecendo brinquedos específicos que dão sustentação ao objetivo da criança (B) permite que as crianças compreendam mais concretamente o mundo, expressando suas intenções e preferências em situações diver- sas na escola (C) favorece a expressão livre e espontânea das crianças colocando-as em contato com as ou- tras crianças da turma de maneira prazerosa (D) permite que as crianças comecem a diferenciar, em seu pensamento, as relações entre as coisas ou as situações vividas expandindo sua forma de pensar 33. “Toda criança é sujeito ativo e nas suas interações está o tempo todo significando e recriando o mundo ao seu redor. A aprendizagem é a possibilidade de atribuir sentido às suas experiências. Planejar inclui escutar a criança para poder desenhar uma ação que amplie suas possibilidades de produzir significados”. A partir desta visão, Corsino (2009) indica características do planejamento, as quais dirigem a atenção do pro- fessor ao construir situações de produção e apropriação dos saberes. Essas características do planejamento são: (A) o inacabamento; a participação; a previsibili- dade e imprevisibilidade; e a continuidade e o encadeamento (B) organização;sequenciação; previsibilidade; descrição de materiais e atividades (C) organização; construção coletiva entre os adultos res- ponsáveis; ferramenta pedagógica; lista de idéias (D) estruturação; antecipação; descrição da rotina e ati- vidades; referência escolar www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Concurso Público Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT 7 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 34. A Secretaria Municipal de Educação do Município do Rio de Janeiro publicou em 2010 as “Orientações Curriculares para a Educação Infantil” com o intuito de subsidiar o trabalho pedagógico das creches e pré- escolas do município. Este documento revela uma proposta cuja concepção está centrada: (A) nas crianças (B) nas relações e interações entre os envolvidos (C) nas ações do educador para planejamento (D) no currículo e conteúdos 35. A abordagem sociointeracionista tem influenciado fortemente a educação infantil no Brasil com indi- cações claras de que as ações da prática pedagógica tanto na creche quanto na pré-escola, devem se basear em: (A) mediações constitutivas do sujeito (B) tarefas variadas com atividades dirigidas (C) experiências e aprendizagens individuais (D) emoções, afetividade e atenção 36. Campos e Coelho (2006) coordenaram uma pesquisa para conhecer as percepções existentes a respeito da qualidade da educação infantil em quatro estados brasileiros. As opiniões dos envolvidos, pais e pro- fissionais das escolas, revelaram que, para eles, é muito importante que as escolas de educação infantil “cui- dem bem das crianças”. As autoras defendem que há duas interpretações sobre este “cuidar bem”. Uma delas é a perspectiva predominantemente de custódia e a outra perspectiva é, no sentido de garantir: (A) um lugar seguro para as crianças enquanto as mães trabalham (B) a ordem, a limpeza e a disciplina rígida no ambiente da escola (C) a proteção, o respeito aos direitos básicos e zelo pelo bem estar das crianças (D) uma postura estritamente de ensino de conteú- dos, principalmente da alfabetização 37. Kishimoto (2005) defende que o processo de letramento, vivido durante a educação infantil, deve ser concebido a partir de situações que têm intencionalidade, mas que devem acontecer em ambientes sem pres- são, com a participação ativa da criança. De acordo com a autora, é correto afirmar que: (A) o brincar na educação infantil é uma maneira ilegí- tima de fomentar o processo de letramento, dando mais oportunidades para atividades livres e es- pontâneas, com direcionamento esporádico (B) a emergência do letramento depende de experiên- cias diversas e planejadas que deem subsídios para o fazer e que este, por sua vez, promova condições para o falar/dialogar, encorajando ainda a expressão gráfica e simbólica (C) o processo de letramento se dá por meio de ativi- dades dirigidas e pré-estabelecidas, com exercí- cios para registro gráfico e por meio do manuseio de livros e recursos impressos (D) as crianças se apropriam do uso da escrita e lei- tura espontaneamente e à medida que crescem e se desenvolvem em ambientes onde o currículo é aberto e flexível 38. Luis Persival Leme Brito (2005) discute conceitos como o de letramento, alfabetização, alfabetismo e cultura da escrita. O autor defende que, na educação infantil: (A) as crianças devem desenhar e juntar letras, por meio de atividades dirigidas, usando livros, revis- tas, gibis, jornais e outros materiais impressos, construindo assim seu processo de codificação e decodificação de maneira ordenada (B) deve haver preocupação com a sequência lógica da apresentação do sistema da escrita e da leitu- ra para que as crianças aprendam e estejam pre- paradas para a alfabetização (C) deve-se introduzir as letras, de maneira clara e sistemática, para que, ao dominá-las, as crian- ças comecem a escrever e dar sentido ao mundo da escrita (D) deve-se construir as bases para que as crianças possam participar criticamente da cultura escrita, conviver com a organização do discurso escrito e experimentar as diferentes formas do mundo escrito 39. “Segundo Vygotsky, a construção do pensamento e da subjetividade é um processo cultural, e não uma formação natural e universal da espécie humana” (OLIVEIRA, 2002), isto porque esta construção acontece devido: (A) ao uso de instrumentos de dimensão material (B) à utilização da natureza sensorial e instintiva do ser humano (C) à possibilidade humana de partilhar significados (D) à capacidade dos sujeitos individuais de cons- truir e descobrir signos 40. Froebel (1782-1852) pode ser considerado o “pai dos jardins de infância” porque: (A) criou um espaço para crianças e adolescentes que divergia tanto das casas assistenciais, por incluir uma dimensão pedagógica, quanto da escola, pois não tinha preocupação de modelar as crianças (B) valorizou a diminuição do tamanho de móveis e objetos de modo a adaptá-los ao tamanho das crianças (C) defendeu a organização da sala por meio de centros de interesse, estruturados em três eixos: observação, associação e expressão (D) preconizou a observação rigorosa das crianças, para que elas pudessem ser divididas em turmas com características homogêneas 41. Campos e Rosemberg (2009) escrevem que as crianças têm direitos quando atendidas em creches. Um deles é o direito à brincadeira e este se refere, genericamente, a: (A) brincadeiras livres, espontâneas, sem direcionamento, mas com tempo definido para que as crianças não se dispersem (B) brincadeiras em espaços interno e externo, mas esse último somente quando as crianças de- monstram ser capazes de se orientar sozinhas (C) brinquedos disponíveis e acessíveis em espaço adequado e tempo flexível para brincadeiras participativas, iniciadas ou não pelas crianças (D) atividades planejadas e estruturadas que usem brinquedos que veiculem conhecimentos gerais e específicos para os bebês e crianças pequenas www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT Concurso Público Secretaria Municipal de Educação 8 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 42. Barbosa (2008) define as rotinas na educação infantil como categorias pedagógicas planejadas pelos responsáveis pelas unidades de educação infantil no sentido de desenvolver os trabalhos cotidianos nessas instituições. A autora chama a atenção para o fato de que as rotinas: (A) têm sido bastante estudadas e explicitadas nas teorias pedagógicas (B) costumam não ter relação com o projeto político- pedagógico das unidades (C) são determinadas por questões legais e admi- nistrativas da unidade (D) são elementos de normatização da subjetividade de crianças e adultos nas unidades 43. De acordo com pesquisa realizada sobre as rotinas em unidades de educação infantil em relação ao uso do tempo, Barbosa (2008) refere que, na maioria dessas unidades: (A) os tempos de transição entre uma atividade e outra geralmente eram bem trabalhados pelas educadoras (B) as educadoras utilizavam canções para fazer a transição de uma atividade para outra (C) as crianças costumavam discutir sobre o uso do tempo com os adultos (D) as atividades eram cronometradas, tendo um tem- po de duração previamente determinado 44. Ao discorrer sobre o brinquedo ou jogo educativo, Kishimoto (2008), na obra “Jogo, brinquedo, brinca- deira e a educação”, afirma que: (A) o educador potencializa situações de aprendiza- gem à medida em que deixa as crianças brinca- rem livremente (B) ao propor um brinquedo educativo às crianças, o educadortem garantia de quais conhecimentos elas apreenderão (C) a função lúdica do brinquedo é propiciar diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido volunta- riamente (D) o brincar livre é incompatível com a aprendizagem formal e necessária 45. Oliveira (2002) propõe que a avaliação na educação infantil deva ser “ferramenta para o arranjo de boas condições para o desenvolvimento de meninos e meninas, desde o nascimento”. Nesse sentido, a ava- liação, deve ser constituída: (A) pela apresentação de obstáculos e caminhos emergentes nas trajetórias das crianças (B) pela descrição detalhada e cronológica de todos os avanços das crianças (C) por meio de uma escala de méritos e valores com o propósito de classificar as crianças (D) por aspectos provisórios e permanentes rela- cionados as respostas das crianças no aqui e agora 46. Dias (2007) expõe uma proposta de educação estética e artística para crianças em unidades de edu- cação infantil. Segundo a autora, a melhor forma de o professor trabalhar o processo de sensibilização artística das crianças é: (A) intensificando as atividades estéticas na unidade de educação infantil, já que este tipo de formação é restrito ao espaço escolar (B) eximindo-se de elogiar conforme seu próprio padrão estético e solicitando que as crianças mesmas falem a respeito de suas produções e das de seus colegas (C) estimulando a homogeneização das produções das crianças, pois permite o desenvolvimento da crítica através da comparação dos trabalhos (D) criando um dia por semana para trabalhar cada cor ou forma (o dia do amarelo, o dia do retângulo e assim por diante) 47. Os estudos da sociologia da infância indicam a necessidade de mudança no conceito de socialização. De acordo com Martins Filho (2006, p. 18) e outros autores contemporâneos, a socialização pode ser entendida como um processo: (A) reprodutivo e interpretativo (B) imposto e determinado (C) natural e funcional (D) adaptativo e estruturante 48. Guimarães (2009), inspirada em modelos italianos de educação infantil, ressalta a importância da orga- nização do espaço com vistas à ampliação das possi- bilidades socializadoras e criativas das crianças. A autora defende que estes espaços devem ser flexí- veis, relacionais e instigadores, contribuindo para: (A) uma aprendizagem formal e organizada dos conteúdos selecionados para a educação infantil (B) a execução do planejamento conforme previsto com o corpo técnico da unidade (C) o bem estar, segurança e todo o tipo de aprendi- zagem social, afetiva e cognitiva das crianças (D) a seleção dos mobiliários determinando os lo- cais para as atividades previstas 49. A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Gerência da Educação Infantil, elaborou um documen- to para orientar os profissionais da rede municipal de educação infantil sobre os procedimentos básicos para promoção da saúde nas unidades. Estas orientações pretendem alertar sobre os cuidados pessoais, com o ambiente, com a criança e ainda com a comunidade. Este documento tem a intenção de: (A) desenvolver ações pedagógicas com maior ênfase nos cuidados das crianças (B) fortalecer o trabalho com as crianças por meio de relações interpessoais saudáveis (C) incluir procedimentos diários relativos aos cuidados das crianças e aos profissionais adoentados (D) atender as necessidades das crianças e de suas famílias com relação às doenças e ao acompa- nhamento do crescimento e desenvolvimento infantil www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Concurso Público Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT 9 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 50. De acordo com teorias psicogenéticas do desenvolvi- mento, a partir dos 3 anos de idade, a criança vivencia o processo de constituição do “eu”. Pode-se perceber isto porque, nesta fase, a criança começa a se perce- ber como indivíduo e a consolidar o uso dos pronomes na primeira pessoa: ganham relevância o EU e o MEU. A partir daí, a criança intensifica a imitação (por admira- ção) e a capacidade de representação (de si e dos outros). Sabendo disso, é interessante que as crianças nas creches e pré-escolas tenham a possibilidade de: (A) participar de atividades em grande grupo na maior parte do dia produzindo trabalhos coletivos (B) poder se olhar no espelho e ter outra perspectiva da sala (C) entrar e sair da sala, quando menores em com- panhia de adulto responsável, conforme seu desejo (D) expressar-se em situações diversas podendo contribuir individualmente para o grupo 51. Sobre o documento “Indicadores de Qualidade da Educação Infantil” (MEC, 2009), é correto afirmar que: (A) é composto por nove dimensões que abordam diferentes aspectos (B) propõe uma avaliação realizada exclusivamente pela diretora e pelos professores (C) constitui-se em um processo de autoavaliação da Unidade de Educação Infantil (D) suas dimensões são avaliadas por meio de notas de 1 a 10 52. Para Barbosa (2008), um dos elementos constitutivos das rotinas na educação infantil é a organização do ambiente. Em relação a este tema, a autora recomenda: (A) construir o espaço junto com as crianças, bus- cando projetar o ambiente com base na perspec- tiva das crianças e de suas medidas (B) organizar o ambiente de acordo com as plantas baixas, sugeridas por autores clássicos, como Montessori, Freinet e Decroly (C) brincar com as crianças mais tempo no espaço interno do que no externo, já que é mais fácil cuidar delas em ambientes fechados (D) evitar mudanças no ambiente de forma que as crianças se sintam estáveis e seguras 53. A respeito das interações e possibilidades de aprendizagens dos bebês, Oliveira (2002) afirma que os bebês: (A) agem de forma que dissocia afeto e cognição (B) antes de construírem uma lógica na ação, constroem uma lógica narrativa (C) nascem sem estruturas pré-adaptadas para se relacionar com outros seres humanos (D) são confrontados, desde o nascimento, com construções materiais e não materiais das quais, a princípio, não tem consciência 54. Sobre os procedimentos de disciplina em sala, é possível afirmar que o professor deve: (A) construir um ambiente moral apenas depois de condutas indisciplinadas das crianças (B) ajudar as crianças a resolverem os conflitos, explorando as contradições existentes nas rela- ções humanas (C) aumentar o tempo de espera para uma criança ser atendida, quando ela não estiver se compor- tando bem (D) estabelecer regras, mas não justificá-las, já que crianças pequenas tem capacidade limitada de compreensão 55. De acordo com Barbosa e Horn (2008), a aprendiza- gem só ocorre quando a experiência é significativa para todos os envolvidos e defendem que a peda- gogia de projetos é uma das muitas possibilidades de organizar as práticas educativas. As autoras afir- mam que a pedagogia de projetos é interessante em termos de organização pedagógica porque: (A) as outras possibilidades de organização, como por exemplo, centros de interesse, limitam-se ao espaço da sala (B) considera todo o planejamento feito pelo/a pro- fessor/a prevendo o caminho a ser percorrido e os materiais a serem utilizados (C) organiza o ambiente deixando-o bonito, ilustrado e atrativo para as crianças (D) contempla uma visão multifacetada dos conheci- mentos e das informações LEGISLAÇÃO 56. A dona de casa Mariana procurou informações na Secretaria Municipal de Educação de sua cidade para matricular, em 2011, Joane, de 3 (três) anos, e Jáder, de 4 (quatro) anos, em creche e em pré-escola. Mariana sabe que seus filhos têm direito à Educação Infantil na rede pública de ensino, o que lhe é garantido: (A) pelo Estatuto da Criança e do Adolescente,no Título I, das Disposições Preliminares (B) pela Constituição Federal, art. 205, em redação alterada pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996 (C) pela Constituição Federal, art. 208, em redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006 (D) pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, no Título II, dos Direitos Fundamentais 57. A Educação Infantil, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, tem como finalidade complementar a ação da família e da comunidade na educação inte- gral da criança, em seus aspectos: (A) psicológico, cognitivo, motor e emocional (B) intelectual, cognitivo, social e cidadão (C) físico, intelectual, emocional e cultural (D) físico, psicológico, intelectual e social www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT Concurso Público Secretaria Municipal de Educação 10 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 58. A formação dos profissionais da educação, para atender às especificidades do exercício de suas ati- vidades, terá como um dos seus princípios, entre outros: (A) a garantia de efetiva participação na gestão da escola, que permita a construção de conhecimentos administrativos e pedagógicos (B) a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho (C) o aperfeiçoamento de suas competências, em formação continuada, incluindo licenciamento periódico para esse fim (D) o aproveitamento de formação e de suas experiências anteriores, somente em instituições de ensino 59. Na Educação Infantil, o “conjunto de práticas que bus- cam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crian- ças de 0 a 5 anos de idade” (Resolução CNE/CEB, nº 5, de 17/12/2009), constitui-se como: (A) o princípio ético-político (B) a função sociopedagógica (C) a concepção de currículo (D) o planejamento didático 60. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescen- te, compete ao dirigente de estabelecimento de ensi- no fundamental a comunicação ao Conselho Tutelar quando ocorrer: (A) qualquer falta que o aluno tenha (B) maus tratos envolvendo seus alunos (C) inadequação do aluno à escola (D) indicação de doença contagiosa CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL - QUESTÕES DISCURSIVAS Leia o caso A e responda às questões 1 e 2. CASO A Enquanto o pessoal de apoio descarregava os materiais de consumo na entrada da unidade de Educação Infantil, algumas crianças entre 4 e 5 anos observavam atentamente. Assim que os homens se distraíram, as crianças aproximaram-se do material e fizeram comentário sobre as grandes caixas de papelão que embalavam as mercado- rias ali deixadas. A professora da turma, que observava tudo a certa distância, aproveitou a oportunidade para problematizar a situação e propor ao grupo pensar em alternativas para a utilização das caixas vazias. Várias suges- tões foram dadas, até que uma criança disse: “Vamos fazer um foguete para viajar ao espaço sideral”. As crianças demonstraram grande interesse e curiosidade sobre a sugestão da/o colega. (Texto adaptado da crônica “O aniversário da minha mãe e como mandar crianças para a lua”, de Boriollo e Betoni) Resolva as questões 01 e 02 como se você fosse o(a) professor(a) desta turma. 01. Elabore um planejamento pedagógico para esta turma de forma a aproveitar o entusiasmo e curiosidade dos meninos e das meninas sobre a sugestão dada pela criança. (20 pontos) 02. Articule o seu planejamento pedagógico, descrito na questão anterior, com as áreas do conhecimento e lingua- gens do currículo. (10 pontos) Leia o caso B e responda à questão 3. CASO B O dia a dia no berçário é um rebuliço só. Tanto rebuliço que, para o surgimento dele, foi um pulo. Esquisito? Pode até ser, mas o fato é que foi tudo real. (...) foi assim que apareceu o Gato. Na verdade, era um educador-gato. Ele vinha leve, manso, ágil, curioso, terno e afetuoso com os pequeninos. De repente, lá estava ele no meio dos bebês (entre 8 e 14 meses) que, “de gatinhos”, engatinhavam para lá e para cá. Os pequenos, ao notar a presença do Gato, iniciaram uma jornada de exploração: tocavam, sorriam, apoiavam-se, ora no Gato, ora nas paredes enfeitadas com imagens do felino, formando um caminho a ser percorrido por mãozinhas tateantes, enfim, identificavam-se com o novo amigo. Obs. No caso relatado, o Gato é um educador fantasiado. (Texto adaptado da crônica “Balaio de gato”, de Moraes e Santiago) 03. Se você trabalhasse com o educador-gato, como você organizaria o ambiente e os materiais para que as crianças pudessem usufruir da experiência trazida por este educador e qual(is) seria(m) seu(s) objetivo(s)? (10 pontos) www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Concurso Público Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT 11 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL RASCUNHO www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT Concurso Público Secretaria Municipal de Educação 12 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL RASCUNHO www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYTA6ODRmOTpkNTExOjcyNGU6MGMxYjpiYjkw:VHVlLCAyNyBOb3YgMjAxOCAwNzoxMzowMiAtMDIwMA== Concurso Público Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Administração Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT 13 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL RASCUNHO www.pciconcursos.com.br
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