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Apostila_de_PortuguC3AAs

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APOSTILA 
DE PORTUGUÊS
GUIADOVESTIBULINHO
provas de BOLSA
cursos técnicos ETEC
escolas da EMBRAER
cursos do SENAI
colégios MILITARES
e muito mais!
O que você vai aprender nessa 
apostila?
Nessa apostila você vai aprender sobre as matérias mais 
importantes e que mais caem nos vestibulinhos de todo o país, e 
mais especificamente nas provas da Etec, Embraer, Senai e 
Colégios Militares.
Resumi e organizei os principais assuntos que você precisa saber 
para garantir uma vaga nos melhores colégios e cursos técnicos 
do Brasil.
Está fácil, está resumido e está divertido para você aprender tudo e 
mandar bem nas provas para o Ensino Médio.
#boraestudar
#japassei
Essa apostila que você tem em mãos vai te ajudar a se 
preparar para provas de bolsas de colégios 
particulares, cursos técnicos gratuitos da 
ETEC, escolas da Embraer, 
SENAI e colégios militares.
Por isso conto com seu esforço e 
entusiasmo para estudar bastante. 
Tudo o que você precisa está aqui, 
agora é com você.
Bons Estudos :)
Quem sou eu?
Meu nome é Diego William, e minha missão esse ano é fazer 
você passar em um vestibulinho de Ensino Médio!
Sou Engenheiro de Materiais de formação e professor de 
coração... 
Sou de São José dos Campos/SP, vim de escola pública, nunca 
tive dinheiro pra pagar um colégio particular, por 
isso sempre lutei para passar em um 
vestibulinho e mudar minha vida.
E deu certo! Passei em 6 vestibulinhos 
e em 8 vestibulares!
Desde 2013 trabalho como professor
e mentor para alunos que sonham em
passar em um vestibulinho...
Mas em 2018 resolvi fazer diferente:
fundei o Guia do Vestibulinho, que já 
ajuda literalmente milhares de alunos 
a se prepararem para as provas de bolsa e 
vestibulinhos das maiores e melhores 
escolas do país. 
APOSTILA 
DE PORTUGÛES
A semântica é a parte da linguística que estuda o significado das palavras, 
a parte significativa do discurso. Cada palavra tem seu significado 
específico, porém podemos estabelecer relações entre os significados 
das palavras, assemelhando-as umas às outras ou diferenciando-as 
segundo seus significados.
SINONÍMIA: Sinonímia é a divisão na Semântica que estuda as palavras 
sinônimas, ou aquelas que possuem significado ou sentido semelhante.
Algumas palavras mantêm relação de significado entre si e representam 
praticamente a mesma ideia. Estas palavras são chamadas de sinônimos.
Ex: certo, correto, verdadeiro, exato.
Sendo assim, SINÔNIMOS são palavras que possuem significados 
semelhantes.
A contribuição greco-latina é responsável pela existência de numerosos 
pares de sinônimos:
- adversário e antagonista;
- translúcido e diáfano;
- semicírculo e hemiciclo;
- contraveneno e antídoto;
- moral e ética;
- colóquio e diálogo;
- transformação e metamorfose;
- oposição e antítese.
ANTONÍMIA: É a relação entre palavras de significado oposto
Outras palavras, ainda, possuem significados completamente divergentes, 
de forma que um se opõe ao outro, ou nega-lhe o significado. Estas 
palavras são chamadas de antônimos.
Ex: direita / esquerda, preto / branco, alto / baixo, gordo / magro.
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
5
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
Desta forma, ANTÔNIMOS são palavras que opõem-se no seu 
significado.
Observação: A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido 
oposto ou negativo:
- bendizer e maldizer;
- simpático e antipático;
- progredir e regredir;
- concórdia e discórdia;
- ativo e inativo;
- esperar e desesperar;
- simétrico e assimétrico.
Na língua portuguesa há dois gêneros: o masculino, antecedido pelo artigo 
"o"; e o feminino, antecedido pelo artigo "a".
Exs.:
o sabão – o carro – o colchão – o sol – o macarrão
a espuma – a mesa – a colcha – a nuvem – a salada
Os substantivos podem ser biformes e uniformes.
a) substantivos biformes – são aqueles que possuem duas formas para 
indicar o gênero. Abaixo, mostramos algumas formações do feminino nos 
substantivos biformes.
Grande parte dos substantivos terminados em -o (forma masculina), 
mudam para -a (forma feminina).
Exs.:
menino – menina
boneco – boneca
gato – gata
Os substantivos terminados em -ão (forma masculina) podem passar para 
-ã, -oa ou ainda para -ona na forma feminina.
Exs.:
capitão – capitã
leão – leoa
valentão - valentona
Na maioria dos substantivos terminados em -or (forma masculina) 
acrescentamos -a na sua forma feminina.
Exs.:
cantor – cantora
FLEXÃO DE GÊNERO
7
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
animador – animadora
vendedor - vendedora
Porém, alguns substantivos terminados em -or (forma masculina) 
substituem o sufixo -or por -eira em sua forma feminina.
Exs.:
lavador – lavadeira
arrumador - arrumadeira
Alguns substantivos terminados em -e (forma masculina) mudam a 
terminação para -a (forma feminina).
E
xs.:
governante – governanta
mestre – mestra
monge – monja
Nos substantivos terminados em -ês, l e z (forma masculina) 
acrescentamos -a no feminino.
Exs.:
camponês – camponesa
bacharel - bacharela
juiz – juíza
Alguns substantivos que indicam ocupação ou título formam o feminino 
com os sufixos -esa, -essa e -isa.
Exs.:
barão – baronesa
conde – condessa
sacerdote - sacerdotisa
Além das formações apresentadas acima para os substantivos biformes, 
também temos outras formações que não se encaixam em nenhum 
desses grupos, são as chamadas formações irregulares, como podemos 
ver abaixo.
8
Ateu – ateia
ator – atriz
avô – avó
czar – czarina
dom – dona
embaixador – embaixatriz
europeu – europeia
frade – freira
galo – galinha
guri – guria
herói – heroína
imperador – imperatriz
judeu – judia
mandarim – mandarina
perdigão – perdiz
peru – perua
pigmeu – pigmeia
rapaz – rapariga
rei – rainha
réu – ré
sultão – sultana
Na categoria dos substantivos biformes, também temos aqueles que 
possuem palavras diferentes para o masculino e feminino.
Bode – cabra
boi – vaca
carneiro – ovelha
cavaleiro – amazona
cavalheiro – dama
cavalo – égua
genro – nora
homem – mulher
pai – mãe
zangão – abelha
b) Substantivos uniformes: são aqueles que possuem apenas uma forma 
para os dois gêneros. Eles podem ser comuns-de-dois, epicenos e 9
sobrecomuns.
Comuns-de-dois: São aqueles que diferenciam o gênero através da 
anteposição do artigo o (masculino) e do artigo a (feminino).
Exs.:
o capitalista – a capitalista
o estudante – a estudante
o cliente – a cliente
Epicenos: são os nomes de animais e plantas que diferenciam os gêneros 
acrescentando as palavras macho e fêmea.
Exs.:
cobra macho – cobra fêmea
peixe macho – peixe fêmea
Sobrecomuns: são aqueles que possuem apenas uma forma, tanto para o 
masculino quanto para o feminino.
Exs.:
a criança
o indivíduo
a testemunha
Observações:
1) Os nomes de rios, ventos, montes, pontos cardeais e meses são 
masculinos porque essas palavras estão subentendidas.
Exs:
o (rio) Nilo
o (vento) Aragano
o leste
o (oceano) Atlântico
o (mês) maio
2) Há ainda os substantivos que quando estão no masculino possuem um 
significado e quando estão no feminino o significado é alterado.
10
Exs.:
o cabeça (o chefe) – a cabeça (parte do corpo)
o capital (dinheiro, bens) – a capital (cidade principal)
o rádio (aparelho) – a rádio (estação)
3) Abaixo, apresentamos uma lista de substantivos que podem oferecer 
dúvidas em relação ao seu gênero:Masculinos: Os nomes das letras do alfabeto, dó, formicida, lança-perfume, 
pijama, saca-rolhas, sanduíche, sósia, telefonema.
Femininos: aguardente, alface, análise, cal, cólera, dinamite, fênix, fruta-pão.
 
11
Ao conhecermos sobre os conteúdos gramaticais de uma forma geral, 
um aspecto extremamente relevante é entendermos sobre o sentido 
denotativo no que se refere ao conceito de um determinado termo.
Para tal, iniciaremos o referente assunto enfatizando sobre a maneira 
como se dá a flexão:
Assim como os substantivos, os adjetivos são mutáveis quanto ao gênero, 
número e grau, sendo que tais termos nos remetem à ideia de 
singular/plural, masculino/feminino, aumentativo/diminutivo.
Quanto ao gênero, subdividem-se em:
Uniformes – Possuem apenas uma forma, sendo aplicada tanto a 
substantivos masculinos, quanto a femininos:
Exemplos:
garoto feliz – garota feliz
mulher triste – homem triste
momento anterior – hora anterior
Biformes – Possuem duas formas distintas de aplicabilidade, uma para o 
masculino e outra para o feminino:
Exemplos:
professor dinâmico – professora dinâmica
alunos inquietos – alunas inquietas
gato furioso – gata furiosa
Quanto ao número:
Os adjetivos simples geralmente concordam com o substantivo a que 
eles se referem:
Exemplos:
FLEXÃO DE ADJETIVOS
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cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
criança amável – crianças amáveis
jovem trabalhador – jovens trabalhadores
público animado – públicos animados
Já os adjetivos compostos, obedecem a algumas regras específicas, na qual 
somente o último elemento é flexionado:
Exemplos:
olhos castanho-claros
esculturas greco-romanas
comemorações cívico-religiosas
Há algumas exceções, como é o caso de:
azul-marinho e azul-celeste, ambos são invariáveis, observe:
ternos azul-marinho
lingeries azul-celeste
surdo-mudo – os dois elementos são variáveis:
Exemplos:
alunos surdos-mudos
garotas surdas-mudas
*Quando o segundo elemento representar um substantivo, também 
permanece invariável:
Exemplos:
vestidos amarelo-limão
geladeiras branco-gelo
tecidos verde-oliva
Quanto ao grau:
Apresentam-se em dois graus: comparativo e superlativo:
Grau comparativo- subdivide-se em:
Comparativo de igualdade – Paulo é tão alto quanto seu irmão
Comparativo de inferioridade – Paulo é menos alto que (ou do que) seu 
irmão.
Comparativo de superioridade – Paulo é mais alto que (ou do que) seu 13
irmão.
Grau superlativo – subdivide-se em:
Superlativo relativo de inferioridade – Mariana é a menos esforçada das 
irmãs.
Superlativo relativo de superioridade – Marcos é o mais calmo de toda a 
família.
Superlativo absoluto – é quando a qualidade é expressa de maneira 
intensificada.
Superlativo absoluto analítico – A funcionária é extremamente (ou 
bastante, muito) esforçada.
Superlativo absoluto sintético – A recepcionista é agradabilíssima.
Note que o superlativo absoluto sintético é formado pelo acréscimo do 
sufixo - íssimo, -rimo, - imo.
14
 Você sabe o que é crase?
A palavra crase tem origem na Grécia e significa mistura ou fusão. Na 
língua portuguesa, a crase indica a contração de duas vogais idênticas, mais 
precisamente, a fusão dapreposição a com o artigo feminino a e com o a 
do início depronomes. Sempre que houver a fusão desses elementos, o 
fenômeno será indicado através da presença do acento grave, também 
chamado de acento indicador de crase.
Para usar corretamente o acento indicador de crase, é necessário 
compreender as situações de uso nas quais o fenômeno está envolvido. 
Aprender a colocar o acento depende, sobretudo, da verificação da 
ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. 
Observe abaixo os principais casos em que o acento grave deve ser 
utilizado, casos em que seu uso não é permitido e os casos em que seu 
emprego é facultativo:
Casos em que nunca ocorre crase:
- Antes de palavra masculina (pois antes de masculina não ocorre o artigo 
“a”, indicador do gênero feminino): pagamento a prazo; andar a cavalo; sal 
a gosto.
- Antes de verbo (porque antes de verbo não ocorre artigo): O suspeito 
está disposto a ajudar.
- Antes de pronomes em geral (porque antes deles, geralmente, não 
ocorre artigo): Ele disse a ela que não fará a viagem; Ele falou alguma coisa 
a você?
- Antes de nome de cidade (porque antes de nomes de cidade não se 
emprega artigo): Você não vai a Natal?
USO DE CRASE
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cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
- Expressões formadas por palavras repetidas: Cara a cara; frente a frente; 
minuto a minuto.
- “A” antes de palavras flexionadas no plural: Os dados coletados não se 
referem a populações indígenas.
- Depois de preposições como para, perante, com e contra: O encontro 
foi marcado para as 18 h; A manifestação é contra a corrupção.
Casos em que sempre ocorre a crase
- Locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e 
modo: Às vezes Mariana vai à escola de ônibus; O aluno fez a lição às 
pressas e entregou para a professora.
- Locuções prepositivas: Os médicos estão à espera do paciente à 
esquerda do corredor.
- Locuções conjuntivas (existem apenas duas locuções desse tipo): À 
medida que o tempo passa, o casal fica mais apaixonado; À proporção que 
os dias passavam, o medo crescia.
Casos em que a crase é opcional
- Antes de pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc. (pois 
nesses casos o uso do artigo antes do pronome é opcional): Os presentes 
foram entregues à minha irmã ou Os presentes foram entregues a minha 
irmã.
- Antes de nomes de mulheres (pois aqui o artigo é opcional): Felipe fez 
um pedido à Raquel ou Felipe fez um pedido a Raquel.
- Antes da palavra até (se depois dela houver uma palavra feminina que 
admita artigo, a crase será opcional): Os amigos foram até à praça ou Os 
amigos foram até a praça.
16
O pronome é uma classe gramatical variável, ou seja, flexiona-se em 
gênero e número. Ele tem a função de relacionar o substantivo a uma das 
três pessoas do discurso (quem fala, com quem se fala e de quem se fala), 
podendo ainda indicar a posse de um objeto ou sua localização. Quando 
substituem o substantivo, denominam-se pronome substantivo; quando o 
acompanham, pronome adjetivo.
Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos, 
interrogativos, indefinidos e relativos. Acompanhe a seguir as 
características de cada pronome:
1. Pronomes pessoais
Os pronomes pessoais indicam as pessoas gramaticais, também chamadas 
de pessoas do discurso (Eu, tu, ele, nós, vós, eles). Eles podem pertencer 
ao caso reto e ao caso oblíquo. Para cada pronome reto, há um 
correspondente no caso oblíquo. Veja a explicação
Eu - Me, mim, comigo.
Tu - Te, ti, contigo.
Ele - Se, o, a, lhe, si, consigo.
Nós- Nos, conosco.
Vós - Vos, convosco.
Eles - Se, os, as, lhes, si, consigo.
Os pronomes do caso reto exercem a função sintática de sujeito, 
enquanto os do caso oblíquo, de complemento. Por isso, construções 
como: “Você trouxe para mim comer?” ou “Isso é para mim fazer” são 
equivocadas, pois, nos dois exemplos, o pronome oblíquo está exercendo 
uma função que não lhe pertence, a de sujeito. Portanto, para os 
enunciados ficarem gramaticalmente corretos, devem ser construídos 
assim: “Você trouxe para eu comer?” e “Isso é para eu fazer”. 
Veja a seguir os pronomes retos e oblíquos exercendo suas funções 
gramaticais:
PRONOMES
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cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, ColégiosUNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
I. Lorenzo saiu de férias. Ele vai viajar. (pronome reto – função sujeito)
II. Alguém me chamou? (pronome oblíquo – função de complemento)
Atenção: Os pronomes substantivos exercem as mesmas funções 
sintáticas do substantivo, e os pronomes adjetivos, as mesmas do adjetivo. 
É importante atentar para esse detalhe!
2. Pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento indicam uma forma indireta de nos 
dirigirmos aos nossos interlocutores (parceiros na comunicação). Esses 
pronomes são divididos por grau de formalidade, portanto, para cada 
contexto, há um pronome de tratamento a ser utilizado. Embora indiquem 
interlocução (conversa), o que indicaria o uso da segunda pessoa do 
discurso (tu), com os pronomes de tratamento, os verbos devem ser 
usados na terceira pessoa. 
Veja os exemplos:
I. Vossa Excelência está atrasada para a sessão. (Ministra)
II. Vossa Alteza está muito elegante. (Princesa)
III. O senhor já sabe quando chegará o ofício? (Pessoas mais velhas ou a 
quem se deve respeito)
IV. Você não aprende mesmo! (Indica tratamento informal).
3. Pronomes possessivos
Os pronomes possessivos estabelecem a ideia de posse entre o objeto e 
as três pessoas do discurso. 
Portanto:
1ª pessoa do discurso (eu) - meu, minha, meus, minhas.
2ª pessoa do discurso (tu) - teu, tua, teus, tuas.
3ª pessoa do discurso (ele) - seu, sua, seus, suas.
1ª pessoa do discurso – plural (nós) - nosso, nossa, nossos, nossas.
2ª pessoa do discurso – plural (vós)- vosso, vossa, vossos, vossas.
3ª pessoa do discurso – plural (eles) - seu, sua, seus, suas.
Veja os exemplos:
I. O carro é meu. (Objeto pertence à 1ª pessoa do discurso – eu)18
II. Nossa casa é linda. (Objeto pertence à 1ª pessoa do discurso – nós)
III. Sua roupa está suja. (Objeto pertence à 3ª pessoa do discurso – ele ∕ 
ela)
*O gênero e o número dos possessivos concordam com o objeto 
possuído.
Ex. João, sua camisa é linda.
*Os pronomes de tratamento utilizam os pronomes possessivos na 3ª 
pessoa.
Ex. Você deve encaminhar sua solicitação o mais rápido possível.
4. Pronome demonstrativo
Indica a localização dos seres em relação ao espaço e ao tempo. Também 
se relaciona às três pessoas do discurso, determinando a proximidade 
entre elas e o objeto. Flexiona-se em gênero e número.
1ª pessoa - este, esta, estes, estas, isto (Os seres ou objetos estão 
próximos da pessoa que fala).
2ª pessoa - esse, essa, esses, essas, isso (Os seres ou objetos estão 
próximos da pessoa com quem se fala).
3ª pessoa - aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo (Os seres estão longe 
tanto do emissor (quem fala) quanto do receptor (com quem se fala)).
Ex.:
Minha bolsa é aquela.
Esta é minha caneta.
Essa camisa está suja.
5. Pronome Indefinido
Os pronomes indefinidos são usados para demonstrar imprecisão ou 
indeterminação, por esse motivo, referem-se sempre à 3ª pessoa do 
discurso. Podem ser variáveis (sofrem modificações quanto ao gênero e 
ao número) ou invariáveis (não se flexionam). Quando acompanharem o 
substantivo, serão pronomes adjetivos, portanto, exercerão a função 
sintática própria do adjetivo. Quando substituírem o nome, serão, 
portanto, pronome substantivo, logo, exercerão as mesmas funções 
19
sintáticas do substantivo. 
Veja os exemplos:
- Alguém me chamou? (pronome substantivo)
- Muitas pessoas precisam de assistência. (pronome adjetivo)
Acompanhe a lista dos pronomes indefinidos:
Variáveis: algum, bastante, certo, muito, nenhum, outro, pouco, qualquer, 
tanto, todo, um, vários, quanto.
Invariáveis: cada, nada, ninguém, alguém, algo, outrem, tudo, quem, demais.
6. Pronomes relativos
Os pronomes relativos recebem esse nome porque se relacionam ao 
termo anterior e têm a função de substituí-lo. Eles são necessários para 
evitar a repetição desnecessária dos termos. 
Veja os exemplos:
- Essa é a empresa que lhe falei.
- A casa onde moro é linda.
- Não conheço a pessoa a quem você entregou a carta.
Os pronomes relativos podem ser variáveis ou invariáveis. Veja:
Variáveis: o qual, cujo, quanto.
Invariáveis: que, quem, onde.
 
20
Verbo é a palavra que exprime um fato, localizando-o no tempo. 
Geralmente exprime ideia de ação, estado ou fenômeno. É importante 
ressaltar que os verbos podem expressar outros tipos de fatos que não 
ação, estado ou fenômeno. 
A língua portuguesa é riquíssima em vocábulos e existem, 
aproximadamente, cerca de onze mil verbos, divididos em três subgrupos 
chamados de conjugações. Conjugar um verbo é dizê-lo em todas as suas 
formas nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes. 
São três as conjugações:
- Primeira conjugação: os verbos terminados em -ar: amar, cantar, 
dançar;
- Segunda conjugação: os verbos terminados em -er: fazer, comer, 
crescer;
- Terceira conjugação: os verbos terminados em -ir: pedir, partir, 
sentir.
O verbo apresenta várias flexões. São elas:
- Pessoa: primeira, segunda e terceira;
- Número: singular e plural;
- Modo: indicativo, subjuntivo e imperativo;
- Tempo: presente, pretérito e futuro;
- Voz: ativa, passiva e reflexiva.
Além das conjugações e flexões, os verbos apresentam-se sob diferentes 
formas, denominadas formas nominais. São elas: infinitivo, gerúndio e 
particípio. Apresentam terminações próprias que podem identificá-las 
com facilidade:
Exemplos:
Infinitivo (-r): Dançar, fazer, sentir
Gerúndio (-ndo): Dançando, fazendo, sentindo
VERBOS
21
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
Particípio (-ado): Dançado, falado, sentido
PEREZ, Luana Castro Alves. "O que é verbo?"; Brasil Escola. Disponível em 
<http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-verbo.htm>. 
Acesso em 21 de fevereiro de 2018.
 A preposição faz parte da classe de palavras invariáveis da língua 
portuguesa. Sua principal função é estabelecer entre palavras e orações 
relações de sentido e de dependência, portanto, uma relação de 
subordinação. Apesar de não desempenharem função sintática, as 
preposições são importantes para a construção do texto, pois atuam 
como conectivos, elementos indispensáveis para a coesão textual. Em 
determinadas situações, as preposições serão fundamentais para a 
compreensão da frase ou da oração.
Classificação das preposições
Para facilitar nossos estudos, as preposições foram classificadas em 
preposições essenciais e preposições acidentais:
Preposições essenciais: Chamamos de preposições essenciais as 
palavras que não desempenham outra função na língua portuguesa, 
atuando apenas como preposições. São elas:
a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, 
sob, sobre, trás.
- Os jogadores jogaram a partida contra o time da casa.
- O réu compareceu perante o juiz para ouvir a sentença.
- Os alunos estudaram para a prova de matemática.
É importante ressaltar que não devemos confundir a preposição a com o 
artigo definido a e com o pronome a, visto que a preposição é uma 
palavra invariável, o que não acontece com o pronome e com o artigo, que 
PREPOSIÇÕES
22
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
podem ser flexionados de acordo com a estrutura sintática.
Preposições acidentais: Diferente do que ocorre com as preposições 
essenciais, que não podem exercer outra função a não ser a função de 
preposição, as preposições acidentais são termos que, dependendo do 
contexto no qual se encontram, podem atuar como preposições. São elas:
como, conforme, consoante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão,tirante, visto etc.
- A entrada na festa só será permitida mediante pagamento.
- Os alunos saíram-se mal nos exames, visto que não estudaram.
- A sentença foi dada conforme o esperado.
À união de duas ou mais palavras que atuam como preposição é dado o 
nome de locução prepositiva, sendo que a última palavra da locução será, 
obrigatoriamente, uma preposição. Observe os exemplos:
Por trás de, por cima de, por causa de, perto de, junto de, junto a, abaixo 
de, acerca de, acima de, ao lado de, de acordo com etc.
- Por causa de sua insatisfação, o funcionário pediu demissão de seu 
emprego.
- A criança aproximou-se e sentou-se perto de seus colegas de escola.
- O trabalho deve ser entregue de acordo com as regras determinadas.
As preposições também podem formar combinações e contrações ao 
unirem-se com outras palavras. Na combinação, a preposição mantém 
todos os seus fonemas. Observe os exemplos:
a + o(s) = aos
preposição + artigo = combinação
- Os diplomas foram entregues aos formandos.
Quando a preposição se une à outra palavra e, nesse processo, sofre 
alterações em seus fonemas, dizemos que houve uma contração. Observe 23
os exemplos:
da = de (preposição) + (artigo)
no = em (preposição) + o (artigo)
numa = em (preposição) + uma (artigo)
dessa = de (preposição) + essa (pronome demonstrativo)
- Bentinho se mudou da velha casa da rua Matacavalos.
- Encontraram-se numa festa qualquer e logo se casaram.
 
24
A Concordância Nominal é o acordo entre o nome (substantivo) e seus 
modificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gênero 
(masculino ou feminino) e o número (plural ou singular).
Exemplo: Eu não sou mais um na multidão capitalista.
Observe que, de acordo com a análise da oração, o termo “na” é a junção 
da preposição “em” com o artigo “a” e, portanto, concorda com o 
substantivo feminino multidão, ao mesmo tempo em que o adjetivo 
“capitalista” também faz referência ao substantivo e concorda em gênero 
(feminino) e número (singular).
Vejamos mais exemplos:
- Minha casa é extraordinária.
Temos o substantivo “casa”, o qual é núcleo do sujeito “Minha casa”. O 
pronome possessivo “minha” está no gênero feminino e concorda com o 
substantivo. O adjetivo “extraordinária”, o qual é predicativo do sujeito 
(trata-se de uma oração com complemento conectado ao sujeito por um 
verbo de ligação), também concorda com o substantivo “casa” em gênero 
(feminino) e número (singular).
Para finalizar, veremos mais um exemplo, com análise bem 
detalhada:
- Dois cavalos fortes venceram a competição.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
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Primeiro, verificamos qual é o substantivo da oração acima: cavalos. Os 
termos modificadores do substantivo “cavalos” são: o numeral “Dois” e o 
adjetivo “fortes”. Os termos que fazem relação com o substantivo na 
concordância nominal devem, de acordo com a norma culta, concordar 
em gênero e número com o ele.
Nesse caso, o substantivo “cavalos” está no masculino e no plural e a 
concordância dos modificadores está correta, já que “dois” e “fortes” 
estão no gênero masculino e no plural. Observe que o numeral “dois” 
está no plural porque indica uma quantidade maior do que “um”.
Então temos por regra geral da concordância nominal que os termos 
referentes ao substantivo são seus modificadores e devem concordar 
com ele em gênero e número.
Importante: Localize na oração o substantivo primeiramente, como foi 
feito no último exemplo. Após a constatação do substantivo, observe o 
seu gênero e o número. Os termos referentes ao substantivo são seus 
modificadores e devem estar em concordância de gênero e número com 
o nome (substantivo).
26
A concordância verbal refere-se à relação de dependência estabelecida 
entre um termo e outro mediante um contexto oracional. Os agentes 
principais desse processo são representados pelo sujeito, que funciona 
como subordinante; e o verbo, o qual desempenha a função de 
subordinado. 
Dessa forma, temos que a concordância verbal caracteriza-se pela 
adaptação do verbo aos quesitos “número e pessoa” em relação ao 
sujeito. 
Exemplificando, temos:
O aluno chegou atrasado.
Nesse caso, o verbo apresenta-se na terceira pessoa do singular, pois faz 
referência a um sujeito, assim também expresso (ele). 
Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram atrasados.
Esse, portanto, é o princípio básico da concordância verbal. Observe agora 
os casos de sujeito simples e sujeito composto: 
Casos referentes a sujeito simples:
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em 
número e pessoa:
O aluno chegou atrasado. 
CONCORDÂNCIA VERBAL
2727
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2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo coletivo, 
o verbo permanece na terceira pessoa do singular: 
A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal no plural, 
o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o plural:
Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, 
representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma 
porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo 
dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:
- A maioria dos alunos resolveu ficar. 
- A maioria dos alunos resolveram ficar.
4) No caso de o sujeito ser representado por expressões aproximativas, 
representadas por “cerca de, perto de”, o verbo concorda com o 
substantivo determinado por elas:
- Cerca de vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão “mais de 
um”, o verbo permanece no singular:
- Mais de um candidato se inscreveu no concurso de piadas. 
Observação: no caso da referida expressão aparecer repetida ou 
associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, 
necessariamente, deverá permanecer no plural:
- Mais de um aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de 
doação de alimentos. 
- Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades de 
formatura. 
6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos que”, o verbo 
permanecerá no plural:
- Esse jogador foi um dos que atuaram na Copa América.
7) Em casos relativos à concordância com locuções pronominais, 28
representadas por “algum de nós, qual de vós, quais de vós, alguns de 
nós”, entre outras, faz-se necessário nos atermos a duas questões 
básicas:
No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o verbo 
poderá com ele concordar, como poderá também concordar com o 
pronome pessoal:
- Alguns de nós o receberemos. / Alguns de nós o receberão.
Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso no singular, o 
verbo permanecerá, também, no singular: 
- Algum de nós o receberá. 
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome “quem”, o 
verbo permanecerá na terceira pessoa do singular ou poderá concordar 
com o antecedente desse pronome: 
- Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / Fomos nós quem 
contamos toda a verdade para ela.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra “que”,o 
verbo deverá concordar com o termo que antecede essa palavra:
- Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / Em casa sou eu 
que decido tudo. 
 
10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que 
indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o 
substantivo a que se refere essa porcentagem: 
- 50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% do 
eleitorado apoiou a decisão.
Observações:
Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de porcentagem, esse 
deverá concordar com o numeral:
- Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários. 
Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular:
- 1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria. 29
Em casos em que o numeral estiver acompanhado de determinantes no 
plural, o verbo permanecerá no plural:
- Os 50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria. 
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por pronomes de 
tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira pessoa do singular 
ou do plural: 
- Vossas Majestades gostaram das homenagens.
- Vossa Majestade agradeceu o convite.
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo próprio no 
plural encontram-se relacionados a alguns aspectos que os determinam:
Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, este 
permanece no singular, contanto que o predicativo também esteja no 
singular: 
- Memórias póstumas de Brás Cubas é uma criação de Machado de Assis. 
 
Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também permanece no 
plural:
- Os Estados Unidos são uma potência mundial.
Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem aparece, o 
verbo permanece no singular: 
- Estados Unidos é uma potência mundial. 
Casos referentes a sujeito composto:
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gramaticais 
diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando relacionado a dois 
pressupostos básicos:
Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as demais:
- Eu, tu e ele faremos um lindo passeio.
Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar na 2ª ou na 3ª 
pessoa:
- Tu e ele sois primos.
- Tu e ele são primos.
30
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto ao verbo, 
este permanecerá no plural:
- O pai e seus dois filhos compareceram ao evento. 
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este poderá 
concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer no plural:
- Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos.
- Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com mais de um 
núcleo, o verbo deverá permanecer no singular:
- Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do mundo.
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas ou ordenado 
por elementos em gradação, o verbo poderá permanecer no singular ou ir 
para o plural:
- Minha vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu 
esforço. 
- Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de meu esforço.
Eis que você estabeleceu familiaridade com os casos referentes a ambas as 
particularidades. Assim, no intuito de dar prosseguimento aos seus estudos, 
você poderá conferir outros casos por meio do texto "Concordância 
verbal".
31
Para compreendermos os tipos de predicado existentes na Língua 
Portuguesa, temos, primeiramente, que saber a definição de predicado.
Predicado é tudo o que se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que 
há na frase que não é o sujeito.
 
Predicado Verbal 
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo 
do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, 
que demonstra uma ação.
Os alunos estudam todos os dias para o concurso.
Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de 
estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é 
complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o 
concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, 
chamamos o predicado de verbal.
Predicado Nominal 
No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a 
função de predicativo do sujeito.
Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, 
característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O 
predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de 
ligação.
1ª. Ela está cansada.
2ª. As taxas de juros continuam elevadas.
Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito 
PREDICADO
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“Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados 
pelo verbo de ligação “está”.
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise: 
perguntamos quem continua? e continua o quê? E temos as respostas: “as 
taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o 
predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo 
verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo 
complemento (predicado) “elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do 
predicado nominal.
Predicado verbo-nominal 
O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, 
como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se 
tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram), 
ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica 
dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma 
qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. 
Poderíamos desdobrar a última oração em duas:
Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o 
simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na 
segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” 
conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, 
é um predicado nominal.
33
Os modos verbais estão relacionados ao estudo dos verbos, classe de 
palavras variável que admite flexão de número (singular e plural), pessoa 
(primeira, segunda e terceira), tempo (presente, pretérito e futuro), voz 
(ativa, passiva e reflexiva) e modo (indicativo, subjuntivo e imperativo). 
Os modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou 
escreve, exprimindo a posição do falante diante de uma posição verbal. 
Graças aos modos verbais o enunciador pode explicitar intenções e 
juízos de valores.
Observe as definições dos modos verbais indicativo, subjuntivo e 
imperativo, assim como suas situações de uso:
Modo indicativo: É empregado quando a atitude do enunciador revela 
ser aquele fato sobre o qual se escreve ou fala algo real, verdadeiro:
- Trabalho no escritório da empresa.
- A mãe fazia lindos vestidos para complementar a renda familiar.
- O trem partiu da estação às três horas da tarde de Domingo.
O modo indicativo possui os seguintes tempos verbais:
- Presente;
- Pretérito perfeito;
- Pretérito imperfeito;
- Pretérito mais-que-perfeito;
- Futuro do presente;
- Futuro do pretérito.
Modo subjuntivo: É empregado quando a atitude do enunciador revela 
conteúdos emocionais que expressam ideias de dúvida ou incerteza:
- Se ele andasse mais rápido...
- Que ele faça o bolo, não iremos comer
- Quando nós sairmos de casa, iremos à praia
O modo subjuntivo possui os seguintes tempos verbais:
MODOS VERBAIS34
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- Presente;
- Pretérito imperfeito;
- Futuro.
Modo imperativo: É empregado quando a atitude do enunciador 
exprime ideia de ordem ou pedido:
- Faça o favor de se comportar na escola!
- Fique quieto!
O modo imperativo, diferentemente do que acontece com os outros 
modos verbais, é indeterminado em relação ao tempo. Por se tratar de 
uma ordem ou pedido, infere-se que a ação ocorrerá no futuro. Não 
possui a 1ª pessoa do singular e nem a 3ª pessoa, a representação é feita 
pelo pronome você. Possui duas formas distintas:
Imperativo afirmativo;
- Chegue cedo em casa.
Imperativo negativo
- Não diga nada aos meus pais!
Sintetizando: No modo indicativo, a definição dos tempos verbais pode ser 
facilmente notada. No modo subjuntivo, há uma situação intermediária, 
mas ainda com tempos verbais expressos. No modo imperativo, a noção 
de tempo verbal é suprimida, havendo apenas as formas afirmativa e 
negativa.
35
Em se tratando de acentuação, devemos nos ater à questão das novas 
regras ortográficas da Língua Portuguesa, as quais entraram em uso 
desde o dia 1º de janeiro de 2009. Como toda mudança implica 
adequação, o ideal é que façamos uso das novas regras o quanto antes.
O estudo exposto a seguir visa a aprofundar seus conhecimentos no que 
se refere à maneira correta de grafar as palavras, levando em 
consideração as regras de acentuação e o que foi proposto pelo novo 
acordo ortográfico.
Acentuação tônica 
A acentuação tônica refere-se à intensidade em que são pronunciadas as 
sílabas das palavras. Aquela que é pronunciada de forma mais acentuada é 
a sílaba tônica. As demais, como são pronunciadas com menos 
intensidade, são denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:
Oxítonas: são aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na penúltima 
sílaba.
Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na 
antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
Acentuação gráfica
Proparoxítonas: todas são acentuadas. Ex.: analítico, hipérbole, jurídico, 
cólica.
ACENTUAÇÃO
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Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em "a", "e", 
"o", "em", seguidas ou não do plural(s). Ex.: Pará – café(s) – cipó(s) – 
armazém(s)
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em "a", "e", "o", seguidos ou não de “s”.
Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em "a", "e", "o" tônicos seguidas de lo, la, los, 
las.
Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo.
 
Paroxítonas: Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is 
Ex.: táxi – lápis – júri 
- us, um, uns 
Ex.: vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps 
Ex.: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos 
Ex.: ímã – ímãs – órfão – órgãos 
- Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”. 
Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei 
Regras especiais:
- Os ditongos de pronúncia aberta "ei", "oi", que antes eram acentuados, 
perderam o acento com o Novo Acordo. Veja na tabela a seguir alguns 
exemplos:
37
 
- Quando "i" e "u" tônicos formarem hiato com a vogal anterior, 
acompanhados ou não de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh", 
haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís 
Observação importante:
- Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos formando hiato quando 
vierem depois de ditongo: 
 
 
- O acento pertencente aos hiatos “oo” e “ee” foi abolido.
 
- Não se acentuam as vogais "i" e "u" dos hiatos se vierem precedidas de 
vogal idêntica:
Ex.: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba . 38
No entanto, em se tratando de palavra proparoxítona, haverá o acento, já 
que a regra de acentuação das proparoxítonas prevalece sobre a dos 
hiatos: 
Ex.: fri-ís-si-mo, se-ri-ís-si-mo 
- As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz com "u" tônico 
precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i" não serão mais 
acentuadas.
Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter 
e vir e dos seus compostos (conter, reter, advir, convir etc.).
Não se acentuam mais as palavras homógrafas para diferenciá-las de 
outras semelhantes. Apenas em algumas exceções, como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
modo indicativo) ainda continua sendo acentuada para diferenciar-se de 
pode (terceira pessoa do singular do presente do indicativo). O mesmo 
ocorreu com o verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por.
Exemplos de palavras homógrafas:
pera (substantivo) - pera (preposição antiga)
para (verbo) - para (preposição)
pelo(s) (substantivo) - pelo (do verbo pelar)
 39
Sintaxe é a parte da Gramática que estuda a disposição das palavras nos 
períodos, bem como a relação lógica entre elas. Ela é o conjunto das 
regras que determinam as diferentes possibilidades de associação das 
palavras da língua para a formação de enunciados.
Todas as línguas, além de possuírem um léxico composto por milhares de 
palavras, possuem também algumas regras que determinam o modo como 
as palavras podem combinar-se para formar os enunciados. Essas regras 
são aquilo que definem a sintaxe das línguas. É função da sintaxe organizar 
a estrutura das unidades linguísticas (sintagmas) que se combinarão em 
sentenças. Quando um sujeito interage verbalmente com outro, ele 
organiza as sentenças linguísticas de maneira a transmitir um significado 
completo para que possa ser compreendido.
Embora não exista apenas uma forma de organização das sentenças 
linguísticas, o fato de as línguas terem sua sintaxe própria nos impede de 
realizar combinações aleatórias das palavras. 
Observe:
- Mês passado, Ana comprou um carro novo.
- Ana comprou, mês passado, um carro novo.
- Ana comprou um carro novo mês passado.
- Um carro novo Ana comprou mês passado.
- Mês passado, um carro novo Ana comprou.
- Um carro novo Ana comprou mês passado.
Como você pôde observar, o sentido do enunciado fica preservado e é 
compreensível, apesar das diferentes possibilidades de organização 
sintática das palavras. Dessa forma, é possível verificar como a sintaxe 
organiza a estrutura dos sintagmas que se combinarão em sentenças. 
Entretanto, há combinações que não conseguem formar um enunciado 
com sentido completo, por exemplo:
SINTAXE
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- Mês passado carro um Ana comprou.
Como falantes da Língua Portuguesa, somos capazes de reconhecer 
todas as palavras do enunciado, mas concluímos que a ordem como 
estão dispostas não produz sentido completo. Com o exemplo acima, é 
possível verificar como a sintaxe determina as possibilidades de 
associação das palavras da língua para a formação de enunciados.
Relações e funções sintáticas
Conforme vimos, os enunciados das línguas refletem uma organização 
específica prevista na língua, e essa associação de palavras é sempre 
regulada pela sintaxe, a qual define as sequências possíveis no interior 
dessas estruturas. Para que possamos compreender as estruturas 
sintáticas, é relevante conhecermos quais são os tipos de relações e de 
funções sintáticas.
Relaçõessintáticas
Trata-se das relações estabelecidas entre as palavras que definem as 
estruturas possíveis na sintaxe das línguas. Veja o exemplo:
Ana comprou um carro novo mês passado.
- Ana: agente da ação expressa pelo verbo 'comprar';
- Mês passado: quando a ação foi realizada.
Funções sintáticas
Trata-se da função de cada elemento na sentença ao se relacionar com 
os demais elementos que compõem o enunciado. Quando é possível 
estabelecermos uma relação sintática entre os elementos de um 
enunciado, esses elementos desempenham uma função sintática 
específica. Leia novamente o exemplo:
Ana comprou um carro novo mês passado.
- Ana: sujeito do verbo 'comprar'.
- Um: adjunto adnominal.
- Um carro novo: objeto direto de comprar.
41
O que é sujeito?
O sujeito compõe o chamado termo essencial da oração. Recebe essa 
classificação em razão de sua importância para o enunciado, embora, 
mesmo que contraditório, possam existir orações sem sujeito. Quando 
aparecem na oração, são chamados de determinados, quando estão 
escondidos, são classificados como indeterminados.
O sujeito pode ser formado por um ou dois núcleos. No primeiro caso, é 
classificado como sujeito simples; no segundo, como composto. O núcleo 
do sujeito (parte mais importante) pode ser representado por um 
pronome substantivo (substituto do nome), substantivo (palavra que 
nomeia os seres) ou palavra substantivada (embora não seja substantivo, 
no contexto em questão é classificada como tal). 
Acompanhe os exemplos:
- O menino chegou atrasado. (Núcleo: substantivo)
- Ele comeu todo o macarrão. (Núcleo: pronome substantivo)
- O cantar dos pássaros é uma dádiva de Deus. (Núcleo: palavra 
substantivada)
- A fé e a confiança devem ser inabaláveis. (Núcleo: substantivo + 
substantivo)
Na sintaxe de concordância verbal, o sujeito precisa estar em harmonia 
com o verbo, por isso, no exemplo 4, o verbo “devem” está na 3ª pessoa 
do plural, já que o sujeito é formado por dois núcleos, classificando-se 
como sujeito composto.
Às vezes, o sujeito é eliminado porque é facilmente reconhecido pela 
desinência verbal, sendo, por isso, classificado como desinencial. Algumas 
gramáticas ainda o classificam como oculto, por não aparecer 
explicitamente na oração, entretanto, entendê-lo como desinencial torna 
mais fácil a sua aprendizagem, já que basta analisar o verbo e esse 
SUJEITO E PREDICADO
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“contará” quem é o sujeito. 
Veja alguns exemplos:
- Saímos apressadamente.
- Comi muita polenta ontem.
A desinência verbal, ou seja, o morfema (menor unidade com significado) 
que indica o número e a pessoa, demonstra que o sujeito 1 é “ nós”, 
enquanto o 2 é “eu”. Isso se torna lógico se for usado outro pronome ou 
mesmo substantivo; na hora, percebe-se que não faz sentido, portanto, a 
única possibilidade é a que o verbo define, ou seja, 1ª pessoa do plural e 1ª 
pessoa do singular, respectivamente.
Quando o sujeito não aparece na frase, ou por não poder ser 
determinado, ou por não querer determiná-lo, ele é classificado como 
indeterminado, sendo assim classificado em duas situações:
I. Quando não há sujeito expresso e o verbo encontra-se na 3ª pessoa do 
plural.
Compraram jabuticaba.
II. Quando o verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação aparece 
ao lado da partícula “se” – nesse caso, classificada como índice de 
indeterminação do sujeito. O verbo não sofre flexão, permanecendo na 3ª 
pessoa do singular.
Algumas orações não vão possuir sujeito, sendo, por isso, classificadas 
como orações sem sujeito. Para que recebam essa classificação, as orações 
precisam ter as seguintes características:
Verbo indicando fenômeno da natureza:
Trovejou a noite toda.
Verbo haver usado com o sentido de existir:
Houve manifestações em todo Brasil.
 
O que é predicado?
A sintaxe é a parte da gramática que estuda a organização da oração. Para 
facilitar esse estudo, a oração (todo enunciado que possui verbo) é 
dividida em termos, que se classificam em: integrantes (complementos 
verbais, complemento nominal e agente da passiva), acessórios (adjunto 43
adverbial, adjunto adnominal, vocativo e aposto) e essenciais (sujeito e 
predicado).
Os termos essenciais, sujeito e predicado, recebem essa denominação por 
constituírem a essência da oração, pois representam a base dos sintagmas 
(parte da oração). O sujeito compõe o sintagma nominal, enquanto o 
predicado, o sintagma verbal.
O predicado é a parte da oração em que há verbo, portanto, não existe 
predicado que não possua verbo ou locução verbal. O predicado é 
essencial para a oração, pois é esse termo que traz todas as informações 
sobre o sujeito. Então, para facilitar seu reconhecimento, é preciso 
detectar quem é o sujeito ou o vocativo, caso apareça, tudo o que restar é 
o predicado. No caso das orações sem sujeito, o que deve ser 
considerado é o processo verbal em si.
A classificação do predicado está relacionada ao tipo de verbo que o 
constitui, portanto, se o verbo for significativo ou nocional (verbos 
transitivos e intransitivos), ele será o núcleo (parte mais importante) da 
oração. Logo, o predicado é classificado como verbal, pois contém como 
parte principal o verbo. Entretanto, quando é constituído por verbo de 
ligação, cuja função não é ser núcleo, e sim “ponte” entre o sujeito e o 
predicativo do sujeito, o predicado é classificado como nominal, uma vez 
que quem é o núcleo desse predicado não é o verbo, e sim o nome, ou 
seja, o predicativo do sujeito.
Acompanhe os exemplos:
I. O amor é benigno.
II. O livro está rasgado.
III. O ônibus quebrou na Marginal Botafogo.
IV. Os vândalos quebram os bancos do estádio Serra Dourada.
Como dito anteriormente, para detectar o tipo de predicado, é essencial 
que se classifique o verbo que o compõe. Analisando os exemplos, 
percebe-se que nem todos os verbos indicam uma ação ou fenômeno 
meteorológico, logo não são considerados significativos, pois alguns 
indicam apenas o estado do sujeito, sendo, portanto, de ligação. Voltando 
aos exemplos, vamos classificar os predicados?
I. Predicado: é benigno. (Predicado Nominal)44
II. Predicado: está rasgado. (Predicado Nominal)
III. Predicado: quebrou na Marginal Botafogo. (Predicado Verbal)
IV. Predicado: quebraram os bancos do estádio Serra Dourada. (Predicado 
Verbal)
Os exemplos I e II são classificados como predicado nominal, pois 
possuem verbo de ligação e a parte mais importante, ou seja, o núcleo, é o 
predicativo do sujeito, respectivamente representado pelos adjetivos: 
benigno e rasgado. Já os exemplos III e IV possuem verbos nocionais ou 
significativos. Perceba que a informação mais importante do predicado é 
trazida pelo verbo. É importante destacar, ainda, que embora seja o mesmo 
verbo (quebrar) em contextos diferentes, ele possui predicações 
diferentes, sendo intransitivo no exemplo III e transitivo direto no IV.
Existem predicados que, além de conter um verbo significativo ou 
nocional, possuem também um predicativo que pode se relacionar ao 
sujeito, classificando-se como predicativo do sujeito, ou pode se relacionar 
ao complemento verbal (objeto direto ou indireto), sendo chamado de 
predicativo do objeto.
Quando isso acontece, ou seja, quando no predicado há dois núcleos, um 
verbal e um nominal, o predicado é classificado como verbo-nominal. Veja 
os exemplos:
I. Os ministros do Supremo Tribunal declararam o réu inocente.
II. João voltou satisfeito.
III. O menino quebrou a cadeira amarela.
Em todos os exemplos, percebe-se a presença de dois núcleos, um verbal 
e um nominal,portanto, todos os predicados acima são classificados como 
verbo-nominal.
Sintetizando:
Predicado verbal: possui como núcleo um verbo nocional;
Predicado nominal: possui como núcleo o predicativo do sujeito;
Predicado verbo-nominal: apresenta dois núcleos, um nominal (predicativo 
do sujeito ou do objeto) e um verbal (verbo transitivo ou intransitivo).
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