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2019 1 - DA I - LISTA DE EXERCÍCIOS E CASOS CONCRETOS - Resolução 09 e 16 de abril

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ESTÁCIO 
CURSO DE DIREITO
Professor: Higor Fernandes
Semestre letivo: 2019.1
Lista de exercícios
Responda as questões abaixo.
1) diferencie a administração pública direta da indireta.
A direta corresponde à prestação de serviços públicos diretamente pelo próprio Estado e seus órgãos. A indireta é o serviço prestado por pessoa jurídica criada pelo poder público para exercer tal atividade.
2) O que diz o princípio da legalidade administrativa.
Esse princípio traduz que a administração pública somente pode atuar quando existir lei que o determine (atuação vinculação) ou autorize (atuação discricionária) devendo obedecer estritamente a lei
3) O que diz o princípio da impessoalidade.
É um dos princípios pelos quais se rege o direito administrativo brasileiro. Diz respeito a necessidade de o Estado agir de modo imparcial perante terceiros, não podendo beneficiar nem causar danos a pessoas especificas, mais sempre visando atingir a comunidade ou um grupo amparo de cidadão.
4) O que diz o princípio da moralidade.
Esse princípio impõe que a administração pública haja com honestidade e boa-fé, decoro. Dignidade no desempenho das atividades 
5) O que diz o princípio da autotutela administrativa.
Esse principio determina que, a administração tem o poder de corrigir seus próprios atos
6) O que diz o princípio supremacia do interesse público.
É a superioridade do interesse da coletividade, firmando sua permanência sobre o interesse particular, como pressuposto de uma ordem social estável 
7) O que diz o princípio publicidade.
Os atos da administração pública têm que ser feitos com transparência, ou seja, cada atividade feita tem que ser mostrada para a sociedade.
8) O que diz o princípio da eficiência.
 O princípio da eficiência é o que determina que a administração pública tenha a obrigação de otimizar os recursos de pessoal e material de que dispõe, em razão de ciência de seus recursos financeiros, para aplicá-las equitativamente no atendimento das várias finalidades de interesse público a serem atendidas, para permitir o atendimento gradual de todas elas. 
9) O que diz a teoria do órgão?
O agente está vinculado ao estado, sendo que os agentes realizam atividades sobre a vontade do estado.
 O ORGÃO É UMA PESSOA JURIDICA, ele está em uma pessoa jurídica: exemplo, os ministérios e secretários não são pessoa jurídica, por ser órgão da pessoa jurídica da União. Eles não possuem personalidade jurídica, quem responde é o ente federativo ao qual pertencem esse órgão. No entanto há órgão que, mesmo não possuindo capacidade postulatória para figurar como autor ou réu nenhuma relação processual, pode possuir personalidade judiciaria. Como é o caso das câmaras municipais, que pode ingressar em juízo para defender o seu interesse constitucional. No caso do artigo 129 da CF/88, ela atribui que o Ministério Público e a procuradoria do estado tenham competência para atuar em juízo.
10). Quais são os atributos do ato administrativo?
P- Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos.
A-Autoexecultoriedade
T-Tipicidade
I-Imperatividade
A) - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos:
Os atos administrativos são presumidos como verdadeiros e legais até que se prove o contrário. Assim, a administração não tem o ônus de provar que seus atos são legais e a situação que gerou a necessidade de sua pratica realmente existiu, cabendo ao destinatário do ato o encargo de provar que o agente administrativo agiu de forma ilegítima. Este atributo está presente em todos os atos administrativos.
Principais informações sobre o atributo: Fundamento ( Rapidez e agilidade na execução dos atos administrativos. Natureza da presunção ( Relativa, uma vez que pode ser desconstituída pela prova que deve ser produzida pelo interessado prejudicado. Inversão do ônus da prova ( O particular prejudicado que possui o dever de provar que a Administração Pública contrariou a lei ou os fatos mencionados por ela não são verdadeiros. Consequências: - Até a sua desconstituição, o ato continua produzir seus efeitos normalmente; - Tanto a Administração como o Poder Judiciário têm legitimidade para analisar as presunções mencionadas.
B)- Autoexecultoriedade;
Os atos administrativos podem ser executados pela própria administração publica diretamente, independente de autorização dos outros poderes. De acordo com a doutrina majoritária, o atributo da executoriedade não está presente em todos os atos administrativos, mas somente: 
Quando alei estabelece. EX, CONTRATO ADMINISTRATIVO (retenção da causa quando houver prejuízo na prestação de serviços pelo particular)
Em casos de urgência em casos de urgência, EX; DEMOLISÃO DE UM PREDIO QUE COLOCA EM RISCO A VIDA DE PESSOAS.
 
C) - Tipicidade
É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente defendidas pela lei como aptas a produzir determinadas efeitos. O presente atributo é uma verdadeira garantia ao particular que impede a administração de agir absolutamente discricionária. Para tanto, o administrador somente pode exercer sua atividade nos termos estabelecidos em lei. Somente está presente nos atos unilaterais. Não existe tipicidade em atos bilaterais, já que não há imposição de vontade da administração perante a outra parte. É o caso dos contratos, onde a sua realização depende de aceitação da parte contraria 
D) - Imperatividade
Os atos administrativos são impostos a todos independente da vontade do destinatário. De acordo com Marcelo alexandrino e Vicente Paulo, rigorosamente, imperatividade traduz a possibilidade de a administração pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados, ou impõe a restrições. Este atributo decorre do poder extroverso do estado, cuja principal característica é de impor seus atos independente da concordância do particular. Basta que os atos existam no mundo jurídico para que produza imperatividade. No entanto, o atributo somente está presente nos atos que impõe à particular obrigação. Ha imperatividade, portanto, nos atos de apreensão de alimentos, interdição de estabelecimento etc. 
11). Quais são os requisitos ou elementos do ato administrativo? 
Sujeito competente ou competência 
Forma;
Finalidade
Motivo
Objeto ou conteúdo
Sujeito competente ou competência;
É o poder decorrente da lei conferida ao agente administrativo para o desempenho regular de suas atribuições. Somente a lei pode determinar a competência dos agentes na exata medida necessária para alcançar os fins desejados. É um elemento sempre vinculado.
Celso Antônio Bandeira de Mello enumera as principais características do elemento: ( Exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos; ( Intransferível. Vale lembrar que a delegação permitida pela lei não transfere a competência, mas sim a execução temporária do ato. ( Imodificável pela vontade do agente; ( Imprescritível, já que o não exercício da competência não gera a sua extinção. A Lei 9784/99 permite a delegação e a avocação dos atos administrativos. Contudo, em face do primeiro, a lei menciona: Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Finalidade
A finalidade segundo os ensinamentos de Di Pietro, é o resultado que a administração deve alcançar com a pratica do ato. É aquilo que se pretende com ato administrativo. D e acordo com o principio da finalidade, a administração publica deve buscar sempre os interesses público e, em uma analise mais restrita, a finalidade determinada pela lei. É um elemento sempre vinculado.
Assim, o elemento pode ser considerado em seu sentido amplo (qualquer atividade que busca o interesse público) ou restrito (resultado específico de determinada atividade previsto na lei). O vício no elemento finalidade gera o desvio de finalidade, que é uma modalidade de abuso de poder.c) - Forma
O ato deve respeitar a forma exigida para a sua pratica. É a materialização, ou seja, como o ato se apresenta no mundo real. A regra na administração pública é que todos os atos são formais. É UM elemento sempre vinculado, de acordo com a doutrina majoritária. Todos os atos, em regra, devem ser escritos e motivados. Excepcionalmente, podem ser praticados atos administrativos através de gestos e símbolos. Ex. semáforos de trânsito, apitos de policiais etc.
Motivos 
 Consiste na situação de fato e de direito que gera a necessidade da administração publica em praticar o ato administrativo, ao passo que o pressuposto de direito e a lei que baseia o ato administrativo, ao passo que o pressuposto de fato corresponde as circunstâncias, situações, acontecimentos, que levam a administração a praticar o ato.
Não confundir motivo e motivação. Esta, por sua vez, é a demonstração dos motivos, ou seja, é a justificativa por escrito de que os pressupostos de fato realmente existiram. Por fim, vale lembrar que o motivo pode ser discricionário ou vinculado. Segundo Edmir Ferreira de Faria, o motivo deve estar previsto na lei explícita ou implicitamente. Se explícito, à autoridade não compete escolha; deve praticar o ato de acordo com o motivo, sempre que a hipótese se verificar. Não estando o motivo evidenciado na lei, cabe ao agente, no exercício da faculdade discricionária, escolher ou indicar o motivo, devidamente justificado. O renomado autor mineiro menciona a possibilidade de o motivo ser um elemento vinculado na primeira situação narrada, ou discricionário na parte final de sua conclusão.
Objeto ou conteúdo
É a modificação fática realizada pelo ato no mundo jurídico. São as inovações trazidas pelo ato na vida de seu destinatário. 
Exemplo: Ato ( licença para construir; Objeto ( permitir que o interessado edifique legitimamente; Ato ( Aplicação de multa; Objeto ( efetivar uma punição. Segundo Fernanda Mariela, o objeto corresponde ao efeito jurídico imediato do ato, ou seja, o resultado prático causado em uma esfera de direitos. Representa uma consequência para o mundo fático em que vivemos e, em decorrência dele, nasce, extingue-se, transforma-se um determinado direito. É um elemento vinculado e discricionário
( Competência (Vinculado;
 ( Forma ( Vinculado;
 ( Finalidade ( Vinculado;
 ( Motivo ( Vinculado / Discricionário
 ( Objeto ( Vinculado/ Discricionário
12)Diferencie atos administrativos simples, complexos e compostos.
ATOS SIMPLES: emana de um só órgão ou agente, por exemplo a expedição de uma carteira de motorista, direito de desapropriação que vem assinado pelo chefe do executivo. O ato administrativo praticado por um colegiado é também ato simples porque representa a manifestação de vontade de um só órgão.
ATOS COMPOSTOS: Há dois agentes na realização de dois atos, um principal e o outro acessório. Logo todo e qualquer ato que depender de homologação, aprovação, referendo, aquirencia, vistos, parecer, laudo técnico e etc, funcionam como ato compostos. Em caso de ato composto haverá um controle pelo órgão superior.
ATOS COMPLEXOS: Será formado por dois ou mais órgão ou agentes, realizando um so ato administrativo. Neste ato é realizado por dois ou mais órgão ou agente realizando um só ato administrativo. 
13)Diferencie a descentralização da descontração administrativa.
Descentralização
A descentralização é um pouco mais radical do que a desconcentração.
Descentralização por serviços
Na descentralização, a Administração Pública cria entidades para a execução de determinados serviços.
A maior diferença é que as entidades criadas detêm personalidade jurídica e respondem pelos próprios atos.
Mas outro detalhe importante é que não existe hierarquia ou subordinação entre os órgãos e entidades. Vigora apenas o que chamamos de controle finalístico.
As entidades criadas fazem parte da Administração Pública Indireta.
Existem basicamente 4 tipos de entidades que podem compor a Administração Pública Indireta: Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
Para memorizar:
desCEntralização → Cria Entidade
Descentralização por colaboração
Existe ainda a descentralização por colaboração, através da qual a Administração Pública contrata empresas privadas por meio de permissão ou concessão de serviços públicos.
Neste caso, a empresa contratada cobra tarifas de seus usuários como contraprestação dos serviços públicos prestados. Por exemplo, tarifa de passagem de ônibus coletivo.
14)Defina poder punitivo.
É um poder que a administração publica tem em realizar contra um particular ou contra seus agentes, é uma punição pelo ato contra a administração pública.
15)Defina poder regulamentar.
É a constituição em seu artigo 84 inciso IV, da CF/88, que permite que a administração edite atos gerais, normas gerais para complementar a lei, a mesma não pode ser alterada pela administração pública.
16)Defina poder disciplinar.
É o poder que tem autoridade competente de averiguar infrações funcionais praticados por agentes públicos, e para aplica, se for o caso, a respectivo sansão disciplinar.
17)Defina poder de polícia.
É quando o estado em função do interesse público, impõe limites ao particular, em prol do bem-estar da coletividade social.
18) Defina poder hierárquico.
É o que dispõe do estado para distribuir e escalonar as funções de seu órgão, ordenare rever a atuação de seus agentes, estabelecidas relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoas.
19)Diferencie ato discricionário de ato vinculado.
A diferença é que no ato vinculado o agente público está vinculado pela lei a um determinado ato, a uma determinada atividade, não deixando a faculdade de escolha para aquele agente, que a mesma independe da sua vontade. Porém na discricionária, esse mesmo agente tem o poder de escolher, dentro dos parâmetro legais descritos as atividades da administração publicam impostas.
20)Diferencie as teorias do órgão, mandato e representação. 
TEORIA DO MANDATO:
Não é adotada no Brasil.
Segundo a teoria do mandato, o Estado (mandante) outorga a seu agente público (mandatário) poderes que pratique certos atos em seu nome, através do instrumento denominado " contrato de mandato".
É de se verificar que, para assinar um contrato, o Estado deve emitir uma manifestação de vontade própria, o que não é possível por se tratar de uma pessoa jurídica abstrata e sem vontade própria, não podendo, assim, outorgar uma procuração a um agente público (pessoa física).
TEORIA DA REPRESENTAÇÃO:
Não é adotada no Brasil.
O agente equipara-se ao tutor ou curador do Estado, ficando este último incapaz.
Uma vez que um incapaz (Estado) não teria condições de outorgar a outrem (agente) poderes para atuar em seu nome.
Além disso, se o agente causasse algum prejuízo a terceiro, não poderia ser o Estado responsabilizado, uma vez que os incapazes não respondem pessoalmente pelos danos causados.
TEORIA DO ÓRGÃO:
Teoria adotada no Brasil.
Também chamada de teoria da imputação volitiva.
Criada pelo jurista alemão Otto Gere, tem-se que o Estado (pessoa jurídica) é quem atua, mas por meio de seus órgãos (partes componentes de sua estrutura), titula rizados por agentes públicos.
Essa teoria do órgão veio substituir as teorias do mandato e da representação.
Os agentes públicos atuam em nome dos órgãos e estes em nome do Estado, tem-se que o agente, ao praticar o ato, está atuando em nome do Estado, manifestação a vontade dele (do Estado).
A atuação dos órgãos deve ser imputada ao Estado, ou seja, tem sua autoria atribuída à entidade (política ou administrativa) a que se integram.
A vontade do agente é imputada ao órgão e a vontade do órgão é imputada à pessoa jurídica ao qual ele é parte integrante.
Casos Concretos
1-Caso Concreto:
 É correto afirmar que o Direito Administrativo é fruto de construções jurisprudenciais? Discorra a respeito, identificandona Constituição de 1988 os artigos que refletem o pensamento dos principais articuladores da Revolução Francesa de 1789.
Sim, os principais institutos do direito administrativo nasceram a partir de opiniões de caráter consultivo emanadas pelo conselho do Estado Francês na ocasião. Os artigos da Constituição Federal de 88 que refletem o pensamento de filósofos articuladores da revolução francesa são: o art. 1°, parágrafo 1° e traduz a ideia que Rousseau em relação ao Estado democrático de direito, eo art. 2° que prevê a tripartição das funções de Estado de Montesquieu. 
2-Caso Concreto:
 O prefeito do município P, conhecido como João do P, determinou que, em todas as placas de inauguração das novas vias municipais pavimentadas em seu mandato na localidade denominada fossem colocadas a seguinte homenagem: À minha querida e amada comunidade E, um presente especial e exclusivo do João do P, o único que sempre agiu em favor de nosso povo!? O Ministério Público estadual intimou o Prefeito a fim de esclarecer a questão. Na qualidade de procurador do município, você é consultado pelo Prefeito, que insiste em manter a situação. Indique o princípio da Administração Pública que foi violado e por que motivo.
 O prefeito do Município P, violou o princípio da impessoalidade, visto que o mesmo atribui funções no exercício das atividades administrativas. Ademais as despesas e obras feitas, são suprida pelo Estado em proveito ao povo. O prefeito não deveria associar a obra pública a sua imagem, pois quando um aghente público realiza qualquer ato, o ato não é do agente, mais sim da propria administração pública.
3-Caso Concreto: 
José está inscrito em concurso público para o cargo de assistente administrativo da Administração Pública direta do Estado de Roraima. Após a realização das provas, ele foi aprovado para a fase final do certame, que previa, além da apresentação de documentos, exames médicos e psicológicos. A lista dos candidatos aprovados e o prazo para a apresentação dos documentos pessoais e para a realização dos exames médicos e psicológicos foram publicados no Diário Oficial do Poder Executivo do Estado de Roraima após 1 (um) ano da realização das provas; assim como foram veiculados através do site da Internet da Administração Pública direta do Estado, tal como previsto no respectivo edital do concurso. Entretanto, José reside em município localizado no interior do Estado de Roraima, onde não circula o Diário Oficial e que, por questões geográficas, não é provido de Internet. Por tais razões, José perde os prazos para o cumprimento da apresentação de documentos e dos exames médicos e psicológicos e só toma conhecimento da situação quando resolve entrar em contato telefônico com a secretaria do concurso. Insatisfeito, José procura um advogado para ingressar com um Mandado de Segurança contra a ausência de intimação específica e pessoal quando de sua aprovação e dos prazos pertinentes à fase final do concurso. Na qualidade de advogado de José, indique os argumentos jurídicos a serem utilizados nessa ação judicial. Avaliação A despeito da ausência de norma editalícia prevendo a intimação pessoal.
A despeito da ausência de norma editalícia prevendo a intimação pessoal e específica do candidato José, a Administração Pública tem o dever de intimar o candidato, pessoalmente, quando há o decurso de tempo razoável entre a homologação do resultado e a data da nomeação, em atendimento aos princípios constitucionais da publicidade e da razoabilidade.
É desarrazoada a exigência de que o impetrante efetue a leitura diária do Diário Oficial do Estado, por prazo superior a 1 (um) ano, ainda mais quando reside em município em que não há circulação do DOE e que não dispõe de acesso à Internet.
4-Caso Concreto: 
O Governador do Estado X, após a aprovação da Assembleia Legislativa, nomeou o renomado cardiologista João das Neves, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina e seu amigo de longa data, para uma das diretorias da Agência Reguladora de Transportes Públicos Concedidos de seu Estado. Ocorre que, alguns meses depois da nomeação, João das Neves e o Governador tiveram um grave desentendimento acerca da conveniência e oportunidade da edição de determinada norma expedida pela agência. Alegando a total perda de confiança no dirigente João das Neves e, após o aval da Assembleia Legislativa, o governador exonerou-o do referido cargo. Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e apresentando a fundamentação legal pertinente ao caso. 
A). À luz do Poder Discricionário e do regime jurídico aplicável às Agências Reguladoras, foi juridicamente correta a nomeação de João das Neves para ocupar o referido cargo? 
Como sabido, discricionariedade é a margem de liberdade que a lei confere ao administrador para integrar a vontade da lei nos casos concretos conforme parâmetros/critérios de conveniência e oportunidade. Assim, desde que observados alguns parâmetros, a escolha do dirigente é ato discricionário do chefe do Poder Executivo. Assim, todavia, ainda que discricionária a escolha do chefe do Poder Executivo, tal escolha deve obedecer ao caráter técnico do cargo a ser ocupado, vez que as agências reguladoras se caracterizam pela especialização no setor regulado, conforme o exposto no art.  5º da Lei n. 9986/2000. Como, João das Neves não atende o caráter técnico do cargo a ser ocupado, previsto em lei, o mesmo não poderá ocupar o cargo 
B). Foi correta a decisão do governador em exonerar João das Neves, com aval da Assembleia Legislativa, em razão da quebra de confiança?
Como sabido, é umas características das agências reguladoras, a estabilidade reforçada dos dirigentes.
Trata-se de estabilidade diferenciada, caracterizada pelo exercício de mandato a termo, na qual se afigura impossível a exoneração ad nutum que, em regra, costuma ser inerente aos cargos em comissão. Desse modo, os diretores, na forma da legislação em vigor, só perderão os seus cargos por meio de renúncia, sentença transitada em julgado por meio de processo administrativo, observados a ampla defesa e o contraditório.
No mesmo sentido, dispõe expressamente o art. 9º, da Lei n. 9986/2000:
5-Caso Concreto
: Caio, Trício e Médio são servidores públicos federais exemplares, concursados do Ministério dos Transportes há quase dez anos. Certo dia, eles pediram a três colegas de repartição que cobrissem suas ausências, uma vez que sairiam mais cedo do expediente para assistir a uma apresentação de balé. No dia seguinte, eles foram severamente repreendidos pelo superior imediato, o chefe da seção em que trabalhavam. Nada obstante, nenhuma consequência adveio a Caio e Tício, ao passo que Mévio, que não mantinha boa relação com seu chefe, foi demitido do serviço público, por meio de ato administrativo que apresentou, como fundamentos, reiterada ausência injustificada do servidor, incapacidade para o regular exercício de suas funções e o episódio da ida ao balé. Seis meses após a decisão punitiva, Mévio a procura para, como advogado, ingressar com medida judicial capaz de demonstrar que, em verdade, nunca faltou ao serviço e que o ato de demissão foi injusto. Seu cliente lhe informou, ainda, que testemunhas podem comprovar que o seu chefe o perseguia há tempos, que a obtenção da folha de frequência demonstrará que nunca faltou ao serviço e que sua avaliação funcional sempre foi excelente. Como advogado, considerando o uso de todas as provas mencionadas pelo cliente, indique a peça processual adequada para amparar a pretensão de seu cliente e os fundamentos adequados.
A peça a ser elaborada consiste em uma petição inicial de ação de rito ordinário. Não se admite a impetração de Mandado de Segurança, uma vez que Mévio pretende produzir provas, inclusive a testemunhal, para demonstrar o seu direito, sendo a dilação probatória vedada no Mandado de Segurança. O endereçamento da peça deverá ser feito a um Juiz Federal da seção judiciária de algum Estado
Caso Concreto:A lei federal nº 1.234 estabeleceu novas diretrizes para o ensino médio no país, determinando a inclusão de Direito Constitucional como disciplina obrigatória. Para regulamentar a aplicação da lei, o Presidente da República editou o Decreto nº 101 que, a fim de atender à nova exigência legal, impõe às escolas públicas e particulares, a instituição de aulas de Direito Constitucional, de Direito Administrativo e de Noções de Defesa do Consumidor, no mínimo, de uma hora semanal por disciplina, com professores diferentes para cada uma. Com base na hipótese apresentada, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. 
Considerando o poder regulamentar, conferido à Administração Pública, de editar atos normativos gerais para complementar os comandos legislativos e permitir sua aplicação, é válido o Decreto nº 101, expedido pelo Chefe do Poder Executivo?
A resposta é negativa. O poder regulamentar conferido à Administração tem caráter complementar à lei, a fim de permitir sua aplicação. O poder regulamentar destina-se, portanto, a explicitar o teor das leis, preparando sua execução, não podendo criar obrigação nova, não prevista na lei. O Art. 84, IV, da CRFB/88, dá a exata dimensão dessa prerrogativa: “expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.
 
O ato expedido pelo Chefe do Poder Executivo está sujeito a controle pelo Poder Legislativo?
A resposta é positiva. O Congresso Nacional tem competência constitucional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar, conforme previsão do Art. 49, V, da CRFB/88.
Caso Concreto: João, comerciante experimentado, fundado na livre iniciativa, resolve pedir à administração do município Y que lhe outorgue o competente ato para instalação de uma banca de jornal na calçada de uma rua. Considerando a situação narrada, indaga-se: 
Pode o Município Y se negar a outorgar o ato, alegando que considera desnecessária a referida instalação? Fundamente.
 O município “Y” tem o direito de negar, porque, tratando-se ato discricionário, sua aprovação é baseada na conveniência e oportunidade do Administrador.
 B). Pode o município Y, após a outorga, rever o ato e o revogar? Neste caso é devida indenização a João? Fundamente.
 Do mesmo modo, o município “Y” pode revogar tal ato autorizativo a qualquer tempo, tendo em vista a precariedade do ato, não sendo devida qualquer indenização em vista dessa característica. 
C). Caso o ato de outorga previsse prazo para a duração da utilização do espaço público, seria devida indenização se o Poder Público resolvesse cancelar o ato de outorga antes do prazo? Fundamente.
Por outro lado, a fixação de prazo certo implica em desnaturação do caráter precário do vínculo, ensejando no particular a legítima expectativa de que sua exploração irá vigorar pelo prazo pré-determinado pela própria Administração. Sendo assim, a revogação do ato antes do esgotamento do prazo caracteriza conduta descrita como venire contra factum proprium, ensejando a devida indenização pelos prejuízos efetivamente comprovados.
(OAB-CESPE) O Município de General Severiano, impossibilitado de honrar com seus compromissos financeiros oriundos de um contrato administrativo, propõe pagar parte do contrato transferindo ao contratado imóvel público destinado à escola municipal. Instado a se manifestar nos autos, você, na qualidade de Procurador municipal, opine a respeito dos seguintes questionamentos, de forma fundamentada e indicando os respectivos dispositivos legais:
É possível ao Poder Público alienar bens imóveis desta natureza?
 os bens públicos enquanto afetados a uma destinação pública são inalienáveis. no caso em tela o imóvel era utilizado para find de escolha pública caracterizando o bem de uso especial, não podendo ser objeto de alienação
b) Em sendo bem dominical, seria possível este tipo de negócio? Mediante o cumprimento de quais exigências legais?
(OAB) Processual Civil. Recurso ordinário. Mandado de segurança. Descentralização do ensino. Escolas estaduais. Municipalização. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade ativa da Câmara Municipal. Precedentes.
1. (...). Afetados os direitos do Município e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalização de escolas estaduais), influindo os denominados direitos-função (impondo deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando se a Câmara Municipal para impetrar mandado de segurança. 2. Recurso ordinário conhecido e provido? (STJ, RMS 12.068/MG, 17/09/2002).
Considerando a ementa acima, responda:
Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos? À luz dessa teoria, como se explica a manifestação de vontade do Estado (pessoa jurídica) através de seus agentes (pessoas físicas)?
Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos públicos e da jurisprudência.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) - Marque a alternativa correta:
(A) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da administração direta, quer da administração indireta.
(B) Na descentralização, há uma distribuição interna de competência na administração direta.
(C) Na descentralização, o Estado delega a atividade a outra entidade.
(D) Na descentralização, o Estado delega a atividade tão somente a outra entidade da administração direta.
CASO CONCRETO
(OAB) COMÉRCIO e IMPORTADORA XYZ, que trabalha com produtos comestíveis importados, apesar de ter pago todos os impostos devidos, não obteve a liberação de sua mercadoria pelo Delegado da Receita Federal, em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele órgão. Preocupado com o perecimento dos produtos e, com o consequente prejuízo iminente, posto que não poderia aguardar o término da greve, diante da natureza das mercadorias , a empresa recorreu ao judiciário. Responda fundamentadamente.
1- A alegação de greve e consequente impossibilidade de prestar o serviço embasa legalmente a omissão do Delegado?
2- Qual a medida judicial cabível neste caso? Com que fundamento?
3- A empresa alcançará sucesso na demanda? Por quê?
QUESTÃO OBJETIVA
(Cespe/UnB/Exame de Ordem) João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado:
a) publicidade;
b) imperatividade;
c) supremacia do interesse público;
d) impessoalidade;
e) eficiência.
CASO CONCRETO
(OAB/ FGV) OTÁVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade, pretende assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos para os hospitais locais e assim estruturar sua vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmácia, Sr. THEODÓTUS, determinou que somente os primeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando desemprego para a categoria. Tais fatos foram devidamente documentados na Resolução do Conselho, respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, OTÁVIO realiza consulta a Advogado, Dr. PTOLOMEU, que, por sua vez concordou com a Resolução acima citada, que estaria baseada no teor do art. 170,inciso VII e 173, §4°, todos da CRFB. Você concorda com o Dr. PTOLOMEU? Fundamentar.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, commais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação". Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Presidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a inadequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que:
(A) por se tratar de exercício do poder discricionário da Administração, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional;
(B) todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é passível de amplo e irrestrito controle jurisdicional;
(C) por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo;
(D) por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade.
CASO CONCRETO
(OAB / FGV) O Sr. Joaquim Nabuco, dono de um prédio antigo, decide consultá-lo como advogado. Joaquim relata que o seu prédio está sob ameaça de ruir e que o poder público já iniciou os trabalhos para realizar sua demolição. Joaquim está inconformado com a ação do poder público, justamente por saber que não existe ordem judicial determinando tal demolição. Diante do caso concreto em tela, discorra fundamentadamente sobre a correção ou ilegalidade da medida.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB / FGV) Durante fiscalização em determinado estabelecimento comercial foi constatada a realização de atividade de venda de remédios manipulados no local, sem autorização dos órgãos estaduais competentes para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre outras medidas eventualmente cabíveis em face da natureza da infração, devem:
a) autuar o comerciante, facultada a concessão de prazo para apresentação de defesa, bem como recolher amostra do medicamento para análise de sua lesividade;
b) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior análise do cabimento da lavratura do auto de infração, bem como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorização judicial para apreensão das mercadorias irregulares;
c) autuar o comerciante e comunicar as autoridades superiores para requerimento de ordem judicial para apreensão das mercadorias;
d) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentação de defesa, no prazo legal, apenas após o que poderá ser lavrado, se for o caso, o auto de infração das mercadorias;
e) apreender as mercadorias irregulares encontradas no local, lavrando auto de apreensão, bem como autuar o comerciante pelas infrações cometidas, concedendo-lhe prazo para apresentação de defesa.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/CESPE) Astrogildo Pinel, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Município de Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. Tendo em vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados válidos? Justifique.
Questão Objetiva
(OAB/FGV) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta.
(A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade fálica mencionada no ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade.
|B| Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
(C) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
(D) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma presunção absoluta.
CASO CONCRETO
(OAB/FGV) Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública municipal, resolve ingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2011.1) Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal. Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção correia.
(A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é considerado ato da administração.
(B) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada.
(C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério.
(D) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valoração acerca da existência, ou não, da infração é tema que compete exclusivamente ao Poder Executivo.
CASO CONCRETO
(OAB) Os atos administrativos ficam sujeitos à apreciação do Poder Judiciário, no que tange à sua legalidade, sendo defeso ao mesmo verificar a conveniência e a oportunidade dos atos discricionários da Administração Pública? (Trecho do acórdão proferido no processo 2001.02010156069/RJ 8ª Turma do TRF2ª Região- Remessa ex officio 263705).Acerca dos atos administrativos responda, justificadamente:
a) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder? Por quê?
b) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados?Fundamente indicando o princípio de direito administrativo
c) Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos?
QUESTÃO – JULGUE AS ALTERNATIVAS COM VERDADEIRO (V) OU FALSO (F):
( ) A Administração não pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, ou mesmo revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, porque isso implicaria exercício de autotutela administrativa, expressamente vedada em nosso ordenamento jurídico.
( ) A desconcentração é a distribuição de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica; 
( ) Além de cumprir a lei, exige-se da Administração Pública a atuação segundo os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; 
( )OPrincípio da publicidade diz que a Administração Pública tem o dever de publicar o conteúdo dos atos administrativos, acarretando, assim, o início dos efeitos externos; 
( )Sociedade de Economia Mista é a pessoa jurídica de direito privado, criada em virtude de autorização legislativa para a prestação de serviço público ou exploração de atividade economia e através de autorização legislativa, com capital misto e na forma de sociedade anônima. Ex: Banco do Brasil e Petrobrás. 
 ( )Poder discricionário é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público; 
( )O poder vinculado é aquele em que o administrador não tem liberdade de escolha; não há espaço para análise de conveniência e oportunidade; 
( )Ao poder regulamentar não cabe contrariar a lei, caso isso ocorra, poderá sofrer invalidação; 
( )O Poder Hierárquico é conferido ao administrador a fim de distribuir e escalonar as funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo uma relação de hierarquia, de subordinação; 
( ) A disciplina funcional decorre do sistema hierárquico da Administração. Portanto, o Poder disciplinar é consequência do poder hierárquico; 
( ) O poder de polícia confere ao administrador ilimitada margem de opções quanto à sanção a ser, eventualmente, aplicada; 
( )A administração Pública só tem o poder de anular os atos ilegais. Jamais poderá revogar os atos inconvenientes e inoportunos. 
 ( )A Supremacia do interesse público significa que os interesses da coletividade (públicos) são mais importantes que os interesses individuais. Ex: desapropriação;
 ( )São princípios constitucionais da administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
( )O princípio da legalidade diz que a administração pública só pode praticar as condutas que a lei autoriza; 
( )O princípio da impessoalidade proíbe a administração de conferir tratamento desigual aos particulares, proibindo privilégios e discriminações. Nesse caso, o princípio está relacionado com a finalidade pública; 
( )O princípio da autotutela administrativa representa que a Administração Pública tem o poder-dever de controlar seus próprios atos. Dessa forma, ela tem o dever de anular os atos ilegais e o poder de revogar os atos inconvenientes e inoportunos;
 ( )A desconcentração ocorre quando, por lei, determinadas competências são transferidas a outras pessoas jurídicas. Ou seja, é quando o Estado transfere o exercício de atividades que lhe são pertinentes para particulares ou cria pessoas auxiliares suas para desempenhar os cometimentos desconcentrados; 
( ) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder.
( ) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados.
administrativo 
( ) O efeito da anulação do ato administrativo é ex tunc e o da revogação é ex nunc.
( )A descentralização é a distribuição de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica;
( )Poder Regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação; 
( ) Poder de Polícia é um instrumento conferido ao Administrador que lhe permite condicionar, restringir, frenar o exercício de atividade, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do interesse da coletividade. São atributos deste poder: a discricionariedade, a autoexecutoriedade e coercibilidade. Como todo ato discricionário, o poder de polícia tem limite nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
( ) O poder disciplinar importa à administração o dever de apurar infrações e aplicar penalidades.
( ) Um servidor público havia sido declarado louco há mais de 06 meses, pela junta médica de seu Estado, mas por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. Tendo em vista a situação em destaque, os atos praticados por ele nos últimos seis meses são nulos.
( )A Parceria Público-Privada (PPP) é um contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 10 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal. 
( ) O bem imóvel público de uso especial poderá ser entregue pela Administração como dação em pagamento, desde que previamente desafetado da destinação originária, através de lei, passando à categoria de bem dominical.
( ) É exemplo da desconcentração, tal como entendida pela doutrina administrativa, a criação de uma secretaria e um ministério.
 ( ) O princípio da proporcionalidade diz que deve haver uma correlação entre meios empregados e fins almejados pela administração pública.
( ) Os órgãos públicos como partes das pessoas jurídicas que integram são meros instrumentos de ação dessas pessoas, preordenados ao desempenho das funções que lhe forem atribuídas pelas normas de sua constituição e funcionamento.
( )A agência reguladora independente é uma autarquia especial, sujeita a regime jurídico que assegure sua autonomia em face da Administração direta e investida de competência para a regulação setorial. Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar. o Presidente ou Diretor ou Diretor-Presidente e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação do Senado Federal. O ex-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período de quatro meses, contados da exoneração ou do término do seu mandato.
( )Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
( ) Autarquia - serviço autônomo, criado por lei ordinária específica, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
( ) Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada em virtude de autorização legislativa ei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo se revestir de qualquer das formas admitidas em direito.
( ) Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada em virtude de autorização legislativa para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
( ) Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
( ) A autoexecutoriedade ou coercibilidade é a prerrogativa que tem a administração de executar por seus próprios meios certas medidas restritivas decorrentes do exercício do poder de policia, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.( ) O princípio da razoabilidade defende o bom senso e o equilíbrio nas decisões administrativas públicas.
 ( ) O princípio da publicidade não comporta exceções.
( ) O Princípio da impessoalidade diz que Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. A CF proíbe a publicidade que faça propaganda do administrador (como pessoa), a propaganda as obras é necessária, sem vincula-las à pessoa (não pode ter símbolos, imagens, expressões).
( )Consórcio Público consiste na união entre dois ou mais entes da federação(Municípios, Estados e União), sem fins lucrativos, com a finalidade de prestar serviços e desenvolver ações conjuntas que visem o interesse coletivo e benefícios públicos. Constitui-se numa associação pública, com personalidade jurídica de direito público e de natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.
( )São atributos do ato administrativo: presunção de legitimidade e veracidade; autoexecutoriedade; imperatividade e tipicidade.
( )São requisitos ou elementos do ato administrativo: competência; objeto; forma; finalidade e motivo.
Desconcentração
Imagine como seria difícil para o governo de determinado estado da nossa Federação executar de forma centralizada serviços de segurança, educação e saúde pública.
Exatamente por causa dessa grande dificuldade, surge o fenômeno da desconcentração, que nada mais é do que a subdivisão da estrutura da administração em órgãos internos, a fim de prestar serviços públicos específicos de forma mais efetiva.
Os órgãos criados continuam a fazer parte da Administração Pública Direta. Além disso, existe hierarquia entre os órgãos superiores e os órgãos subordinados.
 Por exemplo, o Governador do Estado cria a Secretaria de Segurança Pública, que por sua vez é subdivida, formando os seguintes órgãos: Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.
Nenhum desses órgãos criados pela desconcentração tem personalidade jurídica própria, ou seja, quem responde pelos atos praticados por eles é o próprio Estado.
Para memorizar: 
desCOncentração → Cria Órgão
Por outro lado, a descentralização cria entidades com personalidade jurídica própria. Veja a seguir...

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