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Resenha Crítica

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INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS SUZANO
CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ORGANIZAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA
GABRIEL JOSÉ DA COSTA SOUZA
PRONTUÁRIO: 1940996
Resenha Crítica do artigo MINAYO-GOMEZ, Carlos; THEDIM-COSTA, Sônia Maria da Fonseca. A construção do campo da saúde do trabalhador: percurso e dilemas
Posso dizer que o artigo tem como ideia principal introduzir ao leitor uma análise complexa sobre a ideologia do trabalho e saúde vividas desde a antiguidade até os dias atuais. O autor tem como o princípio, mostrar que o trabalho em si começa a ter uma outra visão após a Primeira Revolução Industrial, onde esse marco trouxe a base da preocupação vivenciada pelos trabalhadores de acordo com danos e riscos à saúde que os empregos da área industrial eram ocorridos no dia a dia. 
A partir das décadas entre 60 e 70, o Brasil voltou a se importar mais com a segurança e riscos que eram causados no período e ambiente de trabalho, com a Carta Constitucional de 1988, pelo fato de ser um direito dos cidadãos perante o Estado. Essa área teve bastante influência, pois entre o período da Primeira Revolução até umas décadas passadas, teve um grande avanço pelo fato da medicina alavancar diversas pesquisas para poder evitar acidentes e doenças e ajudar os trabalhadores que tiveram complicações durante o expediente. Desde então, diversos estudos foram realizados para poder ter uma observação e elaborar uma justificativa para cada caso ocorrido, assim teria uma certa solução devido aos "sintomas" que eram apresentados. O artigo também ressalta bastante a ideia de que doenças viriam a ser criadas e mantidas apenas em local de trabalho, um exemplo é a parte psicológica do trabalhador, onde era testada todos os dias no decorrer de sua jornada de ofício, assim, como resultado, ele teria uma perda de capacidade psíquica. Voltando para uma forma de resposta para os acidentes que eram acontecidos, teve-se a ideia da utilização de EPI's e EPC's, na qual o uso desses aparelhos é regulamentada em normas e variando de acordo com o ambiente de trabalho.
Agora falando dos dias de hoje, como essa ideia se propaga em situações de mais violência onde se cabe uma variedade de casos onde o funcionário vem a sofrer com o decorrer do tempo de serviço. Dessa forma se enquadra falar da vinculação da área política, com o foco de formular essa infinidade condições sobre o campo da saúde e doença, assim, tendo uma assistência mais eminente neste sentido amplo. Com isso, novamente caí na mão do Estado, onde tem a tarefa de ter mais importância com os direitos de cidadania, e com isso, ter que enfrentar esses problemas, buscando uma infraestrutura que possa vir a ser eficiente e também possua uma evolução em estágios de organização dos trabalhadores, que com o empenho disso tudo somado, possa vir a ser uma grande mudança nesse cenário vivenciado atualmente e que tenha a tendência de mudança em anos prósperos.
Em análise desse contexto em geral, pode-se dizer quer o artigo abrange um grande conceito sobre o tema abordado, com pontos importantes e principalmente históricos, apresentando argumentos que no decorrer do texto nos traz a conclusão que houve uma enorme evolução desde a Primeira Revolução Industrial até o momento. Do mesmo modo é ressaltada informações que são voltadas a dialogar sobre esse assunto até os dias de hoje, pelo fato de não possuir uma resposta para todos os problemas que são encontrados e confirmados pela classe trabalhadora. Com isso, o artigo ressalta bem que o Estado necessita tomar mais atitudes nesta questão, pois ela estava esquecida por décadas e podemos dizer que foi voltada a ser válida "recentemente". Fora as longas e as vezes breves explicações para esta devasta série de informações sobre este campo da convivência entre trabalhador e saúde, ele conclui com a forma que isto é observada nos dias atuais, que é resumidamente, a importância de se buscar resultados que se encaixem nos atuais problemas, e como personagem principal, o Estado, que tem como característica o agente divisor de águas, que venha a utilizar o termo “mudança” para que todas essas incógnitas sejam resolvidas ou tomem mais conhecimento pelo próprio.

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