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cap-01-2004

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Sistemas Operacionais
Profa. Regina Borges de Araujo
Livro Texto
• Sistemas Operacionais Modernos. Tanenbaum, A., Pearson 
– Prentice Hall, 2003
Outras Referências
• Operating Systems – Deitel, H., Deitel, P. & Choffnes, D., 
3rd edition, Pearson, Prentice Hall, 2003
• Sistemas Operacionais – Conceitos e Aplicações. 
Silberschatz, Galvin & Gagne,Editora Campus, 2001
Informações sobre o curso
http://www.dc.ufscar.br/~regina/apresentaso.html
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Introdução
Capítulo 1
1.1 O que é um sistema operacional
1.2 História dos sistemas operacionais
1.3 O zoológico de sistemas operacionais
1.4 Revisão sobre hardware de computadores
1.5 Conceitos sobre sistemas operacionais
1.6 Chamadas ao sistema
1.7 Estrutura de sistemas operacionais 
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Introdução
• Um sistema computacional consiste em
– hardware
– programas do sistema
– programas de aplicação
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O que é um Sistema Operacional
• É uma máquina estendida
– Oculta os detalhes complicados que têm quer ser 
executados
– Apresenta ao usuário uma máquina virtual, mais 
fácil de usar
• É um gerenciador de recurso
– Cada programa tem um tempo com o recurso
– Cada programa tem um espaço no recurso
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História dos Sistemas Operacionais (1)
• Primeira geração 1945 - 1955
– Válvulas, painéis de programação
• Segunda geração 1955 - 1965
– transistores, sistemas em lote
• Terceira geração 1965 – 1980
– CIs e multiprogramação
• Quarta geração 1980 – presente
– Computadores pessoais
• Quinta geração – a partir do ano 2000
– Computação ubíqua
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História dos Sistemas Operacionais (2)
Antigo sistema em lote
(a) traz os cartões para o 1401
(b) lê os cartões para a fita
(c) e (d) coloca a fita no 7094 que executa o processamento
(e) e (f) coloca a fita no 1401 que imprime a saída
Segunda geração 1955 - 1965
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História dos Sistemas Operacionais (3)
Estrutura de um job FMS típico – 2a. geração
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História dos Sistemas Operacionais (4)
• Sistema de multiprogramação
– Três jobs na memória
• Spooling
• Compartilhamento de tempo
Terceira geração 1965 – 1980
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• Intel 8080 - CP/M
– domínio de 5 anos - popularização dos PCs
• IBM projeta o IBM/PC, DOS/BASIC, MS-DOS 
• IBM PC/AT/80286 em 1983 (morte do CP/M)
• Doug Engelbart inventa GUI (adotada pela Xerox 
e incorporada em suas máquinas)
– LISA (Apple) incorpora GUI – fracasso (alto custo)
– Apple MacIntosh – enorme sucesso
– MS-GUI: W3.0/3.1/3.11/W95,W98, WMe – W/NT
– UNIXGUI: XWindows (MIT), Motif (roda sobre X)
História dos Sistemas Operacionais (5)
Quarta geração 1980 – presente
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• Sistemas Operacionais de Rede
• Sistemas Distribuídos
• Internet/WWW
– Servidores WWW
• Linux, FreeBSD
• Solaris
– MS/Windows x Linux
• Internet 2
– Novas Aplicações (MM, Realidade Virtual)
História dos Sistemas Operacionais (6)
Quarta geração 1980 – presente
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Computação Ubíqua
“É a visão de um mundo no qual o custo do 
poder computacional e das comunicações 
digitais tornam-se tão baratos a ponto de 
poderem ser embutidos em todos os objetos 
que nos cercam no dia-a-dia”
Frank Stajano, 2003 – Cambridge University
História dos Sistemas Operacionais (7)
Quinta geração – a partir de 2000
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História dos Sistemas Operacionais (8)
Quinta geração – Computação Ubíqua
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• Sistemas Operacionais de Computadores de Grande 
Porte
– Capacidade de E/S, processamento de vários jobs de uma vez
– Serviços típicos: lote, processamento de transação e tempo 
compartilhado
• Sistemas Operacionais de Servidores
– Servem múltiplos usuários de uma vez (compartilhamento de 
recursos de software e hardware) via rede. 
• Sistemas Operacionais de Multiprocessadores
– Múltiplas CPUs num único sistema (computadores paralelos, 
multicomputadores ou multiprocessadores)
• Sistemas Operacionais de Computadores Pessoais
O Zoológico de Sistemas 
Operacionais (1)
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• Tempo Real
– Tempo é o parâmetro chave
– Tempo real crítico x não crítico
• Embarcados
– Pequenos computadores e TVs, celulares, fornos de microondas
– Restrições de tamanho, memória e potência (PalmOS, W/CE –
Consumer Electronics)
• Cartão Inteligente
– Restrições extremas de tamanho de memória e poder de 
processamento
– JVM em ROM
– S.O. primitivo gerencia desde uma única função até tratamento de
múltiplas applets
O Zoológico de Sistemas 
Operacionais (2)
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Revisão sobre hardware de 
computadores (1)
Componentes de um computador pessoal simples
Bus
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Processadores
• Busca, decodifica e executa instruções
• Cada UCP tem um conjunto específico de instruções a 
executar
• Tempo de acesso x tempo de execução => leva à necessidade 
de ter Registradores (PC, ponteiro de pilha, PSW)
• S.O. sabe sobre todos os registradores (chaveamento de 
contexto)
• UCPs mais complexas (pipeline, superescalar) => exigem
S.Os e compiladores mais complexos
• S.O.: modo núcleo (acesso total ao hardware) e modo usuário
(subconjunto de chamadas ao sistema para acesso ao 
hardware)
• Programa do usuário obtém serviços do S.O. => Chamadas ao 
Sistema => TRAP (muda de modo usuário para modo núcleo)
Revisão sobre hardware de 
computadores (2)
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Revisão sobre hardware de 
computadores (3)
(a) Um pipeline de três estágios
(b) Uma CPU superescalar
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Revisão sobre hardware de 
computadores (4)
• Típica hierarquia de memória
– números mostrados são apenas aproximações
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Memória
• Ideal: extremamente rápida, grande e barata => nenhuma tecnologia 
satisfaz => hierarquia de camadas
• Registradores > cache > Memória principal > discos magnéticos > fitas 
magnéticas
• Discos – rotação a 5400, 7200, 10800 rpm
– Trilha (dividida em setores)
– Setores (512 bytes)
– Cilindro
– Tempos de disco
• de um cilindro ao próximo: 1ms 
• de um cilindro para um cilindro aleatório: 5 a 10 ms
• espera posicionar setor: 5 a 10 ms 
• R/W: 5 a 160MB/s
• Fitas – baixo custo
• ROM/EEPROM/FlashRAM (muito mais lento para escrever do que 
RAM)/CMOS
• Memória e multiprogramação (MMU e o S.O. – problemas de proteção e 
relocação)
Revisão sobre hardware de 
computadores (5)
20
Revisão sobre hardware de 
computadores(6)
Estrutura de uma unidade de disco
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(a) um par base-limite (b) dois pares base-limite
Revisão sobre hardware de 
computadores (7)
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Revisão sobre hardware de 
computadores (8)
(a) Passos para iniciar um dispositivo de E/S e obter 
uma interrupção
(b) Como a CPU é interrompida
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Dispositivos de Entrada/Saída
• Alta interação com o S.O.
• Dispositivo de E/S = dispositivo + Controlador
• Dispositivos => interface simples/padronizada IDE/SCSI –
controlador IDE acessa qualquer disco IDE
• S.O. fala com controlador através dos Drivers de dispositivo
• Driver => interage diretamente com o controlador
• Driver tem que ser colocado no S.O. e rodar no modo núcleo
(religa o núcleo; cria entrada no S.O. e reboot; driver é 
adicionado “on the fly” – hot plug in USB)
• Formas de realizar E/S:
– Espera Ociosa: Programa do usuário=> Chamada ao sistema => 
chamada de procedimento para driver => inicia E/S (espera ociosa até 
completar) => driver coloca dados (se houver) na memória
– Interrupção: idem acima sem espera – controlador gera interrupção
– DMA: acesso direto à memória sem a intervenção da CPU
Revisão sobre hardware de 
computadores (9)
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Barramentos
• Um barramento só é insuficiente para tratar todo o tráfego 
=> adição de barramentos adicionais (para dispositivos de 
E/S mais rápidos e maior vazão entre UCP-memória)
• Sistema Pentium tem 8 barramentos (cada um com uma 
função e taxa de transferência diferentes)
• S.O. tem que saber sobre todos os barramentos para 
configuração e gerenciamento => PLUG AND PLAY (MS 
e Intel)• Antes do plug and Play - cada placa de dispositivo de E/S
tinha nível de interrupção fixo e endereços fixos para 
registradores de E/S
Revisão sobre hardware de 
computadores (10)
25
Revisão sobre hardware de 
computadores(11)
Estrutura de um sistema Pentium
26
Barramentos
• O que fazer quando as interrupções 
conflitavam?
– DIP switches ou Jumpers em cada placa de E/S
CAOS
• Plug and Play => mecanismo centralizado
– sistema coleta automaticamente info sobre todos os 
dispositivos de E/S
– Atribui níveis de interrupção e endereços de E/S
– Divulga para cada placa quais são os seus números
Revisão sobre hardware de 
computadores(12)
27
(8 bytes de uma vez)
528MB/s
66MHzPCI
(Peripheral Component
Interconnect)
160MB/sSCSI
1.5MB/sUSB
IDE
(2 bytes de uma vez)
16.67MB/s
8.33MHzISA
(Industry Standard 
Architecture)
Taxa de 
Transferência
CicloBarramento
Revisão sobre hardware de 
computadores(13)
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BIOS
• Localizado em memória Flash na placa mãe 
– Pode ser atualizado pelo S.O.
• Inicializado no boot
– Varre os barramentos ISA e PCI (grava dispositivos plug & play
e os legados – se forem diferentes do último boot, configura os 
novos)
– Determina o dispositivo de boot (checa contra lista na CMOS)
– Lê primeiro setor do dispositivo de boot e executa
– Determina a partição ativa (através de programa que examina a 
tabela de partição no final do setor de boot)
– Um loader secundário de boot é lido da partição ativa
– Loader secundário lê o Sistema Operacional da partição ativa 
para a memória e o inicializa
Revisão sobre hardware de 
computadores(14)
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Atividades Iniciais do Sistema Operacional
• Extrai informação de configuração da BIOS
• Checa a presença de driver para cada dispositivo de E/S 
(se não encontra pede ao usuário para inserir disco ou CD-
ROM com o software)
• Carrega todos os drivers no kernel (núcleo) do S.O.
• Inicializa suas tabelas
• Cria processos em background
• Inicializa programa de login ou uma interface gráfica para 
cada terminal encontrado
Revisão sobre hardware de 
computadores(15)
30
• Uma árvore de processos
– A criou dois processos filhos: B e C
– B criou três processos filhos: D, E, e F
Conceitos sobre Sistemas 
Operacionais (1)
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(a) Um deadlock potencial. (b) um deadlock real.
Conceitos sobre Sistemas 
Operacionais (2)
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Deadlocks (Jean Bacon)
Exemplo de 
deadlock no tráfego
Dois ou mais processos esperam indefinidamente 
por algo (um evento?) que pode ser fornecido 
por apenas um dos processos em espera.
Starvation: Um processo pode ser negligenciado repetidamente.
• Com a inanição existe sempre uma forma de resolver a situação
• Com o deadlock, uma vez que ele ocorre, não pode ser resolvido
A detecção de deadlock pode ser bem complicada!
Setas = carros
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Conceitos sobre Sistemas 
Operacionais (3)
Sistema de arquivos de um departamento universitário
34
Conceitos sobre Sistemas 
Operacionais (4)
• Antes da montagem,
– os arquivos do disco flexível são inacessíveis
• Depois da montagem do disco flexível em b,
– os arquivos do disco fazem parte da hierarquia de arquivos
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Conceitos sobre Sistemas 
Operacionais (5)
Dois processos conectados por um pipe
Exemplo:
host> cat arq1 arq2 arq3 | sort > /dev/lp
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Chamadas ao Sistema
(Interface entre o S.O. e os Programas do Usuário)
Conceitos sobre Sistemas 
Operacionais (6)
Chamadas 
ao 
Sistema
Programas do usuário
Sistema Operacional
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Os Passos de uma Chamada ao Sistema
Os 11 passos para fazer uma chamada ao 
sistema read (fd, buffer, nbytes)
38
Algumas Chamadas ao Sistema para 
Gerenciamento de Processos
39
Algumas Chamadas ao Sistema para 
Gerenciamento de Arquivos
40
Algumas Chamadas ao Sistema para 
Gerenciamento de Diretório
41
Algumas Chamadas ao Sistema para Tarefas 
Diversas
42
Chamadas ao Sistema (1)
• O interior de um shell:
43
Chamadas ao Sistema (2)
Os processos têm três segmentos: 
texto, dados e pilha
44
Chamadas ao Sistema (3)
(a) Dois diretórios antes da ligação de 
/usr/jim/memo ao diretório ast
(b) Os mesmos diretórios depois dessa ligação
45
Chamadas ao Sistema (4)
(a) Sistema de arquivos antes da montagem
(b) Sistema de arquivos depois da montagem
46
Chamadas ao Sistema (5)
Algumas chamadas da interface API Win32
47
Programa do Usuário 2
Programa do Usuário 1Chamada
para kernel
1
2
3
Tabela de Despacho
4
Programas do
usuário rodam 
em modo
usuário
SO roda em 
modo núcleo
1 Programa do usuário emite chamada do sistema
2 S.O. determina número de serviço solicitado
3 S.O. localiza e chama procedimento de serviço
4 Controle é retornado ao programa do usuário
Estrutura de Sistemas Operacionais (1)
Si
st
em
as
 M
on
ol
íti
co
s
48
Estrutura de Sistemas Operacionais (1)
Modelo simples de estruturação 
de um sistema monolítico
49
Estrutura de Sistemas Operacionais (2)
Estrutura do sistema operacional THE
50
Estrutura de Sistemas Operacionais (3)
Estrutura do VM/370 com o CMS
51
Estrutura de Sistemas Operacionais (4)
O modelo cliente-servidor
52
Estrutura de Sistemas Operacionais (5)
O modelo cliente-servidor em um 
sistema distribuído
53
Unidades Métricas
Os prefixos métricos

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