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TRABALHO DO SISTEMA SANGUÍNEO
Professor: Gabriel Bobany de Queiroz
Matéria: Histologia
Período: Noturno
Alunos:
Thiago Pontes Valladão da Vinha
Rafael Barbi Leite
Thais Helena 
Conceição de Andrade Alves
Camila Neves de Araújo Sales
Adriane Barsante
Tecido Sanguíneo
O tecido sanguíneo, é formado no tecido hemocitopoético. Mais conhecido como medula óssea vermelha, ele está localizado no interior de alguns ossos, como os localizados na região pélvica, esterno, clavícula e costelas.
As funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de hormônios até seu local de atuação; transporte de gás oxigênio e nutrientes às células; captura de gás carbônico e excreções celulares; e defesa a agentes estranhos. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros dessa substância em seu corpo.
São constituídos pelas células: Glóbulos vermelhos (também denominados hemácias ou eritrócitos); glóbulos brancos (também chamados de leucócitos).
Morfologia 
Os vasos sanguíneos são formados pelo “Plasma, Glóbulos vermelhos (também denominados hemácias ou eritrócitos), Glóbulos brancos (também chamados de leucócitos), Plaquetas e Endotélio”, conforme Imagem 1.
 Função
As funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de hormônios até seu local de atuação; transporte de gás oxigênio e nutrientes às células; captura de gás carbônico e excreções celulares; e defesa a agentes estranhos. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros dessa substância em seu corpo.
4 - Células do tecido sanguíneo (Hemácias)
São principais transportadoras de oxigênio e dióxido de carbono e são células exclusivas do sistema circulatório. São células anucleadas com formato bicôncavo que, não possuem organelas. São compostas apenas pela membrana plasmática, hemoglobinas e enzimas glicolíticas.
1.1 - Plaquetas
Plaquetas são restos celulares originados da fragmentação de células gigantes da medula óssea, conhecidas como megacariócitos. Possuem substâncias ativas no processo de coagulação sanguínea, sendo, por isso, também conhecidas como trombócitos (do grego, thrombos = coágulo), que impedem a ocorrência de hemorragias.
1.2 - Glóbulos vermelhos (Hemácias)
Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos (do grego, eruthrós = vermelho, e kútos = célula) são anucleados, possuem aspecto de disco bicôncavo e diâmetro de cerca de 7,2 m m. São ricos em hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio, a importante função desempenhada pelas hemácias.
1.3 - Glóbulos brancos (Leucócitos)
São qualificados em granulócitos ou agranulócitos. Apresentam a capacidade de passar pelas paredes dos vasos sanguíneos para o tecido conjuntivo, sem rompê-los, fenômeno este denominado diapedese. Em resposta a um estímulo apropriado, os leucócitos podem sair da circulação sanguínea e entrar no tecido conjuntivo através do mecanismo de endereçamento.
Granulócitos - Células que possuem um núcleo com vários tubos medindo de 12 a 15 µm de diâmetro. Três tipos de granulócitos podem ser diferenciados pelos seus grânulos citoplasmáticos:
Neutrófilos: Possuem um núcleo com lóbulo, citoplasma que contém grânulos primários e secundários.
Eosinófilos: Possuem um núcleo com dois lóbulos característicos. Estas células são as primeiras linhas de defesa contra parasitas.
Basófilos: Possuem núcleo lobulado com dois ou três lóbulos e o seu citoplasma apresenta grânulos. Ao chegarem no local de uma possível infeção liberam histamina,que provoca vasodilatação, facilitando a liberação dos leucócitos através dos poros, tendo papel importante na resposta imunológica imediata e tardia.
Monócitos: São células do sangue que fazem parte do sistema imunológico. Os monócitos têm a função principal de defenderem o organismo de corpos estranhos como bactérias ou vírus, mas também removem células mortas, renascentes ou alteradas do nosso corpo, removem partículas estranhas, e destroem células tumorais, entre outras funções.
O monócito é um dos cinco tipos principais de leucócitos (monócitos, linfócitos, basófilos, neutrófilos e eosinófilos) e podem ser identificados em microscopia óptica (lâminas com esfregaço de sangue).
Eles se desenvolvem a partir da medula óssea, circulam na corrente sanguínea por poucos dias e finalmente deslocam-se para os tecidos onde são denominados macrófagos, ou outros nomes particulares dependendo do tipo de tecido,
2 - Plasma e elementos figurados
4- Leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos)
5 - Plaquetas e megacariócitos
6 - Características do sangue de aves, répteis, peixes e anfíbios
Diferença das hemácias para as hemácias dos mamíferos
Hematologia de Anfíbios
Hemácias de anfíbios são discos elípticos nucleados. As células costumam apresentar uma saliência nuclear distinta e margens nucleares frequentemente irregulares. As hemácias de anfíbios são maiores que de outros vertebrados. O tamanho médio das hemácias de uma variedade de rãs e sapos é de 22x14 um e o citoplasma é homogêneo e repleto de hemoglobina. O exame ultraestrutural releva raras organelas. Como as hemácias de salamandras completam sua maturação na circulação periférica, o citoplasma não é homogêneo e o exame ultraestrutural mostra aglomerados de corpúsculos granulares e vacuolares.
	Hematologia de Peixes
	As hemácias maduras normais de peixe são ovais a elipsoidais, apresentam abundante citoplasma eosinofílico claro e núcleo central, também oval e elipsoidal, em esfregaço sanguíneo corado com corante do tipo Romanowsky.  O eixo longitudinal do núcleo é paralelo ao da célula, exceto em algumas espécies que contem núcleo redondo. O núcleo das hemácias de peixes pode ser grande e ocupar até um quarto, ou mais, do volume da célula. A cromatina nuclear é densamente agregada e se cora de purpura-escuro. Geralmente o citoplasma é homogêneo, mais pode conter quantidade variável de pontos claros rarefeitos ou vacúolos associados a degeneração de organelas celulares. Tamanho e quantidade de hemácias variam entre espécies de peixes e, dependendo das condições fisiológicas, pode haver variação dentro de mesma espécie.  Anisocitose e policromasia discreta a moderadas são normais em varias espécies de peixes. (266).
	Hematologia de repteis
	Geralmente, as hemácias maduras de repteis são maiores que as de aves e mamíferos. As hemácias de repteis são elipsoidais, o núcleo central, oval a arredondado, contém cromatina densamente purpura e as margens quase sempre são irregulares. O citoplasma se cora uniformemente de alaranjado-róseo com corantes do tipo Romanowsky, como corante de Wright. As hemácias policromatofílicas apresentam cromatina nuclear menos densa e citoplasma mais biofílico que as hemácias maduras. (250).
	Hematologia de Aves
	A morfologia das hemácias de aves  maduras são maiores que aquelas de mamíferos, mas menores que as de repteis. O tamanho das hemácias das aves varia em função da espécie mais em media vai de 10,7 x 6,1 um a 15,8 x 10,2 um. As hemácias maduras das aves são elípticas, com núcleo central também elíptico. Nota-se agregação da cromatina nuclear, que se torna cada vez mais condensada com o avanço da idade. Em esfregaços corados pelo Wright, o núcleo apresenta coloração purpura; o citoplasma róseo-alaranjado apresenta textura uniforme.
	Hematologia de Primatas
	As hemácias maduras de primatas mostram formato de disco bicôncavo com diâmetro aproximado de 7,5um, mas os parâmetros eritrocitários variam em função da idade e do sexo. 
Os animais têm tipo sanguíneo?
Têm sim. Só que os tipos sanguíneos variam muito de espécie para espécie e, na maioria das vezes, não têm nada a ver com os nossos. Os grupos sanguíneos são determinados por um tipo específico de proteína encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos, as células do sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio e gás carbônico pelo organismo. Quanto mais proteínas, mais grupos sanguíneos a espécie vai ter. Veja a comparação: nós, seres humanos, temos quatro tipos de sangue –A, B, AB e O, todos descobertos no início do século 20. 
Cachorros -Têm oito tipos principais. 
Gatos – Tem apenas três.
Cavalos - Cerca de 30 tipos sanguíneos.
 Em todos esses casos, vale a mesma regra que para nós, humanos: um bicho só pode receber sangue se for de um grupo compatível com o seu. “Conhecer o tipo sanguíneo de um animal é importante para realizar com sucesso as cirurgias que precisam de transfusões. Se for usado um tipo de sangue incompatível, ele é rejeitado e o animal pode até morrer
	Os grupos sangüíneos são definidos por antígenos espécie-específicos presentes na superfície dos eritrócitos. A maior parte dos antígenos é um componente integral de membrana composto por carboidratos complexos associados a proteínas ou lipídeos inseridos na membrana eritrocitária, sendo denominados de glicoproteínas ou glicolipídeos. Entretanto, estes antígenos também podem estar presentes nas plaquetas, nos leucócitos, nos tecidos e em fluídos (soro, saliva) do organismo. Contudo, a especificidade sorológica nestes casos é determinada pela estrutura do carboidrato. 
Os antígenos eritrocitários podem variar em imunogenicidade e significado clínico e a detecção e a descrição destes ainda é feita através de testes sorológicos (anticorpos policlonais ou monoclonais). Na medicina veterinária, o significado clínico dos grupos sangüíneos está associado às reações transfusionais e à isoeritrólise neonatal. Os antígenos determinantes dos grupos sangüíneos, por serem marcadores genéticos, podem também ser utilizados para resolver casos de disputa de paternidade, além disso, mesmo que ainda não comprovado, podem estar envolvidos na anemia hemolítica imunomediada e podem servir como marcadores de doenças.
Em humanos existe o sistema de grupos sangüíneos ABO, enquanto que os animais apresentam uma variedade de diferentes sistemas. O conhecimento sobre os tipos sangüíneos de diferentes espécies é de grande importância na medicina veterinária, visto que uma transfusão sangüínea incompatível pode resultar em uma reação transfusional hemolítica severa e até levar o animal à morte, em alguns casos. 
	 
	CANINOS 
	Os tipos sangüíneos da espécie canina são estudados por diversos grupos de pesquisadores de diferentes países. Nos Estados Unidos os tipos sangüíneos desta espécie dão designados pela sigla DEA (dog erythrocyte antigen – antígeno eritrocitário canino). Atualmente o cão apresenta cinco sistemas de grupos sangüíneos compostos por sete determinantes antigênicos, ou seja, DEAs 1 (subgrupos 1.1, 1.2 e 1.3), 3, 4, 5, 7. Os grupos DEA 6 e DEA 8 foram reconhecidos na Segunda Oficina Internacional em Imunogenética Canina , mas devido à inexistência de anti-soros para estes antígenos e à dificuldade na obtenção destes, tais anti-soros não têm sido estudados. 
	 
	FELINOS 
	Os tipos sangüíneos dos felinos e as incompatibilidades entre eles, incluindo modo de herança genética, severidade das reações transfusionais, e a incidência de isoeritrólise têm sido estudados durante as últimas duas décadas. O sistema AB de grupos sangüíneos em felinos possui três tipos: A, B e AB, sendo que este último é muito raro. Entretanto, os antígenos de superfície eritrocitária deste sistema são diferentes daqueles do sistema ABO humano. 
	 
	OUTRAS ESPÉCIES 
	Nos eqüinos, 7 sistemas de grupos sangüíneos são reconhecidos internacionalmente (A, B, C, D, K, P, Q, U) que incluem 32 antígenos, devido às várias combinações antigênicas, aproximadamente 400.000 tipos sangüíneos são possíveis, e não existe um doador universal. Os aloantígenos Aa e Qa são extremamente imunogênicos, e a maior parte dos casos de isoeritrólise neonatal são associados aos anticorpos anti-Aa e anti-Qa. Um antígeno encontrado na espécie Equus asinus (burro) não foi encontrado em cavalos e é apresentado apenas por burros e mulas.
Nos bovinos, 11 sistemas de grupos sangüíneos são reconhecidos internacionalmente (A, F, J, L, M, Z, R’, B, C, S, T’), mas os grupos B e J são os que apresentam maior importância clínica. O grupo B é extremamente complexo, tornando a compatibilidade entre transfusão muito difícil. O antígeno J é um lipídeo que é encontrado nos líquidos corporais e é adsorvido pelo eritrócito, ou seja, não é realmente um antígeno eritrocitário. Os bezerros recém-nascidos não apresentam o antígeno J, mas geralmente o adquirem durante os primeiros 6 meses de vida. Existem variações quanto à quantidade de antígeno J que está presente, alguns bovinos podem ter anticorpos anti-J e, portanto, desenvolvem reações transfusionais quando recebem sangue J-positivo. Vacinas de “origem sangüínea” (algumas vacinas para anaplasmose e babesiose) podem sensibilizar as vacas aos antígenos eritrocitários, o que pode resultar em uma isoeritrólise neonatal nos bezerros subseqüentes.
Nos ovinos, 7 sistemas de grupos sangüíneos são reconhecidos internacionalmente (A, B, C, D, M, R, X). O sistema B nestes animais é análogo ao sistema B dos bovinos, e o sistema R é similar ao sistema J dos bovinos (os antígenos são solúveis e possivelmente adsorvidos ao eritrócito).
Os grupos sangüíneos dos caprinos (A, B, C, M, J) são muito similares aos dos ovinos. Muitos reagentes utilizados para a tipagem de ovinos têm sido utilizados para a tipagem de caprinos.
Nos suínos, 16 sistemas de grupos sangüíneos são reconhecidos internacionalmente (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P). O sistema A está relacionado com J bovino, A humano e E ovino. Os fatores A e O não são componentes intrínsecos da membrana eritrocitária (assim como o J dos bovinos, são antígenos solúveis adsorvidos ao eritrócito após algumas semanas de vida).
Em duas espécies de camelídeos da América do Sul (lhamas e alpacas), 6 fatores e 5 sistemas de grupos sangüíneos foram identificados (A, B, C, D, E, F). Sendo que A e B fazem parte do mesmo sistema denominado A. 
Referência Bibliográfica:
https://biologia-celular-uergs.fandom.com/pt-br/wiki/C%C3%89LULAS_DO_TECIDO_SANGU%C3%8DNEO
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/hematologia-comparada/53024
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/genetica/tecidos-animais.html
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio16.php

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