Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disc.: CIÊNCIA POLÍTICA Aluno(a): Acertos: 1,6 de 2,0 16/03/2019 1a Questão (Ref.:201804532585) Acerto: 0,0 / 0,2 A Política acaba por se afirmar como um campo de batalha em que se trava uma guerra simbólica para estabelecer relações de dominação ou relações pactuais. Aqui não se trata exatamente de um discurso puro sobre as ideias, mas de um discurso de ideias contaminadas pelo discurso do poder. Enquanto o discurso das ideias pertence à problemática da verdade (dizer o ¿verdadeiro¿), o discurso do poder se satisfaz com a problemática do verossímil (dizer o plausível, o aceitável, o razoável). GÓIS, Guilherme Sandoval; LIMA, Marcelo Machado. Ciência Política. Rio de Janeiro: SESES, 2015. Considerando a arte de persuadir e os componentes aristotélicos do discurso, assinale a alternativa correta. A reputação do orador não tem influência sobre o discurso. Apelar para a alteridade daquele que fala é característica de um discurso baseado no logos. Na argumentação pautada sobre o pathos, a apresentação de motivos e razões deve persuadir o público alvo do discurso. A argumentação que envolve aspectos emotivos é utilizada com constância em discursos políticos e campanhas publicitárias eleitoreiras. O discurso de cunho político não visa convencer, mas apenas enganar o ouvinte. 2a Questão (Ref.:201804532683) Acerto: 0,2 / 0,2 O populismo como discurso politico configura um discurso direcionado a quais grupos? Aos Políticos As Massas Aos Intelectuais Aos Governantes As Elites 3a Questão (Ref.:201804532416) Acerto: 0,2 / 0,2 O temor do outro homem, o medo da morte violenta como fonte da organização dos homens é presente no pensamento de: Aristóteles; Thomas Hobbes. Jean Jacques Rousseau; John Locke; São Tomás de Aquino; 4a Questão (Ref.:201804532656) Acerto: 0,2 / 0,2 A paz de Vestfália (1648) foi um evento importante pois: A Paz de Vestfália, firmada entre as correntes naturalistas e contratualistas sobre a origem do Estado, determinaram que o Estado surgiu a partir de um contrato, em que cada cidadão abdica de sua própria soberania, passando ela para uma terceira pessoa, chamada de Estado. Na realidade a Paz de Vestfália não está relacionada à formação dos Estados Nacionais. Foi um acordo entre o Império Católico e as cidades-estados protestantes, após a guerra dos trinta anos. A Paz de Vesfália marca o início dos Estados Medievais, que caracterizam-se pela extrema fragmentação do poder. a partir dela tem-se aquilo que podemos denominar Estados Nacionais: a formação de uma sociedade internacional composta de Estados territoriais soberanos. A Paz de Vestfália foi responsável por uma série de divergências entre os reinados, que possibilitou a derrubada da monarquia absoluta e implementação de um processo de constitucionalização e monarquias constitucionais 5a Questão (Ref.:201805386889) Acerto: 0,0 / 0,2 Considerando a política e as relações de poder, para alguns estudiosos sobre o tema, seguindo a linha do grande filósofo da Antiguidade grega, Aristóteles (século IV a. C), a Política não visa apenas possibilitar um modo de vida qualquer (em uma perspectiva mais genérica), ou a troca econômica, ou a segurança, mas sim promover a vida em uma perspectiva específica, ou seja, a denominada 'vida boa'. Nessa perspectiva de pensamento, não é correto afirmar, afora: Nessa via, a polis (a cidade) seria uma associação de residentes de um mesmo lugar que teria por fim evitar injustiças mútuas e facilitar as trocas. Neste contexto, sua finalidade precípua seria viabilizar a 'vida boa', ou seja, uma vida harmoniosa, na qual os objetivos que justificam a existência de uma vida são a prosperidade coletiva, sendo que as instituições da vida social são os meios para este fim. Nessa via, a polis (a cidade) não seria uma associação de residentes de um mesmo lugar que teria por fim evitar injustiças mútuas e facilitar as trocas. Sua finalidade precípua seria viabilizar a 'vida boa' (uma vida harmoniosa, na qual os objetivos que justificam a existência de uma vida são: ser feliz e ser útil à comunidade), sendo que as instituições da vida social são os meios para este fim. Nessa via, a polis (a cidade) não seria uma associação de residentes de um mesmo lugar que teria por fim evitar injustiças mútuas e facilitar as trocas entre estes. Porém, a política neste contexto buscaria viabilizar a ¿vida boa¿, ou seja, uma vida materialmente próspera para a coletividade. Nessa via, a polis (a cidade) seria uma associação de residentes de um mesmo lugar que teria por fim evitar injustiças mútuas e facilitar as trocas. A chamada vida boa seria o estado da paz socia alcançada pelos esforços da coletividade. Nessa via, a polis (a cidade) seria uma associação de residentes de um mesmo lugar que teria por fim evitar injustiças mútuas e facilitar as trocas entre estes visando viabilizar a 'vida boa', ou seja, uma vida materialmente próspera para cada um dos indivíduos. 6a Questão (Ref.:201805386902) Acerto: 0,2 / 0,2 Alguns estudiosos entendem que o objetivo da Política não é formar o caráter moral dos cidadãos, não é torná-los bons, mas, sim, propiciar o respeito à liberdade de escolha dos seus próprios bens, valores e finalidades, concedendo igual liberdade aos demais para fazerem o mesmo. Entre os filósofos estudados, alinhados com tal linha de pensamento, destacam-se: Immanuel Kant e John Rawls Platão e Immanuel Kant Aristóteles e Immanuel Kant Platão e Aristóteles John Rawls e Aristóteles 7a Questão (Ref.:201805311696) Acerto: 0,2 / 0,2 A política não é necessária, em absoluto ¿ seja no sentido de uma necessidade imperiosa da natureza humana como a fome ou o amor, seja no sentido de uma instituição indispensável do convívio humano. Aliás, ela só começa onde cessa o reino das necessidades materiais e da força física. Como tal, a coisa política existiu sempre e em toda parte tão pouco que, falando em termos históricos, apenas poucas grandes épocas a conheceram e realizaram. Esses poucos e grandes acasos felizes da História são, porém, decisivos; é só neles que se manifesta de cheio o sentido da política e, na verdade, tanto o bem quanto a desgraça da coisa política. Com isso, eles tornam-se determinantes, mas não a ponto de poder ser copiadas as formas de organização que lhes são inerentes, e sim porque certas ideias e conceitos que se tornaram plena realidade para um curto período de tempo, também co-determinem as épocas para as quais seja negada uma experiência plena com a coisa política. (Adaptado de: ARENDT, Hannah. O que é Política? ¿ fragmentos das obras póstumas compilados por Úrsula Ludz. Tradução de Reinaldo Guarany, 11.ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013, pp. 50-51) O texto acima é classificado como parte de uma obra de: Filosofia política B)Hitória política Sociologia política c) Análise politica a)Ciência Política. 8a Questão (Ref.:201804531633) Acerto: 0,2 / 0,2 Sobre as teorias explicativas acerca da origem do estado, pode-se afirmar que: A concepção jurídica de Kelsen se insere no contexto das chamadas teorias contratualistas. Para Hobbes, o primeiro dos grandes contratualistas, o pacto efetivado na sociedadese deve ao fato de que o homem em estado de natureza é bom e a sociedade é que o corrompe. Entre as teorias coletivistas que explicam o surgimento do Estado encontra-se a concepção marxista, para a qual o Estado nasce da necessidade de reforçar as relações de produção e o efetivo poder dos detentores dos meios de produção. As teorias contratualistas explicam o surgimento do Estado a partir da própria natureza social do homem. Entre os nomes mais fortes da teoria naturalista do surgimento do Estado encontram-se Locke e Rousseau. 9a Questão (Ref.:201804532217) Acerto: 0,2 / 0,2 O termo Política diz respeito ao funcionamento do Estado e ao exercício do poder. Quanto à sua origem, está correto afirmar que: tem sua origem na Revolução Francesa. deriva da palavra grega pólis. surgiu com a formação dos partidos políticos. foi criado por Maquiavel. resultou das disputas dinásticas na antiguidade. 10a Questão (Ref.:201804531886) Acerto: 0,2 / 0,2 Thomas Hobbes escreveu que "Uma lei de natureza (lex naturalis) é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense poder contribuir melhor para preservá-la." HOBBES, Thomas. Leviatã, ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Coleção "Os Pensadores". p.79. Assinale a alternativa correta. No estado de natureza, os homens são governados pela razão divina. No estado de natureza, o homem não tem direito a todas as coisas, por isso, ele tem segurança. A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a paz e segui-la. A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a guerra a todo custo. A condição natural do homem é a perfeita harmonia em relação ao seu semelhante.
Compartilhar