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Os compósitos e sua aplicação na reabilitação de estruturas metálicas

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Os compósitos e sua aplicação na reabilitação de estruturas metálicas 
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Natalia Guimarães Silva RA: 27588
Universidade Campo Limpo Paulista
Rua Hilda Del Nero Bisquolo, 350, Jd. Florida
13208 - 703 Jundiaí, SP, Brasil (11) 94286 - 2144
naa-ti@hotmail.com
Jessica Caroline de Paula RA: 29379
Universidade Campo Limpo Paulista
Rua Eugênico Bellieiro Boraldo, 77, Jd. Califórnia
13232 - 213 Jundiaí, SP, Brasil (11) 94286 - 2144
naa-ti@hotmail.com
Murilo Galafaci Alves 
RA: 27489
Universidade Campo Limpo Paulista
Rua Atibaia, 653, Jd. Colonia
13219 - 816 Jundiaí, SP, Brasil (11) 94476-5833
murilo-galafaci@outlook.com
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RESUMO
O presente artigo descreve sobre os compósitos. A partir do mesmo, é possível entender sobre a história dos compósitos, o desenvolvimento dos materiais compósitos ao longo dos anos, tanto quanto, a importância desses materiais para todos os setores da indústria atualmente.
Palavras chave
Compósitos, história, indústria
ABSTRACT
This article describes about the composites, the history and how they are important for the industry nowadays.
Keywords
Composites, history, industry.
INTRODUÇÃO
Desde antigamente, vários materiais desenvolvidos marcaram as suas épocas, como a roda, o algodão, a fiação, e todos esses contribuíram para a evolução da humanidade. Os materiais compósitos tiveram origem nas primeiras sociedades agrícolas, mas foram esquecidos por muito tempo, só voltou a aparecer durante a segunda guerra mundial e após isso os materiais compósitos sempre tiveram em crescente evolução, com o objetivo de suprir as novas necessidades da sociedade, e por isso cabe realizar novos estudos sobre esses materiais, pois, a cada estudo, podemos descobrir mais uma maneira de utiliza-lo para nosso benefício. Sendo assim, eles se encaixam em diversos ramos da indústria, e podem ser utilizados com diversas intenções. Nesse artigo iremos falar mais sobre os compósitos e suas aplicações.
HISTÓRICO DOS COMPÓSITOS
Não é recente o recurso dos materiais compósitos na sociedade, a história nos mostra e evidência que o Homem combina há séculos materiais diferentes. Em 1500 A.C. era comum o uso de barro reforçado com vigas de madeira e palha, obtendo assim um compósito mesmo que sem saber da existência de compósitos. Os egípcios também utilizavam os compósitos sem saber, pois, �construíam os monumentos utilizando como recurso as palas (reforço) e tijolos de argila (matriz). 
Porém, podemos considerar que somente a partir de 1937 realmente teve início ao desenvolvimento dos atuais compósitos, que foi com a comercialização da fibra de vidro nos Estados Unidos que foi introduzida pela Owens Corning Fiberglass Company. Este material surgiu em 1930, quando um engenheiro conseguiu observar a formação de uma fibra durante o processo de aplicação de umas letras em um frasco de vidro, a partir desse momento as fibras de vidro passaram a ser utilizadas como material de isolamento (lã de vidro).
A empresa Douglas Aircraft, do campo aeronáutico, teve a ideia de comprar o primeiro rolo de fibra de vidro, possuindo como objetivo solucionar um problema de conformação nas suas linhas de produção. Eles visavam resolver um problema de estrangulamento na confecção de moldes metálicos, por onde as chapas costumavam passar por um processo de estampagem por hidro pressão. Cada modelo/protótipo de aeronave obrigava a produção de novos moldes, os quais se revelaram pouco versáteis e úteis atendendo ao seu difícil manuseamento e custo, uma vez que eram feitos de metal.
 A preocupação com o ambiente e redução de custos e reintrodução das fibras naturais nas tecnologias de compósitos, deu origem a novos desenvolvimentos no uso destes materiais. Com o desenvolvimento da tecnologia os requisitos exigidos nos materiais comuns se modificaram, o que levou o surgimento de compósitos capazes de corresponder às novas exigências.
A transformação e produção de materiais, constitui uma das mais importantes atividades econômicas. Um material para ser manufaturado, precisa de uma etapa de planejamento e de seu processo de produção. A elaboração dessa etapa é importante que o responsável pela mesma tenha noção das estruturas internas dos materiais, pois permite verificar o comportamento do mesmo e possibilitando programar e controlar suas propriedades e características. 
A ciência dos materiais está ligada à geração de conhecimento básico sobre a estrutura interna, propriedades e processamento dos materiais. Sendo assim tendo como objetivo entender a natureza dos materiais, estabelecendo conceitos e teorias que possibilita relacionar a estrutura dos materiais com suas principais propriedades e comportamento.
OBTENÇÃO DE UM COMPÓSITO
Os compósitos são gerados a partir da união de mais de um material, para que o mesmo seja reforçado e tenha uma melhor qualidade, além de um melhor desempenho estrutural.
As fases de um compósito são chamadas de matriz, a qual pode ser metálica, cerâmica ou polimérica, e de fase dispersa, que normalmente são fibras ou partículas que servem como cargas. 
Para se obter um compósito é necessário que haja a combinação de materiais, geralmente ocorre com materiais com estruturas diferentes, porém, é necessário que haja afinidade entre os compostos para que a formação de um compósito aconteça.
Geralmente são encontrados na natureza, pois todos os materiais biológicos são compósitos sem exceção. Exemplos encontrados de compósitos naturais incluem madeira, em que a matriz de lignina é reforçada com fibras celulósicas, e ossos, em que a matriz composta por minerais é reforçada com fibras colágenas.Por se tratar de um material com propriedade mecânicas maiores que de seus constituintes, tais como o aumento da rigidez, resistência, diminuição do peso e da facilidade de confecção a utilização dos compósitos vem sendo cada maior.
DIAGRAMA DE FASES
O diagrama de fases é um gráfico que apresenta três curvas, separando três áreas diferentes, tendo no eixo x a temperatura em graus Celsius e no eixo y a pressão, geralmente, em milímetros de mercúrio. 
 
 Figura 1: Diagrama de fases
Compósitos são classificados pelo material que forma a matriz, que é a fase contínua, que envolve a outra fase, chamada reforço ou fase dispersa. A fase reforço ou dispersa existe em diversas formas, a classificação geral é feita em 3 maneira, compósitos particulados, compósitos de fibras descontínuas e compósitos de fibras contínuas. 
O reforço dos compósitos acrescenta força e rigidez, e também aumenta a resistência a corrosão, calor e condutividade. O que garante entre amnos a rigidez do reforço com a ductilidade da matriz é a boa interação entre matriz e reforço.
Existem duas possíveis relações à direção das fibras, um alinhamento paralelo ao eixo do comprimento da fibra numa só direção e um alinhamento totalmente aleatório. Normalmente, as fibras contínuas estão alinhadas enquanto as fibras descontínuas podem estar desalinhadas, direcionadas sem local certo ou parcialmente direcionadas. As fibras contínuas incluem o carbono, o carboneto de silício, o boro, o óxido de alumínio e os metais refratários.
Mesmo que os compósitos com fibras descontínuas e alinhadas tenham uma eficiência de reforço menor que os compósitos com fibras contínuas, eles estão cada vez mais a ser utilizados nas aplicações. Por exemplo as fibras de vidro picadas são os reforços desse tipo utilizadas com maior frequência em pequenas proporções previne fissuras e aumenta a qualidade de concretos usinados e argamassas entre outros, mas também as fibras descontínuas de carbono e aramida são muito utilizadas. Já os compósitos com fibras descontínuas e aleatórias são aplicados onde as tensões são totalmente com diversas direções. A resistência deste tipo de compósito é muito baixa quando comparada com a dos compósitos reforçados com fibras continuas.São conhecidos como compósitos reforçados com partículas os compósitos reforçados com estruturas de metal e cerâmica que apresentam partículas de uma fase embutida na outra. Tem várias formas entre elas; quadradas, triangulares e redondas, porém as dimensões observadas de todos os cantos são mais ou menos iguais. Geralmente, a força do compósito depende da amplitude das partículas.
Outro tipo de diagrama de fases é o binário, extremamente comum é aquele em que a temperatura e a composição são os parâmetros variáveis, enquanto a pressão é mantida constante, normalmente em 1 atm. Existe vários tipos de diagramas diferentes, no sistema binário são dois componentes, se mais dois componentes estiverem presentes, o diagrama se tornaria extremamente complicado e difíceis de serem representados. Uma explicação dos princípios que regem os diagramas de fases e sua interpretação pode ser obtida por meio de ligas binárias apesar de a maioria das ligas conter mais de 2 componentes. Isomorfos e anisomorfos, os isomorfos são componentes que tem a mesma estrutura cristalina e são totalmente solúveis um no outro, em qualquer composição. 
APLICAÇÕES DOS COMPÓSITOS
A infraestrutura e construção são basicamente formadas por um ou mais dos três materiais de construção, sendo eles, madeira, pedra e metal. A escolha desses materiais pode apresentar um conjunto de desvantagens e muita das vezes o material é escolhido baseado no design, fazendo com que implique em alguns fatores como custo, durabilidade, desempenho estrutural e estética. Contudo o surgimento de novos materiais tem facilitado a escolha dos mais adequados à estrutura.
Um dos materiais mais utilizados ultimamente na construção de edifícios com grande durabilidade, são os compósitos poliméricos, reforçados com fibras (FRPC), fazendo com que não tenha uma manutenção frequente. Com isso podemos dizer que a aplicação mais usada dos compósitos de fibra na indústria civil é presentemente a reabilitação e manutenção das estruturas já existentes, sendo indicados para facilitar as estruturas que já existem e recuperar quando as mesmas forem degradadas. Podemos levar em conta também o grande potencial para construções modulares o que possibilita a montagem mais rápida dos componentes, sendo assim ocorrendo a diminuição dos custos da construção. 
A aplicação mais comum no compósito de fibra na indústria civil é a reabilitação e manutenção das estruturas que já existem, sendo assim esses materiais são indicados para facilitar as estruturas que já existem e ajudar a recuperar a resistência que as mesmas possuíam no começo quando degradadas, ou modificar a funcionalidade obsoleta sem implicar grande aumento do peso da estrutura. 
A obtenção desses materiais compósitos em várias aplicações (indústrias naval e de construção civil) vem aumento nos últimos anos, comparando com os materiais tradicionais. As aplicações consistem em reparar e reforçar as estruturas com compósitos FRP por serem mais leves e ter uma fácil e rápida aplicação, sendo assim sendo mais resistentes à agressividade do meio ambiente e por ter maior resistência à tração.
O aproveitamento desses materiais na construção e reparação de pontes metálicas vem sendo alvo de estudos, com o intuito de prolongar o seu ciclo de durabilidade e aumentar o tempo de manutenção deste tipo de infraestruturas.
Podemos afirmar que os compósitos encontraram definitivamente o seu espaço, e continuam a ganhar quota de mercado, especialmente em produtos onde se procura aliar a resistência à leveza. Por exemplo, segundo o SPI Composites Institute, o maior mercado é o dos transportes (31%), seguindo a construção (19,7%), marinha (12,4%), equipamentos elétricos/eletrônicos (9,9%) e aviação/aeroespacial (0,8%).
MATERIAIS COMPÓSITOS NA INDÚSTRIA
Com o passar do tempo foram surgindo novas tecnologias que possibilitaram uma junção de propriedades de materiais que até então eram incompatíveis, por exemplo, a tenacidade e a resistência mecânica, aonde levou o surgimento de novos materiais.
Os compósitos possuem muitas aplicações na indústria e tem como objetivo diminuir custos, facilitar diferentes propriedades e aperfeiçoar a produtividade. Eles cada vez mais são utilizados como substitutos de materiais convencionais, pois possuem vantagens como: facilidade na moldagem, boa fluidez, condutividade térmica, estabilidade estrutural e elevada resistência a corrosão. Porém, existe também desvantagens, algumas combinações de reforços são muitos reativas a temperaturas altas, e para solucionar esse problema o material é envolvido em um revestimento de proteção ao reforço ou até mesmo uma mudança da liga.
Isto acontece para as matrizes metálicas, onde apresentam limitações na temperatura, a maioria dos metais e ligas possuem boas matrizes, embora são poucas vezes aplicadas a baixa temperatura, apenas alguns metais leves com baixa densidade exibem propriedades relevantes para a utilização na área aeroespacial, e é justo neste campo onde as matrizes metálicas apresentam um alto potencial.
O início dos estudos dos compósitos de matrizes metálicas iniciou-se nos anos 60 com a produção de fibras de base e de carboneto de silício para reforçar metais leves. Entre a década de 70, muitos estudos foram feitos na aplicação de compósitos de matriz metálica em aeronaves militares e lançadores de misseis. Atualmente, a maioria ainda está em desenvolvimento, mas, apesar do seu uso ser bastante limitado a empresa Toyota efetuou a troca de uma roldana em ferro fundido pelo compósito alumínio/fibras custas de AI203+Si02.
Podemos concluir que a utilização dos compósitos de matriz metálica em automóveis tem como objetivo melhorar a resistência de componentes e o seu alto potencial de redução dos pesos.
Outra área que teve um grande crescimento foi o de compósito de matriz cerâmica, principalmente por conta das grandes temperaturas envolvidas na etapa de fabricação, os predominantes tipos de compósitos de matriz cerâmica são: Os reforçados por partículas, os de fibras continuas e os de fibras descontínuas. Esses materiais possuem uma resistência a oxidação e a deterioração sob temperatura elevadas. Se esses materiais não quebrassem tão facilmente alguns seriam opções ideais para o uso sob tensões e também em altas temperaturas, especialmente para os componentes de aeronaves e em motores de turbinas.
O grupo mais importante de desempenho e campo de aplicações é o de matriz poliméricas, um material polimérico é formado por várias partes, assim se formando um material solido, este grupo se divide em dois, em termoplásticos e termo endurecíveis. A diferença mais crucial entre os dois é que os termoplásticos podem adquirir outras formas ao ser aquecido, enquanto o outro a forma não se altera.
Os polímeros são muitos usados pois existem propriedades mecânicas que oferecem vantagens a temperatura ambiente como o custo reduzido, baixo peso e facilidade na fabricação. A principal vantagem desse compósito é que a fabricação envolve baixas temperaturas e altas pressões evitando problemas em relação a degradação do reforço, e por essa razão os polímeros apresentam um grande crescimento.
As principais desvantagens se consistem na instabilidade dimensional por conta dos altos coeficientes de expansão térmica, a absorção da humidade ambiente, a impossibilidade trabalho a altas temperaturas e a sensibilidade a radiação. E as principais fibras sintéticas que são utilizadas para reforçar os materiais poliméricos são o vidro, aramida e carbono.
As fibras de vidros é o reforço mais utilizado na atualidade, um dos fatores que implica nessa questão é o preço baixo. Esse tipo de reforço apresenta boas características como: Custo baixo, boas propriedades de isolamento eléctrico e alto quociente entre resistência e peso, alta resistência ao calor, boa estabilidade dimensional e facilidade de fabricação.
As fibras de aramida são utilizadas em diversas áreas, principalmente na indústria aeroespacial, tanto ela quanto as fibras de carbonoindicam uma densidade baixa e uma alta resistência mecânica, porém, existe outras características que só se encontra nas fibras de carbono como: Alta rigidez e um baixo peso.
DEGRADAÇÃO DE UM COMPÓSITO
O estudo da degradação de um compósito depende da aplicação do compósito de matriz polimérica, dependendo de qual for o estudo pode se tornar de grande importância, principalmente porque suas propriedades (resistência e rigidez principalmente) podem ser afetadas. 
Os problemas geralmente surgem por conta das gamas de temperaturas de trabalho apertadas, por conta da sensibilidade dos materiais à humidade, temperatura e humidade juntos, radiação ultravioleta e meios alcalinos/ácidos. Entendemos por degradação qualquer reação destrutiva que pode ser causada por agentes físicos, químicos, mecânicos, ou todos simultaneamente. Desta maneira, pode ser que ocorra uma modificação irreversível nas propriedades desses materiais, que pode ser incluído também o seu aspecto visual (deterioração progressiva das propriedades mecânicas). Se são indesejáveis as reações que conduzem à degradação, existem aplicações industriais que são determinantes, como por exemplo, nas fraldas, sacos de lixo e embalagens de curta duração, onde se é pretendido que o produto seja exterminado.
A maioria dos polímeros, à temperatura ambiente e na ausência de luz, são estáveis por períodos longos de tempo. Porém, sob a luz do sol a taxa de oxidação desses polímeros é muito mais rápida e o efeito pode ser aumentado por conta da presença de poluentes (como óxidos de enxofre e nitrogênio, que são frequentes na atmosfera industrial), neste caso, a degradação irá acontecer por foto decomposição, decomposição química por conta da luz e foto-oxidação (através de moléculas de água). 
Pode ser que as fibras sofram degradação por conta de meios alcalinos/ácidos, radiação ultravioleta, humidade e temperatura. A degradação por luz ultravioleta (UV) ocorre geralmente quando as fibras são expostas a ambientes externos. Algumas fibras são de natureza hidrófila, ou seja, as moléculas de água que são absorvidas passam a agir como plastificantes das fibras e matriz. Utilizando esse caso como exemplo, pode acontecer de ocorrer descolamento na interface resina/fibra, como resultado do aparecimento de bolsas de pressão osmótica que surgem pela dissolução de substâncias solúveis em água da superfície da fibra. Desta maneira, a degradação dos compósitos acontece pela degradação dos constituintes individuais, fibra e matriz, entretanto também pela perda de interação entre eles. Junto a humidade pode expor o compósito à ação de bactérias e fungos. Verifica-se assim, que no caso dos compósitos poliméricos pode ocorrer a degradação da matriz, do reforço ou do sistema como um todo. 
Quase todas as aplicações de engenharia são expostas as mudanças de temperatura. No caso dos materiais compósitos poliméricos este fenómeno torna-se determinante, pois o seu campo de aplicação encontra-se bastante limitado. Existe uma grande restrição com relação a estes materiais, pois não podem ser usados em temperaturas próximas da temperatura de transição vítrea (Tg), pois nessa temperatura os polímeros perdem rapidamente as suas propriedades mecânicas e físicas
A Humidade é apontada como um dos problemas que mais afeta os materiais compósitos. Na verdade, ela acaba por afetar as fibras, a interface, podendo mesmo causar a perda de aderência entre matriz/fibra, afetando, assim, a integridade dos materiais. O contato direto com a água acaba por conduzi-la ao interior do material através das fibras, através da 12 interface fibra/matriz, pela natureza hidrófila das matrizes, por defeitos que podem ter ocorrido durante a fabricação, pelos poros que existem na matriz ou pelas fissuras provocadas por fatores ambientais. 
A alta sensibilidade à Radiação Ultravioleta (UV) e consequente degradação que os compósitos laminados apresentam, sobretudo ao nível do polímero da matriz, acaba por os limitar no seu campo de aplicações. Dependendo do tipo de radiação UV, da intensidade e da quantidade de oxigénio no local da absorção, podem ocorrer rompimentos de ligações na cadeia principal do polímero.
METAIS
Os metais podem ser classificados de diversas maneiras, tais como: elemento, substância ou ligas metálicas. Possuem como principais características uma boa condutividade térmica, elétrica, uma dureza elevada, maleabilidade (convertem-se em lâmina quando comprimidos), ductilidade (consegue-se moldar) e boa resistência mecânica.
Como principais exemplos de metais temos os ferrosos: Ferro e aço, os não ferrosos: alumínio, cobre e os metais pesados: chumbo, níquel, zinco e mercúrio.
COMPÓSITOS COM MATRIZ METÁLICA	
Esses compósitos geralmente são produzidos com metais que possuem baixa densidade, tais como: alumínio e magnésio, que são reforçados com fibras ou partículas cerâmicas. É um material que possui mais resistência e dureza, além de suportar maiores temperaturas e possuírem maior resistência ao desgaste comparado a um material sem reforço.
Basicamente o processo utilizado para produção desses materiais é o de sinterização, que é basicamente um tratamento térmico que liga as partículas umas às outras em uma estrutura sólida e coerente.
As aplicações dos compósitos metálicos são diversas, porém, atualmente estão focadas na indústria automotiva, aeronáutica e ferroviária. 
APLICAÇÃO DOS COMPÓSITOS DE MATRIZ METÁLICA
A utilização dos compósitos metálicos foi inicialmente na indústria espacial e aeronáuticas, na época utilizaram chapas e peças forjadas, por conta da necessidade de um material leve e resistente.
Atualmente, podemos dizer que praticamente em todos os equipamentos os compósitos metálicos estão presentes. 
São utilizados nas mais diversas áreas, dentro da aeronáutica, alguns exemplos são: em aviões, pilão, esteios, portas de acesso, vigas de caixão, encaixes, vigas de assoalho, ventoinhas, compressores e aletas de turbina. Dentro do setor automobilístico, pode ser utilizado em molas, chassis, sistemas elétricos (atuando em placas de baterias), motores, pistões, bielas, etc.
 
 Figura 2 : Exemplo de reforço
APLICAÇÃO DOS COMPÓSITOS NA REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS.
Os materiais compósitos reforçados têm aumentado suas aplicações nos dias atuais, principalmente na construção civil e nas industrias navais.
Geralmente os materiais são utilizados para reparação ou construção de pontes metálicas, e tem sido muito estudado para que seu ciclo de vida seja prolongado, fazendo com que assim, os intervalos de manutenção sejam menores, fazendo juntamente com que seja necessário com que o trafego fiquei parado para que os reparos aconteçam.
Na indústria de construção naval, os compósitos geralmente são utilizados para melhorar os armadores de navios e os requisitos de estaleiros. As pesquisas atualmente estão focadas em melhorar o desigs dos cascos dos navios menores, e em criar casas de banho em unidades modulares para cruzeiros. A ideia atual, é de utilizar compósitos para fazer com que o casco do navio seja revestido com material que seja retardador de incêndio de modo a aumentar a sua resistência.
Sendo assim, podemos perceber que os compósitos são continuamente estudados e utilizados de maneira a aumentar a qualidade e também a segurança dos materiais já existentes.
IMPACTOS AMBIENTAIS
A indústria que é muito intensiva, é a siderúrgica, podemos dizer que tanto tem termos de materiais quanto de energia. Mais da metade da quantidade de materiais e energia que entram no processo resulta na produção de efluentes gasosos e de resíduos sólidos. As emissões mais relevantes são as emissões para a atmosfera, principalmente no que diz respeito à emissão de CO2 e outros gases de efeito estufa. 
Como consequência das diferentes porcentagens de aço reciclado que são utilizadas nos processos de produção do aço, será fácil de constatar que as correspondentes emissões de carbono e de outras partículassão também em grande parte inferiores para o forno de arco elétrico, tornando este um processo mais eficiente em termos ambientais. Em cada tonelada de aço reciclado são poupados 1.25 toneladas de minério de ferro, 630 kg de carvão e 54 kg de calcário. Além disso, o processo de reciclagem demanda menos energia, cria uma quantidade menor de resíduos e provoca a emissão de menor quantidades de partículas poluentes do que a produção da mesma quantidade de aço a partir de matérias-primas.
Dentre as emissões de partículas poluentes destacam-se as emissões de CO2 e outros gases com efeito de estufa. Nesse exemplo, a produção de 1kg de aço em forno de arco elétrico produz cerca de 462 gr de equivalentes de CO2, enquanto que em alto forno a produção de igual quantidade de aço produz cerca de 2494 gr de equivalentes de CO2.
CONCLUSÃO 
Com o intuído de se aprofundar no conhecimento associado a ciência dos materiais, entramos em um tema dentro desse meio com objetivo de conhecer mais os materiais compósitos. Pegamos como base o artigo “ Os Compósitos e a sua aplicação na Reabilitação das Estruturas Metálicas”, onde analisamos ao longo dessa pesquisa a magnitude que os compósitos possuem em inúmeros componentes possíveis. O intuito dessa combinação heterogenia é a conquista de diversas características de seus componentes para que possam apresentar uma melhor performance estrutural em uma certa condição especifica de uso dos mesmos.
Eles são classificados em dois tipos, sendo eles de matriz e reforço. O material de matriz é o que verifica a estrutura ao compósito ocupando os espaços vazios que estão entre os materiais reforços, mantendo assim os mesmos em suas posições. Já o material reforço são os que dão o devido realce as propriedades mecânicas, eletromagnéticas ou química ou só material composto como um todo.
Sendo assim por se tratar de um material com propriedades mecânicas, mas elevada que a dos seus componentes, citamos o aumento de rigidez, alta resistência, facilidade de confecção e peso menor. Os compósitos e suas utilizações vem sendo cada vez maior nas indústrias para produção de diversos materiais, citando principalmente na construção civil, onde estão aplicando as fibras de carbono, vidro e aramida, devido a sua alta resistência à corrosão.
REFERÊNCIAS
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� Victor Hugo da Silva Cunha RA: 28294, (11) 99886-9088 � HYPERLINK "mailto:victor.hugo@natone.com.br" �victor.hugo@natone.com.br�.
Jonas Rafael Boachack RA: 28805, (11) 97558 4940 � HYPERLINK "mailto:Jonasrafael.jrb@gmail.com" �Jonasrafael.jrb@gmail.com�
Everton F. de Almeida Franco RA: 29371, (11) � HYPERLINK "mailto:99820-7485 verton1996@hotmail.com" �99820-7485 verton1996@hotmail.com�

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