trabalho INFRAERO

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 FACULDADE DE ESTUDOS AVANÇADOS DO PARÁ
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Filipe da Silva Costa
João Paulo Borges dos Santos
Luiz Manoel
Renato César Santos De Araújo
Rosildo
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
EMPRESA PÚBLICA
EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA - INFRAERO
BELÉM
2014
Filipe da Silva Costa
João Paulo Borges dos Santos
Luiz Manoel de Sousa Alves Neto
Renato César Santos De Araújo
Rosildo de Oliveira Bentes
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
EMPRESA PÚBLICA
EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA - INFRAERO
Trabalho complementar de Empreendedorismo, Contabilidade Gerencial, Auditoria e Contabilidade Pública e para obtenção da nota do interdisciplinar que compõe a 2ªNDA/2014, pelo curso de Ciências Contábeis.
Orientadores: 	Mário Sérgio
	Ewerton Ribeiro
Édna Araújo
Nazaré Nascimento
BELÉM
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho caracteriza-se no estudo de caso, com base no relatório anual dos anos de 2012/2013, da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, que é uma empresa pública instituída nos termos da Lei nº 5.862, de 12 de dezembro de 1972, organizada sob a forma de sociedade anônima, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio próprio, autonomia administrativa e financeira, vinculada à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República - SAC-PR. Tem por finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroportuária e de apoio à navegação aérea, bem como prestar consultoria e assessoramento em suas áreas de atuação e na construção de aeroportos, e ainda realizar quaisquer atividades correlatas ou afins que lhe forem conferidas pela SAC-PR. Vinculada à Secretaria de Aviação Civil, a INFRAERO, regida pela legislação federal aplicável e por seu Estatuto Social, administra desde grandes aeroportos brasileiros até alguns tão pequenos que ainda não recebem vôos comerciais regulares. Ao todo são 63 aeroportos, 75 Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo e 31 terminais de logística de carga .
Serão aqui demonstradas idéias inovadoras que possam ser adotadas pela empresa, visando um maior lucro, bem como maior conforto aos seus usuários e colaboradores, de forma que torne seu trabalho mais eficiente.
As vantagens e desvantagens que o plano de privatização iniciado pelo governo no ano de 2013, traz para a Infraero do ponto de vista administrativo, serão descritas.
Um relatório de auditoria, contendo 07 (sete) pontos de auditoria, será descrito, apontando as causas de tais achados, os métodos utilizados para encontrá-los e algumas sugestões de melhoria e correção de tais problemas.
Por fim, será demonstrado que o orçamento anual da INFRAERO, por se tratar de uma empresa pública, está previsto e autorizado na Lei Orçamentária Anual (LOA).
2 EMPREENDEDORISMO
2.1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA INFRAERO
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, fundada em 1973, ocupa hoje a posição máxima dentro das empresas de Aviação Civil no país, resultado alcançado por diversos fatores específicos, os quais serão abordados no decorrer deste trabalho. Por se tratar de um setor em constante crescimento, as estratégias organizacionais adotadas pela empresa, também se encontram em constantes mudanças. Neste novo cenário mercadológico, indubitavelmente, torna-se categórica a busca por novas oportunidades, perspectivas, melhorias técnicas e processos organizacionais, seja introduzindo algo novo ou modificando substancialmente algo existente.
Adotando um modelo de governança coorporativa, a estrutura organizacional da INFRAERO compõe-se em Assembléia Geral, Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. São órgãos de caráter administrativo e financeiro, que possuem como funções eminentes: desenvolver atividades nas áreas de logística para operação de passageiros e de aeronaves; logística de carga aérea; comercialização de áreas e venda de serviços; telecomunicações em aeroportos e navegação aérea. Ou seja, oferecer soluções aeroportuárias inovadoras e sustentáveis, além de desempenhar função intermediária entre o Governo e os demais agentes privados.
A empresa é formada por mais de 35 mil colaboradores, espalhados por todo o país, sendo 21,7 mil empregados terceirizados e 14,1, mil empregados orgânicos. Suas operações são disseminadas através de uma Sede (em Brasília - DF) e nove Superintendências Regionais, interligando os aeroportos e as unidades de apoio à navegação aérea.
A grande particularidade desse modelo corporativista na INFRAERO permite o sinergismo em todas as suas atividades desenvolvidas, e logicamente o sucesso destas, seja nos processos internos (estrutura organizacional, plano de carreira, gestão de recursos humanos, treinamento pessoal, dentre outros), quanto externos (investimentos em melhorias na qualidade e infra-estrutura aeroportuária, políticas voltadas à ampliação da oferta de transporte aéreo à população, obras de melhorias e construção de novos empreendimentos, dentre outros).
2.2 INVESTIMENTOS
No ano de 2012, a INFRAERO alcançou recorde de investimentos, totalizando um montante de R$ 1.694,6 milhões em aplicações, superando 48% dos investimentos no ano anterior. Desse valor, foram aplicados mais de R$ 1.097 milhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dos quais, R$ 718,4 milhões atinentes a obras e serviços de engenharia e R$ 378,9 milhões destinados à integralização de capital nas concessionárias dos Aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos. 
O efeito nos resultados operacionais e financeiros na empresa, decorrentes da concessão destes aeroportos, no ano de 2012 em relação ao ano de 2011, podem ser observados na tabela a seguir:
No que diz respeito, aos investimentos em obras e engenharia, o principal objetivo destes é de atender à crescente procura por serviços de transporte aéreo, assim como dar prioridade para as obras dos aeroportos das cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. Além daquelas previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
2.1 INOVAÇÕES JÁ ADOTADAS PELA INFRAERO
A INFRAERO desenvolve diversos métodos inovadores em suas atividades, dentre os quais, destaca-se o Projeto Eficiência em Aeroportos, coordenado pela Secretaria de Aviação Civil. O qual visa diagnosticar, propor e implantar melhorias nos processos de embarque e desembarque de passageiros e na gestão do Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA). Ou seja, aperfeiçoar os serviços de maneira que os clientes possam desfrutar de um atendimento mais eficiente nos aeroportos, agregando mais credibilidade e confiabilidade à empresa. 
Como resultado da implantação deste projeto, inaugurado desde 2011, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, Galeão, Confins, Congonhas, Santos Dumont e Fortaleza, por exemplo, houve uma redução de mais de 32% do tempo de espera dos passageiros no check-in, alfândega, migração e restituição de bagagem. Consequentemente, aumentando a sua produtividade. 
O gerenciamento comercial da Empresa divide-se em duas áreas de Negócios Comerciais e Logística de Carga; responsáveis por 52% do total de receitas operacionais em 2012. Apesar das situações de dificuldades financeiras e de crises internacionais, a INFRAERO destacou-se com recorde de faturamento em 2012 no valor de R$ 1,3 bilhão em receitas de concessão do uso de áreas e exploração de serviços. Como exemplo destes negócios comerciais desenvolvidos pela Empresa, destaca-se a locação de espaços para bares e restaurantes, bem como para empresas aéreas, representando uma elevação no percentual das receitas comerciais de 78% no último triênio.
Outros exemplos de inovação de sucesso eminente no setor comercial foram as novas parcerias e negócios, que visassem atender ao crescimento do número de clientes, como: Vending machines (máquinas de autoatendimento com lanches e refrigerantes), lanchonetes com preçosregistrados (reduzidos), parceria entre INFRAERO e o Ministério do Turismo para incentivar os brasileiros a viajarem pelo país, sinal gratuito de internet (WiFi), dentre outros projetos.
	Em relação à área de Logística de Carga, a INFRAERO utiliza o Sistema Tecaplus, responsável pelo gerenciamento e segurança do fluxo de carga, ou seja, dos processos de recebimento, armazenagem e liberação da carga, proporcionando maior segurança e conforto para os clientes. Os investimentos em ações voltadas para melhoria dos serviços prestados pela empresa foram essenciais ao sucesso da mesma, conforme os seguintes: promoção e divulgação, capacitação dos colaboradores, normatização e padronização dos procedimentos e melhorias técnico-operacionais ligadas à automação e sistematização dos processos.
2.2 INOVAÇÕES PROPOSTAS
Seguindo as normas e diretrizes da INFRAERO, de forma que mantenha o bom andamento nos resultados da Empresa, apresentaremos propostas de inovações. Primeiramente, é necessário discorrer acerca das formas de inovação. A inovação tecnológica recebe essa denominação porque seus procedimentos e recursos estão abalizados no emprego da tecnologia, dividindo-se em:
2.2.1 Inovação de Produto
Consiste na introdução de um novo produto ou serviço a ser ofertado no mercado, podendo ser caracterizado também, pela mudança de um produto ou serviço já existente, sendo necessária sua aceitação pelo mercado, ou seja, que o seu volume de venda seja expressivo. No caso da INFRAERO, o processo de inovação de produto (serviços aeroportuários), seria viável através da ampliação de empreendimentos na área de TI (Tecnologia da Informação), como por exemplo: o uso de quiosques de auto-atendimento de uso comum, individuais e múltiplos; sistemas de rastreamento e localização de bagagem; sistema de processamento antecipado de passageiros, o qual se destina à coleta de informações de passageiros antes da chegada dos mesmos, o que reduziria o tempo de aprovação da imigração em fronteiras; dentre outros.
Inovação de Processo
É definida como a implantação de uma nova forma de produção ou distribuição, visando a diminuição de custos operacionais (produção, logística etc.) e otimização na qualidade do produto ou serviço e nos lucros. A proposta de inovação para essa área seria relativa ao emprego políticas mais sustentáveis, visando oferecer aos clientes maior conforto, comodidade e conveniência. Conforme exemplos: utilização de equipamento de iluminação eco-eficiente, bem como o uso de energia solar, em substituição ao uso de lâmpadas artificiais; sistema de reciclagem e compostagem, principalmente das empresas de alimentação; instalação de unidades de hidratação, estimulando os passageiros a reutilizarem as suas garrafas de água; instalação de tubulações mais eficientes que reduzam o consumo de água, além do sistema de tubulações duplas que reutilizam a água nos sanitários. Comercialização de alimentos mais saudáveis nos refeitórios (frutas, saladas, sucos etc.), dentre outros.
Inovação de Marketing
Refere-se a mudanças que visem conquista de novos mercados, através do melhoramento de produtos e exposição dos mesmos. Este modelo inovador pode ser de autoria própria da empresa ou inspirado em outro já existente. A sugestão à INFRAERO é a criação produtos aéreos customizados, dependendo do perfil de clientes, como exemplos: dividir os espaços dos aeroportos por categorias de público (jovem, infantil, adulto); Oferecer atrações culturais que divulguem as atrações locais da região em parceria aos serviços aeroportuários prestados; dentre outros.
Inovação Organizacional
Aquela voltada à reestruturação dos aspectos administrativos, de pessoal e de gestão. Ou seja, promover novas formas de procedimentos internos, redução/ eliminação de desperdícios produtivos (gargalos), iniciativas que visem a maximização contínua da qualidade e eficiência do produto ou serviço, além da criação de parcerias externas à organização (fornecedores, clientes, Governo, investidores etc.). Uma alternativa factível à INFRAERO, inclusive já iniciada através de seu Escritório de Negócios (PMO Corporativo), é a expansão de projetos voltados à valorização de seu corpo funcional, por meio de programas e cursos diversos de qualificação técnica e princípios coorporativos, como podemos observar em seguida:
a) 300 cursos e mais de 500 eventos de Educação a Distância (EaD); 
b) 25 eventos da Escola Infraero de Gestão e outros seis eventos no exterior; 
c) 700 inscrições no programa de capacitação em língua estrangeira; 
d) 83 eventos do Programa de Atividades de Ensino e Atualização Técnica (PAEAT) nas áreas de navegação aérea e manutenção de aeronavegação; 
e) 170 participações no programa de incentivo ao ensino superior; 
f) 154 no programa de pós-graduação; 
g) 29 no programa de desenvolvimento comportamental; 
h) 22 no programa de Educação Formal; 
i) 309 no projeto Copa 2014; 
j) Qualificação de cerca de 1.000 colaboradores em 14 turmas do curso de licitação à distância. 
Outra ação inovadora ainda nesta área seria a concessão junto ao Governo de políticas de incentivos fiscais para empresas aéreas comprometidas com causas sócio ambientais, assunto cada vez mais relevante no cenário global. A iniciativa já adotada no Aeroporto Internacional de Guarulhos é exemplo de inovação organizacional, devido o grande número de passageiros que circulam por lá diariamente, o setor hoteleiro no entorno, tem sido influenciado diretamente, fomentando a economia da região. 
Por fim, foi possível notar no decorrer deste trabalho que a empresa INFRAERO, possui grandes projetos inovadores em curso, sendo as propostas aqui apresentadas, formas de dar prosseguimento ao bom desempenho da empresa no cenário aeroportuário nacional e mundial. 
3 CONTABILIDADE DE CUSTOS
É uma importantíssima ferramenta de gestão, que proporciona total segurança na tomada de decisão, pois o planejamento e o controle eficaz dos custos estão sendo imprescindível para a boa saúde financeira das empresas. E essa ferramenta gera informação sobre a quantidade a ser produzida, o quanto se deve investir, e identifica, mensura e caracteriza os custos dos produtos e dos serviços vendidos.
De uma forma abrangente, os gastos representam o sacrifício financeiro para obtenção de bens ou serviços, mediante a promessa de entrega de parte de um ativo. Podem ser um investimento, um custo ou uma despesa
3.1 INVESTIMENTOS, CUSTOS E DESPESAS FIXOS E VARIÁVEIS
As Tabelas 2, 3, 4, 5 e 6, relacionam, respectivamente, os tipos de investimentos feitos pela LATAM, no ano de 2012, os custos, fixos e variáveis que existem e são necessários para a prestação do seu serviço, e as despesas, também fixas e variáveis, que são existentes em consequência da realização do seu objeto. O Gráfico 1, mostra a porcentagem que cada investimento representa do total.
Tabela 4 – Investimentos
	Conta
	Valor (Milhares de R$)
	Capital Social
	2.499.235
	Estoque
	370.452
	Equipamentos de Manutenção
	306.791
	Outros Ativos não Circulantes Disponibilizados para venda
	97.383
	Imobilizado
	24.108.986
	Edificações em andamento
	2.356.162
	Terrenos
	133.455
	Edificações
	502.576
	Aeronaves
	16.238
	Outros imobilizados
	12.873.818
	Depreciação Acumulada
	(7.955.736,00)
	Investimentos em Controladas e Coligadas
	7.677
	Intangíveis (marca e slot)
	3.777.600
	TOTAL dos Investimentos 
	30.763.950
	Outros do Ativos que não foram investimento
	11.318.391
	Total do Ativos 
	42.082.341
FONTE: Relatório Financeiro 2012 – Latam
Gráfico 1 – Investimentos da Empresa
FONTE: Relatório Financeiro 2012 - Latam
3.1.1 Custos
São gastos relativos à produção da atividade lucrativa de uma empresa. No caso da LATAM, uma empresa prestadora de serviços, classifica-se como custo todos os gastos realizados para que seu serviço possa ser prestado aos clientes. Esses gastos podem ser fixos, que são custos que não tem seu valor alterado em razão da quantidade de serviços vendidos,ou variáveis, que ao contrário do primeiro, sua quantificação depende da demanda de seus serviços. 
Tabela 5 – Custos Fixos
	Conta
	Valor (Milhares de R$)
	Outros aluguéis e taxas aeronáuticas
	2.090.611,00
	Arrendamento de Frota
	623.892,00
	Manutenção
	590.049
	Despesa com Depreciação e Amortização
	1.564.836,00
	TOTAL
	4.869.388,00
FONTE: Relatório Financeiro 2012 - Latam
Tabela 6 – Custos Variáveis
	Conta
	Valor (Milhares de R$)
	Combustível	
	6.842.118
	Outros custos operacionais
	1.691.276
	serviços a passageiros
	476.869
	TOTAL
	9.010.263
FONTE: Relatório Financeiro 2012 – Latam
3.1.2 Despesas
Estes são gastos referentes ao esforço que uma empresa faz para a venda de seus produtos. No caso em questão, refere-se aos dispêndios necessários para que o consumidor compre passagens da linha aérea, e assim, utilize seus serviços. A exemplo dos custos, as despesas dividem-se também em fixas, que são as que não têm seu valor alterado com a quantidade de passagens vendidas ou serviços requisitados, e as variáveis, que por sua vez, são quantificadas de acordo com a demanda.
Tabela 7 – Despesas Fixas
	Conta
	Valor (Milhares de R$)
	despesa financeira
	588.484
	despesa com pessoal
	3.791.141,00
	Total
	4.379.625
FONTE: Relatório Financeiro 2012 – Latam
Tabela 8 – Despesas Variáveis
	Conta
	 Valor (Milhares de R$)
	Comissão
	610.405
	provisões para benefícios a empregados
	37.531
	participação nos lucros e bonificações
	144.322
	imposto sobre o lucro
	202.216
	imposto circulante
	45.307
	TOTAL
	1.039.781
FONTE: Relatório Financeiro 2012 – Latam
3.2 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILÍBRIO
Dois valores de suma importância, para que se possa ter uma visão do quanto os gastos com a produção influenciam no resultado liquido de uma empresa, e o quanto do produto deve ser vendido para que a mesma não amargue prejuízo.
A tabela abaixo ilustra a DRE da LATAM, de forma resumida, a qual evidencia os custos e despesas fixos e variáveis para que se possa quantificar qual a margem de lucro gerada pelo produto, para que se possa cobrir esses gastos. 
Tabela 9 – DRE
	Conta
	Valor (Milhares de Reais)
	Receita total
	19.332.424
	Transporte de Passageiros
	15.900.062
	Transporte de Carga
	3.432.342
	(-)Custos Marginal
	(10.050.044)
	=Margem de Contribuição
	9.282.380
	(-) Despesas Fixas
	(9.249.013)
	=Lucro Liquido
	33.367
FONTE: Relatório Financeiro 2012 – Latam
Os serviços vendidos pela empresa geram uma receita total bruta que cobre perfeitamente os gastos variáveis produzidos, sobrando ainda uma Margem de Contribuição equivalente a R$ 9.282.380,00, o que representa 48% do capital total arrecadado com as vendas.
Para uma gestão eficiente, se faz necessário cálculos que tornem possível saber o quanto de serviços devem ser vendidos para que o resultado liquido final, seja positivo, ou pelo menos, nulo. Em outras palavras, quanto a empresa tem que arrecadar para que não tenha prejuízo no final do exercício.
O cálculo desse valor, ao qual chamamos de Ponto de Equilíbrio (PE), se dá pela divisão dos Custos Fixos pela Margem de Contribuição Unitária, ou seja, a Margem de Contribuição obtida pela venda de cada unidade de serviço.
Para exemplificar, adotaremos que o preço da passagem vendida pela LATAM, corresponda a R$ 193,32 cada uma, e que foram vendidas 100.000 passagens durante o ano.
Dividindo-se a Margem de Contribuição pelo total de passagens vendidas, teremos como resultado a Margem de Contribuição Unitária (MCU).
Então o cálculo do Ponto de Equilíbrio será , ou seja, a empresa tem que vender em torno de 99.645 passagens aéreas, para que possa cobrir seus gastos com a produção do seu serviço, de forma que nao obtenha nem lucro, nem prejuízo.
Ou seja, com a venda dessa quantia de passagens ao preço de R$ 193,32, () o valor da receita total do ponto de equilíbrio seria de R$ 19.263.371,40. 
3.3 REDUÇÃO DE 20% DO PREÇO DAS PASSAGENS
Para termos uma idéia do impacto causado aos resultados de uma entidade, exemplificaremos os mesmos cálculos demonstrados anteriormente, adotando um desconto de R$ 38,66, ou seja 20%, do preço inicial de cada passagem. O novo preço de venda será de R$ 154,65, o que resultará em uma receita total bruta de R$ 15.465.000.000,00, com a venda da mesma quantia de passagens. 
Tabela 10 – DRE 
	Conta
	Valor (Milhares de Reais)
	Receita total
	15.465.939
	(-)Custos Marginal
	(10.050.044)
	=Margem de Contribuição
	5.415.895
	(-) Despesas Fixas
	(9.249.013)
	=Lucro Liquido
	-3.833.118
FONTE: Relatório Financeiro 2012 – Latam
A Margem de Contribuição sofre uma redução de 42%, com relação à obtida com o preço antigo, uma vez que os custos e despesas, tanto os fixos quanto os variáveis, continuam os mesmos. O maior impacto oriundo da redução nos preços dos serviços é causado no Lucro Líquido, que reduziu 11.588%, ou seja, se com o valor de R$ 193,32 por cada passagem, a empresa obteve um Lucro Líquido de 33.367 Milhões de Reais, ela terá um prejuízo de 3.833.118 Bilhões, caso resolva conceder o desconto de 20% a seus consumidores.
3.4 ANÁLISE FINANCEIRA
Para a otimização dos lucros, faz-se necessária uma reestruturação dos processos de redução de custos, verificando quais os desperdícios que porventura estejam ocorrendo, e de que forma pode se tornar mais eficaz, a prestação dos seus serviços, sem reduzir o padrão. Deve-se investir em aeronaves mais sofisticadas, com tecnologia que reduza, principalmente, o consumo de combustível.
É recomendável, também, o investimento em publicidade e propaganda, bem como, a divulgação de promoções, dentro da margem de segurança financeira, para que atraia mais consumidores, e como consequência, a companhia respirará melhor financeiramente, pois aumentará sua Receita Total e a confiança que o mercado deposita nela, visando absorver para si o aumento da demanda, que se espera acontecer com a realização de grandes eventos, como os que ocorrerão no Brasil.
4 DIREITO TRIBUTÁRIO
4.1 IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE O SERVIÇO DA LATAM
A Latan Airlines Group S.A., é uma sociedade anônima de capital aberto, regida pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Sociedades por Ações), destaque no ramo de transporte aéreo na América Latina, criada no ano de 2012, fruto da fusão da empresa chilena Lan Airlines e da brasileira Tam S/A. Neste ano, a situação macro-econômica não foi muito favorável para as empresas do setor aéreo, devido a fatos como o aumento do barril do combustível e a desvalorização de algumas moedas perante o dólar, que elevaram os custos das empresas. A melhor saída encontrada empresas perante este cenário frágil do setor aéreo internacional e principalmente nacional, foi a fusão de ambas. Com isso, o grupo passou a ser um dos 10 grupos aéreos mais importantes do mundo.
A fusão não ocorreu aqui no Brasil, devido a extensa e complexa carga tributária, a desvalorização do real frente ao dólar, o aumento dos preços dos combustíveis, as grandes taxas aeroportuárias, a dificuldade do acesso ao crédito, e a ínfima participação do estado na busca por soluções de problemas do setor, o que já resultou na falência de outras empresas do setor, como a VARING e a VASP.
De acordo com o International Accounting Standards Board - IASB (Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade), os tributos são a maior fonte de receita de muitos governos. Caracterizam-se como benefícios econômicos compulsoriamente pagos ou a pagar pelas entidades ou indivíduos, e são definidos por lei ou regulamentados que os estabelece, para formar a receita do governo.
A carga tributária é, sem duvida, um dos maiores desafios enfrentados pelos empreendedores de qualquer ramo de negócio. Segundo dados do Instituto Brasileiro do Planejamento Tributário (IBPT), divulgado no ano de 2013, o Brasil está entre as 30 nações com maior carga tributária do planeta, e lidera o ranking na América Latina. O Chile,país sede do Grupo, por sua vez, teve um aumento da carga tributária de primeira categoria, que aumentou de 17% para 20%, após a publicação da Lei nº 20.630, no Diário Oficial, do dia 27 de setembro de 2012, resultando assim, em um pagamento de R$ 202.216 milhões em impostos, que incidiram sobre o lucro, no ano de 2012. Conforme consta no site da Receita Federal, os Impostos sobre a Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL), são obrigatórios a todas as pessoas jurídicas ou equiparadas. 
A LATAM, por se tratar de uma pessoa jurídica de direito privado e não ser nem micro, nem empresa de pequeno porte, é contribuinte também do Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
Devido sua principal atividade ser a prestação de serviços de transporte de pessoas, fica sujeita ao recolhimento do ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação), seguindo o que preceitua o inciso II, do art. 2º, da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. 
Seu ramo de atividade também a faz contribuinte do “Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros (II), que incide sobre a importação de mercadorias estrangeiras e sobre a bagagem de viajante procedente do exterior”, de acordo com o que podemos encontrar no site da Receita Federal.
Devido a importação de determinadas aeronaves, o Grupo também submete-se ao pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que ainda segundo o site, “incide sobre os produtos industrializados nacionais e estrangeiros no momento do desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira, ou a saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.”
4.2 VERCATIBILIDADE
De acordo com este princípio, os órgãos da administração são estruturados, de tal forma que se crie uma relação de coordenação e subordinação entre eles. Consequentemente surge a necessidade de fiscalização dos órgãos subordinados e a aplicação da devida penalidade, enquanto que ao subordinado surge o dever da obediência.
4.2.3 Vercatibilidade no Setor de Transporte Aéreo Brasileiro
A vercatibilidade no setor aéreo brasileiro caracteriza-se pela subordinação da Secretaria de Aviação Civil (SAC), à Presidência do país. Esta secretaria inspeciona a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que é responsável pela aviação civil privada e pública do Brasil, e a empresa estatal INFRAERO, incumbida da administração, operação e controle dos aeroportos nacionais.
Em 2011, foi criada uma comissão do SAC, chamada Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (CONAERO), que tem o objetivo de buscar a eficiência e melhorar a segurança nos aeroportos. Esta Comissão compõe-se de representantes do SAC, do Departamento de Administração da Presidência, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Defesa, Ministério das Finanças, Ministério da Justiça, Ministério do Planejamento, Orçamento e Administração, do Ministério da Saúde e da ANAC. Todos são entidades e órgãos públicos relacionados com os aeroportos.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (DECEA) administra e controla as atividades relacionadas ao espaço aéreo do nosso país. Este Departamento está subordinado diretamente ao Ministério da Defesa.
O CONAC é o órgão consultivo do Presidente da República, e estabelece políticas para a aviação civil nacional. Seu Conselho consultivo é composto pelo Ministro da Defesa, Ministro de Assuntos Exteriores, Ministro da Fazenda, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministro do Turismo, Ministro Chefe do Gabinete Civil, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ministro da Justiça, Ministro dos Transportes e o Comandante da Força Aérea.
Esta complexa estrutura organizacional da aviação brasileira, pode ser melhor visualizada no Gráfico 2. 
Gráfico 2 – Organograma do Setor de Transporte Aéreo Brasileiro
FONTE: Relatório Financeiro 2012 - GOL
4.2.4 Vercatibilidade Interna da Empresa Latam Airlines Group
A vercatibilidade interna do Grupo Latam, da-se devido as práticas de governança corporativa da empresa que são definidas de acordo com a Lei nº 18.046, e seu Regulamento, e pelas normas da Superintendência de Valores y Seguros, leis e regulamentos dos Estados Unidos da América e da Securities and Exchange Commission (SEC), e as leis e regulamentos da República Federativa do Brasil e da Comissão de Valores Monetários (CVM) deste país. Tais práticas estão sempre em continua revisão, de forma que possibilitem o perfeito seguimento dos princípios éticos estabelecidos no Código de Conduta da Lan, e no Código de Ética da TAM. Desta forma, a estruturada se dá da seguinte maneira:
Ao final do exercício do ano de 2012, a LATAM Airlines Group, tinha 1660 acionistas registrados, sendo controlada pelo grupo Cueto, que é representado pela Costa Verde Aeronáutica S.A., Inversiones Nueva Costa Verde Aeronáutica Ltda. e Costa Verde Aeronáutica SpA, sociedades donas de 25,91% da propriedade da empresa. O restante é composto por investidores institucionais, entidades jurídicas e pessoas físicas, e 6,16% da propriedade encontravam-se na forma de ADRs e 1,36% na forma de BDRs. (Gráfico 3)
Gráfico 3 – Posição Acionária da Latam
FONTE: Relatório Financeiro 2012 - Latam
Seus principais órgãos de governança são o Conselho de Administração, o Comitê de Diretores e os Subcomitês de Estratégia, Finanças, Liderança e Produto, Marca e Programa de Passageiro. (Gráfico 4)
O Conselho de Administração é composto por 9 membros titulares, eleitos a cada 2 anos, por meio de voto cumulativo dos acionistas da empresa, e tem a função de determinar o norte estratégico da companhia. 
De acordo com a lei chilena, uma Sociedade Anônima deve designar pelo menos um diretor independente e um Comitê de Diretores, composto por 3 dos 9 integrantes do Conselho de Administração.
Segundo o relatório financeiro da Latam, do ano de 2012, o Conselho e o Comitê tem a função de examinar as demonstrações contábeis, os pareceres de auditores externos, relatórios de controle interno, e emitir opinião sobre eles antes que suas informações sejam repassadas aos acionistas, dentre outras funções inerentes, constantes no artigo 50, da Lei nº 18.046. O Comitê de Diretores, além de cumprir o que prevê a Lei nº 6.404/76, também exerce as funções do Comitê de Auditoria, conforme exige a Lei Sarbanes – Oxley Act, dos Estados Unidos da America e a respectiva norma da SEC.
Os Subcomitês de Estratégia, Liderança, Finanças e de Marca, Produto e Programa de Passageiro Frequente, foram criados a partir de um acordo entre a LATAM e a TEP Chile S.A. com a finalidade de revisar, discutir e recomendar ao Conselho as matérias pertinentes a cada um, e será composto por 2 ou mais membros do Conselho, sendo que pelo menos 1 deles deverá ser eleito pela TEP.
O Subcomitê de Estratégia focará na estratégia corporativa, de negócios e de revisões do alto escalão. O Subcomitê de Liderança cuidará da cultura do grupo, a escolha do Vice-Presidente Executivo da LATAM (CEO), a estrutura salarial dos seus colaboradores e ainda fica responsável por avaliar o desempenho do CEO. O Subcomitê Financeiro concentra-se na estratégia financeira buscando a confiabilidade nas informações. E o Subcomitê de Marca, Produto e Programa de Passageiro Frequente engajará em obter informações que possam otimizar, tanto o nome e a marca da empresa, como também o serviço prestado e o atendimento ao passageiro. 
Gráfico 4 – Organograma dos Órgãos Administrativos da Latam
FONTE: Relatório Financeiro 2012 - Latam
Enfim, temos os empregados que totalizam em média 53.599 colaboradores, distribuídos da seguinte forma: 8.980 no ramo da administração e coordenação; 6.932 em manutenção e serviços técnicos; 10.164 em serviços operacionais; 4.527 tripulantes de cabines; 4.858 chefiasde vendas. (Gráfico 5)
Gráfico 5 – Distribuição dos Empregados por Setor de Trabalho
FONTE: Relatório Financeiro 2012 – Latam
4.3 COMPETÊNCIA
Constam nos incisos IX e XI, do Art. 22 da Constituição Federal, que é de competência privativa da União, legislar sobre as diretrizes da política nacional de transportes, trânsito e direito aeronáutico, podendo ser delegada a outros entes governamentais, como estados e municípios, quando se tratar de aeroportos menores e regionais. Estes serão gerenciados por entidades pertencentes àquela localidade.
Quanto aos aeroportos federais, a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil é quem autoriza, avalia, ou modifica as rotas de vôos domésticos das companhias aéreas, bem como os horários de pousos e decolagens. 
Com relação às rotas internacionais, as companhias somente terão direito de requerer uma nova rota, ou a mudança de uma já existente, se estiverem disponíveis nos acordos bilaterais que são firmados entre a presidência do Brasil e de outro país. Caso a disponibilidade de rota exista, a empresa precisa ainda estar previamente qualificada pela ANAC, para prover serviços internacionais com a SRI (Superintendência de Relações Internacionais da ANAC), para que o pedido possa ser aprovado, ou não, pelo presidente do órgão, pois a Agência também é responsável pela administração dessas rotas.
A administração, gerenciamento, operação e controle dos aeroportos federais e torres de controle, fica sob a responsabilidade da empresa estatal INFRAERO. Ela realiza atividades de segurança como: verificação de passageiros e suas bagagens e medidas de cargas nos aeroportos.
A concessão para a utilização do espaço interno de um aeroporto, como um balcão de check-in, por exemplo, também é de responsabilidade da INFRAERO. Caso haja interesse por mais de uma empresa, na utilização do espaço, é feito um processo licitatório para a definição da concessão.
O Aeroporto de Natal, privatizado em agosto de 2011, e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, Brasília e Campinas, serão operados por empresas vencedoras do leilão de privatização. 
Com relação à concessão para serviços de transporte aéreo, 
“De acordo com a Constituição Federal, o Governo Federal é responsável por serviços públicos relacionados ao transporte aéreo, bem como à infraestrutura de aeroportos, podendo prestar esses serviços diretamente ou por terceiros por meio de concessões ou autorizações Conforme o Código Brasileiro de Aeronáutica e regulamentações emitidas pelo CONAC , o pedido de concessão para operar serviços regulares de transporte aéreo, está sujeito à licença concedida pela ANAC para operar um companhia aérea e explorar os serviços regulares de transporte aéreo”. (Relatório Financeiro Anual da GOL – 2012)
A ANAC possui ainda, a competência para revogar uma concessão em razão do não cumprimento, por parte da empresa aérea, das regras do Código Brasileiro de Aeronáutica, leis e regulamentos complementares e do Termo do Contrato de Concessão.
A importação de aeronaves civis ou comerciais fica sujeita também, a certificação prévia dessa Agência, e do seu registro no RAB – Registro Aeronáutico Brasileiro. Esse Registro é regido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que determina que nenhuma aeronave está autorizada a voar no espaço aéreo nacional, sem que esteja registrada no RAB.
5 CONTABILIDADE PÚBLICA
A Infraero e uma entidade que compõe a administração indireta ou descentralizada da união, por ter personalidade de direito público privado, é uma Entidade Paraestatal, e por sua natureza executa atividades de interesse público.
A Infraero também atua em aeroportos equipados para funcionar como plataforma de helicópteros e outros, cuja vocação está na logística de carga aérea.
A infraestrutura aeroportuária brasileira, que pode ser equiparada aos padrões internacionais, está sendo modernizada para atender à demanda dos próximos anos. Para isso, a empresa pratica um plano de obras arrojado, executado com receita própria, em praticamente todos os aeroportos por ela administrados e que gera mais de 50 mil empregos em todo o Brasil.
Para exercício de suas atividades a Infraero além dos recursos próprios, gerados nas suas atividades, recebe recursos provenientes do orçamento da uniãopara fazer face às despesas de capital para a ampliação, adequação e melhoramentos das estruturas aeroportuárias de propriedade da união.
O ano de 2012 foi o ano dos investimentos em modernização, adequação e expansão da infraestrutura aeroportuária brasileira.
No que se refere aos investimentos realizados com recursos próprios em bens da
União, representados por obras e serviços de engenharia na construção, ampliação e modernização da infraestrutura aeroportuária, a Empresa efetua tais registros para fins societários e fiscais como despesa, haja vista que os aeroportos são bens públicos pertencentes à União.
O Código Brasileiro de Aeronáutica emArt. 38 define que:
“ Art. 38. Os aeroportos constituem universalidades, equiparadas a bens públicos federais, enquanto mantida a sua destinação específica, embora não tenha a União a propriedade de todos os imóveis em que se situam.
 § 1º Os Estados, Municípios, entidades da Administração Indireta ou particulares poderão contribuir com imóveis ou bens para a construção de aeroportos, mediante a constituição de patrimônio autônomo que será considerado como universalidade.
§ 2º Quando a União vier a desativar o aeroporto por se tornar desnecessário, o uso dos bens referidos no parágrafo anterior será restituído ao proprietário, com as respectivas acessões.”
Desse modo, a Infraero não registra tais investimentos no seu Ativo Imobilizado, embora seja claro que os mesmos mantêm a capacidade de geração de resultados futuros. Além disso, inexiste termo de concessão entre a União e a Infraero, que estabeleça condições relativas à atribuição de valor econômico aos investimentos realizados e mecanismos de indenização em caso da substituição/retirada de aeroportos da Rede.
Os recursos provenientes do Adicional de Tarifa Aeroportuária – ATAERO,destinam-se à aplicação em melhoramentos, reaparelhamento, reforma, expansão e depreciação de instalações aeroportuárias. Criado pela Lei nº 7.920, de 12/12/1989, sofreu alteração em 17/5/2012 com a publicação da Lei nº 12.648, passando a constituir receita do Fundo Nacional de Aviação Civil – FNAC. Sendo assim, em 2012, todo o valor arrecadado pela Infraero relativo ao ATAERO, foi repassado para o FNAC. Já o recurso remanescente, antes da alteração da Lei, foi investido em sua totalidade. Ressalta-se que tais recursos não compõem o resultado da Empresa, sendo registrados no passivo, como obrigação.[1: Percentual das tarifas cobradas nos embarques domésticos e internacionais e das tarifas relativas ao uso dos auxílios à navegação aérea e das telecomunicações. Os recursos arrecadados são aplicados na melhoria da infraestrutura aeroportuária.]
Adicionalmente, a Empresa mantém controle dos investimentos realizados nos aeroportos em contas de Compensação. 
A Infraero, em cumprimento ao seu plano de investimento executado em 2012 atingiu o montante recorde de R$ 1.694,6 milhões,sendo R$ 1.315,8 milhões em equipamentos, obras e serviços de engenharia, e R$378,9 milhões em aporte de capital nas concessionárias dos aeroportos concedidos.
A seguir plano de investimentos realizados pela empresa,com a respectivas fontes de recursos. 
	
Plano de Investimento por tipo de recurso
	(Em milhões)
	Descrição
	2011
	2012
	%
	a) Com Recursos Próprios da Infraero
	457,3
	506,3
	10,7
	
	. Equipamentos/ Terrenos
	
	243,4
	224,1
	
	
	. Obras e Equipamentos (Recursos Próprios)
	213,2
	203,9
	
	
	. Obras e Equipamentos (Aporte de Capital)
	0,8
	78,3
	
	b) Com Recursos ATAERO (Parte INFRAERO)
	687,5
	808,9
	17,7
	
	. Equipamentos (Tranf Para a União)
	56,5
	8,3
	
	
	. Obras e Equipamentos Transf. Para a União)
	630,9
	800,6
	
	Total dos Dispendios da INFRAERO
	1.144,7
	1.315,2
	14,9c) Com Recursos de Convênio
	
	0,6
	0,6
	-0,50
	
	. Com desembolso para a INFRAERO
	0,6
	0,6
	
	
	. com desembolso por Terceiros
	
	
	
	c) Aporte de Capital nas SPE's
	
	
	378,9
	
	
	Aporte de Capital
	
	
	378,9
	
	Total de Investimentos
	1145,4
	1694,6
	48,0
	Fonte: Relatório anual 2012 da INFRAERO
Os investimentos, segundo as diretrizes e metas da Infraero, têm o objetivo de atenderá crescente demanda pelos serviços de transporte aéreo e priorizar as obras dos aeroportos situados nas cidades sedes dos jogos da Copa do Mundo em 2014 e da Olimpíada em 2016, bem como àquelas definidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Neste grupo foram investidos R$ 718,4 milhões em obras e serviços de engenharia.
O plano de investimento da empresa Infraero teve seu desdobramento em programas, conforme tabela a seguir: 
	Programa de Investimentos Por Programa
	(Em Milhões)
	programa
	2.012,00
	Desenvolvimento de Aeroportos
	790,70
	Desenvolvimento da Navegação Aérea
	48,80
	Desenvolvimento da Segurança Aeroportuária
	45,10
	Desenvolvimento da Operação Aeroportuária
	229,60
	Desenvolvimento de Logística de Carga
	37,30
	Desenvolvimento Comercial e Industrial
	5,20
	Gestão de Pessoas
	0,70
	Desenvolvimento de Tecnologia e Sistemas Aeroportuários
	58,90
	Desenvolvimento de Manutenção
	68,70
	Gestão Ambiental
	14,90
	Apoio Administrativo
	15,30
	Aporte SPE's
	378,90
	Convênios
	0,60
	Total de Investimentos
	1.694,60
	Fonte: Relatório Anual 2012 da Infraero
	
Em 2012 a Infraero atingiu novo recorde de investimentos, com R$ 1.694,6 milhões em aplicações, valor 48% superior ao investido em 2011. Desse total, R$ 1.097,3 milhões foram aplicados em aeroportos que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dos quais R$ 718,4 milhões referentes a obras e serviços de engenharia e R$ 378,9 milhões para à integralização de capital nas concessionárias dos Aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos.
A Infraero realizou em 2012 investimentos no montante de R$ 1.315.173 mil. Em obras e serviços de engenharia foram investidos R$ 1.088.902 mil, sendo R$203.853 mil com recursos próprios, R$ 78.310 mil com recursos do aporte de capital e R$ 806.739 mil com recursos ATAERO.
Em equipamentos, terrenos, móveis e utensílios foram aplicados R$ 237.039 mil,sendo R$ 228.743 mil com recursos próprios e R$ 8.296 mil com recursos ATAERO.
O quadro a seguir destaca os principais investimentos realizados em 2012, constantes no Orçamento de Investimento da Infraero, parte integrante da Lei Orçamentária Anual da união.
Tabela: Programa: 2017 Aviação Civil Valor constante do PLOA: 1.801.137.489
	Objetivo:
	Orgão:
	
	0083 Adequar a prestação dos serviçosa aeroportuários e a capacidade e processamento de aeronave, passageiros e cargas à demanda existente e futura
	20107 Secretaria de Aviação Civil
	
	Iniciativa:
	006y Adequaçao da capacidade do Aeroporto Internacional de Brasília
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	1F59 Adequação do Aeroporto Internacional de Brasilia - Presidente Juscelino Kubitshek (DF)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	131.841.561
	Iniciativa:
	006z Adequaçao da capacidade do Aeroporto Internacional de Campinas
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	7h34 Adequação do Aeroporto Internacional de Campinas - Vira Copos (SP)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	48.161
	Iniciativa:
	0070 Adequaçao da capacidade do Aeroporto Internacional de Confins
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	10ZA Adequação do Aeroporto Internacional de Confins - Tancredo Neves (MG)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	151.771.650
	Iniciativa:
	0071 Adequaçao da capacidade do Aeroporto Internacional de Fortaleza
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	10ZB Construção do Terminal de Passageiros 2 do Aeroporto Internacional Pinto Martins - Fortaleza (CE)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	82.265.238
	Iniciativa:
	0072 Adequaçao da capacidade do Aeroporto Internacional de Guarulhos
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	1M31 Adequação do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulho - Governador André Franco Montouro (SP)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	270.549.055
	Iniciativa:
	0074 Adequaçao da capacidade do Aeroporto Internacional de Porto Alegre
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	12LF Adequação do Aeroporto Internacional de Porto Alegre - Salgado Filho (RS)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	74.536.269
	Iniciativa:
	0075 Adequaçao da capacidade do Aeroporto Internacional do Galeão
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	7J01 Adequação do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Antonio Carlos Jobim (RJ)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	200.408.981
	Iniciativa:
	0076 Adequaçao da capacidade do Aeroporto Administrados Pela União
	Ação título
	Unidade Orçamentária
	Valor
	7J01 Adequação do Aeroporto de Goiânia (GO)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	51.810.401
	1F53 Construção do Terminal de Passageiros no Aeroporto Internacional de Macapá (AP)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	2.523.763
	1F54 Reforma e Ampliação do Terminal de Passageiros e do sistema de Pistas e Pátios do Aeroporto do Rio de Janeiro - Santos Dumont (RJ)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	14.292.440
	1F55 Construção do Sistema de Pistas, Pátio e Acessos do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	23.696.260
	1F56 Construção do Terminal de Passageiros, de Sistema de Pistas e Pátios de Estacionamento de Veículos e Acesso Viário do Aeroporto Internacional de Florianópolis (SC)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	45.161.912
	1J93 Adequação do Aeroporto Internacional de Curitiba - Afonso Pena (PR)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	24.423.207
	1J95 Adequação do Aeroporto Internacional de Vitória - Eurico de Aguiar Salles (ES)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	52.996.734
	1J98 Adequação do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Cuibá (MT)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	32.662.033
	10ZC Ampliação e Reforma do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Fos do Iguaçu - (PR)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	38.191.016
	10ZD Construção de Terminal de Passageiros no Aeroporto de Santarém - Maestro Wilson Fonseca (PA)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	3.000.000
	10ZE Construção de Terminal de Passageiros e Pátio de Aeronaves no Aeroporto de Teresina (PI)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	7.258.000
	10Z9 Reforma e Adequação dp Terminal de Passageiros 1 do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (AM)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	131.813.936
	12LD Adequação do Aeroporto Internacional de Salvador - Dep. Luisz Eduardo Magalhães (BA)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	12.354.081
	14V5 Ampliação da Infraestrutura do Aeroporto de Aracaju (SE)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	42.430.000
	145X Adequação do Aeroporto de Macaé (RJ)
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária- INFRAERO
	14.632.703
	4099 Manuteção da Infraestrutura Aeroportuária
	20213 - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO
	344.396.798
Fonte: Relatório Anual INFRAERO – 2012
6 CONTABILIDADE RURAL
A Contabilidade Rural é o ramo de estudo que evidencia, através de demonstrações contábeis, a variação econômico financeira e a capacidade produtiva das empresas do setor rural.
Com relação à Contabilidade Rural, é necessário analisar basicamente, o tipo de cultura com a qual se desenvolverá a atividade, podendo ser cultura temporária ou permanente.
No dia 2 de fevereiro do ano de 2012, foi constituída a empresa FRJR Atividades Agrícolas e Comércio de Culturas Temporárias Ltda. No final do exercício de 2012, foram apresentados os relatórios financeiros, contendo as demonstrações contábeis e respectivos lançamentos da empresa (Tabelas 12, 13, 14 e 15), que foi criada para destacar-se no segmento de cultura temporária. Sendo este tipo de cultura sujeita ao replantio após a execução da colheita, que geralmente a produção é em curto período, na maioria das vezes não superior a um ano.
A empresa desenvolve a atividade de plantio e o comércio das respectivas culturas (HORTALIÇAS)
BATATA
TOMATE
CEBOLA
Tabela 14 – Lançamentos da Empresa
	1
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	02/02/2012
	Caixa
	R$ 500.000,00
	
	
	02/02/2012
	Banco do Brasil – Conta Corrente
	R$ 500.000,00
	
	
	02/02/2012
	Capital Social
	
	R$ 1.000.000,00
	
	Composição do Capital Social, da empresa FRJR Atividades Agrícolas Ltda, com 25% de participação de cada sócio, sendo completamente integralizado nesta data.
	2
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	03/02/2012
	Terreno
	R$ 300.000,00
	
	
	03/02/2012
	Caixa
	
	R$ 300.000,00
	
	Compra de um terreno medindo 1000 ha, localizado na cidade de Capitão Poço - PA, para a sede da empresa. Pagamento à vista.
	3
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	04/02/2012
	Maquinário Agrícola - Arar o Solo
	R$ 15.000,00
	
	
	04/02/2012
	Caixa
	
	R$ 15.000,00
	
	Compra de máquina de arar o solo, no valor de R$ 15.000,00.
	4
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	04/02/2012
	Maquinário-Trator
	R$ 50.000,00
	
	
	04/02/2012
	Financiamento
	
	R$ 50.000,00
	
	Compra de um Trator, no Valor de R$ 50.000,00. Pagamento financiado em 48 vezes.
	5
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	04/02/2012
	Caminhão
	R$ 40.000,00
	
	
	04/02/2012
	Caixa
	
	R$ 40.000,00
	
	Compra de 2 caminhões, no valor de R$ 20.000,00 cada, com pagamento à vista.
	6
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	04/02/2012
	Empilhadeira
	R$ 9.000,00
	
	
	04/02/2012
	Caixa
	
	R$ 9.000,00
	
	Compra de uma Máquina Empilhadeira, no valor de R$ 9.000,00, com pagamento à vista.
	7
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	04/02/2012
	Despesa com destocagem de Solo
	R$ 2.000,00
	
	
	04/02/2012
	Caixa
	
	R$ 2.000,00
	
	Despesa com serviço de destocagem de solo com área de 1000 ha, com pagamento à vista.
	8
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/04/2012
	Compra de bomba para poço
	R$ 20.000,00
	
	
	10/04/2012
	Banco
	
	R$ 20.000,00
	
	Aquisição de bomba para poço, no valor de R$ 20.000,00.
	8
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	07/02/2012
	Despesa com Construção de Depósito
	R$ 54.000,00
	
	
	07/02/2012
	Caixa
	
	R$ 54.000,00
	
	Despesa com serviço de construção civil para a construção do depósito de estocagem da colheita de culturas. Valor da mão-de-obra R$ 54.000,00
	9
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	04/04/2012
	Compra de software contábil
	R$ 40.000,00
	
	
	04/04/2012
	Banco
	
	R$ 40.000,00
	
	Aquisição de software contábil, no valor de R$ 40.000,00
	10
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/04/2012
	Estacas para Cerca
	R$ 4.000,00
	
	
	10/04/2012
	Caixa
	
	R$ 4.000,00
	
	Compra de 4000 estacas para cercar o terreno, no valor de R$ 1,00 cada.
	11
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/05/2012
	Arame Farpado
	R$ 3.000,00
	
	
	10/05/2012
	Caixa
	
	R$ 3.000,00
	
	Compra 10.000m de arame farpado para cercar o terreno, no valor de R$ 0,30 o metro.
	12
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/06/2012
	Cultura temporária batata
	R$ 80.000,00
	
	
	10/06/2012
	Banco
	
	R$ 80.000,00
	
	Compra de 8000 mudas de batata, no valor de R$ 10,00 cada.
	13
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/06/2012
	Cultura temporária-Tomate
	R$ 60.000,00
	
	
	10/06/2012
	Banco
	
	R$ 60.000,00
	
	Compra de 1000 sementes de tomate, no valor total de R$ 60,00 cada.
	14
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/06/2012
	Cultura temporária-Cebola
	R$ 60.000,00
	
	
	10/06/2012
	Banco
	
	R$ 60.000,00
	
	Compra de 1000 mudas de cebola, no valor de R$ 60,00 cada.
	15
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/06/2012
	Adubo
	R$ 10.000,00
	
	
	10/06/2012
	Caixa
	
	R$ 10.000,00
	
	Compra de 100 caixas de adubos, no valor de R$ 100,00 cada.
	16
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	11/06/2012
	Compra de fertilizante de batata
	R$ 35.000,00
	
	
	11/06/2012
	Banco
	
	R$ 35.000,00
	
	Compra de 100 sacas de fertilizantes, no valor de R$ 350,00 cada.
	17
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	11/06/2012
	Compra de fertilizante de tomate
	R$ 25.000,00
	
	
	11/06/2012
	Banco
	
	R$ 25.000,00
	
	Compra de 100 sacas de fertilizantes, no valor de R$ 250,00 cada.
	18
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	11/06/2012
	Compra de fertilizante de cebola
	R$ 20.000,00
	
	
	11/06/2012
	Banco
	
	R$ 20.000,00
	
	Compra de 100 sacas de fertilizantes, no valor de R$ 200,00 cada.
	19
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	11/06/2012
	Compra de defensivos agrícolas (batata)
	R$ 10.000,00
	
	
	11/06/2012
	Banco
	
	R$ 10.000,00
	
	Compra de 100 sacas de defensivos agrícolas, no valor de R$ 100,00 cada.
	20
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	11/06/2012
	Compra de defensivos agrícolas (tomate)
	R$ 6.000,00
	
	
	11/06/2012
	Banco
	
	R$ 6.000,00
	
	Compra de 100 sacas de defensivos agrícolas, no valor de R$ 60,00 cada.
	21
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	11/06/2012
	Compra de defensivos agrícolas (cebola)
	R$ 4.000,00
	
	
	11/06/2012
	Banco
	
	R$ 4.000,00
	
	Compra de 100 sacas de defensivos agrícolas, no valor de R$ 40,00 cada.
	22
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	12/06/2012
	Mão de obra na plantação e colheita(batata)
	R$ 15.000,00
	
	
	12/06/2012
	Banco
	
	R$ 15.000,00
	
	Pagamento de funcionários que trabalharam na cultura, no valor de R$ 15.000,00.
	23
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	12/06/2012
	Mão de obra na plantação (tomate)
	R$ 8.000,00
	
	
	12/06/2012
	Banco
	
	R$ 8.000,00
	
	Pagamento de funcionários que trabalharam na cultura, no valor de R$ 8.000,00.
	24
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	12/06/2012
	Mão de obra na plantação (cebola)
	R$ 7.000,00
	
	
	12/06/2012
	Banco
	
	R$ 7.000,00
	
	Pagamento de funcionários que trabalharam na cultura, no valor de R$ 7.000,00.
	25
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	13/06/2012
	Despesa com irrigação do solo
	R$ 1.000,00
	
	
	13/06/2012
	Caixa
	
	R$ 1.000,00
	
	Pagamento de materiais utilizados para irrigação do solo, no valor de R$ 1.000,00.
	26
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/04/2012
	Compra de ferramentas 
	R$ 10.000,00
	
	
	10/04/2012
	Banco 
	
	R$ 10.000,00
	
	Compra de ferramentas para auxílio da plantação, no valor de R$.10.000,00
	27
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	01/07/2012
	Outras despesas financeiras
	R$ 10.000,00
	
	
	01/07/2012
	Banco
	
	R$ 10.000,00
	
	Pagamento de outras despesas financeiras, no valor de R$ 10.000,00.28
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	02/07/2012
	Compra de móveis e utensílios
	R$ 5.000,00
	
	
	02/07/2012
	Banco
	
	R$ 5.000,00
	
	Compra de móveis e utensílios, no valor de R$ 5.000,00.
	29
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	02/07/2012
	Compra de computador
	R$ 2.000,00
	
	
	02/07/2012
	Caixa
	
	R$ 2.000,00
	
	Compra de 01 computador para uso administrativo, no valor de R$ 2.000,00.
	30
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	02/07/2012
	Seguro do depósito
	R$ 30.000,00
	
	
	02/07/2012
	Banco
	
	R$ 30.000,00
	
	Pagamento de seguro com validade de 12 meses, no valor de R$ 30.000,00.
	31
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	30/07/2012
	Despesa com depreciação de trator 
	R$ 10.000,00
	
	
	30/07/2012
	Depreciação acumulada
	
	R$ 10.000,00
	
	Despesa com depreciação de trator, no valor de R$ 10.000,00
	32
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	30/07/2012
	Despesa com depreciação de empilhadeira 
	R$ 1.800.00
	
	
	30/07/2012
	Depreciação acumulada
	
	R$ 1.800.00
	
	Despesa com depreciação de empilhadeira, no valor de R$ 1.800,00
	33
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	30/07/2012
	Despesa com depreciação de caminhão
	R$ 3.600,00
	
	
	30/07/2012
	Depreciação acumulada
	
	R$ 3.600,00
	
	Despesa com depreciação de caminhão, no valor de R$ 3.600,00
	34
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	30/07/2012
	Despesa com depreciação de bomba de poço
	R$ 4.000,00
	
	
	30/07/2012
	Depreciação acumulada
	
	R$ 4.000,00
	
	Despesa com depreciação de bomba de poço, no valor de R$ 4.000,00
	35
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	30/07/2012
	Despesa com depreciação de máquinas arar 
	R$ 3.000,00
	
	
	30/07/2012
	Depreciação acumulada
	
	R$ 3.000,00
	
	Despesa com depreciação acumulada de máquinas agrícolas, no valor de R$ 3.000,00.
	36
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/08/2012
	Outras despesa com vendas 
	R$ 10.900,00
	
	
	10/08/2012
	Banco
	
	R$ 10.900,00
	
	Pagamento de outras despesas com vendas, no valor de R$10.900,00
	37
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/08/2012
	Despesa com embalagens 
	R$ 5.000,00
	
	
	10/08/2012
	Caixa
	
	R$ 5.000,00
	
	Despesa com embalagens para venda das culturas, no valor de R$ 5.000,00
	38
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	01/10/2012
	Caixa.
	R$ 731.300,00
	
	
	01/10/2012
	Estoque de cultura temporária 
	
	R$ 329.200
	
	01/10/2012
	Receita sobre venda da colheita
	
	R$402.100
	
	Receita sobre venda da colheita, no valor de R$ 731.300,00.
	39
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/04/2012
	Compra de ferramentas 
	R$ 10.000,00
	
	
	10/04/2012
	Banco 
	
	R$ 10.000,00
	
	Compra de ferramentas para auxílio da plantação, no valor de R$.10.000,00
	40
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/04/2012
	Compra de EPI 
	R$ 5.000,00
	
	
	10/04/2012
	Caixa
	
	R$ 5.000,00
	
	Compra de EPI, no valor de R$ 5.000,00.
	41
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	01/07/2012
	Salário do supervisor das culturas
	R$ 25.000,00
	
	
	01/07/2012
	Banco
	
	R$ 25.000,00
	
	Pagamento de salário do supervisor das culturas, no valor de R$ 25.000,00.
	42
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	10/04/2012
	Despesa com energia elétrica
	R$ 5.000,00
	
	
	10/04/2012
	Caixa
	
	R$ 5.000,00
	
	Despesa com energia elétrica da empresa, no valor de R$ 5.000,00.
	43
	Data
	Descrição
	Débito
	Crédito
	
	01/07/2012
	Despesa com salário da administração
	R$ 10.000,00
	
	
	01/07/2012
	Banco
	
	R$ 10.000,00
	
	Despesa com salário do pessoal da administração, no valor de R$ 10.000,00.
FONTE: não há
Tabela 15 – Fluxo Contábil
	
	BATATA
	TOMATE
	CEBOLA
	TOTAL
	Uso de Mat. Prima
	80.000,00
	60.000,00
	60.000,00
	200.000,00
	Uso de fertilizantes
	35.000,00
	25.000,00
	20.000,00
	80.000,00
	Uso de defensivos
	10.000,00
	6.000,00
	4.000,00
	20.000,00
	Mão de obra na plantação e colheita
	15.000,00
	8.000,00
	7.000,00
	30.000,00
	Adubo
	4.000,00
	3.000,00
	3.000,00
	10.000,00
	Destocagem do solo
	800,00
	600,00
	600,00
	2.000,00
	Depreciação de máquinas e veículos
	10.720,00
	8.040,00
	8.040,00
	26.800,00
	Salário dos supervisores
	10.000,00
	7.500,00
	7.500,00
	25.000,00
	Outros custos indiretos
	6.000,00
	4.500,00
	4.500,00
	15.000,00
	Total das Culturas
	171.520,00
	122.640,00
	114.640,00
	408.800,00
	Quant. Prod. Sacas
	25.040
	12.413
	20.007
	57.460
	Valor por saca
	6,85
	9,88
	5,73
	
FONTE: não há
Preço de venda:
Pv (Batata)= $15,22
Pv (Tomate)= $21,95
Pv (Cebola)= $10,37
Apuração do Resultado do Exercício (ARE)
	ARE
	
	 R$ 2.000,00 
	 R$ 136.940,00 
	
	 R$ 4.000,00 
	 
	
	 R$ 3.000,00 
	 
	
	 R$ 80.000,00 
	 
	
	 R$ 20.000,00 
	 
	
	 R$ 30.000,00 
	 
	
	 R$ 10.000,00 
	 
	
	 R$ 1.000,00 
	 
	
	 R$ 25.000,00 
	 
	
	 R$ 10.000,00 
	 
	
	 R$ 20.000,00 
	 
	
	 R$ 5.000,00 
	 
	
	 R$ 5.000,00 
	 
	
	 R$ 1.000,00 
	 
	
	 R$ 216.000,00 
	 R$ 136.940,00 
	
	
	
	
	 R$ 79.060,00 
	
	
	PREJUIZO ACUMULADO
	
	 R$ 79.060,00 
	 
	
	
	 R$ 79.060,00 
	
	
	
	
	LANÇAMENTO (ARE)
	DÉBITO
	CRÉDITO
	Prejuízo Acumulado
	R$ 79.060,00
	 
	ARE
	
	 R$ 79.060,00 
Tabela 16 – Demonstração do Resultado do Exercício
	Receita Bruta
	R$ 731.300,00
	(-)Deduções S/Venda
	R$ 146.260,00
	=Receita Liquida
	R$ 585.040,00
	(-)Custo Produto Agr. Vendido
	R$ 329.200,00
	=Lucro Bruto
	R$ 255.840,00
	(-)Despesas Operacionais
	R$ (118,900,00)
	(-)Despesas Vendas
	R$ 10.000,00
	(-)Despesas Adm.
	R$ 10.900,00
	(-)Desp. Financ.
	R$ 10.000,00
	(-)Desp. Seguro
	R$ 30.000,00
	(-)Outros Despesas
	R$ 58.000,00
	
	
	=Resultado Do Exercício
	R$ 136.940,00
FONTE: não há
Tabela 17 – Balanço Patrimonial
	Ativo
	Valor
	Ativo Circulante
	 
	Caixa
	 R$ 535.662,87 
	Banco
	 R$ 0,00 
	Estoque Prod. Agrícola
	 R$ 58.397,13 
	Cultura Temporária De Batata
	 R$ 34.524,00 
	Cultura Temporária De Tomate
	 R$ 23.840,44 
	Cultura Temporária De Cebola
	 R$ 32,69 
	Seguros
	 R$ 30.000,00 
	Ativo Não Circulante
	 
	Imobilizado
	 R$ 505.000,00 
	Construção Em Andamento
	 R$ 54.000,00 
	Terreno
	 R$ 300.000,00 
	Computador
	 R$ 2.000,00 
	Moveis E Utensílios
	 R$ 5.000,00 
	Equip. de Proteção Individual
	 R$ 5.000,00 
	Ferramentas
	 R$10.000,00 
	Bomba de Poço
	 R$ 20.000,00 
	Maquina de Arar Solo
	 R$ 15.000,00 
	Trator 
	 R$ 5.000,00 
	Caminhão
	 R$ 40.000,00 
	Empilhadeira
	 R$ 9.000,00 
	Depreciação Acumulada
	R$ (26.800,00)
	Investimento
	 
	Intangível
	 
	Software
	 R$ 40.000,00 
	Total 
	 R$ 1.129.060,00 
	 
	 
	Passivo
	Valor
	Passivo Circulante
	 R$ - 
	Passivo Não Circulante
	 
	Financiamento
	 R$ 50.000,00 
	Patrimonio Liquido
	 
	Capital Social
	 R$ 1.000.000,00 
	Resultado De Execicio
	 R$ 79.060,00 
	 Total
	 R$ 1.129.060,00 
FONTE: não há
7 CONCLUSÃO
O ano de 2012 marcou o surgimento de uma das maiores companhias aéreas do mundo, e em seu primeiro relatório anual, as demonstrações contábeis apresentaram as dificuldades de uma grande empresa que está se reestruturando. Agora com essa fusão, o grupo LATAM pretende retomar o crescimento de forma gradativa, e é certo que fatores econômicos e políticos, como a carga tributária, a desvalorização de moedasfrente ao dólar, e os altos custos do setor aéreo, interferiram para que em 2012, não fosse alcançada a lucratividade desejada por seus investidores. Isso será equacionado à medida que a nova empresa ganha solidez, principalmente no mercado internacional.
Em relação às praticas sustentáveis, acreditamos que aumentará ainda mais o número de entidades beneficiadas pela companhia, pois a cada edital lançado, aumenta o número de participantes. E em relação ao voluntariado, esperamos que os programas da empresa continuem sendo desenvolvidos, pois isso agrega valor a marca. Portanto, é exatamente isso que fará a empresa ser a preferida da maioria do mercado consumidor. 
Conclui-se também, com este trabalho, que o setor agropecuário brasileiro, há muito tempo necessita de políticas de valorização e investimentos em infra-estrutura, que possam proporcionar menos custos ao agricultor na hora de escoar a sua produção, e um preço competitivo na hora da venda das culturas.
As demonstrações contábeis da empresa RFJR Ltda, apresentaram as dificuldades de uma empresa em início de atividade, que investiu maior parte de seus recursos na compra de imobilizados e investimentos, assim como, em insumos de produtos de culturas temporárias de batata, tomate e cebola, porém com toda a estrutura já montada, os custos com o replantio de novas culturas, certamente será menor e aumentará a competitividade da empresa.
REFERÊNCIAS
Análise Vertical. Disponível em <http://www.fisconet.com.br/user/materias/contabilidade/analise_vertical.htm>, acesso em 31/10/2013, às 00:30h.
Análise Financeira – Conheça os Indicadores mais Usados Pelos Analistas. Disponível em <http://www.infomoney.com.br/ultimas-noticias/noticia/568514/analise-financeira-conheca-indicadores-mais-usados-pelos-analistas>, acesso em 03/11/2013.
CHERMAN, Bernardo Creimer. CONTABILIDADE DE CUSTOS. Rio de Janeiro: Ferreira - RJ
REVISTA PARÁ INDÚSTRIA, sistema FIEPA. Edição 6. Federação da indústria do estado do Pará.
IASB. Normas Internacionais de Contabilidade. Pág 673
Relatório anual de demonstrações financeiras da Latam-2012
Constituições da Republica Federativa do Brasil de 1988
Alíquotas do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas Tributadas pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. Disponível em <http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribpj.htm>. Acesso em 29/10/2013. 
Imposto de Importação. Disponível em < http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/TabTarfExt.htm>. Acesso em 29/10/2013.
Imposto Sobre Produtos Industrializados. Disponível em <http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/impsobprodindustr.htm>. Acesso em 29/10/2013.
Pis e Cofins. Disponível em <http://www.portaltributario.com.br/guia/pis_cofins.html>. Acesso em 29/10/2013.
Lei Complementar Nº 87, de 13 de Setembro de 1996 - ICMS. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp87.htm>. Acesso em 29/10/2013.
lei No 6.404, de 15 de Dezembro de 1976 - Sociedades Anônimas. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm>, Acesso em 29/10/2013.
Relatório anual financeiro do ano de 2012, da GOL Linhas Aéreas S.A.
NBCT 10.19. Disponível em <http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1019.htm>. Acesso em 23/10/2013.
Resolução CFC nº 1409. Disponível em <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=245497>. Acesso em 23/10/2013.
lei No 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 - Código civil. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em 23/10/2013.
Lei No 5.869, de 11 de Janeiro de 1973 – Código de Processo Civil. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5869.htm>. Acesso em 23/10/2013.
ANEXO A –Representação Gráfica do Termo de Adesão de Voluntário