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A SEGURANÇA DO PACIENTE EM ÂMBITO HOSPITALAR

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RESUMO: Revisão integrativa com o objetivo de identificar as principais temáticas abordadas em ambiente 
hospitalar para a segurança do paciente. A busca ocorreu em três bases de dados eletrônicas, abrangendo o 
período de 2009 a 2015, com os descritores: “Segurança do Paciente”, “Controle de risco” e “Hospitalização”. A 
amostra do estudo constituiu-se de 34 artigos. Houve aumento significativo no número de publicações sobre a 
temática em 2013, mais de 100% comparando-se ao ano de 2009. Dos estudos, 22,22% tratavam sobre eventos 
adversos e 18,52% sobre erros na administração de medicamentos. Dentre as medidas preventivas, 37,93% 
destacam a educação continuada e 13,79% a lavagem das mãos e a identificação correta do paciente. A opção 
estratégica pela segurança tem sido incluída nas agendas das instituições, organizações e sistemas de saúde 
como prioridade. Logo, sugere-se ampliar o foco da pesquisa para a melhoria na qualidade do cuidado.
DESCRITORES: Segurança do paciente; Controle de risco; Hospitalização.
A SEGURANÇA DO PACIENTE EM ÂMBITO HOSPITALAR: REVISÃO 
INTEGRATIVA DA LITERATURA
Andréia Cristina Araújo Silva¹, Jéssica Fontinele da Silva1, Lidyane Rodrigues Oliveira Santos2, Fernanda 
Valéria Silva Dantas Avelino3, Ana Maria Ribeiro dos Santos3, Antônio Francisco Machado Pereira4
PATIENT SAFETY IN THE HOSPITAL CONTEXT: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW
ABSTRACT: This integrative review aimed to identify the main patient safety issues addressed in the hospital context. The search 
occurred in three electronic databases, covering the period 2009 to 2015, with the following descriptors: “Patient safety”, “Risk control” 
and “Hospitalization”. The study sample consisted of 34 articles. There was a significant increase in the number of publications on the 
subject in 2013, more than 100% compared to the year 2009. Of the studies, 22.22% dealt with adverse events and 18.52% with errors in 
the administration of medication. Among preventive measures, 37.93% highlighted continuing education and 13.79% handwashing 
and the correct identification of the patient. The strategic option for safety has been included in the agendas of health institutions, 
organizations and systems as a priority. Therefore, it is suggested to expand the focus of research to improve the quality of care.
DESCRIPTORS: Patient safety; Risk control; Hospitalization.
Autor Correspondente: Recebido: 27/11/2014
Lidyane Rodrigues Oliveira Santos Finalizado: 02/06/2016
Faculdade Santo Agostinho 
Av. Presidente Janio Quadros,1165 - 64053-390 - Teresina, Piauí, Brasil
E-mail: lidyanero@yahoo.com.br 
http://revistas.ufpr.br/cogitare/
 Revisão
1Enfermeira. Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil. 
2Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do Instituto Camillo Filho. Teresina, PI, Brasil.
3Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do 
Piauí. Teresina, PI, Brasil.
4Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Docente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Cogitare Enferm. 2016 v. 21 n. esp: 01-09
LA SEGURIDAD DEL PACIENTE EN ÁMBITO HOSPITALAR: REVISIÓN INTEGRATIVA DE LA LITERATURA
RESUMEN: Revisión integrativa cuyo objetivo fue identificar las principales temáticas abarcadas por el ambiente hospitalar para la 
seguridad del paciente. La búsqueda ocurrió en tres bases de datos electrónicas, en el periodo de 2009 a 2015, con los siguientes 
descriptores: “Seguridad del Paciente”, “Control de Riesgo” y “Hospitalización”. La muestra del estudio fue constituida por 34 
artículos. Hubo aumento significativo en el número de publicaciones acerca de la temática en 2013, más de 100% comparándose al 
año de 2009. De los estudios, 22,22% tenían como tema eventos adversos y 18,52%, errores en la administración de medicamentos. 
Entre las medidas preventivas, 37,93% destacan la educación continuada y 13,79%, la higiene de las manos y la identificación correcta 
del paciente. La opción estratégica por la seguridad viene siendo incluida en las agendas de las instituciones, organizaciones e 
sistemas de salud como prioridad. Así, se sugiere ampliar el foco de la investigación para perfeccionar la cualidad del cuidado.
DESCRIPTORES: Seguridad del paciente; Control de riesgo; Hospitalización.
 
 INTRODUÇÃO
As questões associadas à segurança do paciente constituem um problema de saúde em todo o 
mundo. Nesse sentido, os riscos e a ocorrência de eventos que provocam danos ao paciente têm 
aumentado em todos os ambientes, em especial em âmbito hospitalar. Nas últimas décadas, nota-se 
uma preocupação em torno das políticas para a melhoria da qualidade assistencial, e a problemática 
que envolve os riscos à segurança do paciente se torna tema de vários estudos no sistema de saúde.
A segurança do paciente é definida como o ato de evitar, prevenir ou melhorar os resultados 
adversos ou lesões originadas no processo de atendimento médico-hospitalar e domiciliar(1). O tema 
é um grave problema de saúde pública global. Dados apontam que, em países desenvolvidos, um 
em cada 10 pacientes é prejudicado ao receber cuidados hospitalares. O risco de infecção associado 
aos cuidados de saúde em alguns países em desenvolvimento é de até 20 vezes maior que em países 
desenvolvidos(2).
Embora o cuidado em saúde traga enormes benefícios a todos os envolvidos, a ocorrência de erros 
é possível, e os pacientes podem sofrer graves consequências. Florence Nightingale já colocava que 
“Pode parecer talvez estranho um princípio enunciar como primeiro dever de um hospital não causar 
mal ao paciente”(3:34). Florence foi pioneira na prevenção de eventos adversos. Tal prevenção trata-se de 
um princípio que se torna cada vez mais relevante e atual(2).
Essa temática se tornou foco de atenção no final da década de 90, por meio de publicações 
sucessivas, dentre elas o livro “To err is human: building a safer health system”, elaborado pelo Comitê 
para a Qualidade do Cuidado à Saúde na América (Committee on Quality of Health Care in America) do: 
Institute of Medicine of the National Academies (IOM), concluído em 1999 e publicado em 2000(2). 
A partir de então, em 2002, a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o apoio dos países 
membros, lançou a iniciativa de discutir a problemática. Em 2004, por meio do programa da Aliança 
Mundial para Segurança do Paciente, foram criadas diretrizes e estratégias para incentivar e divulgar 
práticas que garantissem a segurança do paciente. O referido programa definiu como prioritário o 
desenvolvimento de pesquisas baseadas em evidências científicas com melhores práticas, bem como 
iniciativas de pesquisas de maior impacto, que visam instituir medidas que aumentem a segurança do 
paciente e a qualidade dos serviços de saúde, fomentado pelo comprometimento político dos estados 
signatários(4).
No Brasil, para a efetivação das metas estabelecidas, iniciou-se monitorização de eventos adversos 
em 192 hospitais da Rede Sentinela, uma estratégia criada pela Vigilância Sanitária, que passou a 
funcionar como observatório nos serviços para o gerenciamento de riscos à saúde. Ademais, em 2013, 
instituiu-se o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), com o objetivo de contribuir para 
a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde no território nacional, 
para implantar protocolos, núcleos de segurança dos pacientes e notificação de eventos adversos(2,4). 
O programa propõe seis protocolos de segurança do paciente com foco nos problemas de maior 
incidência: cirurgia segura, queda, úlcera por pressão, administração segura de medicação, higiene 
das mãos e identificação dos pacientes(2). 
Embora programas tenham sido implementados para a melhoria na qualidade da assistência, um 
estudo que abordasse as principais práticasutilizadas em âmbito hospitalar era necessário, em virtude 
da necessidade de destacar a sua efetivação para a segurança do paciente. Assim, por ser um tema de 
extrema relevância e atual para ser estudado na perspectiva de melhoria na qualidade da assistência, 
este estudo teve como objetivo identificar as principais temáticas exploradas, nos anos de 2009 a 2015, 
assim como medidas preventivas no ambiente hospitalar para a segurança do paciente, com vistas a 
promover estratégias, ações e sensibilização dos profissionais que atuam no cuidado.
02http://revistas.ufpr.br/cogitare/
 
Cogitare Enferm. 2016 v. 21 n. esp: 01-09
 
 MÉTODO
Trata-se de uma revisão de literatura integrativa baseada na pesquisa bibliográfica, método que 
reúne a produção científica relevante acerca de determinado tema, oferecendo acesso rápido e 
 
http://revistas.ufpr.br/cogitare/
Cogitare Enferm. 2016 v. 21 n. esp: 01-09
03
sintetizado aos resultados científicos de maior importância para a área estudada, formulada por meio 
de artigos publicados sobre as práticas utilizadas para a segurança do paciente(5-6).
Foi realizado um levantamento bibliográfico na Universidade Federal do Piauí, que dispõe de acesso 
livre a diversos periódicos, no período de outubro a dezembro de 2015, os quais são indexados às bases 
de dados eletrônicas: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO 
(Scientific Eletronic Library Online) e BDENF (Bancos de Dados da Enfermagem), utilizando os seguintes 
descritores integrados: Segurança do Paciente/Patient Safety/Seguridad del Paciente, Controle de 
Risco/Risk Management/Control de Riesgo , Hospitalização/Hospitalization/Hospitalización. 
Os critérios de inclusão foram pautados no acesso aos artigos publicados em periódicos nacionais 
e internacionais, na íntegra em português, inglês e espanhol, de acordo com os descritores, que 
trouxessem abordagem plena e/ou parcial do objeto de estudo e tivessem sido publicados no período 
de 2009 a 2015. Assim, foram excluídos os artigos de revisão de literatura, relatos de experiência, artigos 
reflexivos, editorial, estudo de caso e artigos repetidos.
Foram encontrados 558 artigos nos bancos de dados, sendo 310 no LILACS, 180 no SciELO, 68 no 
BDENF. Depois da aplicação dos supracitados critérios de exclusão, 76 artigos foram pré-selecionados. 
Após análise dos resumos, resultados e conclusões, selecionaram-se 34 artigos que atendiam aos 
objetivos da pesquisa, por meio de formulário pré-estabelecido. 
Os dados foram processados, organizados e armazenados em uma planilha eletrônica no programa 
Excel® (Office 2010®), separados por ano, autor e assunto. Para análise dos dados, foram usados números 
percentuais para distribuição de frequências por ano, principais autores e temáticas abordadas. Em 
seguida, os dados foram discutidos à luz da literatura pertinente e demonstrados em gráficos de barras 
e setores.
A pesquisa abrange a análise das principais temáticas abordadas entre os bancos de dados sobre 
segurança do paciente, as medidas preventivas para segurança do paciente, além da quantidade de 
artigos publicados por ano. 
 
 RESULTADOS
A análise dos resultados mostrou, estatisticamente, que houve um significante aumento de 
publicações sobre as temáticas: segurança do paciente e medidas preventivas encontradas para 
melhorar a perspectiva de segurança.
O Gráfico 1 mostra a quantidade de artigos encontrados por ano e um crescente aumento de artigos 
publicados nos últimos anos, como pode ser observado no ano de 2013, que contemplou 10 artigos 
dos selecionados, ao ser comparado com o ano de 2009, que mostrou apenas quatro estudos. 
Gráfico 1 - Quantidade de artigos encontrados por ano n=34. Teresina - PI, Brasil 2015
 
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No Gráfico 2, apontam-se os principais temas nos artigos selecionados sobre segurança do paciente, 
sendo eventos adversos o tema mais abordado, seguido de erros na administração de medicamentos, 
lavagem das mãos e educação do profissional. Os demais, apesar de pouco mencionados, mostram-se 
relevantes para a segurança do paciente.
O Gráfico 3 destaca que, na prevenção de eventos adversos para segurança do paciente, a educação 
continuada dos profissionais possui lugar de destaque nos artigos selecionados. Na sequência, 
“Lavagem das mãos”, “Identificação correta dos pacientes”, “Notificação dos eventos adversos” e 
“Comunicação efetiva” também aparecem como medidas preventivas.
Gráfico 2 - Principais temáticas abordadas sobre segurança do paciente. Teresina-PI, Brasil, 2015
Gráfico 3 - Prevenção de eventos adversos para segurança do paciente. Teresina-PI, Brasil, 2015
 
 DISCUSSÃO
Os dados mostraram um aumento significativo da produção científica sobre a temática desde o 
ano de 2009, o que está diretamente relacionado ao maior destaque dado pelos órgãos nacionais e 
internacionais às políticas de qualidade do cuidado prestado ao usuário na última década.
Em âmbito global, o movimento em prol da segurança do paciente teve seu início na última década 
do século XX, após a publicação do relatório do Institute of Medicine dos EUA, que apresentou 
resultados de vários estudos em que se revelou a crítica situação da assistência à saúde naquele país. 
 
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Dados apontaram que, de 33,6 milhões de internações, 44.000 a 98.000 pacientes, aproximadamente, 
morreram em consequência de eventos adversos(7).
Desde então, a OMS tem demonstrado sua preocupação com a segurança do paciente e adotou 
essa questão como tema de alta prioridade na agenda de políticas de seus países membros. Em maio 
de 2007, foram publicadas as nove soluções para prevenção de evento adverso no cuidado à saúde, o 
que explica esse discreto número de publicações no ano de 2009, tendo em vista que é uma temática 
nova para pesquisa.
Os dados permitiram analisar as principais temáticas abordadas com vistas a definir a magnitude da 
problemática. Dentre os achados, os eventos adversos foram os mais relacionados, com um percentual 
de 22,22%. Nesse contexto, apesar dos avanços na área de saúde, a segurança do paciente ainda é 
influenciada pelos profissionais de saúde por meio da ocorrência de erros que se refletem diretamente 
na qualidade de vida dos pacientes. Esses erros denominados “eventos adversos” são caracterizados 
como ocorrências indesejáveis, porém preveníveis, de natureza prejudicial, que comprometem a 
segurança do paciente que se encontra sob os cuidados dos profissionais de saúde(7-9). 
Dentre os eventos adversos mais citados pelos estudiosos, os erros de dose são um dos problemas 
mais frequentes relacionados à administração de medicamentos (18,52%), interferindo na qualidade 
da assistência prestada aos pacientes hospitalizados. Esse risco é aumentado na medida em que os 
profissionais de saúde não são capazes de ler corretamente as prescrições, resultando em confusão 
durante a dispensação, distribuição, preparo e administração. Por conseguinte, um dos fatores que 
podem auxiliar na prevenção desses eventos é a correta identificação do paciente, uma vez que clientes 
com nomes semelhantes, em mesma enfermaria ou recebendo o mesmo medicamento, porém com 
doses diferenciadas, podem ser facilmente confundidos, passando a receber uma dose inadequada 
para o seu tratamento(10-14).
Nesse viés, um estudo realizado sobre fatores de risco para ocorrência de erro no preparo de 
medicamentos intravenosos aponta que os erros mais comuns estão relacionados à preparação de 
medicamentos e justifica que tal fato ocorre devido à sobrecarga de trabalho e à falta de atenção. Aponta 
ainda que o preparo antecipado, a reconstituição e diluição inadequadas, ausência de desinfecçãodas 
ampolas e bancadas e a omissão da etapa de higienização das mãos foram os principais fatores de risco 
identificados nessa categoria(15).
Outro estudo relacionado à administração de medicamentos intravenosos em um hospital da 
Rede Sentinela enfatiza a necessidade de que profissionais de saúde verifiquem a identificação dos 
pacientes antes da realização de qualquer procedimento. A utilização de placas de identificação em 
locais visíveis à equipe, e de pulseiras de identificação, também constitui uma importante medida de 
prevenção de erros na administração de medicamentos(15-16). Considerando outra literatura estudada, 
ratifica-se a importância do estabelecimento de critérios para padronizar os dados e a linguagem 
impressa nas etiquetas de identificação(17), 13,79% da amostra mencionam a identificação correta do 
paciente como medida de prevenção.
Outra temática bastante abordada nos artigos foi a questão da educação profissional, que aparece 
em 14,81% dos artigos e é também indicada como a melhor forma de prevenir eventos adversos 
(37,93%). Fato facilmente compreendido, já que o gerenciamento de riscos é trabalho complexo e 
incorpora diferentes aspectos inerentes à prática profissional, tornando a qualificação da assistência 
multiprofissional relevante(18-20).
Pesquisadores apontam como desafios nas instituições de saúde para a segurança do paciente: a 
grande pressão assistencial que os profissionais sofrem, a intensa demanda e a forte carga de trabalho, 
que dificultam a procura de evidências científicas e novas tecnologias, que se tornam inacessíveis para 
muitos profissionais. Isso impede a detecção de complicações que, se utilizadas, otimizariam o tempo 
e produziriam uma consequente melhoria na qualidade da assistência(21-22). 
A lavagem das mãos, discutida em 14,81% dos artigos, surge de forma paralela a outros eventos 
adversos, pois a sua prática depende principalmente de fatores como educação profissional e corrobora 
diretamente para diminuição de infecções em ambiente hospitalar. Como fator preventivo isolado, é 
considerada um fator relevante, com 13,79%. No cotidiano assistencial, contribui para a simplificação de 
etapas, para agilizar o trabalho e promover a rotinização de oportunidades perdidas para a higienização 
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das mãos, prática muitas vezes negligenciada na prioridade das atividades do cuidado(17,23). Diferentes 
estratégias podem ser empregadas na unidade para promover a adesão à higienização das mãos, tais 
como feedback dos profissionais, incentivo ao uso de soluções alcoólicas e o estabelecimento de um 
plano de metas, com o envolvimento de líderes e equipe(19).
Apesar de discreta, a utilização da nomenclatura, a notificação dos eventos adversos e incidentes foi 
discutida em 1,85% da amostra estudada. Como fator de prevenção, observou-se em 10,34% que, além 
de contribuir para a construção de um banco de dados sobre riscos e situações-problema, também 
permite a execução de modificações necessárias no processo da assistência, o que promove um 
processo de trabalho mais seguro e previne futuros eventos adversos(13,20-21).
Frente à notificação de eventos adversos e queixas técnicas realizadas por profissionais de saúde 
e considerando os resultados que a literatura referencia sobre os acometimentos que acarretam 
ao paciente, acredita-se que o levantamento e a análise dessas ocorrências possibilitarão o 
desenvolvimento de programas de educação continuada que estimulem o aumento das notificações 
e garantam a segurança dos pacientes, resultando em melhoria contínua da qualidade dos serviços de 
saúde(8,21).
A literatura vigente apoia a necessidade contínua de investigação, notificação e análises das 
ocorrências que auxiliem no planejamento de intervenções proativas, com a construção de barreiras 
de defesa para a prevenção de eventos adversos, capazes de proporcionar uma assistência de qualidade 
e livre de danos aos pacientes(22-24).
Quanto a essa cultura de segurança e comunicação de erros, aparece claramente a falta de 
comunicação em 6,90% dos estudos, isso também é descrito devido à dificuldade para confessar o 
erro. Embora o erro seja inerente ao ser humano, há o temor de punições e, com isso, ocorrem as 
subnotificações. Dessa forma, surge a necessidade de adaptação às normas legais, trabalhar de forma 
intensa a segurança clínica das organizações sanitárias, uso de registros adequados e conhecer os 
erros atuais, o que exige mudança de pensamento e da própria cultura(23-25).
Aponta-se ainda o risco de queda de leito dos pacientes internados em âmbito hospitalar, 1,85% 
dos artigos encontrados. Esse risco, na maioria das vezes, está associado a pacientes idosos, do sexo 
masculino e com doenças neurológicas, sendo diretamente relacionado ao quantitativo de profissionais 
nos serviços de saúde e acompanhantes desinformados sobre a condição do paciente. Nesse aspecto, 
os estudos apontaram a manutenção das grades levantadas e as orientações para os acompanhantes 
(9,26%), como medidas preventivas eficazes(13,25-26).
Ainda, em 1,85% dos artigos selecionados não são abordados temas específicos sobre as medidas 
preventivas de segurança do paciente, porém tais artigos tratam da necessidade de se trabalhar as 
equipes sobre o erro e a culpa como alternativa para modificar e transformar esse acontecimento em 
oportunidade de discutir e desenvolver o pensar crítico sobre as ações de cuidado e as atitudes frente 
ao próprio erro e ao do colega. Tudo isso com vistas a perceber o erro como uma oportunidade de 
aprendizado para impedir novos eventos relacionados à mesma causa(26). Desse modo, é imprescindível 
conhecer a realidade do trabalho, estimular a participação das pessoas e empregar ferramentas 
destinadas a gerenciar os riscos, visando minimizar as ocorrências de eventos adversos ou agravos aos 
usuários dos serviços de saúde(15,17).
A análise evidencia uma visão fragmentada sobre a segurança do paciente nesse ambiente, sendo 
vista como responsabilidade de uma categoria profissional (médica ou de enfermagem). Assim, 
propõem-se, de um lado, as afirmativas que apontam certo empoderamento da equipe de enfermagem. 
Por outro lado, revela-se que a responsabilidade pela segurança não é compartilhada igualmente por 
todas as equipes(27). 
Entretanto, os artigos tratam ou pelo menos citam o Programa de Acreditação Internacional da 
Joint Commission International (JCI), criado em 1998 e que já acreditou mais de 70 hospitais em 15 
países. A acreditação internacional é uma das ferramentas disponíveis para avaliação e padronização 
da qualidade assistencial prestada por organizadores de saúde. Tal programa trabalha com seis metas: 
a identificação correta dos pacientes; melhorada comunicação efetiva; segurança de medicamentos de 
alta vigilância; garantia de cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente 
correto; redução de risco de infecções associadas aos cuidados de saúde; e redução dos riscos de 
http://revistas.ufpr.br/cogitare/
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lesões ao paciente, decorrentes de quedas, colaborando com os resultados levantados na pesquisa(28-32).
Nessa perspectiva, verifica-se uma preocupação das instituições internacionais e nacionais com 
a política de segurança do paciente, fato esse confirmado com o crescente aumento de publicações 
sobre a temática de prevenção de eventos ou agravos à segurança do paciente. Tal problemática sugere 
padrões a serem aplicados nas instituições de saúde para melhorar a assistência ao cliente, a qual exigirá 
uma longa jornada e que não será fácil nem rápido atender a todas as metas propostas pelo programa 
de acreditação em muitos hospitais brasileiros. Tal fato torna imprescindível o estabelecimento de um 
plano de ação coerente e passível de execução,com opções para correção das “não conformidades”, 
planejamento de quantas dessas opções serão postas em prática a cada ano e de taxas esperadas de 
avanço na avaliação(28-34).
 
 CONCLUSÃO
Nos últimos anos, tem-se assistido ao pleno desenvolvimento de políticas e estratégias globais em 
países com diferentes níveis de desenvolvimento, implantadas pela Organização Mundial da Saúde. 
Dessa maneira, a opção estratégica pela segurança tem sido incluída nas agendas das instituições, 
organizações e sistemas de saúde.
Os resultados apresentados por este estudo revelam a crescente preocupação das instituições de 
saúde com o bem-estar dos pacientes e com a melhoria da qualidade do cuidado. No entanto, nos 
estudos, a avaliação dessa melhoria é realizada por meio de coleta de dados em prontuários, por meio 
de um desenho de coorte retrospectivo. 
A análise permitiu ressaltar que, apesar de ser uma temática bastante discutida atualmente, há que 
se pesquisar de forma a atender aos anseios dos profissionais sobre métodos adequados de conduzir e 
melhorar a qualidade da assistência prestada por meio do controle e prevenção dos eventos adversos, 
com vistas a alcançar uma melhor avaliação da qualidade do cuidado.
 
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