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Membrana plasmática Prof. Esp. Rafael Soares Correia Membrana plasmática Separa o meio intracelular do extracelular; Controle de entrada e saída; Visível a microscopia eletrônica; Membrana plasmática É responsável pela manutenção da constância do meio intracelular; Receptores específicos: reconhecer outras células e outros tipos de moléculas; Contração ou movimento celular, inibição ou estimulação da secreção, síntese de anticorpos, proliferação mitótica etc. Membrana plasmática Certas células se prendem firmemente uma nas outras formando camadas; Ex.: camada epitelial do tubo digestivo; As membranas são constituídas principalmente por lipídios, proteínas e hidratos de carbono (carboidrato e glicídios); Fibra nervosa 80% de lipídios; Membrana mitocondriais 25% de lipídios; Lipídios das membranas São moléculas longas com uma extremidades hidrofílica e uma cadeia hidrofóbica; Anfipáticas – solúvel em lipídios; Lipídios frequentes: Fosfoglicerídeos, esfingolipídios e colesterol; Lipídios das membranas Glicolipídios - lipídios que contem hidratos de carbono; Glicoesfingolipídios – Muitos receptores da superfície celular; As células animais contem colesterol em suas membranas; A membrana é uma estrutura lipoprotéica fluida Todas as membranas celulares apresentam a mesma organização básica; Constituída de duas camadas lipídicas fluidas e contínuas, onde estão inseridas moléculas protéicas; Constituindo um mosaico fluido; As proteínas se deslocam com facilidade no plano da membrana; Fig 5,3 5,4 Proteínas da membrana plasmática A atividade metabólica das membranas dependem principalmente das proteínas; Dois grupos de proteínas; Integrais ou intrísecas; Periféricas ou extrínsecas; Proteínas da membrana plasmática Integrais ou intrísecas: associada a lipídios; 70% são integrais; Incluem a maioria da enzimas; Situam-se na superfície; Algumas atravessam inteiramente a bicamada – proteínas transmembrana e transmembrana de passagem múltipla; Proteínas da membrana plasmática Periférica ou extrínsecas Podem ser isolada facilmente; Prendem as superfícies por vários mecanismos; Três proteínas principais: Espectrina – forma uma malha na superfície interna da membrana; Banda 3 – transmembrana que atravessa a bicamada diversas vezes; Glicoforina – também é transmembranosa, atravessa a membrana uma vez; Membrana plasmática é assimétrica Existe assimetria entre as duas faces da M. P. Camada de Lipídios: Externa é mais rica em fosfatidilcolina; Interna é mais rica em fosfatidiletanolamina e fosfatidilserina; Camada de proteínas; Contem na parte externa glicolipídio e glicoproteínas; Fig 5,3 5,4 Unidades de membrana Estrutura trilaminar; Apresentam diferenças nas espessuras das lâminas; Propriedades enzimáticas diferentes; Diversidade de composição lipídica; Fig 5,7 Glicocálice A superfície externa da membrana plasmática apresenta uma região rica em hidratos de carbono ligados a proteínas e lipídios, denominada glicocálice; É uma extensão da própria membrana; Fig 5,8 5,9 Glicocálice Uma das mais abundantes é a fibronectina que tem a função de unir as células uma as outras e a matriz extracelular estabelecendo uma conexão; O glicocálice e funcionalmente importante e sua composição não é estática; As células se reconhecem A superfície celular é dotado de especificidades que permitem as células se reconhecerem; Cultivo de células hepáticas e renais; Inibição por contato; Cada grupo de célula cresce separadamente ate se encontrarem; Difusão passiva A distribuição do soluto tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente; O soluto penetra quando sua concentração é menor dentro da célula e vice versa; A força que impulsiona é a agitação térmica das células; Não tem gasto de energia; Transporte ativo Há consumo de energia; A substancia pode ser transportada de um local de baixa concentração para alta; Transporte contra um gradiente; Difusão facilitada Sem gasto de energia; Penetração de substancia como glicose e alguns aminoácido; Transporte a favor do gradiente; A substancia penetrante se combina com uma molécula transportadora ou permease; Fig 5,10 Transporte impulsionado por gradientes iônicos A célula utiliza a energia potencial de gradientes de íons; Ocorre contra o gradiente; Ex.: O transporte de glicose pela membrana plasmática das células epiteliais do intestino delgado; Co-transporte de Na+ com glicose; Fig 5,11 Transporte em quantidade Entrada em bloco de grupo de macromoléculas, Bactérias e outros microorganismos; Depende de alterações morfológicas da superfície celular; São transporte em quantidade: Fagocitose; Pinocitose; Exocitose – do meio interno para o externo; Fagocitose Pseudópodos engloba partículas sólidas; Visível a microscópio óptico; A partícula se fixa a receptores específicos da membrana plasmática; Nos protozoários é um processo de alimentação; Nos animais defesa; O fagossomo (vacúolo) se funde ao lisossomos ocorrendo a digestão; Fagocitose É um processo seletivo; Nos mamíferos a fagocitose é feita principalmente pelas células de defesa como os neutrófilos e macrófagos; Fig 5,12 Fig 5,13 Fig 5,14 Fig 5,15 Pinocitose Ocorre a invaginação de uma área localizada da membrana plasmática; Forma pequenas vesículas que são puxados para o citoesqueletos; Essas vesícula carregam líquidos e são de tamanhos uniformes; Em alguns casos elas servem como transporte; Fig 5,16 Pinocitose Não seletiva – englobam todos os solutos; Seletiva – duas etapas: A substancia adere a receptores; A membrana se afundam; Fig 5,17 39 Microvilosidade São prolongamentos que aumentam a superfície de absorção; Ex.: intestino delgado; Facilitar o transporte de substancia; São organizadas paralelamente entre si; Fig 5,21 Estereocílios São expansões longas e filiformes de superfície livre de certas células epiteliais; Assemelham-se aos microvilos; São encontrado apenas em células epiteliais, ex.: aparelho genital masculino; Facilita o transporte de água e outras molécula; Fig 5,22 CAMs Aderência entre as células; São receptores da superfície especializado em reconhecer outras células e a elas aderir; São glicoproteína; Desmossomo São locais onde o citoesqueleto se prende a membrana celular; As células se aderem uma as outras, formado um elo de ligações do citoesqueleto das células vizinha; São frequente nas células submetidas a tração – epiderme, esôfago; Fig 5,24 Junção aderente Em certos epitélios de revestimentos, circunda a parte apical da célula, como um cinto continuo (zônula aderente); Na junção aderente existe a deposição de material amorfo, formado placas, onde inserem filamentos de actina; Zona oclusiva É uma faixa continua em torno da porção apical de certas células epiteliais; Veda o transito de íons ou moléculas por entre as células; Fig 5,26 Complexo juncional Zônula oclusiva e junção aderente e uma fileira de desmossomos; É uma estrutura de adesão e vedação; Fig 5,27 Junção comunicante Estabelecer comunicação entre as células; Grupos celulares funcionem coordenadamente e harmônico; Fig 5,30 Referências bibliográficas JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
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