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Maquiavel - analise

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Nome: Pedro Henrique Beserra de Sousa R.A: 3292073 
Neste trabalho, os dois capítulos analisados do livro "O Príncipe", de Maquiavel, será "XXIII - Como escapar aos aduladores" e "VIII - Dos que se fizeram príncipes mercê das suas atrocidades".
VIII - Dos que se fizeram príncipes mercê das suas atrocidades
Neste capítulo o autor fala sobre os príncipes que conquistam seus territórios por meio de atos tidos como cruéis, e cita como exemplo Agátocles Siciliano que tornou-se rei de Siracusa depois de assassinar todos os senadores e cidadãos mais ricos da cidade. Maquiavel acredita que conquistar o poder dessa forma não pode ser considerada uma maneira "virtuosa", onde cita da seguinte maneira: "...Por esses meios pode-se conquistar o poder, mas não a glória". Entretanto, ele também crê que devido as adversidades que enfrenta no momento de transitoriedade não o faz inferior a qualquer outro príncipe. Tomar o poder dessa forma pode-se, muitas vezes, falar sobre a personalidade do governante durante seu governo, e ai retomamos a outro ponto debatido por Maquiavel no livro, de que se é melhor ser temido ou amado. O autor acredita que se ao utilizar da dor, o príncipe deva-se utilizar de um modo que aquele alvo de sua fúria jamais esqueça do que sentiu, e o bem seja dado de pouco a pouco, para que assim saibam valorizá-lo. E por fim, acredita que quem tomar o poder dessa forma deve-se utilizar de todas as violências necessárias para não precisar ficar repetindo o mesmo ato sempre, pois só assim ganhará confiança dos homens e conquistar sua simpatia.
XXIII - Como escapar aos aduladores
Nesta parte o autor acredita que um grande erro dos príncipes é aceitar próximo de sí homens bajuladores, que não falam a verdade apenas para lhe agradar. E para evitar isso, deve-se cercar apenas de homens de sua confiança e que não sintam que estão contrariando seu líder ao falar a verdade, mas em contramão disso, dizer sua opinião apenas quando lhe for pedido. À exceção destes, não deverá procurar ouvir conselhos de mais ninguém. É muito importante um rei durante todo o seu reinado ter um grupo restrito de pessoas que busquem falar para ele a verdade de forma objetiva, sem medo de represálias, pois caso o governante saía ouvindo uma quantidade significativa de pessoas diferentes, acabará por ser inconstante, devido á diversidade de opiniões, e consequentemente menos respeitado em suas tomadas de decisões. É importante também que ao pedir conselhos e ouvir opiniões diferentes do que julga ser certo, o príncipe busque respeitar isso, pois somente dessa maneira os seus servos serão leais em suas palavras.

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