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Texto EAD - modulo 1_06.07_Luana

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PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS URBANOS 
 
 
 
CURSO VI 
Curso Básico: Gestão de Projetos Urbanos 
 
 
MÓDULO 1 
Diagnóstico sobre o Desenvolvimento Urbano nos Municípios 
Brasileiros e a Necessidade de Concepção e Implementação de 
Projetos 
 
 
Realização: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. Problemas Recorrentes ......................................................................................................... 3 
2. As Cidades Brasileiras: O Paradigma do Crescimento Indefinido ....................................... 10 
3. Reformar o Pensamento ..................................................................................................... 14 
4. Visão: Custos e Desafios ...................................................................................................... 16 
5. Nossas Cidades .................................................................................................................... 20 
6. Questões para Reflexão ...................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. Problemas Recorrentes 
 
O padrão de ocupação territorial informal, que quase sempre foi invisível para as ações 
e políticas urbanas, resultou em um modelo de produção do espaço da pobreza na maior parte 
da rede urbana brasileira. 
A diversidade da produção da informalidade territorial urbana envolve a ocupação de 
terrenos públicos e privados, estendendo-se indiscriminadamente em áreas periféricas 
desprovidas de infraestrutura física e social, sobre zonas rurais, sobrepondo-se às áreas 
inundáveis, banhados, beiras de rios e arroios, morros com condições geológicas e de relevo 
inadequadas. 
 
 
 
O modelo de desenvolvimento produziu cidades marcadas pela presença de 
assentamentos precários, caracterizados pela informalidade e ilegalidade fundiária; precárias 
condições de habitabilidade; precariedade de acesso à infraestrutura, equipamentos e serviços 
urbanos; riscos de vida associados a escorregamentos, inundações, contaminação do subsolo, 
etc. 
Os processos de segregação espacial, resultantes da polarização social, dificultam que 
os grupos mais desfavorecidos ou com baixos rendimentos tenham acesso a uma habitação 
condigna. 
 
 
4 
 
 
Custos como implantação de infraestrutura ociosa, resultado de extensões de redes 
necessárias para benefício de áreas periféricas; mortalidade infantil e doenças causadas pela 
inexistência de saneamento básico; regiões sem tratamento de esgoto sanitário, colocando em 
risco mananciais de água potável; distâncias imensas a serem percorridas até um polo 
produtivo, sem a presença de transporte coletivo, são apenas alguns exemplos do cenário 
produzido no espaço informal da pobreza. 
O peso da exclusão territorial é muito grande, especialmente quando considerados os 
significados conferidos às esferas do imaginário, dos sentimentos, dos desejos e sonhos. 
 
 
 
5 
 
 
 
 
Cabe ao poder público municipal reforçar, de uma forma integrada, as capacidades 
locais para responder a necessidades específicas, bem como o potencial das comunidades de 
zonas urbanas e bairros desfavorecidos. 
A boa administração urbana e a responsabilização local são fatores cruciais para 
aumentar a qualidade de vida das cidades e para as gerir de forma mais sustentável. 
A administração urbana pode ser melhorada através de uma maior integração vertical 
das atividades dos vários níveis de administração e de uma maior integração horizontal, bem 
como através da participação dos interessados e dos cidadãos nas políticas urbanas. 
A questão consiste em determinar como é que as instituições e estruturas poderão 
adotar objetivos estratégicos comuns e satisfazer as novas exigências em matéria de ação 
coletiva. 
 
 
 
6 
 
 
Dados da informalidade são bastante precários e imprecisos, não tendo sido priorizado 
pelas administrações municipais o dimensionamento e espacialização da questão, tampouco o 
desafio a enfrentar. 
Áreas centrais dotadas de infraestrutura, serviços e sistema de transporte, onde 
normalmente existe um mercado de trabalho atraente, com um estoque habitacional 
degradado. 
 
 
 
 
7 
 
 
 
Há um enorme paradoxo nas nossas cidades: ao mesmo tempo em que temos vastas 
áreas constituídas por assentamentos precários, demandantes de urbanização e regularização, 
os centros das cidades ocupam áreas dotadas de infraestrutura básica, acessibilidade por 
transporte coletivo, serviços, equipamentos, etc. 
A situação de grande parte dos pequenos agricultores caracteriza-se pela 
desarticulação familiar, perda de renda, dificuldade de acesso ao crédito, perda da cultura 
local e direcionamento da produção à monocultura e, como apresentado no slide, precárias 
condições de moradia. 
 
 
 
8 
 
 
 
Faixas de Domínio de Rodovias - habitações em áreas não edificáveis. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Habitações em APP e em áreas de risco 
 
Áreas demonstram a presença de prédios em estado de subutilização, e da 
descaracterização em diversos graus, muitos deles em ruínas, além de áreas abandonadas. 
Tal situação aponta para a urgente necessidade de uma proposta de renovação e 
revitalização urbana que siga diretrizes urbanísticas, visando elevar e retomar a 
potencialidade desses importantes conjuntos. 
 
 
10 
 
2. As Cidades Brasileiras: O Paradigma do Crescimento Indefinido 
 
 
A expansão urbana , quando necessária, deve ocorrer considerando a defesa do 
interesse coletivo e dos recursos naturais. 
O seu planejamento deve atender não apenas a produção da habitação, mas também 
a economia na escala da cidade, do bairro, dos espaços de lazer, equipamentos, etc. 
 
 
11 
 
A expansão urbana com o povoamento de baixa densidade é uma das principais 
ameaças ao desenvolvimento territorial sustentável: os serviços públicos são mais caros e 
difíceis de assegurar; os recursos naturais tendem a ser sobre-explorados, as redes de 
transportes públicos são insuficientes e a dependência do automóvel, bem como o 
congestionamento do trânsito tornam-se intensos, quer dentro da cidade, quer em seu redor. 
A expansão urbana deve sempre ser realizada numa perspectiva estratégica. 
 
Existem hoje quase 5 milhões de casas e apartamentos vagos. No Recife e no Rio de 
Janeiro, os imóveis vagos chegam a 18% do total de domicílios da área urbana. Só na cidade de 
São Paulo, são 400 mil os domicílios urbanos vagos, a maioria deles situada em áreas 
consolidadas e centrais. 
Da mesma forma, em médias e pequenas cidades, o estoque de habitações 
desocupadas é muito expressivo. 
 
 
12 
 
 
 
O retrato social, econômico e de infraestrutura das cidades brasileiras não é o que 
propriamente podemos chamar de atrativo. Déficit habitacional; lixo produzido sem nenhum 
tratamento; milhões de pessoas em áreas sem tratamento de esgoto; transporte público 
ineficiente; poluição sonora, ambiental e visual, trânsito caótico; 
Acidentes de toda ordem; crescimento desordenado; pressão das populações de 
municípios vizinhos que utilizam os serviços públicos dos centros metropolitanos. 
O cenário urbano está crescentemente ameaçado e diretamente 
afetado por riscos e agravos socioambientais. 
 
 
13 
 
 
As cidades precisam se transformar em “sociedades de aprendizagem”, familiarizadas 
com novos tipos de interação e comunicação com novos e diferentes grupos de pessoas. 
As organizações podem aprenderentre si, quer sejam organismos governamentais ou 
não governamentais, que trabalhem no mesmo ou em diferentes níveis de governo, quando 
elaboram e adotam políticas ou quando executam programas e projetos concretos. 
As administrações que trabalham com as necessidades da sociedade em geral devem 
assegurar a igualdade de acesso aos seus programas e serviços a todos os membros da 
população cada vez mais diversificada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3. Reformar o Pensamento 
 
Reformar o pensamento. Essa é a proposta de Edgar Morin, estudioso francês que 
passou a vida discutindo grandes temas. Pai da teoria da complexidade, ele defende a 
interligação de todos os conhecimentos, combate o reducionismo instalado em nossa 
sociedade e valoriza o complexo. 
"Só assim vamos compreender que a simplificação não exprime a unidade e a 
diversidade presentes no todo", define o estudioso. 
Exemplo: o funcionário de uma fábrica de automóveis é capaz de fazer uma peça 
essencial para o funcionamento de um veículo, mas não chega sozinho ao produto final. É 
importante ressaltar que Morin não condena a especialização, mas sim a perda da visão geral. 
 
 
15 
 
 
Um dos motivadores da insustentabilidade vivida nas nossas cidades é a falta de 
planejamento urbano. 
Se de um lado o fator econômico gera cidades-problema, de outro a falta de políticas 
urbanas *sérias* que pensem cuidadosamente o crescimento e desenvolvimento sustentável é 
a grande responsável. 
Sem desmerecer alguns bons projetos públicos implantados, podemos dizer que até 
hoje o Brasil não encontrou a fórmula certa para organizar suas cidades. 
Necessitamos reverter a prática dos discursos, do aparato conceitual e da produção de 
saberes fragmentados em possibilidades concretas de ação, com a mobilização da sociedade e 
o compromisso de todos com o interesse coletivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4. Visão: Custos e Desafios 
 
 
Por que estes custos são gerados? 
Como se proliferam? 
Por que são considerados invisíveis? 
Existe um consenso crescente de que a qualidade da governança urbana é o fator mais 
importante para a erradicação da pobreza e a prosperidade das cidades. 
Entretanto, no nosso dia a dia nos deparamos com os custos invisíveis que muitas 
vezes dominam e enfraquecem as nossas administrações. 
As cidades necessitam de uma base de conhecimento sólida para avaliarem 
adequadamente a sua situação atual e o seu futuro potencial de desenvolvimento. 
Isto implica que as administrações públicas e as cidades devem compreender melhor 
os seus pontos positivos e negativos, ter um bom conhecimento da sua capacidade de gestão, 
da sua criatividade, da sua base empresarial, dos seus recursos humanos e do seu capital 
social, etc. 
 
 
 
17 
 
 
 
 
As cidades desempenham um papel crucial como motores da economia, como espaços 
de conectividade, de criatividade e inovação, e também centros de serviços para as áreas 
circundantes. 
As cidades devem adotar um modelo de governança integrado, combinando estruturas 
formais da administração com estruturas informais e flexíveis de governança, que 
correspondam à escala que o desafio se coloca. 
Ao mesmo tempo, devem desenvolver sistemas de governança capazes de promover 
visões comuns, que conciliem objetivos contrários e modelos de desenvolvimento 
conflituosos. 
Todos devem cooperar para garantir um desenvolvimento espacial coerente e uma 
utilização eficiente dos recursos. 
As cidades devem trabalhar sob uma ótica transetorial e não deixar que as visões 
monosetoriais determinem a agenda futura da vida urbana. 
Ao mesmo tempo, os maiores desafios que as cidades enfrentam não têm soluções 
diretas ou simples. Os desafios não respeitam as fronteiras administrativas e as estratégias que 
permitem responder a esses desafios podem ter consequências territoriais profundas que 
transcendem a área de intervenção. 
A parceria é necessária porque há problemas urbanos complexos que não podem ser 
resolvidos por organismos ou entidades governamentais agindo isoladamente. A resolução de 
 
 
18 
 
problemas é uma responsabilidade comum, que exige ação por parte de todos os 
intervenientes. 
É o poder público municipal o grande responsável por compreender a dimensão 
territorial dos desafios urbanos. 
 
Na maior parte das cidades, os espaços urbanos são fragmentados e complexos, tanto 
no plano econômico como no plano social e as administrações municipais devem levar em 
conta esta realidade. 
São necessários novos modelos institucionais que incluam os agentes que produzem a 
cidade e promovam processos de planejamento transparentes. 
As cidades necessitam de uma base de conhecimento sólida para avaliarem 
adequadamente a sua situação atual e o seu futuro potencial de desenvolvimento. 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Isto implica que as cidades devem compreender melhor os seus pontos positivos e 
negativos, ter um bom conhecimento da sua diversidade, da sua criatividade, da sua base 
empresarial, dos seus recursos humanos e do seu capital social, etc. 
São necessárias informações, indicadores para avaliar os progressos obtidos na 
consecução de objetivos em vários domínios e para avaliar a eficácia das estratégias. 
Idealmente, as cidades deveriam ser capazes não só de avaliar a sua própria situação, mas 
também de se compararem a outras cidades. 
A fim de poder formular visões a longo prazo e acompanhar os progressos realizados, 
torna-se imperativo reforçar o levantamento e a análise de informações, por exemplo, índices 
relativos às condições de habitação, à acessibilidade e utilização real de serviços públicos e 
infraestruturas, à pobreza, à saúde ambiental, a aspetos culturais, etc., 
Outro importante conjunto de dados que, muitas vezes, não são objeto de suficiente 
atenção por não serem comercializáveis, como a qualidade do ar, a poluição sonora, a estética 
e a qualidade arquitetônica, o patrimônio cultural, a coesão e a paz social. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
5. Nossas Cidades 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
6. Questões para Reflexão 
 
 
 
 
A governança urbana deve centrar-se na compreensão das possíveis trajetórias de 
desenvolvimento da cidade e na mudança para trajetórias sustentáveis de acordo com visões a 
médio e longo prazos e comuns da cidade. 
 Uma base sólida de conhecimentos, por si, é insuficiente para elaborar uma visão a 
longo prazo, que permita orientar as ações; as cidades necessitam igualmente de ferramentas 
e instrumentos adequados para um planejamento estratégico e para a elaboração de visões 
coletivas. 
 
 
 
23 
 
 
 
Ao longo da história, as cidades concorreram e cooperaram entre si. A mais recente 
expansão das cidades para além dos seus centros e a sua crescente conectividade com um 
território muito mais vasto não só aumentaram as possibilidades de intercâmbio econômico e 
sociocultural, como também estimularam a concorrência. 
Atualmente, as cidades concorrem por investimentos internos e estrangeiros, capital 
humano, comércio, turistas, etc. Esta concorrência conduz frequentemente a processos que 
podem ser prejudiciais para o desenvolvimento econômico e para a coesão territorial, bem 
como conduzir a uma utilização não otimizada dos recursos. 
Numa situação de escassez de recursos públicos, a cooperação em torno de questões 
estratégicas como os serviços públicos, grandes projetos de desenvolvimento, infraestruturas 
na área do conhecimento e de transportes, torna-se necessária para um desenvolvimentourbano e territorial sustentável. 
É essencial que as cidades vizinhas se envolvam numa concorrência cooperativa e não 
numa concorrência pura e simples. 
O principal desafio à concorrência cooperativa entre cidades é o desenvolvimento de 
um processo estratégico de pensamento, conversação, planejamento e ação diferenciada, mas 
conjunta. 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
A ênfase cada vez maior no governo local, como ponto focal para o desenvolvimento 
das cidades em transformação, colocam um pesado fardo nos ombros das administrações e 
respectivas equipes. 
Não apenas precisam demonstrar conhecimento sobre um conjunto de problemas 
inter-relacionados cada vez mais complexos, como também têm de desenvolver novas 
habilidades e atitudes além de descobrir como fazer mais com menos. 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
As fronteiras administrativas das cidades já não refletem a realidade física, social, 
econômica, cultural ou ambiental do desenvolvimento urbano, pelo que são necessárias novas 
formas mais flexíveis de governança.

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