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ECONOMIA POLÍTICA - CCJ0252 Título Caso Concreto 9 Descrição Estudo de Caso: BNDES defende parceria entre governo e setor privado para ampliar exportação O vice- presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Wagner Bittencourt, disse hoje (19) que ações conjuntas entre o governo e o setor privado poderão aumentar a exportação de produtos manufaturados do Brasil, para garantir ao país maior competitividade no mercado internacional. Em palestra sobre Exportações como Alavanca para o Desenvolvimento Sustentável da Economia Brasileira, no 34º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro, Bittencourt lembrou que, desde 2007, a exportação de bens e serviços de pngenharia é importante elemento gerador de superávits na balança comercial. O vice-presidente do BNDES reconheceu, entretanto, que o banco ainda tem uma participação reduzida no financiamento à exportação de serviços de engenharia, em comparação a outras agências de desenvolvimento internacionais. Em 2013, por exemplo, o apoio dado a esse segmento exportador pela agência chinesa alcançou US$ 45,6 bilhões, da Alemanha US$ 17,9 bilhões, enquanto o financiamento do BNDES foi de apenas US$ 2,3 bilhões, somente no pós-embarque. Bittencourt advertiu, porém, que o BNDES está no caminho certo. "A questão é a velocidade", afirmou. O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, concordou que a ampliação do apoio à exportação de manufaturados é fundamental para que o Brasil não fique refém das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo). Castro destacou que o financiamento a produtos manufaturados gera empregos de maior qualidade, "gera atividade econômica para o país como um todo". Para o presidente da AEB, exportar serviços de engenharia é "status"?. Dos 15 países do mundo que exportam serviços de engenharia, o Brasil é o único situado na América do Sul. "O Brasil pode (exportar) porque tem o BNDES e tem as empresas exportadoras capacitadas", acrescentou Castro. (Diário da Manhã - Goiás - On Line, 19/08/2015) Indagações: Mostre como o governo pode incentivar a exportação de bens e serviços e melhorar o resultado do comércio exterior nacional. Comente sobre os efeitos da taxa de câmbio no resultado das exportações de bens e serviços. Pontos a serem abordados: O aluno deverá comentar sobre as formas de auxílio governamental para que o país se torne competitivo no comércio internacional. Comentar também sobre o impacto que o valor da taxa de câmbio poderá ter sobre o preço de nosso produto no mercado internacional e sobre o preço dos produtos importados para o mercado doméstico. Resposta: Ao buscar uma proteção para a crise econômica que se avizinhava no Brasil, a subsidiária local da fabricante italiana de máquinas de centrífuga Pieralisi decidiu ampliar, em 2014, o foco na área de manutenção de equipamentos, para compensar uma esperada queda na venda de novas unidades. Os investimentos exigidos para adaptar a linha de produção à nova estratégia, porém, trouxeram um desafio: a dificuldade de obter crédito no País. A saída foi uma operação com a matriz, que ampliou a complexidade do planejamento e acrescentou o risco cambial à transação. Mesmo com os empecilhos, o grupo não se arrepende. “Os juros dos bancos brasileiros tornam impossível uma operação de crédito aqui”, afirma Estela Testa, diretora da Pieralisi Brasil. “Fui obrigada a consegui r verba com a matriz.” Com as mudanças feitas graças ao recurso extra, a filial conseguiu sustentar um crescimento de 10% ao ano. QUESTÕES PARA A AULA 1) A vantagem do regime de câmbio flutuante é quando o governo precisa manter: a) a Autoridade Monetária. b) o nível de reservas cambiais. c) o montante dos recursos monetários. d) o controle da inflação. e) a quantidade determinada de moeda nacional. 2) No regime de câmbio flutuante (flexível): a) o mercado determina a taxa de câmbio. b) existe maior estabilidade de preços, através do controle do custo dos insumos importados. c) as reservas cambiais ficam sujeitas à especulação. d) existe maior dependência do capital externo de curto prazo. e) o Banco Central fixa a taxa de câmbio.
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