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NILZA MARTINS DOS SANTOS 
 
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SUMÁRIO 
 
1- EMPREENDIMENTO MONTE CARLO .................................................................................3 
2- AMBITO INSTITUCIONAL......................................................................................................3 
3- EQUIPE VOLANTE.................................................................................................................5 
4- FORMAS DE ACESSO...........................................................................................................6 
5- ASSISTENCIA SOCIAL ATUANTE........................................................................................7 
6- CONSIDERAÇOES FINAIS..................................................................................................12 
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................13 
ANEXOS............................................................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Empreendimento monte Carlo 
 
Prefeitura de Cabo Frio junto com a secretaria municipal de 
assistência social (semas) inaugurou no dia 13 de abril de 2018 uma unidade do 
CRAS no Empreendimento Monte Carlo no programa Federal de habitação Minha 
Casa Minha Vida. O centro de referência e assistência social é uma unidade da 
secretaria Assistência Social. O espaço ganhou o nome de Rosa Brandão em 
homenagem a fundadora e titular do projeto social cjgef localizada no bairro Jacaré, 
que morreu em abril deste e ano a diretora do departamento (DEPROS B) Rosana 
Miranda junto com sua equipe de Coordenação assistente social e psicóloga 
,administrativo, facilitadores, localizado na Rua Paraná 29 cidade Cabo Frio Rio de 
Janeiro CNPJ:056 79 954 077 01 189 serviços ofertados na unidade serviço de 
proteção e atendimento especializado a família em indivíduos tais com: deficiente, 
idoso ,bpc e Bolsa Família, abordagem social serviço para pessoas com deficiência, 
idosos e suas famílias e ainda a unidade ofertas os serviços de medidas 
socioeducativas. Abertas. Além de encaminhar o cidadão para os serviços da 
Assistência Social. 
Cras é uma unidade pública estatal descentralizada política de 
assistência social sendo responsável pela organização e oferta de serviços sócio 
assistenciais da proteção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) assistência 
social nas áreas de risco social dos municípios de DF. 
 
2. Âmbito institucional 
 
Caracterização da população São pessoas do programa Minha 
Casa Minha Vida do governo Federal junto com a Caixa Econômica Que iniciou em 
2009, qual o objetivo de tornar a moradia acessível às famílias organizadas através 
de cooperativas habitacionais Anunciação entidades privadas sem fim Lucrativos. 
A faixa Etária e de seis anos em diante gênero masculino e feminino e outros 
grupos sociais e econômicas, de um há quatro ou mais membros familiares. 
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Familiares de vulnerabilidade em seu território que receberam o benefício Minha 
Casa Minha Vida em torno de 400 famílias 800 assistidos pelo paif entre crianças 
adultos e idosos assistência integral à famílias . 
As decisões são tomadas pela Equipe técnica em alguns casos a 
coordenação e diretora de departamento, a demanda varia entre crianças idosos 
adultos e deficientes, familiares indivíduos em situação grave de proteção 
desproteção peso as com deficientes idosos crianças retiradas de trabalho infantil 
pessoas inseridas no CADÚNICO beneficiários do programa Bolsa Família e 
benefícios de proteção continuada de BPC. 
Atuante em visitas domiciliares e acompanhamento das famílias 
apoiam ações comunitárias em palestra campanha de eventos quando junto com a 
comunidade na construção de soluções para o enfrentamento de problemas comum 
como falta de acessibilidade, violência no bairro, trabalho infantil, Falta de transporte 
baixa qualidade na oferta de serviço, ausência de espaço de lazer cultura entre 
outros. Programas paíf ,Bpc ,Bolsa Família, oficina gratuitas, de: alongamento , 
futebol ,capoeira música e artesanato. Fazemos atendimento profissional as redes 
e outras instituições conselho da mulher conselho do Idoso conselho deficiente 
Conselho Tutelar relação dos profissionais da equipe organizada atuante assistente 
social e psicóloga. 
A localização é fator determinante para que ele viabilize de forma 
descentralizada o acesso aos direitos sócio assistenciais o Cras deve ser instalado 
diretamente em locais de maior concentração de famílias em situação de 
vulnerabilidade com concentração de famílias com renda per capita mensal de até 
meio salário mínimo com presença significativa de famílias beneficiárias de 
programas de transferência de renda como o BPC benefício de prestação 
continuada Bolsa Família conforme indicadores definidos na Norma operacional 
básica NOB suas 2005, cada município deve identificar Os territórios de 
vulnerabilidade social e nele sem contar o Cras a fim de aproximar os serviços 
oferecidos aos usuários. 
Municípios de pequeno porte 1 e 2 o Cras poderá ser instalados em 
áreas centrais ou seja área de maior convergência da população dos estados e 
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territórios de baixa densidade demográfica com espalhamento ou dispersão 
populacional nas áreas rurais comunidades indígenas quilombolas de rios 
assentamentos e etc... o Cras deverá instalar em um local de melhor acesso para a 
população ou poderá realizar coberta 
 
3. A equipe volante 
 
Integra a equipe do centro de referência assistência social Cras e tem o objetivo de 
prestar serviço de assistência social a famílias que Residem em locais de difícil 
acesso. Para Juraci comunidades indígenas quilombolas no caso de risco a equipe 
responsável por fazer a busca ativa dessas famílias desenvolver o serviço de 
proteção e atendimento integral à família . 
( PAIf) O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é 
oferecido em todos os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e tem 
como objetivo apoiar as famílias, prevenindo a ruptura de laços, promovendo o 
acesso a Direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida trabalho social 
com famílias é realizado no âmbito do PAIF. É um conjunto de procedimentos 
realizados com o objetivo de contribuir para a convivência, reconhecimento de 
direitos e possibilidades de intervenção na vida social de uma família. Este trabalho 
estimula as potencialidades das famílias e da comunidade, promove espaços 
coletivos de escuta e troca de vivências. Podem participar do PAIF famílias em 
situação de vulnerabilidade social. São prioritáriosno atendimento os beneficiários 
que atendem os critérios de participação de programas de transferência de renda e 
benefícios assistenciais e pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que 
vivenciam situações de fragilizado serviço deve ser ofertado, obrigatoriamente, no 
CRAS – Centro de Referência da Assistência Social 
Este serviço tem como objetivos 
● O fortalecimento da função protetiva da família; 
● A prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários; 
● A promoção de ganhos sociais e materiais às famílias; 
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● A promoção do acesso a benefícios, programas de transferência 
de renda e serviços sócio assistenciais; 
● O apoio a famílias que possuem, dentre seus membros, 
indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos 
de escuta e troca de vivências familiares ​. 
O PAIF oferece atendimento às famílias, visitas domiciliares, 
orientações e encaminhamento. 
O serviço também apoia ações comunitárias, por meio de palestras, 
campanhas e eventos, ajudando a comunidade na construção de soluções para o 
enfrentamento de problemas comuns, como nos casos de falta de acessibilidade, 
violência no bairro, trabalho, Infantil falta de transporte, baixa qualidade na oferta de 
serviços, ausência de espaços de lazer, cultural, entre outros. 
 
4. Formas de Acesso 
 
Participar do PAIF, é necessário procurar o Centro de Referência da 
Assistência Social (CRAS) mais próximo da sua residência e demais serviço de 
proteção social básica que poderão ser adaptados às condições lanchas da 
Assistência é usado no transporte da equipe volante e dos materiais necessários 
para a porta de serviço de ações de proteção social básica em locais isolados ou de 
difícil acesso as equipes fazem atendimento às famílias em situação de 
vulnerabilidade e risco social especialmente aquelas em situação de extrema 
pobreza e resíduo em comunidades ribeirinhas pantaneiras cujo acesso se dá 
justamente por meio de embarcações dos atendimentos nas lojas contribuem para a 
realização da estratégia de busca ativa para localizar pessoas extremamente pobres 
ainda não inscritas no cadastro único para programas sociais do governo federal 
está no programa Brasil sem miséria e é uma parceria entre Ministério do 
Desenvolvimento Social e a Marinha do Brasil o MDS é responsável pela doação 
das embarcações e municípios a constituição e transporte das lojas além de 
treinamento dos pilotos são feitos pela marinha. 
Nesse contexto é preciso refletir as políticas sociais mundiais 
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propósitos do Estado relação da mesma escrevendo qual caráter elas possuem e 
que que as políticas públicas deveriam ser uma forma efetiva de acesso aos direitos 
sociais social o profissional que realiza esse processo de forma qualificada e 
demografia incondicionalidade mais limite o exercício profissional e principalmente 
põe em risco a efetivação do projeto profissional. 
De maneira geral o CRAS ROSA BRANDÃO, abrange todo 
Residencial Monte Carlo, composta por 1800 (mil e oitocentos) apartamentos, tendo 
a princípio o objetivo de traçar o perfil socioeconômico da área de abrangência, 
através de uma amostragem de média de umas 1800 famílias. 
 
Em contato com as famílias das áreas de abrangência do CRAS, foi 
possível perceber que a apesar de estarem morando em imóvel próprio, com boa 
estrutura e localização, grande parte das famílias tem baixo poder aquisitivo, e suas 
condições de vida se manifestam com extrema vulnerabilidade e risco social. 
Faz-se necessário salientar no presente, que a maioria das famílias 
que ali se encontram, são famílias que viviam em situação precária de 
sobrevivência, expostos a alto índice de violência, preconceitos e discriminação nas 
relações; encontrando-se assim em vulnerabilidade e risco social. Há grande número 
de pessoas desempregadas ou em trabalho informal, tendo em média uma renda 
mensal de 01(um) salário mínimo; ou que usufruem somente da renda do Programa 
Bolsa Família (PBF). Foi possível perceber que muitas famílias estão em situações 
de fragilidade, vulnerabilidade e risco social devido mudança de território. 
A implantação do CRAS neste território, com seus serviços e sua 
rede sócio assistencial permite a realização de um trabalho social com as famílias 
dos usuários onde se identificará suas necessidades e potencialidades dentro da 
perspectiva familiar, rompendo com o risco social vivenciada por estas e o 
atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade. 
 
5. Assistência social atuante 
 
Desenvolve-se a partir da identificação de suas vulnerabilidades e 
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riscos sociais no âmbito familiar e/ou comunitário, compreendendo os arranjos 
familiares, através de demanda espontânea ou busca ativa. Tendo como 
instrumentos de coleta de informações os dados contidos no CADÚNICO, nas 
entrevistas e nas visitas domiciliares. Em seguida constrói-se, em conjunto com a 
família, o plano de ação Sócio familiar que auxiliará a formular estratégias para 
enfrentamento das situações identificadas. Posteriormente, se necessário, 
encaminha-se para requerimento de benefícios, programas e serviços sócio 
assistenciais locais, bem como, de outras políticas sociais de modo a contribuir para 
o acesso aos direitos sociais existentes e o consequente fortalecimento. 
O planejamento dessas atividades foi pautado a partir do perfil dos 
usuários e reconhecimento do território que o CRAS abrange. Os grupos de famílias 
acontecem com a demanda Inter geracional, debatendo assuntos pertinentes a 
realidade. ​A​ esse processo se dá através de: 
1. ACOLHIDA – ​A Acolhida é uma ação presente em todos os 
serviços, programas e projetos sócio assistenciais, em especial no PAIF (Serviço de 
Atenção Integral à Família), sendo, muitas vezes, o contato inicial qualificado da 
família com o SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Trata-se do momento de 
apreensão da realidade pela escuta das necessidades e demandas das famílias e de 
publitizar as ações do Serviço e da rede sócio assistencial, bem como das demais 
políticas setoriais. O profissional irá buscar a compreensão das expressões da 
questão social apresentada, e identificar potencialidades e recursos para a 
superação das vulnerabilidades. É importante ter esse momento como o início de um 
vínculo entre Serviço e família, dando segurança ao usuário de expor suas 
vivências. O estabelecimento do vínculo entre PAIF e usuários é indispensável para 
a continuidade do atendimento sócio assistencial, e integra o reconhecimento da 
equipe de referência do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) como os 
profissionais qualificados no atendimento da demanda familiar. A Acolhida tem 
várias formas de execução, considerando o território, possibilidades, criatividade, 
metodologia da equipe e a reflexão crítica na decisão de instrumentais que serão 
utilizados pelos profissionais. As formas maisusadas são: Acolhida Particularizada 
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(com duas ou mais famílias) ou Acolhida em Grupo (com uma família ou um de seus 
membros), sendo essencial diferenciá-las na recepção antecedente à ação. 
 
2. ATENDIMENTO PARTICULARIZADO – processo de acolhida 
de uma família, ou algum de seus membros, de modo particularizado pela equipe 
técnica. Ela pode ocorrer: 
▪ No CRAS - no espaço físico do CRAS 
▪ No Domicílio - consiste no processo de acolhida de uma família, 
ou de algum de seus membros, realizado em seu próprio domicílio. 
 
3. ESTUDO SOCIAL – ​Estudo Social - análise tecnicamente 
qualificada sobre a família (situação de vulnerabilidade social vivenciada), 
determinante para explicitar: 
▪ a necessidade de inserção da família no atendimento ou no 
acompanhamento familiar, 
▪ Enumerar as situações de vulnerabilidade social vivenciadas, 
identificar as potencialidades e recursos que as famílias possuem 
▪ Identificar/reconhecer as características e especificidades do 
território que influenciam e/ou determinam as situações de vulnerabilidades 
vivenciadas pela família. 
 
4. VISITA DOMICILIAR – ​A visita domiciliar consiste em conhecer 
a realidade social, de uma determinada família, ou seja, analisar o contexto familiar e 
o modo de vida, suas vulnerabilidades e potencialidades, permitindo ao assistente 
social observar o indivíduo em seu meio social, além de realizar o acompanhamento 
e os encaminhamentos necessários para a rede de atendimento. 
No âmbito do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), a 
visita domiciliar é um dos instrumentos estratégicos utilizados para a abordagem 
com as famílias, pois possibilita que o profissional se aproxime da realidade 
vivenciada pelos grupos familiares nos territórios, podendo com isso acompanhar e 
analisar melhor o resultado de suas intervenções. 
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5. ORIENTAÇÃO ENCAMINHAMENTO – Processo de orientação 
e direcionamento das famílias, ou algum de seus membros, para serviços sócio 
assistenciais, setoriais, benefícios assistenciais e programas de transferência de 
renda. Objetivo: promover o acesso aos direitos e a conquista da cidadania. 
Tipos de encaminhamento: 
▪ os encaminhamentos para a rede sócio assistencial do SUAS; 
▪ os encaminhamentos para a rede setorial de políticas públicas. 
O PAIF acaba sendo o receptor de necessidades que não são 
respondidas no âmbito de uma única política social. Assim, a efetividade dos 
encaminhamentos do PAIF, realizados depende: ⎫ No âmbito do SUAS, das 
diretrizes traçadas pelo órgão gestor da política de assistência social e da 
capacidade de gestão local do CRAS em estabelecer fluxos de encaminhamentos no 
âmbito do SUAS. ⎫ No âmbito das outras políticas do investimento do órgão gestor 
municipal (prefeitura), na promoção da intersetor alidade local. 
 
6. GRUPOS DE FAMÍLIAS – ​encontros previamente organizados, 
com um conjunto de famílias, com objetivo de promover o alcance de aquisições, em 
especial o fortalecimento dos laços comunitários, o acesso a direitos, o 
protagonismo, a participação social e para a prevenção a riscos. Buscam suscitar 
uma reflexão sobre um tema de interesse das famílias, sobre vulnerabilidades e 
riscos ou potencialidades identificadas no território; Os objetivos a serem atingidos 
são de curto prazo. 
7. ACOMPANHAMENTO FAMILIAR ​– O acompanhamento 
familiar difere do atendimento por ser algo mais complexo; ele se realiza a partir de 
várias intervenções continuadas, onde famílias e profissionais do PAIF assumem 
compromissos baseados na busca pela superação da circunstância de 
vulnerabilidade apresentada. 
O acompanhamento familiar particularizado prevê: a) a elaboração 
de um Plano de Acompanhamento Familiar, no qual constarão os objetivos a serem 
alcançados pela família, bem como o desenvolvimento do processo de 
acompanhamento; b) a realização de encontros com a família para desenvolver 
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reflexões que a auxilie na superação das vulnerabilidades enfrentadas; c) realização 
de mediações periódicas com os técnicos, para monitoramento e avaliação do 
processo de acompanhamento, efetividade da intervenção, ampliação da 
capacidade protetiva da família e definição de novos compromissos, quando for o 
caso; e d) inserção em ações do PAIF, conforme necessidades. 
 
8. ATIVIDADES COMUNITÁRIAS – ​de caráter coletivo, voltado 
para a dinamização das relações no território. Objetivos: - Promover a comunicação 
comunitária, a mobilização social e o protagonismo da comunidade; - Fortalecer os 
vínculos entre as diversas famílias do território, desenvolver a sociabilidade, o 
sentimento de coletividade e a organização comunitária, por meio, principalmente, 
do estímulo à participação cidadã. 
9. CAMPANHAS SOCIOEDUCATIVAS – Por ações 
socioeducativas compreende-se, neste texto, um conjunto de atividades: grupos 
socioeducativos, campanhas socioeducativas, grupos de convivência familiar, 
grupos de desenvolvimento familiar. A ênfase é para que essas ações se 
fundamentem em uma visão participativa e dialógica. Sob essa ótica, o conceito de 
ações socioeducativas apresenta uma associação à ideia de educação como prática 
da liberdade. 
10. BUSCA ATIVA – ​A Busca ativa é uma estratégia para fazer com 
que os serviços, benefícios, programas e projetos cheguem até as famílias e ao 
território. É uma maneira de levar informação, orientação e identificar necessidades 
e demandas das famílias e do território em situação de desproteção social. Os dados 
levantados servirão para diagnósticos sócio familiares e sócio territoriais, assim 
como para o planejamento das ações da rede sócio assistencial. 
Um dos pontos fundamentais dessa estratégia é chegar até aquelas 
famílias e indivíduos que não acessam os seus direitos porque os desconhecem e 
na maioria das vezes estão em situação de precário ou nulo acesso as políticas 
públicas. Assim, busca-se a ampliação da proteção social com a mudança de 
paradigma na identificação das vulnerabilidades sociais, dos riscos pessoais e 
sociais. 
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Diante do exposto, faz todo sentido afirmarmos que a busca ativa, 
principalmente na proteção social básica, é uma estratégia para as ações 
preventivas e proativas. Sendo que a gestão do território – ação de responsabilidade 
da/o coordenadora/o da unidade e do gestor da proteção social básica – e a 
vigilância sócio assistencial são pilares importantíssimos na operacionalização 
dessas ações. 
Nas oficinas de famílias PAIF serão realizadas dinâmicas de reflexão 
e entrosamento, discussão com temas pertencentes à realidade sócia familiar dos 
usuários. De várias formas filmes, debates, palestras de profissionais especializados 
e testemunhos compartilhados pelos mesmos. Serão promovidos também passeios, 
festas e apresentações. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O trabalho desenvolvido, referentes às questões relacionadas à 
família, pode se dar de forma simples ou complexa, principalmente no cuidado paraque os conflitos e situações do cotidiano, não passem despercebidos. O pontapé 
inicial para o reconhecimento da importância deste trabalho é a conscientização de 
que existe uma necessidade de real para a convivência, pois o desgaste das 
relações e as dificuldades de reconhecerem suas potencialidades tornam os 
relacionamentos fragilizados. Para isso, é fundamental acreditar que ainda há tempo 
de construir novos paradigmas, prevenindo riscos oriundos dessa realidade. 
As ações e os serviços ofertados pelo CRAS, são desenvolvidos 
por meio de trabalho social com famílias, apreendendo as origens, os significados 
atribuídos e as possibilidades de enfrentamento das situações de vulnerabilidade 
vivenciadas, contribuindo para sua proteção de forma integral. Percebe-se que o 
objetivo do Programa de Atenção Integral, é alcançar todo o núcleo familiar, visto 
que não se destina somente a uma determinada faixa etária. Dessa forma, torna-se 
uma alternativa eficaz ao combate das desigualdades sociais, pois, como já referido, 
a família é base da sociedade, apresentando considerada responsabilidade pela 
formação da personalidade de seus membros. 
Diante desse contexto, frente às dificuldades que inúmeras famílias 
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se encontram, programas sociais que visem à efetivação da doutrina de Proteção 
Integral, fazem-se extremamente necessárias. A criação de programas sociais que 
visem alcançar todo o núcleo familiar, o CRAS assume importante papel nesse 
contexto, já que oferece melhores condições para as famílias, através de políticas 
públicas que visam amenizar as dificuldades de vida e consequentemente, as 
desigualdades sociais. Dessa forma, no momento em que as famílias forem 
beneficiadas, pela proteção e assistência do Estado, passarão também a ter uma 
vida digna, crescendo em um ambiente mais sadio, onde poderão usufruir da 
convivência familiar, além do carinho, afeto e respeito de que necessitam, tendo 
assim, a probabilidade dê efetivação de seus direitos. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
www.md1.gov.br ​www.mds.assuntosassistenciasocial 
www.mdsassuntosassistenciaia​unidadesdeatendimento 
cabofriorj.gov/prefeituradecabofrio 
- AMARAL C. C . C. G família as avessas: gênero nas relações familiares de 
adolescente. Fortaleza: Ed. UFC , 2001. 
- APAE / SÃO PAULO . Manual aprendendo e ensinando a lidar com deficiência na 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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