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Guia de Transição - Química - 2º Bimestre

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Sumário 
 
1ª Série do Ensino Médio - Química ............................................................................................ 2 
Orientações pedagógicas e recursos didáticos ......................................................................... 5 
Atividade 1- Combustíveis e combustão ................................................................................... 5 
Atividade 2- Relações em massa nas transformações químicas: conservação e proporção em 
massa ....................................................................................................................................... 10 
Atividade 3- Implicações socioambientais da produção e do uso de combustíveis ............... 13 
Atividade 4- Modelo Atômico de John Dalton: Ideias sobre a constituição e a transformação 
da matéria ............................................................................................................................... 19 
Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 22 
2ª Série do Ensino Médio - Química .......................................................................................... 24 
Orientações Pedagógicas e Recursos Didáticos: ..................................................................... 24 
Atividade 1 – Início dos estudos: ............................................................................................. 27 
Atividades 2 – Condutibilidade dos materiais: ........................................................................ 30 
Atividades 3 – História do Átomo: .......................................................................................... 31 
Atividades 4 – Tabela Periódica: ............................................................................................. 33 
Atividades 5 – Ligações Químicas: .......................................................................................... 36 
Atividades 6 – Formação e quebra de ligações ....................................................................... 40 
Atividade 7 – Finalização: ........................................................................................................ 45 
Referências Bibliográficas: .......................................................................................................... 46 
3ª Série do Ensino Médio - Química .......................................................................................... 50 
Orientações Pedagógicas e recursos didáticos ....................................................................... 50 
Atividade 1: Águas naturais, água doce e pH .......................................................................... 54 
Atividade 2- Neutralização, eletrólise e usos da água do mar ................................................ 57 
Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 60 
Ficha Técnica ............................................................................................................................... 63 
 
 
 
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Guia de Transição para o Professor- 2° bimestre 
1ª Série do Ensino Médio - Química 
 
As metodologias apresentadas neste Guia de Transição para o Professor e as 
atividades sugeridas no Caderno de Atividades dos Alunos perpassam pelos temas/ 
conteúdos do Quadro 1. As atividades sugeridas procuram promover nos alunos o 
desenvolvimento das habilidades fundamentais (evidenciadas no Currículo do Estado 
de São Paulo, SAEB e BNCC) dentro da proposta do Ensino Investigativo, visando à 
formação integral do educando. 
 
Conteúdos e Habilidades do 2º bimestre da 1ª série do Ensino Médio 
Disciplina de Química 
Temas/ Conteúdos Habilidades do 
Currículo do Estado 
de São Paulo 
Competências Gerais da 
BNCC 
Habilidades do SAEB 
3 
 
Transformação 
química na natureza 
e no sistema 
produtivo 
Combustíveis – 
transformação 
química, massas 
envolvidas e 
produção de energia 
Reagentes e 
produtos – relações 
em massa e energia 
Reações de 
combustão; aspectos 
quantitativos nas 
transformações 
químicas; poder 
calorífico dos 
combustíveis. 
• Conservação da 
massa e proporção 
entre as massas de 
reagentes e produtos 
nas transformações 
químicas 
• Relação entre 
massas de reagentes 
e produtos e a 
energia nas 
transformações 
químicas 
• Formação de 
ácidos e outras 
implicações 
socioambientais da 
produção e do uso de 
diferentes 
combustíveis 
Primeiras ideias 
sobre a constituição 
da matéria 
Modelo de Dalton 
sobre a constituição 
da matéria 
• Conceitos de átomo 
e de elemento 
segundo Dalton 
• Suas ideias para 
explicar 
transformações e 
• Identificar os 
reagentes e produtos 
e aspectos 
energéticos 
envolvidos em 
reações de 
combustão; 
• Reconhecer a 
conservação de 
massa em 
transformações 
químicas; 
• Reconhecer que 
nas transformações 
químicas há 
proporções fixas 
entre as massas de 
reagentes e 
produtos; 
• Reconhecer os 
impactos 
socioambientais 
decorrentes da 
produção e do 
consumo de carvão 
vegetal e mineral e 
de outros 
combustíveis; 
• Reconhecer a 
importância e as 
limitações do uso de 
modelos explicativos 
na ciência; 
• Descrever as 
principais ideias 
sobre a constituição 
da matéria a partir 
das ideias de Dalton 
(modelo atômico de 
Dalton); 
• Realizar cálculos e 
fazer estimativas 
relacionando massa 
de combustível, calor 
produzido e poder 
calorífico; 
• Interpretar figuras, 
diagramas e textos 
referentes à 
formação da chuva 
ácida e ao efeito 
1. Valorizar e utilizar os 
conhecimentos 
historicamente construídos 
sobre o mundo físico, social, 
cultural e digital para 
entender e explicar a 
realidade, continuar 
aprendendo e colaborar para 
a construção de uma 
sociedade justa, democrática 
e inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade 
intelectual e recorrer à 
abordagem própria das 
ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a 
análise crítica, a imaginação e 
a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar 
hipóteses, formular e resolver 
problemas e criar soluções 
(inclusive tecnológicas) com 
base nos conhecimentos das 
diferentes áreas. 
4. Utilizar diferentes 
linguagens – verbal (oral ou 
visual-motora, como Libras, e 
escrita), corporal, visual, 
sonora e digital –, bem como 
conhecimentos das 
linguagens artística, 
matemática e científica, para 
se expressar e partilhar 
informações, experiências, 
ideias e sentimentos em 
diferentes contextos e 
produzir sentidos que levem 
ao entendimento mútuo. 
5. Compreender, utilizar e 
criar tecnologias digitais de 
informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, 
reflexiva e ética nas diversas 
práticas sociais (incluindo as 
escolares) para se comunicar, 
acessar e disseminar 
informações, produzir 
conhecimentos, resolver 
Matemática: 
D16 – Resolver 
problema que 
envolva 
porcentagem. 
D29 – Resolver 
problema que 
envolva variação 
proporcional, direta 
ou inversa, entre 
grandezas. 
D36 – Resolver 
problema 
envolvendo 
informações 
apresentadas em 
tabelas e/ou 
gráficos. 
 
Língua Portuguesa: 
D1 – Localizar 
informações 
explícitas em um 
texto. 
D3- Inferir o sentido 
de uma palavra ou 
expressão. 
D4 – Inferir uma 
informação implícita 
em um texto. 
D5 – Interpretar 
texto com auxílio de 
material gráfico 
diverso 
(propagandas, 
quadrinhos, foto 
etc.). 
D8 – Estabelecer
relação entre a tese 
e os argumentos 
oferecidos para 
sustentá-la. 
 
4 
 
relações de massa 
• Modelos 
explicativos como 
construções humanas 
em diferentes 
contextos sociais 
 
estufa. 
• Interpretar 
transformações 
químicas e mudanças 
de estado físico a 
partir das ideias de 
Dalton sobre a 
constituição da 
matéria; 
• Relacionar 
quantidade de calor 
e massas de 
reagentes e produtos 
envolvidos nas 
transformações 
químicas; 
• Aplicar as leis de 
conservação de 
massa e proporções 
fixas para prever 
massas de reagentes 
ou produtos; 
• Analisar critérios 
como poder 
calorífico, custo de 
produção e impactos 
ambientais de 
combustíveis para 
julgar a melhor 
forma de obtenção 
de calor em uma 
dada situação; 
• Aplicar o modelo 
atômico de Dalton na 
interpretação das 
transformações 
químicas; 
• Aplicar o modelo 
atômico de Dalton na 
interpretação da lei 
de conservação de 
massa. 
problemas e exercer 
protagonismo e autoria na 
vida pessoal e coletiva. 
7. Argumentar com base em 
fatos, dados e informações 
confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, 
pontos de vista e decisões 
comuns que respeitem e 
promovam os direitos 
humanos, a consciência 
socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, 
regional e global, com 
posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si 
mesmo, dos outros e do 
planeta. 
10. Agir pessoal e 
coletivamente com 
autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando 
decisões com base em 
princípios éticos, 
democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
 Quadro 1. 
 
 
 
 
5 
 
Orientações pedagógicas e recursos didáticos 
 
A proposta deste material de apoio é oferecer algumas possibilidades de 
atividades contextualizadas, dentro dos princípios do Ensino Investigativo, para 
desenvolver uma visão ampla da Ciência Contemporânea. Essas atividades poderão 
complementar o desdobramento dos temas com os alunos de forma dialética, prática 
e significativa. 
É importante apresentar aos estudantes os temas/conteúdos, bem como as 
habilidades que serão desenvolvidas ao longo do bimestre. 
Neste 2º bimestre, da 1ª série do Ensino Médio, na disciplina de Química, será 
desenvolvido o tema “Transformação Química na natureza e no sistema produtivo” 
com o foco no “uso de combustíveis e nas reações de combustão”, contemplando os 
conteúdos como: conservação e proporção entre massas de reagentes e produtos, e a 
energia nas transformações químicas; formação de ácidos e outras implicações 
socioambientais na produção e no uso de diferentes combustíveis; primeiras ideias 
sobre a constituição da matéria, Modelo atômico de Dalton. 
Para o desenvolvimento das habilidades previstas, sugerem-se quatro 
atividades com abordagem investigativa. Cada atividade contém: situações-problema, 
orientações para o seu desenvolvimento, estratégias e expectativas de aprendizagem 
dos alunos. Desta forma, espera-se que os alunos fiquem motivados e consigam 
relacionar o que está sendo estudado com as suas experiências de vida, favorecendo o 
processo de construção do conhecimento. 
 É importante lembrar que o Guia do professor e o Caderno de Atividades do Aluno 
são correspondentes. 
 
Atividade 1- Combustíveis e combustão 
A- Orientações: 
6 
 
 Na atividade1, serão conhecidos e analisados diferentes combustíveis com 
enfoque dos veículos automotivos. Serão estudadas as relações entre a massa de um 
combustível e a quantidade de energia que a combustão é capaz de gerar, além de 
aspectos científicos e tecnológicos do uso de combustíveis como carvão, álcool e 
gasolina. 
Importante: Nesse momento, as fórmulas devem ser tratadas como representações 
químicas das substâncias, sem a preocupação com a compreensão dos significados 
dos símbolos químicos e seus índices; as equações químicas devem ser tratadas 
como representações das interações e transformações químicas, sem a preocupação 
com o balanceamento, o rearranjo de átomos ou as ligações químicas. 
 
B- Estratégias: 
 A partir da apresentação do tema e dos conteúdos a serem desenvolvidos, o 
professor poderá apresentar as seguintes situações-problema, com o intuito de 
explorar os conhecimentos prévios dos alunos, dando início ao processo investigativo: 
1. O que são combustíveis? Você conhece algum? Para que são usados? 
2. Você sabe como é obtida a energia que faz nosso corpo funcionar? 
3. Os combustíveis produzem a mesma quantidade de energia? 
4. Que aspectos devem ser considerados na escolha de um combustível? 
5. É melhor abastecer com álcool ou gasolina? Utilizar fogões a gás ou a lenha? 
6. O que é combustão? O que é necessário para que ela ocorra? Como combatê-la 
em caso de incêndio? 
7. Por que alguns veículos antigos movidos a álcool têm dificuldades de funcionar 
em dias muito frios? 
 
O professor poderá, a partir dessa “conversa” inicial, perceber o nível de 
conhecimento do aluno e retomar alguns conceitos que não estejam muito claros, 
inserir algumas ideias e solicitar aos alunos que reflitam e elaborem as hipóteses, para 
nortear as pesquisas e buscar a solução das situações-problema. 
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Os alunos poderão registrar suas hipóteses na tabela 1.B, encontrada no 
“Caderno de Atividades do Aluno”. 
 Após o levantamento inicial, recomenda-se a utilização do vídeo: 
“Experimentos de Química - Queima de alimentos”. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=X33DlTMXmd0, encontrado no item 1.C. O 
professor também poderá realizar este experimento de forma demonstrativa e 
investigativa em sala de aula, utilizando outros alimentos. Durante a atividade prática, 
os alunos poderão registrar as informações na tabela e responder a algumas questões 
como: 
a. Os alimentos estudados fornecem a mesma quantidade de energia? 
b. Em que alimento ocorreu maior variação na temperatura? 
c. Conforme tabela nutricional, apresentada no vídeo, é possível relacionar a 
variação da temperatura com a quantidade de proteínas, carboidratos, 
gorduras totais e calorias? Justifique. 
Com essa atividade experimental, os alunos poderão fazer uma analogia com 
os combustíveis utilizados no dia a dia. 
A fim de estudar os combustíveis e sua qualidade, sugere-se a atividade 
experimental “Teor de álcool na gasolina”, encontrada no item 1.D. Nessa atividade, o 
aluno terá que verificar se o combustível utilizado está dentro das normas fixadas pela 
Agência Nacional de Petróleo. Para isso, serão utilizados materiais e reagentes de fácil 
acesso como: béquer ou proveta de 100 mL; bastão de vidro ou colher; 50 mL de água 
e 50 mL de gasolina comum. Durante o experimento, os alunos poderão também 
observar se a mistura formada é homogênea ou heterogênea, a quantidade de fases, 
volume da fase aquosa e volume da fase oleosa. Os alunos poderão registrar essas 
observações e calcular a porcentagem de álcool existente na amostra, verificando se a 
mesma está adulterada. 
Observação: É importante se atentar após a realização do experimento, o descarte 
apropriado para o resíduo. 
 
A escolha de um combustível deve considerar outros fatores além do custo e 
da disponibilidade. É importante também que o combustível a ser escolhido apresente 
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uma boa produtividade de energia. Assim, no item 1.E, os alunos poderão estudar o 
poder calorífico de alguns combustíveis por meio do vídeo do GEPEQ/IQ/USP 
“Experimentos de Química - Poder Calorífico dos Combustíveis”. Disponível em: 
http://gepeqiqusp.wixsite.com/gepeq/experimentos. É importante promover 
momento de discussão sobre
o vídeo, comparando a energia liberada na combustão 
de etanol e querosene, os alunos devem registrar suas considerações. 
Continuando os estudos sobre a escolha de um combustível, o item 1.F propõe 
aos alunos pesquisarem, nos postos de combustível, o custo por litro da gasolina 
comum e do etanol; escreverem sobre as vantagens e desvantagens quanto à 
produção e ao uso desses combustíveis; o estudo por meio de dados tabelados do 
poder calorífico desses combustíveis. Nesse aspecto, quanto maior o poder calorífico, 
melhor será o combustível. 
Os alunos poderão comparar os valores encontrados na tabela 1.3, 
transformando kcal/kg em kcal/L, utilizando os valores da densidade da gasolina com 
20% de álcool e do álcool combustível. Para finalizar essa atividade, poderão 
argumentar sobre a escolha do melhor combustível. 
Utilizando esse mesmo percurso, o professor poderá propor uma atividade 
complementar para os alunos escolherem entre lenha ou o GLP no preparo de 
alimentos, considerando o poder calorífico, os custos e os impactos ambientais. 
Além de conhecer os combustíveis e suas propriedades, é importante que os 
alunos compreendam como se dá seu processo de combustão. O item 1.G propõe o 
estudo desse processo, para isso, sugere-se o vídeo: “Combustão completa x 
incompleta”. Disponível em: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/combustao-
completa-x-incompleta/. Durante o vídeo, alguns questionamentos poderão ser feitos 
aos alunos, como: 
 Qual a importância do fogo para a humanidade? 
 O que é necessário para ocorrer a combustão? 
 Quais são as características da combustão completa e incompleta? 
 Quais são os reagentes e produtos formados na combustão completa e 
incompleta do butano? 
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Os alunos poderão registrar essas informações na tabela 1.5. Vale destacar, 
durante a discussão, o fato de que apenas a presença do combustível não é suficiente 
para ocorrer a reação de combustão. O combustível deve estar em contato com um 
comburente e esses materiais devem receber uma quantidade inicial de energia para 
reagir. Nesse momento, é importante retomar o significado do “Triângulo da 
Combustão”, tendo como subsídio a atividade 1.G- b, na figura 1.1 no Caderno de 
Atividades do Aluno. 
No processo de combustão, é importante discutir o fato de que combustíveis 
líquidos não pegam fogo. Nesse caso, o que entra em combustão são os gases 
formados pela evaporação dos líquidos combustíveis. A temperatura mínima, para que 
o vapor de um combustível misturado com o ar inflame na presença de chama, é 
denominada ponto de fulgor. Para trabalhar o assunto, sugere-se o vídeo “Ponto de 
Fulgor”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TJHkZWiAgYg, 
encontrado no item 1.H. É importante que os alunos registrem as suas considerações 
após a discussão sobre o vídeo. Caso for necessário aprofundar o assunto, o professor 
poderá utilizar o vídeo: “Quando pega fogo?” - parte 1 e 2. Disponível em: 
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=vntc&cod=_quandopegafogo. 
A atividade 1.I propõe aos alunos a análise da tabela 1.6 (dados sobre a 
temperatura de ebulição e de fulgor de alguns combustíveis), para explicar o fato de os 
carros antigos movidos a álcool apresentarem problemas para dar partida em dias 
frios. 
No item 1.J, os alunos poderão realizar uma pesquisa sobre extintores de 
incêndio encontrados na escola ou em outros locais, destacando: 
● Classe do extintor; 
● Substância contida em cada tipo de extintor; 
● Tipo de material inflamável em que ele pode atuar. 
 É importante promover momentos de socialização e discussão sobre o assunto. 
 Para finalizar o estudo sobre combustíveis e combustão, os alunos poderão 
interpretar o poema “Combustível” encontrado no item 1.K do material do aluno, 
retomar as suas hipóteses construídas no item 1.B e verificar e/ou reelaborar as ideias, 
e construir as considerações finais. 
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C- Habilidades envolvidas: 
● Realizar cálculos e fazer estimativas relacionando massa de combustível, calor 
produzido e poder calorífico; 
● Identificar os reagentes e produtos e aspectos energéticos envolvidos em 
reações de combustão; 
● Relacionar quantidade de calor e massas de reagentes e produtos envolvidos 
nas transformações químicas; 
● Analisar critérios como poder calorífico, custo de produção e impactos 
ambientais de combustíveis para julgar a melhor forma de obtenção de calor 
em uma dada situação. 
 
Atividade 2- Relações em massa nas transformações 
químicas: conservação e proporção em massa 
A- Orientações: 
 Na segunda atividade, o professor poderá desenvolver as ideias de conservação 
de massa e relações proporcionais entre reagentes e produtos envolvidos em uma 
transformação química. 
B- Estratégias: 
 Nessa atividade, o professor poderá apresentar o tema, conteúdos envolvidos e 
as seguintes situações-problema: 
1. O que acontece com o papel quando o queimamos? E com a palha de aço? 
2. O que acontece com a massa do papel e da palha de aço após a combustão? 
3. Como escolher as quantidades de reagentes em uma transformação química 
para que não haja desperdício? 
 
 Outros questionamentos também poderão ser feitos, a fim de explorar os 
conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto e direcionar o trabalho do 
professor, baseado no que precisará retomar e/ou aprofundar com os alunos. 
 
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Lembrete: É importante que os alunos façam os registros das hipóteses, observações 
e considerações durante o desenvolvimento da atividade. 
 
Sugere-se iniciar com a realização da atividade experimental “Queima do papel 
e da palha de aço” ou assista ao vídeo “Lei da conservação da massa”. Disponível em: 
http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/lei-da-conservacao-das-massas/. Neste 
experimento, os alunos poderão observar o que acontece com a massa da palha de 
aço e de papel quando queimados. O professor poderá realizar essa atividade de forma 
demonstrativa e investigativa. É importante instigar aos alunos a buscarem explicações 
sobre o aumento de massa na queima da palha de aço e diminuição de massa na 
queima do papel. Durante o experimento, poderão registrar suas observações e suas 
considerações na tabela 2.2 (Caderno de Atividades do Aluno). 
 Aprofundando o tema, no item 2.D, sugere-se a leitura do trecho sobre 
algumas observações de Lavoisier (Texto Adaptado- “A Busca de Explicações” - Fonte: Interações e 
Transformações I- Elaborando Conceitos sobre Transformações Químicas - GEPEQ/ IQ-USP - p.71, 72, 73 e 75). 
 
Os alunos poderão apresentar suas ideias sobre o que acontece com as massas 
do enxofre e do fósforo nas transformações de combustão, e relacionar com a 
atividade experimental anteriormente realizada para propor explicação sobre o 
aumento e diminuição de massa, bem como, discutir sobre a confirmação da Lei de 
Lavoisier ou Lei da Conservação da Massa, a soma das massas dos reagentes será igual 
à soma das massas dos produtos em sistemas fechados. 
Nesse momento, outros processos também poderão ser discutidos com o 
intuito de observar a conservação de massa, como o que acontece na calcinação, 
processo citado no texto que utiliza altas temperaturas com o intuito de remover 
substâncias voláteis em um material, para melhorar a condutividade elétrica, ou 
remover a água e determinadas impurezas. O mesmo processo ocorre na produção da 
cal, em que o calcário sofre decomposição térmica por meio da energia obtida pela 
queima do carvão e liberação de gás carbônico. O processo de calcinação do calcário 
pode ser representado pela seguinte equação: 
CaCO3 (s) + energia → CaO (s) +
CO2 (g) 
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(calcário sólido) (cal viva sólida) (gás carbônico) 
(carbonato de cálcio) (óxido de cálcio) (dióxido de carbono) 
 
Neste processo, os alunos poderão concluir sobre a diminuição de massa do 
sólido pela liberação de gás carbônico, pois trata-se de um sistema aberto. 
Os alunos também poderão estudar o processo de hidratação da cal, em que se 
adiciona água na cal viva (CaO), para formação da cal extinta ou cal apagada, Ca(OH)2: 
CaO (s) + H2O (l) → Ca(OH)2 (s) + energia 
(cal viva sólida) (água líquida) (cal extinta sólida) 
(óxido de cálcio) (água) (hidróxido de cálcio) 
 
Durante os estudos, os alunos deverão explicar o aumento da massa do sólido 
após a transformação química, pois houve a incorporação da água. 
 Retomando o processo de combustão, no item 2.E, sugere-se aos alunos 
analisarem alguns dados experimentais envolvendo a queima do enxofre e do carvão 
nas tabelas 2.1 e 2.2 respectivamente. Para isso, é preciso comparar as massas iniciais 
e finais das transformações e observar a conservação de massa. Faz parte do trabalho 
experimental saber analisar dados e estimar as incertezas das medidas. Como são 
dados experimentais, estão sujeitos a pequenas variações, considerando uma margem 
de incerteza mais ou menos uma unidade no último algarismo registrado. Também, 
poderão analisar a relação de proporção entre as massas de reagentes e produtos. 
Como forma de aprofundar o conhecimento, no item 2.F, os alunos utilizarão o 
conhecimento sobre conservação de massa para calcular e completar as massas que 
estão faltando na tabela 2.3, envolvendo a combustão do etanol, bem como, estimar 
as massas de reagentes necessárias para que não sobre no final do processo, 
ressaltando a importância em estimar essas quantidades para que não ocorra 
desperdício de materiais, principalmente nos processos industriais, podendo afetar a 
qualidade dos produtos, gerar impactos ambientais e reduzir lucros. 
A atividade 2.G refere-se ao cálculo envolvendo a conservação de massa e as 
proporções constantes na transformação do mármore em gesso sob a ação do ácido 
sulfúrico. Para esse cálculo, admite-se que os reagentes sejam consumidos totalmente. 
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Vale ressaltar que o conceito de chuva ácida será abordado na atividade3, portanto, 
não é necessário fazer definições nesse momento. 
Finalmente, com todo o conhecimento aprofundado, os alunos retomarão as 
situações-problema e hipóteses para refutar/ confirmar e concluir a atividade2. 
 
C- Habilidades envolvidas: 
 
● Reconhecer a conservação de massa em transformações químicas; 
● Reconhecer que nas transformações químicas há proporções fixas entre as 
massas de reagentes e produtos; 
● Relacionar quantidade de calor e massas de reagentes e produtos envolvidos 
nas transformações químicas; 
● Aplicar as leis de conservação de massa e proporções fixas para prever massas 
de reagentes ou produtos. 
 
 
Atividade 3- Implicações socioambientais da produção 
e do uso de combustíveis 
A- Orientações: 
Sabe-se que preservar o meio ambiente é fundamental para manter a saúde do 
planeta e dos seres vivos, que nele habitam. A produção e o uso de combustíveis têm 
acarretado problemas ambientais e fragilizado a saúde de muitos seres viventes. 
Na Atividade 3, serão discutidos problemas sociais e ambientais ligados à 
produção e ao uso de combustíveis, especificamente aqueles relacionados à produção 
de carvão vegetal, extração de carvão mineral e a emissão de gases provenientes da 
combustão de combustíveis de origem fóssil (CO2 e SO2). Esses gases podem ser 
responsáveis por problemas ambientais, como o agravamento do efeito estufa e da 
chuva ácida. 
 
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B- Estratégias: 
O professor pode iniciar a atividade 3, incentivando os estudantes a 
escreverem sobre suas ideias iniciais a respeito dos problemas que a produção e o uso 
de combustíveis podem trazer para o ambiente, para a saúde do planeta e dos seres 
vivos, que nele habitam. No caderno do aluno, foram levantadas as seguintes 
situações-problema sobre o efeito estufa e a chuva ácida: 
1. A produção e o uso de combustíveis têm ocasionado problemas ambientais e 
de saúde? Quais? 
2. É melhor utilizar carvão vegetal ou mineral? 
3. O efeito estufa é maléfico para o ser humano? Em que condições? 
4. Toda chuva é ácida? Em seu município cai chuva ácida? 
Recomenda-se que o professor oriente os alunos a elaborarem algumas 
hipóteses. As respostas dos alunos, neste momento, não devem caracterizar acerto ou 
erro, mas devem ser compreendidas como diagnóstico para mediação didático-
pedagógica. Essas hipóteses podem ser registradas na tabela 3.1 (Caderno de 
Atividades do Aluno). 
A partir do diagnóstico inicial, sugere-se a realização da Atividade 3. C, para 
isso, desafie os estudantes a realizar uma pesquisa sobre “Como é produzido o Carvão 
vegetal nas carvoarias” e “Como é produzido o Carvão mineral”. Proponha que os 
alunos destaquem as formas de obtenção, os problemas ambientais e sociais 
relacionados à produção e extração, as vantagens e desvantagens, custos e problemas 
relacionados ao uso. Para a pesquisa, disponibilize espaço na sala de leitura e/ou 
sugira outras fontes de informações, como livros e sites. 
A prática da pesquisa tem objetivo de proporcionar aos estudantes aquisição 
de informações importantes como, por exemplo, ampliar conhecimento da produção 
do carvão vegetal no Brasil, sua finalidade industrial, ranking mundial desse insumo 
energético. 
 
Importante: Para subsidiar a prática docente a respeito do carvão mineral, na 
Atividade 3.C - “Implicações socioambientais da produção e do uso de 
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combustíveis”, sugere-se leitura do material “Fontes não renováveis III – Carvão 
Mineral” que traz informações gerais sobre o que é carvão, extração e transporte, 
reservas produção e consumo no mundo, geração de energia elétrica no Brasil e no 
mundo, impactos ambientais e tecnologias limpas. Disponível em: 
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par3_cap9.pdf. Acesso em: 02 abr. 
2019. A leitura deste material também pode ser sugerida aos alunos como leitura 
complementar. 
 
Na atividade 3.D, sugere-se o “Experimento Carvão Vegetal”, que pode ser 
executado na sala de aula (atividade prática) ou assistir ao vídeo: Experimento de 
Química “Carvão Vegetal”. Disponível em: 
http://gepeqiqusp.wixsite.com/gepeq/vdeos/VideoListItem2_hoir1ofk31_2/Carv%C3%
A3o-Vegetal. O vídeo simula a fabricação de carvão vegetal, assim como disponibiliza 
informações sobre as substâncias produzidas no processo. Durante o vídeo, o 
professor poderá instigar os alunos a identificarem as substâncias produzidas, bem 
como diferenciar a carvoaria ecológica da clandestina. Os alunos poderão fazer os seus 
registros na tabela 3.3 (Caderno de Atividades do Aluno). 
Na atividade 3 E, recomenda-se assistir ao vídeo “2- O Efeito Estufa”. Disponível 
em: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/9065/02_o_efeito_estufa/02_o
_efeito_estufa.html. O vídeo disponibilizado traz importantes considerações sobre o 
Efeito Estufa Natural, ilustra a radiação solar e mostra alguns efeitos dos gases que 
causam o efeito estufa, também, fala sobre o equilíbrio energético e o aquecimento 
global. 
Recomenda-se que o professor oriente os alunos para registrar as principais 
informações e desafie os estudantes a realizar uma Ilustração (produção de imagem ou
esquemas) que retrate o efeito estufa. 
A atividade artística tem potencial avaliativo, pois o professor pode analisar as 
ilustrações, verificar se houve coerência na ilustração. Caso perceba equívocos, mediar 
a elaboração de maneira que contribua para a compreensão do que é o efeito estufa. 
16 
 
Na atividade 3.F, sugere-se realização de um trabalho em grupo, propondo 
simulação do efeito estufa. Recomenda-se que o professor oriente os alunos para a 
sua realização. Como suporte para a atividade, sugere-se o vídeo “Experiência Efeito 
Estufa”. Disponível em: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/experiencia-efeito-
estufa/, onde é apresentado o passo a passo do procedimento experimental. A 
experiência pode ser realizada em sala de aula, possibilitando ampliar compreensão e 
interpretação do fenômeno. 
Para iniciar a Atividade 3.G, sugere-se um vídeo sobre as “Mudanças 
Climáticas”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fMKJ-
RISerI&list=UUAgrj2RiWWwJx4vwNCrQC2A&index=12 . 
Recomenda-se que o professor oriente os estudantes a registrar as principais 
ideias na tabela 3.4 e, na sequência, disponibilizar espaço para a socialização com os 
colegas. O vídeo trata das mudanças climáticas, mostra alguns impactos ambientais: 
enchentes, elevação do nível do mar, queimadas, desmatamentos, desertificação, 
efeito estufa e aquecimento global. 
Nesta atividade, sugere-se, como estratégia, um trabalho interdisciplinar, 
dialogando com o professor de Geografia sobre o conteúdo previsto no 1º EM no 
currículo de Geografia- “Natureza e riscos ambientais, agentes externos – clima” e 
“Globalização e Urgência Ambiental - A nova escala de impactos ambientais”; e 
conversas sobre o material "Metas do Milênio"(item 7), sugerido no Guia de Transição 
da Equipe de CH. Durante a atividade, é muito importante que se façam intervenções 
pedagógicas, levando os estudantes a retomarem os conteúdos estudados nas 
atividades anteriores, sistematizando o conhecimento. 
Na Atividade 3H, propõe-se a realização de um trabalho em grupo, visando à 
elaboração de uma proposta de intervenção para minimizar a emissão de gases do 
efeito estufa, considerando ações em nível municipal e federal. A execução do 
trabalho dará continuidade à abordagem interdisciplinar com a área de ciências 
humanas, pois destaca-se o objetivo de “Garantir a sustentabilidade ambiental”, 
sugerindo a socialização com os demais grupos. 
Na Atividade 3I, sugere-se a realização do experimento sobre a “Formação da 
Chuva Ácida” com objetivo de reconhecer as interações que ocorrem na formação 
17 
 
deste fenômeno. O roteiro experimental está no Caderno de Atividades do Aluno. 
Recomenda-se que o professor oriente os estudantes a organizarem os materiais e 
agirem de maneira responsável nos procedimentos. Aconselha-se que o(a) 
professor(a)/ aluno(a) prepare previamente a solução indicadora (água de repolho 
roxo). 
O experimento propõe algumas etapas. Recomenda-se que o professor instigue 
os alunos a analisarem todos os detalhes da interação e a registrarem, no material do 
aluno ou em um caderno avulso, todas as suas observações da tabela 3.5. 
 
Interação Observações 
Enxofre e pétala 
Enxofre e água 
Enxofre e água de repolho roxo 
Queima do enxofre 
Dióxido de enxofre e pétala 
Dióxido de enxofre e água de 
repolho roxo 
 
 Tabela 3.5 
• Parte A (as três primeiras interações): sugere-se estudar as características do 
enxofre por intermédio do contato do enxofre com o pigmento da pétala, assim como, 
o contato deste com o indicador “água de repolho roxo”; 
• Parte B (as três últimas interações): propõe-se a queima do enxofre para 
estudar as interações do gás dióxido de enxofre com a pétala e com o indicador. 
Durante o experimento, recomenda-se explorar as observações dos estudantes 
na tabela 3.5 e nas questões para análise experimental fazendo mediações 
pedagógicas. 
 
 Questões para análise experimental: 
a. Considerando a tabela 3.1, analise as observações feitas e compare o 
comportamento do enxofre em pó com o dióxido de enxofre. 
18 
 
b. Em relação à interação entre o enxofre e o gás oxigênio do ar, pode-se afirmar 
que em toda interação se associa uma forma de energia? 
 
Recomenda-se chamar a atenção dos alunos para considerar a interação do 
enxofre em pó com a pétala, com a água de repolho roxo antes da queima do enxofre 
em pó, assim como relacionar a interação destes materiais com o gás produzido na 
combustão do enxofre. Vale lembrar que nas condições do experimento, o enxofre 
dissolve-se muito pouco em água, já o dióxido de enxofre SO2 (g) é solúvel em água. É 
importante ressaltar durante a combustão, quais as evidências, os produtos gerados 
na transformação e o tipo de energia que se pode perceber. É possível mostrar a 
equação química da combustão do enxofre. 
Podem-se fazer considerações referentes a dissolução do gás dióxido de 
enxofre na água de repolho roxo, justificando a diferença da cor original do indicador, 
dando evidências de que houve alteração do pH da água de repolho roxo indicando a 
formação de ácido. 
Para iniciar a atividade 3J, leitura do texto “A Chuva Ácida”, sugere-se retomar 
ideias sobre a carbonização da madeira e o processo de obtenção do carvão vegetal e 
do carvão mineral, estudado na atividade 3D. Para facilitar a interpretação do texto 
disponibilizado no caderno do aluno, recomenda-se a realização da “leitura 
compartilhada”, propondo paradas estratégicas, destacando-se os pontos importantes 
para compreensão. Na sequência, orienta-se os alunos a responderem às questões que 
estão no caderno do aluno, localizando informações explícitas no texto. 
A atividade 3K envolve a interpretação da figura referente à formação da chuva 
ácida. Após a análise, propõem-se algumas questões sobre o problema e possíveis 
intervenções. É importante disponibilizar momentos de discussão e socialização das 
respostas dadas às questões. 
Para finalizar a atividade 3, recomenda-se que o professor oriente os alunos a 
retomarem o que escreveram em “Hipóteses Iniciais”, a fim de reestruturarem suas 
ideias, caso necessário. Esta atividade de encerramento tem potencial avaliativo, pois 
o professor, por meio das observações, pode analisar os saberes prévios dos alunos, 
verificar os avanços pedagógicos e considerar se há evidências de compreensão de 
conceitos. Salienta-se a importância do educador fazer intervenções, levando os 
19 
 
estudantes a retomarem os conteúdos estudados nas atividades anteriores e, caso 
necessário, propor atividades extras para a recuperação da aprendizagem. 
 
C- Habilidades envolvidas: 
● Reconhecer os impactos socioambientais decorrentes da produção e do 
consumo de carvão vegetal e mineral e de outros combustíveis; 
● Analisar critérios como poder calorífico, custo de produção e impactos 
ambientais de combustíveis para julgar a melhor forma de obtenção de calor 
em uma dada situação; 
● Interpretar figuras, diagramas e textos referentes à formação da chuva ácida e 
ao efeito estufa. 
 
Atividade 4- Modelo Atômico de John Dalton: Ideias 
sobre a constituição e a transformação da matéria 
A- Orientações: 
Na Atividade 4, serão discutidas ideias sobre a constituição e a transformação 
da matéria, bem como, serão apresentados os modelos explicativos como construções 
humanas influenciadas pelo contexto histórico e social e o modelo atômico proposto 
por Dalton sobre a constituição da matéria e suas relações, explicando a 
transformação química. 
 
B- Estratégias: 
O professor pode iniciar a atividade 4.A e 4.B (Caderno de
Atividades do Aluno), 
com as situações-problema, citadas abaixo, incentivando os estudantes a registrarem 
por meio da escrita suas ideias iniciais a respeito do átomo, do modelo científico, e 
fazerem considerações sobre verdade absoluta. As respostas dos alunos, neste 
momento, não devem ser observadas como acerto ou erro, mas devem ser 
compreendidas pelo professor como diagnóstico para mediação didático-pedagógica. 
 
20 
 
Situações- problema: 
1. O que você entende por átomo? Podemos enxergá-lo? Como é representado? 
2. Para que serve um modelo científico? 
3. Uma teoria experimentalmente testada é verdade absoluta? 
Para realização da atividade 4.C, sugere-se a realização da atividade 
denominada “Cena de um Crime”, com o intuito de mostrar como podem ser criadas 
as teorias e os modelos explicativos. Para isso, desenha-se com giz, no chão da sala, o 
perfil de uma pessoa e espalha-se, em volta do desenho, vários objetos (o que estiver à 
mão, como caneta, livro, copo descartável, papel amassado etc.), pedindo aos alunos 
que criem hipóteses sobre o que ocorreu com essa pessoa. Várias suposições poderão 
ser feitas, como: a pessoa sofreu um ataque, foi ferida ou foi envenenada. A intenção 
dessa atividade é de que percebam que, ao levantarem uma hipótese, os colegas 
podem contribuir com ela, aceitando-a e acrescentando outros fatores, assim como 
podem refutá-la, apresentando argumentos contrários, isto é, as ideias devem fluir 
entre todos os participantes para que possam chegar a pequenas conclusões, mas 
nunca se chegará a uma verdade, pois os alunos estão trabalhando apenas com 
suposições carregadas de seus próprios conceitos, valores e vivências. Deve-se deixar 
claro que as teorias que eles levantaram estão sujeitas a dúvidas e incertezas e que o 
mesmo também se dá com os modelos explicativos e teorias elaboradas para explicar 
os fenômenos observados ao seu redor. Isso pode ser feito com um debate 
desencadeado pelas seguintes perguntas: 
 
● Todas as hipóteses que foram levantadas nesta atividade são plausíveis? 
● Quem está certo? 
● A ideia que você tem sobre o que ocorreu na “Cena de um Crime” é a 
realidade? É o que aconteceu de fato ou é uma teoria? 
 Essa atividade tem a pretensão de introduzir o estudo sobre a concepção de 
Dalton em relação à constituição da matéria. 
Na atividade 4.D, recomenda-se leitura do texto “Transformação das Ideias”, 
disponível no material do aluno. Para facilitar a interpretação, podem-se conduzir os 
21 
 
estudantes à realização de “leitura compartilhada”, propondo paradas estratégicas, 
destacando os pontos importantes para compreensão. Na sequência, orientam-se os 
alunos a responderem às questões que estão no material do aluno, localizando as 
informações explícitas do texto. Sugere-se que o professor promova discussão com os 
alunos sobre conceitos de elemento proposto por Lavoisier e Dalton, comparando suas 
ideias, a importância dos modelos científicos, a representação de algumas descobertas 
científicas. 
Na atividade 4.E, sugere-se que os alunos analisem as representações de 
Dalton em relação ao símbolo, nome e massa atômica de alguns elementos (tabela 
4.2). Na sequência, recomenda-se completar a tabela 4.3, representando cada 
molécula conforme as ideias de Dalton, bem como, a sua massa total. 
 
 Importante: Os alunos devem identificar a massa como critério para diferenciar os 
átomos dos diversos elementos químicos, de acordo com Dalton. 
 
Neste momento, há possibilidade de retomar a representação de Dalton para a 
molécula de água apresentada no texto Atividade 4.D, em que se assumia que para 
formar uma partícula (“átomo composto”) de água, era necessária a união de um 
átomo de Hidrogênio e um átomo de Oxigênio. Sugere-se contextualizar a 
representação de Dalton com a representação atual de uma molécula de água. 
Na atividade 4.G, sugere-se o Simulador “Dentro das Leis”. Disponível em: 
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd2/conteudo/aulas/23_aula/
DentroDaLei/executavel/DentroDasLeis.html. A atividade pode ser utilizada para 
sistematizar e/ou ampliar saberes sobre as leis ponderais (Lavoisier, Proust e Dalton), 
de forma lúdica e contextualizada, envolvendo a montagem de um sanduíche, 
representando a transformação química (reagentes e produtos). 
A atividade 4 pode ser finalizada no item 4. H, pela retomada dos alunos das 
“Hipóteses Anteriores” (tabela 4.1) para confirmação ou reelaboração (tabela 4.4). 
Destaca-se que esta atividade tem potencial avaliativo, pois o professor pode analisar 
os saberes prévios dos alunos e verificar se houve avanço pedagógico e observar se há 
evidências de compreensão de conceitos, e desenvolvimento das habilidades. Salienta-
22 
 
se a importância do educador fazer intervenções, levando os estudantes a retomarem 
conteúdos estudados nas atividades anteriores para sistematizarem o conhecimento e 
propor atividades extras para recuperação da aprendizagem. 
 
C- Habilidades envolvidas: 
● Reconhecer a importância e as limitações do uso de modelos explicativos na 
ciência; 
● Descrever as principais ideias sobre a constituição da matéria, a partir das 
ideias de Dalton (modelo atômico de Dalton); 
● Interpretar transformações químicas a partir das ideias de Dalton sobre a 
constituição da matéria; 
● Aplicar o modelo atômico de Dalton na interpretação das transformações 
químicas; 
● Aplicar o modelo atômico de Dalton na interpretação da lei de conservação de 
massa. 
 
Referências Bibliográficas 
 
1. Agência Nacional de Energia Elétrica. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Fontes 
não renováveis III – Carvão Mineral. Disponível em: 
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par3_cap9.pdf. Acesso em: 02 
abr. 2019. 
2. Currículo +. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Combustão 
completa x incompleta. Disponível em: 
http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/combustao-completa-x-incompleta/. 
Acesso em: 13 mar. 2019. 
3. Currículo +. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Lei da conservação 
da massa. Disponível em: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/lei-da-
conservacao-das-massas/. Acesso em: 30 fev. 2019. 
4. Currículo +. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Experiência Efeito 
Estufa. Disponível em: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/experiencia-
efeito-estufa/ Acesso em: 15 mar. 2019. 
23 
 
5. GEPEQ/ IQ-USP. Interações e Transformações I- Elaborando Conceitos sobre 
Transformações Químicas. São Paulo: Edusp, 2005, v.I. 
6. GEPEQ/IQ-USP. Experimentos de Química - Queima de alimentos. Disponível 
em: https://www.youtube.com/watch?v=X33DlTMXmd0. Acesso em: 20 mar. 
2019. 
7. GEPEQ/IQ-USP. Experimentos de Química - Poder Calorífico dos Combustíveis. 
Disponível em: http://gepeqiqusp.wixsite.com/gepeq/experimentos. Acesso 
em: 09 abr. 2019. 
8. GEPEQ/IQ-USP. Experimento de Química - Carvão Vegetal. Disponível em: 
http://gepeqiqusp.wixsite.com/gepeq/vdeos-
/VideoListItem2_hoir1ofk31_2/Carv%C3%A3o-Vegetal. Acesso em: 09 abr. 
2019. 
9. MEC (Ministério da Educação), Base Nacional Comum Curricular, Educação é a 
Base. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf. Acesso em: 
26 fev. 2019. 
10. MEC (Ministério da Educação), Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica 
(Saeb), Matriz de Referência de Matemática e Língua Portuguesa. Disponível em 
http://portal.mec.gov.br/prova-brasil/matrizes-da-prova-brasil-e-do-saeb. Acesso em 
13 mar. 2019. 
11. MEC, Webeduc- Portal de Conteúdos Educacionais. Simulador “Dentro das 
Leis”. Disponível em: 
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd2/conteudo/aulas/2
3_aula/DentroDaLei/executavel/DentroDasLeis.html. Acesso em: 02 abr. 2019. 
12. MEC. Portal do professor. O Efeito Estufa. Disponível em: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/9065/02_o_efeito_estu
fa/02_o_efeito_estufa.html . Acesso em: 10 abr. de 2019. 
13. São Paulo (Estado), Secretaria da Educação. Material de Apoio ao Currículo do 
Estado de São Paulo: Caderno do Professor, Química, Ensino Médio, 1ª Série do 
EM. Secretaria da Educação - São Paulo: SEE, 2014. 
14. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: 
Ciências da Natureza e suas tecnologias - Química. Secretaria da Educação; 2. 
ed. – São Paulo: SE, 2011. 
15. Youtube. Ponto de Fulgor. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=TJHkZWiAgYg. Acesso em: 19 mar. 2019. 
16. Youtube. MAG. Mudanças Climáticas. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=fMKJ-
RISerI&list=UUAgrj2RiWWwJx4vwNCrQC2A&index=12. Acesso em: 15 mar. 
2019. 
24 
 
Guia de Transição para o Professor - 2° bimestre 
2ª Série do Ensino Médio - Química 
 
Orientações Pedagógicas e Recursos Didáticos: 
 
Neste 2º bimestre, da 2ª série do Ensino Médio, na disciplina de Química, os 
temas que poderão ser desenvolvidos referem-se ao estudo do comportamento dos 
átomos e, consequentemente, dos materiais: condutibilidade elétrica, modelos 
atômicos, tabela periódica, ligações químicas iônicas, covalentes e metálicas e energia 
de ligação das transformações químicas. 
As metodologias apresentadas neste Guia de Transição para o Professor e as 
atividades sugeridas no Caderno de Atividades dos Alunos perpassam por todos esses 
conteúdos descritos no Quadro 1 abaixo. As atividades sugeridas procuram promover 
a compreensão, a visualização, a prática e o desenvolvimento das habilidades 
fundamentais nos alunos (evidenciadas no Currículo do Estado de São Paulo, SAEB e 
BNCC) e fortalecem os preceitos de um ensino investigativo, que auxilia no 
cumprimento integral dos objetivos de estudo deste bimestre. 
Quadro 1: 
Conteúdos e Habilidades do 2º bimestre da 2ª série do Ensino Médio - Disciplina de 
Química: 
Tema - 
Materiais e 
suas 
propriedades: 
Habilidades do 
Currículo do Estado de 
São Paulo 
Competências Gerais da 
BNCC: 
Habilidades do 
SAEB: 
O 
comportament
o dos materiais 
e os modelos 
de átomo: as 
limitações das 
ideias de 
Dalton para 
explicar o 
- Reconhecer a 
natureza elétrica da 
matéria e a 
necessidade de 
modelos que a 
expliquem; 
- Utilizar a linguagem 
química para descrever 
átomos em termos de 
1. Valorizar e utilizar os 
conhecimentos 
historicamente construídos 
sobre o mundo físico, social, 
cultural e digital para 
entender e explicar a 
realidade, continuar 
aprendendo e colaborar 
para a construção de uma 
Matemática: 
D29 – Resolver 
problema que 
envolva 
variação 
proporcional, 
direta ou 
inversa, entre 
grandezas. 
25 
 
comportament
o dos 
materiais; o 
modelo de 
Rutherford-
Bohr; ligações 
químicas 
iônicas, 
covalentes e 
metálicas; 
energia de 
ligação das 
transformaçõe
s químicas. 
- 
Condutibilidad
e elétrica e 
radioatividade 
natural dos 
elementos; 
- O modelo de 
Rutherford e a 
natureza 
elétrica dos 
materiais; 
- O modelo de 
Bohr e a 
constituição da 
matéria; 
- O uso do 
número 
atômico como 
critério para 
organizar a 
tabela 
periódica; 
- Ligações 
químicas em 
termos de 
forças elétricas 
de atração e 
repulsão; 
- 
Transformaçõe
s químicas 
como 
núcleo e eletrosfera; 
- Relacionar o número 
atômico com o número 
de prótons e o número 
de massa com o 
número de prótons e 
nêutrons; 
- Reconhecer que há 
energia envolvida na 
quebra e formação de 
ligações químicas; 
- Conceituar 
transformações 
químicas como quebra 
e formação de 
ligações; 
- Explicar a estrutura 
da matéria com base 
nas ideias de 
Rutherford e de Bohr; 
- Relacionar a presença 
de íons em materiais 
com a condutibilidade 
elétrica; 
- Compreender a 
tabela periódica, a 
partir dos números 
atômicos dos 
elementos; 
- Construir o conceito 
de ligação química em 
termos das atrações e 
repulsões entre 
elétrons e núcleos; 
- Identificar possíveis 
correlações entre os 
modelos de ligações 
químicas (iônica, 
covalente e metálica) e 
as propriedades das 
substâncias 
(temperatura de fusão 
e de ebulição, 
solubilidade, 
condutibilidade e 
estado físico à 
sociedade justa, 
democrática e inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade 
intelectual e recorrer à 
abordagem própria das 
ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a 
análise crítica, a imaginação 
e a criatividade, para 
investigar causas, elaborar e 
testar hipóteses, formular e 
resolver problemas e criar 
soluções (inclusive 
tecnológicas) com base nos 
conhecimentos das 
diferentes áreas. 
4. Utilizar diferentes 
linguagens – verbal (oral ou 
visual-motora, como Libras, 
e escrita), corporal, visual, 
sonora e digital –, bem 
como conhecimentos das 
linguagens: artística, 
matemática e científica, 
para se expressar e partilhar 
informações, experiências, 
ideias e sentimentos em 
diferentes contextos e 
produzir sentidos que levem 
ao entendimento mútuo. 
5. Compreender, utilizar e 
criar tecnologias digitais de 
informação e comunicação 
de forma crítica, 
significativa, reflexiva e ética 
nas diversas práticas sociais 
(incluindo as escolares) para 
se comunicar, acessar e 
disseminar informações, 
produzir conhecimentos, 
resolver problemas e 
exercer protagonismo e 
autoria na vida pessoal e 
coletiva. 
7. Argumentar com base em 
fatos, dados e informações 
D36 – Resolver 
problema 
envolvendo 
informações 
apresentadas 
em tabelas e/ou 
gráficos. 
D37 – Associar 
informações 
apresentadas 
em listas e/ou 
tabelas simples 
aos gráficos que 
as representam 
e vice-versa. 
Língua 
Portuguesa: 
D8 – 
Estabelecer 
relação entre a 
tese e os 
argumentos 
oferecidos para 
sustentá-la. 
D21 - 
Reconhecer 
posições 
distintas entre 
duas ou mais 
opiniões 
relativas ao 
mesmo fato ou 
ao mesmo 
tema. 
D5 – Interpretar 
texto com 
auxílio de 
material gráfico 
diverso 
(propagandas, 
quadrinhos, 
foto etc.). 
D1 – Localizar 
informações 
explícitas em 
um texto. 
26 
 
resultantes de 
quebra e 
formação de 
ligações; 
- Previsões 
sobre tipos de 
ligação dos 
elementos a 
partir da 
posição na 
tabela 
periódica; 
- Cálculo da 
entalpia de 
reação pelo 
balanço 
energético 
resultante da 
formação e 
ruptura de 
ligações; 
- Diagramas de 
energia em 
transformaçõe
s endotérmicas 
e exotérmicas. 
 
temperatura e pressão 
ambientes); 
- Compreender e saber 
construir diagramas 
que representam a 
variação de energia 
envolvida em 
transformações 
químicas; 
- Fazer previsões sobre 
modelos de ligação 
química baseadas na 
tabela periódica e na 
eletronegatividade; 
- Fazer previsões a 
respeito da energia 
envolvida numa 
transformação 
química, considerando 
a ideia de quebra e 
formação de ligações e 
os valores das energias 
de ligação; 
- Aplicar o conceito de 
eletronegatividade 
para prever o tipo de 
ligação química. 
 
confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, 
pontos de vista e decisões 
comuns que respeitem e 
promovam os direitos 
humanos, a consciência 
socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito 
local, regional e global, com 
posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si 
mesmo, dos outros e do 
planeta. 
10. Agir pessoal e 
coletivamente com 
autonomia, 
responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando 
decisões com base em 
princípios éticos, 
democráticos, inclusivos, 
sustentáveis
e solidários. 
D4 – Inferir uma 
informação 
implícita em um 
texto. 
D14 – Distinguir 
um fato da 
opinião relativa 
a esse fato. 
 
 
Na abordagem investigativa, parte-se de uma ou mais questões ou situações-
problema que irão instigar a curiosidade dos alunos para vislumbrar ideias, construir 
hipóteses, pesquisar, desvendar problemas e encontrar soluções apropriadas, sempre 
em busca do bem coletivo. 
O professor poderá, por meio destas atividades, trabalhar todo o conteúdo do 
2º bimestre. Além disso, poderá propor atividades experimentais complementares, 
caso tenha a possibilidade no ambiente escolar. 
 Importante: Sugere-se que o professor promova o desenvolvimento dos temas 
apontados nas atividades, nos momentos adequados, para potencializar a 
aprendizagem dos alunos, contextualizando e exemplificando os conhecimentos postos 
em pauta. 
27 
 
 
Atividade 1 – Início dos estudos: 
A - Orientação: 
Professor, para iniciar o estudo do comportamento dos materiais com os 
alunos, sugere-se a observação da condutibilidade dos materiais para introduzir os 
modelos atômicos da história. Na sequência, podem-se abordar as estruturas atômicas 
e como as ligações químicas acontecem. 
O professor poderá realizar uma Atividade (1.A) de diálogo com os alunos, 
propondo perguntas disparadoras (situações-problema), para diagnosticar os 
conhecimentos e o senso comum, instigar a curiosidade e a reflexão dos alunos sobre 
o comportamento dos materiais de uma maneira geral. 
É imprescindível que o professor seja apenas um “provocador” de ideias, não 
respondendo às questões, para que os alunos instigados investiguem e tragam as 
respostas ao desenvolver os estudos e a sequência das atividades propostas. 
Neste caso, pode-se perguntar, por exemplo: 
1 - Por que às vezes tomamos choque ao encostar em uma superfície metálica? 
2 - Por que alguns materiais conduzem e outros não conduzem a eletricidade? 
3 - Por que alguns materiais sólidos não conduzem eletricidade e quando dissolvidos 
em água conduzem? 
4 - Por que tomamos choque em torneiras de alguns chuveiros elétricos? 
5 - Como acontece a descarga elétrica (raio)? 
6 - Dê exemplos do cotidiano que demonstrem a presença da eletricidade. 
7 - De onde vem as cargas elétricas? 
8 - Qual é a menor partícula que compõe tudo o que existe? Do que ela é composta? 
9 - Quantas partículas diferentes existem para compor tudo o que existe? 
10 - Essas partículas se encontram unidas ou são isoladas? 
11 - O que é tabela periódica? 
12 - O que acontece com a temperatura do copo, quando adicionamos um comprimido 
efervescente na água? 
13 - O que é energia na sua concepção? 
28 
 
Caso o professor considere pertinente, poderá acrescentar ou suprimir algumas 
perguntas, dependendo do diálogo estabelecido na Atividade 1.A. Poderá também 
utilizar o vídeo “De Onde Vem o Raio e o Trovão? Episódio 20”, disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=EjlNfH5z08w da Atividade 1.B para disparar ideias 
que complementam a atividade inicial 1.A. 
 Após este primeiro diálogo, o professor poderá auxiliar os alunos na elaboração 
das hipóteses na Atividade 1.C que nortearão o estudo e a resolução das questões 
iniciais (situações-problema). 
 
B - Estratégias: 
Para diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos, o professor poderá 
utilizar uma das propostas abaixo: 
- Um Brainstorm sobre quais informações os alunos já possuem sobre 
este tema, podendo o professor introduzir algumas ideias iniciais à 
medida que os alunos façam uma referência sobre os conceitos. 
- Ou então, o professor poderá utilizar o vídeo “De Onde Vem o Raio e o 
Trovão? Episódio 20”, disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=EjlNfH5z08w (Atividade 1.B) para 
disparar ideias e promover uma reflexão sobre o comportamento dos 
materiais com relação à corrente elétrica. Após o vídeo, o professor 
poderá verificar oralmente qual a compreensão dos alunos sobre o 
vídeo apresentado e quais as ideias principais. 
Utilizando-se qualquer uma dessas sugestões acima, o professor poderá auxiliar 
os alunos na elaboração das hipóteses (Atividade 1.C) que nortearão a resolução das 
questões iniciais (situações-problema). 
 
 C - Habilidades envolvidas: 
Observação: de acordo com o Quadro 1 - Conteúdos e Habilidades do 2º 
bimestre da 2ª série do Ensino Médio - Disciplina de Química, descrito no item 
Orientações Pedagógicas e Recursos Didáticos, os itens “C”, de todas as Atividades 
deste Guia do Professor e também do Caderno de Atividades dos Alunos, 
29 
 
relacionam-se com: as Habilidades do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, as 
Competências da BNCC e as Habilidades do SAEB, que estão envolvidas nas 
atividades sugeridas. 
 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo 
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar 
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, 
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e 
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes 
áreas. 
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens: artística, 
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo. 
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as 
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal 
e coletiva. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e 
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação 
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
D21 - Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo 
fato ou ao mesmo tema. 
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 
30 
 
 
Atividades 2 – Condutibilidade dos materiais: 
A - Orientação: 
Na Atividade 2, o intuito é verificar o conceito da condutibilidade elétrica de 
alguns materiais e os fatores que influenciam. Neste momento, é importante deixar 
evidente que a condutibilidade elétrica dos diversos materiais varia dependendo de 
suas características e que o grau de condutibilidade aumenta com a quantidade maior 
de cargas elétricas que o material possui. Sendo assim, há os materiais condutores e os 
que são não condutores (isolantes) de corrente elétrica e que têm comportamentos 
diferenciados no estado sólido, líquido e quando estão dissolvidos em água. 
 
B - Estratégias: 
Na Atividade 2.A, para testar a condutibilidade elétrica de alguns materiais, 
sugere-se o vídeo “Condutividade dos Materiais” disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=CNUAkUJZM1E, que apresenta um experimento 
prático. Neste caso, o professor poderá optar apenas pelo vídeo (pode ser visto no 
celular ou na sala de vídeo), ou realizar os experimentos indicados no vídeo com
os 
alunos (caso tenha acesso aos materiais necessários), ou ainda, realizar as duas 
opções: o vídeo e a prática. 
Nas atividades 2.B e 2.C, o professor poderá sugerir, para a realização da 
pesquisa, grupos maiores de alunos. Poderá solicitar exemplos práticos de 
condutibilidade elétrica para ilustrar as pesquisas realizadas. Os alunos poderão utilizar 
o vídeo como referência para os experimentos. O texto funcionará como aporte 
teórico para embasamento e aprofundamento de conceitos. Poderá ser realizada uma 
leitura compartilhada com os alunos, com posterior sistematização das ideias. 
A atividade 2.D servirá como complementação e aprofundamento das 
informações já estudadas nas atividades anteriores e para preparar os alunos na 
compreensão dos próximos temas que serão abordados na sequência. As perguntas 
auxiliarão na sistematização das ideias. 
 
C - Habilidades envolvidas: 
31 
 
- Reconhecer a natureza elétrica da matéria e a necessidade de modelos que a 
expliquem; 
- Utilizar a linguagem química para descrever átomos em termos de núcleo e 
eletrosfera; 
- Relacionar a presença de íons em materiais com a condutibilidade elétrica; 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, 
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e 
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes 
áreas. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e 
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação 
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
 
Atividades 3 – História do Átomo: 
A - Orientação: 
 Na atividade 3.A, os alunos terão a oportunidade de entrar rapidamente em 
contato com o tema sobre a História do Átomo, por meio do vídeo que irá disparar as 
ideias iniciais. Essa abordagem histórica dos fatos é imprescindível para observar como 
foi realizada, ao longo da história, a construção do conhecimento científico referente 
ao átomo e para o aluno perceber como tudo é dinâmico, não havendo conceitos 
definitivos. Na mesma atividade, o intuito da pesquisa dos cientistas é sistematizar o 
pensamento e consolidar os postulados de cada um deles sobre o átomo. 
 Um grande marco na história é a Teoria Atômica de Dalton, que mesmo 
apresentando distorções evidenciadas posteriormente, estabeleceu raciocínios que 
foram importantes no conceito do átomo e que nortearam os demais cientistas. Por 
isso, foram destinadas às atividades 3.B, C, D e E para exercitar esses conceitos 
postulados por Dalton. 
32 
 
 Na atividade 3.F, foi sugerido um vídeo sobre as descobertas de Rutherford e 
Bohr em relação aos átomos, que influenciam os conceitos até os dias de hoje. 
A utilização do simulador na Atividade 3.G pelos alunos permite a consolidação 
dos conceitos abordados anteriormente. 
 
B - Estratégias: 
A utilização dos vídeos: “Tudo se Transforma, História da Química, História dos 
Modelos Atômicos”, disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=58xkET9F7MY, “Teoria Atômica de Dalton - Brasil 
Escola” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bm-jco8pBTA, e “Modelo 
atômico de Rutherford” disponível em: https://youtu.be/HRmdkAAoZ5M das 
Atividades 3 tem como principal objetivo diversificar e instigar os alunos para o estudo 
dos átomos. Os vídeos são ferramentas eficazes e rápidas para a introdução de temas 
que despertam as ideias, facilitando conversas sobre os conhecimentos prévios dos 
alunos. O fator histórico, além de contextualizar as descobertas dos átomos, torna 
interessante este tema que é extremamente abstrato e que deflagra tantas 
dificuldades dos alunos. 
O Simulador Phet “Monte um Átomo”, disponível em: 
http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/build-an-atom, da atividade 3.G permitirá 
a consolidação das ideias sobre átomos, pois reúne de uma só vez alguns conceitos 
vistos até aqui. A observação detalhista dos alunos será necessária para captar as 
diferenças dos átomos existentes. Nesta atividade, o professor poderá utilizar: 
● Um computador apenas, com projeção de datashow, provocando a 
participação dos alunos de uma forma geral e apontando, ao mesmo tempo, os 
aspectos que precisam ser observados por eles; 
● Ou, se houver estrutura, dividir a sala em dois grandes grupos. Enquanto um 
grupo assiste aos vídeos das atividades anteriores, o outro grupo, na sala de 
informática, com dois alunos por computador, manuseia o simulador. Neste 
caso, o professor também poderá conduzir a atividade e, posteriormente, 
permitir que os alunos a façam livremente. 
 
33 
 
C - Habilidades envolvidas: 
- Reconhecer a natureza elétrica da matéria e a necessidade de modelos que a 
expliquem; 
- Utilizar a linguagem química para descrever átomos em termos de núcleo e 
eletrosfera; 
- Relacionar o número atômico com o número de prótons e o número de massa com o 
número de prótons e nêutrons; 
- Explicar a estrutura da matéria com base nas ideias de Rutherford e de Bohr; 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo 
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar 
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, 
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e 
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes 
áreas. 
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens: artística, 
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo. 
D29 – Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre 
grandezas. 
 
Atividades 4 – Tabela Periódica: 
A - Orientação: 
As atividades do item 4 são iniciadas com a leitura do texto “O conceito de 
elemento da antiguidade à modernidade”, disponível em: 
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc16/v16_A06.pdf para introduzir e subsidiar sobre 
34 
 
o tema “Tabela Periódica”, apontando como o conceito de elemento químico foi 
construído na história. 
Para instigar a realização de uma pesquisa direcionada pelos alunos, na 
Atividade 4.B, sugere-se o vídeo “Tabela Periódica” disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=qS1yXfh_6is&feature=youtu.be. 
A prática do manuseio da tabela periódica inicia-se nas atividades 4.C e na 4.D, 
com a utilização do Simulador Phet “Isótopos e Massa Atômica” disponível em: 
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/isotopes-and-atomic-mass onde o aluno 
começa a ter ideia dos porquês da organização da tabela periódica. Observe que o 
simulador se restringe a alguns átomos da tabela apenas e que consiste em 
acrescentar/retirar nêutrons para verificar o impacto no número atômico e massa 
atômica. Porém, o aluno terá noção das informações da tabela periódica, daí a 
importância desta atividade. 
As Atividades 4.E, F e G retratam as descobertas dos cientistas sobre as 
quantidades e características
das partículas que constituem os elementos químicos e 
como se encontram organizados na Tabela Periódica. A distribuição dos elétrons nas 
camadas dos átomos, a camada de valência e os elétrons de valência, constituem 
conceitos iniciais e necessários para os alunos: conhecer bem esses procedimentos 
auxilia na introdução ao tema Ligações Químicas. 
 
B - Estratégias: 
Na Atividade 4.A de leitura do texto, “O conceito de elemento da antiguidade à 
modernidade”, disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc16/v16_A06.pdf, 
sugere-se que a leitura seja efetuada em duplas para que um aluno apoie o outro. A 
proposta de sistematização contribui para que ambos organizem os fatos históricos em 
ordem cronológica das descobertas. Também auxilia na compreensão do quanto as 
descobertas estão ligadas umas às outras e que são mutáveis à medida que novas 
propostas coerentes são apresentadas. No caso da história da construção da Tabela 
Periódica, vários conceitos são mostrados e é fundamental socializar com todos os 
alunos a construção do quadro de fatos, ano e cientistas na lousa para esclarecer 
dúvidas recorrentes. 
35 
 
Na Atividade 4.B, sugere-se passar o vídeo “Tabela Periódica” disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=qS1yXfh_6is&feature=youtu.be para toda a 
classe. Após o vídeo, é dado um quadro a ser preenchido com itens direcionados. A 
ideia é favorecer a atenção individual às informações que são trabalhadas no vídeo e 
sistematizá-las. A socialização é necessária para alinhar e esclarecer possíveis dúvidas, 
além de verificar a aprendizagem estabelecendo um diálogo com os alunos. 
A Atividade 4.C prioriza o manuseio individual de informações da Tabela 
Periódica. 
Na Atividade 4.D, sugere-se a utilização do Simulador Phet “Isótopos e Massa 
Atômica” disponível em: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/isotopes-and-
atomic-mass. Neste caso, o professor poderá dividir a classe em duas turmas, em que 
uma turma permanece em sala de aula realizando as atividades 4.A, B e C, enquanto a 
outra turma irá para a sala de informática (caso a escola tenha). Poderá reunir dois 
alunos por computador para realizar a atividade. Caso não tenha sala de informática, 
se houver um computador e um datashow, o professor poderá apresentar o simulador 
projetado e fazer as intervenções necessárias. 
As Atividades 4.E, F e G trabalham a distribuição dos elétrons nas camadas dos 
átomos, a camada de valência e os elétrons de valência para introdução ao tema 
Ligações Químicas. É importante que os alunos as realizem individualmente e 
socializem com todos para esclarecimento de dúvidas. 
Observação: Caso o professor considere interessante e pertinente, sugere-se o 
“Jogo das Substâncias” disponível em: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/jogo-
das-substancias/. O jogo poderá auxiliar os alunos na sistematização e fixação do 
tema. 
 
C - Habilidades envolvidas: 
- Utilizar a linguagem química para descrever átomos em termos de núcleo e 
eletrosfera; 
- Relacionar o número atômico com o número de prótons e o número de massa com o 
número de prótons e nêutrons; 
- Compreender a tabela periódica a partir dos números atômicos dos elementos; 
36 
 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, 
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e 
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes 
áreas. 
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, 
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo. 
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as 
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal 
e coletiva. 
D29 – Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre 
grandezas. 
D1 – Localizar informações explícitas em um texto. 
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto. 
 
Atividades 5 – Ligações Químicas: 
A - Orientação: 
Para iniciar as Ligações Químicas, sugerem-se vídeos que introduzam o tema e 
que basicamente apresentem os fatos históricos, as descobertas e os respectivos 
cientistas que postularam os comportamentos dos átomos ao realizarem ligações. O 
mesmo se faz para conceituar e introduzir a Ligação Iônica, Covalente e Metálica. Na 
sequência de atividades, a ideia é trabalhar os conceitos principais das ligações por 
meio da realização de pesquisas pelos alunos. 
É importante salientar que a abordagem sugerida neste Guia de Transição do 
Professor - 2º Bimestre traz a mesma linha dos Cadernos do Aluno e do Professor 
(materiais de apoio do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, vigente até 2017). Para 
37 
 
explicar as ligações químicas foram consideradas as forças de atração e de repulsão 
elétricas entre os átomos e o comportamento entre os materiais e não a Regra do 
Octeto, muito comum no ensino de Química. Isso se justifica porque a Regra do Octeto 
mecaniza os procedimentos da ligação dos átomos e se aplica a alguns poucos 
elementos químicos, deixando os demais como exceção à regra. No entanto, o 
professor poderá seguir a linha que achar mais adequada com os seus alunos. 
A Atividade 5.G apresenta uma proposta de leitura do texto “Cloro” e a 
pesquisa que envolve a produção do sal de cozinha (salinas). Esta atividade abrange 
conceitos não só científicos, mas também aspectos econômicos, sociais, ambientais, 
além de fatos históricos. A ideia da atividade é expandir a questão da formação do 
composto iônico NaCl - cloreto de sódio, por meio da ligação iônica. Relacionar a 
formação do retículo cristalino no estado sólido e da dissociação iônica em solução 
aquosa, com a produção em escala industrial do NaCl, favorece os alunos na discussão 
de questões gerais pertinentes e na contextualização do mundo contemporâneo. 
Para a ligação metálica, a atividade 5.H sugere a leitura do artigo “Ligação 
Metálica” para ilustrar as propriedades dessa ligação. Utiliza-se o ferro como exemplo 
para análise. 
Uma representação conceitual importante de ser abordada e bastante usual é a 
“Fórmula Eletrônica de Lewis”. Por meio da leitura do texto, “Fórmula Eletrônica de 
Lewis”, observa-se que a representação da fórmula eletrônica dos compostos 
moleculares sistematiza o conhecimento das ligações covalentes, facilitando sua 
compreensão pelos alunos. Além de fomentar o estudo dos preceitos da Química, 
auxilia no desenvolvimento da interpretação de textos, na leitura e na escrita. 
 
B - Estratégias: 
Para introduzir o tema Ligações Químicas, nas Atividades 5.A, B e E, utilizam-se 
os vídeos: “Tudo se Transforma, Ligações Químicas”, disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=0DkyFwgs95M e “Uma breve história da ligação 
química”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=L8ymAIqfYto e “Aula de 
Química - Aprenda de forma inovadora com a Química 3D Ligação Iônica”, disponível 
em: https://www.youtube.com/watch?v=dnWxabCAGdo&t=7s e também o vídeo 
38 
 
“Química: Ligações Covalentes Polares e Apolares”, disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=nxzd8FhjdS0.

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