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Instrumentação/Instrumentação Ambev/11 Referˆncias Bibliogr ficas-AMBEV.pdf Instrumentação SENAI168 Referências Bibliográficas SENAI, Antônio Souza Noschese. Instrumentação Básica - C Especial. Santos, SP SENAI, Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini – Instrumentação. Campinas, SP METROVAL. Medidores Mássicos Coriolis. Nova Odessa, SP Instrumentação/Instrumentação Ambev/10 Controle Automatico-AMBEV.pdf Instrumentação Controle Automático de Processo148 Controle Automático Noções Básicas do Controle Automático Princípios Básicos do Controle Automático Controle Manual A figura mostra o processo típico sob controle de um humano. O serviço do operador é sentir a temperatura da água quente de saída e girar o volante da válvula de maneira a manter a temperatura da água no valor desejado. Supondo-se que o processo esteja equilibrado e que a temperatura da saída da água esteja no valor desejado, o que acontecerá a este sistema manual se houver um aumento da vazão da água? Processo de troca de calor em controle manual. O sistema de controle e o processo juntos formam uma malha de controle fechada (representada pela linha tracejada) Devido aos atrasos de tempo do processo, um certo lapso de tempo vai se passar antes que a água mais fria atinja a mão esquerda do operador. Quando o operador sente esta queda da temperatura, ele deve compara- la com a temperatura que deseja, a seguir computar mentalmente quanto a qual Instrumentação Controle Automático de Processo 149 direção à válvula deve ser reposicionada e, manualmente, efetuar esta correção na abertura da válvula. É necessário um certo tempo, naturalmente, para tomar esta decisão e corrigir a posição da válvula. Um certo tempo vai se passar também para que o efeito na correção da válvula sobre a temperatura de saída de água chegue até a saída e possa ser sentida pelo operador. É só neste momento que o operador será capaz de saber se a primeira correção foi excessivamente pequena ou grande. Neste momento, ele faz então uma segunda correção que, depois de algum tempo, proporcionará uma outra mudança na temperatura de saída. O resultado desta segunda correção será observado e uma terceira correção será feita, e assim por diante. Esta série de ações de medição, comparação, computação e correção irá ocorrer continuamente através do operador e do processo em uma cadeira fechada de ações, até que a temperatura seja finalmente equilibrada no valor desejado pelo operador. Este tipo de controle é chamado malha de controle fechada ou cadeia de controle fechada. O circulo tracejado na figura da pagina anterior mostra a direção e o caminho desta série fechada de ações de controle. Este conceito de malha fechada é fundamental para a compreensão de controle automático. Controle em Malha Fechada A correção a um distúrbio não pode ser feita antes que o efeito do distúrbio seja conhecido. Mas os atrasos de tempo do processo retardam o conhecimento do efeito do distúrbio. Por outra, é necessário um certo tempo para avaliar o desvio e fazer a correção. Depois ainda mais tempo será necessário, devido aos atrasos de tempo, para que o efeito da correção seja conhecido. Assim sendo, a variável controlada continua a desviar do valor desejado durante um certo tempo. Em resumo, o problema de controle é sobrepujar o efeito dos atrasos de tempo que ocorrem ao longo da malha fechada de controle. A figura da próxima pagina mostra as curvas de tempo de reação do processo monocapacitivo. A cura “a” mostra a temperatura da água quente; a curva “b” mostra as aberturas da válvula de vapor. Deve ser salientado que o processo não está em controle automático. Instrumentação Controle Automático de Processo150 No tempo zero, ocorre uma mudança de carga de demanda, causada pelo aumento da vazão de água quente. A curva “a” mostra como reage a temperatura. No tempo 2 a curva “b” (linha cheia) mostra uma correção exata de alimentação feita pela válvula de vapor. A curva “a” mostra como a temperatura volta ao seu valor inicial depois de um certo tempo. Mas a correção exata não foi aplicada no instante da aplicação da mudança de carga, a temperatura desviou muito do valor desejado. Em qualquer processo possuidor de atrasos de tempo, as correções exatas não podem ser aplicadas simultaneamente com as mudanças de carga de demanda devido ao fato que os atrasos de tempo impedem o conhecimento do efeito do distúrbio por algum tempo. Uma vez que todos os processos têm atrasos de tempo, de maior ou menor importância, esta situação é típica do problema geral do controle automático. Excesso de Correção No exemplo da figura, se a válvula de vapor tivesse sido completamente aberta no tempo 2, o vapor teria sido alimentado em grande excesso comparado com a correção exata e a temperatura teria voltado ao seu valor inicial muito mais rapidamente. A curva tracejada Y mostra como um excesso de correção é aplicado no tempo 2 reduzido a correção exata no momento que a temperatura retomou ao seu valor inicial. A curva tracejada mostra que este excesso de correção faz voltar a temperatura ao seu valor inicial de um tempo T mais cedo comparado com o efeito da correção exata apenas. Instrumentação Controle Automático de Processo 151 Assim sendo, um excesso de correção aplicado e retirado corretamente faz voltar a variável ao seu desejado mais rapidamente que a correção exata somente teria feito. A energia que foi fornecida em excesso é representada pela área hachurada em baixo da curva Y. Conclui-se que um controlador capaz de fornecer uma curva de reação parecida com a curva X é melhor do que produz a curva “a”. Assim a função desejável do controlador é de aplicar correções excessivas tão grandes quanto o processo permitir e reduzi-las ao seu valor no tempo correto. Este excesso de correção permite ao controlador recuperar parcialmente as perdas de tempo devido aos atrasos ao longo da malha de controle. Em outras palavras, os excessos de correção fornecem uma solução parcial básico do controle. Os excessos de correção não podem ser aplicados em processos de capacitâncias muito pequenas, como no caso da maioria dos problemas de controle de relação de vazão. Funções Básicas do Controle No processo controlado manualmente da 1a. figura, o operador mede a temperatura, compara-a com o seu valor desejado, computa o quanto deve ser aberta a válvula de vapor. Assim, as funções básicas efetuadas pelo operador manual são: a. Medição b. Comparação c. Computação d. Correção Estes são, então, as funções básicas do controle a serem efetuadas por qualquer sistema de controle automático para ser comparável a função do operador humano. Elementos do Controle Automático Os elementos funcionais de um sistema de controle automático e seu posicionamento com relação a malha de controle fechada são mostrados na figura abaixo. A comparação da figura abaixo com a 1a.figura mostra que o controle automático efetua as mesmas funções básicas, na mesma ordem, que faz o operador humano de um processo. Os elementos de medição efetuam a função de medição; sentem e avaliam uma variável de saída com seu valor desejado é feita pelo detector de erro, que produz um Instrumentação Controle Automático de Processo152 sinal quando existe um desvio entre o valor medido e o desejado. Este sinal tem uma certa relação com o desvio que é a chamada função de computação. Relação das quatro funções básicas de controle e dos elementos básicos de um sistema de controle automático. A função de correção de uma entrada para o processo é feita pelo elemento final de controle que é atuado por um servomotor a partir do sinal de erro. O sistema de controle é então um equipamento sensível ao desvio e auto-corretor. Ele toma um sinal na saída de um processo e realimenta na entrada do processo. Então, o controle em malha fechada normalmente chamado controle a realimentação (Feedback). Atrasos de Tempo no Sistema de Controle Os sistemas de controle automático têm atrasos de tempo que podem influir seriamente no desempenho das malhas de controle. Os mesmos tipos de atrasos, atrasos RC e o Tempo morto, que são encontrados nos processos, também existem nos sistemas de controle. Além disso os atrasos encontrados nos controladores são causados pelas mesmas propriedades: capacitância, resistência e tempo de transporte. Ações de Controle Controle Automático Descontínuo Os sistemas de controle automático descontínuos apresentam um sinal de controle que normalmente assume apenas dois valores distintos. Eventualmente, este sinal poderá ser escalonado em outros valores. Instrumentação Controle Automático de Processo 153 Podemos dispor dos seguintes tipos de sistemas de controle descontínuos: • de duas posições (com ou sem histerese); • por largura de pulsos; • de três posições. Sistema de Controle Descontínuo de Duas Posições Num sistema de controle descontínuo de duas posições, o controlador apresenta apenas dois níveis de saída: alto e baixo (on/off). Controle Descontínuo de Duas Posições sem Histerese O sistema mostrado abaixo, exemplifica um controle de duas posições sem histerese. D - VÁLVULA COM SERVOMOTOR ELÉTRICO (SOLENÓIDE) A - RESERVATÓRIO AQUECIDO A VAPOR B - TOMADA DE IMPULSO DE TEMPERATURA (TERMOPAR) C - CONTROLADOR E INDICADOR DE TEMPERATURA 1 - ENTRADA DE VAPOR (GRANDEZA REGULADORA) 2 - SAÍDA DO LÍQUIDO AQUECIDO (GRANDEZA REGULADA) 3 - SAÍDA DO VAPOR 4 - ENTRADA DO LÍQUIDO A SER AQUECIDO 5 - SERPENTINA DE AQUECIMENTO TIC A CD 5 B 1 2 3 4 O elemento controlador tem como função comparar o valor medido pelo transmissor de temperatura com o valor desejado e, se houver diferença, enviar um sinal ao elemento final de controle (abrir ou fechar a válvula), no sentido de diminuir o erro. 100 50 0 T E M P E R A T U R A FECHADA ABERTA VALOR DESEJADO (SET POINT) V Á L V U L A Instrumentação Controle Automático de Processo154 Controle Descontínuo de Duas Posições com Histerese O sistema a seguir mostra um controle descontínuo de duas posições com histerese. RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO PRESSOSTATO REGISTRADOR SOLENÓIDE O reservatório é alimentado com ar comprimido cuja pressão é constante e igual a 1.2 Kgf/cm2. A descarga contínua do reservatório pode ser modificada por meio da válvula de descarga, de modo a poder simular as variações de descarga do processo. O elemento de controle (pressostato diferencial), controla uma válvula colocada em série na entrada do reservatório. Um registrador, cujo gráfico avança com uma velocidade de 1mm/s, permite registrar as variações da pressão em função do tempo. O próximo gráfico mostra as variações de pressão ao longo do tempo (A) e o acionamento da válvula na mesma base de tempo (B). 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 VÁLVULA ABERTA FECHADA kgf/cm 2 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 A Pf Pa Pf B Analisando os gráficos A e B, nota-se que nos tempos 1, 2 e 3 (0 a 2,95 min). O Instrumentação Controle Automático de Processo 155 pressostato acionou o fechamento da válvula quando a pressão era 0,8 Kgf/cm2 e abertura da mesma quando a pressão for inferior a 0,5 Kgf/cm2. A diferença existente entre a pressão necessária para a abertura (Pa) e a pressão para fechamento (Pf) é chamada zona diferencial ou diferencial de pressão. Observa-se também que nos tempos 1', 2' e 3' (2,95 a 5,00 min), o diferencial de pressão é de apenas 0,1 Kgf/cm2. O diferencial (Pf - Pa), representa a zona dentro da qual o elemento controlador, no caso o pressostato, não intervém. Sistema de Controle Descontínuo Por Largura de Pulsos Num sistema de controle descontínuo por largura de pulso, o controlador apresenta dois níveis de saída: alto e baixo (on/off) ou ativado e desativado. O tempo de permanência em nível ativada ou desativada depende da amplitude do erro. O período do sinal de saída do controlador é constante, veja na figura abaixo. t t ERRO 50% 50% 0% ELEMENTO FINAL DE CONTROLE 100% Sistema de Controle Descontínuo de Três Posições Num sistema de controle descontínuo de três posições, o controlador pode fornecer um sinal de saída em três níveis (0, 50 e 100%), definidos em função do comprimento 100 50 0 S A ÍD A D O C O N T R O LA D O R (% ) E2 0 E1 SINAL DE ERRO (%) da variável controlada dentro da zona diferencial. Instrumentação Controle Automático de Processo156 Os gráficos abaixo, demonstram o comportamento dinâmico da variável controlada e do sinal de saída do controlador, para um caso hipotético. E2 0 E1 100 50 0 S A ÍD A D O C O N T R O L A D O R (% ) ZONA DIFERENCIAL ATRASO E R R O Ep(%) E1 = Erro máximo positivo E2 = Erro máximo negativo No controle mostrado pelo gráfico acima foram definidas as seguintes condições: Saída do controlador = 100% quando Ep > E1 Saída do controlador = 50% quando E2 < Ep < E1 Saída do controlador = 0% quando Ep < E2 Controle Automático Contínuo O sistema de controle automático contínuo tem como característica um controlador cuja saída varia continuamente, isto é, podendo assumir qualquer valor compreendido entre os limites máximo e mínimo. TIC A DD 5 B 1 2 3 4 TT C Na figura acima é visto um sistema de controle contínuo. Instrumentação Controle Automático de Processo 157 Naturalmente os controladores e os elementos finais de controle contínuo diferem dos de um controle descontínuo. Nos sistemas de controle descontínuo, a variável controlada varia em torno desejado, com oscilações cujas amplitude e frequência dependem das características do processo e do próprio sistema de controle. Nos sistemas de controle contínuo, a variável controlada não oscila, mas se mantem constante no set-point. Característica de um Controlador Contínuo Basicamente um controlador contínuo é composto por um conjunto de blocos conforme mostrado na figura abaixo. COMPARADOR TRATAMENTO DO OFF SET SINAL DE ERRO OFF SET SINAL DE CORREÇÃO VP SP Onde: COMPARADOR = Tem como função gerar um sinal de erro proporcional a diferença instantânea entre a variável e set-point. TRATAMENTO = Tem como a função processar o sinal de erro (off-set). DO OFF-SET gerando um sinal de correção. Dependendo da forma como o sinal de erro (off-set) é processado, podemos dispor de um sistema de controle contínuo subdividido em: • Controle Proporcional • Controle Proporcional + Integral • Controle Proporcional + Derivativo • Controle Combinado Controle Proporcional O modo de controle proporcional pode ser considerado como uma evolução do modo de controle de duas posições. A saída de um controlador proporcional pode assumir qualquer valor desde que compreendido entre os limites de saída máxima e mínima, em função do erro (off-set) verificado. A ação proporcional apresenta uma relação matemática proporcional entre o sinal de saída do controlador e o erro (off-set). Portanto, para cada valor de erro, temos um Instrumentação Controle Automático de Processo158 único valor de saída em correspondência figura abaixo. TEMPO V A R IÁ V E L D E P R O C E S S O Na figura abaixo, é mostrado um diagrama de blocos de um controlador proporcional: BLOCO GERADOR DE OFF SET SOMADOR AMPLIFICADOR OFF SET AÇÃO PROPORCIONAL POLARIZAÇÃO SAÍDA VP SP Matematicamente, pode-se expressar a ação proporcional, como: S = Po ± (G x E) onde: S = Sinal de saída Po = Polarização do Controlador, isto é, sinal de saída para erro nulo G = Ganho, isto é, constante de proporcionalidade entre o erro e o sinal de saída E = Off-set (erro), isto é, diferença entre a variável controlada e o set-point Banda Proporcional A faixa de erro (como no gráfico anterior a faixa A ou B), responsável pela variação de 0 a 100% do sinal de saída do controlador, é chamada BANDA PROPORCIONAL (BP). Pode-se definir também como sendo o quanto (%) deve variar o off-set (erro), para se ter uma variação total (100%) da saída. A relação existente entre ganho e banda proporcional é: BP = 100 G Instrumentação Controle Automático de Processo 159 O gráfico a seguir mostra a característica da banda proporcional: 63 9 12 15 6 3 9 12 15 0 25 50 75 100 0 25 50 75 100 Pe psi psi% % Ps xp = 1 00 % xp = 5 0% xp = 2 00% Observe que se a banda proporcional é inferior a 100%, (no caso 50%), para se obter uma variação total de saída não é necessário que o off-set varie 100% (no caso 50% já é suficiente). Se a banda proporcional é superior a 100% (no caso 200%), a saída teoricamente nunca irá variar totalmente, mesmo que o off-set varie toda a faixa (100%). Caso o valor do erro ultrapasse a faixa da banda proporcional, o sinal de saída saturará em 0 ou 100%, dependendo do sinal de erro. O valor de Po é normalmente escolhido em 59% da faixa de saída, pois desta forma o controlador terá condição de corrigir erros tanto acima como abaixo do set-point. Cálculo da Saída de um Controlador P Observe a malha mostrada abaixo: RESERVATÓRIO DE AR CONSUMO ALIMENTAÇÃO PIC PT Instrumentação Controle Automático de Processo160 Supondo que a faixa de medição PT seja 0 a 10 Kgf/cm2, e a pressão no reservatório seja 5 Kgf/cm2, a saída do controlador (SPIC) estará em 50%. Num dado momento, a pressão do reservatório aumenta para 6 Kgf/cm2 (60% da faixa), o que acontecerá com a saída do controlador sabendo-se que o mesmo possui banda proporcional = 125%? Para responder esta questão, inicialmente deve-se analisar a malha como um todo, observando que será necessário fechar a válvula para que a pressão no reservatório volte o set-point 50%. Sabendo-se que o elemento final de controle (válvula) fecha a sua passagem com o aumento do sinal aplicado em si (válvula do tipo AFA "Abertura por Falta de Ar"), portanto o sinal de saída do controlador para a válvula deverá aumentar. Sendo assim, neste exemplo quando a variável de processo for maior que o set-point, ou seja, um erro (off-set) positivo, a saída do controlador deve aumentar, o que caracteriza AÇÃO DE SAÍDA DIRETA. Quando o off-set positivo (VP > SP) e o controlador necessitar diminuir a sua saída, esta situação caracteriza uma AÇÃO DE SAÍDA REVERSA. Resumindo: AÇÃO DIRETA Off-set mais Negativo → Saída diminui Off-set mais Positivo → Saída aumenta AÇÃO REVERSA Off-set Negativo → Saída aumenta Off-set Positivo → Saída diminui Voltando ao problema anterior, pode-se agora calcular a saída do controlador, pois: Po = 50% E = VP - SP = 60% - 50% = 10% G = 100 = 100 = 0,8 BP 125 Ação de Saída = Direta S = 50 + (0,8 x 10) = 50 + 8 = 58% SPIC = 58% = 9,96 PSI Pode-se ainda calcular a saída utilizando as unidades da faixa de instrumentação, como por exemplo 3 a 15 PSI, sendo S = 9 + (0,8 x E) PSI onde: E = VP - SP = 10,2 (60%) - 9 = 1,2 PSI Instrumentação Controle Automático de Processo 161 S = 9 + (0,8 x 1,2) = 9 + 0,96 = 9,96 PSI SPIC = 9,96 PSI (58%) Obs.: Nunca calcule o erro em % e depois converta em PSI. Calcule o erro diretamente em PSI. Controle Proporcional + Integral Os controladores com ação Integral (Controle com Reset) são considerados de ação dinâmica pois a saída dos mesmos é uma função do tempo da variável de entrada. A saída de um controlador com ação integral é proporcional à integral do erro ao longo do tempo de integração, ou seja, a velocidade da correção no sinal de saída é proporcional a amplitude do erro. Enquanto houver erro, a saída estará aumentando ao longo do tempo. A figura abaixo mostra a variação do sinal de saída (PS) de um controlador pneumático, em função do tempo, supondo que o Set-Point seja em 50% e o sinal de entrada (Pe) do controlador varie em degrau passando de 9 PSI (50%) para 10 PSI (58%). 8 7 9 10 11 12 13 1 2 3 40 Tv 1psi 1psi Ps Pe C D min t Pe-Ps Observe que a saída do controlador Ps (linha pontilhada), aumenta instantaneamente em t=0 (momento que acontece um degrau na entrada do controlador) de 9 a 10 PSI e depois vai aumentando, com velocidade constante, enquanto dura o degrau imposto na entrada do controlador. Esta variação em forma de rampa provocada pela ação integral. O tempo Tv é o tempo necessário para que a saída do controlador (Ps) devido a ação integral tenha variado a mesma quantidade que devido a ação proporcional a saída variou no instante t=0, ou seja, no exemplo mostrado no tempo t=0 a saída variou em 1 PSI a após decorrido Tv a saída mais 1 PSI. Neste exemplo, Tv = 1,2 min. A este tempo Tv é dado o nome de Tempo Reset e é expresso em Minutos Por Repetição (MPR). Instrumentação Controle Automático de Processo162 A ação integral pode também ser denominada Taxa Reset e expressa em Repetições Por Minuto (RPM). A relação entre Tempo Reset e Taxa Reset é: Tempo Reset (MPR) = 1 . Taxa Reset (RPM) A figura abaixo mostra as curvas de saída de um controlador com diferentes ajustes de integral. 8 7 9 10 11 12 13 1 2 3 40 Tv 1psi 1psi Ps Pe C D min t Pe-Ps P's Controle Proporcional + Derivativo Nos controladores com ação Derivativa (Controle Antecipatório), a saída do controlador é proporcional a velocidade de variação do erro na entrada. A figura abaixo mostra a saída "Ps" (linha pontilhada) de um controlador, no caso pneumático, somente com ação proporcional. 8 7 9 10 11 12 13 1 2 3 40 min t Pe-Ps Ps A B psi Pe Se a variação na entrada (Pe) se apresentar em forma de rampa (velocidade constante), devido a ação proporcional, a saída Ps varia na mesma proporção que Pe. A introdução da ação derivativa no controle, pode ser vista no próximo gráfico. Observe que no instante em que a entrada Pe começa a variar (ponto A), a saída Ps sofre um incremento de 12,5% (1,5 PSI) e em seguida aumenta com a mesma velocidade da variação de entrada Pe. O aumento rápido inicial é devido à ação derivativa, enquanto o aumento gradual que segue é devido à ação proporcional. Instrumentação Controle Automático de Processo 163 8 7 9 10 11 12 13 1 2 3 40 min t Pe-Ps Ps A B psi TA Pe Analisando o gráfico, o tempo de antecipação Ta é o tempo que a ação derivativa se antecipa ao efeito da ação proporcional, ou seja, houve uma antecipação de 12,5% na saída inicialmente e após Ta minutos a saída variou mais 12,5%. A ação derivativa pode ser denominada como Pré-Act. Tipos de Controladores Controlador Lógico Programável – CLP Para automatizar operações utilizando equipamentos nas industrias, e necessário que existia uma seqüência lógica de ligação e que os equipamentos estejam preparados para situações de emergência. Existem conceitos fundamentais para execução de projetos, aplicando conhecimentos específicos nesta área, afim de obter maior segurança, rendimento, e economia. Nos sistemas lógicos de ligação de equipamentos e seus intertravamentos, por muitas décadas e ainda hoje, e utilizando o relê como elemento principal. O relê é um dispositivo eletro mecânico que permite a ampliação e a conversão de sinais elétricos. O uso de reles exige que sejam instalados em painéis que recebem e enviam seus sinais para o campo ou, próximos aos equipamentos. Qualquer modificação no processo ou controle dos comandos, exige acréscimo ou retirada de equipamentos, fios. Muitas vezes as modificações tornam-se inviáveis por falta de espaço, custos altos e dificuldades operacionais. Os painéis, alem de possuir certa complexidade na sua construção, envolvem o uso de uma grande quantidade de fios e reles tornando sua manutenção por demais longa, muitas vezes não permitindo a continuidade operacional de uma planta. Instrumentação Controle Automático de Processo164 No final da década de 60, a General Motors Corporation contratou o projeto de desenvolvimento de uma empresa americana, a MODICON, para substituir grandes painéis de controle de suas linhas de produção. Nascia a família dos controladores lógicos programáveis (CLP). Atualmente existem vários desenvolvedores e fabricantes de CLP. A empresa ALLEN BRADLEY tornou-se ama das empresas lideres do seguimento, patenteando sua marca PLC (Programmable Logical Controller). O CLP possui uma arquitetura de hardware que permite a utilização de programas, interagindo com o processo através de suas entradas que recebem sinais do campo oriundos de chaves de fluxo, contatores, pressostatos, finais de curso de válvulas, etc. Após o recebimento destes sinais, o CLP executa as suas rotinas de controle e aciona as devidas saídas que irão atuar nos dispositivos que finalmente controlam o processo. Os CLPs possuem linguagem de programação, cada fabricante desenvolveu sua própria, que e formada por um conjunto de instruções. As instruções executam varias funções e operações que podem ser simples ou complexas se necessário. As mais simples como: as aritméticas (soma, subtração, multiplicação, divisão), de controle PID, de temporização, acumulo, contagem. O CLP é composto de módulos, possuindo cada modulo funções especificas que se relacionam com todo o conjunto. • CPU – unidade central de processamento. • Cartões de entradas e saídas digitais (discretas) • Cartões de entradas e saídas analógicas. • Interfaces de comunicação para utilização de diferentes protocolos. • Fontes de alimentação Vantagens do CLP Programação: Utilizando os diagramas ladder, a programação se torna simplificada e bem estruturada. Diagnósticos de falhas e problemas Existe a possibilidade de utilização de diagnostico via software e a monitoração dos sinais que o CLP utiliza. É possível acompanhar a manutenção através de um terminal e testar o sinal, tornando rápida e facilitada a operação. Instrumentação Controle Automático de Processo 165 Monitoração de alarmes do processo O CLP pode ser conectado em redes de sistemas supervisório ou também enviar/receber informações de um SDCD. Reutilização plena O CLP pode ser utilizado em qualquer outro tipo de processo. É preciso apenas programa-lo com programas que atendam as necessidades do novo processo. Intercambialidade dos Cartões É possível ampliar, expandir. Os novos módulos podem ser acrescidos no modulo já existente. Estrutura do PLC EEPROM – Memória não volátil que armazena programas e dados (Eletrically Erasable Program Read Only Memory) RAM – Randomic Access Memory Memória de acesso aleatório. Controle digital direto (DDC ou Supervisório) As entradas de processo são conectadas a um computador central que efetua cálculos e libera as saídas para os elementos finais de controle. Instrumentação Controle Automático de Processo166 O computador manipula um grande número de variáveis de processo e pode calcular estratégias de controle complexas. O operador pode atender um número maior de loops, tornando possível o gerenciamento de processo. Uma falha no computador pode parar toda a planta, a menos que existia um computador redundante que assuma o processo, este operando em paralelo até o momento da falha. Supervisório Um computador central se comunica com diversos Controladores individuais do processo possibilitando mudança de set-point e outros parâmetros dos controladores continuam o controle do processo. SDCD – Sistema digital de Controladores distribuído Possui diferentes níveis de controle combinado conceitos de controle centralizado e controle individual. Baseado na Manufatura Integrada por Computador (CIM), o SDCD pode possuir de 3 até 5 níveis: Nível 1 Medição e controle do processo – Controladores baseados em microprocessadores efetuam o controle do loop, executam lógicas, comunicações, coletam e analisam dados. As informações são passadas para nível 2 onde existe a supervisão do processo. Nível 2 Os operadores usam consoles de operação para monitorar e ajustar o processo. Instrumentação Controle Automático de Processo 167 Níveis superiores Os computadores coletam dados de longa duração, análises e otimização para várias unidades de processo ou plantas. Instrumentação/Instrumentação Básica.pdf IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Introdução Instrumentação: é a arte e a ciência que projeta, constrói, instala, opera e m antêm os instrum entos. Instrumentos: medem variáveis de processo. Em instrum entação, quando dizemos "medir" geralm ente queremos dizer indicar, registrar, totalizar ou controlar. Variáveis de Processos: são Fenômenos físicos que chamam os simplesmente variáveis, por exemplo: vazão, tem peratura, pressão, nível, densidade, etc. Processo: operação ou série de operações no qual o valor de uma quantidade ou condição é controlada. Inclui todas variáveis das funções que, direta ou indiretamente, afetam o valor da Variável Controlada. ÁGUA FRIA ÁGUA QUENTE VAPOR CONDENSADO TT TIC PROCESSO CONTROLADOR ELEMENTO PRIMÁRIO TRANSMISSOR E.F.C. (VÁLVULA DE DIAFRAGMA) IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Classes de Instrumentos Elemento Prim ário - com ponente que está em contato com a variável de processo e tem por função, transformá-la em um a grandeza m ensurável por um mecanismo. Transmissor - instrumento que mede uma determinada variável, e envia um sinal proporcional a distância, a um indicador, registrador, controlador, etc. Transdutor - term o aplicado ao instrumento que não trabalha com sinal na entrada e saída padrão. Conversor - instrum ento que recebe e envia um sinal padrão em instrum entação, de grandezas diferentes. Indicador - instrumento que nos fornece o valor de uma variável de processo. Registrador - instrumento que registra, o valor da variável de processo em um a carta gráfica. Controlador - instrum ento que tem por função, manter o valor da variável de processo, igual ao valor estabelecido em seu mecanism o, enviando um sinal de saída ao elemento final de controle. Relê De Computação - instrumento que recebe um ou mais sinais de outros instrum entos, realiza operações m atem áticas, de lógica ou de seleção de sinais e envia o resultado a um instrum ento. Elemento Final De Controle - dispositivo que está em contato direto com a variável manipulada, modificando-a em resposta a um sinal de comando. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Fluxogramas de Processo IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo SUPRIMENTO OU IMPULSO * SINAL PNEUMÁTICO ** SINAL HIDRÁULICO SINAL ELETROMAGNÉTICO OU SÔNICO (TRANSMISSÃO GUIADA) *** SINAL BINÁRIO PNEUMÁTICO SINAL NÃO DEFINIDO SINAL ELÉTRICO TUBO CAPILAR SINAL ELETROMAGNÉTICO OU SÔNICO (TRANSMISSÃO NÃO GUIADA) *** SINAL BINÁRIO ELÉTRICO LIGAÇÃO CONFIGURADA INTERNAMENTE AO SISTEMA (LIGAÇÃO POR SOFTWARE) LIGAÇÃO MECÂNICA IA - Ar de instrumento PA - Ar da planta Opcional AS - Ar de alimentação ES - Alimentação elétrica GS - Alimentação de gás HS - Alimentação Hidráulica NS - Alimentação de Nitrogênio SS - Alimentação de vapor WS - Alimentação de água Simbologia IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Terminologia ERRO É a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento, em relação ao valor real da variável medida valor indicado valor medido curva ideal erro Erro Absoluto ERRO ESTÁTICOERRO DIN ÂM ICO Erro Sistem ático Erro Aleatório IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Escala - Conjunto ordenado de marcas. Ajuste (calibração) O peração destinada a fazer com que um instrum ento de m edir tenha um funcionamento e justeza adequados à sua utilização. Calibração (aferição) Conjunto de operações que estabelece a relação entre os valores indicados por um instrumento de m edição e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. Faixa N ominal - faixa de medida , RAN GE , é norm almente especificada por seus limites inferior e superior Am plitude da Faixa N om inal - alcance, SPAN , é o somatório em módulo dos seus lim ites superior e inferior . URL (Upper Range Limit) - Lim ite superior da faixa nominal URV (Upper Range Value) - Valor superior da faixa nominal LRL (Lower Range Limit) - Limite inferior da faixa nom inal LRV (Lower Range Value) - Valor inferior da faixa nominal Sensibilidade – Capacidade do instrumento em responder os sinais enviados em espaços de tempo muito curtos Lim iar - M enor variação de um estím ulo que provoca uma variação perceptível na resposta de um instrumento IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Exatidão - o maior valor de erro estático que um instrumento possa ter ao longo de sua faixa de trabalho. - Em porcentagem do alcance ( Span ) - Podemos ter também a precisão dada diretamente em unidades da variável. - Em porcentagem do valor m edido - Em porcentagem do valor m áximo da escala do instrumento - Em porcentagem do comprimento da escala. Resolução – Capacidade de um instrum ento de distinguir valores muito próximos da grandeza a medir Estabilidade – Capacidade de um instrum ento em conservar constantes suas características metrológicas. Exatidão – Capacidade de um instrumento para dar indicações próxim as do valor verdadeiro da grandeza m edida. Zona M orta - (banda m orta, dead band) Intervalo dentro do qual um estím ulo pode ser modificado sem produzir uma variação na resposta de um instrumento de m edir. Histerese - Propriedade de um instrumento de medir pela qual a resposta a um dado estímulo depende da seqüência dos estímulos precedentes. Repetibilidade - É a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando sempre o m esm o sentido de variação. Tem po de Resposta - Intervalo de tempo entre o instante em que um estímulo é submetido a uma variação brusca e o instante em que a resposta alcança seu valor final e nele permanece, dentro de lim ites especificados. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Sistemas de M edição Grandeza N úmero Unidade de medida Temperatura 30 graus Celsius Tempo 15 minutos Comprimento 25 metros Volume 8 litros Grandezas - Grandeza é tudo aquilo que pode ser medido. · A tem peratura da água; · A pressão do ar; · O volume de um reservatório; · A velocidade de um automóvel; · O comprimento de uma mesa. Grandeza Escalar - é a grandeza que necessita apenas de um número e um a unidade de m edida para ser representada. Grandeza Vetorial - é a grandeza que para ser representada necessita m ais do que um número e uma unidade de m edida a grandeza vetorial é informada por sua intensidade, direção e sentido. Grandeza N úmero Unidade Direção Sentido Velocidade 50 Q uilômetro/ hora horizontal para frente Força 10 newtons Vertical para baixo IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Sistemas de Unidades Sistemas CGS, M KS e FPS são base de comprimento, massa e tem po. Sistema M K*S são base de com primento, força e tem po). UN IDADES m etro: é o comprimento igual a 1.650.763,73 comprimentos de onda no vácuo de radiação, correspondente à transição entre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo de Criptônio - 86. segundo: é a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átom o de Césio -133. quilogram a: é a unidade de massa. newton: é a força que dá a um corpo de quilograma de massa, a aceleração de um m etro por segundo ao quadrado. watt: é a potência que dá origem à produção de energia na taxa de um joule por segundo. joule: é o trabalho realizado quando o ponto de aplicação de uma força igual a um N ewton desloca- se de um metro na direção da força. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Pressão F A F p = F θ F P A senF p θ⋅= Q uando um a força é aplicada de forma distribuída sobre uma superfície, dizemos que existe uma pressão exercida nessa superfície. A pressão p exercida sobre uma superfície é igual ao razão entre a força F aplicada perpendicularmente a área A da superfície: Caso a força aplicada não seja perpendicular a superfície, é preciso calcular a força equivalente FP aplicada perpendicularmente. FP será igual ao produto da força F pelo seno do ângulo de inclinação θ entre a superfície e a direção da força F aplicada, ou seja: FP = F.senθ. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Escalas de Pressão Escala de Pressão Absoluta Escala de Pressão Relativa 0 psia = 0 atma 14,697 psia = 1 atma -14,697 psi = -1 atm 0 psi = 0 atm 29,394 psia = 2 atma 14,697 psi = 1 atm região de pressão positiva região de pressão negativa ou vácuo pressão atmosférica ao nível do mar zero absoluto de pressão pABS = pREL + 1 atm IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M assa, Peso Específico e Densidade onde: ρ : massa específica m: massa V: volumeV m = ρ V P = γ onde: γ : peso específico P : peso ( força ) V : volume Relação entre massa específica e peso específico g. = ργ Densidade M assa Específica Peso Específico d = _______ ρsubstância ρpadrão ou d= _______ γ padrão γ s ubstância IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Tipos de Pressão Pressão Estática É o peso por unidade de área exercido por um fluido em repouso ou que esteja fluindo perpendicularmente à tom ada de impulso. 6 m dr = 0,8 FLUXO Fluido em Repouso Fluido em Movimento Pressão Dinâmica ou Cinética É a pressão exercida por um fluido em m ovimento. É medida fazendo a tomada de im pulso de tal forma que recebe o impacto do fluxo. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Pressão Diferencial 21 ppp −=∆ FLUXO OBSTÁCULO:PLACA DE ORIFÍCIO JUSANTEMONTANTE P1 P2 Criando-se um obstáculo à passagem do fluido, pode-se obter um diferencial de pressão. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M anômetro s 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 SUPORTE TUBO DE VIDRO ESCALA LÍQUIDO h.p γ=∆ Teorem a de Stevin "Á diferença de pressão entre dois pontos de um fluido em repouso é igual ao produto do peso específico do fluido pela diferença de cota entre os dois pontos". M anômetro de Coluna em U IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M anômetros de Tubo de Bourdon a) Tipo C b) Tipo Espiral C) Tipo Helicoidal IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M anômetros de Diafragma O diafragma geralmente é ondulado ou corrugado para aum entar sua área efetiva. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M anômetro os de Fole FOLE DE REFERÊNCIA PRESSÃO DO PROCESSO Foles com M ola O posta Foles Opostos IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Emprego de Elementos Elásticos N ão ultrapassar 2 / 3 do valor máximo (quando a pressão medida for constante); N ão ultrapassar 1 / 2 do valor máximo (quando a pressão medida for variável); O instrumento deve ser equipado com válvula de bloqueio de 3 (três) vias; Q uando o elemento for submetido a pressões pulsantes, o mesmo deve ser protegido por um amortecedor de pulsação. O elemento não deve ser submetido a uma temperatura que não permita o toque da mão sobre a caixa do medidor O elemento deve ser isolado de fluidos corrosivos, com sólidos em suspensão, ou com possibilidade de cristalização e solidificação. Q uando o processo estiver sujeito a sobrecarga, deve-se proteger o elemento com um limitador de sobrecarga; Devem ser tomadas precauções especiais quando se trata de medição de petróleo e oxigênio. CLASSE EXATIDÃO A4 0,10 % da faixa A3 0,25 % da faixa A2 0,50 % da faixa A1 1,00 % da faixa A 1,00 % na faixa de 25 a 75 % 2 % no restante da faixa B 2,00 % na faixa de 25 a 75 % 3 % no restante da faixa C 3,00 % na faixa de 25 a 75 % 4 % no restante da faixa D 4,00 % na faixa de 25 a 75 % 5 % no restante da faixa Classificação de manômetros (pela exatidão): IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo A2 F2 A1 F1 P2P1 F A F A FA F A1 1 2 2 1 2 2 1= → =21 PP = Transmissão de Pressão com o : Então : IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo ⇐ Sensor Capacitivo Sensor Strain-Gauge ⇒ O utros Sensores de Pressão IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo N ível Régua ou Gabarito Visores de N ível Bóia ou Flutuador M EDIDO RES DE N ÍVEL PO R AÇÃO DIRETA IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M EDIDO RES DE N ÍVEL PO R PRESSÃO HIDRO STÁTICA DIFEREN CIAL δ P = δ . h onde : P Æ pressão em m mH 20 h Æ nível em m m δ Æ densidade relativa do líquido IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M EDIDO RES DE N ÍVEL PO R PRESSÃO DIFERN CIAL em Tanques Pressurizados. ⇐ Supressão de Zero Elevação de Zero ⇒ IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo ⇑ M edição de N ível com Borbulhador M edição de N ível por Empuxo ⇓ ⇑ M edição de N ível por Radiação IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M edição de N ível ⇐ por Capacitância M edição de N ível por Ultra Som ⇒ M edição de N ível ⇐ Descontínua por Condutividade M edição de N ível Descontínua Por bóia ⇒ IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Vazão Vazão Volum étrica - Q Vazão M ássica - W Tipos de Vazão Regime de Escoamento Laminar Turbulento N úmero de Reynolds Re = _____ _ φ . v . δ µ onde : φ Æ diâmetro da tubulação v Æ velocidade do fluido δ Æ densidade µ Æ viscosidade absoluta Viscosidade ν = µ / ρ Viscosidade absoluta - ν Viscosidade cinemática - µ IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M EDIDO RES DE VAZÃO PO R PRESSÃO DIFEREN CIAL ( I ) FLUXO OBSTÁCULO:PLACA DE ORIFÍCIO JUSANTEMONTANTE P1 P2 QUEDA DE PRESSÃO PERMANENTE ∆ P ORIFÍCIO CONCÊNTRICO (a) ORIFÍCIO EXCÊNTRICO (b) ORIFÍCIO SEGMENTADO (c) Placas de orifício ⇒ IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo ALTA PRESSÃO BAIXA PRESSÃO SEÇÃO DA GARGANTA SEÇÃO PRINCIPAL ⇐ Tubo Venturi PRESSÃO ESTÁTICA PRESSÃO DINÂNICA Bocais ⇒ �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� ��� ��� ��� ��� ��� ��� �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� �������������������������������� TOMADAS DE PRESSÃO ⇐ Tubo Venturi M EDIDO RES DE VAZÃO PO R PRESSÃO DIFEREN CIAL ( II ) IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M EDIDO RES DE VAZÃO PO R ÁREA VARIÁVEL ���������������������������������� ���������������������������������� ���������������������������������� ���������������������������������� ���������������������������������� ��������������������������������������� ����� ������� ������� ������������ ����� �������� �������� ��������� ��������� ������������������������������������� ������������������������������������� ������������������������������������� ������������������������������������� ������������������������������������� ������������������������������������� ����������� ����������� ����������� LIMITADOR DO FLUTUADOR CONEXÃO DE SAÍDA UNIÃO DE SAÍDA CAIXA DE VEDAÇÃO SELA O TUBO DE VIDRO COM A UNIÃO DE METAL MÁXIMO FLUXO É OBTIDO NA PARTE SUPERIOR DO TUBO TUBO AFUNILADO DE VIDRO FLUTUADOR DE MEDIDA MÍNIMO FLUXO É OBTIDO NA PARTE INFERIOR DO TUBO LIMITADOR DO FLUTUADOR CONEXÃO DE ENTRADA UNIÃO DE ENTRADA CARRETEL ESFÉRICO LIVRE PRUMO NÃO GUIADO PRUMO GUIADO PONTO DE LEITURA PONTO DE LEITURA PONTO DE LEITURA PONTO DE LEITURA ⇐ RO TÂM ETRO FLUTUADO RES ⇑ IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M edidores de Vazão Tipo Turbina SUPORTE ROTOR VAZÃO CAMPO MAGNÉTICO ELETRODOS M edidores de Vazão M agnéticos MEDIDOR US "TEMPO DE TRÂNSITO" MEDIDOR US EFEITO DOPPLER M edidores de Vazão Tipo Vórtice ���������������� ���������������� ���������������� M edidores de Vazão Ultra- sônicos IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M edidores de Vazão Tipo CO RIO LIS IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Term om etria ciência que estuda a "M edição de Temperatura", Pirom etria m edição de altas temperaturas, na faixa onde os efeitos de radiação térmica passam a se manifestar. Criometria m edição de baixas temperaturas, próximas ao zero absoluto de temperatura. Energia Térmica som atório das energias cinéticas dos seus átomos, depende da temperatura, da massa e tipo de substância. Calor energia que se transfere de um corpo para o outro por diferença de tem peratura. Tem peratu ra"Temperatura é a propriedade da matéria que reflete a média da energia cinética dos átomos de um corpo". IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo FO RM AS DE TRAN SFERÊN CIA DE CALO R Condução (sólidos): Transferência de calor por contato físico.. Convecção (líquidos e gases): Transmissão ou transferência de calor por deslocamento de material. Convecção forçada, quando o m aterial aquecido é forçado a se m over. Convecção natural ou livre, quando o m aterial aquecido se move por diferença de densidade. Radiação (sem contato físico): Emissão contínua de energia de um corpo para outro, através do vácuo ou do ar IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo -273,15 0 100 374 1000 Co CALOR SENSÍVEL CALOR LATENTE T1 T2 PONTO TRIPLO H O 2 (0,01 C)o L+S L+G TEMPERATURA CRÍTICA VAPOR + GÁS DECOMPOSIÇÃO DA H O (H + 0 )2 2 2 PRESSÃO = 1 Atm (LÍQUIDO, SÓLIDO, GASOSO) PO N TO S FIXO S DE TEM PERATURA Calor sensível quantidade de calor necessária para que uma substância mude a sua temperatura até que comece a sua m udança de estado. Calor latente quantidade de calor que uma substância troca durante a mudança de estado. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo ESCALAS DE TEM PERATURA RELATIVAS Celsius - º C Fahrenheit - º F ABSO LUTAS Kelvin - K Rankine - R 100 50 0 212 122 32 Co Fo 373 323 273 K 672 582 492 R Co K Fo R R= 459,67 + º F 9 32-Fº = 5 Cº Cº + 273,15 =K 9 5 . Rº =K CO N VERSÃO DE ESCALAS Celsius X Fahrenheit Celsius X KelvinFahrenheit X RankineRankine X Kelvin IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo M EDIDO RES DE TEM PERATURA 0 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 0 10 3020 605040 70 -10 -20 -30 80 90 100 0 10 3020 605040 70 80 90 100 Poço de proteção Term ôm etros de Vidro PONTEIRO BRAÇO DE LIGAÇÃO SETOR DENTADO SENSOR VOLUMÉTRICO CAPILAR LÍQUIDO MERCÚRIO ÁLCOOL ETÍLICO BULBO Termôm etro de Bulbo de PressãoESPIRAL HELICOIDAL BOURDON ⇐ Elementos de M edição IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo MATERIAL A MATERIAL B αA > αB TERM Ô M ETRO S BIM ETÁLICO S ⇐ Bimetal ESPIRAL HELICOIDAL APOIO METAL HELICOIDAL HASTE DE TRANSMISSÃO APOIO IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo ENROLAMENTO DE PLATINA VIDRO, QUARTZO OU CERÂMICA TERMINAIS DE PRATA OU COBRE ENROLAMENTO DE NÍQUEL CARRETEL DE MICA, CELERON TERM Ô M ETRO DE RESISTÊN CIA onde: R = resistência à tºC. Ro = resistência à 0ºC. α = coeficiente de variação de resistência do metal com a tem peratura. t = temperatura. R = R o ( 1 + αt ) Construção PLATIN A - faixa - 200 à600ºC N ÍQ UEL - faixa - 200 à300ºC CO BRE - faixa - 200 à120ºC M ETAIS E FAIXA DE UTILIZAÇÃO IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo TERM O PARES Par Termoelétrico ou TERM O PAR, é todo conjunto de dois fios constituídos de metais diferentes, que quando unidos, criarão uma corrente elétrica no circuito toda vez que houver uma variação na temperatura entre as junções dos mesmos. JUN ÇÃO Q UEN TE : é a que está no ponto de medição JUN ÇÃO FRIA : é a junção de referência Tipos de Term opares Tipo T - -200 a 350 ºC Tipo J - até 750 º C Tipo E - até 900 º C Tipo K - até 1200 º C IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Pirometria de Radiação Espectro eletromagnético Pirômetro de Radiação Refrator LENTE ENERGIA RADIANTE DETETOR DIAFRAGMA ���� ���� IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Válvulas de Controle Válvula Globo Válvula Bipartida IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Válvulas de Controle Válvula Angular Válvula Diafragma ( Sounders ) IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Internos de Válvula IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Válvula Borboleta IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Válvula Tipo O bturador Rotativo Excêntrico Válvula de Esfera IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Partes de Válvulas de Controle ⇐ Castelo Caixa de Gaxetas Gaxetas Teflon ( PTFE ) Amianto Impregnado (teflon, mica, inconel, grafite ) Grafite Fita de Grafite IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Atuadores de Válvulas Pneumático a mola e diafragm a Pneumático a pistão; Elétrico; Elétrico-hidráulico; Hidráulico. IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Esquema de um Atuador Eletro- hidráulico IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Posições de Segurança por Falha em Função Diversas Combinações entre Atuador e O bturador IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Acessórios de Válvulas de Controle Posicionador Esquema de Válvula • com Posicionador • sem posicionador IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Posicionador Eletropneumático com Booster Booster Pneumático IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Válvula Solenóide IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Volante s Volante M anual de Topo Volante M anual Lateral IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Controle Automático D - VÁLVULA COM SERVOMOTOR ELÉTRICO (SOLENÓIDE) A - RESERVATÓRIO AQUECIDO A VAPOR B - TOMADA DE IMPULSO DE TEMPERATURA (TERMOPAR) C - CONTROLADOR E INDICADOR DE TEMPERATURA 1 - ENTRADA DE VAPOR (GRANDEZA REGULADORA) 2 - SAÍDA DO LÍQUIDO AQUECIDO (GRANDEZA REGULADA) 3 - SAÍDA DO VAPOR 4 - ENTRADA DO LÍQUIDO A SER AQUECIDO 5 - SERPENTINA DE AQUECIMENTO TIC A CD 5 B 1 2 3 4 IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Controle em M alha Fechada Funções Básicas do Controle Medição Comparação Computação Correção ⇓ 100 50 0 T E M P E R A T U R A FECHADA ABERTA VALOR DESEJADO (SET POINT) V Á L V U L A IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO PRESSOSTATO REGISTRADOR SOLENÓIDE 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 VÁLVULA ABERTA FECHADA kgf/cm2 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 A Pf Pa Pf B Controle Descontínuo de Duas Posições com Histerese IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo COMPARADOR TRATAMENTO DO OFF SET SINAL DE ERRO OFF SET SINAL DE CORREÇÃO VP SP Controlador Contínuo 63 9 12 15 6 3 9 12 15 0 25 50 75 100 0 25 50 75 100 Pe psi psi% % Ps x p = 1 0 0 % x p = 5 0 % x p = 2 0 0 % Controle Proporcional AÇÃO DIRETA O ff-set mais N egativo Æ Saídadiminui O ff-set mais Positivo Æ Saída aumenta AÇÃO REVERSA O ff-set N egativo Æ Saída aumenta O ff-set Positivo ÆSaída diminui IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo 8 7 9 10 11 12 13 1 2 3 40 Tv 1psi 1psi Ps Pe C D min t Pe-Ps 8 7 9 10 11 12 13 1 2 3 40 min t Pe-Ps Ps A B psi Pe Controle Proporcional + Integral Controle Proporcional + Derivativo IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Estrutura do PLC CLP IN STRUM EN TAÇÃO BÁSICA SENAI - Departamento Regional de São Paulo Controle em N íveis Superiores Instrumentação/Instrumentação Ambev/instrumenta‡Æo capa.pdf Instrumentação Instrumentação/Instrumentação Ambev/08 Temperatura-AMBEV.pdf Instrumentação SENAI80 Temperatura Termometria Introdução Termometria significa "Medição de Temperatura", é o termo mais abrangente que inclui tanto a pirometria como a criometria que são casos particulares de medição. Pirometria - Medição de altas temperaturas, na faixa onde os efeitos de radiação térmica passam a se manifestar. Criometria - Medição de baixas temperaturas, ou seja, aquelas próximas ao zero absoluto de temperatura. Temperatura na Indústria A temperatura é uma das variáveis mais importantes na indústria de processamento. Praticamente todas características físico-químicas de qualquer substância alteram-se de uma forma bem definida com a temperatura. Exemplificando:- • Dimensões (Comprimento, Volume). • Estado Físico (Sólido, Líquido, Gás). • Densidade. • Viscosidade. • Radiação Térmica. • Reatividade Química. • Condutividade. • PH. • Resistência Mecânica. • Maleabilidade, Ductilidade. Instrumentação SENAI 81 Assim, qualquer que seja o tipo de processo, a temperatura afeta diretamente o seu comportamento provocando por exemplo:- - Uma aceleração ou desaceleração do ritmo de produção. - Uma mudança na qualidade do produto. - Um aumento ou diminuição na segurança do equipamento e/ou pessoal. - Um maior ou menor consumo de energia. Conceito de Temperatura Temperatura é uma propriedade da matéria, relacionada com o movimento de vibração e/ou deslocamento dos átomos de um corpo. Todas as substâncias são constituídas de átomos que por sua vez, se compõe de um núcleo e um envoltório de elétrons. Normalmente estes átomos possuem uma certa energia cinética que se traduz na forma de vibração ou mesmo deslocamento como no caso de líquidos e gases. Baseado nesta conceituação, pode-se definir a temperatura da seguinte forma: "Temperatura é a propriedade da matéria que reflete a média da energia cinética dos átomos de um corpo". Na prática, a temperatura é representada em uma escala numérica, onde, quanto maior o seu valor, maior é a energia cinética média dos átomos do corpo em questão. Outros conceitos que se confundem às vezes com o de temperatura são: • Energia Térmica. • Calor. A Energia Térmica de um corpo é a somatória das energias cinéticas dos seus átomos, e além de depender da temperatura, depende também da massa e do tipo de substância. O Calor é a energia que se transfere de um corpo para o outro por diferença de temperatura. A temperatura sob ponto de vista da experiência do homem no seu cotidiano, introduz o uso dos termos quente e frio. A sensação de quente é o resultado do fluxo de calor de um corpo qualquer para o nosso próprio, decorrente de uma maior temperatura daquele corpo. Formas de transferência de calor Instrumentação SENAI82 Condução (sólidos): Transferência de calor por contato físico. Um exemplo típico é o aquecimento de uma barra de metal. Convecção (líquidos e gases): Transmissão ou transferência de calor de um lugar para o outro pelo deslocamento de material. Convecção forçada, quando o material aquecido é forçado a se mover. Convecção natural ou livre, quando o material aquecido se move por diferença de densidade. Radiação (sem contato físico): Emissão contínua de energia de um corpo para outro, através do vácuo ou do ar (melhor no vácuo que no ar, pois no ar é parcialmente absorvida). A energia radiante possui a forma de ondas eletromagnéticas e propagam-se com a velocidade da luz. Escalas de Temperatura - Relativas As escalas de maior utilização na industria são : CELSIUS A identificação de uma temperatura na escala Celsius é feita com o símbolo "ºC" colocado após o número (Ex.: 160ºC). A escala Celsius é definida atualmente com o valor zero no ponto de fusão do gelo e 100 no ponto de ebulição da água. O intervalo entre os dois pontos está dividido em 100 partes iguais, e cada parte é um grau Celsius. A denominação "grau centígrado" utilizada anteriormente no lugar de "Grau Celsius", não é mais recomendada. FAHRENHEIT A identificação de uma temperatura na escala Fahrenheit é feita com o símbolo "ºF" colocado após o número (Ex. 250ºF) Historicamente ela foi definida a partir de 3 pontos de referência 0, 48 e 96, estes números representavam o seguinte:- "... 48 foi definida como sendo o meio entre o frio mais intenso produzido artificialmente por uma mistura de água, gelo e sal-amoníaco, ou mesmo sal comum, e aquela (Temperatura) que é encontrada no sangue de um homem saudável..." Instrumentação SENAI 83 Fahrenheit encontrou que na sua escala o ponto de fusão do gelo valia 32 e o de ebulição da água 212 aproximadamente. Estes pontos, posteriormente foram considerados mais reprodutíveis e passaram a ser definidos como exatos e adotados como referência. Existe uma outra escala relativa, a Reaumur, hoje já praticamente em desuso. Esta escala adota como zero o ponto de fusão do gelo e 80 o ponto de ebulição da água. O intervalo é dividido em oitenta partes iguais. (Representação - ºRe). Escalas de Temperatura - Absolutas Tanto a escala Celsius como a Fahrenheit, são relativas, ou seja, os seus valores numéricos de referência são totalmente arbitrários. Existe entretanto escalas absolutas de temperatura, assim chamadas porque o zero delas é fixado no ponto teórico onde a temperatura atinge o seu valor mínimo, no ponto onde a energia cinética dos átomos se anula. Se abaixarmos a temperatura continuamente de uma substância, atingimos um ponto limite além do qual é impossível ultrapassar, pela própria definição de temperatura. Este ponto, onde cessa praticamente o movimento atômico, é o zero absoluto de temperatura. Zero absoluto: - é o estado em que praticamente cessa o movimento atômico. Existem duas escalas absolutas atualmente em uso : • Kelvin • Rankine. As escalas absolutas atribuem o valor zero à temperatura mais baixa possível. A escala Kelvin possui a graduação igual a da Celsius, portanto:- 0 K = -273,15ºC e 0 R = 273,15ºC A escala Rankine possui a graduação igual a da Fahrenheit, portanto:- 0 K = -459,67ºF e 0 R = 459,67ºF. É evidente que uma escala absoluta não pode ter temperaturas negativas. Instrumentação SENAI84 A Escala Kelvin possui a mesma divisão da Celsius, isto é, um grau Kelvin é igual à um grau Celsius, porém o seu zero se inicia no ponto de temperatura mais baixa possível, 273,15 graus abaixo do zero da Escala Celsius. A Escala Rankine possui obviamente o mesmo zero da escala Kelvin, porém sua divisão é idêntica à da Escala Fahrenheit. A representação das escalas absolutas é análoga às escalas relativas, sem o símbolo de grau "º". Exemplo: Kelvin → 400K ; Rankine → 785 R. Pontos fixos de temperatura A temperatura interna do corpo humano pode ser considerada como um ponto fixo de temperatura. Entretanto esta temperatura é afetada por vários fatores que diminuem a precisão deste padrão. A mudança de estado de substâncias puras (fusão, ebulição) é normalmente desenvolvida sem alteração na temperatura. Todo calor recebido ou cedido pela substância é utilizado pelo mecanismo de mudança de estado. -273,15 0 100 374 1000 Co CALOR SENSÍVEL CALOR LATENTE T1 T2 PONTO TRIPLO H O2 (0,01 C)o L+S L+G TEMPERATURA CRÍTICA VAPOR + GÁS DECOMPOSIÇÃO DA H O (H + 0 )2 2 2 PRESSÃO = 1 Atm (LÍQUIDO, SÓLIDO, GASOSO) Instrumentação SENAI 85 Calor sensível: - é a quantidade de calor necessária para que uma substância mude a sua temperatura até que comece a sua mudança de estado, onde teremos o calor latente. Calor latente: - a quantidade de calor que uma substância troca por grama durante a mudança de estado. PONTOS FIXOS - PADRÃO A mistura de duas ou três fases (Vapor, Líquido e Sólido) em equilíbrio, gera o que se convencionou chamar de "Ponto Fixo de Temperatura". Visando uma simplificação nos processos de calibração, a Comissão Internacional de Pesos e Medidas, relacionou uma série de pontos fixos secundários de temperatura, conforme mostrado na Tabela abaixo. PONTOS FIXOS TEMPERATURA(ºC) Ponto de Ebulição do Nitrogênio -195,798 Ponto triplo do Hélio -259,3467 Ponto triplo da água 0,010 Ponto de Solidificação do Estanho 231,928 Ponto de Solidificação do Alumínio 660,323 Ponto de Ebulição do Oxigênio -182,954 Ponto de Solidificação da Prata 961,78 Ponto de Solidificação do Cobre 1084.62 Ponto de Solidificação da Platina 1064,180 Instrumentação SENAI86 Relações Básicas Podemos retirar algumas relações básicas entre as escalas a partir da figura abaixo: 100 50 0 212 122 32 Co Fo 373 323 273 K 672 582 492 R Co K Fo R CONVERSÃO DE ESCALAS • CELSIUS X FAHRENHEIT Æ 9 32-Fº = 5 Cº • CELSIUS X KELVIN Æ Cº + 273,15 =K • FAHRENHEIT X RANKINE Æ • KELVIN X RANKINE Æ 9 5 . Rº =K R= 459,67 + º F Instrumentação SENAI 87 Medidores de Temperatura Os instrumentos de medida da temperatura podem ser divididos em duas grandes classes: 1ª Classe Compreende os instrumentos naqueles em que o elemento sensível está em contato com o corpo cuja temperatura se quer medir. São eles: Termômetros à dilatação volumétrica ( sólido, líquido, gasoso ) Termômetros à resistência elétrica.. Termômetros à par termo elétrico 2ª Classe Compreende os instrumentos naqueles em que o elemento sensível não está em contato com o corpo cuja temperatura se quer medir. São eles: A) Pirômetros à radiação total. B) Pirômetros à radiação parcial (monocromáticos). Termômetros de Dilatação Volumétrica Princípio de Funcionamento São baseados no fenômeno de dilatação aparente de uma substância dentro de um recipiente fechado, é composto de um reservatório ligado a um capilar. Com a aplicação de calor ao bulbo, a substância se expande, subindo pelo capilar, este deslocamento é é medido em uma escala graduada em temperatura. Instrumentação SENAI88 Termômetro de Vidro Este tipo de termômetro é muito utilizado nas industrias, e as substâncias mais utilizadas são: - Álcool etílico ( tingido de vermelho) para a faixa de -100ºC a +50º - Mercúrio para a faixa de -40ºC a +648ºC O termômetro de vidro é normalmente utilizado na indústria protegido por uma carcaça metálica, que é rosqueada em poço de proteção. 0 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 0 10 3020 605040 70 -10 -20 -30 80 90 100 0 10 3020 605040 70 80 90 100 Poço de proteção VANTAGENS E DESVANTAGENS As vantagens são: - boa precisão - baixo custo - simplicidade construtiva Desvantagem: é muito frágil Instrumentação SENAI 89 Termômetros de Dilatação de Líquido de Recipiente Metálico Princípio de Funcionamento No termômetro de vidro, a dilatação do líquido é observada e medida diretamente através se sua parede transparente. No tipo de recipiente metálico, o líquido preenche todo o instrumento e sob o efeito de um aumento de temperatura se dilata, deformando um elemento extensível, dito sensor volumétrico. O instrumento compreende três partes:- o bulbo, o capilar e o elemento sensor. O Bulbo: - é o elemento termo sensível do conjunto. Nele fica compreendido a maior parte do líquido do sistema. Deverá ficar em contato o mais íntimo possível com o ambiente onde se quer avaliar a temperatura. O Capilar: - é o elemento de ligação entre o bulbo e o sensor volumétrico. Deverá conter o mínimo de líquido possível. Em alguns casos, o capilar é substituído por um pequeno e rígido pescoço de ligação. O Elemento Sensor: - ou de medição é o que mede as variações de volume do líquido encerrado no bulbo. Estas variações são sensivelmente lineares à temperatura, daí o fato da escala ser graduada linearmente, isto é, em partes iguais. TERMÔMETRO DE BULBO DE PRESSÃO Os termômetros com bulbo de pressão, são de três tipos : - termômetros a pressão de líquidos - termômetros a pressão de gás - termômetros a pressão de vapor Termômetro de Dilatação de Líquido Princípio de Funcionamento Fisicamente um termômetro de dilatação de líquido, consta de um bulbo, elemento de medição e capilar de ligação entre estes dois elementos. O conjunto é preenchido com um líquido a alta pressão e com a variação da temperatura, o líquido varia a força que incide no sensor. Instrumentação SENAI90 Tipos de Líquido de Enchimento : Mercúrio - para temperatura entre -35 e +550ºC. Álcool - para temperatura entre -50 e +150ºC. Xileno - para temperatura entre -40 e +400ºC. PONTEIRO BRAÇO DE LIGAÇÃO SETOR DENTADO SENSOR VOLUMÉTRICO CAPILAR LÍQUIDO MERCÚRIO ÁLCOOL ETÍLICO BULBO Notas: 1. O mercúrio (HG) é o mais usado entre os líquidos apresentados. No caso de seu uso, o material do bulbo, capilar e o sensor não poderá ser de cobre ou ligas do mesmo. Quando o líquido utilizado é mercúrio, o material de construção mais comum do termômetro é aço 1020 ou 316 (inox). 2. A pressão de enchimento do termômetro é de cerca de 50atm, o que justifica a faixa de utilização ultrapassar os limites do ponto de ebulição dos líquidos. Instrumentação SENAI 91 Elementos de medição:- Basicamente pode ser de três tipos:- Bourdon, Espiral e Helicoidal. O material de construção é normalmente bronze fosforoso, cobre, berílio, aço inox e aço carbono. O elemento de ligação do elemento ao ponteiro é igual ao usado em manômetros. ESPIRAL HELICOIDAL BOURDON Termômetro de Dilatação de Gás Princípio de Funcionamento Fisicamente idêntico ao termômetro de dilatação de líquido, consta de um bulbo, elemento de medição e capilar de ligação entre estes dois elementos. O volume do conjunto é sensivelmente constante e é preenchido com um gás a alta pressão. Com a variação de temperatura o gás varia sua pressão conforme, aproximadamente, a lei dos gases perfeitos. O elemento de medição neste caso opera como medidor de pressão. Tipos de Gás de Enchimento Hélio (He) - temperatura crítica = 267,8ºC. Hidrogênio (H2) - temperatura crítica = 239,9ºC. Nitrogênio (N2) - temperatura crítica = 147,1ºC. Dióxido de Carbono (CO2) - temperatura crítica = 31,1ºC. Instrumentação SENAI92 CAPILAR BULBO GÁS Nota:- O gás mais utilizado é o N2 e geralmente é enchido com uma pressão de 20 a 50atm, na temperatura mínima a medir. Sua faixa de medição vai de -100ºC à 600ºC, o limite inferior é o do próprio gás ao se aproximar da temperatura crítica, e o superior é do recipiente devido a maior permeabilidade ao gás, o que acarretaria a sua perda inutilizando o termômetro. Termômetro a Tensão de Vapor Princípio de Funcionamento Também fisicamente idêntico ao de dilatação de líquidos. Possui um bulbo e um elemento de medição ligados entre si por meio de um capilar. O bulbo é parcialmente cheio de um líquido volátil em equilíbrio com o seu vapor. A pressão do vapor é função exclusiva do tipo de líquido e da temperatura. Instrumentação SENAI 93 Tipos de Líquidos de Enchimento A tabela apresenta os líquidos mais utilizados e seus respectivos pontos de fusão e ebulição. LÍQUIDO PONTO DE FUSÃO (ºC) PONTO DE EBULIÇÃO (ºC) Cloreto de Metila - 139 - 24 Butano - 135 - 0,5 Éter Etílico - 119 + 34 Tolueno - 95 + 110 Dióxido de Enxofre - 73 - 10 Propano - 190 - 42 CAPILAR COM GLICERINA LÍQUIDO VOLÁTIL VAPOR BULBO CAPILAR COM VAPOR OU LÍQUIDO LÍQUIDO VOLÁTIL VAPOR BULBO Instrumentação SENAI94 Termômetro à dilatação de sólido ou Termômetro Bimetálico Princípio de Funcionamento A operação deste tipo de termômetro se baseia no fenômeno da dilatação linear dos metais com a temperatura. É sabido que o comprimento de uma barra metálica varia com a temperatura segundo a fórmula aproximada: O Bimetal Fixando-se duas lâminas metálicas com coeficientes de dilatação diferentes de maneira indicada na figura, e submetendo o conjunto assim formado a uma variação de temperatura, observa-se um encurvamento que é proporcional à temperatura. O encurvamento é devido as diferentes coeficientes de dilatação dos dois metais, sendo o segmento de círculo a forma geométrica que comporta as duas lâminas com comprimentos diferentes. Evidentemente, fixando-se uma extremidade da lâmina bimetálica, o movimento da outra ponta representará a temperatura da mesma. A sensibilidade deste sistema é bem superior à do apresentado na figura anterior, sendo tanto maior quanto for o comprimento da lâmina e a diferença entre os dois coeficientes de dilatação dos metais. Um termômetro elementar baseado no efeito bimetálico é apresentado na figura a seguir. MATERIAL A MATERIAL B αA > αB Instrumentação SENAI 95 O Termômetro Bimetálico Na prática a lâmina bimetálica é enrolada em forma de espiral ou hélice, o que aumenta mais ainda a sensibilidade do sistema. O termômetro mais usado é o de lâmina bimetálica helicoidal. E consiste de um tubo bom condutor de calor, do interior do qual é fixada um eixo que por sua vez recebe um ponteiro que se desloca sobre uma escala. Normalmente o eixo gira de um ângulo de 270º para uma variação de temperatura que cubra toda a faixa do termômetro. A faixa de trabalho dos termômetros bimetálicos vai aproximadamente de -50ºC à 800ºC, sendo a escala sensivelmente linear. A exatidão normalmente garantida é de ± 2% do valor máximo da escala. Usualmente, as lâminas bimetálicas são submetidas a tratamentos térmicos e mecânicos após a confecção, usando a estabilização do conjunto (repetibilidade). ESPIRAL HELICOIDAL APOIO METAL HELICOIDAL HASTE DE TRANSMISSÃO APOIO Instrumentação SENAI96 Termômetro de Resistência Princípio de Funcionamento O princípio de medição de temperatura por meio de termômetros de resistência, repousa essencialmente sobre a medição de variação da resistência elétrica de um fio metálico em função da temperatura. A relação matemática entre a resistência de um condutor e sua temperatura é dada pela fórmula aproximada: R = Ro (1 + αt) Equação nº1 Onde: R = resistência à tºC. Ro = resistência à 0ºC. α = coeficiente de variação de resistência do metal com a temperatura. t = temperatura. Esta fórmula nos diz que a resistência varia linearmente com a temperatura, porém a rigor o coeficiente de variação de resistência (α)
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