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Exercícios - Filosofia ENEM

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Filosofia 
Competência: 1 
Habilidade: 3 
Assunto: Filosofia antiga, moderna e 
contemporânea 
 
 
Página 1 de 1 0001_CH_FIL_AMC 
 
1. Leia e observe atentamente a imagem a seguir. 
 
 
Disponível em: <www.elsiglodetorreon.com.mx>. Acesso em: maio 2013. 
 
 Na charge apresentada, é possível observar pensadores de diferentes períodos trazendo palavras que, de certo modo, mostram os objetivos 
da educação. Essas palavras ilustram suas origens, assim como as roupas e outros elementos de sua apresentação visual. De acordo com o 
que a charge oferece e, principalmente, com os termos utilizados pelas personagens, identifique (da esquerda para a direita) os valores, os 
pensamentos e as épocas em que viveram os filósofos referenciados e como isso influenciou a educação de então e dos períodos 
posteriores. 
( a ) O primeiro filósofo viveu na Idade Média, e a “virtude” é a representação da busca pelos ideais divinos; o segundo filósofo viveu na 
Idade Moderna, e o “dever” está associado à submissão ao Absolutismo; o terceiro viveu na Idade Contemporânea, e a “utilidade” se 
relaciona ao fato de que os homens precisam ser socialmente úteis. 
( b ) O primeiro filósofo viveu na Idade Antiga, e a “virtude” é a representação da busca pelo ser humano íntegro, ético e racional, que vive em 
harmonia; o segundo filósofo viveu na Idade Moderna, e o “dever” está associado ao surgimento do Estado, das leis e da ordem; o terceiro 
filósofo viveu na Idade Contemporânea, e a “utilidade” se relaciona ao fato de que os homens precisam ser economicamente úteis e 
produtivos para serem felizes. 
( c ) O primeiro filósofo viveu na Idade Antiga, e a “virtude” é a representação da busca pela perfeição em um tempo em que os homens 
eram pecadores; o segundo filósofo viveu na Idade Contemporânea, e o “dever”está ligado à ideia de impostos e pagamento de taxas; o 
terceiro filósofo viveu na Idade Moderna, e a “utilidade” se relaciona ao fato de que os homens precisam trabalhar para o governo e 
gerar riqueza para todos. 
( d ) O primeiro filósofo viveu na Idade Antiga, e a “virtude” é a representação de uma vida sem defeitos, com grande prosperidade; o segundo 
filósofo viveu na Idade Contemporânea, e o “dever” está relacionado ao cumprimento das leis que foram elaboradas pelo próprio povo; o 
terceiro filósofo viveu na Idade Moderna, e a “utilidade” é a representação do serviço prestado ao rei por cada cidadão. 
( e ) O primeiro filósofo viveu na Idade Média, e a “virtude” é a representação da busca pela perfeição; o segundo filósofo viveu na Idade 
Moderna, e o “dever” está ligado ao pagamento de impostos, independentemente da idade do cidadão; o terceiro filósofo viveu na 
Idade Contemporânea, e a “utilidade” é a representação de um objeto que pode servir para mais de uma função. 
 
Alternativa: B 
É preciso observar atentamente a charge e identificar as personagens pelas suas vestimentas (estão representados os pensadores Aristóteles, Kant e 
Stuart Mill); contextualizar quanto ao tempo histórico cada uma dessas personagens (Grécia antiga, Idade Moderna e Idade Contemporânea, 
respectivamente); perceber os valores expressos nas palavras proferidas pelas personagens e que remontam a pensadores e educadores que viveram 
naquele período e sintetizam o pensamento de cada um (Aristóteles foi aluno de Platão; Erasmo produziu suas obras antes de Kant, na mesma Idade 
Moderna; Stuart Mill elaborou seus trabalhos durante o período da industrialização e pensou no conceito de utilitarismo como tudo aquilo que fosse 
útil à felicidade do homem, tanto no aspecto econômico quanto no cultural; além de filósofo, era também economista e influenciou o pensamento 
liberal); os conceitos trabalhados na alternativa relacionam-se à educação, economia, história, geografia, sociologia e política; compreender a ideia de 
governo, poder, tributos e taxas; situar-se historicamente, ou seja, conhecer a cronologia que se relaciona ao pensamento dos filósofos representados. 
Filosofia 
Competência: 5 
Habilidade: 24 
Assunto: Democracia ateniense 
 
 
Página 1 de 1 
 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Nossa constituição nada tem a invejar dos outros: é modelo e não imita. Chama-se 
democracia porque age para o maior número e não para uma minoria. Todos participam 
igualmente das leis concernentes aos assuntos públicos; é apenas a excelência de cada um 
que institui distinções e as honras são feitas ao mérito e não à riqueza. Nem a pobreza nem a 
obscuridade impedem um cidadão capaz de servir à cidade. Livres no que respeita à vida 
pública, livres também o somos nas relações cotidianas. Cada um pode dedicar-se ao que lhe 
dá prazer sem incorrer em censura, desde que não cause danos. Apesar dessa tolerância na 
vida privada, nós nos esforçamos para nada fazer contra a lei em nossa vida pública. 
Permanecemos submetidos aos magistrados e às leis, sobretudo àquelas que protegem 
contra a injustiça e às que, por não serem escritas, nem por isso trazem menos vergonha aos 
que as transgridem. 
Tucídides (II, 37). “História da Guerra do Peloponeso”; In: Marilena Chaui. 
Introdução à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. Vol. I, 2 ed. 
São Paulo: Cia. das Letras, 2002. p. 135. 
 
 De acordo com o texto, assinale a alternativa que contenha características da democracia. 
( a ) Ruptura da isonomia e a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, caracterizada 
pela representatividade política na figura dos magistrados. 
( b ) Sutil ausência da isegoria, ou seja, o direito de todo cidadão de exprimir em público sua 
opinião, caracterizando a liberdade de expressão. 
( c ) Existência do princípio da soberania, que reside nas mãos daqueles considerados os 
melhores e mais ricos cidadãos, traduzindo a democracia ateniense como uma 
aristocracia disfarçada. 
( d ) A soberania dos cidadãos ser estabelecida como princípio, sem distinção entre eles, de 
modo que cabe a representatividade e o respeito à lei por todos para que ela se exerça 
de maneira plena. 
( e ) Influência da filosofia política de Aristóteles, que considerava a cultura grega superior à 
cultura estrangeira, considerada bárbara, nos dizeres “nossa constituição nada tem a 
invejar dos outros”. 
 
 
Alternativa: D 
O texto apresenta duas das principais características da democracia: o princípio da soberania, que 
provém dos cidadãos, e o respeito à lei, definida em comum acordo com os cidadãos como aquela 
que trará ordem na gestão dessa sociedade. 
Filosofia 
Competência: 5 
Habilidade: 24 
Assunto: Democracia ateniense 
 
 
Página 1 de 1 
 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Nossa constituição nada tem a invejar dos outros: é modelo e não imita. Chama-se 
democracia porque age para o maior número e não para uma minoria. Todos participam 
igualmente das leis concernentes aos assuntos públicos; é apenas a excelência de cada um que 
institui distinções e as honras são feitas ao mérito e não à riqueza. Nem a pobreza nem a 
obscuridade impedem um cidadão capaz de servir à cidade. Livres no que respeita à vida 
pública, livres também o somos nas relações cotidianas. Cada um pode dedicar-se ao que lhe dá 
prazer sem incorrer em censura, desde que não cause danos. Apesar dessa tolerância na vida 
privada, nós nos esforçamos para nada fazer contra a lei em nossa vida pública. Permanecemos 
submetidos aos magistrados e às leis, sobretudo àquelas que protegem contra a injustiça e às 
que, por não serem escritas, nem por isso trazem menos vergonha aos que as transgridem. 
Tucídides (II, 37). “História da Guerra do Peloponeso”. In: Marilena Chauí. Introdução à História da Filosofia: 
dos pré-socráticos a Aristóteles. Vol. I. 2 ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. p.135. 
 
 Assinale a alternativa que apresenta corretamente característica(s) da democracia presente(s) 
no texto. 
( a ) A ruptura daisonomia, a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, caracterizada pela 
representatividade política na figura dos magistrados. 
( b ) A sutil ausência da isegoria, ou seja, o direito de todo cidadão de exprimir em público 
sua opinião, caracterizando a liberdade de expressão. 
( c ) A existência do princípio da soberania que reside nas mãos daqueles considerados os 
melhores cidadãos, traduzindo a democracia ateniense como uma aristocracia disfarçada. 
( d ) O fato de a democracia estabelecer o princípio da soberania aos cidadãos, sem distinção 
entre eles, de modo que cabe a presença e o respeito à lei por todos para que se exerça a 
função soberana na democracia. 
( e ) Influência da filosofia política de Aristóteles que considerava a cultura grega superior à 
cultura estrangeira, considerada bárbara, nos dizeres "nossa constituição nada tem a 
invejar dos outros". 
 
Alternativa: D 
O texto apresenta duas das principais características da democracia: o princípio da soberania que 
provém dos cidadãos, e a lei, definida em comum acordo com os cidadãos, como aquela que trará 
ordem na gestão dessa sociedade. 
Filosofia 
Competência: 5 
Habilidades: 23 e 24 
Assunto: Democracia 
 
 
Página 1 de 1 0001_CH_FIL_DEM 
 
1. Leia os textos a seguir. 
Texto I 
O primado do domínio público preconizado pela polis define, em Atenas, a assembleia como lugar privilegiado de decisão política. 
Na prática da assembleia constitui-se, como instância determinante, a resolução do querer coletivo da cidadania. A elaboração desse querer 
dá-se pelo diálogo que com ele tecem as ações discursivas da cidadania individualmente destacada. Assim define-se que ações e que sujeitos 
conformam a prática política: de um lado, o querer coletivo da cidadania pela prerrogativa da decisão da assembleia; de outro, os discursos 
individuais da cidadania pela capacidade retórico-persuasiva dos líderes. 
Francisco M. Pires. Mithistória. v. II, 2 ed. São Paulo: Humanitas, 2006, p. 349. 
Texto II 
Em 1989, o nosso país teve uma eleição presidencial. E se estabeleceu neste país a ideia de que havia um candidato novo. E o povo votou 
no tal do novo para dirigir o país. O novo era o (Fernando) Collor e vocês sabem o que aconteceu. Agora, estamos vendo em Diadema a 
mesma fantasia e o mesmo discurso – criticou Luiz Inácio Lula da Silva. 
Discurso do ex-presidente Lula, em 21 out. 2012. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/pais/com-discurso-diferente-lula-ataca-novo-em-diadema-6472622>. 
Acesso em: 13 jan. 2013. 
 
 Os textos apontam formas de participação política dos indivíduos. Com relação a essas formas, assinale a alternativa que expressa uma 
afirmação correta sobre o conceito de democracia. 
( a ) É algo isento de discursos de convencimento para que os indivíduos tomem decisões. 
( b ) A democracia é formada por campos restritos de participação individual, sendo dirigida por grupos e/ou partidos. 
( c ) É uma ideia comum em ambos os casos, na qual a democracia deve ser representada por um eleito, e não com decisões diretas. 
( d ) É mutável ao longo do tempo; em um caso, podendo ser direta e, em outro, por meio da representação. 
( e ) É petrificada, pelo sentido de consultar o coletivo em todas as decisões da vida política, econômica ou social. 
 
Alternativa: D 
Devem-se diferenciar os conceitos de democracia, tanto na Grécia antiga como na atualidade. Entender as diferenças entre cidadania de participação 
direta e cidadania de representação por meio de governantes eleitos. 
Filosofia 
Competência: 4 
Habilidade: 20 
Assunto: Descartes 
 
 
Página 1 de 1 0001_CH_FIL_DSC 
 
1. 
 
Disponível em: <www.diarioaborbo.com/2011/03/13/figuro-en-google-luego-existo/>. Acesso em: jun. 2013. 
 
 Ao ler a charge, logo a relacionamos à reflexão de René Descartes “Penso, logo existo”, uma das frases mais famosas da história, que tornou 
conhecida mundialmente uma linha de pensamento filosófico surgida na Idade Moderna, influenciando a humanidade até hoje. Com as 
reflexões introduzidas por Descartes, o homem se afirmava diante de um universo que, até então, havia sido dominado pelo teocentrismo. A 
frase clássica foi, nessa charge, modificada por meio da substituição do termo penso pela expressão, em espanhol, “figuro en Google”, que se 
pode traduzir como “estou presente no Google”. 
 Com relação à nova base de pensamento que substituiu o teocentrismo e ao sentido gerado pela modificação na frase clássica pelo autor da 
charge, assinale a alternativa correta. 
( a ) Superou-se o teocentrismo com o anarquismo. A substituição apenas nos leva à constatação de que o homem hoje vive em redes sociais, 
sendo nesse ambiente que ele se relaciona e pensa. 
( b ) Superou-se o teocentrismo com a globalização e o neoliberalismo. A substituição nos faz crer que o homem não é mais um ser pensante. 
( c ) Superou-se o teocentrismo com o Socialismo. A substituição demonstra como as redes sociais e a internet, por meio de ferramentas como 
o Google, potencializaram o pensar humano. 
( d ) Superou-se o teocentrismo com o Racionalismo cartesiano. A substituição representa uma ironia por parte do autor quanto à necessidade 
de existir, que está presente principalmente nas redes sociais virtuais, onipresentes no século XXI. 
( e ) Superou-se o teocentrismo pelo consumismo e pelo mercantilismo. A substituição representa a constatação de que o cérebro humano 
tornou-se parte de uma grande e poderosa rede virtual. 
 
Alternativa: D 
O teocentrismo foi substituído pelo Racionalismo cartesiano. No caso da charge, o autor faz uma ironia quanto à necessidade das pessoas de se 
fazerem presentes nas redes sociais, no século XXI. É preciso ler a charge e contextualizá-la quanto ao tempo histórico (Idade Moderna); reconhecer 
o pensador mencionado (René Descartes); saber o que é teocentrismo, globalização, neoliberalismo, Socialismo, Racionalismo cartesiano, 
consumismo e mercantilismo (conceitos estudados em Geografia, História, economia, política, Sociologia); compreender o sentido de rede virtual, 
redes sociais e internet; além de reconhecer a funcionalidade do Google como ferramenta mundialmente conhecida e usada hoje em dia. 
 
Sociologia 
Competência: 3 
Habilidade: 14 
Assunto: Ética e moral 
 
 
Página 1 de 1 
 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Por “moral” entende-se um conjunto de valores e regras de ação propostas aos 
indivíduos e aos grupos por intermédio de aparelhos prescritivos diversos, como podem ser a 
família, as instituições educativas, as Igrejas etc. Acontece de essas regras e valores serem 
bem explicitamente formulados numa doutrina coerente e num ensinamento explícito. Mas 
acontece também de elas serem transmitidas de maneira difusa e, longe de formarem um 
conjunto sistemático, constituírem um jogo complexo de elementos que se compensam, se 
corrigem, se anulam em certos pontos, permitindo, assim, compromissos ou escapatórias. 
Com essas reservas pode-se chamar “código moral” esse conjunto prescritivo. 
Michel Foucault. “O uso dos prazeres: moral e prática de si”. In: Danilo Marcondes. 
Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p.133. 
 
 Assinale a alternativa que traz uma afirmação correta sobre o texto. 
( a ) Pode-se concluir que a moralidade possui dimensão universal e seu ensino deve se 
realizar pela educação da racionalidade. 
( b ) Trata-se de provar a incapacidade de se comunicar conceitos morais de forma precisa e 
objetiva, devido ao problema do solipsismo. 
( c ) Foucault compreende o código moral como uma convenção às vezes explícita, às vezes 
difusa, mas que está ligado às instituições sociais, como a escola, a Igreja e a família. 
( d ) O texto argumenta que o código moral só não será difuso se se constituir de uma 
doutrina racional, universal e coerente.( e ) Argumentação reside em provar que o código moral se provará falho se nele houver 
contradições e resíduos de superstição. 
 
Alternativa: C 
O texto nos comunica que o código moral pode ser ensinado explicitamente em uma doutrina 
sistemática, como também pode ser fruto de uma difusão irregular e possuir imperfeições internas. Em 
ambos os casos, porém, ele está relacionado com as instituições sociais, como família, escola e religião. 
Filosofia 
Competência: 5 
Habilidade: 23 
Assunto: Filosofia antiga – Sócrates 
 
 
Página 1 de 1 0001_CH_FIL_FAS 
 
1. Leia e observe o quadrinho a seguir. 
 
 
Disponível em: <www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5filosofia/4so_sei_que_nada%20sei.jpg> Acesso em: 05 maio 2013. 
 
 Considerando ao quadrinho apresentado, que evoca a Grécia antiga e Sócrates, assinale a alternativa correta. 
( a ) Os soldados que atiram flechas no sábio filósofo agem em nome do governo, e assim o fazem porque interpretam as palavras do 
pensador como ofensivas ao sistema de segurança nacional vigente. 
( b ) “Só sei que nada sei” afirma a necessidade de constante estudo e busca, e não a acomodação do homem em relação aos saberes 
já construídos, mesmo diante das arbitrariedades do governo. 
( c ) Não há sentido implícito nas palavras do filósofo, apenas a constatação da falência dos sistemas educacionais, que vinha ocorrendo 
desde a Grécia antiga. 
( d ) Os soldados atiram flechas antes mesmo de perguntar algo para o filósofo, pois entendem que se tratava de uma pessoa sem instrução. 
( e ) As flechas lançadas em direção ao filósofo significam novos conhecimentos, porém não foram bem recebidas, pois ele declarou que não 
sabia de nada. 
 
Alternativa: B 
É necessário compreender a figura, contextualizando-a quanto ao tempo histórico (Grécia antiga) pelas vestimentas e, principalmente, pela frase 
“Só sei que nada sei”; relacionar a educação e os pensamentos filosóficos trabalhados no texto, que se referem a Sócrates e Platão; compreender que 
os sistemas políticos autoritários reprimem o livre pensamento. 
Sociologia 
Competência: 5 
Habilidade: 23 
Assunto: Filosofia Iluminista – Kant 
 
 
Página 1 de 1 
 
2. Leia o texto a seguir. 
 
Para o esclarecimento, porém, nada é exigido além da liberdade; e mais especificamente 
a liberdade menos danosa de todas, a saber: utilizar publicamente sua razão em todas as 
dimensões. Mas agora escuto em todos os cantos: não raciocineis! O oficial diz: não 
raciocineis, exercitai-vos! O Conselho de Fianças: não raciocineis, pagai! O líder espiritual: 
não raciocineis, crede! [...] Por todo canto há restrição de liberdade. E qual restrição serve de 
obstáculo ao esclarecimento? Qual não o impede e até mesmo o sustenta? Respondo: O uso 
público do entendimento deve ser livre em qualquer momento, e só ele pode gerar o 
esclarecimento entre os seres humanos. [...] 
Immanuel Kant. “Resposta à pergunta: O que é esclarecimento?”. 
In: Danilo Marcondes. Textos básicos de ética. 3 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p.89. 
 
 Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto. 
( a ) As ideias do texto se inserem na tradição marxista, na medida em que esta critica o 
sistema capitalista e sua consequente elucubração de um complexo aparato burocrático 
que impede qualquer tentativa de emancipação social e política. 
( b ) Trata-se de um texto de inspiração da filosofia cristã, visto que encerra a ideia de uma 
liberdade interna e pessoal, conceituada como livre-arbítrio, na qual o indivíduo pode se 
manter livre na vida privada mesmo se eliminar sua liberdade política efetiva. 
( c ) O texto vem em defesa da necessidade legítima da liberdade que contribua efetivamente 
para o esclarecimento do indivíduo e da sociedade, sendo qualquer tipo de restrição um 
obstáculo ao uso público da razão. 
( d ) As restrições à liberdade, principalmente no que diz respeito às influências religiosas, 
colocam o texto como parte da tradição pós-moderna que colocou em xeque o projeto 
iluminista de liberdade, igualdade e fraternidade. 
( e ) Para contribuir para o esclarecimento do homem e da sociedade, cada um deve fazer uso 
de sua liberdade e de sua razão em projetos privados, assim, por meio da competição 
entre si, encontrarão o melhor projeto da sociedade. 
 
 
Alternativa: C 
O texto de Kant reflete sobre o Iluminismo, chamado aqui de Esclarecimento, e propõe que o 
progresso do homem e da sociedade se faça com base na liberdade como condição essencial para o 
uso público da razão. 
Filosofia 
Competência: 1 
Habilidade: 4 
Assunto: Rousseau 
 
 
Página 1 de 1 0001_CH_FIL_ROS 
 
1. Observe a charge e leia as frases a seguir, de autoria de Jean-Jacques Rousseau, pensador iluminista do século XVIII, que elaborou obras de 
grande repercussão, como O Contrato Social. 
 
 
Disponível em: <www.ivancabral.com/2007/06/tica.html>. Acesso em: jun. 2013. 
 
A instrução das crianças é um ofício em que é necessário saber perder tempo, a fim de ganhá-lo. 
Que a criança corra, se divirta, caia cem vezes por dia, tanto melhor, aprenderá mais cedo a se levantar. 
Jean-Jacques Rousseau. Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/pensadores-da-educacao/jean-jacques-rousseau.shtml>. Acesso em: 29 maio 2013. 
 
 Considerando a charge e os pensamentos de Rousseau, é correto concluir que: 
( a ) o roubo do giz e a ética são elementos do cotidiano que inferem a possibilidade do aprendizado por parte do aluno e constituem 
elementos de “instrução das crianças” que, de posse destes saberes, “aprenderão mais cedo a se levantar” e a se defender, agindo de 
forma ética ou não, conforme a situação. 
( b ) a postura da professora, atenta e predisposta a ensinar o conceito de ética mesmo diante do roubo do giz, condiz com os pensamentos 
de Rousseau, pois fica clara sua intenção de “instruir as crianças” para que, pela experiência, “aprendam cedo” a perceber a ética do 
mundo e a agir de acordo com o que for mais conveniente. 
( c ) as “quedas” previstas por Rousseau como parte do aprendizado das crianças e o “tempo perdido” em sua instrução em um ambiente 
corrompido tendem a causar danos, pois, como se vê, o conceito de ética pedido pela professora, na charge, entra em contradição com 
o roubo do giz, oportunidade para a educadora abordar questões como o certo e o errado. 
( d ) ética é um conceito intrínseco à educação; é preciso “perder tempo” ensinando o conceito para que os alunos “caiam várias vezes”, mas 
aprendam, como acontece na charge, em que a professora evidentemente quer dar um exemplo a seus alunos de situações em que a 
ética não está presente. 
( e ) Rousseau discorreu sobre educação do ponto de vista prático e institucional, ou seja, falando sobre processos e métodos que não incluem 
o debate sobre a ética; sendo assim, o debate sobre ética é subliminar e não tem relação direta com os pensamentos do filósofo iluminista. 
 
Alternativa: C 
Pode-se aprender com base nos exemplos, nas tentativas, nos acertos e nos erros; tentar várias vezes até consolidar conceitos, teorias, ações e 
práticas que revertam posteriormente na vida dos educandos. A relação entre as frases de Rousseau e a charge encontra-se na delicada situação em 
que se inicia a discussão de um tema abstrato, complexo, mas cotidiano e premente a todos, como a ética, seu confronto com a ausência desta ideia 
e a prática percebida no roubo do giz. No momento da charge, a professora poderia utilizar o caso para explicitar de modo mais concreto o que é 
ético e o que não é ético nesta situação, transferindo depois para outras circunstâncias da vida cotidiana. 
 
Filosofia 
Competência: 5 
Habilidade: 23 
Assunto: Filosofia iluminista (Kant) 
 
 
Página 1 de 1 
 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Para o esclarecimento,porém, nada é exigido além da liberdade; e mais especificamente 
a liberdade menos danosa de todas, a saber: utilizar publicamente sua razão em todas as 
dimensões. Mas agora escuto em todos os cantos: não raciocineis! O oficial diz: não 
raciocineis, exercitai-vos! O Conselho de Fianças: não raciocineis, pagai! O líder espiritual: 
não raciocineis, crede! [...] Por todo canto há restrição de liberdade. E qual restrição serve de 
obstáculo ao esclarecimento? Qual não o impede e até mesmo o sustenta? Respondo: O uso 
público do entendimento deve ser livre em qualquer momento, e só ele pode gerar o 
esclarecimento entre os seres humanos. [...] 
Immanuel Kant. “Resposta à pergunta: O que é esclarecimento?”. In: Danilo Marcondes. 
Textos básicos de ética. 3 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 89. 
 
 Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto. 
( a ) As ideias do texto se inserem na tradição marxista na medida em que critica o sistema 
capitalista e sua consequente elucubração de um complexo aparato burocrático que 
impede qualquer tentativa de emancipação social e política. 
( b ) O trecho demonstra inspiração na filosofia cristã, visto que encerra a ideia de uma 
liberdade interna e pessoal, conceituada como livre arbítrio, na qual o indivíduo pode se 
manter livre na vida privada mesmo eliminando sua liberdade política efetiva. 
( c ) O texto vem em defesa da necessidade legítima de uma liberdade que contribua 
efetivamente para o esclarecimento do indivíduo e da sociedade, sendo qualquer tipo 
de restrição um obstáculo ao uso público da razão. 
( d ) As restrições à liberdade, principalmente no que diz respeito às influências religiosas, 
colocam o texto como parte da tradição pós-moderna que põe em xeque o projeto 
iluminista de liberdade, igualdade e fraternidade. 
( e ) Para contribuir com o esclarecimento do homem e da sociedade, cada um deve fazer 
uso de sua liberdade e de sua razão em projetos privados que, por meio da competição 
entre si, encontrarão o melhor projeto da sociedade. 
 
 
Alternativa: C 
O texto de Kant reflete sobre o Iluminismo, chamado aqui de esclarecimento, e propõe que o 
progresso do homem e da sociedade se faça com base na liberdade como condição essencial para 
o uso público da razão. 
Filosofia 
Competência: 3 
Habilidade: 14 
Assunto: Ética 
 
 
Página 1 de 1 
 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Assim, pode-se ter como essencial da prática de fidelidade o estrito respeito das 
interdições e das obrigações nos próprios atos que se realizam. Mas pode-se também ter 
como essencial da fidelidade o domínio dos desejos, o combate obstinado que se tem contra 
eles, a força com a qual se sabe resistir às tentações: o que constitui, então, o conteúdo da 
fidelidade é essa vigilância e essa luta, os movimentos contraditórios da alma, muito mais 
que os próprios atos em sua efetivação, é que serão, nessas condições, a matéria da prática 
moral. 
Michel Foucault. “O uso dos prazeres: moral e prática de si”. In: Danilo Marcondes. 
Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 134. 
 
 Sobre o texto de Foucault, pode-se afirmar corretamente que: 
( a ) a fidelidade reside mais no respeito absoluto do código moral do que em controlar os 
desejos de rompê-lo. 
( b ) a prática moral não é passível de plena realização, visto que o estrito respeito ao código 
moral esbarra na constituição contraditória de nossos desejos. 
( c ) implicitamente, o texto faz a defesa de instituições reguladoras, sejam religiosas ou 
estatais, que contribuam para que o indivíduo siga efetivamente as práticas morais. 
( d ) a fidelidade é estritamente uma convenção e vai de encontro às características da 
moralidade utilitária da sociedade de consumo. 
( e ) o texto traz a ideia de que é preciso reconhecer as contradições e fraquezas dos desejos 
da alma e sua luta para se manter fiel ao código moral. 
 
 
Alternativa: E 
O texto de Foucault não trata de ver o indivíduo apenas como alguém que seja capaz de cumprir 
única e estritamente os códigos morais; não trata também de enxergá-lo como alguém incapaz de 
jamais seguir a conduta moral. Para Foucault, é preciso enxergar a luta travada dentro do sujeito 
entre seus desejos e a decisão de viver dentro da moralidade como a própria “matéria da prática 
moral”.

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