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Sistema Genital Masculino e Feminino

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2018/1	Concepção e Formação do Ser Humano UC2	Eduarda H. P. Matozinho
Embriologia
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
ÓRGÃOS INTERNOS:
Testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório, uretra, glândulas sexuais acessórias: próstata, bulbouretral, vesículas seminais.
ÓRGÃOS EXTERNOS:
Pênis e bolsa escrotal.
Testículos:
Produzem esperma e secretam hormônios;
Órgão par, situado na bolsa escrotal que é uma bolsa músculo-cutâneo, a qual se localiza na região anterior do períneo, atrás do pênis;
Borda Superior ocupada pelo epidídimo, sendo que essa bolsa posterior testicular que se comunica com o testículo, chama-se de mediastino do testículo;
Envolto pela túnica albugínea, que se invagina no interior do testículo formando os septos dos testículos, que se subdividem em lóbulos;
No interior dos lóbulos há túbulos seminíferos, local no qual ocorre a produção de espermatozóides.
Epidídimo:
Dividido em: cabeça, corpo e cauda;
Na cabeça, os túbulos seminíferos tornam-se o ducto do epidídimo, que é muito sinuoso;
Na cauda, o ducto epididimário encurva-se para cima, originando-se o ducto deferente e é nessa curva onde os espermatozóides são armazenados, até a relação sexual. 
Túnica Vaginal= Testículo+epidídimo+ 1a porção do ducto deferente.
Cavidade Vaginal= Espaço virtual entre as lâminas parietal e visceral, possuindo líquido, a fim de amenizar atrito.
Ducto Deferente:
Facilmente identificado através da palpação;
Próximo à sua terminação há uma dilatação chamada ampola do ducto deferente;
Funículo espermáticoContém ductos deferentes, artéria testicular, artéria cremastérica, plexo venoso anterior e posterior, vasos linfáticos e nervos.
Ducto Ejaculatório:
Penetra pela face posterior da próstata, atravessando seu parênquima e abrindo-se por um orifício pequeno, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático.
Vesícula Seminal:
Secreção possui frutose, prostalglandinas e proteínas da coagulação;
Natureza de neutralizar o ambiente ácido da uretra peniana e do canal vaginal.
Próstata:
Produz secreção que se acrescenta ao líquido seminal.
Glândula Bulbouretral:
Drenam suas secreções para a parte esponjosa da uretra;
Secreção semelhante ao muco, que entra na uretra durante a excitação sexual, sendo alcalina protegendo os espermatozóides, lubrifica extremidade do pênis e o revestimento da uretra.
Pênis:
Órgão erétil e copulador;
Tecido que se enche e esvazia de sangue;
Divisão: Glande, corpo, raiz.
SISTEMA GENITAL FEMININO 
ÓRGÃOS INTERNOS:
Útero, tubas uterinas, ovários e canal vaginal.
ÓRGÃOS EXTERNOS:
Vulva, lábios maiores, lábios menores e clitóris.
Útero:
Divido em: 
Istmo do útero (estrangulamento);
Corpo do útero;
Cérvix/ Colo do útero;
Fundo do útero.
Paredes uterinas: perímetro, miométrio, endométrio.
Tubas Uterinas:
Dividido em:
Infundíbulo;
Ampola;
Istmo;
Porção externa.
Conduzem os ovócitos do ovário e os espermatozóides que entram pelo útero para alcançar o sítio de fecundação na ampola da tuba uterina.
Ovários:
Glândulas reprodutivas;
Produção de estrogênio e progesterona.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Por Lei:
Assistência à concepção e contracepção;
Atendimento ao pré-natal;
Assistência ao parto do puerpério e ao neonato;
Controle de IST;
Controle e prevenção do câncer cervico-uterino, mama e pênis.
O que é?
É o direito à informação, à assistência especializada e acesso aos recursos que permitam optar por livre e conscientemente por ter ou não filhos, inclusive a escolha do método anticoncepcional mais adequado, sem coação.
Tipos de Atividades:
Educativas (em grupo, promovem reflexão);
Aconselhamento (relação de troca e confiança profissional-indivíduo);
Clínicas (promoção, proteção e recuperação da saúde).
Fatores Individuais:
Condições Socioeconômicas;
Estado de Saúde;
Características da Personalidade;
Fase da Vida;
Padrão de Comportamento Sexual;
Aspirações Reprodutivas;
Métodos Anticoncepcionais Comportamentais:
Técnicas para obter ou evitar a gravidez mediante a auto-observação de sinais e sintomas que ocorrem no organismo feminino ao longo do ciclo menstrual.
Tabelinha:
Baseia-se no fato de que a duração da fase pós-ovulatória é constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 e 16 dias antes da próxima menstruação.
Técnica: 
Verificar número de dias de cada ciclo, contando desde o primeiro dia de menstruação até o dia que antecede a menstruação seguinte.
Verificar ciclos mais curto e o mais longo.
Calcular a diferença entre o mais curto e o mais longo, se a diferença dor de 10 dias ou mais, a mulher não deve utilizar esse método.
Determinação do período fértil:
Início do Período Fértil subtrai-se 18 do ciclo mais curto;
Fim do Período Fértil subtrai-se 10 do ciclo mais longo.
Benefício não- contraceptivo:
Ausência de efeitos sistêmicos;
Favorece conhecimento da fisiologia reprodutiva.
Temperatura Basal-Corporal 
Fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem durante o ciclo menstrual, sendo que a temperatura basal é a do corpo em repouso.
Antes da ovulação temperatura basal nível baixo;
Após ovulação temperatura eleva-se alguns graus e permanece até a próxima menstruação, devido aos altos níveis de progesterona.
Técnica do uso do método:
A partir do 1o dia do ciclo, verifica-se diariamente a temperatura basal pela manhã, antes de realizar qualquer atividade e após um período de no mínimo 5 horas e proceder da seguinte forma:
Usar termômetro comum para medir a temperatura;
Sempre usar o mesmo termômetro;
Abaixar nível da marcação na véspera;
Pode ocorrer a medição via oral, retal, vaginal;
Manter o método durante o ciclo.
Registrar a temperatura observada a cada dia do ciclo em papel quadriculado comum e ligar pontos para formar o gráfico.
Verificar a ocorrência de um aumento persistente da temperatura basal por 4 dias no período pré-ovulatório.
Benefício não-contraceptivo:
Ausência de efeito sistêmico;
Favorece conhecimento da fisiologia reprodutiva.
Muco Cervical ou Billings
Identificação do período fértil por meio da auto-observação das características do muco cervical e da sensação provocada por ele na vulva.
Início do ciclo muco espesso, dificulta a ascensão dos sptz pelo canal cervical;
Período fértil muco fino, sensação de umidade e lubrificação na vulva e sptz tem facilidade de penetração.
Técnica:
Observar, diariamente, presença ou ausência de fluxo mucoso mediante sensação de secura ou umidade na vulva.
Analisar as características:
Pegajoso/ Escorregadio; 
Turvo/ Claro/ Transparente;
Elástico;
Sensação Escorregadia.
Métodos Anticoncepcionais de Barreira
Impedem a penetração dos sptz no útero.
Camisinha Feminina ou Masculina
Envoltório de látex;
Recobre o pênis ou canal vaginal, retendo o esperma;
Feminina: tubo de poliuretano;
Mais resistente e pode usar vários tipos de lubrificante. 
Diafragma
Capa de borracha ou silicone;
Mulher coloca antes da relação sexual;
Tampa o colo do útero;
Associado ao espermicida para maior segurança.
 
Espermicida/ Espermaticida
Substâncias químicas que recobrem a vagina e o colo do útero impedindo a penetração de sptz no canal cervical;
Imobilizam e/ou destroem os sptz.
Métodos Anticoncepcionais Hormonais
Pílula Anticoncepcional
Possuem hormônios artificiais sexuais que impedem a ovulação;
Tome o primeiro comprimido no primeiro dia de menstruação e continue tomando no mesmo horário, todo dia, até a cartela acabar.
Método Anticoncepcional Mecânico
DIU
Possui fio de cobre;
Colocado antes ou após a menstruação.
Esterilização feminina: Laqueadura
Nas trompas.
Esterilização masculina: Vasectomia
No canal deferente.
CICLO MENSTRUAL
O que é?
Período no qual o ovócito amadurece, ocorre a ovulação e folículo maduro entra na tuba uterina.
Estrógeno e progesterona produzidos pelos folículos ovarianos e corpo lúteo induzem mudanças cíclicas no endométrio.
Endométrio: é um espelho do cicloovariano devido às concentrações das gonadotrofinas e hormônios ovarianos alterarem.
Duração
Aproximadamente 28 dias, sendo que no primeiro há a menstruação e o 28o dia antecede à próxima menstruação.
Fases:
Menstrual: endométrio gravídico é desintegrado e expelido pelo fluxo menstrual, que dura de 4 a 5 dias.
Proliferativa: 9 dias, coincide com o crescimento dos folículos ovarianos e é controlada pelo estrógeno que é secretado por esses.
Lútea/ Progestacional: 13 dias, coincide com a formação, o crescimento e funcionamento do corpo lúteo, que produz progesterona e estimula o epitélio glandular a secretar material rico em glicogênio.
Ovócito 2 não fecundado corpo lúteo corpo albicans
Endométrio se espessa devido à progesterona e estrógeno.
Sem a fecundação: 
Corpo lúteo degenera;
Abaixa a de estrógeno e progesterona induzindo o endométrio a entrar na fase isquêmica;
Ocorre a menstruação.
Isquêmica: ovócito 2 não fecundado, ocorre a redução do suprimento sanguíneo devido a contração das artérias espiraladas. A contração das artérias ocorre devido ao decréscimo de secreção dos hormônios sexuais, principalmente a progesterona. Há a perda de 20 a 80 ml de sangue.
Com a fecundação:
Clivagem zigótica;
Blastogênese;
Implantação do blastocisto;
HCG é produzido pelo sinciciotrofoblasto, que mantém o corpo lúteo.
Gravidez: cessam os ciclos menstruais.
MOSAICISMO E QUIMERISMO
MOSAICISMO:
Falha genética durante desenvolvimento embrionário;
Embrião possui dois materiais genéticos.
Ocorre uma mutação celular após a fecundação, durante a clivagem.
TIPOS: 
Germinativo: afeta sptz e pode ser transmitido hereditariamente;
Somático: ocorre mutação, podendo ou não, causar alterações físicas.
Exemplos: Câncer e Síndrome de Down.
QUIMERISMO
Mistura de células com mais de uma origem, sem a perca de identidade, formando um ser.
DNA’s diferentes em um ser.
Não é hereditário.
Fissão celular de pelo menos dois gametas.
TIPOS: 
Embrionário: 2 ou + embriões;
Microquimerismo Genético: intercâmbio celular;
Tecidual
Celular
Genético
Exemplos: Hermafrodita, gestação, transfusão sanguínea.
PROGRAMA DE SAÚDE DO ADOLESCENTE
Faixa etária: 10-19 anos;
Lei número 8069 Estatuto da Criança e do Adolescente.
Objetivos:
Promover saúde integral favorecendo o processo geral de crescimento e desenvolvimento;
Normatizar as áreas prioritárias do PROSAD;
Estimular e apoiar a implantação e/ou implementação de programas estaduais e municipais, na perspectiva de assegurar ao adolescente atendimento às suas características;
Promover e apoiar estudos e pesquisas multicêntricas relativas à adolescência;
Estimular a criação de um sistema de informação e documentação dentro de um sistema nacional de saúde;
Contribuir com atividades intra e interinstitucionais nos âmbitos governamentais e não-governamentais, visando formulação de uma política nacional para adolescência e juventude.
PROGRAMA IST/AIDS
Lei número 9316/96: distribuição gratuita de medicamentos aos portadores de HIV e aidéticos.
Objetivos Gerais:
Reduzir a incidência de infecção pelo HIV;
Ampliar acesso ao diagnóstico, tratamento e à assistência melhorando sua qualidade;
Fortalecer as instituições privadas responsáveis pelo controle de IST e AIDS.
Objetivos Específicos:
Promover a adoção de práticas seguras em relação às IST;
Promover a garantia dos direitos fundamentais das pessoas atingidas direta ou indiretamente pelo HIV/AIDS;
Aprimorar o sistema de vigilância epidemiológica das IST e do HIV/AIDS;
Promover o acesso das pessoas com infecção pelo HIV e portadores de IST à assistência de qualidade.
INFECÇÕES CONGÊNITAS
Alterações no desenvolvimento embrionário e fetal, durante a gestação.
Podem ocorrer durante a gestação (pré natal) ou durante o parto (paranatal).
São formas de transmissão vertical, em oposição às infecções da vida extra-uterina, que são as horizontais.
As infecções pré natais podem ocorrer por meio:
Transplacentária microorganismos procedentes do sangue materno atravessam a placenta;
Transamniótica germes da vagina e do colo afetam a cavidade amniótica e o feto, é uma via ascendente e geralmente após a ruptura das membranas.
As infecções paranatais podem ocorrer por contato direto com as secreções maternas no momento do parto, ocorrendo no herpes simples genital, hepatite B, estreptococcus B.
Consequências das Infecções Congênitas:
Se o feto for acometido da infecção, as consequências dependem do período gestacional.
Se ocorrer na pré implantação: aborto ou fenômeno da compensação, na qual as células não afetadas protegem o embrião (sem malformação).
Se ocorrer no período embrionário: mais vulnerável, podem produzir anomalias congênitas.
Se ocorrer no período fetal: pode ocorrer a infecção grave e assim, morte fetal. Nessa fase há menores anomalias congênitas e defeitos funcionais, principalmente do SNC.
As infecções mais comuns são:
Rubéola;
Hepatite B;
AIDS;
Toxoplasmose;
Sífilis;
Gonorréia.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST)
Profilaxia Pós-Exposição:
Uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas, após terem tido uma possível contaminação com o vírus HIV em situações como: violência sexual, relação sexual desprotegida, acidente ocupacional.
Para funcionar, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas e deve ser tomada por 28 dias e acompanhada por 90 dias.
Profilaxia Pré-Exposição:
Uso de preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus. A PRP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência como a PEP.
Prevenção Combinada:
Intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais podendo ser em âmbito individual ou coletivo.
PRINCIPAIS IST
Condiloma Acuminado;
Cancro Mole;
Herpes Genital;
Gonorreia;
Tricomoníase;
Sífilis;
Linfogranuloma venéreo;
Pediculose Pubiana;
Hepatite B;
Hepatite C;
Candidíase;
AIDS;
HIV
Tipos: 1 e 2;
Características: ataca o sistema imune. O indivíduo portador é denominado soropositivo. Células mais atingidas são os linfócitos TCD4.
Transmissão: Sangue, sêmen, secreções vaginais, transfusão sanguínea, aleitamento, parto, placenta, instrumentos não esterilizados.
Exames: Elisa teste de laboratório mais realizado para este diagnóstico, sendo que há a investigação de Ig contra HIV no sangue do paciente. Caso positivo, é necessário um segundo teste, confirmatório são os Western-Blot (procuram fragmentos de HIV). Teste de imunoflorescência e o teste rápido.
Tratamento: antirretrovirais composto por 22 medicamentos que impedem a multirreplicação do HIV no organismo humano.
Sinais e sintomas: Febre alta, diarréia, emagrecimento, suores noturnos, fraqueza.
Estágio 1: incubação do vírus;
Estágio 2: Assintomática;
Estágio 3: Sintomática inicial, alta redução do TCD4, atinge-se estado mais avançado da doença, doenças oportunistas.
Prevenção: Preservativos, não compartilhar seringas, sangue e secreções do indivíduo contaminado, uso dos EPI.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS
Perturbações do desenvolvimento presentes no nascimento. Principal causa de mortalidade infantil, que podem ser:
Estruturais;
Funcionais;
Metabólicas;
Comportamentais;
Hereditárias.
MALFORMAÇÕES ESTRUTURAIS:
Mudança na estrutura do cromossomo, alteração na estrutura, ocorre na divisão celular. Essas falhas cromossômicas podem ser potencializadas por alguma substância: radiação, vírus, bactérias, agentes químicos.
Principais anomalias: deleção, duplicação, inversão, translocação.
Deleção: Síndrome do miado do gato, leucemias.
Translocação: Hidrocefalia, Mal formação corporal.
MALFORMAÇÕES NUMÉRICAS:
É um erro na separação dos cromossomos podendo ser: aneuploidia ou uma euploidia.
Aneuploidia: desvio do número de cromossomos da espécie seja para maior ou menor número de cromossomos. Exemplos: Síndrome de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) , Turner (X0), Klinefelter (XXY).
Euploidia: alterações em lotes inteirosde cromossomos são incompatíveis com a vida. 
GRAVIDEZ ECTÓPICA
É um problema que surge quando o óvulo fecundado implanta-se de forma equivocada em outras estruturas que não o útero. Implantação do ovócito fecundado ocorre no útero, colo do útero ou na cavidade abdominal. O embrião não consegue se desenvolver normalmente fora do útero, também pode causar lesão das estruturas adjacentes.
Fatores de risco: Inflamação da tuba uterina, lesão estrutural da tuba uterina por inflamação prévia, gravidez ectópica prévia, uso de DIU, DIP prévia, tabagismo, múltiplos parceiros sexuais, gravidez na adolescência.
GRAVIDEZ ANEMBRIONÁRIA
Acontece quando o óvulo fertilizado se implanta no útero da mulher, mas não desenvolve embrião, gerando um saco gestacional vazio. Considerada uma das principais causas de aborto espontâneo durante o primeiro trimestre, mas não é comum. O corpo continua agindo como se a mulher estivesse grávida e, por isso, se for feito um teste de gravidez é possível obter resultado positivo, pois a placenta está se desenvolvendo e produzindo os hormônios necessários para a gestação. No entanto, o corpo irá identificar que não existe um embrião no saco gestacional e causará o aborto.
MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ
Categoria A
Sem risco para o feto durante o primeiro trimestre. Ex.: Ácido fólico, retinol A, vitamina D, piridoxina.
Categoria B
Não há estudos em humanos que mostrem efeitos adversos para o feto. Ex.: Calcitonina, vasopressina, glucagon. DEVE HAVER CAUTELA!
Categoria C
Podem exercer efeitos teratogênicos ou é tóxico para os embriões. Ex.: AAS2, acetazolamida, midazolan, aciclovir. PRESCRIÇÃO DE RISCO!
Categoria D
Existe evidência de risco para fetos humanos, benefícios no caso de doenças graves ou que põem em risco a vida. Ex.: valproato, zidovudina, cortisona. PRESCRIÇÃO COM ALTO RISCO!
Categoria X
Causa alterações fetais ou há aumento no risco para o feto. Ex.: gonadotrofina coriônica, acenocumarol, warfarina. PRESCRIÇÃO DE PERIGO! 
MÉTODOS DE FERTILIZAÇÃO HUMANA
Fertilização in vitro (FIV)
Vários óvulos removidos por aspiração folicular e colocados juntos dos sptz capacitados, a fecundação ocorre espontaneamente. 60-70% de sucesso.
Indução da Ovulação
Estimular o ovário a produzir um óvulo na época fértil, orientando o casal a ter relações sexuais nesse período. Necessário monitoramento da resposta dos ovários, para que não ocorra hiperestimulação.
Inseminação Artificial
Injeção de sptz vivos dentro do útero, geralmente após 36 horas após ovulação. Usadas em casos de distúrbios da ovulação, do muco cervical hostil e endometriose leve. 60% de sucesso.
Transferência Intratubária de Gametas
Inserção conjunta de gametas masculinos e femininos dentro das tubas uterinas. Indicada para distúrbios de ovulação, muco cervical hostil, endometriose leve e infertilidade.
Injeção Introcitoplasmática de Espermatozóide
Injeção de um sptz dentro de um óvulo por meio de micromanipulação. Sptz obtidos por coleta natural, aspiração do epidídimo ou extração dos testículos. Variação da FIV.
Fornecidos pelo SUS:
Inseminação artificial;
FIV;
ICSI;
Coito Programado.
INFERTILIDADE
Diminuição na capacidade reprodutiva devido a alterações nos sistemas genitais femininos e/ou masculinos. Não é problema exclusivo da mulher, e é reversível.
Diferença de Infertilidade e Esterilidade
Casal é estéril quando a capacidade de gerar filhos é nula. Já casais inférteis tem uma baixa chance de gravidez.
Causas de infertilidade/Esterilidade:
Ciclos menstruais irregulares;
Reserva ovariana diminuída;
SOP;
Alteração no espermograma;
Infecções pélvicas;
Anomalias no útero;
Obstrução das trompas;
Insuficiência quantitativa de sptz;
Anomalias morfológicas ou distúrbio na motilidade de sptz.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
Sensibilidade: capacidade de identificar indivíduos que possuem a doença. Ocasiona o falso positivo, identifica doente e é útil para a triagem.
Especificidade: capacidade de identificar os não-doentes. Ocasiona o falso negativo, útil para a confirmação.
Testes de gravidez
Teste de farmácia: especificidade e sensilibilidade.
Exame de HCG: especificidade e sensibilidade
Falso negativo: se testes forem feitos prematuramente, portanto deve-se aguardar atraso menstrual, pois quanto maior o tempo de atraso, maior a concentração de HCG.
Falso positivo: Presença de sangue ou proteína na urina, por uso de drogas como metadona, canabinóides, fenotiazina.
Ultrassom Transvaginal: confirmatório na 5a semana, avaliando o tamanho do colo uterino.
CONCEITOS GENÉTICOS
DNA
Composto com informações genéticas, que coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos.
Cromossomos
Estruturas compostas de DNA, que carregam os genes dos seres vivos, responsáveis pela definição de características. Seres humanos possuem 46 cromossomos, sendo que desses 44 são autossômicos e 2 são sexuais. Servem para armazenar informações, condensando o material genético.
Cromatina
Complexo de DNA, RNA e proteínas chamadas de histonas, no núcleo celular dos eucariontes, em forma de um longo emaranhado de proteínas que formam as cromatinas. Presentes em células que não estão em divisão celular.
Gene
Unidade funcional da hereditariedade onde há ácidos nucléicos, portadores de informações. É uma sequência de nucleotídeos distintos que formam os cromossomos.
Genoma
Código genético que possui toda a informação hereditária de um ser e é codificada no DNA, sendo um conjunto de diferentes genes.
Cariótipo Humano
União de cromossomos diplóides de uma espécie, é o total de cromossomos de uma células somática.
Faculdade de Medicina da Universidade Alfredo Nasser
EHPM (62)983060031	Página 18

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