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Ciência Política e Teoria Geral do Estado »Pensadores clássicos a) Sócrates: o que buscava e maiêutica? Sócrates buscava crítica aos sofistas e justificava sua crítica no procedimento deles de jogar com as palavras, por meio de retórica e oratória, pondo os interesses particulares acima dos públicos. Ainda que fosse confundido como outro sofista qualquer, Sócrates diferenciava-se deles, não somente por abominar pagamentos monetários em troca de seus ensinamentos ou por identificar a sofística com jogo de palavras que impedia a descoberta da verdade. Como visto em uma de suas frases mais famosas: “Nosce te ipsum” (Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses) A base de seu pensamento é epistemológica, ou seja, teoria do conhecimento que nós podemos conhecer, que nosso conhecimento alcança. E para alcançar isso ele usa a metodologia chamada Maiêutica (mais conhecida como “parto das ideias”) - para ele as ideias já existem em nós o que falta é ter isso exteriorizado. Por isso Sócrates era chamado de parteiro das ideias, e isso era feito através da Dialética, como é utilizado atualmente na psicanálise. Sócrates foi condenado pelos atenienses por corromper os jovens e seu julgamento é uma importante peça para Platão. b) Platão: Pedagogia política, alegoria/mito da caverna, mito de er e aletheia, rei filósofo O início de seu pensamento politico surge com uma critica a morte de Sócrates, ele usa essa morte para justificar sua própria teoria política, vai começar questionando como a sociedade pode ter condenado a morte o mais sábio de seus homens. Nessa época a polis já estava organizada e já possuía uma estrutura de poder só que ninguém havia problematizado ainda quem deve mandar e porque, por isso que o pensamento politico se dá a partir de Platão pois foi com ele o primeiro a fazer questionamentos e críticas a estrutura política. Platão se utiliza de uma dimensão Normativa/idealista da política, que é falar como a sociedade deve deve-se organizar, qual é o ideal de sociedade. **importante: Ele vai trazer a ideia de pedagogia política (ensinar como fazer política) no sentido idealista que é dizer como a sociedade deve se organizar, qual é o ideal de sociedade, a melhor forma de organização e como podemos alcançar isso. Eis que surge o questionamento quem deve comandar? E então Platão chega a figura do Rei filosofo que é aquele individuo/instituição que alcança a verdade, o mundo das ideias, e por isso tinha o direito de governar por saber o melhor ...Explicando melhor o conceito de mundo inteligível (das ideias) Mundo inteligível (das ideias): Nesse mundo nós temos as verdades, o que é certo e nem todos conseguem alcançar o Rei filosofo é um dos que consegue. Mundo sensível: É apenas uma projeção do Mundo inteligível, ou seja, tudo que temos no mundo sensível é apenas uma sombra/reflexo do mundo inteligível, Platão explica seu pensamento através de alegorias como o -mito da caverna c) Aristóteles: zoon politikon, modo de governo (oikia/oikos > apoikia, etc), Arete politike d) Cícero: trias politica »Pensadores medievais e renascença a) Agostinho de Hipona: influências (Plotino) e concórdia social b) Tomas de Aquino: influências e lex aeternae c) Maquiavel: realismo político, influências, nova concepção de política, antropologia política, virtú e fortuna »Pensadores modernos (soberania e contratualismo) a) Bodin: contexto histórico (reforma protestante, guerra dos 30 anos, paz de westphalia), conceito de soberania, objetivo de conceituar soberania b) Hobbes: contexto histórico (invasão da invencível armada, guerra civil inglesa - O MEDO), conceito de representação política (AUTORITATIVA, não autoritária), justificação realista e empírica para a soberania estatal ⟨sugestão para estudo sistemático:⟩ >comparar: Hobbes/Bodin, Hobbes/Maquiavel, Maquiavel/Medievais > argumento platônico a partir da morte de Sócrates (pedagogia política) > influência dos pensadores clássicos nos medievais > virtudes necessárias ao príncipe (em Maquiavel / Medievais) > predicações qualitativas (juridico politicas) em Bodin X sustentação empírica e realista da soberania em Hobbes
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