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Decreto-18226-2008-Salvador-BA-consolidada-[07-11-2018]

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DECRETO Nº 18.226 DE 14 DE MARÇO DE 2008.
(A denominação "STP" fica alterada por "TRANSALVADOR" em toda a
redação pelo Decreto nº 23.230/2012)
(Revogado pelo Decreto nº 30452/2018)
APROVA O REGULAMENTO DO
SUBSISTEMA DE TRANSPORTE ESPECIAL
COMPLEMENTAR - STEC DO MUNICÍPIO DE
SALVADOR.
O Prefeito Municipal do Salvador, Capital do Estado da Bahia, no uso das atribuições que
lhe conferem o inciso III do art. 52 da Lei Orgânica do Município e inciso V do artigo 30 da
Constituição Federal, DECRETA;
 Fica aprovado o Regulamento do Subsistema de Transporte Especial
Complementar - STEC, que com este pública.
 A Superintendência de Transporte Público - STP TRANSALVADOR fica autorizada
a editar as normas complementares e de procedimentos necessárias ao fiel cumprimento
desse Regulamento do Subsistema de Transporte Especial Complementar - STEC.
 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
 Fica revogado o Decreto nº 11.606 de 21 de maio de 1997.
Gabinete do Prefeito Municipal do Salvador, em 14 de março de 2008.
JOÃO HENRIQUE
Prefeito
GILMAR CARVALHO SANTIAGO
Secretário Municipal do Governo
PEDRO ANTÔNIO DANTAS COSTA CRUZ
Secretário Municipal dos Transportes e Infra-Estrutura
FLÁVIO ORLANDO CARVALHO MATTOS
Secretário Municipal da Fazenda
OSCIMAR ALVES TORRES
Secretário Municipal da Administração
REGULAMENTO DO SUBSISTEMA DE TRANSPORTE ESPECIAL COMPLEMENTAR -
STEC
Capítulo I
Art. 1º
Art. 2º
Art. 3º
Art. 4º
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DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E ATRIBUIÇÕES
 Considera-se Subsistema de Transporte Especial Complementar - STEC a
modalidade que, sob parâmetros diferenciados, complementa o Serviço de Transporte
Coletivo por Ônibus - STCO.
 A prestação do mencionado serviço dar-se-á com observância ao que dispõe este
Regulamento, o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, as normas complementares
expedidas pelos demais órgãos competentes e a legislação que lhe for aplicável.
 O STEC será operado de forma complementar, em áreas onde o transporte coletivo
convencional apresenta restrições técnicas, e/ou operacionais e/ou econômicas, dentro das
regiões do Subúrbio Ferroviário, Miolo e Orla, ficando expressamente vedada a sua
operação na região denominada Área Urbana Consolidada, nos termos definidos pelo
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU.
Parágrafo Único. Em situações emergenciais, eventos especiais ou por necessidade do
serviço, sempre a critério da Superintendência de Transporte Público - STP
TRANSALVADOR poderá ser autorizada à circulação da frota do STEC dentro da Área
Urbana Consolidada, na forma da legislação vigente.
 Compete à Secretaria de Transportes e Infra-Estrutura - SETIN administrar,
coordenar, planejar, projetar e supervisionar o STEC.
 Compete à STP TRANSALVADOR o gerenciamento do serviço, incluindo: o
planejamento operacional, a programação, o controle, a fiscalização e avaliação do serviço
do STEC.
§ 1º A STP TRANSALVADOR assegurará a mais ampla participação possível da
comunidade durante as fases de pesquisas e de avaliação dos reflexos das propostas a
implantar.
§ 2º A implantação de novas linhas ou alterações das já existentes será precedida de ampla
divulgação e acompanhada, quando for o caso, de campanha de orientação para facilitar a
adaptação do usuário às novas condições.
Capítulo II
DO REGIME DE EXPLORAÇÃO
 A delegação dos serviços será outorgada pelo Poder Permitente e
instrumentalizada através da celebração do competente termo de permissão, bem assim
será precedida de processo licitatório no qual serão selecionados os permissionários do
serviço.
§ 1º A permissão de que trata o caput deste artigo será deferida a pessoa física ou pessoa
jurídica que, mediante processo de licitação, demonstre capacidade para explorar o STEC
Art. 1º
Art. 2º
Art. 3º
Art. 4º
Art. 5º
Art. 6º
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de forma adequada ao pleno atendimento dos usuários, nos termos definidos pelo Poder
Permitente.
§ 2º Para cada permissão outorgada será admitido o registro de um único veículo.
 A exploração do STEC será realizada em caráter contínuo e permanente, correndo
por conta do permissionário toda e qualquer despesa dela decorrente, inclusive as relativas
a pessoal, operação, manutenção, tributos, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários
e seguro contra terceiros.
 O Termo de Permissão conterá as cláusulas essenciais exigidas pela legislação
pertinente e estará de acordo com os termos do Edital de Licitação e das ordens de serviço
emitidas pela STP TRANSALVADOR.
 Será assegurado, no âmbito do STEC, o transporte dos usuários que possuam
benefício de gratuidade parcial ou total da tarifa nos termos da legislação pertinente.
Parágrafo Único. Fica assegurado, desde já, mediante apresentação da carteira funcional
ou Salvador Card específico da fiscalização da STP TRANSALVADOR, o livre acesso dos
fiscais da STP TRANSALVADOR, no exercício da função, aos veículos e garagens do
STEC, com limite, quanto à fiscalização durante as viagens, de 01 (um) fiscal por vez.
 É facultado ao permissionário renunciar a condição de permissionário, sem que
essa renúncia possa constituir, em seu favor ou favor de terceiro, direito de qualquer
natureza, seja a que título for.
§ 1º A renúncia a condição de permissionário será comunicada ao Poder Permitente com
antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, contados da data prevista para cessação da
operação.
§ 2º Efetuada a renúncia, fica o permissionário obrigado a promover quitação geral e
efetuar a baixa dos cadastros junto à STP TRANSALVADOR.
 É facultada a transferência da permissão para exploração do STEC, mediante
expressa e prévia autorização da STP, desde que atendidas as exigências deste
Regulamento, nos seguintes casos:
I - por efeito de sucessão hereditário na forma da Lei Civil;
II - à pessoa física ou jurídica com objeto social pertinente, habilitada junto ao Poder
Permitente, desde que o novo permissionário preencha todos os requisitos deste
Regulamento;
III - por decisão judicial.
§ 1º Somente será autorizada a transferência de permissão quando, comprovadamente, o
cedente da permissão estiver com sua situação regular e relação ao pagamento de
obrigações tributárias junto à Fazenda Pública Municipal, bem como, quanto às
contribuições previdenciárias e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e débitos junto
à STP.
Art. 7º
Art. 8º
Art. 9º
Art. 10
Art. 11
3/29
 
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§ 2º Uma vez realizada a transferência da permissão, fica vedada, pelo período de 01 (um)
ano, nova transferência.
§ 3º O permissionário que transferir sua permissão ficará impedido, pelo prazo de 01 (um)
ano, de retomar ao STEC na qualidade de permissionário.
§ 4º Quando a transferência ocorrer em razão de decisão judicial, ou por efeito da
sucessão hereditária, e o novo titular da permissão não satisfizer as exigências deste
Regulamento para assumir a condição de permissionário, ficará este obrigado a sanar os
eventuais problemas, em prazo definido pela STP atendendo às peculiaridades da
situação, ou transferir a permissão, sob pena de cassação da permissão.
 Somente será autorizada a transferência da permissão quando,
comprovadamente, o cedente da permissão estiver com sua situação regular em relação ao
pagamento de obrigações tributárias junto à Fazenda Pública Municipal, débitos perante a
TRANSALVADOR bem como quanto às contribuições previdenciárias, do Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço e regularidade de Débitos Trabalhistas. (Redação dada
pelo Decreto nº 23.230/2012)
Capítulo III
DOS PERMISSIONÁRIOS
 Considera-se Permissionárioa pessoa física ou pessoa jurídica que, mediante
processo de licitação, demonstre capacidade para explorar o STEC de forma adequada ao
pleno atendimento dos usuários, por sua conta e risco.
§ 1º Somente será delegada uma única permissão a cada permissionário.
§ 2º A permissão delegada ao permissionário admitirá somente o cadastramento de 01
(um) veículo.
 Os permissionários pessoa física deverão satisfazer as seguintes exigências;
I - ser proprietário do veículo, admitindo-se o arrendamento mercantil (leasing) ou Crédito
Direto ao Consumidor - CDC, desde que em nome do permissionário;
I - Ser proprietário do veículo, admitindo-se o arrendamento mercantil (leasing) ou Crédito
Direto ao Consumidor - CDC, desde que em nome do permissionário, ou em nome de
Cooperativa de Transporte devidamente cadastrada junto à Transalvador à qual o
permissionário esteja comprovadamente associado na data da aquisição; (Redação dada
pelo Decreto nº 25.112/2014)
II - ser residente no Município do Salvador;
III - ser portador de Carteira Nacional de Habilitação, categoria D ou E;
IV - quitação eleitoral e militar;
Art. 11 -
Art. 12
Art. 13
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V - ser profissional autônomo, inscrito no INSS;
VI - ter o veículo emplacado e registrado no Município de Salvador - BA, na categoria
aluguel;
VII - não deter qualquer outra autorização, permissão ou concessão para fins comerciais,
nem estar cadastrado em outro serviço de transporte;
VIII - não possuir nenhum vínculo empregatício, estatutário ou contratual;
IX - estar qualificado em curso de formação devidamente homologado pela STP
TRANSALVADOR;
X - apresentar certidão negativa de antecedentes criminais e certidão negativa de feitos
criminais da:
a) Justiça Estadual (Fórum da Comarca) e Juizados Especiais Criminais;
b) Justiça Federal;
c) Justiça Militar Estadual;
d) Justiça Eleitoral;
X - Apresentar certidão negativa de antecedentes criminais e certidão negativa de feitos
criminais da:
a) Justiça Estadual (Fórum da Comarca) e Juizados Especiais Criminais;
b) Justiça Federal;
c) Justiça Eleitoral. (Redação dada pelo Decreto nº 18.761/2008)
X - Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais e certidão negativa de feitos
criminais da:
a) Justiça Estadual (Fórum da Comarca);
b) Justiça Federal;
c) Justiça Eleitoral;
d) Certidão Negativa fornecida pelo Cartório das Execuções Penais. (Redação dada pelo
Decreto nº 23.230/2012)
XI - estar em dia com suas obrigações tributárias perante o Município;
XII - apresentar apólice de seguro contra riscos de responsabilidade civil para passageiros
e terceiros.
XIII - apresentar atestado médico comprovando estar apto ao exercício da função.
§ 1º Recebida a delegação da permissão ou a sua transferência, os permissionários terão o
prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir da assinatura do termo, para
apresentar o veículo nas condições previstas neste Regulamento.
§ 2º O não cumprimento do parágrafo § 1º deste artigo implicará na cassação da
permissão, independentemente de notificação de qualquer natureza e de decisão que a
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declare.
§ 3º O prazo estipulado no § 1º deste artigo poderá ser prorrogado em caso de força maior,
devidamente reconhecido pela STP TRANSALVADOR.
§ 4º Será negado o ingresso no sistema àquele que apresentar qualquer certidão elencada
no inciso X com efeito positivo e sentença penal condenatória transitada em julgado.
(Redação acrescida pelo Decreto nº 23.230/2012)
 Os permissionários pessoas jurídicas deverão organizar-se sob a forma de firma
individual, satisfazendo ainda as seguintes exigências.
I - comprovar instalações de sua sede ou escritório, no Município do Salvador;
II - estar registrado na Junta Comercial do Estado da Bahia;
III - apresentar cópia autenticada do ato constitutivo da empresa;
IV - ter como objeto social principal a atividade de transporte de passageiros, sendo vedada
a exploração de qualquer outra atividade empresarial;
V - ser proprietário do veículo, admitido o arrendamento mercantil (leasing) ou Crédito
Direto ao Consumidor - CDC, desde que em nome do permissionário, ou ainda estar o
veículo registrado em nome de sua pessoa física;
V - Ser proprietário do veículo, admitindo-se o arrendamento mercantil (leasing) ou Crédito
Direto ao Consumidor - CDC, desde que em nome do permissionário, ou em nome de
Cooperativa de Transporte devidamente cadastrada junto à Transalvador à qual o
permissionário esteja comprovadamente associado na data da aquisição, ou ainda veículo
registrado em nome de sua pessoa física; (Redação dada pelo Decreto nº 25.112/2014)
VI - o titular da firma individual deve ser portador de Carteira Nacional de Habilitação,
categoria D ou E, e possuir condutores auxiliares com mesma habilitação;
VI - O titular de firma individual deverá possuir condutores auxiliares portadores de carteira
de habilitação na categoria "D" ou "E"; (Redação dada pelo Decreto nº 23.230/2012)
VII - possuir Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda;
VIII - apresentar certidões negativas junto às Fazendas Públicas do Município, do Estado e
da União, referente aos seus respectivos tributos.
IX - apresentar apólice de seguro contra riscos de responsabilidade civil para passageiros e
terceiros.
X - ter o veículo emplacado e registrado no Município do Salvador, na categoria aluguel.
Art. 14
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XI - o titular da firma individual deve comprovar a participação em curso de formação
devidamente homologado pela STP TRANSALVADOR;
XII - O titular da firma individual deverá apresentar certidão negativa de antecedentes
criminais e certidão negativa de feitos criminais da:
a) Justiça Estadual (Fórum da Comarca) e Juizados Especiais Criminais;
b) Justiça Federal;
c) Justiça Militar Estadual;
d) Justiça Eleitoral;
XII - O titular da firma individual deverá apresentar certidões negativas de antecedentes
criminais e certidão negativa de feitos criminais da:
a) Justiça Estadual (Fórum da Comarca);
b) Justiça Federal;
c) Justiça Eleitoral;
d) Certidão Negativa fornecida pelo Cartório das Execuções Penais. (Redação dada pelo
Decreto nº 23.230/2012)
Parágrafo Único. Fica vedada a outorga de permissão a Pessoa Jurídica que esteja inscrita
em outro serviço de transporte.
§ 1º Fica vedada a outorga de permissão à Pessoa Jurídica que explore outro serviço de
transporte. (Redação dada pelo Decreto nº 23.230/2012)
§ 2º Será negado o ingresso no sistema àquele que apresentar qualquer certidão elencada
no inciso XII com efeito positivo e sentença penal condenatória transitada em julgado.
(Redação acrescida pelo Decreto nº 23.230/2012)
 A permissão é delegada para operacionalização exclusivamente no Município de
Salvador.
Capítulo IV
DO CADASTRAMENTO
 O cadastramento dos condutores auxiliares e dos cobradores será solicitado pelo
permissionário à STP TRANSALVADOR e será por esta deferido, desde que atendidas às
condições constantes do presente Regulamento.
 Considera-se pessoal de operação, para efeito deste Regulamento, o
permissionário condutor, os condutores auxiliares, os cobradores e os despachantes.
 Para cada permissão somente será admitido o cadastramento de 02 (dois)
condutores auxiliares, excluído o permissionário condutor.
Art. 15
Art. 16
Art. 17
Art. 18
Art. 18
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 Para cada Permissão somente será admitido o cadastramento de 04 (quatro)
condutores auxiliares, excluído o PermissionárioCondutor. (Redação dada pelo Decreto
nº 23.230/2012)
 Considera-se condutor permissionário o permissionário motorista profissional
credenciado pela STP para conduzir o veículo.
 O permissionário credenciado pela TRANSALVADOR poderá atuar como
motorista profissional, o qual deve atender todas as exigências previstas no inciso I, do
artigo 23.
Parágrafo Único. O permissionário credenciado pela TRANSALVADOR poderá atuar como
cobrador, o qual deve atender todas as exigências previstas no inciso III, do artigo 23.
(Redação dada pelo Decreto nº 23.230/2012)
 Considera-se condutor auxiliar o motorista profissional credenciado pela STP
TRANSALVADOR para substituir o permissionário na condução do veículo.
Parágrafo Único. O condutor auxiliar deverá manter vínculo empregatício com o
Permissionário, comprovado através da competente anotação na CTPS.
 Considera-se cobrador o profissional credenciado pela STP TRANSALVADOR para
proceder às cobranças dos valores relativos á tarifa, controlando o acesso dos usuários.
§ 1º Para cada permissão somente será admitido o cadastramento de 03 (três) cobradores.
§ 2º O cobrador deverá manter vínculo empregatício com o Permissionário, comprovado
através da competente anotação na CTPS.
 Considera-se despachante o profissional credenciado pela STP TRANSALVADOR
para controlar a chegada e a saída dos veículos nos terminais e pontos de retomo.
 O cadastramento será efetuado mediante a apresentação dos seguintes
documentos:
I - Para permissionário condutor:
a) carteira de identidade;
b) cadastro de pessoas físicas - CPF
c) carteira nacional de habilitação categoria D ou E;
d) quitação eleitoral e militar;
e) atestado médico de sanidade física e mental;
f) comprovante de inscrição no INSS como autônomo;
g) certificado de aprovação em curso para motorista profissional reconhecido pela STP
TRANSALVADOR;
h) comprovação de domicílio e residência;
i) duas fotos de identificação, tamanho 5X7;
Art. 18
Art. 19
Art. 19 -
Art. 20
Art. 21
Art. 22
Art. 23
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j) certidão negativa de antecedentes criminais e certidão negativa de feitos criminais da
Justiça Estadual (Fórum da Comarca), Juizados Especiais Criminais, Justiça Federal;
Justiça Militar Estadual; Justiça Eleitoral.
II - Para condutor auxiliar:
a) carteira de identidade;
b) cadastro de pessoas físicas - CPF
c) carteira nacional de habilitação categorias D ou E;
d) quitação militar e eleitoral;
f) atestado médico de sanidade física e mental;
g) carteira de trabalho anotada;
h) certificado de aprovação em curso para motorista profissional e curso de formação,
reconhecidos pela STP TRANSALVADOR;
i) declaração de domicílio e residência;
j) duas fotos de identificação, tamanho 5X7;
l) certidão negativa de antecedentes criminais e certidão negativa de feitos criminais da
Justiça Estadual (Fórum da Comarca), Juizados Especiais Criminais, Justiça Federal;
Justiça Militar Estadual; Justiça Eleitoral.
III - Para cobrador:
a) carteira de identidade;
b) cadastro de pessoas físicas - CPF
c) quitação militar e eleitoral;
d) atestado médico de sanidade física e mental;
e) carteira de trabalho anotada;
f) certificado de aprovação em curso para cobrador e curso de formação, reconhecidos ela
STP TRANSALVADOR;
g) declaração de domicílio e residência;
h) duas fotos de identificação, tamanho 5X7;
i) certidão negativa de antecedentes criminais e certidão negativa de feitos criminais da
Justiça Estadual (Fórum da Comarca), Juizados Especiais Criminais, Justiça Federal;
Justiça Militar Estadual; Justiça Eleitoral.
§ 1º O atestado médico de sanidade física e mental deverá ser apresentado no prazo
máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data de sua expedição, e deverá ser renovado
anualmente.
§ 2º A critério da STP poderá ser exigida a apresentação de quaisquer outros documentos
ou revalidação dos apresentados.
§ 2º Será negado o ingresso no sistema àquele que apresentar qualquer certidão elencada
nos incisos I, II e IIII com efeito positivo e sentença penal condenatória transitada em
julgado. (Redação dada pelo Decreto nº 23.230/2012)
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§ 3º Efetuado o cadastramento, será emitida pela STP TRANSALVADOR o Alvará de
Circulação e os Registros do permissionário, condutor auxiliar e/ou cobrador, que serão
renovados anualmente.
§ 4º Na renovação anual do Alvará de Circulação e dos Registros do permissionário,
condutor auxiliar e/ou cobrador, deverão estes apresentar atestado médico de sanidade
física e mental, declaração de residência e domicílio, 02 (duas) fotos 5X7, e as certidões
referidas neste artigo, todos atualizados.
 Será admitida a contratação de condutores e cobradores, inscritos na
TRANSALVADOR, através de cooperativas de trabalho, sem exigência de vinculação a
uma Permissão específica, desde que previamente autorizados pelo Poder Permitente.
§ 1º Os condutores e cobradores mencionados no caput deste artigo serão devidamente
cadastrados junto à TRANSALVADOR, obedecendo às mesmas exigências previstas no
CAPITULO IV, deste Decreto, e portarão crachá de identificação específico do Quadro de
Reserva, o qual permite a operação de qualquer veículo do sistema.
§ 2º A contratação referida no caput do artigo será permitida apenas se o quadro de
pessoal fixo estiver completo e, somente, com finalidade temporária de suprir folgas, férias
e demais ausências excepcionais, devidamente comprovadas e previamente autorizadas
pelo Poder Permitente. (Redação acrescida pelo Decreto nº 23.230/2012)
 Na baixa dos cadastros do pessoal de operação serão exigidas:
I - Para os permissionários:
a) Quitação geral junto à STP TRANSALVADOR;
b) Devolução do Alvará, Crachá de Identificação e dos Crachás do(s) Condutor(es)
auxiliar(es) e cobrador(es).
II - Para os Condutores auxiliares e cobradores:
a) Devolução do Crachá de Identificação;
b) Apresentação da CPTS com baixa pelo permissionário.
Parágrafo Único. Se o permissionário se recusar a dar baixa na CPTS ou devolver o crachá
de identificação do(s) condutor(es) auxiliar(es) ou cobradores, caberá a estes comunicar tal
circunstância à STP TRANSALVADOR que, após a devida apuração, conceder-lhes-á a
baixa no cadastro.
Capítulo V
DOS VEÍCULOS
 Somente poderá ser aceito no STEC veículo licenciado pelo DETRAN/BA na
categoria aluguel, com capacidade mínima de 14 (quatorze) e máxima de 22 (vinte e dois)
Art. 23 A -
Art. 24
Art. 25
10/29
 
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pessoas acomodadas em assento, excluído o motorista e o cobrador, observada a
capacidade especificada no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo - CRLV.
 Somente poderá ser aceito no STEC veículo licenciado pelo DETRAN/BA na
categoria aluguel, com capacidade mínima de 20 (vinte) e máxima de 22 (vinte e dois)
pessoas, acomodadas em assento, excluídos o motorista e cobrador, observada a
capacidade especificada no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo - CRLV.
(Redação dada pelo Decreto nº 25.112/2014)
 Os veículos credenciados para STEC deverão estar equipados com tacógrafo ou
similar, além de outros equipamentos para controle da operação e de segurança que a STP
TRANSALVADOR regulamentar, além dos definidos no CTB.
§ 1º O tacógrafo ou equipamento similar de que trata este artigo deverá ser especificado
pelo Poder Público em norma complementar.
§ 2º O permissionário entregará os Relatórios de Operação de Veículo - ROV`s
periodicamente a STP TRANSALVADOR, conforme disciplinado em norma complementar.
§ 3º Os veículos deverão conter obrigatoriamente a seguinte documentação;
I - Alvará de Circulação;
II - CRLV;III - Selo de Vistoria;
IV - Cartões de identificação pessoal do pessoal de operação;
 Somente poderá ingressar no STEC veículo novo ou com no máximo 02 (dois) anos
de fabricação.
 Somente poderá ingressar no STEC veículo novo ou com no máximo 03 (três)
anos de fabricação. (Redação dada pelo Decreto nº 23.230/2012)
§ 1º O limite da vida útil dos veículos é fixado em 7 (sete) anos, contados a partir do ano de
fabricação.
§ 2º Atingido o limite de sua vida útil, a substituição do veículo dar-se- á por veículo novo
ou veículo com no máximo 02 (dois) anos de fabricação.
§ 3º A contagem do prazo de vida útil de cada veículo terá como termo inicial o ano de sua
fabricação do chassi especificado na Nota Fiscal ou CRLV.
§ 4º Atingido o limite da vida útil previsto no § 1º deste artigo, o permissionário fica
obrigado a promover, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a substituição do veículo.
Art. 25
Art. 26
Art. 27
Art. 27 -
11/29
 
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§ 4º Atingido o limite de vida útil previsto no § 1º deste artigo, o permissionário fica
obrigado a promover, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, a substituição do
veículo. (Redação dada pelo Decreto nº 23.230/2012)
§ 5º O cadastramento do novo veículo terá como pré-requisito a comprovação da completa
despadronização do veículo substituído.
§ 6º Correrão por conta do permissionário todas as despesas relativas à substituição do
veículo, quaisquer que sejam as causas e motivos determinantes desta substituição.
§ 7º O veículo poderá ser substituído por outro, do mesmo ano de fabricação, quando
ocorrer perda total do veículo decorrente de sinistro ou nos casos de furto ou roubo, desde
que seja comprovado mediante laudo ou certidão de autoridade policial competente e
desde que o veículo seja aprovado em vistoria realizada junto à STP TRANSALVADOR.
 Os veículos obedecerão aos padrões de pintura externa e de informação aos
usuários definidos pela STP TRANSALVADOR.
Parágrafo Único. Será permitida, nos termos das normas regulamentares, a fixação de
publicidade em espaço e condições previamente definidas e autorizadas pela STP
TRANSALVADOR, ficando proibida qualquer inscrição nas partes internas e externas do
veículo.
 Antes do ingresso no STEC, os veículos deverão passar por vistorias realizadas
pela STP TRANSALVADOR, quando serão checadas as exigências da regulamentação
que regem o STEC, especialmente no que se refere à padronização visual, equipamentos
específicos e de segurança.
§ 1º Além das vistorias de que trata o caput desse artigo, os veículos integrantes do STEC
serão obrigatoriamente vistoriados anualmente pela STP TRANSALVADOR, que emitirá
selo comprobatório a ser afixado na parte interna do veículo, em local visível pelos usuários
e pela fiscalização.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, a STP TRANSALVADOR poderá, a
seu critério, determinar a realização da vistoria aleatória nos veículos que compõem a frota
do STEC.
§ 3º A constatação de falta ou deficiência que impeça a aprovação do veículo em vistoria
ensejará a retirada de operação e apreensão do veículo, até que o problema seja sanado.
§ 4º A existência de débito de qualquer natureza do permissionário para com o Município
impede a realização das vistorias previstas neste artigo, conforme previsto neste
Regulamento, salvo os casos que se encontrem sub judice.
§ 5º Somente poderão operar no serviço veículos devidamente segurados contra os riscos
de responsabilidade civil, com cobertura para passageiros e terceiros.
Art. 28
Art. 29
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 É obrigatória a execução do plano de manutenção preventiva recomendado pelo
fabricante do veículo.
 Para operarem no STEC, os veículos deverão permanecer com suas
características originais de fábrica satisfazendo ás exigências do Código de Trânsito
Brasileiro - CTB e legislações pertinentes, observando os aspectos de segurança e
conforto definidos pela STP TRANSALVADOR.
Parágrafo Único. A STP TRANSALVADOR, a qualquer tempo, poderá determinar a
utilização obrigatória de equipamentos.
 Para a baixa do cadastro dos veículos do serviço serão exigidos:
I - Devolução do Alvará de Circulação;
II - Retirada do Selo de Vistoria;
III - Quitação geral junto a STP TRANSALVADOR;
IV - Despadronização do veículo
Parágrafo Único. A comprovação do cumprimento do previsto nos incisos deste artigo será
realizada através de vistoria e emissão de laudo.
 Por medida de segurança, a qualquer tempo, a STP TRANSALVADOR poderá
retirar o veículo de circulação.
 Não será permitida a guarda dos veículos em logradouros públicos.
 Os veículos cadastrados no STEC ficarão vinculados a um roteiro previamente
definido, facultado o remanejamento apenas em caráter excepcional, mediante autorização
da STP TRANSALVADOR.
Capítulo VI
DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS
 Os permissionários serão remunerados pela exploração do STEC através das
tarifas fixadas pelo Poder Permitente.
§ 1º Será cobrada dos permissionários "Taxa de Gerenciamento - TG", a ser fixada,
apurada, cobrada e recolhida conforme legislação específica a ser editada pela autoridade
competente.
§ 2º Os serviços prestados pela STP TRANSALVADOR no âmbito do STEC serão
remunerados de acordo com tabela divulgada através de portaria, cujos valores veiculados
Art. 30
Art. 31
Art. 32
Art. 33
Art. 34
Art. 35
Art. 36
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serão reajustados anualmente pelo IPCA-E - índice de Preços ao Consumidor Amplo
Especial, nos termos do Decreto nº 15.471/05, ou pela forma que legislação superveniente
venha estabelecer.
Capítulo VII
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS
 São direitos dos usuários;
I - Receber serviço adequado;
II - Receber do Poder Permitente e do permissionário informações para defesa de
interesses individuais ou coletivos;
III - Obter e utilizar o serviço com liberdade de escolha, observadas as normas de Poder
Permitente;
IV - Tomar conhecimento das providências adotadas pela STP TRANSALVADOR a
respeito de queixas ou reclamações formuladas com respeito à prestação de serviços;
V - Organizar-se em associações para defesa de interesses relativos ao serviço.
§ 1º Para os efeitos desse artigo, entende-se como serviço adequado o que satisfaz as
condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade,
cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
§ 2º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de
emergência ou após prévio aviso, quando:
a) Motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações ou
equipamentos;
b) Autorizada pela STP TRANSALVADOR.
 São obrigações dos usuários.
I - Comportar-se adequadamente;
II - Cumprir e zelar pelo cumprimento das normas relativas às condições de transporte dos
passageiros no veículo;
III - Pagar tarifa estabelecida no serviço;
IV - Levar ao conhecimento do Poder Permitente e do permissionário as irregularidades de
que tenha conhecimento, referentes aos serviços prestados;
V - Comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos efetuados pelo permissionário
Art. 37
Art. 38
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na prestação do serviço;
VI - Contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos e privados
utilizados na prestação do serviço.
Capítulo VIII
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO PESSOAL DE OPERAÇÃO
 Para fins de operação poderão ser organizadas cooperativas, integradas
exclusivamente por permissionários do serviço, cadastradasem caráter obrigatório, na
STP.
Parágrafo Único. Norma complementar, expedida pela STP, disciplinará o regramento
aplicável às cooperativas operadoras do STEC.
 Para fins de operação poderão ser organizadas cooperativas, integradas
exclusivamente por permissionários do serviço, cadastradas em caráter obrigatório na
TRANSALVADOR.
§ 1º As cooperativas referidas no Caput deste artigo, devidamente cadastradas junto à
TRANSALVADOR, poderão ter 1 (um) assento na Comissão de Julgamento de Infrações
CJAS.
§ 2º Norma complementar expedida pela TRANSALVADOR disciplinará o regramento
aplicável às cooperativas operadoras do STEC. (Redação dada pelo Decreto
nº 23.230/2012)
 A STP TRANSALVADOR, a pedido do permissionário, observada a conveniência
do serviço, poderá autorizar a interrupção da prestação dos serviços delegados pelo prazo
máximo de 30 (trinta) dias por ano.
Parágrafo Único. Havendo necessidade de interrupção do serviço por prazo superior a
trinta dias, deverá o permissionário submeter à STP TRANSALVADOR, requerimento
fundamentado, podendo esta, excepcionalmente, deferir a ampliação do prazo previsto no
caput.
 O condutor, em face de suas responsabilidades, poderá solicitar o desembarque do
usuário e se negar a movimentar o veículo, caso qualquer passageiro esteja:
I - Usando traje sumário;
II - Portando aparelhos sonoros ligados de modo a perturbar aos demais passageiros;
III - Negando-se a utilizar cinto de segurança;
IV - Praticando atitude inconveniente;
Art. 39
Art. 39
Art. 40
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V - Transportando animais e objetos incompatíveis com o conforto e segurança dos demais
passageiros.
 Constitui obrigações do permissionário e do pessoal de operação;
I - cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento e demais normas legais pertinentes,
observadas as especificações e características de exploração do serviço delegado;
II - comunicar a STP TRANSALVADOR, no primeiro horário do expediente subsequente,
qualquer motivo de força maior ou de caso fortuito determinante de alteração das previsões
do item anterior;
III - prestar o serviço conforme as especificações da STP TRANSALVADOR;
IV - cumprir o itinerário no trecho estabelecido e o quadro de horários:
V - participar dos programas destinados ao treinamento de pessoal de operação;
VI - assegurar, em caso de interrupção de viagem, a gratuidade ou devolução do valor da
tarifa, além de providenciar outra condução para os passageiros;
VII - comunicar à STP TRANSALVADOR, imediatamente, a ocorrência de qualquer
acidente ou fato de outra natureza;
VIII - operar com a padronização visual estabelecida pela STP TRANSALVADOR;
IX - tratar com polidez e urbanidade os passageiros;
X - atender solicitações de embarque e desembarque de passageiros nos locais
autorizados;
XI - parar somente nos pontos autorizados, nos corredores e vias;
XII - permanecer, quando em operação, sempre uniformizado e identificado, conforme as
determinações da STP TRANSALVADOR;
XIII - não permitir a saída do veículo do Município, sem prévia autorização da STP
TRANSALVADOR;
XIV - portar aparelho de controle que a STP TRANSALVADOR determinar;
XV - responsabilizar-se pelas despesas com pessoal, operação, manutenção, tributos,
encargos sociais e previdenciários, bem como por aquelas decorrentes da compra de
equipamentos, para garantir os níveis e a segurança do serviço e também a instalação e a
manutenção da infra-estrutura de apoio à operação das linhas locais autorizadas pela STP
TRANSALVADOR;
Art. 42
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XVI - manter seguro contra risco de responsabilidade civil, como cobertura para passageiro
e terceiros;
XVII - utilizar somente veículo registrado na STP TRANSALVADOR;
XVIII - portar, permanentemente, quando em operação, a documentação referente a
permissão, a propriedade e licenciamento do veículo, a habilitação do condutor e quaisquer
outros documentos operacionais exigidos pela STP TRANSALVADOR;
XIX - executar o plano de manutenção preventiva recomendada pelo fabricante do veículo;
XX - manter o veículo em perfeitas condições de higiene, conservação, segurança e
funcionamento;
XXI - substituir, sistematicamente, o veículo quando este atingir a idade limite estabelecida;
XXII - utilizar no veículo somente o combustível permitido pela legislação em vigor;
XXIII - submeter o veículo, dentro dos prazos fixados, ás vistorias que forem determinadas;
XXIV - manter em operação somente o veículo com certificado válido de vistoria e portando
todos os equipamentos obrigatórios;
XXV - recolher o veículo, para verificação e efetivação dos reparos necessários, sempre
que houver indício de qualquer defeito que possa colocar em risco a segurança ou o
conforto dos passageiros, dando ciência imediata à STP TRANSALVADOR deste fato;
XXVI - permitir e facilitar á STP TRANSALVADOR o exercício de suas funções, inclusive o
acesso ao veículo e locais onde o mesmo estiver;
XXVII - atender, de imediato, as determinações das autoridade competentes, inclusive
apresentando o veículo quando solicitado;
XXVIII - adotar, prontamente, as providências determinadas na notificações e intimações
emanadas da STP TRANSALVADOR;
XXIX - remeter, nos prazos estabelecidos, os relatórios, documento: e dados exigidos pela
STP TRANSALVADOR;
XXX - manter em perfeitas condições os equipamentos de registre de quilometragem
percorrida e viagens realizadas;
XXXI - manter em serviço somente operadores devidamente registrados na STP
TRANSALVADOR, conforme exigências da legislação vigente;
XXXII - despadronizar o veículo quando da baixa de sei cadastramento;
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XXXIII - o permissionário deverá comparecer pessoalmente à STP para tratar de todos os
assuntos pertinentes à permissão, sendo vedada é representação por procurador, salvo no
caso de doença grave que implique nó impossibilidade de locomoção, devidamente
comprovada através de laudo médico emitido pela rede pública de saúde.
XXXIII - O permissionário poderá se valer de procurador constituído mediante instrumento
público ou ser representado pela cooperativa a qual estiver vinculado, exceto nas
transferências de titularidade da permissão. (Redação dada pelo Decreto nº 23.230/2012)
XXXIV - cumprir a legislação trabalhista em vigor.
XXXV - utilizar despachantes para controlar as chegadas e saídas dos veículos nos
terminais e pontos de retorno;
XXXVI - transitar com veículos sem a tampa do tanque ou derramando combustível ou
lubrificante em via pública, ou expelindo fumaça excessiva;
XXXVII - cumprir a LSO - Licença de Serviço Operacional emitida pela STP
TRANSALVADOR;
XXXVIII - não retardar ou reduzir demasiadamente a velocidade do veículo a fim de
aguardar passageiros;
XXXIX - não adiantar o horário da viagem sem autorização da STP TRANSALVADOR;
XL - colocar em operação veículo em boas condições de operação;
XLI - não abastecer ou efetuar manutenção do veículo em via pública ou com passageiros a
bordo;
XLII - fornecer o troco ao usuário até o limite máximo de 10 (dez) vezes o valor da
passagem;
XLIII - atender às determinações da fiscalização;
XLIV - não conduzir o veículo em direção perigosa ou pondo em risco a vida dos
passageiros;
XLV - não abandonar o veículo a fim de aliciar passageiro no ponto;
XLVI - não provocar discussão com passageiros e/ou pessoal de operação;
XLVII - encaminhar o ROV para controle operacional;
XLVIII - não rasurar documentos operacionais - ROV e ROT
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LeisMunicipais.com.br - Decreto 18226/2008 (http://leismunicipa.is/stlnd) - 19/05/2019 07:53:43XLIX - apresentar, trimestralmente, comprovação da regularidade do vínculo empregatício
do pessoal de operação.
Capítulo IX
DAS INFRAÇÕES
 Os permissionários são responsáveis pelas infrações cometidas por si ou por seus
operadores.
 Constituem infrações tipificadas no âmbito do STEC aquelas definidas no Anexo
deste Regulamento.
 Além daquelas previstas no Anexo, constitui infração a ação ou omissão que
importe na inobservância de normas estabelecidas neste Regulamento e demais normas e
instruções complementares.
 As infrações poderão, conforme o caso, ser constatadas pela fiscalização em
campo e/ou através dos documentos relativos ao serviço.
§ 1º Quando a infração for constatada através da análise dos documentos relativos ao
serviço será lavrado de ofício na STP TRANSALVADOR o respectivo auto, convocando-se
o permissionário, através de notificação, para comparecer, no prazo máximo de 48
(quarenta e oito) horas, ao setor competente, para ter ciência e retirar o auto de infração.
§ 2º Quando a infração for constatada em campo, será lavrada notificação de infração, na
qual deverá constar a ciência do infrator, quando possível, após o que será emitido o
respectivo auto, convocando-se o permissionário, através de notificação, para comparecer,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, ao setor competente, para retirar o auto de
infração.
§ 3º Quando o permissionário, regularmente notificado, não comparecer no prazo fixado
nos parágrafos anteriores, a infração restará devidamente constituída, independentemente
da sua assinatura no respectivo auto, sem prejuízo da penalidade por descumprimento do
presente Regulamento.
§ 4º A STP TRANSALVADOR terá o prazo de 60 (sessenta) dias para notificar o infrator,
sob pena de arquivamento do auto de infração.
Capítulo X
DO CONTROLE E DA FISCALIZAÇÃO
 A fiscalização do serviço será exercida pela STP TRANSALVADOR, que terá
competência para a apuração das infrações e aplicação das penalidades nos termos deste
Regulamento.
Art. 43
Art. 44
Art. 45
Art. 46
Art. 47
Art. 48
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 Cabe à STP TRANSALVADOR exercer, em caráter permanente, o controle e a
fiscalização do STEC, intervindo, quando e da forma que se fizer necessária, para
assegurar a continuidade e os padrões fixados.
§ 1º As atividades de controle e da fiscalização serão desenvolvidas pela STP
TRANSALVADOR e as determinações decorrentes serão consubstanciadas em atos
formais.
§ 2º No exercício da fiscalização poderão ser utilizados equipamentos para medição de
velocidade e controlada a ingestão de bebidas alcoólicas.
 A STP TRANSALVADOR manterá cadastro atualizado dos veículos, dos
permissionários e do pessoal de operação, emitindo o certificado de registro cadastral
competente conforme definido em norma complementar.
 Sem prejuízo das competências que lhes são afetas, a STP TRANSALVADOR, no
exercício das atribuições referidas no artigo 48, fará observar os seguintes itens:
I - quantidade de passageiros transportados;
II - quilometragem percorrida;
III - área de operação, tabela horária, itinerário, pontos de paradas;
IV - número de veículos previstos para cada linha;
V - conforto, segurança, higiene e funcionamento dos veículos;
VI - programação visual interna e externa dos veículos;
VII - porte da documentação obrigatória;
VIII - qualificação dos operadores junto aos órgãos de trânsito e à STP TRANSALVADOR;
IX - conduta de permissionário e de seus operadores;
X - cobrança das tarifas estabelecidas;
XI - instalação, manutenção e uso de equipamentos de controle especificados.
 O Auto de Infração e a Advertência deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes
dados:
I - nome do permissionário;
II - número do Alvará;
Art. 48
Art. 49
Art. 50
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III - a identificação do grupo em que está inserida a infração e o número correspondente a
mesma ou a indicação do dispositivo violado, conforme o caso;
IV - descrição da infração;
V - data da autuação;
VI - hora da autuação;
VII - local da autuação;
VIII - identificação do agente fiscal;
§ 1º O Auto de Infração será lavrado com seu valor especificado em moeda corrente.
§ 2º Quando, no prazo máximo de 12 (doze) meses, houver reincidência de uma infração
específica da qual tenha decorrido multa esta terá seu valor dobrado.
 O Auto de Infração poderá ser anulado quando ocorrer erro em sua lavratura, com
obrigatória comunicação e justificativa perante a Comissão de Julgamento de Auto de
Infração do STEC - CJAS, conforme estabelecido em normas específicas.
 A comissão de Julgamento dos Autos de Infração, designada por portaria do
Secretário Municipal de Transportes Urbanos e Infraestrutura - SETIN, será constituída por
5 (cinco) membros titulares e respectivos suplentes, sendo 01 (um) representantes da
Secretaria Municipal de Transportes Urbanos e Infraestrutura - SETIN, 02 (dois) da
TRANSALVADOR e 02 (dois) dos Permissionários indicados através de sua entidade
representativa.
§ 1º O presidente da Comissão será o representante da SETIN.
§ 2º A decisão será lavrada concluindo pela procedência ou improcedência do auto de
infração.
§ 3º O representante dos Permissionários será por eles indicado em Assembléia Geral,
para esse fim especificamente invocada. (Redação acrescida pelo Decreto nº 23.230/2012)
 A autuação não desobriga o infrator de corrigir a falta que lhe deu origem.
Capítulo XI
DAS PENALIDADES E RECURSOS
 As infrações previstas no Anexo deste Regulamento sujeitam os permissionários
às seguintes penalidades;
I - Advertência Escrita - será aplicada ao permissionário na primeira vez que ocorrer
Art. 52
Art. 52 A -
Art. 53
Art. 54
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qualquer uma das infrações previstas nos incisos do Grupo I;
II - Multa - será aplicada ao permissionário na primeira reincidência de qualquer uma das
infrações previstas no Grupo I ou na primeira vez que ocorrer qualquer uma das infrações
dos grupos II, III, IV e V;
III - Suspensão, por 30 (trinta) dias, da matrícula do condutor auxiliar e/ou cobrador - será
aplicada em decorrência da prática das seguintes infrações;
a) Grupo I; item 06 (seis);
b) Grupo II; item 02 (dois);
c) Grupo III; item 03 (três).
IV - Exclusão do condutor auxiliar e/ou cobrador do sistema - será aplicada em decorrência
da prática das seguintes infrações;
a) Grupo III: item 29 (vinte e nove);
b) Grupo V: itens 01 (um), 04 (quatro), 05 (cinco), 12 (doze) e 13 (treze);
c) Quando se envolverem com práticas criminosas.
V - Apreensão do Veículo - será aplicada quando ocorrer qualquer das hipóteses previstas
nas alíneas abaixo listadas, através da retenção do Alvará de Circulação e recolhimento do
veículo ao pátio da STP TRANSALVADOR, caracterizando a proibição de operar;
a) o veículo não oferecer condições de segurança, conforme regulamentação específica;
b) estiver o permissionário dirigindo alcoolizado ou sob o efeito de substância tóxica;
c) o veículo estiver sendo conduzido por pessoa sem habilitação ou inabilitada na categoria
exigida ao veículo, ou por condutor não autorizado para o serviço;
d) o veículo não tiver sido submetido à vistoria quando determinado pela STP
TRANSALVADOR;
e) o veículo estiver com vida útil vencida;
f) o veículo estiver em operação com defeito ou ausência de velocímetro, hodômetro,
tacógrafo ou demais equipamentos obrigatórios;
g) o veículo apresentar defeito que cause poluição sonora ou atmosférica superior aos
limites previstos na legislação vigente;
h) o veículo que estiver realizando transporte de passageiros sem autorizaçãodo órgão
competente;
i) operar fora do roteiro definido pela STP TRANSALVADOR;
j) deixar de cumprir, ofícios, portarias e decretos emitidos pelo Poder Permitente;
l) operar o veículo com pneus recauchutados no eixo dianteiro;
m) operar o veículo com extintor vazio, vencido, sem o lacre ou com o lacre partido;
n) operar o veículo sem portar a documentação de porte obrigatório;
o) quando o veículo ficar quebrado em via pública por mais de 01 (uma) hora;
p) quando a falta ou deficiência que impeça a aprovação do veículo em vistoria não for
sanada
VI - Suspensão da Permissão - será aplicada quando o permissionário se envolver com
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práticas criminosas enquanto durar o inquérito ou a ação penal.
VII - Cassação da Permissão - será aplicada em decorrência da reincidência de qualquer
das infrações previstas no Grupo V, quando o permissionário tiver contra si sentença penal
condenatória, ainda que recorrível, ou na hipótese do § 4º do art. 11.
§ 1º Quando o condutor auxiliar ou cobrador for excluído do STEC, ou tiver sofrido pena de
suspensão por 03 (três) vezes, não poderá voltar, durante o prazo de 05 (cinco) anos, a
operar no STEC, ainda que vinculado a outra permissão.
§ 2º Quando o permissionário tiver a permissão cassada, ficará este impedido, durante o
prazo de 05 (cinco) anos, de operar no STEC, seja como permissionário, seja como
pessoal de operação.
 São competentes para aplicação das penalidades previstas neste Regulamento:
I - O Prefeito, no caso de cassação da permissão;
II - O Superintendente da STP TRANSALVADOR nos demais casos;
§ 1º A competência para aplicação da penalidade de cassação da permissão poderá ser
delegada, pelo Prefeito, ao Secretário da SETIN ou ao Superintendente da STP
TRANSALVADOR, através do competente ato administrativo.
§ 2º A competência para aplicação das penalidades referidas no inciso II desse artigo
poderá ser objeto de delegação pelo Superintendente da STP TRANSALVADOR.
 Os valores das multas para cada grupo são os listados abaixo;
I - Grupo I - R$ 101,56 (cento e um reais e cinquenta e seis centavos);
II - Grupo II - R$ 253,88 (duzentos e cinquenta e três reais e oitenta e oito centavos);
III - Grupo III - R$ 355,43 (trezentos e cinquenta e cinco reais e quarenta e três centavos);
IV - Grupo IV - R$ 507,77 (quinhentos e sete reais e setenta e sete centavos);
V - Grupo V - R$ 1.015,54 (um mil, quinze reais e cinquenta e quatro centavos).
Parágrafo Único. Os valores referidos neste dispositivo serão reajustados anualmente pelo
IPCA-E - índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial, nos termos do Decreto
nº 15.471/05, ou pela forma que legislação municipal superveniente venha estabelecer.
 Cometidas duas ou mais infrações, independentemente de sua natureza, aplicar-
se-ão, concomitantemente, as penalidades correspondentes a cada uma delas.
Art. 55
Art. 56
Art. 57
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 O prazo máximo para pagamento das multas é de 10 (dez) dias contados do
recebimento do Auto de Infração, decorrido este prazo será aplicada pena pecuniária de
0,06% (seis centésimos percentuais), calculados diariamente sobre o valor devido.
Parágrafo Único. O não pagamento em até 60 (sessenta) dias implicará em medidas
judiciais e administrativas cabíveis por parte da STP TRANSALVADOR.
 A penalidade de retirada do veículo de circulação não isentará o infrator da
responsabilidade do pagamento das multas cabíveis e das despesas decorrentes da
apreensão e guarda do veículo.
 A apreensão do veículo, prevista no artigo 54, inciso V, será efetuada em qualquer
local, respeitando-se, sempre que possível, o direito do usuário de chegar ao destino final.
§ 1º As despesas com a remoção e a estada correrão por conta do permissionário;
§ 2º O veículo somente será liberado, após o pagamento das multas pendentes, despesas
com remoção e estada, e, se for o caso, a correção das irregularidades.
 As irregularidades cometidas pelos operadores, comprovadamente por dolo ou má
fé, ou, ainda, motivadas por interesses escusos e por vontade conscientemente dirigida
com o propósito de provocar a cassação da permissão, poderão, a critério da STP
TRANSALVADOR, ser desconsideradas.
 A aplicação das penalidades previstas neste Regulamento não impede a STP
TRANSALVADOR ou terceiros de promover a responsabilidade civil ou criminal do
permissionário e seus operadores na forma da legislação própria.
 Contra as penalidades impostas pela STP TRANSALVADOR, caberá recurso à
CJAS, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte ao do seu
recebimento pelo permissionário penalizado.
§ 1º Os recursos deverão ser interpostos, tempestivamente, em petição inteligível dirigida
ao Presidente da CJAS e devidamente instruída com cópia do auto de infração,
indeferindo-se os mesmos na ausência de quaisquer desses requisitos.
§ 2º O recurso terá efeito suspensivo.
§ 3º O recebimento de recurso contra Auto de Infração, independerá do pagamento da
multa.
§ 4º Só se admitirá recurso contra cada penalidade imposta, sendo liminarmente indeferida
a defesa múltipla.
§ 5º O recurso poderá ser interposto pelo permissionário ou por advogado regularmente
constituído.
Art. 58
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Art. 60
Art. 61
Art. 62
Art. 63
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Capítulo XII
DISPOSIÇÕES FINAIS
 A STP TRANSALVADOR poderá editar normas complementares ao presente
Regulamento.
 Os casos omissos serão resolvidos pelo Superintendente da STP
TRANSALVADOR.
GRUPO I
MULTA: R$ 101,56 (cento e um reais e cinquenta e seis centavos)
01 - Deixar de promover a limpeza dos veículos.
02 - Fumar no interior do veículo.
03 - Provocar discussão com passageiros e/ou pessoal de operação.
04 - Estacionar o veículo afastado do meio fio para embarque e desembarque de
passageiros sem motivo justificado.
05 - Não impedir o acesso ao interior do veículo de pessoas conduzindo animais, aparelhos
sonoros ligados em volume alto e objetos de tamanho e forma que causem transtornos aos
demais usuários.
06 - Agir de maneira inconveniente, incorrendo em falta de urbanidade no trato com os
passageiros e funcionários da STP TRANSALVADOR, ou atentando contra a moral e os
bons costumes.
07 - Operar, após as 18 (dezoito) horas, com as luzes internas, letreiros e demais
iluminações do veículo apagadas.
08 - Cobrador deixar de auxiliar o motorista nas operações de embarque/desembarque de
usuários com mobilidade reduzida.
09 - Cobrar passagem de menor de 05 (cinco) anos.
10 - Preencher com inexatidão, incorreção ou rasura os documentos de operação.
11 - Não prestar informações de forma correta aos usuários.
12 - Permitir o transporte de passageiro que de alguma forma comprometa o conforto dos
demais usuários.
13 - Adiantar horário de viagem constante nas determinações de Operação de Serviço
(DOS) sem motivo justificado.
GRUPO II
MULTA: R$ 253,88 (duzentos e cinquenta e três reais e oitenta e oito centavos)
01 - Deixar o cobrador trabalhar nos degraus do veículo;
02 - Deixar de atender à solicitação de parada de embarque e desembarque.
03 - Não se apresentar corretamente uniformizado e/ou identificado em serviço, ou ainda
com aparente falta de asseio.
04 - Colocar o veículo em movimento ou transitar com a porta aberta, bem como abri-la
com o veículo em movimento.
05 - Permitir a presença de pessoas embriagadas ou que comprometam a segurança dos
usuários.
Art. 64
Art. 65
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06 - Deixar de inscrever as legendas internas ou externas obrigatóriasou inserir inscrições
não autorizadas.
07 - Deixar de recolher o veículo por falta de pessoal de operação, salvo quando se tratar
do cobrador.
08 - Recusar o acesso livre da Fiscalização, nos termos deste Regulamento.
09 - Deixar de cumprir os prazos para recuperação dos veículos estabelecidos nos Termos
de Vistoria.
10 - Deixar de providenciar a retirada da via pública de veículos com problemas mecânicos
no prazo máximo de uma hora.
11 - Deixar de comunicar à STP TRANSALVADOR a desativação de veículos.
12 - Colocar em operação veículos com vidros das janelas e portas quebrados.
13 - Colocar em operação veículos com bancos quebrados e/ou estofados rasgados.
14 - Permitir a operação de veículo expelindo fumaça excessiva.
15 - Realizar o emplacamento do veículo no órgão competente antes de vistoria e sem
Guia de Emplacamento da STP TRANSALVADOR.
16 - Não comunicar, no prazo máximo de 01 (um) dia útil, ocorrência de acidentes com os
veículos, havendo ou não vítimas.
17 - Dificultar ou impedir o serviço da Fiscalização.
18 - Não manter os dados cadastrais do pessoal de operação e dos veículos atualizados
junto a STP TRANSALVADOR.
19 - Recusar transporte de beneficiário de gratuidade, ou efetuar a cobrança da passagem,
tendo o mesmo apresentado a devida identificação.
20 - Lavar ou fazer manutenção nos veículos em via pública.
21 - Interrompera viagem, durante a operação, sem motivo justo.
22 - Omitir informações sobre irregularidades do serviço de que tenham conhecimento.
23 - Ausentar-se do veículo ou Ponto de Controle, por qualquer motivo, durante sua jornada
de trabalho, por mais de 10 (dez) minutos.
24 - Não manter os veículos em adequado estado de funcionamento.
25 - Não portar a documentação exigida pela STP TRANSALVADOR, de forma visível e/ou
de fácil acesso.
26 - Fazer Ponto de Controle em local não autorizado.
27 - Não apresentar o certificado de aprovação nos cursos exigidos pela STP
TRANSALVADOR.
28 - Retardar propositadamente a marcha do veículo, ou trafegar em velocidade acima da
permitida para a via.
29 - Permitir que o cobrador desça para aliciar passageiros.
30 - Operar o veículo com passageiros em número superior ao estabelecido pelo fabricante.
31 - Permitir o embarque ou desembarque de passageiros fora dos pontos estabelecidos.
32 - Descumprir as determinações do CTB.
GRUPO III
MULTA: R$ 355,43 (trezentos e cinquenta e cinco reais e quarenta e três centavos)
01 - Dar partida no veículo com passageiros embarcando ou desembarcando.
02 - Dirigir inadequadamente, pondo em risco a vida de passageiro ou desobedecendo ás
normas de trânsito.
03 - Deixar de atender as determinações da Fiscalização.
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04 - Recusar a apreensão do veículo.
05 - Transitar derramando combustível ou lubrificante na via pública.
06 - Deixar de afixar e transmitir adequadamente no veículo as comunicações
determinadas pela STP TRANSALVADOR.
07 - Recusar passageiro sem motivo justificado.
08 - Utilizar aparelhos sonoros ou de comunicação no Interior dos veículos.
09 - Deixar de apresentar os originais das Notas Fiscais para autenticação quando no
período do Licenciamento e Vistoria de veículos novos no STEC.
10 - Não cumprir a programação visual do veículo Interna e externa determinada pela STP
TRANSALVADOR.
11 - Ceder, transferir, remanejar veículo de uma linha para outra sem prévia autorização da
STP TRANSALVADOR.
12 - Não apresentar o veículo a vistoria na data marcada, salvo com justificativa formal
deferida pela STP TRANSALVADOR, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro)
horas.
13 - Não apresentar a STP TRANSALVADOR, nas condições e prazos fixados,
informações, relatórios, demonstrativos e documentos relativos ao serviço.
14 - Descumprira regulamentação estabelecida pela STP TRANSALVADOR para os
tacógrafos.
15 - Não realizar serviços ou operações especiais, sempre que determinados pela STP
TRANSALVADOR.
16 - Ausência de equipamentos obrigatórios no veículo, ou equipamentos em más
condições.
17 - Não suprir o pessoal de operação de quantidade de troco suficiente para a jornada
diária de trabalho.
18 - Alterar itinerário sem prévia autorização da STP TRANSALVADOR, exceto em casos
de força maior em que deverá comunicar imediatamente à STP TRANSALVADOR,
detalhando os problemas.
19 - Realizar serviços eventuais fora dos critérios estabelecidos pela STP
TRANSALVADOR.
20 - Abandonar o veículo, durante a operação, sem motivo justo.
21 - Deixar de providenciar transporte de passageiros no caso de interrupção de viagem, no
prazo máximo de 30 (trinta) minutos, correndo por conta do permissionário o custo de tal
providência.
22 - Não colaborar com as autoridades encarregadas da segurança pública e do trânsito.
23 - Comercializar qualquer tipo de passagem ou qualquer outro produto sem a autorização
da STP TRANSALVADOR.
24 - Não executar o plano de manutenção preventiva de veículos ou equipamentos
proposto pelo fabricante.
25 - Divulgar nos veículos mensagens, publicações e/ou publicidades sem prévia
autorização da STP TRANSALVADOR, ou fazê-lo em desacordo com as normas ou
especificações da Administração.
26 - Operar o serviço com a presença de Despachante não credenciado pela STP
TRANSALVADOR no Ponto de Controle.
27 - Descumprir as obrigações estabelecidas neste Regulamento ou nas demais normas e
instruções complementares.
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28 - Deixar de recuperar os veículos com defeitos detectados pela vistoria.
29 - Ingerir bebida alcoólica antes ou durante o serviço.
30 - Trafegar com velocidade inferior a mínima estabelecida pelo CTB.
GRUPO IV
MULTA: R$ 507,77 (quinhentos e sete reais e setenta e sete centavos)
01 - Deixar de atender a programação de vistoria dos veículos estabelecida pela STP
TRANSALVADOR.
02 - Deixar de cumprir as obrigações estabelecidas nas Licenças de Serviço Operacional -
LSO`s.
03 - Deixar de receber ou atender a correspondências, comunicados, termos de vistorias,
registro de ocorrências e notificações de autos de infrações emitidos pela STP
TRANSALVADOR.
04 - Deixar de cumprir os roteiros estabelecidos pela STP TRANSALVADOR.
05 - Deixar de aplicar as penalidades impostas aos operadores pela STP
TRANSALVADOR.
06 - Permitir o transporte de produtos inflamáveis e/ou explosivos ou de outros materiais
nocivos à saúde.
07 - Permitir o transporte de passageiros portando armas, exceto autoridades policiais.
08 - Permitir que o veículo circule sem Alvará de Circulação ou com o mesmo vencido.
09 - Efetuar venda de passagem antecipada, sem prévia autorização da STP
TRANSALVADOR.
10 - Cobrar tarifa diferente do valor aprovado ou recusar-se a devolver o troco.
11 - Abastecer ou efetuar manutenção do veículo com passageiro a bordo.
12 - Invadir semáforos ou trafegar além dos limites de velocidade estipulados pelo órgão
competente.
13 - Retirar o veículo de circulação sem a autorização da STP TRANSALVADOR.
14 - Recusar a operar linha.
15 - Permitir que o pessoal de operação exerça função sem estar devidamente cadastrado
na STP TRANSALVADOR.
16 - Deixar de recolher à STP TRANSALVADOR a taxa de gerenciamento.
17 - Deixar de cumprir as normas do CONMETRO.
18 - Colocar em circulação veículos reprovados e recolhidos pela Vistoria.
19 - Não encaminhar o ROV para controle e digitação na STP TRANSALVADOR.
20 - Deslocar o veículo para realizar transporte em outro município.
GRUPO V
MULTA: R$ 1.015,54 (mil e quinze reais e cinquenta e quatro centavos)
01 - Deixar de cumprir as determinações da STP TRANSALVADOR sem motivo justificado.
02 - Manter pessoal de operação sem vínculo empregatício com os Permissionários.
03 - Manter em serviço empregados portadores de doença infecto-contagiosa grave, desde
que tenha conhecimento do fato.
04 - Desacatar a Fiscalizaçãoou qualquer servidor ou ocupante de cargo da STP
TRANSALVADOR,
05 - Fraudar documentos estabelecidos pela STP TRANSALVADOR.
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06 - Opor-se às auditorias e estudos promovidos pela STP TRANSALVADOR.
07 - Alterar a capacidade de passageiros sentados, diminuindo-a ou aumentando-a para
número distinto do determinado pelo fabricante e constante do CRLV, salvo com a
autorização da STP TRANSALVADOR.
08 - Colocar ou manter em operação veículos não registrados na STP TRANSALVADOR.
09 - Não substituir os veículos que ultrapassem a idade máxima permitida.
10 - Não manter seguro de responsabilidade civil cobrindo terceiros e passageiros.
11 - Portar ou manter no veículo, durante a operação, arma de qualquer espécie.
12 - Operar em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias tóxicas de qualquer
natureza, mesmo que não esteja cadastrado na STP TRANSALVADOR.
13 - Suspender, com frequência, a prestação do serviço.
14 - Decretação de falência ou insolvência do permissionário.
15 - Perda dos requisitos exigidos para ser permissionário.
16 - Transferir, a terceiros, a responsabilidade pela prestação do serviço.
17 - Transferir a permissão sem a autorização da STP TRANSALVADOR.
18 - Locar ou arrendar a permissão.
19 - Deixar de realizar a vistoria anual por dois anos consecutivos.
20 - Deixar de manter durante a vigência da permissão todas as condições exigidas para a
sua delegação.
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	DECRETO Nº 18.226 DE 14 DE MARÇO DE 2008.
	APROVA O REGULAMENTO DO SUBSISTEMA DE TRANSPORTE ESPECIAL COMPLEMENTAR - STEC DO MUNICÍPIO DE SALVADOR.

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