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2.3.3 – Seção T Até agora, considerou-se o cálculo de vigas isoladas com seção retangular, mas em boa parte dos problemas práticos esta é uma aproximação do problema real formado por uma laje ligada a uma viga retangular (figura abaixo). A ação conjunta da laje e da viga é garantida devido a ligação monolítica entre os dois. Portanto, quando a laje é do tipo pré-moldada, a seção é realmente retangular. Esse tipo de seção ocorre em vigas de pavimentos de edifícios comuns, com lajes maciças, ou com lajes nervuradas com a linha neutra passando pela mesa, em vigas de pontes (Figura abaixo), entre outras peças. Largura Colaborante No cálculo de viga como seção T, deve-se definir qual a largura colaborante da laje que efetivamente está contribuindo para absorver os esforços de compressão. De acordo com a NBR 6118 (2014), a largura colaborante bf será dada pela largura da viga bw acrescida de no máximo 10% da distância “a” entre pontos de momento fletor nulo, para cada lado da viga em que houver laje colaborante. A distância “a” pode ser estimada em função do comprimento L do tramo considerado, como se apresenta a seguir: � viga simplesmente apoiada ......................................................a = 1,00 L � tramo com momento em uma só extremidade ........................a = 0,75 L � tramo com momentos nas duas extremidades.........................a = 0,60 L � tramo em balanço.....................................................................a = 2,00 L Alternativamente o cálculo da distância “a” pode ser feito ou verificado mediante exame dos diagramas de momentos fletores na estrutura. Além disso, deverão ser respeitados os limites b1 e b3 conforme a figura abaixo, onde: bw é a largura real da nervura; ba é a largura da nervura fictícia obtida aumentando-se a largura real para cada lado de valor igual ao do menor cateto do triângulo da mísula correspondente; b2 é a distância entre as faces das nervuras fictícias sucessivas. Quando a laje apresentar aberturas ou interrupções na região da mesa colaborante, esta mesa só poderá ser considerada de acordo com o que se apresenta na figura abaixo. Verificação do Comportamento (Retangular ou T Verdadeira) Para verificar se a seção da viga se comporta como seção T, é preciso analisar a profundidade da altura y (mostrada na figura abaixo) do diagrama retangular, em relação à altura hf (espessura da laje). Caso y seja menor ou igual a hf, a seção deverá ser calculada como retangular de largura bf, caso contrário, ou seja, se o valor de y for superior a hf, a seção deverá ser calculada como seção T verdadeira. O procedimento de cálculo é indicado a seguir. (i) armadura simples: Calcula-se �xf = hf / d Admitindo dimensionamento no domínio 3 e armadura simples, tem-se: 2/6765,35625,125,1 bdfM cddx −±=β . Determinado �x da equação acima para b = bf , verifica-se: Se �x23 � �x � �x34 (para aço CA50 e MPaf ck 50≤ , 0.2593 ��x �0.6284 - domínio 3). Caso não seja confirmado o domínio 3, sugere-se que a seção seja alterada para que o dimensionamento seja no domínio 3. Dimensionamento em outro domínio implica conseqüências como, projeto antieconômico e ruptura da seção crítica com pequenas rotações plástica, ou seja, má redistribuição de esforços. Se �x � �xf � cálculo como seção retangular com largura bf e armadura simples Se �x > �xf � cálculo como seção T verdadeira, ou verificar para dimensionamento com armadura dupla. (ii) armadura dupla: Calcula-se �xf = hf / d Admitindo dimensionamento no domínio 3 e armadura dupla, tem-se: )/()]'(''[6765,35625,125,1 2bdfddAM cdssdx −−−±= σβ Determinado �x da equação acima para b = bf , verifica-se: Se �x23 � �x � �x34(para aço CA50 e MPaf ck 50≤ , 0.2593 ��x �0.6284 - domínio 3). Caso não seja confirmado o domínio 3, sugere-se que a seção seja alterada para que o dimensionamento seja no domínio 3. Dimensionamento em outro domínio implica conseqüências como, projeto antieconômico e ruptura da seção crítica com pequenas rotações plástica, ou seja, má redistribuição de esforços. Se �x � �xf � cálculo como seção retangular com largura bf e armadura dupla Se �x > �xf � cálculo como seção T verdadeira. Cálculo como Seção T Verdadeira Para o cálculo como seção T verdadeira, a hipótese de que a seção era retangular não foi confirmada. Uma forma aproximada de resolver o problema é procedendo da forma descrita a seguir. Calcula-se normalmente o momento resistente M0 de uma seção de concreto de largura bf - bw, altura h e �x = �xf. Com esse valor de M0, calcula-se a área de aço correspondente. Com a seção de concreto da nervura (bw x h) e com o momento que ainda falta para combater o momento solicitante, �M = Md – M0, calcula-se como uma seção retangular comum, podendo ser esta com armadura simples ou dupla. A área de aço total será a soma das armaduras calculadas separadamente para cada seção. Deverá existir uma armadura transversal com área mínima de 1,5cm²/m para garantia da largura colaborante. A armadura de flexão determinada para a laje pode ser considerada como armadura transvesal, desde que abrange toda a largura colaborante e esteja devidamente ancorada. Equações de dimensionamento considerando diagrama tensão-deformação parábola-retangulo. Para a determinação das equações de equilíbrio devem ser avaliadas duas situações. Na primeira situação considera-se que a deformação na transição entre a mesa e a alma da seção T é menor que a deformação de 0,2% ( ou 2cε para concreto com fck > 50Mpa), já a segunda situação esta deformação é maior que 0,2%. Situação 1: As resultantes no concreto considerando o diagrama parábola-retângulo são dadas por: [ ]∫ ∫ ==== A xfcdfcd x x cdfcc dbfxbfdyfbdAR βσ 3647.0429.085.085.0 571,0 1 ∫ ∫ −−== A x x c cdfcc dyfbdAR 571,0 2 2 ])%2.01(1[85.0α ε σ [ ]xbfdyy x bfR fcd x x fcdc )0208,175,13805.0(85.0]) 75.11(1[85.0 32 571,0 2 2 αα α +−=−−= ∫ xfcdc dbfR βαα )8677,04875,13234.0( 322 +−= com x xfxf β ββε α − == %35,0 ∫ ∫ −−== A x c cdwcc dyfbdAR α ε σ 0 2 3 ])%2.01(1[85.0 [ ]xbfdyy x bfR wcd x wcdc )0208,175,1(85.0]) 75.11(1[85.0 32 0 2 3 αα α −=−−= ∫ xwcdc dbfR βαα )8677,04875,1( 323 −= com x xfxf β ββε α − == %35,0 Centróide das regiões parabólicas: xbf dyy x ybf R dyyfb dA dAy y fcd x x fcd c x x c cdf A c A c 85.0)0208.175.13805.0( ])75.11(1[85.0]) %2.0 1(1[85.0 32 571,0 2 2 571,0 2 2 _ αα ε σ σ αα +− −− = −− == ∫∫ ∫ ∫ xy x xy 32 43 2 _ 32 243 2 _ 0208.175.13805.0 7656.01667.11385.0 )0208.175.13805.0( )7656.01667.11385.0( αα αα αα αα +− +− =→ +− +− = xyyy 22 _ 32 43 2 0208.175.13805.0 7656.01667.11385.0 =→ +− +− = αα αα xbf dyy x ybf R dyyfb dA dAy y wcd x wcd c x c cdw A c A c 85.0)0208.175.1( ])75.11(1[85.0]) %2.0 1(1[85.0 32 0 2 3 0 2 3 _ αα ε σ σ αα − −− = −− == ∫∫ ∫ ∫ xy x xy α αα αα αα 0208.175.1 7656.01667.1 )0208.175.1( )7656.01667.1( 2 3 _ 32 243 3 _ − − =→ − − = xyyy 33 _ 2 3 0208.175.1 7656.01667.1 =→ − − = α αα � Situação 2: As resultantes no concreto considerando o diagrama parábola-retângulosão dadas por: [ ]∫ ∫ ==== A xffcdffcd x x cdfcc dbfbhfdyfbdAR βσ α 85.085.085.01 [ ]∫ ∫ −=== A wcd x x cdwcc xbfdyfbdAR )571,0(85.085.0 571,0 2 ασ α xfcdc dbfR βα )571,0(85.02 −= com x xfxf β ββε α − == %35,0 ∫ ∫ −−== A x c cdcc dyfbdAR 571,0 0 2 3 ])%2.01(1[85.0 ε σ [ ] xcdcd x cdc bdfxbfdyy x bfR β3234.03805.085.0])75.11(1[85.0 571,0 0 2 3 ==−−= ∫ Centróide da região parabólica: xx xxy 2 571.0571.0 2 571.0 2 _ + =+ − = αα xyyy 22 _ 2 2 571.0 =→ + = α [ ]xbf dyy x ybf R dyyfb dA dAy yy cd x cd c x c cd A c A c 3805.085.0 ])75.11(1[85.0]) %2.0 1(1[85.0 571,0 0 2 2 571,0 0 2 _ 3 _ ∫∫ ∫ ∫ −− = −− === ε σ σ xy x xy 3569.0 3805.0 1358.0 3 _ 2 3 _ =→= xyyy 3 _ 33 3569.0 =→= As equações de equilíbrio de forças e de momentos são respectivamente: 0'321 =−+++ ssccc RRRRR (1) )'(')()() 2 429,0( 3 _ 32 _ 21 ddRyxdRyxdR xdRM scccd −++−++−+−= +−++−= ))1(1()2145.01([ 221 xcxcd yRRdM ββ )]/'1('))1(1( 33 ddRyR sxc −+−++ β (2) Para armadura simples, A’s = 0. As equações (1) e (2) resultam: 0321 =−++ sccc RRRR (1) [ ]))1(1())1(1()2145.01( 33221 xcxcxcd yRyRRdM βββ −++−++−= (2) OBS: As equações (1) e (2) acima são válidas para os domínios 3 e 4. Para o domínio 2 devem ser definidas outras equações. Essas equações também são válidas para concreto de classe até C50. OBS: Quando não se tem definida a posição da linha neutra ( xβ ) as equações (1) e (2) para o dimensionamento de seções T torna-se bastante complexa para serem resolvidas sem o auxílio de um esforço computacional. 2.3.4 - Exercícios Ex 1 - Calcular a área de aço para uma seção T com os seguintes dados: Concreto classe C25, Aço CA-50, bw = 30 cm, bf = 80 cm, h = 45 cm, hf = 13 cm, Md = 440 kN.m, h –d = 3 cm. Calcular no domínio 3. Solução: Cálculo de xβ para x = hf : 3095,042 13 === d h f xfβ Equação de equilíbrio de momento para seção retangular e armadura simples e concreto de classe até C50: )4,01(68,0 2 xxfcd dbM ββσ −= Como dimensionamento é no domínio 3, tem-se cdc f=σ , logo )4,01(42,08,0 4,1 2500068,0440)4,01(68,0 22 xxxxfcdd dbfM ββββ −×=→−= 02568,04,0 2 =−+− xx ββ OK! 3 domínio do dentro 2095,2 2905,0 4,02 2568,04.0411 2 = = → ×− ××−±− x x β β Como xfx ββ ≤ a LN corta a mesa da seção T. Portanto ela será dimensionada como seção retangular de largura bf = 80 cm e altura d = 42 cm. Equação de equilíbrio de força axial para seção retangular e armadura simples: 068,0 =− ssxc Abd σβσ Como dimensionamento é no domínio 3, tem-se cdc f=σ e yds f=σ , logo 226,27 15,1/50 2905,042,08,04,1/2500068,068,0 cmf bdf A yd xcd s = ×××× == β Configurações possíveis: = = )16,27(227 )30(256 : 2 2 cmA cmA A se se s φ φ Ex 2 - Calcular a área de aço para uma seção T com os seguintes dados: Concreto classe C25, Aço CA-50, bw = 30 cm, bf = 80 cm, h = 45 cm, hf = 10 cm, Md = 530 kN.m, h –d = 3 cm. Calcular no domínio 3. Solução: Cálculo de xβ para x = hf : 2381,042 10 === d h f xfβ Equação de equilíbrio de momento para seção retangular, armadura simples e concreto de classe até C50: )4,01(68,0 2 xxfcd dbM ββσ −= Como dimensionamento é no domínio 3, tem-se cdc f=σ , logo: )4,01(42,08,0 4,1 2500068,0530)4,01(68,0 22 xxxxfcdd dbfM ββββ −×=→−= 03093,04,0 2 =−+− xx ββ OK! 3 domínio do dentro 1383,2 3616,0 4,02 3093,04.0411 2 = = → ×− ××−±− x x β β Como xfx ββ ≥ a LN corta a alma da seção T. Portanto ela será dimensionada como seção T verdadeira. Momento resistente para seção retangular considerando xfx ββ = e wf bbb −= : )4,01(68,0 2 xxcd bdM ββσ −= como 1667,0>xfβ (domínio 2b), logo cdc f=σ . Portanto, )4,01()(68,0 20 xfxfwfcd dbbfM ββ −−= kNmMM 7,230)2381,04,01(2381,042,0)3,08,0( 4,1 2500068,0 020 =→×−××−= Armadura para o momento M0: yd xfwfcd sssxc f dbbf AAbd β σβσ )(68,0068,0 −=→=− 296,13 15,1/50 2381,042,0)3,08,0(4,1/2500068,0 cmAA ss =→ ×−× = Armadura para a seção retangular hbw × : Verificar domínio 2b, 3 e 4 para armadura simples( 0,11667,0 ≤≤ xβ ): kNmMMM d 3,2997,2305300 =−=−=∆ )4,0(42,03,0 4,1 2500068,03,299)4,01(68,0 222 xxxxwcd dbfM ββββ −×=→−=∆ 3 domínio do dentro 881,1 6191,0 04658,04,0 2 = = →=+− x x xx β βββ yd xfwcd sssxc f dbf AAbd β σβσ 68,0068,0 =→=− 279,21 15,1/50 6191,042,03,04,1/2500068,0 cmAA ss =→ ×××× = Armadura total para a seção T: 255,3579,2196,13 cmAs =+= Configurações possíveis: = = )01,38(2210 )46,35(257 : 2 2 cmA cmA A se se s φ φ Ex 3 – Verificar o exemplo anterior usando as equações de equilíbrio de momento e força axial para seção T definidas para o diagrama de tensão-deformação parábola- retângulo. Solução: determinando a armadura mínima necessária para dimensionamento da seção T no domínio 3, armadura simples e cmd 42= : OBS: Para que a armadura seja mínima deve-se adotar o menor valor de xβ possível para o domínio 3. Vimos do exemplo anterior que, para kNmM d 530= e seção retangular com cmb 80= tem-se 3616,0=xβ . Portanto, a seção T deve ter xβ superior a este valor. 2381,0 42 10 === d h f xfβ Momento resistente para 4,0=xβ : %1417,035,0 4,0 2381,04,035,0 =→−= − = cf x xfx cf εβ ββ ε Como %2,0≤cfε , tem-se a situação 1. kNRdbfR cxfcdc 28,875 4,042,08,04,1 250003647,03647,0 11 =→×××== β 4049,0 35,0 1417,0 %35,0 === fεα xfcdc dbfR βαα )8677,04875,13234.0( 322 +−=→ 4,042,08,0 4,1 25000)4049,08677,04049,04875,13234,0( 322 ×××+×−=cR kNRc 11,329 2 = xwcdc dbfR βαα )8677,04875,1( 323 −= kNRR cc 64,1674,042,03,04,1 25000)4049,08677,04049,04875,1( 3323 =→×××−×= � Centróide: 5059,0 4049.00208.14049.075.13805.0 4049.07656.04049.01667.11385.0 0208.175.13805.0 7656.01667.11385.0 32 43 32 43 2 = ×+×− ×+×− = +− +− = αα ααy 203,0 4049,00208.175.1 4049.07656.04049.01667.1 0208.175.1 7656.01667.1 22 3 = ×− ×−× = − − = α ααy � [ ]))1(1())1(1()2145.01( 33221 xcxcxcd yRyRRdM βββ −++−++−= +−++×−= )4.0)15059.0(1(11,329)4,02145.01(28,875[42,0dM kNm9,494)4.0)1203.0(1(64,167 =−+ Como Md < 530 kNm o valor de xβ deve ser maior que 4,0 . Momento resistente para 5,0=xβ : %1833,035,0 5,0 2381,05,035,0 =→−= − = cf x xfx cf εβ ββ ε Como %2,0≤cfε , tem-se a situação 1. kNRdbfR cxfcdc 1,10945,042,08,04,1 250003647,03647,0 11 =→×××== β 5237,0 35,0 1833,0 %35,0 === fεα xfcdc dbfR βαα )8677,04875,13234.0( 322 +−=→ 5,042,08,0 4,1 25000)5237,08677,05237,04875,13234,0( 322 ×××+×−=cR kNRc 19,120 2 = xwcdc dbfR βαα )8677,04875,1( 323 −= kNRR cc 75,3185,042,03,04,1 25000)5237,08677,05237,04875,1( 3323 =→×××−×= � � Centróide: 6046,0 5237.00208.15237.075.13805.0 5237.07656.05237.01667.11385.0 0208.175.13805.0 7656.01667.11385.0 32 43 32 43 2 = ×+×− ×+×−= +− +− = αα ααy 33,0 5237.00208.175.1 5237.07656.05237.01667.1 0208.175.1 7656.01667.1 22 3 = ×− ×−× = − − = α ααy � [ ]))1(1())1(1()2145.01( 33221 xcxcxcd yRyRRdM βββ −++−++−= +−++×−= )5.0)16046.0(1(19,120)5,02145.01(1,1094[42,0dM �������������������������������������������� kNm8,539)5.0)133.0(1(75,318 =−++ Como Md > 530 kNm o valor de xβ pode ser reduzido. Área de aço para 5,0=xβ : 0321 =−++ sccc RRRR com ydss fAR = , logo yd ccc s f RRR A 321 ++ = 225,35 15,1/50 75,31819,1201,1094 cmAA ss =→ ++ = Conclui-se que, a seção analisada tem um momento resistente de cálculo de 539,8kNm para armadura simples de 35,25cm2 de área transversal. Observa-se, para esse exemplo, que o método aproximado apresentou um pequeno erro a favor da segurança. 2.3.5 – Verificação dos estados limites de serviço (ELS) Para verificação dos ELS é necessário o conhecimento do momento limite para início de fissuração do concreto, chamado de momento de fissuração. Momento de fissuração: Nos estados limites de serviço as estruturas trabalham parcialmente no estádio I e parcialmente no estádio II. A separação entre essas duas partes é definida pelo momento de fissuração. Esse momento pode ser calculado pela seguinte expressão aproximada (NBR 6118, 2014): t cct r y If M α= onde α é o fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na flexão com a resistência à tração direta: esretangular seções para 1,5 invertidos Tou I seções para 1,3 T duploou T seções para 2,1 =α ctf é a resistência à tração direta do concreto: cI é o momento de inércia da seção bruta de concreto; ty é a distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada; Para seção transversal retangular: 12 3bhI c = e xhyt −= . Na equação do momento de fissuração dada acima foi desprezada a contribuição da armadura de tração. Para evitar esta aproximação utiliza-se a técnica de homogeneização da seção transversal. Homogeneização da seção: Para facilitar os cálculos das tensões em uma seção transversal composta por mais de um material é feita uma homogeneização da seção. No concreto armado essa homogeneização é feita substituindo-se a área de aço por uma área correspondente de concreto, obtida a partir da área de aço As, multiplicando-a por �e = Es/Ec. (a) Estádio 1: No estádio I o concreto resiste à tração. Para seção retangular, a posição da linha neutra e o momento de inércia são calculados com base na Figura abaixo. Para seções homogêneas a LN passa pelo centro geométrico da seção. Portanto, para determinar a posição x1 da linha neutra na figura acima basta encontrar o centro geométrico da seção homogeneizada. Neste caso transformaremos a área de aço em uma área equivalente de concreto. ci s e E E =α onde MPaEs 210000= e ciE pode ser determinado a partir de ckf conforme item 1.2.4 desse curso. se se ses ses h i ii Abh dAbh x AAbh dAdAbh A Ay x )1( )1(2/2 1 2 1 −+ −+ =→ +− +− == ∑ ∑ α α α α Usando o teorema dos eixos paralelos e desprezando o momento de inércia da armadura em relação ao próprio eixo, tem-se: 2 1 2 1 3 1 )()1(212 xdA h xbhbhI se −−+ −+= α (b) Estádio 2: O estádio II caracteriza-se pela área de concreto abaixo da linha neutra se encontrar fissurada. Neste caso é desprezada essa parte da seção, exceto as áreas das barras tracionadas, como mostra a Figura abaixo. Com procedimento análogo ao do estádio I, desprezando-se a resistência do concreto à tração, tem-se: cs s e E E =α onde MPaEs 210000= e csE pode ser determinado a partir de ciE e ckf conforme item 1.2.4 desse curso. se se se se i ii Abx dAbx x Abx dAbxx A Ay x α α α α + + =→ + + == ∑ ∑ 2 2 2 2 2 22 2 5.05.0 05.0 2 2 2 =−+ dAxAbx sese αα b dAbAA x sesese ααα 2 22 2 +±− =→ Usando o teorema dos eixos paralelos e desprezando o momento de inércia da armadura em relação ao próprio eixo, tem-se: 2 2 3 2 2 )(3 xdA bxI se −+= α Formação de fissuras O estado limite de formação de fissuras corresponde ao momento de fissuração calculado com fct = fctk,inf. Esse valor de Mr é comparado com o momento de cálculo referente à combinação rara de serviço, dada por: ∑∑ ++= qikikqgikd FFFF 11 ψ No caso de edifícios de porte médio onde, em geral, pode-se desprezar os efeitos das ações de vento, retração e temperatura, tem-se a ação variável devido à carga de uso e ação permanente devido ao peso próprio como as únicas ações atuantes na estrutura, portanto, qkgkd FFF += A verificação do ELS de formação de fissuras é feita comparando o momento de cálculo com o momento limite de início de fissuração. Dessa forma se Md,rara > Mr há fissuras, caso contrário, não. Deformação excessiva Na verificação das deformações de uma estrutura, deve-se considerar uma rigidez efetiva das seções e uma combinação quase-permanente das ações atuantes. A combinação quase-permanente é dada por: ∑∑ += qikigikd FFF 2ψ . No caso de edifícios de porte médio onde, em geral, pode-se desprezar os efeitos das ações de vento, retração e temperatura, tem-se a ação variável devido à carga de uso e ação permanente devido ao peso próprio como as únicas ações atuantes na estrutura, portanto, qkgkd FFF 2ψ+= com �2 = 0,3. (a) Flecha imediata em vigas: A flecha imediata pode ser calculada admitindo-se comportamento elástico linear através de análise estrutural devida. Segundo a NBR 6118 (2014) deve-se utilizar na análise estrutural o momento de inércia equivalente que leva em consideração a seção parcialmente fissurada, ou seja, a verificação do ELS de deformação excessiva se dá no estádio 2a (definido em item anterior nesse texto). Abaixo é apresentada a expressão para o momento de inércia equivalente para o ELS de deformação excessiva. 2 33 1 I M M I M M I a r c a r eq −+ = cI é o momento de inércia da seção bruta de concreto. Para uma taxa normal de armadura de tração este valor é muito próximo do momento de inércia da seção composta de concreto armado ( 1I ), o que justifica a utilização deste pela norma. 2I é o momento de inércia da seção fissurada no estádio II, calculado com csse EE /=α ; aM é o momento fletor de cálculo obtido na seção crítica para uma combinação quase permanente das ações atuantes; rM é o momento de fissuração calculado com fct=fctm . No caso de armaduras lisas deve-se usar a metade desse valor. Observa-se da expressão do momento de inércia equivalente acima que, se o momento de cálculo for igual ao momento de fissuração tem-se momento de inércia equivalente igual ao momento de inércia da seção bruta, o que era esperado, já que nesse caso o concreto não se encontra fissurado. (b) Flecha diferida em vigas: A flecha adicional diferida, decorrente das cargas de longa duração em função da fluência, pode ser calculada de maneira aproximada pela multiplicação da flecha imediata pelo fator �f dado pela expressão (NBR 6118, 2014): '501 ρ ξ α + ∆ =f Onde bh A s' '=ρ é a taxa de armadura de compressão (armadura dupla). )()( 0tt ξξξ −=∆ é o fator que leva em consideração a fluência do concreto. Com t sendo o tempo, emmeses, quando se deseja o valor da flecha diferida, e t0 é a idade, em meses, relativa à data de aplicação da carga de longa duração. Os valares de )(tξ são obtidos pela tabela ou expressões abaixo. Sendo assim, tem-se: flecha diferida ( dδ ) dada por ifd δαδ = , e flecha total ( tδ ) em função da flecha inicial ( iδ ) dada por ifdit δαδδδ )1( +=+= . A verificação do ELS de deformação excessiva se dá comparando os deslocamentos obtidos com os valores limites especificados pela NBR 6118 (2014). Caso esses limites sejam ultrapassados, pode-se adotar: (i) Aumentar a idade para aplicação da carga (aumentar t0), mantendo o escoramento por mais tempo ou retardando a execução de revestimentos, paredes etc. (ii) Adotar uma contraflecha ( cδ ), tomada geralmente como sendo a flecha imediata mais metade da flecha diferida, ou seja, ifc δαδ )5.01( += . Abertura de fissuras Na verificação do ELS de abertura de fissuras deve-se considerar uma combinação frequente das ações atuantes, dada por (NBR 6118, 2014): ∑∑ ++= qikikqgikd FFFF 211 ψψ . No caso de edifícios de porte médio onde, em geral, pode-se desprezar os efeitos das ações de vento, retração e temperatura, tem-se a ação variável devido à carga de uso e ação permanente devido ao peso próprio como as únicas ações atuantes na estrutura, portanto, qkgkd FFF 1ψ+= com �1 = 0,4. A abertura de fissuras, w, determinada para cada região de envolvimento da barra longitudinal, é dada pelas expressões (NBR 6118, 2014): += = ≤ 454 5,12 3 5,12 2 1 crisi si i i ctm si si si i i E w fEw w ρ σ η φ σσ η φ crisiisi E ρφσ e , , são definidos para cada área de envolvimento em exame como mostra a figura abaixo. criA é a área da região de envolvimento protegida pela barra �i (figura acima); siE é o módulo de elasticidade do aço da barra considerada, de diâmetro �i ; crisicri AA /=ρ é a taxa de armadura em relação à área Acri; siσ é a tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada, calculada no Estádio II, cálculo este que pode ser feito com �e = 15 (NBR 6118, 2007). iη é o coeficiente de conformação superficial da armadura considerada (NBR 6118, 2007) MPa) (em 3,0 nervuradas barras para 25,2 dentadas barras para 4,1 lisas barras para 1 3/2 ckctm i ff = =η A tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada pode ser obtida da expressão da resistência dos materiais considerando que para o ELS a seção esteja trabalhando no estádio 2a. y I M =σ Para as barras tracionadas da figura acima considerando seção homogeneizada, tem-se: )( 2 2 xd I M d esi −= ασ . A verificação do ELS de abertura de fissuras se dá comparando as aberturas encontradas pelas equações descritas acima, com os valores limites especificados pela NBR 6118 (2014). Caso esses limites sejam ultrapassados, pode-se adotar: (i) Diminuir o diâmetro da barra (diminui �);. (ii) Aumentar o número de barras mantendo o diâmetro (diminui �s); (iii) Aumentar a seção transversal da peça (diminui �). OBS: Nas vigas usuais com altura menor que 1,2m, pode ser dispensada a verificação da abertura de fissuras na armadura de pele, desde que seja verificada a abertura de fissuras nas armaduras mais tracionadas, e a armadura de pele atende aos limites estabelecidos pela NBR 6118 (2014) no item 17.3.5.2.3. 2.3.6 – Valores limites para armaduras longitudinais de vigas e empuxo no vazio A NBR 6118 (2014) estipula valores limites para a armadura longitudinal de elementos lineares de concreto armado. A armadura mínima está relacionada a uma garantia de ruptura dúctil do elemento de concreto armado, ou seja, uma quantidade mínima de aço necessária para resistir ao momento de início de fissuração. Já a limitação de uma taxa de armadura máxima está condicionada à execução do elemento e a garantia do comportamento estrutural como elemento de concreto armado. (a) Armadura de tração A armadura mínima de tração, em elementos estruturais armados deve ser determinada pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo dado pela expressão a seguir, respeitada a taxa mínima absoluta de 0,15% (NBR 6118, 2014). sup,0min, 8,0 ctkd fWM = onde: W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra mais tracionada; fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração, como dada anteriormente no item 1. O dimensionamento para Md,mín pode ser considerado atendido se forem respeitadas as taxas mínimas de armadura da tabela abaixo. No caso do momento de cálculo do elemento, obtido considerando de forma rigorosa todas as combinações possíveis de carregamento (efeitos de temperatura, deformações diferidas e recalques de apoio), for menor que o dobro de Md,mín (elementos estruturais superdimensionados), pode ser utilizada armadura menor que a mínima, com valor obtido a partir de um momento fletor igual ao dobro de Md, tendo-se especial cuidado com o diâmetro e espaçamento das armaduras de limitação de fissuração. (b) Armadura de pele A armadura lateral mínima deve ser de 0,10% da Ac,alma em cada face da alma da viga e composta por barras de aço CA50 ou CA60 com espaçamento não maior que 20 cm, respeitando o disposto em relação à abertura de fissuras. OBS: Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, pode ser dispensada a utilização da armadura de pele. (c) Armaduras de tração e compressão máxima A taxa de armadura longitudinal máxima para elementos lineares de concreto armado não deve ser superior a 4%, ou seja, %4/)'(max, ≤+= csss AAAρ onde: As é a área das armaduras de tração; A’s é a área de armaduras de compressão; e Ac é a área da seção bruta de concreto. Esta taxa de armadura máxima deve ser avaliada fora da zona de emendas. (d) Barras curvadas (empuxo no vazio) O diâmetro interno de curvatura de uma barra da armadura longitudinal dobrada, para resistir à força cortante ou devido à mudança de direção do elemento linear, não deve ser menor que 10 � para aço CA-25, 15 � para CA-50 e 18 � para CA-60. No caso de existir folga na armadura longitudinal devido a uma tensão atuante menor que a tensão de escoamento do aço, podem ser reduzidos esses ângulos proporcionalmente à diferença entre estas tensões, não devendo ser inferior aos ângulos de curvatura de ganchos. A configuração da armadura curvada deve ser de tal forma que impeça o empuxo no vazio, como mostra a figura abaixo. 2.3.7 – Exercícios Ex1: A viga biapoiada indicada na figura abaixo está submetida a um carregamento distribuído de 40kN/m devido ao peso próprio e de 10kN/m devido à carga variável de uso. Verificar os ELS dados: seção 22cm x 40cm, L = 410cm, concreto C25, aço CA-50, armadura longitudinal 4�20 (12,60 cm2), d = 35,9cm, classe II de Agressividade Ambiental. Solução: 5,1=α (seção retangular) (i) formação de fissuras Como 50≤ckf e considerando brita de Gnaisse, tem-se: ckci fE 5600= 28000255600 ==ciE , MPaEs 210000= 5,728000 210000 ===→ cs s e E E α cmhyt 202/ == (desprezando área de aço) cm Abh dAbh x se se 35,21 6,12)15,7(4022 9,356,12)15,7(40225,0 )1( )1(2/ 22 1 = −+× ×−+×× = −+ −+ = α α mxhyt 65,1835,21401 =−=−= (não desprezando área de aço) 43 33 10173,1 12 4,022,0 12 m bhI c−×= × == (desprezando área de aço) 2 1 2 1 3 1 )()1(212 xdA h xbhbhI se −−+ −+= α 24 2 3 1 )2135,0359,0(106,12)15,7(2 4,02135,04,022,010173,1 −×−+ −×+×= −−I 43 1 10362,1 mI −×= (não desprezando área de aço)� � MPaf ct 795,12521,0 3/2 =×= (formação de fissuras) kNm y If M t cct r 79,152,0 10173,117955,1 3 = ×× == − α (desprezando área de aço) kNm y If M t ct r 04,20183,0 10362,117955,1 3 1 = ×× == − α (não desprezando área de aço) Combinação rara de serviço mkNqqq qkgkd /501040 =+=+=→ kNm Lq M qd 1,1058 1,450 8 22 = × == (momento de cálculo para combinação rara de serviço) Como rd MM > então haverá fissuras. (ii) deformação excessiva 238002800085.085.0 =×== cics EE , MPaEs 210000= , 82.8 23800 210000 === cs s e E E α cmhyt 202/ == (desprezando área de aço) cm Abh dAbh x se se 6,21 6,12)182,8(4022 9,356,12)182,8(40225.0 )1( )1(2/ 22 1 = −+× ×−+×× = −+ −+ = α α cmxhyt 4,186,21401 =−=−= (não desprezando área de aço) 4310173,1 mI c −×= (desprezando área de aço) 2 1 2 1 3 1 )()1(212 xdA h xbhbhI se −−+ −+= α 24 2 3 1 )216,0359,0(106,12)182,8(2 4,0216,04,022,010173,1 −×−+ −×+×= −−I 43 1 10394,1 mI −×= (não desprezando área de aço)� MPaff ctmct 565,2253,0 3/2 =×== (deformação excessiva) kNm y If M t cct r 57,222,0 10173,125655,1 3 = ×× == − α (desprezando área de aço) kNm y If M t ct r 80,2918,0 10394,125655,1 3 1 = ×× == − α (não desprezando área de aço) (descarta) 87,24 6,14 22 51,43332,1112 2 2 22 2 −= = → ±− = +±− = x cmx b dAbAA x sesese ααα 24 3 2 2 3 2 2 )146,0359,0(106,1282,83 146,022,0)( 3 −××+ × =−+= −xdAbxI seα 44 2 10324,7 mI −×= (momento de inércia no estádio II) mkNqqq qkgkd /43103.0402 =×+=+= ψ (Combinação quase permanente de serviço) kNm Lq M qd 4,908 1,443 8 22 = × == (momento de cálculo para combinação quase permanente de serviço) Momento de inércia equivalente 2 33 1 I M M I M M I a r c a r eq −+ = kNmM r 57,22= (desprezando área de aço), kNmM r 8,29= (não desprezando área de aço), 4310173,1 mI c −×= (desprezando área de aço), 431 10394,1 mI −×= (não desprezando área de aço), 442 10324,7 mI −×= e kNmM a 4,90= . 444 3 3 3 10393,710324,7 4,90 57,22110173,1 4,90 57,22 mI eq −−− ×=× −+× = (desprezando área de aço) 444 3 3 3 10561,710324,7 4,90 8,29110394,1 4,90 8,29 mI eq −−− ×=× −+× = (não desprezando área de aço) Flecha imediata: Para viga bi-apoiada uniformemente carregada a flecha máxima é no meio do vão: cmm IE Lq eqcs d i 899.010992,810393,71023800384 1,4435 384 5 3 43 44 =×= ×××× ×× == − − δ (desprezando área de aço) cmm IE Lq eqcs d i 879,010791,810561,71023800384 1,4435 384 5 3 43 44 =×= ×××× ×× == − − δ (não desprezando área de aço) Flecha diferida: Considerando que a carga de longa duração será considerada atuando a partir de 1 mês de concretagem, tem-se 10 =t mês, logo: 677,0)996,0(68,0)1()996,0(68,0)( 32,0 ==→= ξξ tt t Para t > 70 meses, tem-se 2)( =tξ , logo 323,1677,02 =−=∆ξ . Como 0' =sA (armadura simples) tem-se 0'=ρ , logo: 323,1 0501 323,1 '501 = ×+ = + ∆ = ρ ξ α f Fecha total: cmifT 09,2899.0323,2)1( =×=+= δαδ (desprezando área de aço) cmifT 04,2879.0323,2)1( =×=+= δαδ (não desprezando área de aço) Fecha limite: Para aceitabilidade visual tem-se cmL 64,1250/410250/ limlim ==→= δδ Como limδδ >T há necessidade de redimensionamento da seção ou aplicação de uma contraflecha. Contraflecha: cmifc 49,1899,0)323,15,01()5,01( =×+=+= δαδ (desprezando área de aço) cmifc 46,1879,0)323,15,01()5,01( =×+=+= δαδ (não desprezando área de aço) Geralmente é adotada uma contraflecha múltipla de 5 mm, logo adotar cmc 5,1=δ . (iii) abertura de fissuras: Combinação frequente de serviço mkNqqq qkgkd /44104.040 1 =×+=+=→ ψ kNm Lq M qd 5.928 1,444 8 22 = × == (momento de cálculo para combinação frequente de serviço) OBS: Na figura acima foi usada a distância limite de lφ5,7 já que ela se encontra dentro da região fissurada, se não deveria ser usada a distância d – x2. Com base na figura acima há duas regiões de envolvimento das barras a considerar, uma para as barras internas e outra para as barras externas. Como as barras têm mesmo diâmetro, deve-se verificar a abertura para a maior área de envolvimento. cm cb a lth 0,33 0,24)5,00,2(222 3 4)(2 = ×++− = ++− = φφ , logo cmaaab lhhlh 50,20,35,05,02 =+=+=++= φφ . cmacb hlt 635,00,25,025,01 =×+++=+++= φφ Área crítica máxima: 21 111)285,02(6)8( cmcbA ltcri =×++=++= φφ %83,2100 111 14,3100 =×=×= cri si cri A Aρ MPakPa I xdM d es 23723726910324,7 )146,0359,0(5,9282,8)( 4 2 2 == × − = − = − ασ (tensão nas armaduras de tração considerando estádio 2a) += = ≤ 454 5,12 3 5,12 2 1 crisi si i i ctm si si si i i E w fEw w ρ σ η φ σσ η φ mmcmw 22,0022,0 565,2 2373 210000 237 25,25,12 0,2 1 == × × = mmcmw 15,0015,045 0283,0 4 210000 237 25,25,12 0,2 2 == + × = Portanto, mmw 15,0= . Como para concreto armado sujeito a classe de agressividade II tem-se mmw 3,0lim = , logo a viga está bem dimensionada para o estado limite de abertura de fissuras.
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