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[
Roteiros de Aula Prática
Materiais de Construção 
ENSAIO de granulometria dos agregados miúdos – areia
AULA 3: GRANULOMETRIA DA AREIA
1. OBJETIVO
Método para a determinação da composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto. Determinam-se as porcentagens de uma amostra que pertence a uma determinada faixa granulométrica, de acordo com o tamanho dos grãos. 
2. LISTA DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Estufa; 
Balança com sensibilidade de 0,1 g; 
Jogo de peneiras, com tampa e fundo; 
Agitador de peneiras (facultativo) 
Escova com cerdas de nylon; 
Cápsulas de alumínio pequenas, para pesagem do material;
Peneiras Série Normal e Intermediária.
Amostras de agregado miúdo (areia) M1(527 ± 0,1)g e M2 (524 ± 0,1)g.
	 SÉRIE NORMAL
	SÉRIE INTERMEDIÁRIA
	4,8 mm
	63 mm
	2,4 mm
	50 mm
	1,2 mm
	31,5mm
	0,6 mm
	25 mm
	0,3 mm
	12,5 mm
	0,15 mm
	6,3mm
Tabela 1: Série de peneiras – Normal e Intermediária
FONTE: NBR 7217
3. NORMAS TÉCNICAS
NBR 7217/87 – Agregados – Determinação da composição granulométrica – Método de ensaio.
NBR NM 248:2002 – Granulometria.
4. PROCEDIMENTOS
Preparar as amostras de agregado miúdo (areia) M1(527 ± 0,1)g e M2 (524 ± 0,1)g.
Secar as amostras do agregado a ser utilizado em estufa (105 - 110)ºC, e esfriar a temperatura ambiente e determinar sua massa (M1 e M2). Tomar a amostra (M1) e reservar a outra (M2); 
Encaixar a série de peneiras, previamente limpas, com abertura de malha em ordem crescente, da base para o topo, juntamente com a tampa e o fundo;
Colocar a amostra (M1) sobre a peneira superior do conjunto, tampar e agitar, até a completa classificação do material. 
Esta agitação deve ser feita por um tempo razoável, que permita a separação e classificação da amostra; 
Remover o material retido em cada peneira para bandejas identificadas. 
Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira.
Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. 
O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3 % da massa seca da amostra, inicialmente introduzida no conjunto de peneiras.
Proceder ao peneiramento da amostra (M2), seguindo o mesmo procedimento.
Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a porcentagem retida, em massa, em cada peneira, com aproximação de 0,1 %. 
Retirar as peneiras e remover o material retido para uma cápsula, determinando sua massa. 
Ter o cuidado de remover todo o material aderido à tela, utilizando escova de nylon; 
Nota: 
Se não for possível utilizar a agitação mecânica do conjunto, classificar manualmente toda a amostra em uma peneira (maior malha), para depois passar a peneira seguinte; Agitar cada peneira com a amostra, ou porção desta, por tempo não inferior a 2 minutos. Repetir o procedimento, para a outra amostra do mesmo material.
5. CÁLCULOS
Calcular as porcentagens médias retidas e acumuladas, das amostras (M1) e (M2) em cada peneira, com aproximação de 1%. 
As duas amostras devem apresentar, necessariamente, o mesmo diâmetro máximo e, nas demais peneiras, os valores percentuais retidos individualmente não devem diferenciar mais que quatro unidades percentuais (4%) entre si. Caso isso ocorra, repetir o peneiramento para outras amostras de ensaio até atender a esta exigência. 
Calcular o módulo de finura, o qual é determinado através da soma das porcentagens retidas acumuladas, em massa, nas peneiras da série normal (exceto as peneiras intermediárias) dividida por 100, expressar o resultado com aproximação de 0,01.
Determinar o diâmetro máximo, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%, em massa. 
Traçar o gráfico da curva granulométrica, Tabela 3 – Curva Granulométrica, incluindo as peneiras intermediárias, se houver.
Observação: 
Ao fim do ensaio, determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. 
	PENEIRAS
	1° DETEMINAÇÃO
	2° Determinação
	% Retido Médio
	% Retido Acumulado
	N°
	MM
	Peso Retido (g)
	% Retido
	Peso Retido (g)
	% Retido
	
	
	3,8"
	9,5
	
	
	
	
	
	
	4
	4,8
	
	
	
	
	
	
	8
	2,36
	
	
	
	
	
	
	16
	1,18
	
	
	
	
	
	
	30
	600
	
	
	
	
	
	
	50
	300
	
	
	
	
	
	
	100
	150
	
	
	
	
	
	
	Fundo
	< 150
	
	
	
	
	
	
	Total
	 
	
	
	
	
	
	
	Diâmetro Máximo:
	Módulo de Finura:
Tabela 2: Composição Granulométrica Agregado Miúdo
FONTE: NBR 7217
Porcentagem 
Passante
	
0
Porcentagem Retida10
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
1000
	90
	20
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	80
	30
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	70
	40
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	60
	50
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	50
	60
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	40
	70
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	30
	80
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	20
	90
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	10
	100
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	0
150mm
4,75
2,36
1,18
150
µ
m
300
µ
m
600
µ
m
9,5
19
37,5
75
(
Peneiras
)
Tabela 3: Curva Granulométrica – ABNT – NM248
NOTA: 
1 - A diferença do somatório do material retido total não deve diferir mais do que 3% da massa total da Amostra; 
2 - As porcentagens retidas individualmente não devem diferir mais do que 4% para amostras de mesma Origem; 
3 - Os módulos de finura não devem variar mais do que 0,2 para o material de mesma origem; 
4 - Determinar o módulo de finura com aproximação de 0,01.
6. RESULTADOS
1. A amostra ensaiada se enquadra em qual tipo de agregado miúdo, areia fina, média ou grossa? 
2. De acordo com as curvas granulométricas da ABNT – Tabela 3, o agregado utilizado no ensio se enquadra nas faixas recomendadas para o concreto? 
3. Calcular o módulo de finura das amostras.
	CLASSIFICAÇÃO DA AREIA
	MÓDULO DE FINURA
	Muito Fina
	1,39 a 2,25
	Fina
	1,71 a 2,85
	Média
	2,11 a 3,38
	Grossa
	2,71 a 4,02
	Areia de Praia
	1,39
Tabela 4: Classificação das areias – Módulo de finura
7. REFERÊNCIAS
NBR 7217/87 – Agregados – Determinação da composição granulométrica – Método de ensaio.
NBR NM 248:2002 – Granulometria.
Apostila de Materiais de Construção – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - (IFRN). Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/marciovarela/disciplinas/materiais-de-construcao/apostila-de-materiais-de-construcao-curso-tecnico.
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DA AREIA
AULA4: ENSAIO DE MASSA ESPECIFICA DA AREIA
1. OBJETIVO
Esta norma prescreve o processo de determinação da massa específica de agregados miúdos para concreto pelo frasco de Chapman. 
Massa específica (ou massa especifica real) é a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa de uma unidade de volume dos grãos do agregado. 
2. LISTA DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Amostra M1 - (500 ± 0,1)g e M2 – (500 ± 0,1)g de agregado miúdo – areia;
Balança com sensibilidade de 0,1 g; para 1 kg
Frasco Chapman; 
Espátula; 
Funil; 
Pipeta; 
Pá; 
Estufa; 
Cápsula de porcelana;
Água destilada.
3. NORMAS TÉCNICAS
NBR/NM 52:2009 – Agregado miúdo – Determinação da massa e massa especifica aparente.
NBR 9776/87 – Determinação da massa especifica do agregado miúdo por meio do frasco Chapman.
4. PROCEDIMENTOS
4.1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Secar a amostra em estufa a 110ºC, até constância de peso; 
Pesar 500 g de agregado miúdo - areia; 
Colocar água destilada no frasco Chapman, até a marca de 200 cm3; 
Introduzir cuidadosamente as 500 g de agregado no frasco, com auxílio de um funil; 
Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminação das bolhas de ar (as paredes do frasco nãodevem ter grãos aderidos); 
Fazer a leitura final do nível da água, que representa o volume de água deslocado pelo agregado (L);
Repetir o procedimento pelo menos mais uma vez, para outra amostra de 500 g.
5. CÁLCULOS
A massa específica do agregado miúdo é calculada através da expressão: 
Onde:
Ƿ = massa especifica do agregado miúdo em g/cm³ ou kg/dm.
Ms = Massa do material seco (500g).
L0= Leitura inicial do frasco (200cm³).
L = Leitura final do frasco
Observação: 
Duas determinações consecutivas feitas com amostras do mesmo agregado, não devem diferir entre si de mais de 0,05 g/cm; ou seja:
1 - 2 0,05g/cm³
Resultado expresso com três algarismos significativo.
6. RESULTADOS
	AMOSTRA 1
	AMOSTRA 2
	Ms (g)
	Lf (cm³)
	Ms (g)
	Lf (cm³)
	500
	
	500
	
	1 (g/cm³)
	2 (g/cm³)
	ǀ1 – 2ǀ
	
	 médio (g/cm³)
	
Tabela 1: Resultados do ensaio de massa específica
Qual a importância de se determinar a massa específica dos materiais? 
Os resultados encontrados estão de acordo com os encontrados estão de acordo com a norma? 
Discutir possíveis erros. 
7. REFERÊNCIAS
NBR/NM 52:2009 – Agregado miúdo – Determinação da massa e massa especifica aparente.
NBR 9776/87 – Determinação da massa especifica do agregado miúdo por meio do frasco Chapman.
ENSAIO de granulometria dos agregados GRAÚDOS – BRITA
AULA 5: ENSAIO DE GRANULOMETRIA DA BRITA
1. OBJETIVO
Prescreve o método para a determinação da composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto.
2. LISTA DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Série de Peneiras denominadas normal: ( ... 31,5 - 25 – 19 – 12,5 – 9,5 - 6,3 – 4,75)mm e fundo; 
Balança → Cap. Mínima de 1kg e sensibilidade de 1g 
Espátula; 
2 kg de agregado miúdo seco em estufa até a constância de massa; 
Agitador de Peneiras.
3. NORMAS TÉCNICAS
NBR 7217/87 – Agregados – Determinação da composição granulométrica – Método de ensaio.
4. PROCEDIMENTOS
4.1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Formar a amostra para o ensaio seguindo a tabela abaixo:
	AGREGADO MIÚDO
	AGREGADO GRAÚDO
	0,3Kg
	D.Max = 9,5mm
	1kg
	
	D.Max = 12,5mm 
	2kg
	
	D.Max = 19mm 
	5kg
	
	D.Max = 25mm 
	10kg
	
	D.Max = 37,5mm 
	15kg
 
Montar a série de peneiras e fundo apropriadamente;
Colocar a amostra ou porções da mesma sobre a peneira superior do conjunto, de modo a evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. A tabela abaixo mostra a máxima quantidade de material sobre as telas das peneiras:
	AGREGADO MIÚDO
	AGREGADO GRAÚDO
	0,2Kg
	D.Max = 4,75mm 
	0,33Kg
	
	D.Max = 9,5mm 
	0,67kg
	
	D.Max = 12,5mm 
	0,89kg
	
	D.Max = 19mm 
	1,4kg
	
	D.Max = 25mm 
	1,8kg
	
	D.Max = 37,5mm 
	2,7kg
A amostra é peneirada através da série normal de peneiras, de modo que seus grãos sejam separados e classificados em diferentes tamanhos;
O peneiramento deve ser contínuo, de forma que após 1 minuto de peneiramento contínuo, através de qualquer peneira não passe mais que 1% do peso total da amostra (agitador de peneiras por ± 5 min e peneiramento manual até que não passe quantidade significativa de material);
O material retido em cada peneira e fundo é separado e pesado;
O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial da amostra.
 Se um agregado fino apresentar entre 5% a 15% de material mais grosso do que 4,8mm, será ele ainda considerado globalmente como “agregado miúdo”; 
Se um agregado grosso apresentar até 15% de material passando pela peneira 4,8mm, será ele, ainda, globalmente considerado como “agregado graúdo”; 
Se, porém, mais do que 15% de um agregado fino for mais grosso do que 4,8mm, ou mais do que 15% de um agregado grosso passar na peneira 4,8mm, serão consignadas separadamente as composições granulométricas das partes do material acima e abaixo da referida peneira.
5. CÁLCULOS
	PENEIRAS
	PESO RETIDO (g)
	% PERCENTUAL RETIDA
	% RETIDA ACUMULADA
	31,5 mm
	
	
	
	25 mm
	
	
	
	19 mm
	
	
	
	12,5 mm
	
	
	
	9,5 mm
	
	
	
	6,3 mm
	
	
	
	4,75 mm
	
	
	
	FUNDO
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
Tabela 1: Composição Granulométrica Agregado Graúdo
Dimensão Máxima Característica (DMC): 
Corresponde à abertura da malha da peneira (em mm) na qual o agregado apresenta uma porcentagem retira acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% da massa. 
	ABERTURA DAS PENEIRAS (mm)
	Nº 0
	Nº 1
	Nº 2
	Nº 3
	Nº 4
	
	BRITA
	BRITA
	BRITA
	BRITA
	BRITA
	
	4,75 / 12,5
	9,5 / 25
	19 / 31,5
	25 / 50
	37,5 / 75
	75
	
	
	
	
	0 - 5
	63
	
	
	
	
	5 - 30
	50
	
	
	
	0 - 5
	75 - 100
	37,5
	
	
	
	5 - 30
	90 - 100
	31,5
	
	
	0 - 5
	75 - 100
	95 - 100
	25
	
	0 - 5
	5 - 25
	87 - 100
	
	19
	
	2 - 15
	65 - 95
	95 - 100
	
	12,5
	0 - 5
	40 - 65
	92 - 100
	
	
	9,5
	2 - 15
	80 - 100
	92 - 100
	
	
	6,3
	40 - 65
	92 - 100
	95 - 100
	
	
	4,75
	80 - 100
	95 - 100
	
	
	
	2,36
	95 - 100
	
	
	
	
Tabela 2: Classificação dos agregados
6. RESULTADOS
Calcular o Módulo de Finura (M.F.): 
O Módulo de Finura é calculado pela fórmula: 
	
 
7. REFERÊNCIAS
NBR 7217/87 – Agregados – Determinação da composição granulométrica – Método de ensaio.
					
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE
AULA 6: ENSAIO DE ABATIMENTO - SLAMP TEST
1. OBJETIVO
Determinar a consistência do concreto fresco através da medida de seu assentamento, em laboratório e obra.
O método é aplicável aos concretos plásticos e coesivos que apresentem um assentamento igual ou superior a 10 mm, como resultado do ensaio realizado de acordo com esta Norma. O método não se aplica a concreto cujo agregado graúdo apresente dimensão nominal máxima superior a 37,5 mm.
Este ensaio fornece uma metodologia simples e convincente para se controlar a uniformidade da produção do concreto em diferentes betonadas. Desde que, na dosagem, se tenha obtido um concreto trabalhável, a constância do abatimento indicará a uniformidade da trabalhabilidade.
2. LISTA DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Haste de Compactação (de seção circular, reta, feita de aço ou outro material adequado, com diâmetro de 16 mm, comprimento de 600 mm e extremidades arredondadas);
Placa de Base (Para apoio do molde; deve ser metálica, plana, quadrada ou retangular, com lados de dimensão não inferior a 500 mm e espessura igual ou superior a 3 mm);
Tronco Cônico ;
Auxiliar do Tronco Cônico.
3. NORMAS TÉCNICAS
NBR NM67/98 – Concreto – Determinação da Consistência pelo abatimento do tronco de cone.
NM 33:94 - Concreto - Amostragem de concreto fresco. 
NM 36:95 - Concreto fresco - Separação de agregados grandes por peneiramento.
4. PROCEDIMENTOS
4.1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Umedecer o molde (2.3) e a placa de base (2.2) e colocar o molde sobre a placa de base. Durante o preenchimento do molde com o concreto de ensaio, o operador deve se posicionar com os pés sobre suas aletas, de forma a mantê-lo estável;
Encher rapidamente o molde com o concreto coletado, em três camadas, cada uma com aproximadamente um terço da altura do molde compactado;
NOTA - A placa de base deve ser colocada sobre uma superfície rígida, plana, horizontal e livre de vibrações.
Compactar cada camada com 25 golpes da haste de socamento. 
Distribuir uniformemente os golpes sobre a seção de cada camada. 
Para a compactação da camada inferior, é necessário inclinar levemente a haste e efetuar cerca de metade dos golpes em forma de espiral até o centro. 
Compactar a camada inferior em toda a sua espessura. 
Compactar a segunda camada e a camada superior, cada uma através de toda sua espessura e de forma que os golpes apenas penetrem na camada anterior. 
No preenchimento e na compactação da camada superior, acumular o concreto sobre o molde, antes de iniciar o adensamento. 
Se, durante a operaçãode compactação, a superfície do concreto ficar abaixo da bordado molde, adicionar mais concreto para manter um excesso sobre a superfície do molde durante toda a operação da camada superior.
Rasar a superfície do concreto com uma desempenadeira e com movimentos rolantes da haste de compactação.
 Limpar a placa de base e retirar o molde do concreto, levantando-o cuidadosamente na direção vertical. 
A operação de retirar o molde deve ser realizada em 05 seg. a 10 seg., com um movimento constante para cima, sem submeter o concreto a movimentos de torção lateral.
A operação completa, desde o início de preenchimento do molde com concreto até sua retirada, deve ser realizada sem interrupções e completar-se em um intervalo de 150 seg.
NOTA - A duração total do ensaio deve ser de no máximo 05 min, desde a coleta da amostra até o desmolde (final do ensaio).
Imediatamente após a retirada do molde, medir o abatimento do concreto, determinando a diferença entre a altura do molde e a altura do eixo do corpo-de-prova, que corresponde à altura média do corpo-de-prova desmoldado, aproximando aos 05 mm mais próximos.
Caso ocorra um desmoronamento ou deslizamento da massa de concreto ao realizar o desmolde e esse desmoronamento impeça a medição do assentamento, o ensaio deve ser desconsiderado e deve ser realizada nova determinação sobre outra porção de concreto da amostra.
Caso nos dois ensaios consecutivos definidos em ocorra um desmoronamento ou deslizamento, o concreto não é necessariamente plástico e coeso para a aplicação do ensaio de abatimento.
5. CÁLCULOS
 
6. RESULTADOS
	TRABALHABILIDADE
	ABATIMENTO (mm)
	Abatimento zero
	0
	Muito Baixa
	0 a 10
	Baixa
	15 a 30
	Média
	45 a 75
	Alta
	80 a 155
	Muito Alta
	160 ao desmoronamento
 Tabela 1: Relação entre a trabalhabilidade e a grandeza de abatimento
 
	TIPO DE OBRA
	ABATIMENTO EM CM
	
	MÁXIMO
	MÍNIMO
	Bloco sobre estaca e sapata
	8
	2
	Viga e parede armada
	10
	2
	Pilar de edifício
	10
	2
	Laje maciça e nervurada
	8
	2
Tabela 2: Abatimento recomendado para os diferentes tipos de obra
	CONSISTÊNCIA
	ABATIMENTO (mm)
	TIPOS DE OBRAS
	CONDIÇÕES DE ADENSAMENTO
	Extrema/ Seca
	0
	Pré-fabricados
	Condições especiais de adensamento
	Muito Seca
	0
	Grandes massas, pavimentação
	Vibração muito enérgica
	Seca
	0 - 20
	Estruturas de concreto armado ou protendido
	Vibração enérgica
	Rija
	20 - 50
	Estruturas correntes
	Vibração Normal
	Plástica (média)
	50 - 120
	Estruturas correntes, concreto bombeado
	Vibração normal ou adensamento manual
	Úmida
	120 - 200
	Estruturas correntes, paredes diafragma, sem grande responsabilidade
	Adensamento manual ou auto-adensável
	Fluída
	200 - 250
	Concreto inadequado para qualquer uso
	
Tabela 3: Índices de consistência do concreto em função de diferentes tipos de obras e condições de adensamento
Fonte: Profa Dra Carmeane Effting
7. REFERÊNCIAS
NBR NM67/98 – Concreto – Determinação da Consistência pelo abatimento do tronco de cone.
NM 33:94 - Concreto - Amostragem de concreto fresco. 
NM 36:95 - Concreto fresco - Separação de agregados grandes por peneiramento.
ENSAIO DE RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
AULA 7: ENSAIO DE RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
1. OBJETIVO
Este procedimento descreve o método para a determinação da resistência a compressão axial. 
Na maior parte das estruturas, o concreto está submetido a esforços que resultam em tensões de compressão. Este fator, somado à simplicidade e precisão do ensaio, faz com que a resistência axial seja a propriedade mais avaliada para a verificação da qualidade de um concreto.
2. LISTA DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Prensa Classe 1 para laboratórios (conforme ABNT NB NM ISO 7500-1);
Paquímetro.
Placa de vidro para alisar e nivelar a superfície;
Nível de bolha;
Betoneira;
Moldes metálicos cilíndricos;
3. NORMAS TÉCNICAS
NBR 5738/2003: Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova.
ASTM C 1231/C 1231M (2000).
ABNT NBR NM ISO 7500-1/2004: Materiais metálicos - Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial. 
4. PROCEDIMENTO
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
Corpos de Prova: devem ter relação altura/diâmetro máxima de 2,02.
No formato cilíndrico, os moldes dos tamanhos 100 mm x 200 mm, devem ser preenchidos com concreto em duas camadas sucessivas, cada uma delas recebendo 12 golpes com a haste de socamento, e os moldes de 150 mm x 300 mm, devem ser preenchidos aplicando-se 25 golpes em cada uma de suas três camadas de preenchimento.
Manter os corpos-de-prova em cura úmida ou saturada até o momento do ensaio. Podem ser retirados para a preparação das suas bases, retornando assim que possível.
5. CÁLCULOS
Determinar a média de duas medidas ortogonais do diâmetro do corpo-de-prova, na metade da sua altura, com precisão de 0,1 mm.
Determinar altura do corpo-de-prova no eixo longitudinal, incluindo o capeamento.
O rompimento deve acontecer na idade especificada, dentro das tolerâncias da Tabela 1.
Para idades diferentes, obter a tolerância por interpolação.
Apoiar o corpo-de-prova no prato inferior da prensa, centrado e com o topo de moldagem para cima.
Escolher a escala de força de maneira que o rompimento ocorra no intervalo de calibração da prensa.
Aplicar o carregamento continuamente e sem choques, na velocidade entre (0,30 + 0,60) MPa/segundo, até a ruptura.
Calcular a resistência à compressão (fc) com três algarismos significativos, pela expressão:
Onde:	
	
fc = Resistência à compressão, em megapascals (MPa);
F = força máxima, em N;
D = diâmetro do corpo-de-prova, em milímetros.
	IDADE DE ENSAIO
	24h
	3d
	7d
	28d
	63d
	91d
	TOLERÂNCIA (h)
	0,5
	2
	6
	24
	36
	48
Tabela 1 – Tolerância para a idade de rompimento.
Se a relação altura / diâmetro (h/d) for menor que 1,94, a força F deve ser multiplicada pelo fator correspondente da Tabela 2. Valores não indicados podem ser obtidos por interpolação.
	RELAÇÃO h/d
	2.00
	1.75
	1.50
	1.25
	1.00
	FATOR DE CORREÇÃO
	1.00
	0.98
	0.96
	0.93
	0.87
	NOTA: Os índices correspondentes á relação h/d não indicada podem ser obtidos por interpolação linear, com aproximação de centésimos.
Tabela 2 – Fator de correção h/d
AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA
A avaliação da eficiência das operações de ensaio é realizada a partir do coeficiente de variação dos resultados (cve). Recomenda-se que a amostra tenha ao menos 10 exemplares de 2 ou mais corpos-de-prova cada.
 Obter o desvio–padrão do ensaio pela média das amplitudes dos resultados dos exemplares:
Onde:	
Ai = amplitude dos resultados, diferença entre o maior e menor resultado do exemplar, em megapascals (MPa);
n = número de exemplares da amostra;
d2 = coeficiente da Tabela 3.
	N° CORPOS DE PROVA DO EXEMPLAR
	2
	3
	4
	5
	6
	COEFICIENTE D2
	1,128
	1,693
	2,059
	2,326
	2,534
	Tabela 3 – Coeficiente d2	
Calcular o coeficiente de variação do ensaio (CVe) pela equação:
Onde:	
CVe = Coeficiente de variação do ensaio
Se = Desvio padrão calculado no item 4
fcm = resistência média dos exemplares, em MPa;
Avaliar a eficiência do ensaio, de acordo com a Tabela 4.
	NÍVEL 1 EXCELENTE
	NÍVEL 2 MUITO BOM
	NÍVEL 3 BOM
	NÍVEL 4 RAZOÁVEL
	NÍVEL 5 DEFICIENTE
	CVe ≤3,0
	3,0 < CVe ≤ 4,0
	4,0 < CVe ≤ 5,0
	5,0 < CVe ≤ 6,0
	CVe ≥ 6,0
Tabela 4 – Nível de Eficiência do Ensaio
7. RESULTADOS
O certificado de resultados de ensaio de corpos de prova moldados segundo a NBR 5738 deve conter as seguintes informações:
Número de identificação do corpo-de-prova;
Data de moldagem;
Idade do corpo-de-prova;
Data do ensaio;
Dimensões dos corpos de prova;
Tipo de capeamento empregado;
Classe da máquina de ensaio (segundo NBR-NM-ISO-7500-1:2004);
Resultado da resistência à compressão individual dos corpos-de-provae do exemplar;
Tipo de ruptura do corpo-de-prova (opcional).
Quando a dispersão entre resultados de um mesmo exemplar for significativa, convém investigar o tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de prova podem ser identificados e sanados. Geralmente, quando ocorre uma dispersão significativa, a ruptura enquadra-se com fraturas junto ao topo e/ou base.
8. REFERÊNCIAS
NBR 5738/2003: Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova.
ASTM C 1231/C 1231M (2000).
ABNT NBR NM ISO 7500-1/2004: Materiais metálicos - Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial. 
	
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