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PATRIMÔNIO E RESTAURO – aula 05
Alexandre Lopes
1
Teóricos do restauro 
Cartas patrimoniais 
TEORIA DO RESTAURO E LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL 
2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
3
1. Descrever a evolução histórica das formulações teóricas relativas as intervenções preservacionistas. 
 2. Explicar as seguintes teorias de restauro arquitetônico: John Ruskin, Viollet-le-Duc, Camilo Boito, Cesari Brandi ente outros e as principais cartas patrimoniais surgidas a partir do século XX.
3. Analisar as transformações por que passaram as formulações teóricas ao longo do tempo, até chegar às mais recentes tendências. 
4. Reconhecer a progressiva ampliação daquilo que é considerado bem de interesse cultural, que parte de monumentos históricos isolados até uma noção abrangente de patrimônio cultural, que abarca ambientes urbanos inteiros e parte do território. 
4
Teoria do restauro
O homem teve, desde sempre, sentido de fazer perdurar no tempo todos os objetos que fossem úteis às suas necessidades, reparando aquilo que tivesse alguma função específica. 
O prioritário não era preservar testemunhos históricos, mas sim reparar algo que deixou de exercer as funções para que foi concebido, se necessário alterando-o. 
Eduarda Luso, Paulo B. Lourenço, Manuela Almeida
Teoria do restauro
A atividade de restauro tem origem nos séculos XVIII e XIX. Até esta data, os monumentos sofreram diversas ações de conservação, alteração de uso e renovação, que não devem ser designadas de restauro, tal como hoje é entendido.
Os novos conhecimentos de arquitetura, os novos instrumentos e as novas técnicas são aplicados sobre o existente, como se se tratasse de um enxerto, resultando edifícios alterados sem distinção entre o presente e o passado. 
Teoria do restauro
Existem muitos exemplos de monumentos que ao longo dos anos foram alvo de modificações nas fachadas e também no seu interior por caprichos de eras mais modernas. 
É de destacar que os monumentos mais grandiosos demoravam anos e por vezes séculos para serem construídos, passando por várias fases de construção e várias alterações de projeto conforme os gostos e os ideais dos arquitetos da época e dos caprichos dos reis. 
Teoria do restauro
Por exemplo, o caso do Mosteiro da Batalha, a construção mais monumental e representativa da arte gótica em Portugal, foi mandado construir por D. João I (1385-1433) e os trabalhos prolongaram-se até ao reinado de D. João III (1521-1557).
Teoria do restauro
Teoria do restauro
Outros fatos históricos levaram a que se reutilizassem edifícios degradados, em ruínas ou mesmo em bom estado de conservação, para outros fins que não os originais, devido a alterações políticas ou religiosas. 
Teoria do restauro
Apesar da teoria do restauro efetivamente se concretizar a partir do século XIX, na Itália, durante o Renascimento, algumas edificações do período clássico foram recuperadas e restauradas.
Por ter se caracterizado, de certa forma, por uma imitação da antiguidade greco-romana, no renascimento foi a primeira etapa da história ocidental que tem consciência do passado, e que adota algumas medidas para tentar recuperar ou conservar amostras daquele tempo.
Teoria do restauro
Analisaram-se e estudaram-se os escritos, desenhos e relevos, assim como as ruínas romanas, o que conferiu aos artistas do século XV o conhecimento do perfeito equilíbrio das formas e dos volumes, permitindo a criação de obras originais, representativas daquela época.
A atitude perante os monumentos antigos não é de proteção da história. “Alguns são restaurados “à maneira do antigo”, compondo o que resta e acrescentando partes modernas. 
Teoria do restauro
Até meados do século XVIII, o interesse científico pelos monumentos antigos desenvolve-se lentamente. Com o movimento neoclássico adotam-se de novo as formas clássicas do Renascimento. 
Teoria do restauro
Surge a curiosidade e o interesse pelas descobertas arqueológicas de Pompeia (na Itália), iniciam-se as primeiras escavações na Grécia, dá-se importância à escultura e arte antiga e surgem os primeiros museus como sinal da importância da história.
Teoria do restauro
Mas foi um fato histórico em França, do qual resultou a destruição de numerosos monumentos e documentos do passado, que apressou a definição de critérios de intervenção e de uma linha de atuação.
A Revolução Francesa, em 1789, marca também o início da Idade Contemporânea. Com a revolução vem o vandalismo, a degradação e o desaparecimento de alguns monumentos, que tornam urgente promover o interesse público pelos monumentos e a intervenção do Estado na sua salvaguarda.
Teoria do restauro
Em 1794, a Convenção Nacional Francesa, promulgou um decreto que declarava: - “Os cidadãos são os depositários de um bem, do qual a Comunidade tem direito a pedir contas. Os bárbaros e os escravos detestam a ciência e não respeitam as obras de arte. Os homens livres as amam e conservam”
É então necessário proteger os monumentos e iniciar a discussão sobre a metodologia de conservação e restauro. O Estado encarrega personalidades como Vitet e Merimée de debater e desenvolver os critérios a aplicar, assumindo Vitet o novo cargo de Inspector dos Monumentos Históricos.
Teoria do restauro
Enquanto isso, na Itália, surge uma tendência que se viria a denominar de “restauro arqueológico”, com influência dos escritos do Papa Leão XIII acerca da Basílica de São Pedro em Roma, alvo de divergências sobre a sua reconstrução na época: - “nenhuma inovação se deve introduzir nem nas formas nem nas proporções arquitetónicas, nem nas decorações do edifício resultante, se não for para excluir aqueles elementos que num tempo posterior à sua construção foram introduzidas por capricho da época seguinte”
Teoria do restauro
Aos edifícios históricos eram retirados todos os elementos acrescentados de épocas anteriores que não fizessem parte do projeto original do monumento, até ser encontrado o aspecto primitivo.
Os monumentos eram estudados e analisados, de modo a perceber como seriam na época da sua construção, e obter a recomposição do edifício mediante, se possível, utilização de partes originais tornando-o numa unidade completa e perfeita.
Teóricos do Restauro
VIOLLET-LE-DUC
Eugène Emannuel Viollet-le-Duc foi um arquiteto francês ligado à arquitetura revivalista do século XIX e um dos primeiros teóricos da preservação do património histórico.
Responsável pela introdução dos métodos de restauro conhecido como Restauro Estilístico.
VIOLLET-LE-DUC
RESUMO:
- um dos primeiros teóricos do restauro.
- tinha gosto pelo Gótico em relação ao classicismo.
- importância dada à dimensão social e econômica da arquitetura.
- intenção de refazer uma obra incompleta, a fim de conferir coerência e lógica ao organismo.
- restaurar o estilo (gótico).
- restaurar um monumento significa dar um valor histórico ao edifício.
VIOLLET-LE-DUC
Suas Teorias:
“Restaurar um edifício não significa conservá-lo, repará-lo ou refazê-lo, mas sim repor na totalidade a sua forma antiga, mesmo que nunca tenha sido assim. (…) é necessário situarmo-nos no lugar do arquiteto primitivo e supor o que ele faria se voltasse ao mundo e tivesse diante de si o mesmo problema.”  Viollet Le Duc.
este princípio defendido por Le Duc revelar-se-ia, porém, bastante falível, na medida em que muitos arquitetos facilmente cairiam em excessos na sua procura dos planos teoricamente imaginados.
VIOLLET-LE-DUC
Viollet, ao longo da sua carreira, não aplicou religiosamente as suas ideias e realizou restauros bastante fantasiosos e com invenções e decorações realmente criativas.
Os conhecimentos de Viollet abrangiam também a parte estrutural do edifício, dando importância à racionalidade e funcionalidade construtivas. Sobre este assunto, o mesmo afirmou: 
“o arquiteto deve proceder como o cirurgião hábil e experimentado que não toca um órgão sem ter tomado consciência da função e sem ter previsto as consequências imediatas e futuras da operação. Antes queter azar é melhor não fazer nada. Melhor deixar morrer que matá-lo.”
AS CRÍTICAS ÀS TEORIAS DE RESTAURO DE VIOLLET-LE-DUC
No mesmo período de Viollet-le-Duc, quase em simultâneo, surgem outras tendências em Inglaterra, mais fatalistas e com ideias opostas, protagonizadas por John Ruskin e William Morris. 
JOHN RUSKIN
John Ruskin (Londres, 8 de fevereiro de 1819 – 20 de janeiro de 1900) foi um escritor mais lembrado por seu trabalho como crítico de arte e crítico social britânico. Foi também poeta e desenhista. Os ensaios de Ruskin sobre arte e arquitetura foram extremamente influentes na era Vitoriana, repercutindo até hoje.
Responsável pela introdução dos métodos de restauro conhecido como Anti-restauro.
JOHN RUSKIN
RESUMO:
- crítico de arte inglês.
- combate as idéias de Viollet le Duc.
- defesa da arquitetura como elo de ligação ao passado, sendo este o modo de assegurar a identidade de um povo– esta fonte histórica que não poderia ser tocada sob o perigo de ser corrompida;
- monumentos são tidos como parte integrante da Natureza, defendendo que o homem apenas poderia admirar o conjunto sem intervir;
JOHN RUSKIN
a sua visão fatalista é equilibrada com a admissão de uma possível intervenção desde que invisível, reconhecendo a necessidade de impedir a degradação dos monumentos à escala internacional e a lançar a noção de “bem europeu”.
- não devemos fazer nada nos edifícios, restauro = destruição.
Suas teorias são conhecidas também como restauro romântico
AS TEORIAS DE RESTAURO ITALIANAS
No final do século XIX e início do século XX, surge uma geração de arquitetos preocupados com o conceito de restauro e em defesa da conservação e reparação, de modo a preservar os valores históricos e artísticos do monumento, baseados nos princípios estabelecidos pelo arquiteto italiano Camillo Boito. 
CAMILO BOITO
Camillo Boito (1836-1914) foi um arquiteto, escritor e historiador italiano, voltado à crítica de arte e teoria do restauro.
Responsável pela introdução dos métodos de restauro conhecido como Restauro Científico.
CAMILO BOITO
RESUMO:
- arquiteto e engenheiro italiano.
- desenvolvimento do princípio da conservação com base em diversos instrumentos técnicos e modernas tecnologias construtivas - pioneiro do “restauro científico”.
- defesa da perspectiva da anterioridade colhida no monumento e perigo de corrupção da História levantado pela intervenção do restaurador.
- proposta de uma intervenção mínima restauradora, admitindo novas adições apenas como medida extrema de consolidação e exigindo que estas permaneçam por completo diferenciáveis da obra antiga e reconhecidas como acrescentos modernos.
CAMILO BOITO
RESUMO:
-três tipos de intervenção: o restauro arqueológico (conservação de ruínas), o restauro pictórico (edifícios medievais mantido como aspecto) e o restauro arquitetônico (de obras a partir do renascimento).
- assegura a importância de conservar o aspecto artístico e pictórico da obra (a pátina).
- de fato, as teorias boitianas trouxeram consigo conseqüências positivas, a partir de estudos históricos e artísticos do monumento
LUCA BELTRAMI
Contemporaneamente a Boito, temos a restauração histórica, formulada por Luca Beltrami (1854-1933), que reivindica um papel positivo da restauração, ou seja, a diminuição dos danos provocados pelo tempo. Beltrami considera que a intervenção de restauro pode ser realizada de forma ampla, e até mesmo inovadora, desde que esteja sustentada por uma profunda e rigorosa pesquisa dos dados históricos do objeto em questão.
LUCA BELTRAMI
RESUMO:
- arquiteto italiano e historiador da arte.
- reabilitação de monumentos de outras épocas (exceto os medievais);
- contestação da utilização de critérios gerais, reivindicando a individualidade de cada intervenção.
- contraposição da busca de modelos ideais a um rigoroso conhecimento documental, a par de uma análise profunda da obra a intervir;
- subjetividade presente nas suas intervenções, feita com base em más interpretações críticas das fontes consultadas.
LUCA BELTRAMI
RESUMO:
- contudo, o restauro histórico representou um importante salto qualitativo, face à reintegração estilística e à procura de um modelo medieval ideal e utópico, prefigurado na individualidade de cada obra a restaurar, exigindo a compilação de documentos para o total conhecimento da história e da vivência dos monumentos.
- é o pai do restauro histórico
LUCA BELTRAMI
Beltrami defende que deve prevalecer sempre os valores figurativos, ou seja, quando a unidade figurativa não foi totalmente perdida, o restaurador deve reintegrar as partes faltantes para restituir a unidade e a continuidade formal da obra, porém sem inventar nada.
Vale salientar que tanto a restauração científica quanto a restauração histórica se fundamentam na necessidade da pesquisa objetiva dos fatos. Conscientes de que estes fatos se modificam de acordo com a peculiaridade de cada obra, consideram arbitrária e falsificadora qualquer intervenção de caráter pessoal.
ALOIS RIEGL
Alois Riegl (Linz, em 14 de Janeiro de 1858 — Viena, 17 de Junho de 1905) é um historiador da arte pertencente à Escola de Viena de História da Arte.
Pai do restauro moderno
ALOIS RIEGL
RESUMO:
- Historiador da arte austríaco.
- contribuição para a definição e distinção entre monumento e monumento histórico;
procura da análise nos monumentos dos seus diferentes valores, considerando duas categorias de valor:- os de “rememoração” ou evocativos (passado) – onde distingue 3 tipos de valor:
ALOIS RIEGL
valor da antiguidade - o qual defende como uma continuidade ordenada (numa visão menos fatalista que Ruskin);
valor histórico - que reside na representação de uma fase precisa da criação humana e manifesta-se como valor mais puro, de caráter documental, perdendo significado com o percurso natural do tempo; este valor “será tanto maior quanto menor seja a alteração sofrida no seu estado “encerrado” original”;
ALOIS RIEGL
valor evocativo intencionado - tem “o firme propósito de não permitir que esse monumento se converta jamais em passado, que se mantenha sempre presente e vivo na consciência da posteridade”. Como valor intermédio entre os acima referidos, aspira ao eterno presente e preconiza uma prática interventiva no edifício os de “contemporaneidade” (presente);
GUSTAVO GIOVANONNI 
A restauração científica ou filológica iniciada por Boito terá continuidade através de Gustavo Giovannoni (1873-1947). Para Giovannoni o restauro não pode ser decidido visando apenas sanar problemas estéticos, mas solucionar questões mais complexas e profundas.
As elaborações teóricas de Giovannoni tiveram seu reconhecimento e consagração após a publicação da Carta del Restauro, de 1932, emitida pelo Conselho Superior de Antiguidades e Belas Artes, cuja intenção era uniformizar a metodologia das diferentes superintendências italianas e oferecer um guia aos arquitetos que exerciam a profissão.
GUSTAVO GIOVANONNI 
RESUMO:
- arquiteto e historiador da arte italiano.
- divide os monumentos em três grupos:
Segundo seu estado de conservação (mortos/vivos)
Monumentos segunda a importância (maiores/menores)
E intervenções (restauração de consolidamento, de recomposição, de liberação, de complemento e de inovação).
- oferece uma receita, um conjunto de regras;
GUSTAVO GIOVANONNI 
RESUMO:
- entrou em crise pós-segunda guerra mundial, devido a quantidade de monumentos e alto grau de destruição de cidades.
- as intervenções menores tinham que ser realizadas de forma simplificada (neutral), em edifícios importantes deveria ser respaldada por documentos (analogia do passado).
- contribui com alguns procedimentos utilizados hoje em dia, como a prospecção de paredes, para indicar a cor original, o uso de fotografias.
CESARE BRANDI
Cesare Brandi (Siena, 8 de abril de 1906 — Vignano, 19 de janeiro de 1988) é um dos principais nomes da restauração de objetos de arte. Fundamentou o "restauro crítico"nos anos 40 juntamente com Roberto Pane e Renato Bonelli.
Em 1938 Brandi organizou o Instituto Central de Restauro (ICR) em Roma, instituição da qual se tornou diretor em 1939. O instituto se tornou a referência para técnicas de restauração, proteção, salvaguarda e restauro de obras de arte e arquitetônica, em toda a Itália. Em 1948 passou a trabalhar junto à UNESCO, viajando o mundo enquanto estudava a as características do patrimônio artístico e cultural .
CESARE BRANDI
RESUMO:
- critico de arte e professor de história da arte, italiano, pai do restauro contemporâneo.- debate a cultura atual, inserindo a obra no presente.
- constitui realmente uma teoria do restauro.
- cada caso é um caso.
- dois momentos do restauro: o do reconhecimento da obra de arte e a prática do restauro propriamente dita.
- obras de arte são diferentes de objetos manufaturados.
CESARE BRANDI
RESUMO:
- objetos manufaturados devem ser reparados, restituídos ao seu aspecto primitivo = função.
- nas obras de arte a funcionalidade é colateral ou secundária, e é imprescindível a sua restauração.- duas instancias: estética e a história, devem ser equalizadas.
- só se restaura matéria.
- tudo deve pertencer a um contexto.
- as reintegrações devem ser reconhecíveis.
CESARE BRANDI
RESUMO:
- as lacunas devem ser tratadas caso a caso, para atuarem como fundo da obra que é figura.
- os acréscimos e reconstruções devem ser respeitadas, respeitando a unidade da obra de arte.
LEWIS MUMFORD 
Lewis Mumford (19 de outubro de 1895 - 27 de janeiro de 1990) foi um historiador estado-unidense que pesquisou nas áreas da arte, ciência e tecnologia e saúde. Foi também escritor, crítico literário e professor.
LEWIS MUMFORD 
RESUMO:
- historiador americano.
- constatação de que um dos mais importantes atributos de um ambiente urbano vital reside na capacidade de renovação, encarando a noção de monumento moderno como uma contradição por se afastar da crença na renovação e se desenquadrar das necessidades contemporâneas.
“(…) se é um monumento então não é moderno, se é moderno não pode ser um monumento.” Mumford
LEWIS MUMFORD 
RESUMO:
- admitindo a durabilidade de uma estrutura no futuro, salienta que a questão primordial reside na capacidade de resposta ao programa que lhe é inerente como um legado de vida para com as gerações futuras e não no culto metafísico da imortalidade.
- considera que as cidades não devem ser “monumentos mas organismos auto-regeneráveis”, os quais enquadra como verdadeiras obras de arte
RESUMO
-Viollet le Duc destaca-se por suas exaustivas documentações e rigor científico.
- Ruskin destacou-se por sua admiração pelas marcas do tempo (a pátina).
- Riegl contribui enfatizando o valor da antiguidade e a espacialidade dos monumentos.
- Boito e Giovanonni com suas tentativas de sistematizar o restauro.
- Brandi trata o restauro como um processo criativo e crítico.
As Cartas Patrimoniais
Cartas Patrimoniais
As Cartas Patrimoniais são documentos que contém desde conceitos a medidas para ações administrativas com diretrizes de documentação, promoção da preservação de bens, planos de conservação, manutenção e restauro de um patrimônio, seja histórico, artístico e/ou cultural.
Cartas Patrimoniais
A primeira carta patrimonial brasileira foi escrita no momento da descoberta do Brasil por Portugal.
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/226
Trabalho!!!
E ai? Vamos fazer um trabalho???
Trabalho!!!
Em grupo de ate cinco pessoas vocês devem escolher uma carta patrimonial no site do Iphan, ler a carta, preparar um resumo e trazer pontos para debater.
OBRIGADO!!!

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