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Manejo de Frango de Corte

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1
Criação de Aves de CorteCriação de Aves de Corte
Vilhena - ROFevereiro, 2018 
Docente: Prof Dr. João Batista Matos Junior
Manejo de Frango de Corte 
7,3 bilhões 2015
9,7 bilhões 2050
United Nations, 2015
Consumo de 1,4% ao ano
Consumo adicional de 54 milhões de toneladas até 2024
Carne
OECD/FAO (2015)
Introdução
Fonte de proteína de qualidade
Mais acessível
Mais saudável
Menores impedimentos religiosos
2º maior produtor de carne de frango
Maior exportador de carne de frango desde 2004
2015
USDA, 2015
USDA, 2006
FLETCHER, 2002
OECD/FAO, 2015
OECD/FAO, 2015
OECD/FAO, 2015
PrevisãoCarne mais consumida até 2024
OECD/FAO, 2015
Introdução
Adaptado de Break, 2005 e Freitas, 20101957 1991 2001 2010
Genética
Manejo
Nutrição
Introdução
(ZUIDHOF et al. 2014)
Introdução
2
Introdução
(ZUIDHOF et al. 2014)
Preparo do Aviário
Limpeza dos sistemas de comedouro e bebedouros
Vazio sanitário (10 - 12 dias )
Preparo do Aviário
Limpeza dos sistemas de comedouro e bebedouros
Varrer e lavar chão, telhado, telas, cortinas
Vassoura de fogo
Vassoura de fogo
VASSOURA DE FOGO
3
Vazio sanitário (10 - 12 dias )
Aplicar desinfetante com as cortinas fechadas
Círculo de proteção
Campânulas (mínimo 2 dias antes)
Comedouro e bebedouro
Preparo do Aviário
Preparo do Aviário
Preparo do Aviário
Preparo do Aviário
4
Preparo do Aviário
Qualidade do ar
Preparo do Aviário
Efeito da amônia sobre o consumo de ração (CR) e o pesocorporal (PC) de frangos aos 28 dias de idade Ventilação
Funções da cama: 
Absorção da umidade
Isolante térmico
Absorção do impacto do peso da ave
Atóxica
Preparo do Aviário
Manejo da Cama de Frango
5 a 8 cm verão, 8 a 10 cm inverno
Maravalha (+ usada)
Sabugo de milho
Casca de arroz
Casca de amendoim
Fenos de gramíneas
Tipos de cama
Cama
Preparo do Aviário
Manejo da Cama
Manejo de reutilização de cama (permitido até 6 vezes) ou retirada da cama
5
Manejo da Cama
Manejo da Cama
Custo para aquisição do material
Mão-de-obra para retirar a cama do galpão
Falta de materiais em regiões de alta concentração avícola
Dificuldade de se encontrar maravalha de boa qualidade (diminuição da atividade madeireira)
Tentativa de minimizar o impacto ambiental da avicultura
Reutilização de cama 
Principais Razões 
Limite de 6x acima disso prejuízo para aves
Esquema 1
Inicial: 1 a 21 dias
Terminação: 5 dias antes doabate até abate
Fases de Criação
Crescimento: 22 a 5 dias antesdo abate
Esquema 2
Pré-inicial: 1 a 7 dias
Crescimento : 22 a 5 diasantes do abate até abate
Inicial: 8 a 21 dias
Terminação: 5 dias antes do abate até abate
Critérios para escolha do pintainho
Idoneidade do Incubatório
Estado sanitário
Aspecto visual
Alojamento
Peso médio do pintainhos (0.45gr)
Alojamento
6
Seleção dos pintainhos
A seleção se inicia em função da ordem, em que ocorrerá a expedição aos clientes em relação ao horário de saída da carga.
Alojamento
Alojamento
Seleção dos pintainhos:
Olhos
(MACARI et al, 2013)
Alojamento
Umbigo
(MACARI et al, 2013)
Seleção dos pintainhos:
Alojamento
Articulações
(MACARI et al, 2013)
Seleção dos pintainhos:
Alojamento
Defeitos
(MACARI et al, 2013)
Seleção dos pintainhos:
Seleção dos pintainhos
Faixas de classificação:
(GUSTIN, 1994; MACARI et al., 2013)
Alojamento
Pintos de primeira apresentam vivacidade, umbigo cicatrizado, semdefeitos físicos, ausência de hérnias e plumagem bem secas
Pintos de segunda são considerados refugos, apresentam pequenosresquícios do cordão umbilical, são menores e apresentamplumagem pegajosas.
Pintos de terceira são eliminados por apresentarem, hérnia,duplicação de membros e má cicatrização do umbigo.
7
Critérios Descrição Caracterização PontoAtividade Permanência em decúbito dorsal >30 s →boa atividade<30 s →baixa atividade 60Empenamento Sujeira e umidade Limpo e secoLimpo e úmido Sujo e úmido
1080Olhos Brilho e abertura das pálpebras Aberto e brilhanteAberto e não brilhanteOlhos fechados
20100
Perna Permanência em pé Normal Uma perna inflamadaDuas pernas inflamadas 
20100
Região umbilical Sujeira, cor e abertura da região
Fechado e limpoParcialmente aberto e sem vermelhidãoAberto e esbranquiçado 
12
60Cordão alantoideano Ausência e comprimento do cordãoalantoideano
AusênciaCurto (≤ 1cm)Longo (>1cm)
1284Saco de vitelo Grau de incorporação do saco de vitelo Incorporação totalIncorporação ParcialNão incorporado
20148
Adaptado Tona et al,.2003
Recepção
Baixar intensidade luminosa no momento do alojamento
Distribuir os pintos no círculo de proteção logo após a chegada
Amostragem do lote VisualContagem e pesagem (5%)
Alojamento
Regular altura de bebedouros e comedouros
Manejo inicial
1ª Semana: 32 – 33ºC
Manter comedouros sempre cheios
Lavar bebedouros diariamente e garantir água fresca
Ampliar / abrir pinteiro (12º ao 14º dia retirar)
Separar e eliminar refugos
Cortinas: 1ª semana - fechada
Manejo inicial
Controlar temperatura constantemente e reduzi-la gradativamente: 2ª Semana: 29 – 30ºC3ª Semana: 24 – 26ºC
5ª Semana: 19 – 21ºC
6ª Semana: 18ºC
4ª Semana: 21 – 23ºC
(COOB, 2013; MACARI et al, 2014)
Manejo inicial
Manejo inicial
8
9
10
( MACARI et al, 2014)
(Arquivo pessoal)
Checagens após alojamento 
Manejo inicial
Variam de acordo com a meta de peso final definida pelo mercado
Programas dedicados a evitar o ganho excessivo tem se mostrado eficazes na redução da mortalidade
Programas de luz são fundamentais para um bom desempenho dos frangos e do bem-estar do lote
Manejo de luz
(MACARI et al., 2014)
Peso ao abate ˃ 2,5Kg
Dia Fotoperíodo
0 a 7 23h luz - 1h escuro
8 a 3 dias antes do abate 18h luz – 6h escuro
3 dias antes do abate 23h luz - 1h escuro
Manejo de luz
11
Procedimentos para amostragem
Síndrome da Morte Súbita
Discondroplasia tibial
Ascite
Desordens Metabólicas
Causa morte: comprometimento do coração.[fibrilação com parada cardíaca]
Síndrome da Morte Súbita
Uma das principais causas de mortalidade granjas c/ bomnível de manejo e alimentação.
Incidência normal: 1,5% a 2,5% do lote.
Mortalidade – 60% a 80% machos.
Pico da incidência: 2º e 4º semanas de idade.
12
Caracterização
Síndrome da Hipertensão Pulmonar
Acúmulo de líquido nacavidade visceral.
Caracterização
Sequência d eventosrelacionados c/ anecessidade desuprimento de altos níveisde oxigênio p/ tecidos.
Desenvolvimento ósseo não acompanha o desenvolvimentomuscular.
Discondroplasia Tibial
Discondroplasia Tibial
13
Discondroplasia Tibial
Discondroplasia Tibial
Maneira mais eficiente de se acompanhar desempenho
Procedimentos para amostragem
N° ideal de aves
Região do aviário
Que aves pegar?
Parâmetros Zootécnicos
14
Movimentação humana e de equipamentos na granja deve serrigorosamente controlada
Procedimentos gerais
Sanidade e Biossegurança
Número de visitantes da granja deve estar limitado ao mínimoessencial para o seu funcionamento
Visitas devem ser documentadas
Todos os visitantes e funcionários devem tomar banho antes deentrar na granja
Preferência os funcionários devem se limitar a um único galpão
Deve haver pedilúvios e rodolúvios
Sanidade e Biossegurança
Lotes saudáveis para os lotes doentes
Deslocamento deve sempre ser feito dos lotes mais novos para os mais velhos
Procedimentos gerais
Vacinação
Não é possível recomendar um programa único que atenda atodas as regiões
Por isso deve procurar um especialista, para elaborar um plano de prevenção adaptado á região considerada
Sanidade e Biossegurança
Idade (dias) Doença Via de aplicação
1 Marek (obrigatória) Subcutânea
1 Gumboro ocular
4 -6 Gumboro (cepa fraca ou intermediária) ocular
10 Newcastle(critériosepidemiológicos) Água
16 - 20 Gumboro (cepa forte) ocular
Cada região tem um calendário de vacinação específico
Principais Vacinas
Sanidade e Biossegurança
15
Programar horário de saída do lote com abatedouro
Jejum alimentar – 8 a 12 horas
Jejum hídrico – somente no momento da apanha 
Manejo pré-abate
Apanha das Aves
(UBABEPF, 2016)
16
17
18
Sistema automático
19
Transporte das Aves
Pré-Abate
(VENTURINI et al., 2007)
20
Pendura 
Insensibilização
Eletronarcose
Sangria
Escalda
Depenagem
Evisceração
(ABPA, 2016)
Ato de remover as vísceras com a separação dosmiúdos comestíveis
Requer limpeza da moela, coração e fígado
Remoção de ferimentos, ossos fraturados e edemas
Etapa crítica: pode haver contaminação cruzada
21
Evisceração
Evisceração
Falhas no processo de evisceração
Eviscerador automático
Inspeção de carcaças de frango na linha de evisceração
LAVAGEM
Chuveiros devem ser eficientes e com pressão adequada para assegurar que a carcaça esteja limpa e livre de resíduos.
Realizada no final da linha de evisceração
22
Pré-resfriamento
(UBABEPF, 2016)
Resfriamento
• Resfriamento: 0,5 a 2ºC
• De acordo com o SIF atemperatura da carcaçanão pode ultrapassar20ºC.
• TºC carcaça: 2 a 4°C
• Água 10 a 18ºC
Resfriamento
Tanques com gelo
Pulverização água gelada;
Tanques com água e gelo;
Resfriadores contínuos.
Resfriamento
Gotejamento
Controle de absorção de água
realiza a pesagem antes e depois
do resfriamento
(MAPA, 2016)
Deve ser realizado em um tempo
necessário para retirar o excesso
de água das carcaças, geralmente
2 a 4 min.
Desossa
(MAPA, 2016)
Imediatamente após o gotejamento
Em sala climatizada: temperatura menor que 10ºC
Desossa manual
Desossa mecânica
Tipos
Desossa manual
A sequência de cortes realizados nas carcaças depende do produto final desejado.
Leva a um menor aproveitamento da carne e a um aumento na quantidade de subprodutos
(MAPA, 2016)
23
Desossa mecânica
A sequência de cortes realizados nas carcaças depende do produto final desejado.
Leva a um maior aproveitamento da carne e a um menor quantidade de subprodutos
(MAPA, 2016)
Carne retirada a partir de ossose carcaças ou partes decarcaças.
Carnes Mecanicamente Separadas
(MAPA, 2016)
São submetidas à separaçãomecânica e imediatamentecongelada por processosrápidos ou ultra-rápidosquando não utilizadaimediatamente.
Classificação das Aves
Podem ser classificados:
Inteiros Carcaça Cortes
(MAPA, 2016)
Classificação das carcaças
(Adaptado de Huallanco, 2004)
Classe A
Classe B
Classe C
Cortes
Peito
24
Coxas
Sobrecoxa
Miúdos 
Embalagem
Congelamento
TIPOS DE CONGELAMENTO
menor CRA
Lento: -18ºC alta exsudação
redução da maciez após cozimento
maior CRA
Rápido: -80ºC pouca exsudação
preserva a integridade das proteínas
(MAPA, 2016)
Produtos da indústria avícola
25
Conclusão
Criação de frangos de corte é um processocomplexo com uma grande quantidade defatores que podem apresentar influência sobreo resultado final do processo produtivo.
João Batista Matos Junior matosjunior@hotmail.com.brObrigado!

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