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CASO 9) No dia 31 de março de 2012 (sábado), por volta das 19h30 min, na Avenida X, Antonino, dirigindo o veículo VW/Fusca 1300, placas XXX, cor verde, ano de fabricação/modelo 1976, atropelou Felizberto, causando-lhe lesões corporais das quais adveio sua morte por hemorragia encefálica consecutiva a fraturas de ossos do crânio. Restou comprovado que Antonino estava conduzindo seu veículo em estado de embriaguez alcoólica e em velocidade aproximada de 50km/h, durante a noite, com os faróis do veículo desligados, bem como sem possuir habilitação para conduzir veículo automotor, quando simplesmente colheu frontalmente a vítima, a qual caminhava bem próximo ao meio fio da calçada, causando-lhe as graves lesões corporais que o levaram a óbito. O acusado foi preso em flagrante e, no mesmo dia, posto em liberdade mediante o pagamento de fiança. Ante o exposto, a partir dos estudos sobre a teoria finalista da ação, responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: a) diferencie as condutas dolosas e culposas e apresente seus elementos caracterizadores. b) No caso concreto ora narrado, a conduta se configura dolosa ou culposa? c) A conduta restará tipificada no Código Penal ou no Código de Trânsito Brasileiro (Lei n.9503/1997)? R; CONDUTA CULPOSA NÃO HÁ INTENÇÃO DO RESULTADO. CONDUTA DOLOSA A INTENÇÃO DO RESULTADO. B) NO CASO CONCRETO HÁ DOLOSO OU CULPOSO: R: CULPOSO, POIS ELE NÃO TINHA INTENÇÃO C) A CONDULTA SERA NO CP OU CTB: R: A TIPICIDADE DA CONDUTA SERA PELO CODIGO DE TRANSITO BRASILEIRO. CASO CONCRETO 10 QUAIS AS TEORIAS PELO CODIGO PENAL A CERCA DA RELAÇÃO DA CAUSALIDADE: TEORIA DA EQUIVALENCIA ART.13 TEORIA DA CAUSALIDADE ART 13 PARAGRAFO 1 B) O RESULTADO MORTE SERIA IMPUTADO A TODOS OS CONDUTORES ENVOLVIDOS NO ACIDENTE: R: NÃO SOMENTE O MOTORISTA DO COROLLA, OS DEMAIS RESPONDERÃO POR LESÃO CORPORAL DO MOTORISTA. CASO CONCRETO 12 O Tribunal do Júri de Rio Branco absolveu Karine Fonseca, de 21 anos, acusada de matar o ex-marido, em novembro de 2014, no bairro Vitória, na capital acreana. À Justiça, ela alegou que deu uma facada no homem, após ter sido agredida durante uma briga na casa dele. O julgamento ocorreu no Dia da Mulher, comemorado no dia 8 de março, mas o Tribunal de Justiça divulgou somente na quarta-feira (14). Um dos advogados de Karine, Fábio Santos, informou que a mulher já tinha registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido e que existia uma medida protetiva em seu favor desde o início do ano de 2014. Ele contou que o casal viveu junto por três anos e sofreu agressão desde o início. No dia do crime, segundo o advogado, a acusada foi até a casa do ex-marido para buscar as coisas que ele havia comprado para a filha deles, que na época tinha 2 anos, e, quando chegou, ele pediu que ela ficasse no local por um tempo. Eles dois teriam ingerido bebida alcoólica e à tarde, quando a mulher disse que ia embora, iniciou-se uma discussão. Nesse momento, ela correu para a cozinha e pegou uma faca para se defender. Foi quando o homem se aproximou para seguir com as agressões e ela o atingiu com uma facada na região do peito. A mulher chamou o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e saiu do local, mas foi presa em flagrante e ficou no presídio durante três meses. Depois, foi solta e passou a responder em liberdade. “No dia em que ela foi presa, ela aparentava escoriações, ele tinha agredido ela no dia que ela o matou. Ele já tinha sido preso anteriormente por agredir a mulher antes de Karine. Levantamos duas teorias, que foi a legítima defesa e outra foi a falta de necessidade da pena. Ela apanhou por três anos”, afirmou a defesa. Conforme o TJ-AC, o Júri Popular entendeu que o homicídio ocorreu em legítima defesa em decorrência da agressão física e verbal em que a mulher passava pelo ex-marido, no momento em que decidiu dar a facada. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre ilicitude e
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