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RELATORIO 05 FISICA AEDB (CAMPO MAGNÉTICO DE UM IMÃ PERMANENTE)

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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 2° ANO 
 
 
 
 
 
 
CAMPO MAGNÉTICO DE UM IMÃ PERMANENTE 
ROTEIRO N° 05 
 
 
 
 
 
 
 
ABIDÃ SARMENTO GOMES 14277174 
ARIANE FERREIRA DA SILVA 14277010 
JONATA MESQUITA SAMPAIO 14277028 
JOSÉ ROBERTO JR 14277202 
 
 
RESENDE / RJ 
2015 
Abidã Gomes
Nota
NÃO ESQUEÇA DE FAZER A SITAÇÃO NAS REFERENCIAS DE ONDE RETIROU, AGRADEÇO PELA AJUDA !!!!!
 
 
ABIDÃ SARMENTO GOMES 14277174 
ARIANE FERREIRA DA SILVA 14277010 
JONATA MESQUITA SAMPAIO 14277028 
JOSÉ ROBERTO JR 14277202 
 
 
 
 
 
CAMPO MAGNÉTICO DE UM IMÃ PERMANENTE 
ROTEIRO N° 05 
 
 
 
RELATÓRIO APRESENTADO Á 
DISCIPLINA DE FÍSICA, SOLICITADO PELO 
PROFESSOR EVANDRO, PARA 
OBTENÇÃO DE NOTA PARCIAL NO 
SEGUDNO BIMESTRE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENDE / RJ 
2015 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 
2. OBJETIVOS GERIAS.................................................................................................................. 4 
3. MATERAL NECESSÁRIO .......................................................................................................... 4 
4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS .................................................................................................... 4 
5. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES ............................................................................................ 6 
6. O QUE REALMENTE É UM IMÃ? ............................................................................................ 8 
7. ORIGEM DO MAGNETISMO ................................................................................................... 10 
8. PERMEABILIDADE MAGNÉTICA .......................................................................................... 11 
9. FERROMAGNETISMO ............................................................................................................. 12 
10. MATERIAS PARAMAGNETICOS, DIAMAGNETICOS E FERROMAGNETICOS ..... 13 
11. POLOS MAGNÉTICOS ......................................................................................................... 14 
12. BÚSSOLAS ............................................................................................................................. 15 
13. O CAMPO MAGNETICO TERRESTRE ............................................................................. 16 
14. VARIAÇÃO DO CAMPO MAGNETICO ............................................................................. 17 
15. O ESCUDO MAGNETICO .................................................................................................... 18 
16. INVERSÃO GEOMAGNÉTICA ............................................................................................ 19 
17. OS EFEITOS NA BIOSFERA DA HUMANIDADE ATUAL ............................................ 21 
18. O PEQUENO PLANETA VERMELHO ( MARTE ) ........................................................... 23 
19. O FERROFLUIDO .................................................................................................................. 25 
20. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 27 
21. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................... 28 
22. ANEXOS .................................................................................................................................. 29 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O magnetismo está presente em todo o lugar e em quase tudo que fazemos, 
ele pode nos auxiliar novas descobertas, podendo ser, na parte da engenharia, 
cientifica ou até mesmo na medicina. 
 
Contudo o magnetismo nem sempre será fácil de se compreender, pois suas 
linhas de indução magnéticas não são visíveis a olho nu, precisando-se que 
experimentos sejam feitos para poder observar o evento do campo magnético. 
 
A maneira mais fácil de se observar as linhas de indução, é através de imãs em 
junção de matérias que reajam com o magnetismo, assim como os materiais 
ferromagnéticos, ou até mesmo o ferrofluido. 
 
A compreensão desses fenômenos naturais, são de extrema importância para 
o nosso desenvolvimento empírico e evolução cientifica, contudo, se um dia esses 
fenômeno deixar de existir, poderá nos prejudicar, ou até mesmo levar a uma certa 
extinção biológica. 
 
 
 
 
4 
 
2. OBJETIVOS GERIAS 
 
Ao termino desta atividade o aluno deverá ser capaz de: 
 
 Reconhecer certa analogia existente entre as linhas de força de um 
campo magnético e as de um capo elétrico. 
 Representar as linhas de indução magnética produzidas por um ou dois 
imãs em posições frontais e paralelas. 
 Comprovar a indução magnética sobre um objeto de ferro próximo a um 
imã. 
 Comprovar a formação de dipolos magnéticos ao ser friccionado um imã. 
 
3. MATERAL NECESSÁRIO 
 
 1 imã ”U” 
 1 imã em barra 
 1 prego de ferro 
 Arame de ferro 
 Limalha de ferro 
 
4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
 
Em vista das alterações provocadas no campo magnético H devido a 
substâncias no seu interior, é preferível trabalhar com outra grandeza denominada 
indução magnética, representada por B, para caracterizar o campo magnético. 
 
Foram efetuados experimentos no interior do campo magnético H com 
substâncias capazes de alterá-lo de um valor 
𝜇
4𝜋
, no local em que se encontrarem. 
Por isso, o vetor indução magnética B, nestes locais onde a substância se encontra 
num sistema racionalizado foi definido pela equação: 
 
𝑩 =
𝝁
𝟒𝝅
𝑯 
 
5 
 
Onde, a grandeza 𝝁 é conhecida como permeabilidade magnética da 
substância. 
 
Trabalhou-se com a indução magnética e não com o campo magnético puro, e 
utilizou-se a expressão linhas de indução magnética no lugar de linhas de forças de 
um campo magnético. 
 
As convenções existentes pra as linhas de indução magnéticas são as mesmas 
para as linhas de força, isto é: 
 
A linha de indução magnética é uma linha fechada ( no caso dos imãs, por 
exemplo, ela sai pelo polo norte, penetra no polo sul e percorre o trajeto sul-norte no 
seu interior ). 
 
A tangente à uma linha de indução magnética, em qualquer ponto, nos da a 
direção do vetor indução magnética B neste ponto. 
 
A densidade de linha de indução magnética é proporcional à intensidade do 
vetor indução magnética B. 
 
6 
 
5. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES 
 
Colocou-se uma placa de isopor sobre um imã e sobre a placa, espalhou-se a 
limalha de ferro. 
 
Nas ilustrações no Capitulo de anexos, pode-se notar os fenômenos ocorridos. 
 
O polo pintado de vermelho é denominado polo norte do imã e é representado 
por N, sendo assim, seu polo sul pintado de azul, e representado por S. 
 
No primeiro isopor notou-se que, as linhas do campo magnético, faziam um 
ciclo completo, no qual se fechavam, sendo assim ,a limalha de ferro, apontava 
perpendicularmente o sentido do vetor campo magnético B e nele foi utilizado o imã 
tipo ferradura. 
 
No segundo isopor, acrescentou-se um prego ao polo norte do imã tipo 
ferradura, notou-se que, o polo norte do imã passou-se a ser a ponta do prego, já que 
o material dele é ferromagnético, fazendo-se com que a acumula-se a limalha de ferro 
na ponta do prego e não do imã. 
 
No terceiro, trocou-se o imã tipo ferradura, pelo tipo barra, notou-se que pelo 
fato do imã estar quebrado, a limalhade ferro se espalhou por ele completamente, 
mas ao acrescentar-se uma fita adesiva para tentar remonta-lo, sua força magnético 
voltou ao normal, ou seja, a limalha de ferro voltou a acumular-se nos polos do imã. 
 
Notou-se que ao tentar juntar dois imã, a polaridade surtia efeitos muito fortes 
entre os imã. 
 
Quando aproximou-se imã com a mesma polaridade, seu movimento foi de 
repulsão entre eles, do qual eles iriam para direções opostas um do outro. 
 
Quando aproximou-se as polaridades opostas, o movimento foi de atração 
entre eles, no qual eles reagiram no mesmo sentido. 
 
7 
 
Efetuou-se esses dois experimentos, no quarto isopor, colocou-se um imã tipo 
barra e um tipo ferradura, um perto do outro, mas com a polaridade de mesmo nome, 
ao espalhar a limalha de ferro, notou-se que havia uma área no qual não tinha 
concentração das limalhas, as outras indicando os polos com o acumulo delas. 
 
No quinto isopor, apenas inverteu-se a polaridade de um dos imã, notou-se 
que, a limalha indicava o sentido do campo magnético por completo entre os dois imã. 
 
8 
 
6. O QUE REALMENTE É UM IMÃ? 
 
Um ímã pode ser qualquer um objeto que seja capaz de provocar um campo 
magnético ao seu redor, podendo ser natural ou artificial. 
 
Um ímã natural é composto de minerais que possuam características 
magnéticas, como a magnetita, já um ímã artificial pode ser feito de qualquer material 
sem propriedades magnéticas, podendo-se reter permanente ou por algum instante 
as características de um ímã natural, alguns imãs artificiais são classificados como, 
permanentes, temporais ou eletroímãs. 
 
Todo imã possui sua propriedade, como por exemplo a dos polos magnéticos, 
no qual, são regiões de intensidade magnética, eles são compostos por dois polos, 
um sul e um norte, no qual são localizados nas extremidades do objeto, e são 
conhecidos como dipolos, pelo simples fato de terem dois polos. 
 
Outra propriedade importante, é a da atração e repulsão, no qual, ao colocar-
se dois imãs perto, mas com a mesma polaridade, eles se repelem e se invertermos 
um deles, rapidamente eles passam a se atrair pelo fato dos polos serem opostos. 
 
Através de alguns estudos e maquinas podemos hoje em dia “enxergar” esses 
campos magnéticos de um imã, e de qualquer outro objeto que possua um campo 
magnético, demostrado na figura abaixo. 
 
 
Figura 1 Direção de atração de polaridades de um Imã 
9 
 
Outro fato curioso, é que nosso plante além de possuir um campo magnético, 
é que seus polos magnéticos, não se alinham com os polos geográficos, e também 
acabem sendo opostos aos polos geográficos, como demostrado na figura abaixo, 
podemos ver claramente o conceito dos polos sul e norte magnéticos. 
 
Figura 2 Polos magnéticos em relação aos polos geográficos. 
 
Isso acaba fazendo com que a Terra gire em um eixo de rotação angulada de 
aproximadamente 191° em relação ao eixo geográfico, o que explica a inversão 
magnética terrestre que será debatida no capitulo de anexos. 
 
Outra propriedade, é a inseparabilidade dos polos, no qual, se um imã se 
quebrar, ele não perde um dos polos, mas as duas partes dele, passam a ter seus 
próprios polos, norte e sul, mas se reagrupado 100%, o imã passa a ter seu campo 
completo nas extremidades. 
 
10 
 
7. ORIGEM DO MAGNETISMO 
 
Durante a organização atômica para se elaborar um corpo, as moleculas 
preisavam se estruturar, com isso o magnetismo apareceu, pois cada uma delas são 
consideradas como pequenos imãs naturais, denominado como imã molecular. 
 
No processo de formação de um material, as moleculas se orientam por varios 
sentidos e seus efeitos magnéticos moleculares são nulos, resultando em um corpo 
natural sem magnetisimo. 
 
Contudo, na formação de material, as moléculas assumem uma unica 
orientação, os efeitos magnéticos de cada imã molecular se somam, originando-se 
um imã com propriedades magnéticas naturais. 
 
Durante a produção de imãs artificiais, as moléculas que estao desorientadas, 
sofrem um processo de orientação através de uma força externa. 
 
 
11 
 
8. PERMEABILIDADE MAGNÉTICA 
 
A permeabilidade magnética mede o campo magnético no interior de um corpo 
- devido ao campo magnetizante na região onde o material é colocado à 
magnetização induzida no material em relação ao próprio campo magnetizante . 
 
Ao colocar-se o material em local apropriado, pode-se verificar se no interior 
deste material se á a presença de um campo magnético , cujo valor deve-se tanto 
ao campo magnetizante quanto à magnetização que foi induzida no material. A 
permeabilidade μ é definida por: 
 
No qual: 
B, é o valor do campo magnético existente no interior do material. 
H, é o módulo do campo “magnetizante”. 
 
A permeabilidade relativa, simbolizada por μr, é utilizada frequentemente 
apenas com , sendo a razão entre a permeabilidade absoluta do material e a 
permeabilidade do espaço livre (vácuo) μ0: 
 
 
Onde μ0 = 4π × 10−7 N·A−2. 
 
 
 
12 
 
9. FERROMAGNETISMO 
 
Ferromagnetismo é o mecanismo básico pelo qual certos materiais (como ferro) 
formam ímãs permanentes, ou são atraídos por ímãs. Na física, vários tipos diferentes 
demagnetismo são distinguidos. Ferromagnetismo (incluindo ferrimagnetismo) é o tipo 
mais forte e é responsável por fenômenos comuns do magnetismo encontradas na 
vida cotidiana. Outras substâncias respondem fracamente a campos magnéticos com 
dois outros tipos de magnetismo o paramagnetismo, e o diamagnetismo, mas as forças 
são tão fracas que elas só podem ser detectadas por instrumentos sensíveis em um 
laboratório. Um exemplo corriqueiro de ferromagnetismo é um ímã de geladeira usado 
para guardar notas em uma porta do refrigerador. 
 
Um material ferromagnético tem um momento magnético espontâneo – um 
momento magnético mesmo em um campo magnético aplicado igual a zero. A 
existência de um momento espontâneo sugere que os spins dos elétrons e os seus 
momentos magnéticos estão arranjados de uma maneira regular. Apenas algumas 
substâncias são ferromagnéticas, as mais comuns são o ferro, níquel, cobalto e suas 
ligas, alguns compostos de metais de terras raras, e alguns minerais de ocorrência 
natural, tais como magnetita. 
 
 
13 
 
10. MATERIAS PARAMAGNETICOS, DIAMAGNETICOS E 
FERROMAGNETICOS 
 
Existem alguns materiais na natureza que ao entrar em contato com um campo 
magnético, são capazes de se tornarem um imã, podendo ser potente ou não, e são 
classificados como: 
 
Materiais Paramagnéticos: 
 
Alguns materiais possuem elétrons desalinhados que na presença de um 
campo magnético se alinham, com isso formando-se um imã que tem a capacidade 
de aumentar um pouco a intensidade do campo magnético em qualquer ponto, esses 
materiais são fracamente atraídos por imãs, o alumínio, o magnésio, e o sulfato de 
cobre, são exemplos de materiais paramagnéticos. 
 
Diamagnéticos: 
 
Alguns materiais, na presença de um campo magnético tem seus imãs 
elementares orientados em um sentido contrário ao do campo magnético, sendo 
assim estabelecendo-se um campo magnético no material que possui o sentido 
contrário ao campo aplicado, o cobre, a prata, e o chumbo, são exemplos de materiais 
diamagnéticos. 
 
Ferromagnético: 
 
Algumas substâncias que compõe esses materiais, apresentam uma elevada 
facilidade de se imantarem ao entrar em contato com um campo magnético, esses 
materiais são facilmente identificados pela forte atração entre eles e algum imã. 
Originalmente o ferro, o níquel, e o cobalto são materiais ferromagnéticos, com anecessidade de imãs, esses materiais formaram misturados a algumas ligas 
metálicas, fazendo com que mais materiais se tornem imantáveis. 
 
 
 
14 
 
11. POLOS MAGNÉTICOS 
 
Na superfície da terra, existem dois polos magnéticos, no qual pode-se 
encontrar as linhas de indução magnética conhecidas como, polo norte magnético, e 
polo sul magnético 
 
Nosso planeta funciona como um enorme imã, em seu núcleo existe uma 
massa de ferro que produz uma corrente elétrica, o que gera a maior parte do campo 
magnético terrestre, a menor parte, cerca de 10% é produzido por correntes da 
ionosfera. 
 
Os polos mudam de posição constantemente, mas permanecem cerca de 1600 
km dos polos geográficos da terra, onde está localizado o eixo de rotação da Terra. 
 
Ao contrário do que ocorre nos polos geográficos, os polos magnéticos não são 
exatamente opostos, a linha imaginária que os une, não passa pelo centro exato da 
terra, e se localiza cerca de 530 km do eixo. 
 
 
 
15 
 
12. BÚSSOLAS 
 
A partir do século XII, as bussolas passaram a ser usadas em navegações, 
suas agulhas são atraídas para o centro da Terra, ocasionando um desvio nas 
navegações. 
 
A orientação da agulha da bussola funciona a partir da combinação das 
posições dos dois lados que se encontram o magnetismo que não tem simetria com a 
posição dos ângulos da Terra. 
 
A correlação entre a indicação da bussola e a posição dos polos geográficos 
podem variar com a data, em relação ao deslocamento dos polos magnéticos, a 
longitude do local, e a lateral e a divisão dos polos se convertem em uma única central 
de locomoção estratégica. 
 
 
16 
 
13. O CAMPO MAGNETICO TERRESTRE 
 
O campo magnético da Terra ou conhecido como magnetosfera, é semelhante 
a um dipolo magnético, com seus polos próximos aos polos geográficos. 
 
Uma linha imaginaria traçada entre os polos magnéticos possuem uma 
inclinação de 11,3º em relação ao eixo de rotação da Terra. A teoria do dínamo é a 
mais aceita para se explicar a origem do campo magnético, com um efeito que se 
estende por várias dezenas de milhares de quilômetros no espaço. 
 
O campo é semelhante ao de um ímã de barra, mas essa semelhança é 
superficial. O campo magnético de um ímã de barra, ou qualquer outro tipo de ímã 
permanente, é criado pelo movimento coordenado de elétrons (partículas 
negativamente carregadas) dentro dos átomos de ferro. O núcleo da Terra, no 
entanto, é mais quente que 1043 K, a temperatura de Curie em que a orientação dos 
orbitais do elétron dentro do ferro se torna aleatória. Tal aleatoriedade tende a fazer a 
substância perder o seu campo magnético. Portanto, o campo magnético da Terra não 
é causado por depósitos magnetizados de ferro, mas em grande parte por correntes 
elétricas do núcleo externo líquido. 
 
Correntes elétricas induzidas na ionosfera também geram campos magnéticos. 
Tal campo é sempre gerado perto de onde a atmosfera é mais próxima do Sol, criando 
alterações diárias que podem deflectir campos magnéticos superficiais de até um 
grau. 
 
 
17 
 
14. VARIAÇÃO DO CAMPO MAGNETICO 
 
A intensidade do campo na superfície da Terra neste momento varia de menos 
de 30 microteslas (0,3 gauss), numa área que inclui a maioria da América do Sul e África 
Meridional, até superior a 60 microteslas (0,6 gauss) ao redor dos polos magnéticos 
no norte do Canadá e sul da Austrália, e em parte da Sibéria. 
 
Magnetômetros detectaram desvios diminutos no campo magnético da Terra 
causados por artefatos de ferro, fornos para queima de argila e tijolos, alguns tipos de 
estruturas de pedra, e até mesmo valas e sambaquis em pesquisa geofísica. Usando 
instrumentos magnéticos adaptados a partir de dispositivos de uso aéreo 
desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial para detectar submarinos, as 
variações magnéticas através do fundo do oceano foram mapeadas. 
 
O basalto é rocha vulcânica rica em ferro que compõe o fundo do oceano e 
contém um forte mineral magnético (magnetita) e pode distorcer a leitura de 
uma bússola. A distorção foi percebida por marinheiros islandeses no início do século 
XVIII. Como a presença da magnetita dá ao basalto propriedades magnéticas 
mensuráveis, estas variações magnéticas forneceram novos meios para o estudo do 
fundo do oceano. Quando novas rochas formadas resfriam, tais materiais magnéticos 
gravam o campo magnético da Terra no tempo. 
 
Em Outubro de 2003, a magnetosfera da Terra foi atingida por uma chama solar 
que causou uma breve, mas intensa tempestade geomagnética, provocando a 
ocorrência deauroras boreais. 
 
 
18 
 
15. O ESCUDO MAGNETICO 
 
O campo magnético atua como nosso escudo protetor. É como se 
estivéssemos em um casulo. Ele protege o tempo na Terra, nos abriga do tempo e 
das radiações espaciais. O tempo espacial é detestável. Os ventos que sopram 
através da galáxia são ventos de radiação ou também conhecido como vento solar. 
Alguns figuram entre os mais nocivos e se originam da explosão de estrelas 
longínquas ou do colapso de buracos negros. 
 
Existe uma outra fonte muito mais próxima que é o nosso Sol. Uma fornalha 
termonuclear que lança gigantescas quantidades de material perigoso através de 
enormes explosões. É como se a massa do monte Everest viesse em nossa direção. 
 
A cada intervalo de poucas horas o Sol ejeta bilhões de toneladas de partículas 
eletricamente carregadas. O vento solar. Geralmente a Terra está no caminho deste 
ataque mas o magnetismo desvia as partículas carregadas. Isto significa que o vento 
solar é incapaz de penetrar o escudo magnético da Terra. E assim ele flui 
inofensivamente ao redor do planeta. 
 
Os únicos sinais deste drama que se desenrola muito acima de nossas cabeças 
são as luzes setentrionais e meridionais. As auroras que surgem quando partículas 
solares aprisionadas no campo da Terra são arrastadas através da atmosfera em 
direção aos polos. 
 
 
19 
 
16. INVERSÃO GEOMAGNÉTICA 
 
Uma inversão geomagnética é a mudança de orientação do campo magnético 
terrestre de tal forma que o norte e o sul magnéticos são intercambiados. Estes 
eventos implicam frequentemente um declínio prolongado da intensidade do campo 
seguido por uma recuperação rápida após o estabelecimento da nova orientação. 
Estes eventos ocorrem a uma escala de dezenas de milhar de anos ou mais, tendo a 
mais recente (a inversão de Brunhes–Matuyama) ocorrido há 780 000 anos. 
 
Muitos cientistas creem que as inversões são uma característica inerente 
à teoria do dínamo sobre como é gerado o campo geomagnético. Em simulações por 
computador, observa-se que as linhas do campo magnético podem por vezes ficar 
entrançadas e desorganizadas devido aos movimentos caóticos do metal líquido 
no núcleo da Terra. 
 
Algumas simulações, tal conduz a uma instabilidade na qual o campo 
magnético assume espontaneamente a orientação oposta. Este cenário é apoiado 
pelas observações do campo magnético do sol, o qual sofre inversões espontâneas a 
cada 9-12 anos. Contudo, no caso do sol observa-se que a intensidade magnética 
solar aumenta muito durante a inversão, enquanto todas as inversões na Terra parece 
ocorrer durante períodos de baixa intensidade do campo. 
 
Os métodos computacionais atuais usaram grandes simplificações de modo a 
produzirem modelos que podem ser corridos em escalas temporais aceitáveis para os 
programas de investigação. 
 
Outros, como Richard A. Muller, creem que as inversões geomagnéticas não são 
processos espontâneos mas antes desencadeadas por eventos externos que 
interrompem diretamente o fluxono núcleo da Terra. Tais processos podem incluir a 
chegada de lajes continentais arrastadas para baixo em direção ao manto por ação 
da tectônica de placas nas zonas de subducção, a iniciação de novas plumas mantélicas a 
partir da fronteira núcleo-manto, e possivelmente forças de corte núcleo-manto 
resultantes deeventos de impacto muito grandes. Os apoiantes desta teoria defendem 
20 
 
que qualquer um destes eventos poderia levar à interrupção do dínamo em grande 
escala, desligando efetivamente o campo geomagnético. Dado que o campo 
magnético é estável tanto na orientação Norte-Sul atual como numa orientação 
inversa, propõe-se que quando o campo recupera de uma tal interrupção, ele 
"escolhe" espontaneamente um ou outro estado, de forma que uma recuperação é 
vista como uma inversão em cerca de metade de todos os casos. 
 
 
21 
 
17. OS EFEITOS NA BIOSFERA DA HUMANIDADE ATUAL 
 
O fenômeno da inversão do campo magnético nunca foi observado por nos 
humanos com instrumentos, e como o mecanismo da geração do campo não é bem 
especifica para nós atualmente, o que seria difícil prever o que aconteceria em caso 
de inversão. 
 
Cientistas especulam que durante a inversão do campo, ele se tornaria muito 
pequeno, e deixará a superfície terrestre exposta ao vento solar expulso pelas 
explosões solar, o que aumentaria extremamente a quantidade de radiação que 
recebemos. 
 
Mas, um passado de nossa espécie, em seu pleno auge da evolução, suportou 
uma previa inversão, embora o Homo Erectus e seus antepassados não 
dependessem de sistemas de informáticos que pudessem ser danificados pelo alto 
fator de radiação. 
 
Durante uma inversão de magnética, para a humanidade atual o que mais seria 
afetado seria a parte de eletrônicos, que poderiam ser danificados, e uma pane elétrica 
em escala mundial poderia ocorrer, o que consequentemente, faria com que 
voltássemos há idade média, por aproximadamente 20 há 30 anos, ficaríamos quase 
sem energia elétrica até que todas as usinas e hidroelétricas fossem reparadas, nem 
a energia solar seria captada, pois os aparelhos estariam danificados o suficiente para 
não serem capazes de armazenar energia. 
 
Seria quase que impossível navegar ou se orientar através de bussolas ou 
GPS, pois durante a mudança, os polos estariam espalhados em todo lugar, 
principalmente em lugares onde há grandes concentrações de materiais 
ferromagnéticos, o que resultaria em centenas de polos nortes e sul na superfície 
terrestre até que ocorresse a mudança por completo. 
 
Não existem provas incontestadas de que um campo magnético tenha alguma 
vez causado uma extinção biológica. Uma possível explicação é que o vento solar pode 
22 
 
induzir um campo magnético na ionosfera da Terra suficiente para proteger a superfície 
de partículas energéticas, mesmo na ausência do campo geomagnético normal. 
 
 
23 
 
18. O PEQUENO PLANETA VERMELHO ( MARTE ) 
 
No ano de 1996, a NASA enviou um satélite para Marte, pois estamos um pouco 
longe para mandarmos uma nave tripulada para lá. 
 
Mesmo depois de dezesseis missões dos EUA e Rússia ainda não sabíamos 
se Marte possuía um campo magnético intrínseco. 
 
Quando o veículo explorador começou a enviar dados de Marte, logo se tornou 
claro que Marte não possui um campo magnético de abrangência total nos dias de 
hoje. Contudo, o satélite também detectou sinais de que no passado as coisas devem 
ter sido bem diferentes. 
 
Embora não houvesse magnetismo oriundo do núcleo de Marte, estranhamente 
grandes áreas da superfície eram muito magnéticas. A crosta de Marte é composta 
em sua maioria de lava congelada, remanescente da época em que o planeta era 
coberto de vulcões. E só existe um modo de pedra vulcânica se tornar magnetizada. 
Se a pedra derretida esfria em um campo magnético, os minerais ferrosos existentes 
nela podem captar este magnetismo e a pedra sólida resultante se tornará magnética. 
Portanto, o fato de que havia magnetismo na crosta marciana provou que quando os 
vulcões lançaram as primeiras lavas, Marte devia ter um campo magnético global e 
com uma intensidade de trinta a quarenta vezes maior do que o da Terra. Marte já 
teve um campo magnético que em alguma ocasião se perdeu. 
 
Os cientistas suspeitavam que Marte fosse de muitas maneiras um lugar 
semelhante à Terra com uma densa atmosfera e oceanos que podem ter abrigado 
formas primitivas de vida. Mas, a cerca de quatro bilhões de anos, o planeta entrou 
num declínio catastrófico. Pouco a pouco a atmosfera e os oceanos de Marte 
misteriosamente desapareceram. 
 
Para onde a água de Marte foi? Quais processos teriam causado a perda da 
água? 
 
24 
 
Acredita-se que isto esteja diretamente relacionado com o desaparecimento do 
campo magnético de Marte. Se suspendermos o campo magnético, o vento solar terá 
acesso direto a atmosfera de Marte. Então teremos um processo equivalente ao da 
erosão num deserto. Nele, o vento sopra e carrega a areia. No caso de Marte a areia 
são as partículas atmosféricas. Lenta, mas firmemente, os gases atmosféricos, 
inclusive a água, são levados embora e se perdem para Marte. A perda de seu escudo 
magnético significou a morte para o planeta vermelho. Exposta durante milhões de 
anos ao vento de radiação do Sol, a atmosfera marciana foi sendo gradativamente 
soprada para longe deixando o planeta estéril. 
 
 
25 
 
19. O FERROFLUIDO 
 
O “Ferrofluido” é um líquido que apresenta grande magnetização na presença 
de um campo magnético. Os ferrofluidos são compostos por partículas ferromagnéticas 
(geralmente hematita ou magnetita) em escala nanos-cópicas suspensas em um fluido, 
geralmente um solvente orgânico ou água. As nano-partículas ferromagnéticas são 
revestidas com tenso-ativos para impedir sua aglomeração (devido ao efeito das forças 
magnéticas e de van der Waals). 
 
Embora o nome sugira de outra forma, os ferrofluidos não indicam o 
ferromagnetismo, visto que não conseguem reter a magnetização na ausência de um 
campo externo. Na verdade os ferrofluidos demonstram o super-paramagnetismo, devido 
a sua grande susceptibilidade magnética. Esse comportamento é resultado da grande 
tendência de alinhamento dos momentos magnéticos das partículas com o campo 
aplicado. 
 
Campos magnéticos da ordem de 1 Tesla, que na maioria dos materiais não 
induz magnetização observável, pode levar a um nível de alinhamento dos momentos 
magnéticos próximo de 100% (correspondente a todos os momentos magnéticos 
perfeitamente alinhados com o campo magnético externo). Ferrofluidos permanecem 
como os únicos líquidos com propriedades magnéticas acentuadas e úteis para 
aplicações. As teorias atuais não descartam a possibilidade física da existência de um 
fluido ferromagnético, mas até hoje tal forma de fluido nunca foi observado. 
 
Muitos pesquisadores preferem utilizar o termo fluido magnético ao invés de 
ferrofluido, por considerarem ser mais preciso assim. Em geral, as duas expressões 
podem ser utilizadas “intercambiavelmente”. 
 
Os ferrofluidos se originaram na década de 1960, em tentativas da NASA de 
criar combustíveis que pudessem ser controlados na ausência de gravidade. A 
solução encontrada foi de moer partículas magnéticas e dispersá-las no combustível, 
de modo que ele pudesse ser direcionado por meio da aplicação de um campo 
magnético. Desde então, as técnicas de síntese se aperfeiçoaram, e hoje se produz 
26 
 
fluidos magnéticos das mais diferentes características, usados em diversas aplicações 
tecnológicas e biomédicas. 
 
 
Figura 3Ferrofluido reagindo ao alinhamento magnético do imã tipo cubo em uma superficie de vidro. 
 
27 
 
20. CONCLUSÃO 
 
Com o passar do tempo, o descobrimento de fenômenos em nosso planeta vem 
cada dia mais sendo realizado, tal como o nosso escudo magnético, que ate pouco 
tempo ninguém sabia que existia, o que mesmo seria o magnetismo. 
 
Nossa espécie ainda tem muito que aprender e evoluir, graças ao magnetismo, 
hoje em dia podemos utiliza-lo em diversas partes e maneiras, como por exemplo, na 
extração de elementos ferrosos que podem prejudicar uma fornalha em um processo 
de fabricação de vidro, ou utilizando os fluidos magnéticos para que haja um melhor 
contraste em ressonâncias magnéticas na parte da medicina. 
 
Ou até mesmo em auxilio para as futuras navegações exploratórias espaciais 
que ocorreram em breve, o que nos deixaria a um passo de sair da Terra, e colonizar-
se outros planetas, a fim de expandir e preservar a espécie, evitando-se uma possível 
perda por causa das erupções solares. 
 
 
28 
 
21. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
Ferro Fluido, Tec mundo. <http://www.tecmundo.com.br/ciencia/15579-ferrofluido-o-
primo-malvado-do-aerogel.htm> . Último acesso em: 09/05/2015. 
 
Imãs. Só Fisica. 
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/ForcaMagnetica/fio.php>. 
Último acesso em: 11/05/2015. 
 
Magnetismo. Wikipédia. <http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dman>. 
Último acesso em: 11/05/2015. 
 
Permeabilidade magnetica. Wikipédia. 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Permeabilidade_magn%C3%A9tica>. 
Último acesso em: 10/05/2015. 
 
Materiais magnetizaveis. Brasil Escola. 
<http://www.brasilescola.com/fisica/materiais-paramagneticos-diamagneticos-
ferromagneticos.html>. Último acesso em: 10/05/2015. 
 
Bússola. Unesp. < http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/ele21.html>. 
Último acesso em: 08/05/2015. 
 
Campo magnético da Terra. Wikipédia. 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_magn%C3%A9tico_terrestre>. 
Último acesso em: 19/12/2014. 
 
Marte. Wikipédia.< http://pt.wikipedia.org/wiki/Marte_%28planeta%29 >. 
Último acesso em: 19/12/2014. 
 
 
29 
 
22. ANEXOS 
Abidã Gomes
Nota
Anexos, graficos de auxilio do relatorio, estarão no site com o mesmo nome do relatorio , mas escrito grafico antes !!!!!

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