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O DIARIO DE ANNE FRANK RESUMO

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FRANK, Anne. O diário de Anne Frank. 2017. 1ª Edição. Georgia Mariano. Ciranda Cultural Editora e Distribuidora Ldta. 2017.
FRAZÃO, Dilva. Anne Frank: Vítima do holocausto nazista. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/anne_frank/> Acesso em: 29 maio de 2019.
O DIÁRIO DE ANNE FRANK
Por Valquíria Figueiredo
Annelies Marie Frank nasceu no dia 12 de junho de 1929 em Frankfurt, na Alemanha. Judia, inteligente e curiosa, tinha em si dois sonhos, o de viajar pelo mundo e o de ser escritora, no entanto, foi escondida com a família dentro de um anexo secreto, durante a ocupação nazista, por mais de dois anos, que escreveu um diário contando detalhadamente os fatos históricos que viveu em meio à liderança de Hitler, um propagador de terror entre os seus supliciados.
Ao longo do seu diário Anne Frank delatou a respeito de assuntos diversos, onde demonstrava possuir uma personalidade forte e explicitando um entendimento significativo da invasão sobre o povo judeu, os quais julgavam que seria possível sobreviver ao holocausto.
Com a sua infância furtada, dispôs seus conflitos, medos e descobertas mantendo uma relação de extrema intimidade com o seu diário o batizando com o nome de Kitty, e muitas vezes alegava escrever para fazer de conta que tinha uma melhor amiga com quem pudesse compartilhar todas as sua angustias, sentimentos e reflexões a respeito de si, já que seu relacionamento com a mãe não era tão agradável. Expor suas alegrias e tristezas no diário facilitou a sua sobrevivência em meio à solidão e ao afastamento de toda uma sociedade do lado de fora.
 Anne não tinha um relacionamento prazeroso com sua mãe e ainda a julgava por ser a culpada pelos seus sentimentos de repudia em relação a ela, o que era totalmente visível mesmo não sendo notório por Anne, que às vezes agia de maneira ríspida sem perceber.
No entanto, Anne mantinha um relacionamento mais amigável com o seu pai Otto Frank, embora existisse certo distanciamento entre eles por conta da irmã Margot. Em seu diário ela estabelece a figura do pai como um intermediador entre os conflitos dela com sua mãe. 
A última anotação que Anne fez em seu diário foi no dia 1 de Agosto de 1944 e no dia 4 de Agosto, o esconderijo foi dominado, ou seja, as oito pessoas que ali estavam foram capturadas e levadas à prisão de Amsterdã. Anne foi levada com sua irmã para a Alemanha onde a epidemia de tifo resultou em péssimas condições de higiene, matando diversas pessoas, inclusive as duas. Anne morreu aos quinze anos de idade em 1945.
De todas as pessoas que estavam no esconderijo com Anne, o pai foi o último a sobreviver aos campos de concentração. Levado para Amsterdã em 1945 recebeu o diário de Anne encontrado por Miep Gies, a secretária que trabalhava no prédio que havia servido de esconderijo para a família. Otto publicou o diário em 1947 em mais de 30 idiomas.
Seu pai morreu em 1980, a secretária Miep Gies viveu até o ano de 2010, e o local onde se esconderam, hoje é chamado de “A casa de Anne Frank”, um museu onde se encontra o diário original. 
No tocante, a adolescência aparece juntamente com vários sentimentos conflituosos, perpetuando sobre os relacionamentos que tomam novos rumos deixando de se ter a figura paterna e materna como verdadeiros amigos e confidentes, transmitindo esse legado para outros jovens da mesma idade.
De acordo com as palavras de Anne Frank podemos verificar como era o relacionamento dela com sua mãe Edith Frank e consequentemente, nos deparamos nos dias de hoje, com uma geração de adolescentes que se envolvem muito mais com coisas banais e se esquecem do verdadeiro tesouro que possuem dentro de casa, os pais. Por outro lado percebemos que há uma controvérsia, onde crianças são abandonadas por suas mães ainda recém-nascidas sem a chance de desfrutar de um amor puro, verdadeiro e de um relacionamento de afeto e amizade ao longo de suas vidas.
Jovens e adolescentes passam por momentos de conflitos às vezes por achar que os pais protegem mais os irmãos do que eles, gerando uma série de sentimentos e por vezes frustrados, acabam se isolando como a própria Anne fez:
(...) me sinto a cada dia me afastando mais e mais de mamãe e Margot. (...) dá para ver facilmente a diferença entre o modo como tratam Margot e o modo como me tratam. (Frank, 2017.p.50).
Em relação à adolescência dos dias atuais, a “internet” toma o lugar dos pais, e cada dia mais os jovens buscam uma particularidade expondo suas privacidades e relatam a sua rotina para pessoas estranhas.
Todavia, essa busca assídua por privacidade muitas vezes se refere à maneira com que os próprios pais fazem a mediação e controle desses aspectos, ou seja, muitos não respeitam a intimidade de seus filhos e acabam se tornando seus piores inimigos ao exigir e ordenar que eles lhes relatem ou mostrem tudo, deixando de conceber um diálogo saudável para que se estabeleça uma relação de confiança, passando a se tornar uma relação conflituosa e às vezes intolerante.
Entretanto, o cuidado em relação aos jovens de hoje em dia, tem se tornado um grande desafio, pois a nova geração passa por momentos delicados onde toda e qualquer atitude gera uma ação equivocada e por vezes nos deparamos com jovens cometendo atos absurdos por sentir que não estão sendo ouvidos e atendidos da maneira que eles esperam, tanto pela sociedade como pela família.
Consequentemente, nós como pedagogos, devemos estar completamente atentos aos nossos jovens incentivando um diálogo saudável de afeto e amizade e criando um ambiente agradável para que eles possam se sentir respeitados e valorizados como seres humanos que possuem medos, frustrações, sonhos e anseios.
Devemos dar a eles a oportunidade de se expressarem sem medo, mostrar a eles a realidade de outras pessoas com quem convive e incentivar um relacionamento de confiança para que eles se sintam bem e continuem sua caminhada pelo mundo.

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