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AULA 1 - Biossegurança, histórico e conceitos

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DEFINIÇÃO
“É um conjunto de medidas voltadas para 
prevenção, minimização ou eliminação de 
riscos inerentes às atividades de pesquisa, 
produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços que 
podem comprometer a saúde do homem, dos 
animais, do meio ambiente ou a qualidade 
dos trabalhos desenvolvidos”
(Teixeira & Valle, 1996). 
1941 – Meyer e Eddie – 74 casos de brucelose
associados a laboratório
HISTÓRICO
Publicação onde ocorreram 74 casos de Brucelose associadas a um laboratório nos 
Estados Unidos, concluindo que a manipulação de culturas ou a inalação de poeira 
contendo a Bactéria Brucella é perigosa para os trabalhadores. Casos atribuidos à falta 
de cuidado ou à técnica de manuseio incorreta
INFECÇÕES LABORATORIAIS
1949 – Sulkin e Pike – 222 infecções virais
21 infecções fatais – provável fonte de infecção associada ao manuseio de animais 
e tecidos infectados
• Na década de 70, na reunião de Asilomar na Califórnia, a
comunidade científica iniciou a discussão sobre os
impactos da engenharia genética na sociedade. Esta
reunião, segundo Goldim (1997), “é um marco na história
da ética aplicada a pesquisa, pois foi a primeira vez que
se discutiu os aspectos de proteção aos pesquisadores e
demais profissionais envolvidos nas áreas onde se realiza
o projeto de pesquisa”. A partir daí o termo
biossegurança, vem, ao longo dos anos, sofrendo
alterações.
• Na década de 70 o foco de atenção voltava-se para a
saúde do trabalhador frente aos riscos biológicos no
ambiente ocupacional. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (WHO, 1993) as “práticas preventivas
para o trabalho em contenção a nível laboratorial, com
agentes patogênicos para o homem”.
• Já na década de 80, a própria OMS (WHO, 1993)
incorporou a essa definição os chamados riscos
periféricos presentes em ambientes laboratoriais que
trabalhavam com agentes patogênicos para o
homem, como os riscos químicos, físicos, radioativos
e ergonômicos.
• 1980 – Precauções universais para manipulação de
fluídos corpóreos (HIV)
• 1984 – primeiro Workshop de Biossegurança
(Biossegurança em laboratórios ) - Fiocruz
Brasil – O surgimento da 
Biossegurança
1985 – Implementação do conceito de Precauções
Universais – enfatiza-se o uso rotineiro de barreiras de
proteção (EPI) para evitar o contato com sangue e fluidos
corpóreos e a transmissão de patógenos
1986 – primeiro levantamento de riscos em laboratório na
Fiocruz
Nos anos 90, verificamos que a definição de
biossegurança sofre mudanças significativas.
Em seminário realizado no Instituto Pasteur em
Paris (INSERM, 1991), observamos a inclusão
de temas como ética em pesquisa, meio
ambiente, animais e processos envolvendo
tecnologia de DNA recombinante, em
programas de biossegurança.
BIOSSEGURANÇA
Brasil – O surgimento da 
Biossegurança
década de 90 – a Biossegurança começa a ser direcionada
para a tecnologia do DNA recombinante. Primeiro projeto de
fortalecimento das ações em Biossegurança – Ministério da
Saúde – Núcleo de Biossegurança
Em termos epistemológicos o conceito de
biossegurança pode ser definido, segundo a
abordagem, como módulo, como processo ou como
conduta.
* Como módulo, porque não possui identidade
própria, mas sim, uma interdisciplinaridade que se
expressa nas matrizes curriculares dos seus cursos e
programas. Esses conhecimentos diversos oferecem
a biossegurança uma diversidade de opções
pedagógicas, que a tornam extremamente atrativa.
• Como processo, porque a biossegurança é uma ação
educativa, e como tal pode ser representada por um
sistema ensino-aprendizagem. Nesse sentido,
podemos entendê-la como um processo de aquisição
de conteúdos e habilidades, com o objetivo de
preservação da saúde do homem e do meio
ambiente.
• Como conduta, quando a analisamos como um
somatório de conhecimentos, hábitos,
comportamentos e sentimentos, que devem ser
incorporados ao homem, para que esse desenvolva,
de forma segura, sua atividade profissional.
BIOSSEGURANÇA
ACIDENTE
ACIDENTES NOTIFICADOS SEGUNDO CATEGORIA PROFISSIONAL -
RJ
35%-enfermagem de nível médio
18%-médicos
15%-estagiários
13%-equipe de limpeza
6%-enfermeiros
5%-laboratoristas
2%-odontólogos
BIOSSEGURANÇA
DE ONDE VÊM A FALTA DE CONHECIMENTO?
• instrução inadequada;
• supervisão ineficiente;
• práticas inadequadas;
• mau uso de EPI;
• trabalho falho;
• não observação de normas.
... O que é risco?
• RISCO: perigo mediado pelo conhecimento!
• PERIGO: é o desconhecido!
ACIDENTES!
O QUE É RISCO?
Entende-se por agente de risco qualquer 
componente de natureza FÍSICA, QUÍMICA ou 
BIOLÓGICA que possa “comprometer a saúde 
do homem, dos animais, do meio ambiente ou 
a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”
Para que tenhamos AÇÃO em Biossegurança, é 
imprescindível realizar uma
AVALIAÇÃO DE RISCOS!
TIPOS DE RISCOS
• GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS
• GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS
• GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS
• GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS
• GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES
RISCO BIOLÓGICO
Consideram-se agentes de risco biológico todo 
microorganismo (bactérias, fungos, vírus, 
parasitos, etc...) que ao invadirem o 
organismo humano causam algum tipo de 
patologia (tuberculose, AIDS, hepatites, 
tétano, micoses, etc...).
• Agentes Biológicos: vírus, bactérias, fungos, 
protozoários, parasitas, etc.
• Vias de contaminação: cutânea, digestiva, 
respiratória.
RISCO BIOLÓGICO
• RISCO 1: escasso risco individual e comunitário
Ex: Bacillus subtilis
• RISCO 2: risco individual moderado, comunitário 
limitado
Ex: HIV
• RISCO 3: risco individual elevado, comunitário baixo
Ex: Mycrobacterium tuberculosis
• RISCO 4: elevado risco individual e comunitário
Ex: vírus Ebola
CONJUNTO DE MEDIDAS
1. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
-POP’s
2. MEDIDAS TÉCNICAS
-programa de prevenção de acidentes
3. MEDIDAS EDUCACIONAIS
-treinamentos
4. MEDIDAS MÉDICAS
-programa de medicina ocupacional
RISCO BIOLÓGICO
RISCO BIOLÓGICO
De onde ele vem?
RISCO BIOLÓGICO
COMO POSSO PREVENIR 
ACIDENTES OU PELO MENOS 
REDUZIR O RISCO DE 
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
CASO ELES OCORRAM?
Prevenção
• Vacinação para Hepatite B;
• Treinamento e educação continuada;
• Precauções universais: luvas, aventais, 
máscaras, protetores oculares, gorros; lavar as 
mãos; NÃO reencapar agulhas;
• Boas práticas laboratoriais.
BOM SENSO!
RISCO BIOLÓGICO
APÓS UM CONTATO COM 
MATERIAL CONTAMINADO, 
QUAIS SÃO MEUS RISCOS DE 
ADQUIRIR UMA DOENÇA 
INFECCIOSA?
Riscos
Vários fatores determinam o risco de 
transmissão:
• agente etiológico (patógeno envolvido);
• tipo e tempo de exposição;
• quantidade de sangue no material 
contaminado;
• quantidade de vírus presente no mesmo 
sangue;
• ferimentos mais profundos
Cuidados
• Lavagem exaustiva do local com água e sabão;
• Conjuntiva ocular: irrigar intensamente com 
qualquer solução estéril ou água corrente;
• Em caso de acidente com transfixação 
percutânea, deve-se deixar sangrar livremente 
(não se deve espremer a lesão)
RISCO BIOLÓGICO
O que fazer em caso de exposição?
• 1º passo: Cuidados locais
• 2º passo: Registro
• 3º passo: Avaliação da Exposição
• 4º passo: Avaliação da Fonte
• 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C
• 6º passo: Acompanhamento clínico-sorológico 
MS, Manual de Condutas em exposição ocupacional a material 
biológico,1999
MS, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003
www.ucsf.edu/hivcntr
Tratamento pós-exposição
• HEPATITE B: a pessoa pode ser vacinada ou 
revacinada a partir do momento 
imediatamente após o acidente, o que reduz o 
risco de infecção, se elaresponder a vacina.
• HEPATITE C: tratamento a base de Ribavirina e 
Interferon, proteína que estimula o sistema 
imunológico a combater a doença.
Tratamento pós-exposição
• HIV: o tratamento quimioprofilático reduz em 
82% o risco de transmissão após acidente com 
material contaminado com o vírus. Ele 
também é realizado quando não se pode 
confirmar a sorologia da fonte expositora. Este 
tratamento deve ser iniciado dentro de 48 
horas após o acidente e mantido por 28 dias.
-AZT, Lamivudina e Indinavir
Riscos Físicos
• Equipamentos que geram calor ou chamas
• Equipamentos de Baixa temperatura
• Material Radioativo
• Pressões Anormais
• Umidade
• Ruídos e Vibrações
• Radiações não-ionizante
• Radiação Ultravioleta
• Radiação Infravermelha
• Raios Laser
• Campos Elétricos
Riscos Químicos
• Contaminantes do ar
• Substâncias tóxicas e altamente tóxicas
• Substâncias Explosivas
• Substâncias Irritantes e Nocivas
• Substâncias Oxidantes
• Substâncias Corrosivas
• Líquidos Voláteis
• Substâncias Inflamáveis
• Substâncias Sólidas Corrosivas
• Substâncias Cancerígenas
Riscos Ergonômicos
• Distância em relação à altura dos balcões,
cadeiras, prateleiras, gaveteiros, capelas,
circulação e obstrução de áreas de trabalho.
• Computadores: altura dos teclados do
equipamento e da posição de monitores e
vídeos para evitar distensões de músculos e
lesões em tendões
• Trabalhos de movimentos repetitivos:
teclados para digitação e pipetas
automáticas.
Riscos de Acidentes
• Equipamentos de vidro
• Equipamentos e instrumentos perfurocortantes
• Coleta, manipulação de amostras de sangue e 
outros
• Fluidos biológicos no laboratório de pesquisa e 
clínico
• Equipamentos que utilizam gases comprimidos
• Cuidados com cilindros de gases comprimidos 
inertes e combustível
• Equipamento de engrenagem e de sistema de 
trituração
• Equipamentos de emissão de ultra-som
Organização das Atividades no Laboratório
Atividades
• ⇒Manuseio de equipamentos e instrumentos
• ⇒Manuseio de vidraria e outros equipamentos
• ⇒ Preparo de reagentes e soluções
• ⇒ Condições de segurança no laboratório
• ⇒ Sinalização das áreas de trabalho
• ⇒ Tempo de execução da atividade
• ⇒ Procedimentos operacionais
• ⇒ Práticas seguras
• ⇒ Registro das atividades
Dificuldade ?
38
A maior dificuldade das empresas no 
mapeamento dos riscos ambientais, está 
na falta de capacidade, informação e 
subsídios técnicos para identificar, avaliar e 
controlar os riscos existentes dentro de 
seus processo produtivos. 
Os MAPAS DE RISCO, devem ser refeitos 
a cada gestão da CIPA.
Benefícios
Para a empresa:
Facilita a administração da 
prevenção de acidentes e de 
doenças do trabalho;
39
Ganho da qualidade e produtividade;
Aumento de lucros diretamente;
Informa os riscos aos quais o trabalhador está 
expostos, cumprindo assim dispositivos legais.
Benefícios
Para os trabalhadores
Propicia o conhecimento dos riscos 
que podem estar sujeitos os 
colaboradores;
Fornece dados importantes relativos a 
sua saúde;
Conscientiza quanto ao uso dos EPI´s.
40
Informações ?
 Os MAPAS DE RISCO contém, ainda 
informações como o número de 
trabalhadores expostos ao risco e 
especificação do agente.
 (Ex.Local laboratório: químico - ácido clorídrico - 5 
colaboradores).
41
Representação gráfica do MAPA DE 
RISCOS
42
O mapa de riscos é representado 
graficamente, através de círculos 
de cores (conforme tabela anexa) 
e tamanhos proporcionalmente 
diferentes (riscos pequeno médio 
e grande), sobre o Lay-Out da 
empresa e deve ficar afixado em 
local visível a todos os 
trabalhadores.
FACILIDADE E SIMPLICIDADE
Para fazer o Lay-out.
 Dica: Utilizando ferramentas de desenho no Word ou Powerpoint, 
inserir linhas e na opção formatar auto forma definir o tamanho.
Para inserir círculos
 Dica: Utilizando ferramentas de desenho (auto formas) no Word ou 
Powerpoint, inserir círculos e semicírculos e na opção formatar auto 
forma definir o tamanho e a cor.
43
5 5
Exemplo: Inserir figura - auto formas - círculo ou semicírculo e 
formatar. Inserir e centralizar uma caixa de texto para identificar o 
número de trabalhadores expostos ao risco e outra ao lado ou 
abaixo para identificar o risco.
CORES USADAS NO MAPA DE RISCOS
44
Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco.
TAMANHO DOS CIRCULOS
LEGENDA:
CORES
INDICA RISCOS FÍSICOS
INDICA RISCOS QUÍMICOS
INDICA RISCOS BIOLÓGICOS
INDICA RISCOS ERGONÔMICOS
INDICA RISCOS DE ACIDENTES
INDICA RISCO PEQUENO
INDICA RISCO MÉDIO
INDICA RISCO GRANDE
Nome e logotipo da empresa
MAPA DE RISCOS – CIPA Gestão 2001/2002
Nome do Setor
MAPA DE RISCOS DO AMBULATÓRIO
MAPA DE RISCOS DA SALA 240
Saiba Mais !
DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO EM
VIGOR, - portaria nº 26, de 06 de maio de
1998, A FALTA DO MAPA DE RISCO
OCASIONA MULTAS PESADAS, POR
EXEMPLO:
Uma empresa com 01 a 250 empregados pode pagar
uma multa variando de 630 a 1.241 reais.
Uma empresa com 250 a 500 empregados pode
pagar uma multa entre de 1.242 a 1.374 reais.
Uma empresa com 501 a 1.000 empregados pode
pagar uma multa entre 1.375. A 1.646 reais.
47
Mapa de riscos - biotério
Este mapa está correto? O que falta?

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