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CADERNO DIGITADO conteudos da 2ª prova de Ciência Política UFBA

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Ciência Política 
Ponto 6: Formas de Estado 
Estado simples ou unitário 
Dotado de um único centro de radiação de normas; não há entes internos autônomos. Pode ter entes internos, apenas administrativos, mas não auto-normativos. 
Consequência dos Estados Nacionais (absolutismo)
É a forma mais simples de Estado. A ordem politica, administrativa e jurídica encontram-se consolidadas em unidade. 
O Estado unitário decai com as divisões federativas e com as concepções de democracia, visto que a autonomia estatal é contraposta à autonomia individual e à fragmentação do poder.
Nas relações internacionais, todo Estado funciona como unitário, mas a classificação importa internamente. 
Segundo Ranalletti, um Estado unitário pode se estabelecer através de:
*preponderância política de um Estado sobre os demais, daí resultando incorporação ou absorção
* fusão dos Estados-membros, passando o Estado composto a Estado unitário
* dissolução do Estado composto, que se parte em vários Estados unitários.
Os Estados Unitários podem ser:
Centralizados: tem apenas um único órgão emissor e executor de normas, não há divisões de órgãos judiciários.
Descentralizados: há divisões internas de poder no âmbito administrativo e/ou político. Nesse caso há órgãos administrativos regionais que atuam mais restritamente, no entanto, esses não possuem independência.
Administrativamente: tem entes executivos espalhados pelo Estado.
Políticamente: dotado de unidades internas autônomas.
*Entes x Orgãos: Ente tem personalidade jurídica própria, Órgão não.
Estado descontinuo: Estados unitários, mas as partes interrompidas são dotadas de independência. Ex: Portugal regime autônomo. Insular Açores e Madeira.
Estado Regional
Denominação dada em Portugal para o Estado simples descentralizado politicamente.
Seria um híbrido de Estado Unitário com Estado Federal, se assemelhando ao Estado Unitário descentralizado politicamente de modo a ver certa autonomia federativa. 
Vantagens de um Estado Regional:
custos menores com a manutenção da estrutura estatal, da organização burocrática
fortalecimento da unidade e do poder centralizado
Desvantagens de um Estado Regional:
Distanciamento das realidades locais
Enfraquecimento da segurança jurídica 
Tendência autoritária
Sobrecarga do poder central; inflação legislativa.
Estados Compostos ou União de Estados 
Abrangem o Direito Internacional—tratando-se de relações externas— ou Direito Constitucional—tratando-se de relações internas.
União de Direito Internacional e Direito Constitucional:
União de Direito Internacional: envolve Estados independentes, união externa.
União de Direito Constitucional: une Estados internamente, subordinando-os a uma única constituição. 
Estados compostos por subordinação e coordenação:
Estados compostos por subordinação:
Essas relações desiguais geram Estados quase semi-soberanos. 
Estado vassalo: (relação histórica de sujeição, através, por exemplo, do pagamento de impostos; encaminha-se para a independência. Ex: Fragmentação do Império Otomano e pagamento de taxas à metrópole.
Estado protegido ou protetorado: determinados negócios de um Estado são entregues para administração de outro, mantendo a personalidade jurídica internacional; encaminha-se para submissão completa. Implica numa quase terceirização de um Estado por outro. Ex: Porto Rico e Estados Unidos.
Clientelismo ou semiprotetorado: verifica-se quando um Estado interfere num aspecto especifico de outro Estado—geralmente econômico—repercutindo na dependência interna. Ex: (política do Big Stick: Cuba era cliente dos Eua; relação pouco menos interventiva que o protetorado).
Estado sob mandato/fiduciário: ocorrência verificado em períodos pós guerra. Determinados países influenciam na política de outros. Ex: Leste Europeu política de Potsdam(?).
Estados compostos por coordenação:
Tratamento equivalente entre as partes. Relações paritárias.
Consiste em uniões pessoais ou reais:
Uniões pessoais: Ocorriam nas monarquias em detrimento de questões dinásticas podendo coincidir dois governos a um monarca. aconteceu com a Inglaterra e Holanda 1 pessoa2 reinos1 rei 
Uniões reais: união de gestão e não de gestor. Consiste na junção das próprias “coisas”, territórios, em virtude de um acordo (fundado na vontade unânime e convergente dos Estados-membros, havendo intencionalidade). Ex: Politica conjunta Império Austro-húngaro. 
Uniões comunitárias e societárias
Envolve o nível de aproximação desses Estados. 
União Societária: unidos por um interesse comum. Ex: OPEP (Organização dos países exportadores de petróleo)
União Comunitária: o grau de aproximação é maior, gerando um órgão comum. É transnacional. Ex: Antiga União Europeia.
 
Commonwealth
Comunidade de nações ou riqueza comum.
Ex: Império Britanico:
1ª fase: Colonialismo
2ª fase: Intermediário self-governments
3ª fase: Independência
Estado Federal
Estados compostos por unidades autônomas. União de Direito Constitucional ou interno. Composto de Estados-membros dotados de autonomia sob uma única soberania. 
Confederação x Federação:
Confederação: vários Estados paritários que abrem mão da sua soberania para se tornarem Estados menos soberanos. 
União Comunitária por coordenação
Direito Internacional
Varias soberanias
Varias nacionalidades—conserva-se a nacionalidade de cada Estado
Podem requerer secessão ou separação
Decisões tomadas por unanimidade, não podem ser impostas. (órgão decisório (?)
União de Direito Internacional
Federação: um único Estado e consequentemente, uma única soberania.
Uma única nacionalidade (o do novo Estado)
Indissolubilidade do vinculo
Decisões tomadas majoritariamente
Órgãos decisórios: Parlamento/Congresso
União de Direito Constitucional
União societária
Fases do Federalismo 
1ª fase: Os estados-membros não se submetiam por completo ao poder central.
2ª fase: Etapa de equilíbrio entre as competências do poder central e do poder local.
3ª fase: Fortalecimento do poder central.
Tipologias de Estados
Quanto à origem:
Agregação: formação a partir de Estados independentes que abrem mão de sua soberania para formar um Estado Nacional. Ex: centrifugo(?) EUA
Desagregação: Estados unitários que tornam-se federais. Ex: centrípeto (?) Brasil
Quanto ao tratamento horizontal entre os Estados membros:
Simétrico: Quando os Estados-membros são vistos do mesmo status/relação de coordenação.
Assimétrico: Quando há disparidade entre os Estados. Tratamento vertical entre os estados-membros quanto à força do poder central. 
Quanto à relação vertical de poder:
Orgânico: prevalência do poder central
Centripeto: prevalência do poder central. Ex: Brasil
Centrifugo: poder periférico relativamente maior que o poder central. Ex: EUA
Quanto à rigidez das atribuições:
Dual ou clássico: remete à época que só tinham dois entes federativos. Havia muito rigor na determinação das atribuições, no intuito de limitar avanços do poder central.
Federalismo cooperativo ou de colaboração: admite áreas de coincidência, de superposição de atividades. Federalismo que prioriza a concretização de direitos. Ex: SUS embora haja uma distribuição de competências, vigora uma política colaborativa a fim de efetivar o direito à saúde pública.
*Art 23 competências comuns cabem aos três entes ( Governo, Estado e Município) 
3.5.4 Características do Estado Federal
Princípios ou leis gestoras inafastáveis:
Princípio da autonomia: reconhecimento da autonomia dos entes federativos.
Princípio da participação: garantia da participação política dos Estados-membros.
Princípio da repartição de competência: é necessário um grau de definição de quem faz o quê—definição de competências. 
Subprincípios da repartição de competências:
Principio de predominância de interesse: analisa primeiramente a quem interessa a efetivação daquele interesse.
Principio de subsidiariedade: critério utilizado quando é necessário passar por uma segunda instância mais ampla para definir uma competência.
Doutrina dos poderesimplícitos: quando se indica as competências fins e os meios necessários para a efetivação desses fins tão induzidos nessas competências. construção da jurisdição americana. 
Outras características da Federação:
Indissolubilidade: quando o Direito de secessão se extingue 
Existência de um tribunal constitucional neutro: ultimo interprete das normas constitucionais. (STF)
Rigidez Constitucional: A constituição demanda mecanismos rígidos de mudança.
*A competência será federal quando envolver entes federais, de acordo com a Constituição. 
Excepcionalidade da intervenção: intervenção de um ente federativo na gestão interna de outro só pode ocorrer em casos excepcionais previstos na Constituição. (Art.33,34 e 35)
Estado Federal Brasileiro
Adotou o modelo federativo americano
O poder central sempre foi mais forte que o periférico
1988 inova ao trazer uma federação de 3 instâncias/ níveis 
O Distrito Federal é um estado hibrido; tem status de estado-membro mas dimensão de município. 
 
PONTO 7: SISTEMAS DE GOVERNO
Formas de Governo
Diferença entre formas de governo x sistemas de governo
Formas de governo: relação entre governantes e governados. Análise vertical da estrutura de governo numa visão mais ampla. 
Sistema de governo: modo de organização interna. Análise horizontal da separação dos poderes e competências.
*As discussões acerca das formas/sistemas de governo surgiram na modernidade com a separação dos poderes. 
 1.1. Classificações Históricas
Classificação das formas de governo feitas por Aristóteles:
Baseava-se no numero de governantes em relação ao numero de governados e nos fins do governo. Aristocracia*: governo dos melhores.
Oligarquia*: governo de poucos.
Politéia*: democracia grega
Em relação aos: 
Fins: formas puras e impuras (corrompidas)
Governantes:
 Monarquia (forma pura), Tirania (forma impura)
Aristocracia* (forma pura), Oligarquia* (forma impura)
Politéia (forma pura), Democracia (forma impura)
*A democracia ganhou conotação positiva e hoje é considerada a forma pura e a forma corrompida é a demagogia. 
*Atualmente a Democracia é considerada um regime politico e não mais uma forma de governo. 
 Desde que cumpra suas funções de forma pura, qualquer dessas formas de governo são válidas. 
Maquiavel: considerava apenas as formas puras de governo
Monarquia: Se tinha um governante com características próprias
República: abrange a antiga democracia e a aristocracia, mas com um governante no exercício do poder. 
Montesquieu: Volta a tripártide dos poderes
Monarquia: “
República: ‘
Despotismo: formas impuras, quando monarquia e republica são corrompidas. 
Montesquieu identifica a necessidade de governar os poderes por pessoas distintas. 
Ciclo de degeneração dos poderes a deturpação é inevitável:
ANARQUIAMONARQUIATIRANIAARISTOCRACIA OLIGARQUIADEMOCRACIAANARQUIA...
Executivo monarquia
Judiciário aristocracia
Legislativo democracia personificação indireta da democracia
Jorge Miranda: autor da modernidade, definiu as formas de governo de acordo com as condições históricas e sociais.
Monarquia Absoluta: Pré R.F
Governo republicano clássico/liberal
Democracia jacobina 
Governo czarista
Monarquia limitada (constitucional)
Democracia representativa indireta
Governo lenistaSe aproximam do despotismo 
Governo facista
Monarquia
Perde a característica originário de ser um governo unitário
Forma mista de governo
Hereditariedade, previsibilidade: permite saber de antemão quem será o próximo gestor e o preparo desse governante.
Embora seja uma característica para distinguir formas de governo, não é absoluta, pois existe monarquia eletiva vaticano.
Vitalidade: a periodicidade do governo é vitalício, permite a execução de projetos a alongo prazo.
Impede o acesso pelos governantes ao exercício do cargo de governado
Irresponsabilidade do monarca (Dallari): idéia de que o governante não responde pelas consequências políticas ou sociais de seus atos, de onde se origina a máxima “os reis não erram.
Forma mais estável de governo, visto que impede os conflitos
Unidade 
República 
Eletividade: permite que, em tese, qualquer pessoa se candidate à eleição.
Periodicidade: temporalidade do governo, possui prazo determinado 
Responsabilidade limitada
Sistemas de governo:
2.1 Concentração, colaboração e separação de poderes:
 Concentração de poderesAbsolutismoconcentração do exercício de poder em uma só pessoa
Separação de poderes corresponde a efetiva independência entre poderes, um poder não pode interferir no outro. Ex: presidencialismo
Separação rígida
Montesquieu
*Separação quartripede incluía o poder moderador que garantia a harmonia entre os poderes. Aplicado erroneamente no Brasil em 1824.
 Colaboração de poderes, separação flexível: existe uma interdependência entre os poderes. Ex; parlamentarismo, há uma separação flexível, onde a relação entre executivo e legislativo é mais imbricado.
Distinção entre Parlamentarismo x Presidencialismo
Forma de separação dos poderes
Locke Chefia de Estado Poder Federativo
 Chefia de Governo Poder Executivo
Executivo Unipessoal (Presidencialismo): a chefia do Estado e de governo são exercidas pela mesma pessoa.
Executivo bicéfalo (Parlamentarismo): a chefia do Estado é exercida por uma pessoa e a chefia de governo é exercida por outra.
Parlamentarismo 
Muito antigo, anterior até a oficialização dos 3 poderes surgimento gradativo (união pessoal entre a Inglaterra e a Holanda)
Varia muito seus modos—republicanos, monárquicos etc.
Parlamentarismo Dual (clássico): O chefe de Estado indica o Chefe de Governo. 
Nesse contexto, o legislativo interfere no executivo. O ministro permanece enquanto ele tiver o apoio do Legislativo. Caso o ministro perca o apoio do legislativo podem acontecer duas coisas:
Nova indicação (queda do gabinete)
Dissolução do Legislativo (novas eleições)
Parlamentarismo Monista: há apenas uma vontade que a vontade do Legislativo. O legislativo escolhe o chefe de governo. O chefe de Governo geralmente perdura até que o Legislativo o apoie. É possível dissolver o legislativo e gerar novas eleições no parlamentarismo monista. 
Características do Parlamentarismo:
Divisão orgânica: interdependência entre Executivo e Legislativo
Bipartição da chefia: Há uma divisão entre a chefia de Estado e de Governo, em que a chefia de governo assume a responsabilidade política, contrapondo-se, portanto, à irresponsabilidade político do chefe de Estado. 
Irresponsabilidade política do chefe de Estado
Existência de um gabinete para o governo: ministério coeso, orgânico e solidário. Relação ministro e presidente com coesão de grupos.
Existência de uma noção de confiança/desconfiança do legislativo
Possibilidade de dissolução do legislativo/ parlamento pelo Chefe de Estado. 
O chefe do governo parlamentarista não tem um tempo de governo determinado.
O Parlamentarismo é mais estável em um governo bipartidário.
Presidencialismo
Origina-se com o surgimento dos Estados Unidos, por isso não há muitas variações me relação ao modelo que se aplicou nos EUA. Além disso, é inspirado no modelo de Montesquieu onde há a repartição de poderes com grande influência republicana.
O presidencialismo só convive com a República. Exceto em casos como o da Inglaterra, onde o Parlamentarismo se une à monarquia. 
Características do Parlamentarismo:
O presidencialismo só convive com a República
Surgimento pontual
Executivo unipessoal: chefia de governo e de estado exercidos por uma só pessoa.
Período de governo determinado
Poderes independentes entre si
A concordância ou não do Parlamento em relação ao gabinete não interferem no governo do Chefe de Estado/Governo não se submetem a aprovação do Legislativo.
A relação do presidente com os ministros funciona de tal forma que os ministros são coadjuvantes e não atores. O cargo de ministro é demissível, logo não é necessário justificar a saída de um ministro.
O executivo não pode dissolver o Legislativo;o presidente pode participar do Legislativo, apresentando projetos de leis e/ou aprovando-os.
O Legislativo pode aferir a atuação executiva e interromper o mandato presidencial mediante Impeachment.
Impeachment denuncia livre
2/3 votos da câmara
Art. 85 e 86 (vago)
Convive melhor com Estados pluripartidários
Há quem vislumbre uma tendência autoritária
Ênfase excessiva na pessoa do presidente
Nas eleições, foca-se mais na pessoa do presidente do que nos projetos de governo. 
Semipresidencialismo ou República semiparlamentarista
Mudança de uma monarquia para republica. Só é compatível com Repúblicas
Sistema hibrido: chefe de Estado eleito por sufrágio direto. 
Características:
PARLAMENTARISMO X PRESIDENCIALISMO 
2 órgãos eleitos: presidente(chefe de Estado) e Legislativo
Só convive com a República
Manutenção de algumas prerrogativas da presidência, como o veto, por exemplo.
 Conservam a inciativa política.
Responsabilidade relativa (?).
Monista ou dualista 
Executivo bipessoal: chefe de estado e chefe de governo
Interdependência de poderes
Dissolubilidade do legislativo 
Ministério: se assemelha ao ministério parlamentarista. 
 
Governo Diretorial (assemblear ou convencional)
Pouca aplicabilidade
Foi cunhado à época na Revolução Francesa quando se estabeleceu que a função governamental se daria por um Diretório—grupo oriundo do próprio Legislativo—
Submissão do executivo pelo legislativo
Separação parcial de poderes: percebe-se uma verdadeira subordinação. Só não há uma concentração total no Legislativo em função do Judiciário separado.
Há quem considere que foi executado pela URSS
Aplicabilidade na Suíça
Possui ministério coeso
Não existe solubilidade do Legislativo.
Formas de governo na história brasileira
1824 4 poderes
Forma de governo: Monarquia
Sistema de governo: parlamentarismo às avessas
O chefe de governo era indicado pelo Legislativo e a indicação era feita pelo parlamento que saia. O chefe de Estado definia se o chefe de governo ficaria ou não, tendo o poder também de desconstituir o Legislativo, exercendo o poder moderador. 
1883 3 poderes
Forma de governo: República
Sistema de governo: Presidencialismo
Seguia a constituição americana.
1934 3 poderes
Forma de governo: República
Sistema de governo: Presidencialista
Cada vez mais submetido a um único poder
1937 3 poderes
Forma de governo: República 
Sistema de governo: Presidencialista
Os 3 poderes eram submissos ao Executivo
1946 3 poderes
Forma de governo: República
Sistema de governo: Presidencialismo
Até a emenda constitucional 4: a emenda constitucional número 4 instituiu o parlamentarismo, suplantando o sistema presidencialista por 3 anos, até que houve um plebiscito, em que o povo optou pelo retorno ao presidencialismo (João Goulart passou a exercer o Executivo de maneira plena).
1967 3 poderes
Forma de governo: República
Sistema de governo: Presidencialismo com eleição indireta pelo Legislativo 
Emenda constitucional 61 de 1969
1988 3 poderes
Forma de governo: República
Sistema de governo: Presidencialismo com eleições diretas 
Foi realizado um plebiscito para avaliar a forma e o sistema de governo (discussão sobre o retorno da monarquia).
PONTO 8: Regime político democrático
Democracia e Ditadura
Ditaduras:
Exercício de poder dissociado da legalidade e, não raro, da legitimidade.
Abuso de poder
Desrespeito à separação de poderes
Não admissão à pluralidade ideológica e/ou partidária
As ditaduras subdividem-se em: 
Conservadora: fruto de um golpe de Estado, visando manter o status quo (estado original).
Revolucionário: ascende ao poder no bojo de um processo revolucionário de ruptura com status quo, não efetivando posteriormente uma democratização.
Democracia
A democracia se tornou um ideal de gestão 
Um governo ideal compatível com outras formas de governo.
Classificações possíveis de Democracia:
Democracia material/ substancial: A democracia material seria substancialmente democrática, garantindo as características democráticas (sufrágio universal, direitos fundamentais, pluripartidarismo, opinião pública livre, existência de uma Constituição, igualdade, separação de poderes).
Democracia Formal: teoricamente existe uma democracia, mas que não é ratificada na realidade, é apenas nominal. Tipo característico de governos autoritários, na tentativa de se legitimar pela legalização.
Democracia Ideal: Na democracia ideal, o conteúdo é ideal e a prática também, garantindo, por exemplo, educação cívica ideal, consciência politica à população, derrota das oligarquias, voto consciente, debate democrático etc.
Democracia Real: Na democracia real, as circunstâncias práticas reais obstruem a aproximação dessa com a democracia Ideal. Há oligarquias, voto de escambo, alienação política, distanciamento do debate político e não há preocupação com a educação cívica/política. 
O Brasil nunca gozou da Democracia Ideal
Democracia Liberal (?)
Qual o tripé da democracia grega que constitui a democracia contemporânea? 
Isonomia: tratamento igual relacionado às normas. (tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais)
Isocracia: visa garantir a igualdade de acesso aos cargos políticos mediante sorteios etc. Hoje tenta-se garantir a isotimia através de eleições, concursos públicos etc.
Isegoria: igualdade na ágoraliberdade de expressão etc.
Revolução, reforma e Golpe
Revolução: 
É uma mudança radical dentro de uma sociedade, que ocorre no contexto político, econômico, cultural e social, onde é estabelecida uma nova ordem, que é instituída pelas forças políticas e sociais vencedoras.
São fases da revolução (essa classificação ignora a fase pré-revolucionária, que é também uma revolução de pensamento):
Fase de ruptura, negação, destruição da conjuntura vigente
Fase positiva de reconstrução
Vitória dos extremistas
Terror psicológico
Termidor (fase conservadora buscando se estabilizar)
Ditadura do homem forte
Para quem separa revolução e golpe de Estado, atribui-se caráter legítimo à primeira.
Reforma: 
a reforma seria uma revolução em miniatura, no sentido de que ela é menos invasiva do que a revolução, utilizando-se, de regra, de meios pacíficos, não raro visando a prevenir uma revolução. Na reforma, percebe-se o inconformismo, o desagrado social com o sistema, na busca por alterá-lo, mediante reformas (reformulações). Ex: - Mediante reformas, a democracia liberal passou à democracia social. Todavia, nada apressa mais uma revolução do que uma reforma malfeita.
Golpe de Estado:
É muito mais inesperado do que uma revolução. Bonavides aponta como características desse golpe:
Surpresa
Subtaneidade (comum à revolução)
Violência (comum à revolução)
Tomada do poder por meios ilegais
Frieza de cálculo
Premeditação (comum à revolução, no que tange ao amadurecer do inconformismo social)
Ilegitimidade
Movimento de cúpula, de um grupo restrito, que alija a participação das massas; movimento artificial de um grupo que intenta manter-se no poder ou alcançá-lo de forma minoritária.
Em regra, o golpe é contra uma pessoa, um governante, um modo específico de governar, enquanto a revolução é contra um sistema, uma classe, contra as instituições políticas e sociais.
Democracia Direta, Indireta e Semidireta
Democracia Direta:
Remonta à Grécia antiga (Século de Péricles), onde os cidadãos se reuniam na ágora e votavam, havendo manifestação direta de opinião. Rousseau diz que é a única verdadeira, embora só seja possível em países pobres e pequenos. Havia restrição da noção de cidadania
É válida quando é para tratar de problemas palpáveis na vida dos participantes. 
Exemplo do exercício da democracia direita na contemporaneidade landsgemeindes suíços.
Rousseau criticava a Democracia direta, pois, segundo ele, a democracia direta é na verdade uma oligarquia, pois nem todos os cidadãos de fato participavam. 
DemocraciaRepresentativa ou indireta:
Se escolhem diretamente os representantes para que eles tomem as decisões cotidianas. Segundo essa concepção os representantes teriam mais tempo para se dedicar a vida política. 
É a democracia possível dentro da realidade moderna.
Na Revolução Francesa há uma mudança na Democracia Indireta no que diz respeito ao mandato político—comando abstrato--, pois houve a proibição dos mandatos imperativos. 
Mandato imperativo: comando especifico em relação ao representante. Esse recebia “conselhos” que direcionavam o posicionamento dos representados diante de certos assuntos. 
A desvantagem desse dispositivo é que ele impossibilitava os debates políticos promovendo o engessamento do representante, coibindo a liberdade dos representados etc.
O mandato imperativo foi substituído pelo:
Mandato Representativo: Tem como característica a liberdade do governante, independência à comandos, autonomia de decisões, generalidade—representação de todos--, irrevogabilidade de regra, mandato irrevogável etc. 
A democracia Representativa expressa a busca por uma democracia mais próxima da direita.
Democracia Semidireta ou participativas:
Adota-se determinados mecanismos que ampliam a participação popular, tais como:
Plebiscito: consultas previas à população acerca de uma regra futura.
Referendo: consultas posteriores à população acerca de determinadas regras criadas. 
Iniciativa popular: a população tem o poder de vetar ou apresentar propostas/projetos de lei. Ex: criação da Lei de ficha limpa. Não é simples, logo há requisitos para isso. São eles: deve segui os requisitos do art 61 da Constituição Federal etc.
Ação Popular: consiste em uma atuação direta do povo mediante vias judiciais gerando repercussão nas vias executivas. É gratuito. Os cidadãos podem exercer para anular marcos lesíveis a determinados bens públicos de 2ª e 3ª dimensão. art 5 inciso 73 da constituição federal.
Recall: consiste em reclamar o eleitorado as urnas para convocar novas eleições quando o governante não atende as expectativas do eleitorado. ( pode ser considerado uma aproximação ao mandato imperativo)
quando se estabelece um recall há novas eleições para aquele cargo e o recalled pode participar novamente das eleições, mas caso ele ganhe o solicitante arca com os gastos do recall. 
Sufrágio, eleição e voto
Sufrágio é uma palavra polissêmica 
Eleição: mediante os votos os participes escolhem os governantes
Voto: instrumento de participação política
Para Abade Sieyés, o voto é um dever, uma obrigação cívica.
Para Rousseau, o voto era uma consequência do contrato social. Nesse contexto, o voto era um direito. 
Para a doutrina italiana, o sufrágio seria um direito-dever, pois, por um lado, é um direito que o cidadão pode reclamar e por outro lado, é um dever que deve ser exercido pelo participe. 
Para os demais (pensadores), o voto é obrigatório e caso não seja exercido haverá punições. 
Sufrágio: 
O sufrágio pode ser classificado em: 
Quanto à amplitude e à capacidade de expressão/exercício:
Sufrágio universal: soberania popular (Rousseau). Não existem restrições irrazoáveis. 
Sufrágio restrito: existem restrições irrazoáveis. Ex: sufrágio censitário, do sufrágio capacitário, do sufrágio por restrição racial, do sufrágio restrito por gênero ou sexo e do sufrágio restritivo etário.
Quanto ao peso:
Igual ou paritário: segue a premissa rousseauniana de “um ser humano, um voto”. Logo, todos os votos têm o mesmo peso. 
Plural: é aquele em que existe uma diferença de peso entre os votos de cada indivíduo ou alguns indivíduos podem votar mais de uma vez e/ou seu voto terá um peso diferente. O peso diferente pode servir para equilibrar situações distintas. Ex: votos com pesos diferentes em eleições acadêmicas. 
Quanto a obrigatoriedade (ou não):
Voto obrigatório: a obrigatoriedade consiste na participação dos cidadãos nas eleições e não necessariamente o conteúdo do voto. 
Quanto ao sigilo:
Voto secreto: Não é necessário nem permitido comprovar o conteúdo do voto. 
Voto aberto: para alguns autores, esse voto confirmava a liberdade política dos cidadãos, no entanto, há contrapontos, haja vista que historicamente o voto aberto foi utilizado como instrumento de dominação. 
Quanto à mediatidade
Voto direto/imediato: vota-se diretamente no cargo em que se quer eleger.
Voto indireto/mediato: vota-se no eleitor intermediário e esse faz a escolha final.
Sistemas eleitorais:
Os sistemas eleitorais se classificam em:
Majoritário: Elege-se o candidato mais votado. Subdivide-se em:
Majoritário Absoluto: Exige-se a maior aprovação e a menor reprovação. Exclui-se os votos nulos. Pra ser eleito é preciso ter 50% +1% dos votos. Se necessário convoca-se o 2º turno entre os dois mais votados.
Majoritário relativo: escolhe-se o mais votado em relação aos demais. sistema de maioria simples
*No nosso sistema eleitoral, as eleições majoritárias são aplicadas as eleições dos cargos executivos e para eleição de senadores. Usa-se o sistema de maioria absoluta para presidente, governador e prefeito—em cidades com mais de 200 mil eleitores--. Em cidades com menos de 200 mil eleitores usa-se o sistema majoritário relativo, bem como para o Senado. 
Proporcional: objetiva apresentar de maneira fidedigna as correntes ideológicas que são representadas pelos partidos políticos. É utilizado para eleição de cargos múltiplos. Esses eleitores devem obedecer ao desenho societário. Também objetiva representar melhor seus eleitores. O sistema proporcional pode ser:
Lista aberto: é aquele em que se conhecem os candidatos e é possível votar nominalmente em conjunto com os partidos.
Lista fechada: é aquele em que só se pode votar no partido. Esse último fica responsável por distribuir os votos. Analisa-se o coeficiente eleitoral: nº de votos válidos/nº de vagas.= X quantidade de votos necessários para eleger um candidato.
*voto nulo x voto branco (?)
Distrital: os colégios eleitorais são divididos em distritos e cada um destes elege um número determinado de representantes, objetivando aproximação entre o representante e a localidade. 
não valoriza as demandas minoritárias
o modo de desenhar os distritos tende a anular as vontades de alguns distritos.
favorece a distorção /fraudes no resultado final. 
Mandato Político e suas garantias
São características do mandato representativo:
Generalidade: o mandatário expressa a vontade de todo o povo, não estando restrito a determinada parcela eleitoral.
Independência: o mandatário tem absoluta autonomia na tomada de decisões
Liberdade: o mandatário não pode ser responsabilizado por suas decisões, mas as decisões assim tomadas representam todos os eleitores, não só os seus.
Irrevogabilidade: o mandato e conferido por prazo determinado, não podendo ser alterado (exceção aberta para o recall tal possibilidade aproxima o mandato imperativo e o representativo, uma vez que retoma a sujeição de todos os atos do mandatário à vontade do mandante, transformando o eleito em simples depositário da confiança de seus eleitores exclusivamente. 
No Brasil, apenas dois poderes são votados, já que o Judiciário é legitimado pela Constituição:
Poder Executivo: eleito por mandato majoritário, com duração de 4 anos e possibilidade de uma reeleição; o presidente é eleito junto com o vice (nem sempre foi assim, a exemplo da situação de Jânio Quadros e João Goulart).
O Legislativo é bicameral, elegendo-se três senadores por estado, em eleição majoritária, com dois suplentes cada um e mandato de oito anos. 
Já a câmara dos deputados tem o número de candidatos proporcional à população de cada estado (variando entre 8 e 70). 
O Senado é considerado a casa da experiência, com características conservadoras.
 A Câmara é conhecida como o órgão renovador. Ambos não possuem limite de reeleição.
As condições de elegibilidade no Brasil são:
Nacionalidade brasileira ou equiparada (portugueses, mas não para todos os cargos, excetuando-se, sobretudo, os da linha sucessória da presidência – vice,presidente da Câmara, presidente do Senado, presidente do STF)
Estar em pleno exercício dos direitos políticos
Estar alistado como eleitor
Ter domicílio eleitoral na circunscrição em que é candidato
Saber ler e escrever (o analfabeto pode ser eleitor, mas não candidato)
Limite mínimo de idade para o cargo: 18 (vereador), 21 (deputado), 30 (governador), 35 (senador, presidente e vice)
Filiação partidária há pelo menos um ano, salvo juízes e funcionários do ministério público, que (por não poderem se filiar quando estão em exercício do cargo) devem se filiar à época da eleição.
Garantias do mandato político: destinam-se a assegurar o bom exercício das tarefas que envolve; são garantias da comunidade, não do parlamentar e compreendem:
Imunidade material: o parlamentar não pode ser responsabilizado por crimes de opinião ou de expressão (calúnia – atribuir um crime a outro -, difamação – atribuir a outrem um ato que lhe diminua a honra -, injúria – xingar) no exercício do mandato, dentro da sua circunscrição. pode ser considerado quebra de decoro parlamentar (parlamentares xingando-se mutuamente sem motivo, por questões pessoais, e não pela defesa dos eleitores que representa), por meio de um comportamento que transgrida as normas estipuladas pelo Congresso para garantir a condução harmônica dos trâmites legais.
Imunidade processual: o parlamentar que estiver sendo processado por qualquer razão (exceto os supramencionados crimes contra a honra) ou por algum fato ocorrido antes do diploma pode ter a ação suspensa pela Casa a qual pertence (Câmara, Senado, etc). Exclusiva de deputados e senadores.
Prerrogativa de foro: os parlamentares são julgados por uma instância especial em função de sua condição
Isenção de serviço militar: durante o mandato, o parlamentar não pode ser incorporado às forças armadas.
Isenção de testemunha: o parlamentar não pode ser compelido a testemunhar acerca de fatos de que tenha conhecimento no exercício do mandato.
Partidos políticos e outras formas de representação político-social
Os partidos políticos surgem com a democracia representativa visando legitimar seus treambulos. 
Os partidos políticos são a grande novidade da democracia contemporânea, conforme alguns autores.
Na definição de Benjamin Constant, trata-se da reunião de homens que professam a mesma doutrina política. Assim como ele, muitos outros ignoram um caráter importante desses institutos, que é a teleologia do partido político, sua finalidade de alcançar ou se manter no poder.
Os elementos dos partidos políticos são:
Organização sob um grupamento
Revisão de ideias e pensamentos inspiradores
Objetivo motivador: obtenção e conservação do poder
Tem por escopo dar autenticidade ao regime representativo
Os partidos são pessoas jurídicas (indivíduos como um todo) de Direito Privado (historicamente, já foi de Direito Público) e interno (o âmbito de validade se restringe ao interior do Estado).
A origem dos partidos políticos remete a:
Antigos clãs de origem familiar na Itália (a crítica questiona o caráter involuntário e particular desses agrupamentos)
Grupos ingleses dos thories (conservadores) e whigs (liberais), que remontam, por sua vez, à formação do Parlamento inglês
Jacobinos e girondinos (grupamentos voluntários de pessoas unidas pelo pensamento político comum) na Revolução Francesa.
As críticas mais incisivas à concepção de partido político foram as de Hobbes, que o enxergava como semeador da ideia de desunião, e as de Rousseau, para quem os partidos limitavam a democracia, na medida em que direcionam os debates para os interesses políticos específicos de cada um.
Tipos de Partidos políticos:
Quanto à organização externa:
Sistemas de partido único/ sistemas unipartidários/ sistemas monopartidários: vão de encontro à própria ideia de partido, análoga a várias partes. São sistemas representativos de um pensamento totalitário, embora a proposta não inclua serem antidemocráticos, mas sim discutir todos os assuntos dentro do partido e de acordo com alguns princípios-limite desse partido.
Sistemas bipartidários: há uma dualidade de posições marcantes, uma vez que apenas duas correntes apresentam possibilidade efetiva de ascensão ao poder. Exemplos desses sistemas são a Inglaterra e os EUA; o Brasil na época do Império (conservadores x republicanos) e da ditadura militar (arena x MDB).
Bipartidarismo Legal/Oficial: cuja natureza é questionada pela doutrina vai contra a pluralidade etc.
Bipartidarismo Prático: se admitem outros partidos mas somente dois tem prevalência. modelo anglo-saxônico 
Sistemas pluripartidários ou multipartidários: representam o pluralismo de pensamento democrático. Por isso, são os mais identificados com a democracia, oferecendo ao eleitor maior exposição diversificada de ideias. Associa-se ainda aos sistemas eleitorais proporcionais. Critica-se o decorrente fracionamento de opiniões partidárias com coalizões arbitrárias, impedindo a existência de posições políticas marcantes.
Quanto à organização interna:
Partidos de quadros (ou de opinião – Bonavides): foram os primeiros a surgir, congregando figuras eminentes no âmbito político. Desse modo, preocupava-se mais com a qualidade do que com a quantidade de seus membros, como afirma Dallari.
Partidos de massas: visavam a congregar a maior quantidade de membros possível, sendo filhos dos totalitarismos do século XX.
Quanto ao fator agregador dos partidos, conforme Hume:
Partidos pessoais: lastreados no sentimento de amizade ou aversão a determinadas pessoas. dialoga com o partido de quadros.
Partidos reais: ênfase na RES (coisa); o que os motivava era o pensamento político comum em si, um vínculo ideológico comum, segundo Lênio Streck. mais fidedigno. 
Quanto a motivação, segundo Weber:
Partidos de patronagem: se organizam visando exclusivamente à obtenção do poder, um fator amálgama, elemento de união. tem como fim único a obtenção do poder.
Partidos ideológicos: objetivam chegar ao poder para implementar seu lastro ideológico, sua corrente de pensamento.
Quanto ao âmbito de atuação: 
Partidos de vocação universal: abrangem mais de um Estado, com objetivos que transcendem as fronteiras dos países. Exemplo de tais partidos é o partido comunista.
Partidos nacionais: se estendem por todo o Estado, mas somente pelos seus limites. Representam melhor a realidade atual.
Partidos regionais: a força da unidade federada reflete-se no partido, tendo se destacado, sobretudo, durante a República Velha.
Partidos locais: possuem validade meramente municipal.
Quanto aos agentes-membros:
Partidos radicais: associados à juventude e à ideia de precipitação.
Partidos liberais: relacionados à fase adulta, porém jovem ainda, da qual se ressalta o aspecto empreendedor.
Partidos conservadores: analogia aos adultos maduros, representados pela tranquilidade.
Partidos absolutistas: remetem à velhice, com tendência retroacionária e despótica.
Quanto à classificação de Bonavides:
Partidos de conservação: sustentam a manutenção do Estado quo.
Partidos de movimento: buscam mudanças estruturais no Estado quo. 
Quanto à posição política: 
Partido de Direita: visava à conservação do status quo, sendo, geralmente, aquele que detinha o poder. Era, em sua essência, conservador e liberal. enfatiza que desiguala
Partido de esquerda: tipicamente representado pela oposição, perde o sentido quando começa a ascender e permanecer no poder. enfatiza o que iguala
Partido de centro: Bobbio: o que dá sentido a essa classificação? 
Outras formas de representação político-social:
Grupos de pressão: tem finalidades próprias, nas quais, os jogos políticos são apenas o meio. Não é necessário que sejam institucionalizados.

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