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Embriologia 2019-2

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EMBRIOLOGIA HUMANA
FECUNDAÇÃO, CLIVAGEM E GASTRULAÇÃO
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Gametas humanos
óvulo
espermatozóide
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FERTILIZAÇÃO 
Fertilização ou fecundação é a união entre espermatozóide e ovócito II.
Ocorre na ampola, região da tuba uterina
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Inicia-se com o contato do espermatozóide e o ovócito. Termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da 1ª. divisão mitótica do zigoto;
Quimiotaxia, reconhecimento dos gametas e fertilização, envolvem moléculas de ligação, carboidratos e proteínas (fertilina α e fertilina β)
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1ª. SEMANA DE GESTAÇÃO
 Fertilização
 Clivagem 
Formação do Blastocisto
Implantação parcial do blastocisto no endométrio
 Origem do citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto
 Aparecimento do hipoblasto
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ESPERMATOZÓIDE
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OVÓCITO
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* Passagem do espermatozóide pela corona radiata do ovócito:
* Acrossomo libera a enzima Hiarulonidase
* Ocorre dispersão das células foliculares da corona radiata
Etapas da
 Fertilização
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* Penetração da Zona Pelúcida
* Liberação das enzimas: esterases, acrosina e neuraminidase.
* Lise da zona pelúcida.
* Formação da via para o SPTZ até o ovócito;
* Reação zonal – mudança na zona pelúcida, e impermeabilização a outros espermatozóides;
Etapas da
 Fertilização
http://www.ufrgs.br/gametaembriao/interacao.htm
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Membrana vitelínica (plasmática)
bioplasma
núcleo
nucléolo
Corona radiata
Zona pelúcida
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APÓS A FERTILIZAÇÃO
- A segunda divisão meiótica completa-se 
- Formação de ovócito maduro e um segundo corpo polar;
- Descondensam dos cromossomos
- O ovócito maduro torna-se pronúcleo.
- Formação do Pronúcleo Masculino:
- A cauda do SPTZ degenera;
 Os pronúcleos masculino e feminino replicam DNA.
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Herança Matrilínea Mitocondrial
Todas as mitocôndrias, organelas, são herdadas da mãe do indivíduo. 
- As mitocôndrias do espermatozóide se encontram na parte da cauda. 
Ao fecundar o ovócito II, só entra a cabeça do espermatozoide, que contém a informação genética.
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Fases da Embriogênese
Segmentação ou clivagem
Gastrulação
Neurulação
Organogênese
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ZIGOTO
2 CÉLULAS
4 CÉLULAS
8 CÉLULAS
MÓRULA
BLASTOCISTO 
Corte através do blastocisto
Blastocele
 Fase da 1ª Semana 
de Gestação
CLIVAGEM
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Segmentação OU CLIVAGEM
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A - óvulo
C – início da 1ª clivagem
B – óvulo fecundado
D – 2 células
E e F – 4 células
G – 8 células
H – mórula
I - blástula
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1ª divisão
3ª divisão
2ª divisão
Mórula
Segmentação ou Clivagem
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Série de divisões mitóticas repetidas do zigoto, com aumento do número de células – blastômeros;
Após 8 células, os blastômeros se alinham formando uma bola compacta - compactação – permite interação célula-célula e formação do embrioblásto (massa celular interna); 12 á 15 células – mórula
 
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Mórula alcança o útero,
Forma-se a cavidade blastocística (cavidade do interior da mórula formada pelo fluido da cavidade uterina que passa pela zona pelúcida).
Formação de duas camadas:
TROFOBLASTO - camada externa que formará a parte embrionária da placenta
 EMBRIOBLASTO – grupo de blastômero central que dará origem ao embrião.
APÓS A CLIVAGEM
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 Degeneração e desaparecimento da zona pelúcida;
 Crescimento rápido do blastocisto;
 6 dias após a fertilização, o blastocisto se adere parcialmente ao epitélio endometrial, 
 Trofoblasto prolifera rapidamente e diferencia-se em duas camadas:
CITOTROFOBLASTO – (trofoblasto celular) camada interna de células;
SINCICIOTROFOBLASTO – (trofoblasto sincicial) camada sincial externa de massa protoplasmática 
Ao 7º. Dia, surge uma camada de células cubóides (hipoblasto); 
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2ª. SEMANA DE GESTAÇÃO
EVENTOS:
Implantação do Blastocisto.
Formação do Disco Embrionário Bilaminar.
Formação das estruturas extra embrionárias (cavidade amniótica,o âmnio, o saco vitelino, o pedículo do embrião e o saco coriônico).
Produção do hormõnio HCG - que forma a base dos testes de gravidez.
O HCG mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez. 
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A implantação do blastocisto iniciada no fim da primeira semana é completada no fim da segunda.
O sincíciotrofoblasto invade o tecido conjuntivo endometrial. 
O blastocisto entra no endométrio.
O sinciciotrofoblasto engloba células em degeneração e passa a nutrir o embrionão;
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Durante o desenvolvimento embrionário, diversas modificações ocorrem, desde a formação do zigoto até a formação completa de um novo ser. Logo após a segmentação, inicia-se a fase de gastrulação, que acontece durante a terceira semana de gestação.
A gastrulação é uma etapa importante do desenvolvimento embrionário, pois é nessa fase que ocorrem o crescimento e a diferenciação das células para formação dos três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma). Esses folhetos são responsáveis por originar órgãos e tecidos do embrião.
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ENDOMÉTRIO
Enbrioblasto ou 
massa celular interna
Blastocele
Trofoblasto
O BLASTOCISTO
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Gastrulação
Formação dos 3 folhetos embrionários
ENDODERMA
MESODERMA
ECTODERMA
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GÁSTRULA
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ENDOMÉTRIO
Futuro embrião
Futuro saco vitelino
Sinciciotrofoblasto
Citotrofoblasto
CAVIDADE UTERINA
Vaso sangüíneo (materno)
EMBRIÃO
Ep.rev.cilíndrico simples
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Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
Forma pequeno espaço no embrioblasto - cavidade amniótica.
Mudanças no embrioblasto e formação de uma placa bilaminar de células achatadas, o disco embrionário.
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O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e é continuo perifericamente com o âmnio.
O hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e é continuo com a membrana exocelômica.
MEMBRANA EXOCELÔMICA + HIPOBLASTO = SACO VITELINO PRIMITIVO 
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A mesoderme ou mesoderma é um folheto embrionário formado durante a neurulação embrionária dos animais que possuem três folhetos embrionários (chamados de triploblásticos).
Localiza-se entre os outros dois folhetos, a endoderme e a ectoderme e, através de multiplicação e diferenciação celular, a mesoderme dá origem, por exemplo, ao esqueleto, músculos, sistema circulatório, excretor e reprodutor.
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Sua origem se dá pela segmentação da mesentoderme em três porções diferentes, sendo que as duas porções laterais darão origem a mesoderme. Ambas as mesodermes apresentam em seu interior uma cavidade conhecida como celoma, que corresponde à cavidade geral do corpo dos seres vivos. As duas mesodermes irão crescer ventralmente, se encontrando e se fundindo na região mediana ventral do embrião.
Mais tarde, são observadas três regiões na mesoderme:
Epímero ou região dorsal: origina blocos de células ao longo do embrião, chamados de somitos, e destes, surgirão mais três camadas (dermátono, miótomo e esclerótomo). Origina a derme, musculatura estriada e o esqueleto axial.
Mesômero ou região mediana: responsável pela ligação do epímero e hipômero e possui duas camadas de células que envolvem o celoma. Origina o aparelho urogenital e musculatura visceral.
Hipômero ou região ventral: origina os músculos lisos e cardíacos, além das serosas (pleura, pericárdio e peritônio).
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Mesoderma Extra Embrionário (camada de tecido conjuntivo que circunda o âmnio e o saco vitelino) cresce a partir do citotrofoblasto.
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As lacunas são preenchidas sangue materno, e restos celulares das glândulas uterinas. 
O sangue materno nas lacunas contém HCG. 
O fluído nos espaços lacunares fornece material nutritivo para o embrião.
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Um blastocisto humano de nove dias. O sincíciotrofoblasto mostra um grande número de lacunas. Células achatadas formam a membrana exocelômica. 
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No 10º dia, o concepto humano (embrião e membranas extra-embrionárias) está completamente implantado no endométrio.
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A partir
do mesoderma começa a formação do celoma, que dará origem às cavidades corporais.
Durante a terceira semana também se formam os vasos sanguíneos e o sangue. Ao final desta terceira semana, o coração é um par de tubos endocárdicos. Estes tubos ligam-se aos vasos sanguíneos.
As vilosidades coriônicas são projeções formadas através das proliferações do trofoblasto, e possuem capilares, crescem rapidamente e auxilia na troca de nutrientes entre a circulação embrionária e materna. Forma-se nesta época, uma placenta primária, além da cavidade amniótica e do saco vitelino.
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Desenvolvimento do Saco Coriônico
O fim da segunda semana é caracterizado pelo surgimento das vilosidades coriônicas primárias.
As vilosidades coriônicas primárias são projeções celulares derivadas do citotrofoblasto que crescem dentro do sincíciotrofoblasto.
No mesmo período ocorre a formação do Córion.
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Reação decidual- as células do tecido conjuntivo endometrial se transformam e acumulam glicogênio e lipídios no citoplasma, fornecendo ao embrião, um sítio imunológicamente privilegiado.
No embrião de 12 dias as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes fundem-se para formar as redes lacunares. 
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Com o aparecimento do celoma extra embrionário, o mesoderma extra embrionário se divide em duas porções: uma que reveste o citotrofoblasto e epitélio amniótico, chamada mesoderma somático, e uma porção que reveste o citotrofoblasto e o epitélio do saco vitelino, denominada mesoderma esplâncnico.
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1 - Mórula
2 - início da blastulação
3 - Blástula
4 – início da gastrulação
5 - Gástrula
a) ectoderme
b) mesentoderme (endoderme)
c) arquêntero
d) blastóporo
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TERCEIRA SEMANA EMBRIONÁRIA
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Neurulação
terceira semana
	Ocorre a formação do Tubo Neural e da Notocorda. A Notocorda nos vertebrados é substituída pela coluna vertebral.
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Neurulação
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EMBRIOLOGIA HUMANA
ORGANOGÊNESE
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Organogênese
Ocorre a formação dos órgãos. ECTODERME - Epiderme e seus anexos, encéfalo e medula espinhal. MESODERME - Notocorda (posteriormente é substituída por vértebras),esqueleto axial (coluna),aparelho urogenital,sistema circulatório e esqueleto apendicular (membros) ENDODERME - Aparelho respiratório, tubo digestivo e glândulas anexas
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ORGANOGÊNESE
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Período da Organogênese: da 4ª `a 8ª semana
Concepção
4 semanas
5 semanas
6 semanas
7 semanas
8 semanas
3 cm
4a. semana
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Durante à 4ª semana ocorrem grandes mudanças na forma do corpo. 
No começo, o embrião de 2 a 3,5 mm de comprimento, é quase reto e tem de 4 a 12 somitos, que produzem elevações na superfície. Fig 5.8 A
O tubo neural forma-se em frente aos somitos. Fig 5.8 B e 5.9
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Com 24 dias, os arcos faríngeos (branquiais) são visíveis. O primeiro arco, ou mandibular, e o segundo, ou hióideo, estão individualizados (Fig 5.8 C e 5.10). 
A principal parte do primeiro arco dá origem ao maxilar inferior, e uma extensão rostral do arco, a saliência maxilar, contribui para a formação do maxilar superior. 
O embrião é, agora, levemente encurvado por causa das pregas cefálicas e caudal. 
O coração forma uma grande saliência ventral e bombeia sangue.
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Três pares de arcos faríngeos são visíveis no dia 26º e o neuróporo rostral já se fechou. Fig 5.8 D e 5.11 E 
O encéfalo anterior produz uma elevação saliente na cabeça, enquanto o dobramento do embrião lhe dá uma curvatura em C característica. 
Está presente também uma longa cauda curva. 
Os brotos dos membros superiores tornam-se reconhecíveis nos dias 26 ou 27 como pequenas intumescências na parede ventrolateral do corpo. Fig 5.8 D e E
As fossetas óticas, os primórdios das orelhas internas, também são visíveis. Lateralmente na cabeça, são visíveis espessamentos ectodérmicos, que indicam os futuros cristalinos dos olhos. 
O quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis no fim da 4ª semana. Fig 5.8 E
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Próximo ao fim da 4ª semana, a cauda adelgaça é uma característica típica. Fig 5.11 e 5.12
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Rudimentos de muitos dos sistemas de órgãos, especialmente do sistema cardiovascular, já se estabeleceram. Fig 5.13 e 5.14
No fim da 4ª semana, geralmente o neuróporo caudal está fechado.
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5ª Semana
São pequenas as mudanças na forma do corpo, em comparação com as que ocorrem durante a 4ª semana, mas o crescimento da cabeça é maior do que o das outras regiões. Fig 5.15 e 5.16
O aumento da cabeça é causado principalmente pelo rápido desenvolvimento do encéfalo e das saliências faciais. A face logo entra em contato com a saliência cardíaca. 
O segundo arco faríngeo (hióideo), de crescimento rápido, cresce sobre o terceiro e quarto arco, formando uma depressão ectodérmica lateral de ambos os lados - o seio cervical. 
Os brotos dos membros superiores têm forma de remos, enquanto os membros inferiores têm forma de nadadeiras. 
As cristas mesonéfricas indicam o local dos rins mesonéfricos, o rins provisórios.
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6ª Semana
Os membros superiores começam a apresentar uma diferenciação regional. Os primórdios dos dedos, denominados raios digitais, começam a desenvolver-se nas placas das mãos, indicando a formação dos dedos. 
Foi relatado que os embriões, na 6ª semana, mostram movimentos espontâneos, como contrações musculares do tronco e membros. Os membros inferiores se desenvolvem um pouco depois dos membros superiores. 
Várias pequenas saliências auriculares, desenvolvem-se em torno do sulco, ou fenda branquial, entre os dois primeiros arcos faríngeos. Este sulco torna-se o meato acústico externo (canal auditivo externo), e as saliências auriculares em torno deste se fundem, formando a aurícula, a parte da orelha externa em forma de concha. 
Agora o olho é bem evidente, em grande parte por causa da formação do pigmento da retina. 
A cabeça é muito maior em relação ao tronco e está encurvada sobre a grande saliência cardíaca. 
A posição da cabeça resulta da flexura da região cervical (pescoço). O tronco e o pescoço começam a se endireitar. Foi relatado que, durante a 6ª semana, o embrião apresenta respostas reflexas ao toque. Fig 5.17
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7ª Semana
O membros sofrem transformações e indicam claramente os futuros dedos. Fig 5.18
A comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelino ficou reduzida a um ducto relativamente estreito, o pedículo vitelino. 
O intestino penetra no celoma extra-embrionário na parte proximal do cordão umbilical. Esta hérnia umbilical é um evento normal do embrião. Ela ocorre porque, nesta idade, a cavidade abdominal é pequena para acomodar o intestino em crescimento. 
No fim da sétima semana, começa a ossificação dos ossos dos membros superiores.
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8ª Semana
Os dedos da mãos já se separam, mas ainda estão claramente unidos por membranas. Os pés, ainda em forma de leque. A cauda curta, ainda está presente. O plexo vascular do couro cabeludo já apareceu e forma um faixa característica que envolve a cabeça. Fig 5.19
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No fim da 8ª semana, todas as regiões dos membros são reconhecíveis, os dedos ficaram mais compridos e estão totalmente separados. Fig 5.20 
Durante esta semana ocorrem os primeiros movimentos voluntários dos membros. 
A ossificação começa nos membros inferiores durante à 8ª semana, ocorrendo primeiro no fêmur. 
Todos os sinais da cauda já desapareceram ao fim da 8ª semana. 
O plexo vascular do couro cabeludo forma, agora, uma faixa perto do topo da cabeça. 
As mãos e os pés aproximam-se, ventralmente, uns dos outros. 
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No fim da 8ª semana, o embrião apresenta características nitidamente humanas. Fig 5.21
Entretanto a cabeça ainda é grande e constitui quase metade do embrião. A região do pescoço já está definida e as pálpebras são mais evidentes. O intestino ainda está na porção proximal do cordão umbilical. As aurículas das orelhas externas começam a tomar sua forma fina, mas
ainda têm uma localização baixa na cabeça. Apesar de já existirem diferenças entre os sexos, no aspecto da genitália externa, elas não são suficientemente distintas para possibilitar uma identificação precisa do sexo. 
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Até a oitava semana, o crescimento do embrião é muito rápido e é onde os órgãos são formados. A cabeça, a cauda e as dobras laterais ocorrem na quarta semana, período onde a ocorre também a formação do intestino primitivo. Conforme o ventre do embrião se flexiona, forma o intestino anterior. A região caudal dá origem ao intestino posterior.
Entre a quarta e a oitava semana os três folhetos germinativos diferenciam-se em órgãos e o embrião já tem forma humana. Este é o período mais crítico, pois pode haver malformações caso aconteça algum distúrbio.
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O período compreendido da nona semana até o nascimento é chamado de período fetal, caracterizado pelo crescimento do corpo do feto e diferenciação dos órgãos.
Com o desenvolvimento de gordura subcutânea, o feto ganha uma aparência melhor, pois sem ela a sua pele ficaria enrugada.
O cabelo começa aparecer e a pele é coberta por gordura, chamada vernix caseosa.
Neste período não há tantas mudanças como da quarta à oitava semana, pois é marcado apelas pelo crescimento e diferenciação dos tecidos.
O nascimento pode ocorrer por parto normal ou cesariana.
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9ª à 12ª Semana
O crescimento da cabeça diminui consideravelmente no fim da 12ª semana, ela ainda é desproporcional em comparação com o restante do corpo. Com 9 semanas, a face é larga, os olhos estão muito separados, as orelhas têm implantação baixa e as pálpebras estão fundidas.
No fim das 12ª semanas, centros de ossificação primárias aparecem no esqueleto, especialmente no crânio e ossos longos. As pálpebras permanecem fundidas durante todo esse período. No fim da 12ª semana, os membros superiores quase alcançaram seu comprimento final relativo.
A genitália externa de homens e mulheres assemelha-se até o final da 9ª semana. 
A sua forma fetal madura só se estabelece na 12ª semana. 
As alças intestinais são claramente visíveis na metade da 10ª semana. Na 11ª semana, o intestino já retornou para o abdome.
No início do período fetal, o fígado é o principal local da eritropoiese (formação de glóbulos vermelhos eritrócitos do sangue). 
No fim da 12ª semana, esta atividade diminui no fígado e começa no baço. 
A formação de urina começa entre a 9ª e a 12ª semana e a urina é lançada no fluido amniótico. 
O feto reabsorve parte deste fluido depois de degluti-lo. 
Os produtos de excreção fetal são transferidos para a circulação materna cruzando a membrana placentária.
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13ª à 16ª Semana
A cabeça diminui de tamanho, os membros inferiores ficam mais compridos. Os movimentos dos membros, tornam-se coordenados na 14ª semana, mas ainda são muito discretos para serem percebidos pela mãe. 
Com 16 semanas os ovários já se diferenciaram e contêm folículos primários com ovogônias.
A genitália externa pode ser reconhecida com 14 semanas e, com 16 semanas, o aspecto do feto tornou-se ainda mais humano, pois os olhos ocupam uma posição anterior na face. Além disso as orelhas externas estão próximas de sua posição definitiva.
17 à 20ª Semana
O crescimento é mais lento, o feto mede cerca de 50mm. Fig 6.6
Pontapés são percebidos com maior ferquência pela mãe. Nesta época, a pele está coberta por um material gorduroso, com aspecto de queijo - a vernix caseosa; secretado pelas gls. sebáceas do feto e por células mortas da epiderme. Protege a delicada pele do feto contra abrasões, rachaduras e endurecimento, que poderiam resultar da exposição ao fluido amniótico. Com 20 semana, também são visíveis sobrancelhas e os cabelos. O tecido adiposo multilocular (marrom) forma-se durante este período e é o local da produção de calor, particularmente pelo recém-nascido.
18ª semana, o útero já se formou e começou a canalização da vagina. Já se formaram muitos folículos ovarianos primários contendo ovogônias.
Com 20 semanas, os testículo começam a descer, mas ainda estão localizados na parede abdominal posterior, do mesmo modo que os ovários nos fetos femininos. 
CRL cabeça - nádega
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21ª à 25ª Semana
Há um ganho de peso substancial.
Cor da pele é rosa avermelha, pois o sangue é visível nos capilares.
Com 21 semanas começam os movimentos rápidos dos olhos, e foram relatadas respostas de piscar por sobressalto, com 22 a 24 semanas, após um estímulo por ruídos vibroacústico.
Com 24 semana, as células epiteliais secretoras (pneumócitos tipo II) das paredes interalveolares do pulmão começam a secretar o surfactante, um lípidio que mantém abertos os alvéolos pulmonares em desenvolvimento.
Unhas dos dedos das mãos também estão presentes com 24 semanas. Um feto de 22 a 25 semanas, que nasça prematuro, poderá sobreviver caso receba cuidados intensivos, mas também poderá morrer no início da infância, pois seu sistema respiratório ainda é imaturo. 
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26ª à 29ª Semana
Os pulmões já são capazes de respirar o ar. Juntamente com os vasos pulmonares já alcançaram um desenvolvimento suficiente para realizar trocas gasosas adequadas. Além disso, o SNC já amadureceu a ponto de dirigir os movimentos respiratórios rítmicos e de controlar a temperatura do corpo. 
Com 26 semanas, os olhos estão bem abertos, os cabelos bem desenvolvidos, unhas se tornam visíveis e uma quantidade considerável de gordura subcutânea já está presente, eliminando muitas rugas. A quantidade de gordura aumenta cerca de 3,5% do peso corporal. O baço fetal torna-se um local importante de hematopoese - processo de formação e desenvolvimento dos vários tipos celulares e outros elementos do sangue. A eritropoese do baço termina com 28 semanas, época na qual a medula óssea tornou-se o principal local deste processo.
30ª à 34ª Semana
O reflexo pupilar à luz pode ser induzido com 30 semanas. 
A pele é rosada e lisa. A quantidade de gordura é cerca de 8% do peso corporal. 
35ª à 38ª Semana
Segura-se com firmeza, orienta-se espontaneamente à luz. O SNC está suficientemente maduro. Durante esse período de “acabamento” a maioria dos fetos são gordos. Com 36 semanas, a circunferência da cabeça e a do abdome são quase iguais. Próximo ao nascimento, a gordura é 16% do peso corporal. 
Durante essas últimas semanas da gestação, o feto ganha cerca de 14g por dia.
Com 38 semanas, o tórax é saliente e as mamas fazem leve protrusão em ambos os sexos. Usualmente os testículo estão no escroto.
Apesar da cabeça se bem menor do que no início da vida fetal, ela é ainda uma das maiores partes do feto. Esta é uma consideração importante em relação à passagem do feto pelo canal do nascimento 
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Período Fetal: da 9ª Semana ao Nascimento
8,5 cm
8g
12,5 cm
110g
19 cm
320g
28 cm
1,3 kg
2 Meses
3 Meses
4 Meses
5 Meses
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28 semanas
29 semanas
30 semanas
31 semanas
32 semanas
33 semanas
34 semanas
35 semanas
36 semanas
37 semanas
38 semanas
39 semanas
36 cm
2,9kg
48 cm
3,4 kg
6 / 7 Meses
8 / 9 Meses
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CRL 28 cm
CRL 36 cm
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EMBRIOLOGIA HUMANA
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
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Resumindo…
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Fecundação
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RESUMINDO...
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maxilar inferior = mandíbula
maxilar inferior = mandíbula
denominados raios digitais, começam a desenvolver-se nas
As pálpebras estão se fechando e, ao final oitava semana, começam a unir-se por fusão epitelial. 
lípidio tensoativo
gordura amarela
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