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I OF 
O I OF -- I mpost o sobr e Oper ações Fi nancei ras -- é um dos pri nci pai s i mpost os pagos pel o 
ci dadão ao l ongo da vi da. Basi cament e, t al tri butação r ecai sob oper ações de câmbi o, 
cr édit o ou de segur o. Al ém di sso, el e t ambé m é cobr ado e m oper ações mobi li ári as ou 
rel aci onadas a tít ul os. O contri bui nt e pode ser t anto pessoa fí si ca como j urídi ca -- t udo vai 
depender de quem r eali zar a oper ação. De acor do com o Códi go Tri but ári o Naci onal ( Art. 
63) a cobr ança do I OF pode est ar r el aci onada a: oper ações de cr édi t o, oper ações de 
câmbi o ( sej a na t roca de moeda estrangei ra ou naci onal ), oper ações de segur o ( como no 
recebi ment o de pr êmi os ou ger ação de apóli ces) e na e mi ssão, pagament o, t r ans mi ssão 
ou resgat e de val or es mobili ári os/tít ul os. 
I RPJ 
O I RPJ -- I mpost o de Renda Pessoa Jurí di ca -- é a t ri but ação que i nci de sobr e a r enda 
br ut a de e mpr esas de t odos os port es e segment os do mer cado naci onal . As al í quot as são 
as segui nt es: 6 % ( quando sobr e o l ucr o acumul ado i nfl aci onári o) ou de 15 % ( quando 
sobr e o l ucr o r eal ). Empr esas de t odas as ár eas do mer cado est ão suj eit as ao paga ment o 
do I RPJ, assi m como negóci os essenci al ment e rur ai s, empr esas est at ais, empr esas 
regi stradas ou não, empresas de soci edade mi sta e at é mes mo est abel eci ment os que 
est ão em est ados críti cos que podem l evar a f al ênci a. A decl ar ação dest e tipo de i mpost o 
pode ser t ant o tri mestral como anual . Quando t ri mestral, o t ri but o deve ser pago no úl ti mo 
di a dos segui nt es meses: mar ço, j unho, set embr o e dezembr o. Quando em r el ação ao 
I mpost o de Renda Pessoa Jurí di ca, devemos destacar que exi st em 4 di f er ent es model os 
de t ri but ação par a as empr esas: l ucr o ar bi trári o, l ucr o si mpl es, l ucr o pr esumi do e l ucr o 
real. O l ucr o r eal é obrigat óri o par a empr esas com f at ur ament o mai or que 48 mi l hões 
anuai s, e t ambé m par a empr esas que exercem det er mi nadas ati vi dades, como i nstit ui ções 
fi nancei ras e f act ori ng. 
I RPF 
Outr o i mpost o que est á entre os pri nci pai s i mpost os f eder ai s é o I RPF -- I mpost o de Renda 
Pessoa Fí si ca. Esse ti po de t ri but ação i nci de na r enda do t r abal hador br asilei ro. Esse ti po 
de i mpost o não é cobr ado par a uma gr ande parcel a da popul ação, uma vez que é 
necessári o t er obti do ganhos aci ma de u m val or específi co par a contri buir no I RPF. A 
al í quot a do I mpost o de Renda de Pessoa Fí si ca vari a bast ant e e é pr oporci onal à r enda de 
tri but ação. At ual ment e, não pr eci sam contri bui r i ndi ví duos com r enda de at é R$1. 903, 98 
por mês. Sob br asil ei ros com r enda de 1. 903, 99 a 2. 826, 65 i nci de al í quot a de 7, 5%, o que 
refl et e na contri bui ção de R$142, 80 anual ment e par a o I RPF. Já sob os i ndi ví duos com 
renda de 2. 826, 66 a 3. 751, 05 i nci de al í quot a de 15 %, r efl eti ndo em R$353, 80 de 
tri but ação. Par a os que ganham entre R$3. 751, 06 a 4. 664, 68 a al í quot a de t ri but ação é de 
22, 5%, o que r efl et e na par cel a de R$636, 13 par a dedução do I RPF. Por fi m, par a 
i ndi ví duos com sal ári o superi or a R$4. 664, 68 i nci de a al í quot a de 27, 5%, com par cel as a 
partir de R$869, 36 de contri bui ção. Vári os r endi ment os não são t ri but ávei s (ou sej a, est ão 
i sent os). Est e é o caso de: cader net as de poupança, aj udas de cust o, al i enação de u m 
i móvel ou de bens de at é R$20 mi l, cessão de i móvei s gr at uit a, auxíli o t ransport e ou 
ali ment ação, her anças, di ári as, bol sas de est udo, doações, pensões par a i ndi ví duos com 
mai s de 65 anos, l etras hi pot ecári as e uma séri e de i ndeni zações ( como i ndeni zações por 
aci dent e de t rabal ho, r esci sões de contrat os de t rabal ho, por danos patri moni ai s e assi m 
por di ant e). 
I TR 
O I TR -- I mpost o sobr e a Pr opri edade Territ ori al Rur al -- é u m i mpost o f eder al cobr ado 
t odos os anos excl usi vament e das pr opri edades rur ai s. Basi cament e, el e deve ser pago 
pel os donos de i móvei s rur ai s ou usufrut uári os/ portador es de tít ul os ( sendo est es pessoas 
físi cas ou j urí di cas). Quando não há pagament o da t ri but ação há a cobr ança de 1 % de 
j uros ao mês. 
COFI NS 
O COFI NS ( Contri bui ção par a o Fi nanci ament o da Seguri dade Soci al ) é u m t ri but o 
cobr ado de e mpr esas brasil ei ras de t odos os port es e segment os do mercado -- co m 
exceção às mi cr o e pequenas e mpr esas r egi stradas no r egi me do Si mpl es Naci onal (que 
di mi nui as t ri but ações para t ai s empr esas com o obj eti vo de l egali zá-l as). Basi cament e, as 
empr esas devem pagar est e i mpost o par a auxili arem o gover no f eder al no financi ament o 
de pr ogr amas de seguri dade soci al -- como pr evi dênci a soci al, assi st ênci a soci al e saúde 
públi ca, por exempl o. Essa contri bui ção é baseada nos r endi ment os br utos anuai s da 
empr esa. Par a as e mpr esas com r egi me de l ucr os não cumul ati vo, a al í quot a é de 7, 6%. 
Já par a empr esas que opt arem pel a i nci dênci a do t i po cumul ati va, a al í quot a é menor: de 
3 %. Sendo assi m, uma empr esa com r egi me de l ucr os cumul ati vos, que l ucra R$100. 000 
por ano, i rá pagar R$3000 de COFI NS par a o gover no f eder al. Por out ro l ado, uma 
or gani zação com r egi me de l ucr os não-cumul ati vo que l ucr a esse mes mo val or 
anual ment e pagar á R$7. 600 de tri but ação anual . 
CI DE 
O CI DE -- Contri bui ção de I nt ervenção no Do mí ni o Econômi co -- é u ma t ribut ação que 
i nci de sobr e o gás nat ur al , petról eo e seus deri vados ( o que i ncl ui o ál cool e o 
combustí vel ). Os contri bui nt es do CI DE são os produt or es, i mport ador es e f or mul ador es 
de combustí vei s em â mbito naci onal . As al í quot as são de R$100 por m³ de gás nat ur al; 
R$50 por m³ de ól eo di esel e zer ada par a os segui nt es pr odut os: ól eos combustí vei s com 
al t a ou bai xa concentração de enxofre; quer osenes de modo ger al (i ncl ui ndo quer osenes 
de avi ação), ál cool etíli co combustí vel e gases de petról eo l i quef eit os ( o que i ncl ui os 
deri vados de naft a e de gás nat ur al ). Est ão i sent os do pagament o dest a tri but ação 
pr odut os que ser ão vendi dos par a export ador es e naft a petroquí mi ca que t em co mo 
desti no fi nal a pr odução de petroquí mi cos. 
CSLL 
Já a CSLL -- Contri bui ção Soci al sobr e o Lucr o Lí qui do -- é u ma t ri but ação f eder al 
br asil ei ra com i nci dênci a na r enda l í qui da de pessoas j urí di cas. A al í quot a da CSLL vari a 
de 9 a 20 %, o que i r á depender dos l ucr os l í qui dos do perí odo de base ant es mes mo da 
pr ovi são do I R. 
I NSS 
O I NSS é um dos i mpost os mai s popul ar es em â mbi t o naci onal. Basi cament e, essa 
tri but ação é desti nada ao I nstit ut o Naci onal do Segur o Soci al, que pert ence ao Mi ni st éri o 
da Pr evi dênci a Soci al ( órgão do gover no f eder al ). O I NSS f oi cri ado no ano de 1988 e é 
dot ado de i númer as f unções, sendo a mai s popul ar entre el as a r esponsabili dade pel a 
aposent adori a soci al. O i mpost o é r ecol hi do t ant o das e mpr esas ( pessoas j urí di cas) como 
dos t rabal hador es ( pessoas fí si cas). Entre os pagament os r eali zados pel o I NSS dest acam-
se: aposent adori a, pensão por mort e, auxíli o doença, auxíli o aci dent e e demai s benefí ci os 
t ambém pr evi st os em l ei . O I NSS é u m t ri but o descont ado e m f ol ha de pagament o e a 
al í quot a vari a de 8 a 11%( basi cament e, quant o mai or é o sal ári o, mai or é t ambé m o 
descont o no hol erit e). 
FGTS 
O FGTS -- Fundo de Gar anti a do Te mpo de Ser vi ço -- é u m t ri but o que i nci de sob a r enda 
do t rabal hador br asil ei ro com cart ei ra assi nada. Esse val or, por sua vez, deve ser 
deposit ado pel a pr ópri a empr esa. Essa t ri but ação é no val or fi xo de 8 % do sal ári o do 
empr egado. O e mpr egador, no caso, é o r esponsável por r eali zar est e pagament o no 
nome do i ndi ví duo mensal ment e em u ma cont a da Cai xa Econômi ca Feder al . Resumi ndo, 
o FGTS r efl et e na j unção de t odos esses depósi t os mensai s. O val or pert ence ao 
empr egado. 
PI S ou PASEP 
O PI S ( Pr ogr ama de I nt egr ação Soci al ) e PASEP ( Pr ogr ama de For mação do Patri môni o 
do Ser vi dor Públi co) nada mai s são do que contribui ções soci ai s. O pri nci pal obj eti vo do 
PI S e PASEP é de fi nanci ament o par a o pagament o de abonos, segur o- desempr ego e 
parti ci pação na r ecei t a br ut a de enti dades ou ór gãos. Não à t oa, o PI S ou PASEP 
f unci onam como u ma segur ança par a o Fundo de Gar anti a por Tempo de Ser vi ço. Tant o o 
númer o do PI S como do PASEP devem est ar cadastrados no númer o de CNPJ da 
empr esa. Mel hor ar a di stri bui ção de r enda e m â mbito naci onal é o pri nci pal obj eti vo pel o 
qual o PI S/ PASEP f oi i mpl ement ado, na r ef or ma da constit ui ção de 1988. O PI S pode ser 
sacado t odos os anos -- especi al ment e em casos de mort e, aposent adori a ou gr aves 
doenças. O contri bui nt e dest e ti po de i mpost o é o empr egador. 
I mpost os Estaduai s 
Já os i mpost os est aduai s ( ou sej a, r ecol hi dos pel os 26 est ados br asil ei ros) são 
os segui nt es: 
I CMS 
O I CMS -- I mpost o sobr e Ci rcul ação de Mer cadori as e Ser vi ços -- é u m i mpost o i nstit uí do 
em t odo Br asil. Cada est ado, por sua vez, pode al t erar a t abel a de val ores a ser em 
tri but ados por cont a pr ópri a. O I CMS é u m t ri but o que i nci de sobr e os mai s vari ados ti pos 
de servi ços pr est ados e m â mbi t o naci onal -- como ser vi ços de i mport ação, 
t el ecomuni cações, tr ansport es i nt er est aduai s ou i nt er muni ci pai s, pr est ação de ser vi ços e 
assi m por di ant e. El e t ambém i nci de na ci rcul ação de ali ment os, el etrodomésti cos, r oupas, 
veí cul os e outros. Os contri bui nt es do I CMS são pessoas j urí di cas, ou sej a, empr esas 
cadastradas na Secr et ari a de Est ado da Fazenda. A i nscri ção do est abel eci ment o é 
obri gat óri a ant es mes mo do i ní ci o de suas ati vi dades. Basi cament e, qual quer empr esa que 
at ue na t r ansf er ênci a, venda, transport e ou qual quer outra oper ação comer ci al / de 
ci rcul ação de mer cadori as deve contri bui r par a o I CMS. 
I TCMD 
O I TCMD -- I mpost o sobr e Tr ans mi ssão Causa Morti s e Doação -- é um i mpost o de 
compet ênci a do Di strit o Feder al e dos Est ados br asil ei ros. Seu obj eti vo é i nci di r sobr e o 
recebi ment o de her anças ( quando é causa morti s) ou doações ( no caso de rel ações com 
i nt er-vi vos). Esse i mposto passa a ser cobr ado após a t r ans mi ssão de bens ou t ít ul os 
(como cr édi t os, i móvei s e di reit os em ger al ) de u m i ndi ví duo par a outro, sej a após a mort e 
ou como doação. A al í quot a vari a de caso par a caso e a f unção dest e ti po de i mpost o é 
essenci al ment e fi scal. 
I PVA 
O I PVA -- I mpost o sobre a Pr opri edade de Veí cul os Aut omot or es -- é, cert ament e, o 
i mpost o est adual mai s conheci do pel a popul ação. Basi cament e, est e t ri but o est adual e 
i nstit uí do na Constit ui ção Feder al i nci de sobr e a propri edade de veí cul os aut o mot or es -- o 
que i ncl ui carros, mot os, ôni bus, cami nhões e outros. Após arr ecadado, 50% do val or é de 
domí ni o do est ado e os outros 50 % da ci dade onde o veí cul o f oi r egi strado. A al í quot a do 
I PVA vari a de Est ado para Est ado e i nci de sobr e o val or do veí cul o na t abel a FI PE. Sendo 
assi m, um carro mai s novo ou de u m model o mai s car o t er á o I PVA mai s al t o do que 
quando e m compar ação a u m veí cul o vel ho e bási co. O I PVA f oi cri ado e m 1985 e m 
substit ui ção a TRU -- Taxa Rodovi ári a Úni ca. El e não t em nenhum ti po de r el ação com a 
sit uação das r uas ou estradas do est ado, sendo o seu obj eti vo excl usi vament e fi scal . O 
i mpost o deve ser pago anual ment e em parcel a úni ca ou em at é três mensali dades. 
I mpost os muni ci pai s 
Já os i mpost os muni ci pai s, ou sej a, aquel es r ecol hidos pel os 
muni cí pi os/ ci dades br asil ei ras são os segui ntes: 
I TBI 
O I TBI -- I mpost o sobr e Tr ans mi ssão de Bens I nt er Vi vos -- é u m t ri but o muni ci pal de 
compet ênci a do Di strit o Feder al e dos Muni cí pi os. Em al gumas ci dades el e t ambé m pode 
ser conheci do pel a si gl a SI SA. Esse ti po de i mpost o i nci de sobr e a t r ansf er ênci a da 
pr opri edade de casas, prédi os e i móvei s de modo ger al. Sendo assi m, o pr ocesso de 
compr a e venda de u ma r esi dênci a, por exempl o, só é ofi ci ali zado após o paga ment o 
dest e tri but o. Na gr ande mai ori a dos casos o I TBI é pago pel o pr ópri o compr ador do 
i móvel . Por ém, t udo vai depender do ti po de negoci ação. A al í quot a do I TBI vari a de 
ci dade par a ci dade, por ém, é de e m médi a 2 % sob o val or de mer cado do i móvel . Essa é 
uma médi a das capi t ai s e ci dades mai or es de t odo o Br asil. Sendo assi m, no caso de u m 
i móvel no val or de R$200. 000 com apl i cação de al í quot a de 2 %, a t axa de I TBI ser á de 
R$4 mi l. 
I SS 
O I SS -- I mpost o sobr e Ser vi ços -- é um t ri but o que i nci de sobr e empr esas de t odos os 
port es e segment os i nst alados na ci dade em questão. O I SS f oi cri ado e m substit ui ção do 
I SSQN (I mpost o sobr e Ser vi ços de Qual quer Nat ureza). Basi cament e o I SS é u m t ri but o 
de compet ênci a do Di strit o Feder al e dos muni cípi os r egi do pel a Lei Compl ement ar de 
númer o 116, i mpl ement ada e m agost o de 2003. De acor do com a Constit uição Feder al , a 
al í quot a mí ni ma de cobr ança é de 2 % com base nos r endi ment os br ut os da e mpr esa. Não 
só as e mpr esas de t odos os port es pr est ador es de servi ços devem pagar esse i mpost o, 
como t ambém, pr ofi ssi onai s aut ônomos dest e segment o. Ger al ment e, a al íquot a é de 5 % 
em ci ma do val or da not a fi scal de cada servi ço pr est ado. 
Em al guns muni cí pi os brasil ei ros a al í quot a é de apenas 2 % ( al í quot a mí ni ma, de acor do 
com a a e menda constituci onal ) par a esti mul ar a pr est ação de det er mi nados servi ços, 
como é o caso de ser vi ços na ár ea de i nf or máti ca, por exempl o. Todos os pr ofi ssi onai s 
com ensi no superi or compl et o -- como é o caso de médi cos, advogados, admi ni strador es, 
engenhei ros, ci enti st as pol íti cos, ar qui t et os, comuni cador es e outros -- que at uam se m 
ví ncul o empr egatí ci o ( ou sej a, sem cart ei ra assi nada) t ambém devem contri bui r com o 
pagament o do I SS. 
I PTU 
Por fi m, o I PTU (I mpost o sobr e a Pr opri edade Pr edi al e Territ ori al Ur bana) é o i mpost o que 
i nci de sobr e a pr opri edade de qual quer ti po de i móvel , o que i ncl ui: r esi dênci as, gal pões 
i ndustri ai s, pr édi os comerci ai s ou r esi denci ai s, chácar as de r ecr ei o, t errenos e quai squer 
outros espaços. A base de cál cul o dest e i mpost o depende do val or venal do i móvel ( ou 
sej a, val or de mer cado pel o qual el e deve ser comerci ali zado). Par a cál cul o do val or venal 
doi móvel , por sua vez, l evam- se em consi der ação os segui nt es f at or es: t amanho do 
t erreno, t ot al de ár ea construí da e não construí da, l ocali zação do t erreno na pl ant a da 
ci dade e qualifi cação (o que irá depender do acabament o da obr a). 
Após cal cul ado o val or venal do i móvel , mul ti plica-se est e val or pel a al íquot a de seu 
muni cí pi o. Ger al ment e, a al í quot a é de 1, 0% par a casas e comér ci os ou de at é 3 % par a 
pr édi os e t errenos. 
 
Códi go de Defesa do Consumi dor 
O Códi go de Def esa do Consumi dor é u ma l ei abr angent e que t r at a das r el ações de consu mo 
e m t odas as esf er as: ci vil, defi ni ndo as r esponsabili dades e os mecani s mos para a r epar ação 
de danos causados; ad mi ni strati va, defi ni ndo os mecani smos par a o poder públi co at uar nas 
rel ações de consu mo; e penal , est abel ecendo novos ti pos de cri mes e as puni ções par a os 
mes mos 
Estrut ur as de mer cado 
I NTRODUÇÃO 
 
De acor do com Gar ci a e Vasconcell os, (2005, p. 35), ‘ ‘A partir da demanda e da of ert a de 
mer cado são det er mi nados o pr eço e a quanti dade de equilí bri o de um dado bem ou 
servi ço. O pr eço e a quanti dade, entret ant o, depender ão da parti cul ar f or ma ou estrut ur a 
desse mer cado, ou sej a, se el e é competiti vo, com mui t as empr esas, produzi ndo um dado 
pr odut o, ou concentrado em poucas ou em uma úni ca empr esa.’ ’ 
Dest a manei ra, as estrut uras de mer cado, são dif erenci adas de acor do com as 
car act erí sti cas pr esent es na f or ma de reali zação do mercado. Essas car act erísti cas vari am 
pri nci pal ment e de acor do com o númer o de vendedor es e compr ador es e t ambém com o 
ti po de pr odut o, se el e é facil ment e substit uí vel ou não. 
Est e est udo abor da com mai s det al hes os dif erent es ti pos de estrut ur a de mercado e suas 
pri nci pai s car act erí sti cas, e t ambém f az a análi se de uma empr esa e a cl assifi ca de acor do 
com uma estrut ura de mercado, j ustifi cando o por que dest a cl assi fi cação. 
 
ESTRUTURAS DE MERCADO 
 
De acor do com Maur a Mont ell a (2004, p. 38), o mercado é ‘ ‘[...] o conj unt o de compr ador es 
e vendedor es que i nt er agem entre si.’ ’ E as estrut uras de mer cado são ‘ ‘[...] as 
car act erí sti cas de cada mer cado em f unção do númer o de compr ador es e vendedor es e 
da di f erenci ação ou homogenei dade dos pr odut os transaci onados.’ ’ 
Assi m sendo, o mer cado compr eende a i nt er ação e o envol vi ment o de comprador es e 
vendedor es. Os compr ador es est ão em busca de al go que supr a as suas necessi dades e 
os vendedor es são os possui dor es desse supri mento que i nt eressa aos comprador es. 
As estrut ur as de mer cado est ão rel aci onadas com car act erí sti cas de mer cado, que são 
pri nci pal ment e, o númer o de vendedor es e de comprador es e as dif erenças ou i gual dades 
dos pr odut os a ser em negoci ados. 
 
 
AS DI FERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO 
 
De acor do com vári os f ator es t emos dif erenci ação nas estrut ur as de mer cado. 
 
CONCORRÊNCI A PERFEI TA 
 
Conf or me apont a Andr é Lui z Kopel ke (2007, p. 151), ‘ ‘ É uma estrut ur a de mer cado 
car act eri zada pel o gr ande númer o de fir mas e comprador es.’ ’ Exi st e um gr ande númer o de 
empr esas e t ambém um grande númer o de compr ador es que at uam na estrutur a de 
concorrênci a perf eit a. Exi st e pl eno conheci ment o do mer cado, t ant o por parte das 
empr esas como t ambém por part e dos compr ador es. 
Os compr ador es e t ambém os donos das empr esas sabem o pr eço pr ati cado pel as outras 
empr esas e não exi st em barrei ras de entrada par a est e ti po de estrut ur a. Os compr ador es 
i ndi vi dual ment e não t êm poder de modi fi car os pr eços pr ati cados pel o mer cado, poi s 
exi st em vári os consumi dores t ot ai s. 
Os donos da empr esa t ambé m não podem aument ar seus pr eços devi do à grande 
concorrênci a, e pr esença de mui t as empr esas de mes ma at uação. Nos di as at uai s, 
pr ati cament e não exi st e mai s est e ti po de estrut ura de mer cado. 
 
COMPETI ÇÃO I MPERFEI TA OU MONOPOLI STA 
Segundo Andr é Lui z Kopel ke (2007, p. 152), ‘ ‘ A grande di f erença desse model o de 
estrut ura de mer cado em rel ação à concorrênci a perf eit a é que aqui os pr odutos 
of er eci dos pel as fir mas são dif erenci ados entre si.’ ’ 
Isso si gnifi ca que os pr odut or es cri am dif erenci ai s em seus pr odut os par a atrair mai s 
at enção dos consumi dor es. Esse di f erenci al pode ser a mar ca, a quali dade, o marketi ng. 
Co mo o pr odut o apr esenta um dif erenci al em r el ação aos seus concorrent es, seu pr eço 
t ambém pode se t or nar um pouco mai s el evado, porém não mui t o mai or, poi s sempr e 
apar ecem concorrent es com pr odut os mui t o semel hant es a pr eços bai xos. 
 
MOLI GOPÓLI O 
Conf or me Gonçal ves et al . (2003, p. 45), ‘ ‘ O oli gopól i o é uma estrut ur a de mercado 
i nt er medi ári a entre o monopóli o e a concorrênci a perf eit a.[...], é o úni co ambi ent e de 
mer cado no qual se observa ri vali dade entre as empr esas parti ci pant es.’ ’ Isso acont ece 
por que o númer o de empresas concorrent es não é mui t o gr ande, e ger al mente essa 
concorrênci a é f eit a por grandes empr esas. Quando uma del as t oma uma atitude 
i mport ant e, est a deve ser consi der ada pel as demai s, poi s repercutirá no mer cado. 
Par a que uma empr esa entre no oli gopóli o é mui t o di fícil, poi s, i sso exi ge um gr ande 
i nvesti ment o de capi t al e també m de t ecnol ogi a. 
As empr esas parti ci pant es do oli gopóli o podem f ormar um cart el, onde se organi zam par a 
est abel ecer preços fi xos par a t odas as companhi as que pert encem ao mes mo set or, ai nda 
assi m el as poder ão competi r entre si, mas, não mai s pel o pr eço, e si m por outros f at or es 
como at endi ment o, quali dade, mar keti ng, et c. 
Co m o pr eço est abel eci do pel o cart el, os consumi dores não t er ão a possi bili dade de 
escol ha e compr ar ão del as. 
 
MONOPÓLI O 
‘ ‘O monopóli o encontra-se no extremo opost o da concorrênci a perf eit a e t em como 
pri nci pal car act erí sti ca a exi st ênci a de uma úni ca firma vendendo um pr odut o que não 
t enha substit ut os próxi mos.’ ’ ( MONTELLA, 2004, p. 39, grif o do aut or). 
Port ant o, o monopóli o se car act eri za por apenas uma empr esa of er ecendo det er mi nada 
mer cadori a. Como apenas uma empr esa det ém a mer cadori a el a t em mai or poder de 
negoci ação frent e aos consumi dor es. Nessa estrutur a de mer cado é i mpossível a entrada 
de novas fir mas. 
As barrei ras que i mpedem a entrada de novas fir mas nest e ti po de estrut ura são: 
monopóli o nat ur al, pat entes, control e de mat éri as pri mas bási cas e monopólio i nstit uci onal . 
 
Bl ocos econômi cos 
Recebe o nome de bl oco econômi co a associ ação de paí ses que est abel ecem r el ações 
econômi cas pri vil egi adas entre si e que concor dam e m abri r mão de part e da sober ani a 
naci onal em pr ovei t o da associ ação. 
Co mo r esul t ado da economi a mundi al gl obali zada, a t endênci a at ual é a f or mação de 
bl ocos econômi cos, destinados a r eali zar uma mai or i nt egr ação entre seus me mbr os e 
f acilit ar o comér ci o entre os mes mos. Par a i sso, geral ment e adot am a r edução ou i senção 
de i mpost os ou de t arif as al f andegári as e buscam sol uções em comu m par a pr obl emas 
comer ci ai s. Em t ese, o comér ci o entre os i nt egrant es de u m bl oco aument a e ger a 
cr esci ment o, e dei xar de parti ci par de u ma or gani zação do ti po si gnifi ca at ual ment e vi ver 
i sol ado do mundo comer ci al. Tai s associ ações são cost umei rament e f or madas por paí ses 
vi zi nhos ou que possuam afini dades cult urai s ou comer ci ai s. 
Na época da Guerr a Fri a, o mundo est ava di vi di do e m doi s gr andes bl ocos econômi cos, 
i deol ógi cos e pol íti cos, o que equi val e a di zer que a or dem pol íti ca i nt ernaci onal er a 
bi pol ar: de u m l ado, est ava o bl oco capi t ali st a chefiado pel os EUA, e do outro o soci ali st a, 
li der ado pel a URSS. No i ní ci o dos anos 90, com o fi m do soci ali smo na mai or part e do 
mundo, apenas u m bl oco, o l i der ado pel os EUA sobr evi ve, e passa a ser a nor ma no 
rest ant e do mundo. Est a nova or dem que sur gi a f oi ent endi da como monopol ar, i st o é, 
pr eval ece a vont ade da úl ti ma gr ande pot ênci a restant e. 
No aspect o econômi co, apesar dos EUA conti nuarem a exercer sua hegemoni a em mui t as 
ár eas, as úl ti mas décadas t est emunhar am a f or mação de bl ocos econômi cos r egi onai s, 
i st o é, associ ações de países, na sua mai ori a vi zi nhos, que passar am a mant er r el ações 
econômi cas pri vil egi adas entre si. 
Os bl ocos econômi cos at uai s podem ser cl assi fi cados e m: zona de pr ef er ênci a t arif ári a, 
zona de l i vre comér ci o, uni ão aduanei ra, mer cado comu m e uni ão econômi ca e monet ári a. 
Cada modali dade equi vale a u m gr au de compr ometi ment o mai or de sober ani a, e cabe 
aos me mbr os do bl oco deci di r qual ní vel é o mai s adequado. A Uni ão Eur opei a é u m 
exempl o de bl oco que segui u t odos esses passos (j á ati ngi u a uni ão econômi ca e 
monet ári a), mas outros j á f or mados não segui ram necessari ament e essa ordem. O bl oco 
econômi co Mer cosul por exempl o, é cl assifi cado como uni ão aduanei ra. 
O pri mei ro bl oco econômi co f oi cri ado na Eur opa, em 1956. Er a f or mado i ni cial ment e pel a 
Bél gi ca, Al emanha Oci dent al, Hol anda, It áli a, Luxembur go e Fr ança, sendo conheci do pel a 
si gl a CECA ( Co muni dade Eur opei a do Car vão e do Aço). Esse gr upo f oi , l ogo depoi s, o 
embri ão da moder na Uni ão Eur opei a ( UE). 
Exempl os de Bl ocos Econômi cos: 
 ACP; ( Associ ação de paí ses da Áfri ca, Cari be e Pacífi co) 
 ACP- EU; ( Acor do de Cot onou. Um acert o comer ci al entre a Uni ão Eur opei a) 
 AEC; ( Associ ação dos Estados do Cari be) 
 AELC; ( Associ ação Eur opei a de Li vre Comér ci o) 
 ALADI; ( Associ ação Lati no- Ameri cana de I nt egr ação) 
 ALALC; ( Associ ação Lati no- Ameri cana de Li vre Comér ci o) 
 ALBA; ( Ali ança Boli vari ana par a as Améri cas) 
 ALCA; ( Ár ea de Li vre Comér ci o das Améri cas) 
 Al i ança do Pacífi co 
 APEC; ( Cooper ação Econômi ca da Ási a e do Pacífico) 
 ASEAN; ( Associ ação de Nações do Sudest e Asi ático) 
 CEFTA; ( Acor do Cenr o- Eur opeu de Li vre Comér ci o) 
 CAFTA- DR; ( Comuni dade de Li vre Co mér ci o entre Est ados Uni dos Central e 
Repúbli ca Domi ni cana) 
 CAN; ( Comuni dade Andi na de Nações) 
 CAO; ( Comuni dade da Áfri ca Ori ent al ) 
 CARI COM; ( Comuni dade do Cari be) 
 CARI FTA; ( Associ ação de Li vre Comér ci o do Cari be) 
 CEA; ( Comuni dade Econômi ca Afri cana) 
 CEDEAO; ( Comuni dade Econômi ca dos Est ados da Áfri ca Oci dent al ) 
 CEEA; ( Comuni dade Econômi ca Eur asi áti ca) 
 CEEAC; ( Comuni dade Econômi ca dos Est ados da Áf ri ca Central ) 
 CEI; ( Comuni dade dos Est ados I ndependent es) 
 CEMAC; ( Comuni dade Econômi ca e Monet ári a da Afri ca Central ) 
 I BAS; ( Fór um de Di ál ogo Índi a- Br asil - Áfri ca do Sul ) 
 COMECOM; ( Consel ho par a Assi st ênci a Econômi ca Mút ua) 
 COMESA; ( Mercado Comum da Áfri ca Ori ent al e Austral ) 
 MERCOSUL; ( Mer cado Comu m do Sul ) 
 NAFTA; ( Tr at ado Nort e- Ameri cano de Li vre Comérci o) 
 OCDE; ( Or gani zação para a Cooper ação e desenvol vi ment o Econômi co) 
 OECO; ( Or gani zação dos Est ados do Cari be Ori ental ) 
 SAARC; ( Associ ação Sul - Asi áti ca par a a Cooper ação Regi onal ) 
 SADC; ( Comuni dade par a o Desenvol vi ment o da Áf ri ca Austral ) 
 UA; ( Uni ão Afri cana) 
 UAAA; ( Uni ão Aduanei ra da Áfri ca Austral ) 
 UE; ( Uni ão Eur opei a) 
 UEMOA; ( Uni ão Econômi ca e Monet ári a dos Oest e Afri cano) 
 UMA; ( Uni ão do Magr ebe Ár abe) 
 UNASUL; ( Uni ão de Nações Sul - Ameri canas) 
 
Capi t ali smo 
O capitali smo é um si st ema econômi co e soci al baseado na pr opri edade pri vada e na 
acumul ação de capi t al. 
Sur gi u no sécul o XV, na passagem da I dade Médi a par a a I dade Moder na, a partir da 
decadênci a do si st ema f eudal e do nasci ment o de uma nova cl asse soci al, a bur guesi a. 
 
Resu mo 
 
O capi t ali smo sur gi u na Eur opa Oci dent al devi do às mudanças ocorri das no sist ema 
f eudal . Com a centrali zação do poder nas mãos do rei e da ascensão da bur guesi a, a 
soci edade experi ment ou uma gr ande transf or mação. 
Ocorr er am di versas modi fi cações no modo de pr odução, aument o da ur bani zação, no 
sur gi ment o de novas t écni cas de f abri cação que permi ti ram o bar at eament o das 
mer cadori as. 
Ai nda t emos a mel hori a das comuni cações e dos mei os de transport e que f acilitaram a 
chegada desses pr odut os a t errit óri os di st ant es. 
I mport ant e l embr ar que o capi t ali smo, t al qual o conhecemos hoj e, passou por di versas 
modi fi cações, por ém est eve sempr e f undament ado no l ucr o. 
 
Defi ni ção 
 
A pal avr a capi t al vem do lati m capit al e e si gnifi ca "cabeça", no qual f az al usão às cabeças 
de gado, ou sej a, uma das medi das de ri queza nos t empos anti gos. 
Pode rel aci onar-se t ambém à cabeça em seu senti do raci onal , ou sej a, a cabeça como 
part e superi or do cor po que pensa e que comanda as demai s part es. 
Há, ai nda, outra defi ni ção que f az ref er ênci a à capi tal de um est ado ou paí s, ou sej a, à 
ci dade onde se concentra a admi ni stração e di reção dos negóci os públi cos. 
 
Fases do Capit ali smo 
 
Podemos di zer que o capi t ali smo est á di vi di do, hi st ori cament e, em três f ases. São el as: 
 Capitali smo Comer ci al ou Mer cantil (pré-capi t ali smo) 
 Capitali smo I ndustri al ou I ndustri ali smo 
 Capitali smo Fi nanceiro ou Monopoli st a 
 
Capit ali smo Comerci al 
 
O pr é-capi t ali smo ou capital i smo comer ci al, chamado t ambém de mer cantili smo, vi gor ou 
dos sécul os XV ao XVIII. 
Nest a época, a Eur opa passa pel a transi ção do f eudali smo par a o capit ali smo. A t erra 
dei xa de ser a f ont e mai s import ant e de ri queza para se t ornar um bem que possa ser 
vendi do como qual quer outro. 
Asi m, o i nt uit o pri nci pal do capit ali smo comer ci al estava no acúmul o de capi t al através do 
comér ci o, da bal ança comer ci al f avor ável e da conqui st a de col ôni as. 
 
Capi t ali smo I ndustri al 
 
O Capi t ali smo I ndustri al ou I ndustri ali smo sur gi u com a Revol ução I ndustri al no sécul o 
XVIII, a partir da transf ormação do si st ema de pr odução. 
Nesse caso, houve a mudança no modo de f abri car pr odut os manuf at ur ados. Ant es, cada 
pr odut o er a f eit o de manei ra art esanal , em pequenas quanti dades. Com o surgi ment o do 
mot or a vapor e de máqui nas mai s el abor adas, passa-se par a gr andes escal as de 
pr odução. 
Dest a manei ra, o Capi t alis mo I ndustri al enf oca no desenvol vi ment o do si st ema f abril de 
pr odução. Est e vai necessit ar mai s mão de obr a e dest a manei ra sur ge a cl asse oper ári a. 
 
Capi t ali smo Fi nancei ro ou Monopoli st a 
 
Por fi m, o capi t ali smo fi nancei ro, i ni ci ado no sécul o XX, consoli dado com a Pri mei ra 
Guerr a Mundi al, vi gor a até os di as at uai s. 
O capi t ali smo fi nancei ro est á f undament ado nas l ei s dos bancos, das empr esas e das 
gr andes cor por ações por mei o do monopóli o i ndust ri ale fi nancei ro. 
Por i sso, essa t ercei ra f ase do capit ali smo é conheci da 
como Capitali smo Monopoli st aFi nanceiro. I mportant e ressalt ar que as i ndústri as e os 
comér ci os ai nda l ucr am, por ém são control ados pel o poderi o econômi co dos bancos 
comer ci ai s e de outras i nstit ui ções fi nancei ras. 
Poucas e gr andes empr esas passar am a domi nar o mer cado através de trust s, hol di ngs e 
cart éi s. 
Baseado no f enômeno da gl obali zação, al guns est udi osos def endem a t eori a de que o 
capi t ali smo j á est á numa nova f ase de desenvol vi ment o, denomi nada de capi t ali smo 
i nf or maci onal . 
 
Li berali smo 
 
No sécul o XVIII, com as mudanças pr oduzi das nos si st emas políti cos e econômi cos, 
sur gem vári os t eóri cos que pr et endem expli car o f unci onament o da economi a e por 
consegui nt e, do capit ali smo. 
Um dos mai s i mport ant es, sem dúvi da, f oi Adam Smith. O escocês t eori zou sobr e o papel 
do Est ado na economi a a qual deveri a ser sua f unção dentro do si st ema econômi co. 
Dest a manei ra, sur gem duas corrent es: 
 Li berali smo: def ende que a i nt erf er ênci a do Est ado deve ser mí ni ma, encarregando-se 
apenas de regul ar a economi a, cobr ar i mpost os e cui dar do bem- est ar dos cidadãos. 
 Anti-li berali smo ou i nt ervenci oni st a: ent ende que a economi a deve ser pl anej ada a 
partir do Est ado, que fi xaria pr eços, est abel eceri a monopóli os e regul ações. 
 
Car act erí sti cas 
 
Essas são as pri nci pai s car act erí sti cas do capi t ali smo: 
 Pr opri edade pri vada; 
 Lucr o; 
 Acúmul o de ri quezas; 
 Tr abal ho assal ari ado; 
 Control e dos si st emas pr oduti vos por part e de pr opriet ári os pri vados e do Est ado. 
 
Soci ali smo x Capit ali smo 
 
Co mo f or ma de contrapor o capi t ali smo, apar ecer am vári as i dei as que cont est am est e 
si st ema como o soci ali smo e o anar qui smo. 
Par a fi ns de est udos, anal i sar emos soment e o Soci ali smo, sur gi do no sécul o XVIII. A 
doutri na soci ali st a pode ser di vi di da: 
 Soci ali smo Ut ópi co, de Robert Owen, Sai nt- Si mon e Charl es Fouri er 
 Soci ali smo Ci entífi co, de Karl Marx e Fri edri ch Engel s. 
Co mo o comuni smo e o soci ali smo se basei am na igual dade econômi ca, os concei t os são 
mui t as vezes trat ados como si nôni mos. 
O comuni smo, por ém, não consi st e pr opri ament e num si st ema, mas numa i deol ogi a, que 
pensa a soci edade sem a exi st ênci a de cl asses sociai s, quando a cl asse trabal hador a 
assumi r á o papel preponder ant e na or gani zação soci al. Assi m, através do soci ali smo se 
pr et ende al cançar o comuni smo. 
 
Críti cas 
 
As pri nci pai s críti cas que o t eóri cos de esquer da f azem ao capi t ali smo é quant o à 
pr opri edade pri vada, poi s est a seri a a f ont e de i nj ust i ça no mundo. 
I gual ment e, o soci ali smo vê na expl oração aos trabal hador es um dos mai or es mal es do 
capi t ali smo. Exi gi ndo máxi ma pr odução com o mí nimo de contraparti da, o l ucro do 
i nvesti dor só aument ari a e a desi gual dade soci al se apr of undari a. 
Mer cantili smo 
O Mer cantili smo f oi o conj unt o de i dei as e pr áti cas econômi cas, adot adas e 
desenvol vi das na Eur opa dur ant e a f ase do capit ali smo comer ci al. 
 
Ori ge m do Mercantili smo 
 
O mer cantili smo começou a sur gi r na Bai xa I dade Médi a ( X a XV), época em que t eve 
i ní ci o o pr ocesso de f or mação das monar qui as naci onai s. 
Por ém, f oi soment e na I dade Moder na ( XV a XVIII) que el e se fir mou como pol íti ca 
econômi ca naci onal e ati ngi u o seu desenvol vi mento. 
Ao passo que as monar qui as eur opei as f oram se firmando como Est ados moder nos, os 
rei s recebi am o apoi o da bur guesi a comer ci al, que buscava a expansão do comér ci o par a 
f ora das front ei ras do paí s. 
Al ém di sso, o Est ado l he concedi a o monopóli o das ati vi dades mer canti s e def endi a o 
comér ci o naci onal e col oni al da i nt erf er ênci a de gr upos estrangei ros. 
 
Pri nci pai s Caract erí sti cas do Mercantili smo 
Embor a as pr áti cas e i deias não t enham si do apli cados de manei ra homogênea, o 
mer cantili smo apr esent ou al guns el ement os comuns nas dif erent es nações eur opei as: 
 Control e est at al da economi a -- os rei s com o apoi o da bur guesi a mer cantil for am 
assumi ndo o control e da economi a naci onal , vi sando f ort al ecer ai nda mai s o poder central 
e obt er os recursos necessári os par a expandi r o comér ci o. Dessa f or ma o control e est at al 
da economi a t ornou-se a base do mer cantili smo; 
 Bal ança comer ci al favorável -- consi sti a na i dei a de que a ri queza de uma nação est ava 
associ ada a sua capaci dade de export ar mai s do que i mport ar. Par a que as export ações 
super assem sempr e as import ações (super ávit), era necessári o que o Est ado se ocupasse 
com o aument o da pr odução e com a busca de mercados ext er nos par a a venda dos seus 
pr odut os; 
 Monopóli o -- control adores da economi a, os governos i nt eressados numa r ápi da 
acumul ação de capi t al, est abel ecer am monopóli o sobr e as ati vi dades mer canti s e 
manuf at ur ei ras, t ant o na met r ópol e como nas col ôni as. Donos do monopóli o, o Est ado o 
transf eri a par a a bur guesi a metropolit ana por pagament o em di nhei ro. A burguesi a 
f avor eci da pel a concessão excl usi va compr ava pel o pr eço mai s bai xo o que os col onos 
pr oduzi am e vendi am pel o pr eço mai s alt o t udo o que os col onos necessit avam. Dessa 
f or ma, a economi a col oni al f unci onava como um compl ement o da economi a da metrópol e; 
 Pr ot eci oni smo -- er a realizado através de barrei ras al f andegári as, com o aument o das 
t arif as, que el evava os preços dos pr odut os i mportados, e t ambém através da pr oi bi ção de 
se export ar mat éri as- pri mas que f avor ecessem o cresci ment o i ndustri al do país 
concorrent e; 
 I deal met ali sta -- os mer cantili st as def endi am a i dei a de que a ri queza de um paí s er a 
medi da pel a quanti dade de our o e pr at a que possuíssem. Na pr áti ca essa i dei a pr ovou não 
ser ver dadei ra. 
 
Ti pos de Mercantili smos 
 
A Espanha adot ou o mercantili smo met ali sta e enri queceu com o our o e a pr at a, 
expl or ados no conti nent e ameri cano, mas como não desenvol veu o comér ci o, a agri cul t ura 
e a i ndústri a, passou a i mport ar produt os pagos com our o e pr at a. 
Co mo as i mport ações super avam as export ações (défi cit), a economi a espanhol a no 
sécul o XVII, entrou numa cri se que dur ou um l ongo perí odo. 
Na França o mer cantili smo est ava volt ado par a o desenvol vi ment o de manufat ur as de l uxo 
par a at ender ao mer cado espanhol e pr ocur ou expandi r suas companhi as de comér ci o, 
bem como a construção naval . 
Essa políti ca econômi ca ficou conheci da como mercantili smo i ndustri al ou col berti smo, 
ref er ênci a ao mi ni stro Col bert, quem mai s a i ncenti vou. 
Port ugal f oi o paí s que demonstrou mai or fl exi bili dade na apli cação do mer cantili smo. No 
sécul o XVI, com a descobert a do cami nho maríti mo par a as Í ndi as, poi s em práti ca 
o mercantili smo comer ci al, compr ando e revendendo mer cadori as do Ori ent e. 
Co m a expl or ação das t erras ameri canas, se t ornou o pi onei ro do mercantili smo de 
pl ant age m, baseado na produção desti nada ao mercado i nt er naci onal . 
No sécul o XVIII, com o ouro de Mi nas Ger ai s, prati cou o mercantili smo met alista. Com a 
cri se do our o, sur gi u o mercantili smo i ndustri al, com a pr odução de arti gos desti nados 
ao abast eci ment o do mercado col oni al. 
 
Lei da of ert a e da pr ocur a 
 
O model o de of ert a e demanda descr eve comoos pr eços vari am de acor do com o 
equilí bri o entre a of ert a e a pr ocur a. O gr áfi co most ra um au ment o na pr ocura de D1 par a 
D2e o consequent e aument o no pr eço e na quanti dade necessári o par a se at i ngi r um novo 
pont o de equilí bri o na curva de of ert a ( S). 
Em economi a, Lei da Of ert a e Pr ocur a é um model o de det er mi nação de pr eços nu m 
mer cado. Nu m mer cado em concorrênci a perf eit a, o model o ar gument a que os agent es 
econômi cos t oma m deci sões que vari am o pr eço at é que est e sej a t al que a quanti dade 
pr ocur ada sej a i gual à quanti dade of er eci da, r esultando daí um equilí bri o econômi co e m 
que não há i ncenti vos para a alt eração de quanti dades ou pr eços. 
Nos perí odos em que a of ert a de u m be m ou ser vi ço excede a pr ocur a, seu pr eço t ende a 
cai r. Já e m perí odos nos quai s a demandapassa a super ar a of ert a, a t endênci a é o 
aument o do pr eço. 
A est abili zação da r el ação entre a of ert a e a pr ocur a l eva, em pri mei ra anál i se, a u ma 
est abili zação do pr eço. Uma possí vel concorrênci a, por exempl o, pode desequili brar essas 
rel ações, pr ovocando al t erações de pr eço. A Lei da Of ert a e da Pr ocur a ( Demanda) busca 
est abili zar a pr ocur a e a of ert a de u m det er mi nado be m ou ser vi ço. Of ert a é a quanti dade 
do pr odut o di sponí vel em mer cado, enquant o pr ocur a é o i nt er esse exi st ente e m r el ação 
ao mes mo. A of ert a depende do pr eço, da quanti dade, da t ecnol ogi a utili zada na 
f abri cação entre outras coi sas r el aci onadas aos pr odut os e ser vi ços. A pr ocur a é 
i nfl uenci ada pel a pr ef erênci a do consumi dor final , a compati bili dade entre pr eço e 
quali dade e a f acili dade de compr a do pr odut o. Ao contrári o do que pode par ecer a 
pri ncí pi o, o comport ament o da soci edade não é i nfluenci ado apenas pel os preços. O pr eço 
de u m pr odut o pode ser u m estí mul o posi ti vo ou negati vo par a que os consumi dor es 
adqui ram os servi ços que necessit am, mas não é o úni co. 
Exi st em outros el ement os a ser em consi der ados nest a equação, entre el es: 
 Os desej os e necessi dades das pessoas; 
 O poder de compr a; 
 A di sponi bili dade dos servi ços - concorrênci a; 
 Exi st ênci a de pr odut os compl ement ar es ou substit ut os; 
 A capaci dade das e mpr esas de pr oduzi rem det ermi nadas mer cadori as com o ní vel 
t ecnol ógi co desej ado. 
Da mes ma f or ma que a of ert a exerce uma i nfl uência sobr e a pr ocur a dos consumi dor es, a 
frequênci a com que as pessoas buscam det er mi nados pr odut os t ambé m pode au ment ar e 
di mi nui r os pr eços dos bens e servi ços. 
Funci onament o 
Par a o mer cado de u m bem, a demanda demonstra a quanti dade que os possí vei s 
compr ador es est ari am di spost os a compr ar par a cada pr eço unit ári o do bem. 
A de manda é f r equentement e r epr esent ada usando u ma t abel a ou u m gr áfi co 
rel aci onando o pr eço com a quanti dade demandada (ver fi gur a). 
A t eori a da demanda descr eve os consumi dor es i ndi vi duai s como ent es "raci onai s" que 
escol hem a quanti dade " mel hor possí vel " de cada bem, em f unção dos r endi ment os, 
pr eços, pr ef er ênci as, et c. 
Uma expr essão par a i sso é ' maxi mi zação da uti li dade r estri ngi da' ( sendo a r enda a 
"restri ção" da demanda). 
Par a esse cont ext o, " ut ili dade" r ef er e-se às ( hi pot éti cas) pr ef er ênci as rel ati vas dos 
consumi dor es i ndi vi duai s. 
A utili dade e a r enda são ent ão usadas par a model ar os ef ei t os de mudanças de pr eço nas 
quanti dades demandadas. 
A l ei da de manda di z que, r egr a ger al, o pr eço e a quanti dade demandada nu m 
det er mi nado mer cado estão i nversament e rel aci onados. 
Por outras pal avr as, quant o mai s al t o f or o pr eço de u m pr odut o, menos pessoas est ar ão 
di spost as ou poder ão compr á-l o ( t udo o rest o i nalter ado). 
Quando o pr eço de u m bem sobe, o poder de compr a ger al di mi nui ( ef eito r enda) e os 
consumi dor es mudam para bens mai s bar at os ( ef eito substit ui ção). 
Outr os f at or es t ambé m podem af et ar a demanda. Por exempl o, um au ment o na r enda 
desl oca a curva da demanda em di reção opost a à ori gem, como é exemplifi cado na fi gur a. 
Of ert a é a r el ação entre o pr eço de u m be m e a quanti dade que os f or necedor es col ocam 
à venda par a cada pr eço desse bem. A of ert a é normal ment e r epr esent ada através de u m 
gr áfi co r el aci onando o preço com a quanti dade of ert ada. Assume- se que os pr odut or es 
maxi mi zam o l ucr o, o que si gni fi ca que t ent am produzi r a quanti dade que l hes i r á dar o 
mai or l ucr o possí vel. A ofert a é ti pi cament e r epr esent ada como u ma r el ação di ret ament e 
pr oporci onal entre pr eço e quanti dade (t udo o rest o inal t er ado). 
Por outras pal avr as, quant o mai or f or o pr eço pel o qual uma mer cadori a pode ser vendi da, 
mai s pr odut or es est ar ão di spost os a f or necê-l a. O pr eço al t o i ncenti va a produção. Em 
oposi ção, par a um pr eço abai xo do equilí bri o, há u ma f al t a de bens of ert ados e m 
compar ação com a quantidade demandada pel o mer cado. I sso f az com que o pr eço suba. 
O model o de of ert a e demanda pr evê que, par a curvas de of ert a e demanda dadas, o 
pr eço e quanti dade i rão se est abili zar no pr eço em que a quanti dade of ertada é i gual à 
quanti dade demandada. Esse pont o é a i nt ersecção das duas curvas no gráfi co aci ma, 
o equilí bri o do mer cado. 
Par a uma det er mi nada quanti dade de um be m, o pont o do pr eço na cur va da de manda 
per mi t e det er mi nar o valor, ou utili dade mar gi nal
[ 1]
 par a os consumi dor es par a essa 
uni dade de pr odut o. El e i ndi ca a quanti a que u m consumi dor est ari a di sposto a pagar por 
aquel a uni dade específi ca do bem: o seu cust o mar gi nal . O pr eço no pont o de equi lí bri o é 
det er mi nado pel a conj ugação da of ert a e demanda. Por i sso podemos di zer que, em 
mer cados perf eit ament e competiti vos, a of ert a e a demanda conseguem um equilí bri o 
entre o cust o e o val or.
[ 2]
 
Do l ado da of ert a, al guns f at or es de pr odução são r el ati vament e fi xos no curt o pr azo, o 
que pode af et ar os custos e m caso de al t eração do ní vel de pr odução. Por exempl o, 
equi pament os ou maqui nari a pesada, espaço de f ábri ca adequado, e pessoal qualifi cado. 
Um f at or de pr odução var i ável pode ser al t erado f acil ment e, par a se adequar ao ní vel de 
pr odução escol hi do. Exempl os i ncl uem: o consumo de ener gi a el étri ca, a mai ori a das 
mat éri as pri mas, hor as extraor di nári as e t r abal hadores t empor ári os. No l ongo pr azo, t odos 
os f at or es de pr odução podem ser aj ust ados pel a gest ão. Mas est as di f erenças pode m 
result ar numa di f erent e el asti ci dade (rapi dez de respost a) da curva da of ert a no curt o 
pr azo, que podem i mpl i car di f erenças f ace aos r esul t ados de l ongo pr azo pr evi st os pel o 
model o. 
A of ert a e demanda são usadas par a expli car o comport ament o dos mer cados de 
concorrênci a perf eit a, mas sua utili dade como model o de r ef er ênci a é ext ensí vel a 
qual quer outro ti po de mercado. A of ert a e demanda t ambém pode ser generali zada par a 
expli car a economi a como u m t odo. Por exempl o a quanti dade t ot al pr oduzi da e o ní vel 
ger al de pr eços (rel aci onado com a i nfl ação) est udados pel a macr oeconomi a. 
A of ert a e demanda t ambém pode ser usada par a model ar a di stri bui ção de 
renda pel os f at ores de produção,como o capi t al e t r abal ho, através de mer cados de 
f at or es. Nu m mer cado de t rabal ho competiti vo, por exempl o, a quanti dade de t r abal ho 
empr egada e o pr eço do t r abal ho ( o sal ário) são model ados pel a demanda por 
trabal ho (pel as fir mas) e pel a of ert a de trabal ho (pelos pot enci ai s trabal hadores). 
A economi a do t rabal ho est uda as i nt er ações entre trabal hador es e e mpr egador es at r avés 
desses mer cados, par a expli car os ní vei s de sal ários e outros r endi ment os do t r abal ho, o 
desenvol vi ment o de compet ênci as e capit al humano, e o (des) empr ego.
[ 3]
 
Na análi se de of ert a e demanda, o pr eço de um bem equili bra as quanti dades pr oduzi das 
e consumi das. Pr eço e quanti dade são habi tual ment e descrit os como sendo as 
car act erí sti cas mai s di retament e observávei s de um be m pr oduzi do no mer cado.
[ 4]
 Of ert a, 
demanda e equilí bri o de mer cado são construções t eóri cas que r el aci ona m pr eço e 
quanti dade. Mas t raçar os ef ei t os dos f at or es que de acor do com a t eori a al t eram a of ert a 
e a demanda - e at ravés del as, o pr eço e a quanti dade - é o exercí ci o habi t ual 
da mi cr oeconomi a e macroeconomi a apli cadas. A t eori a econômi ca pode especi fi car sob 
que ci rcunst ânci as os pr eços podem f unci onar como u m mecani s mo de 
comuni cação efi ci ent e para r egul ar a quanti dade.
[ 5]
 Uma apli cação no mundo real pode ser 
t ent ar medi r o quant o as vari ávei s que al t er am a of ert a e a demanda af et am o pr eço e a 
quanti dade. 
A t eori a el ement ar da of ert a e demanda pr edi z que o equilí bri o ser á al cançado, mas não a 
vel oci dade de aj ust e que pode ser pr ovocado por alterações na of ert a e/ ou de manda.
[ 6]
Em 
mui t as ár eas, al guma f or ma de "i nérci a" do pr eço é post ul ada par a expli car por que 
quanti dades - e não pr eços - sofrem aj ust es no curt o pr azo, devi do a al t er ações t ant o no 
l ado da of ert a quant o no da demanda. I sso i ncl ui análi ses padr ão de ci cl os econômi cos na 
macr oeconomi a. A análi se f r equent ement e gi ra em t or no de i dentifi car as causas par a 
essa i nérci a e suas i mpl icações par a que se al cance o equilí bri o de l ongo pr azo pr evi st o 
pel a t eori a. Exempl os em mer cados específi cos i ncluem ní vei s de sal ári o nos mer cados de 
trabal ho e pr eços est abel eci dos em mer cados que se desvi am da competi ção perf eit a. 
A t eori a econômi ca do mar gi nali smo apli ca os concei t os de mar gi nali dade na economi a. O 
concei t o de mar gi nali dade dá r el evânci a ao si gnificado da vari ação da quanti dade de u m 
bem ou servi ço, por oposi ção ao si gnifi cado da quanti dade como um t odo. Mai s 
especifi cament e, o concei t o central ao mar gi nal i smo pr opri ament e di t o é a utili dade 
mar gi nal , mas u ma corrent e segui dor a de Al fred Mar shall baseou-se mai s f ort ement e no 
concei t o de pr oduti vi dade mar gi nal físi ca par a a expl i cação do cust o. 
A corr ent e neocl ássi ca que e mer gi u do mar gi nali smo brit âni co trocou o concei t o de 
utili dade pel o de t axa margi nal de substit ui ção no papel central da análi se. 
O mar gi nali smo, t al como a t eori a económi ca cl ássi ca, descr eve os consumi dor es como 
agent es que al mej am al cançar a posi ção mai s desej ada, suj eit a a r estri ções 
como r enda e ri queza. Descr eve os pr odut or es como agent es que buscam a maxi mi zação 
do l ucr o, suj eit os às suas pr ópri as r estri ções (i ncl usi ve à demanda pel os bens pr oduzi dos, 
t ecnol ogi a e o pr eço dos i nsumos). Assi m, par a um consumi dor, no pont o onde a utili dade 
mar gi nal de u m be m al cança zer o, não há mai s i ncr ement o no consumo desse be m. De 
f or ma anál oga, um pr odut or compar a a receit a mar gi nal contra o cust o mar gi nal de u m 
bem, com a di f er ença sendo o l ucr o mar gi nal . No pont o onde o l ucr o mar gi nal al cança 
zer o, cessa o aument o na pr odução do bem. Par a o movi ment o em di reção ao equi lí bri o e 
par a mudanças no equilíbri o, o comport ament o t ambé m muda " na mar gem" - ger al ment e 
mai s- ou- menos de al go, ao i nvés de t udo- ou- nada. 
Condi ções e consi der ações r el aci onadas se apli cam de f or ma mai s ger al a qual quer ti po 
de si st ema econômi co, baseados no mer cado ou não, onde exi st e 
escassez.
[ 7]
 A escassezé defi ni da pel a quanti dade de bens pr oduzí vei s ou comer ci ávei s, 
t ant o necessári os quanto desej ados, mai or do que capaci dade de produção.
[ 8]
 As 
condi ções são e m f or ma de r estri ções à pr odução de f at or es fi nit os di sponí vei s. Tai s 
restri ções dos r ecursos descr evem u m conj unt o de possi bili dades de produção. Par a 
consumi dor es ou outros agent es, as possi bili dades de pr odução e a escassez i mpl i cam 
que, mes mo que os r ecursos sej am pl enament e utili zados, exi st em trade- off s, quer sej a de 
rabanet es por cenour as, tempo l i vre por sal ári o ou consumo pr esent e por consumo f ut ur o. 
A noção mar gi nali st a de cust o de oport uni dade é um i nstrument o par a medi r o t amanho do 
trade- off entre al t er nati vas competi dor as. Tai s cust os, r efl eti dos nos pr eços, são usados 
par a pr ever as r eações á políti ca públi ca, mudanças ou pert ur bações numa economi a de 
mer cado. També m são usadas par a avali ar a efi ci ênci a econômi ca. De f or ma par eci da, em 
uma economi a pl anej ada, r el ações de pr eço-sombra devem ser sati sf eit as par a u m uso 
efi ci ent e dos r ecursos.
[ 9]
Nesse caso t ambém, o mar gi nali smo pode ser usado como 
f errament a, t ant o par a model ar uni dades ou set ores de pr odução quant o em r el ação aos 
obj eti vos do pl anej ador central. 
OLI GOPÓLI O -- O QUE É? QUAL SEU SI GNI FI CADO? 
Vol t ando a t r at ar do t ema sobr e mer cados e suas estrut uras de concorrênci a, vamos 
hoj e f al ar sobr e um dos model os mai s f amosos de concorrênci a: o oli gopóli o. 
Mas ant es de começar a f al ar estrit ament e sobr e o assunt o, val e a pena r el embr ar o que é 
um mer cado, ou sej a, o l ocal onde o oli gopóli o acont ece: 
‘ ‘Mercado não é soment e aquel e l ugar aonde se compr a comi da, bebi das dentre outras 
coi sas. Mer cado é t ambém o l ugar aonde as empr esas vendem seus pr odut os e os 
consumi dor es os compr am, ou sej a, o mei o aonde acont ece às rel ações comer ci ai s.’ ’ 
Poi s bem, agor a que sabemos o que é u m mer cado, t emos que ent ender que el e é 
movi ment ado através da of ert a e de manda sobr e os pr odut os e ser vi ços di sponí vei s, ou 
sej a, el e se movi ment a com e mpr esas of er ecendo coi sas e cl i ent es as consumi ndo 
através de um fl uxo econômi co. 
Em u m model o de concorrênci a perf eita exi st em mui t os consumi dor es e empr esas par a 
um mes mo pr odut o/ servi ço, ent ão a concorrênci a trat ar á de r egul ar os pr eços at é chegar a 
um pr eço j ust o par quem vende e par a quem compra. 
Al ém di sso, a concorrênci a perf eit a t ambé m sel eci onar á quai s as mel hor es empr esas que 
at endem seu públi co al vo com o mel hor pr odut o possí vel ao menor pr eço pr ati cável . De 
f or ma resumi da, a concorrênci a é a sel eção nat ural no mer cado empr esari al. 
O que é Oli gopóli o? 
E quando poucas empr esas domi nam det er mi nado mer cado? Ser á que i sso é posi ti vo 
par a os consumi dor es ou ser á que est es fi cam r ef éns das quanti dades e pr eços 
pr oduzi dos pel as mar cas di sponí vei s? 
A ver dade é que quando poucas ou apenasu ma empr esa possui o controle do mer cado 
i sso é, na gr ande mai ori a dos casos, prej udi ci al a quem demanda cert o pr odut o. 
Nest es casos, t emos u m cenári o de concorrência i mperf eita, ou sej a, t emos u ma ou 
poucas empr esas com o poder pr oduti vo em suas mãos, podendo el as aument ar o pr eço 
dos pr odut os ou di mi nui r o t ot al de sua pr odução, lucr ando i ndevi dament e com i sso. 
Rel embr ando que exi st em di f er enças entre os ti pos de concorrênci a i mper f eit a, sendo os 
doi s mai s f amosos o monopóli o e o oli gopóli o, sendo el as: 
Monopóli o: é quando exi st e apenas uma e mpr esa que possui t oda a of ert a de u m 
det er mi nado pr odut o/ servi ço. Por não haver com quem competi r, est a empr esa pode 
col ocar o pr eço de seus pr odut os nos val or es que el a bem ent ender e somos obri gados a 
pagar est e val or, poi s não há como adqui ri r este pr odut o/ servi ço de outro mei o. Est as 
empr esas são as que mai s t êm l ucr o no mer cado, poi s como não há concorr ênci a a 
t endênci a é que o consumo do pr odut o ou servi ço dest a empr esa sej a f ei to e m gr andes 
vol umes. 
Ol i gopóli o: par eci do com o monopóli o, por ém a di fer ença é que no oli gopólio a of ert a do 
pr odut o/ servi ço é f ei t o por um pequeno gr upo de e mpr esas, ou sej a, u m gr upo de 
empr esas domi nam o mer cado de f or ma que el es esti pul am o pr eço de seus pr odut os. 
Nest e mer cado as empr esas são t ão coli gadas que quando u ma abai xa o preço ou há u m 
aument o, as outras a seguem nu m movi ment o de onda, assi m havendo sempr e u m 
equilí bri o entre el as. 
Em r esumo, o oli gopóli o é a domi nação de t odo um mer cado por um gr upo r eduzi do de 
empr esas, sendo que estas em conj unt o podem al t erar as condi ções nor mai s sobr e a l ei 
de of ert a e demanda, alt erando pr eços e vol umes de pr odução. 
 
 E oli gopóli o é cri me? 
Não! Apenas o f at o de exi sti rem poucas empr esas em det er mi nado set or da economi a não 
é car act erí sti ca de cri me. 
Al guns set or es como, por exempl o, os de petról eo (com a OPEP) e mi neração exi gem 
pesados i nvesti ment os oper aci onai s par a que a e mpr esa possua capaci dade par a 
consegui r pr oduzi r os seus pr odut os e são poucos aquel es que est ão di spost os a al ocar 
t ant o di nhei ro em u m pr oj et o. Sendo assi m é at é comu m exi stirem poucas e mpr esas 
at uando nest es ti pos de set or es. 
Por ém, exi st e um ti po de oli gopóli o que é consi derado cri me e que, quando descobert o, é 
j ul gado e puni do cri mi nal ment e. 
Est amos f al ando do cartel (par a saber mai s sobr e cart ei s cli que aqui ), quando u m gr upo 
de e mpr esas f azem acor dos comer ci ai s par a que possam el evar o pr eço de u m 
pr odut o/ servi ço, el evando seus l ucr os uma vez que el as obri gam t odos os consumi dor es a 
pagar em mai s car o por um pr eço artifi ci al. 
No cart el as empr esas de u m ol i gopóli o se unem par a mani pul ar pr eços e pr odução de 
pr odut os, aument ando os pr eços e r eduzi ndo a of erta. Al ém di sso, exi st em cart éi s que são 
cri ados par a evi t ar que possí vei s novos concorrent es entrem no mer cado e, com i sso, 
t omem part e dos cli ent es das demai s empr esas exist ent es. 
E você … conhece al gum caso de oli gopóli o no Br asil ou no mundo? Dei xe seu coment ári o 
abai xo! Se gost ou não dei xe de compartil har com os ami gos. 
Qual é a parti ci pação dos set or es da economi a no PI B? 
O set or de servi ços é o set or com mai or parti ci pação na economi a. No 3º tri mestre de 
2018, o set or de servi ços (que i ncl ui o comér ci o) repr esent ou 73, 1% do val or adi ci onado 
do PI B br asil ei ro. A i ndústri a (que i ncl ui extrati va, de transf or mação, construção ci vil e 
el etri ci dade e gás, água, esgot o, ati v. de gest ão de resí duos) al cançou os 22, 7% e a 
agr opecuári a, 4, 2%.[ 3] 
Co mo t em vari ado o PI B per capit a no Brasil ? 
O PI B per capit a fi cou em R$ 30. 407 em 2016.[ 4] Esse val or repr esent a uma redução de 
4, 4% di ant e de 2015. 
Segui ndo o desempenho rui m da economi a nos úl timos anos, 2016 f oi o t ercei ro ano 
consecuti vo de queda do indi cador. Em 2015, o PI B per capi t a cedeu 4, 6% e, em 2014, 
houve recuo de 0, 4%. Desde 2014, o PI B per capi ta acumul a per da de 9, 1%. 
Qual é a parti ci pação das mi cro e pequenas empr esas no PIB? 
Os pequenos negóci os respondem por mai s de um quart o do PI B br asil ei ro.[ 6] Em 2011, 
as mi cr o e pequenas empresas ger ar am 27 % do PIB, um r esult ado que vem cr escendo 
nos úl ti mos anos. 
Em 1985, segundo o I nstitut o Br asil ei ro de Geogr afia e Est atí sti ca (I BGE), a parti ci pação 
dos pequenos negóci os no PI B br asil ei ro er a de 21%.

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