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organização do Estado e tripartição de poderes

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Organização do Estado
Arts. 18 a 43 da Constituição Federal
Relembrando!
FORMA DE GOVERNO = REPÚBLICA
FORMA DE ESTADO = FEDERAÇÃO
REGIME DE GOVERNO = DEMOCRÁTICO
Constituição Federal:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito ...
Art. 1º da CF
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Art. 1º da CF
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Lembrando que:
Governo entendido como o conjunto de órgãos que tomam decisões políticas fundamentais, e administração, como o conjunto de órgãos que implementam as decisões políticas fundamentais.
Sistema de governo brasileiro é presidencialismo, chefiado pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estados (CF, art. 76).
Princípios materiais estruturantes 
Princípio Republicano, 
Princípio Federativo,
Princípio do Estado Democrático de Direito,
Federação
Conceito de Federação: É a forma de Estado. Aliança de Estados para a formação de Estado único, em que as unidades federadas preservam autonomia política, enquanto a soberania é transferida para o Estado Federal. 
Soberania é a capacidade de autodeterminação plena (União). 
Autonomia é a capacidade de autodeterminação dos Estados-Membros da Federação dentro da esfera de atribuições fixadas pela Constituição Federal. 
Entidades federativas são: União, Estados, Distrito Federal e Municípios (arts. 1º e 18). 
Características da Federação:
a união faz nascer um novo Estado; 
a base jurídica da Federação é uma Constituição e não um tratado;
só o Estado Federal tem soberania; as unidades federadas preservam apenas autonomia política; 
repartição de competências entre a União e as unidades federadas é fixada pela própria Constituição; 
há renda própria para cada esfera de competência; 
poder político é compartilhado pela União e pelas unidades federadas; 
o indivíduo é o cidadão do Estado Federal e não da unidade em que nasceu ou reside.
Repartição da competência
A questão fundamental do federalismo é a repartição de competências entre o governo central e os Estados-Membros.
 
Competência
É uma ficção jurídica que delimita a esfera de atribuições das entidades federativas. É a faculdade juridicamente atribuída a uma entidade.
A repartição de competência está disposta na Constituição.
Princípio geral é o de predominância de interesses.
	Interesse geral e nacional = competência da União; 
	Interesse regional = competência dos Estados; 
	Interesse local = competência dos Municípios;
	Interesse regional + local = competência do Distrito Federal; 
Critérios de repartição de competência
Pelo critério horizontal → (ex.: exclusivas ou privativas) 
Pelo critério vertical ↓certas competências são dadas para diversas entidades federativas, com regras para o exercício simultâneo das competências comuns, concorrentes e suplementares.
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS QUANTO À NATUREZA
Na repartição das competências (materiais e legislativas), a Constituição brasileira optou por enumerar as atribuições da União (CF, arts. 21 e 22) e dos Municípios (art. 30) e reservar as remanescentes aos Estados (CF, art. 25, § 1º).
a) Competência material ou administrativa. É a prática de atos de gestão. As competências materiais da União estão previstas no art. 21, enquanto as dos Municípios, no art. 30, III a IX, ambos da Constituição Federal. Certas competências materiais são comuns a todas as entidades federativas (CF, art. 23). 
b) Competência legislativa. É a faculdade para a elaboração de leis sobre determinados assuntos. À União foi atribuída uma ampla competência legislativa (CF, arts. 22 e 24). Os Municípios ficaram com competência para legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e estadual no que couber. Aos Estados foi reservada competência legislativa remanescente (CF, art. 25, § 1º)
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS 
QUANTO À FORMA
a) Competência enumerada ou expressa. Atribuição específica para cada entidade federativa. A União (CF, arts. 21, 22 e 24) e os Municípios (CF, art. 30) têm competências enumeradas ou expressas. 
b) Competência remanescente ou residual. É aquela que não foi atribuída especificamente a nenhuma entidade federativa. Quando não atribuída à União nem aos Municípios, a competência é de responsabilidade dos Estados (CF, art. 25, § 1º). 
c) Competência implícita, inerente ou decorrente. É a que decorre da natureza do ente federativo, embora não expressamente previstas no texto da Constituição. Tem o objetivo de garantir o equilíbrio federativo. Certos encargos são designados a mais de uma entidade da Federação pelo critério vertical de repartição de competências.
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS 
QUANTO À EXTENSÃO 
a) Competências exclusivas: atribuídas a uma única entidade federativa, sem a possibilidade de delegação e competência suplementar (CF, arts. 21 e 30, I). 
b) Competências privativas: atribuídas a uma única entidade federativa, mas com a possibilidade de delegação em questões específicas (CF, art. 22 e parágrafo único). A possibilidade de delegação é que distingue as competências privativas das exclusivas. 
c) Competências comuns, cumulativas ou paralelas: atribuídas a todas as entidades sobre determinadas matérias, estando as entidades no mesmo nível hierárquico (CF, art. 23). 
d) Competências concorrentes: atribuídas a todas as entidades federativas de acordo com a área de interesse. 
e) Competências suplementares: atribuídas aos Estados para desdobrarem as normas gerais estabelecidas pela União, dentro da competência legislativa concorrente, de acordo com as suas peculiaridades (CF, art. 24, § 2º); aos Municípios para suplementar a legislação federal e estadual no que couber (art. 30, II). Ausente legislação federal sobre normas gerais em matéria de competência concorrente, os Estados podem exercer competência legislativa plena para atender as suas peculiaridades (CF, art. 24, § 3º). A superveniência da legislação federal suspende a eficácia da lei estadual no que lhe for contrário (art. 24, § 4º). 
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS 
QUANTO À ORIGEM
Competências originárias: atribuições dadas pela Constituição Federal, desde logo, a uma entidade federativa. 
Competências delegadas: atribuições recebidas em razão do repasse de uma competência originária de uma entidade federativa para outra. As competências legislativas privativas da União previstas no art. 22 da Constituição Federal (competências originárias) podem ser transferidas para os Estados, mediante legislação complementar, para a elaboração de leis sobre questões específicas.
Competência
Administrativa			Legislativa
Executivo (verbo infinitivo) 	Legislativo (temas/assuntos)
Art. 21 CF				Art. 22 CF
Indelegável 				Delegável
Comum (art. 23 CF)		Concorrente (art. 24 CF)
	cooperação				união = norma geral
						E/DF = suplementa, supletiva. 
						Sem norma geral, legisla e na superveniência de 						lei federal suspende eficácia da lei estadual.
						município = pode suplementar. 
Art. 2º da CF
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Sistemade freios e contrapesos
(checks and balances)
Montesquieu: iluminista, defensor da liberdade, criador da tripartição de poderes que garantiria o equilíbrio.
A separação de Poderes admite interferências recíprocas. 
O art. 2º da CF dispões que os Poderes são independentes e harmônicos entre si. Legislativo, Executivo e Judiciário devem atuar de forma independente, sem subordinação, interferência ou conflito, pois a finalidade da tripartição dos poderes é assegurar o bem comum.
Organização de poderes
O sistema de separação de Poderes é a divisão funcional do poder político do Estado, com a atribuição de cada função governamental básica a um órgão independente e especializado.
Funções estatais básicas
a) Função legislativa, exercida pelo Poder Legislativo;
b) Função executiva, exercida pelo Poder Executivo;
 
c) Função judiciária, exercida pelo Poder Judiciário;
PODER LEGISLATIVO
Função típica: elaboração de leis (de normas gerais e abstratas a serem seguidas por todos) e fiscalizar os atos (financeiros e administrativos) do Executivo (CF, art. 49, X). Além de processar e julgar altas autoridades do poder executivo pela prática de crimes de responsabilidade (CF, art. 51, I).
Quem é o Poder Legislativo? 
Na esfera federal é o Congresso Nacional (a Câmara dos Deputados e o Senado Federal - CF, art. 44). Bicameral.
Na esfera estadual é a Assembleia Legislativa. Unicameral.
No Distrito Federal é a Câmara Legislativa. Unicameral.
Na esfera municipal é a Câmara Municipal de Vereadores. Unicameral.
PODER EXECUTIVO
Sua função típica é administrar e governar.
A atribuição do executivo federal é a defesa externa e segurança interna do País, comandar a atividade econômica, realizar obras de infraestrutura e de atividades de assistência social...
É atribuição do poder executivo estadual o governo e a administração do Estado. 
É atribuição do poder executivo municipal o governo e a administração do Município. 
PODER JUDICIÁRIO
Compete ao Poder Judiciário a solução de conflitos, a manutenção da ordem social. Ou seja, a distribuição de justiça a partir da aplicação do Direito. 
A atividade jurisdicional é monopólio da Administração Pública, não mais se admitindo a vingança privada, a justiça eclesiástica...
Há Poder Judiciário na esfera Federal e Estadual, mas não existe Poder Judiciário Municipal.
TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 
Art. 21. Compete à União:
(exclusiva)
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
[...]
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
[...]
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V -  proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
[...]
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
[...]

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