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A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
Vida e obra:
Jean Piaget, nasceu em 9 de agosto 1896, na Suíça, cidade de Neuchâtel, filho de uma família abastada e culta. Aos sete anos de idade, Piaget já revelava sua capacidade científica e, aos 10, publica um artigo sobre o Pardal Branco, na revista da Sociedade dos Amigos da Natureza de Neuchâtel. Aos 11 anos, torna-se assessor do Museu de História Natural Local de sua cidade natal.
Desde o ensino ginasial, Piaget mostrava-se interessado por Filosofia e Psicologia, mas é em Biologia que ele se forma, em 1915. Em 1918, defende sua tese de doutorado sobre moluscos e inicia, em Zurique, estudos sobre Psicologia, especialmente Psicanálise. 
Para Piaget...
Homem: estrutura BIOLÓGICA: “guiado pela busca do EQUILÍBRIO entre as necessidades biológicas fundamentais de sobrevivência e as agressões ou restrições colocadas pelo meio para a satisfação destas necessidades.” (Bock, p. 127).
ORGANIZAÇÃO: “capacidade do indivíduo de condutas seletivas – é o mecanismo que permite ao homem ter condutas eficientes para atender às suas necessidades, isto é, à sua demanda de ADAPTAÇÃO.” (Bock, p. 127).
ADAPTAÇÃO: “que envolve a assimilação e a acomodação numa relação indissociável – é o mecanismo que permite ao homem não só transformar os elementos assimilados, tornando-os parte da estrutura do organismo, como possibilitar o ajuste e a acomodação deste organismo aos elementos incorporados.” (Bock, p. 127).
No ano seguinte, ingressa na Universidade de Paris, onde é convidado a trabalhar com testes de inteligência infantil. Em 1921, passa a fazer pesquisas destinadas à formação de professores no Instituto Jean Jacques Rousseau, em Genebra. Em 1923, lança seu primeiro livro, intitulado A linguagem do pensamento da criança.
Em 1925, começa a lecionar Psicologia, História da Ciência e Sociologia, na cidade em Neuchâtel. Em 1929, passa a lecionar História do Pensamento Científico, em Genebra, e assume o Gabinete Internacional de Educação dedicado a estudos pedagógicos.
Na década de 30, escreve vários trabalhos sobre as fases do desenvolvimento por meio de observações diretas de seus filhos. Na década de 40, Piaget torna-se sucessor de Claperède e assume como professor-diretor, o Laboratório de Psicologia. 
Nos anos 50, publica a Epistemologia Genética, sua primeira tese sobre teoria do conhecimento. Em 1955, assume o lugar do filósofo Merleau-Ponty, lecionando na Universidade de Sorbonne Paris. No mesmo ano, na cidade de Genebra, Piaget funda o Centro Internacional de Epistemologia Genética, destinado a pesquisas interdisciplinares sobre a formação da inteligência.
Em 1967, Piaget escreve Biologia e Conhecimento, considerada a principal obra de sua maturidade. Em 16 de setembro de 1980, na cidade de Genebra, morre Jean Piaget.
ESTRUTURALISMO E FUNCIONALISMO** EM PIAGET
Dissolve os limites entre filosofia, psicologia e biologia, mas esta última lhe fornece os métodos. Não é INATISTA e nem EMPIRISTA, mas sim INTERACIONISTA. Apresenta 2 ideias centrais:
1) a primeira é que todo organismo, possuindo uma estrutura permanente que pode se modificar sob a influência do meio, não se destrói jamais: todo conhecimento é sempre assimilação de um dado exterior a estruturas do sujeito. 
2) A segunda é que os fatores normativos do pensamento correspondem biologicamente a uma necessidade de equilíbrio por autorregulação. Cada etapa tem uma função no desenvolvimento do sujeito.
* o conhecimento é um processo se estruturando e não um estado já cristalizado.
** Ciências sociais (Durkheim): Cada parte possui suas próprias funções e deve trabalhar em conjunto com as demais para promover a estabilidade social.
Aqui temos a reunião da análise funcional com a estrutural. A primeira correspondendo á identificação de um interesse por equilíbrio. A segunda aparece na perspectiva de mudança das estruturas por meio da ação no/do ambiente. Assim, Piaget afirma que “toda gênese parte de uma estrutura e chega a outra estrutura”. 
Conceito de “adaptação” de Darwin: “Enquanto para Darwin, que estava interessado na evolução da espécie, os meios de adaptação eram a seleção natural e a variação, para Piaget, que estava preocupado com o desenvolvimento humano, os principais modos de adaptação eram a assimilação e a acomodação.” (Goulart, p. 144).
“... Contra as concepções empiristas, que postulam que a conduta é essencialmente o produto da pressão do ambiente, contra o fixismo dos partidários de uma estrutura psicológica inata, Piaget elaborou uma posição evolucionista: o desenvolvimento é produto da interação de fatores externos e internos.” (GOULART, p. 161).
A partir da trilogia: O nascimento da inteligência na criança; A construção do real na criança; A formação do símbolo na criança - Piaget relata seus estudos sobre o desenvolvimento cognitivo para demonstrar que "a capacidade cognitiva humana nasce e se desenvolve, não vem pronta". Dessa forma, marca oposição ao inatismo por um lado, e à Gestalt por outro, quando afirma que o conhecimento tem origem na interação "sujeito-objeto“.
A ideia piagetiana de capacidade cognitiva, então, propõe que o conhecimento não nasce no sujeito, nem no objeto, mas origina-se da interação "sujeito-objeto“.
A criança muito pequena age como um cientista, ela consegue pesquisar as causas de um fenômeno, daí parte-se da ideia de que o ser humano busca conhecimento. A criança tem essa necessidade de construir tudo, mesmo o que pareça mais evidente, é a percepção do universo que a cerca.
A Epistemologia genética é uma junção do que é natural, inerente ao ser humano, com o meio que o cerca, diz respeito ao desenvolvimento (gênese) da inteligência , demonstra como  o homem constrói a inteligência.
O crescimento da inteligência surge muito mais por reorganizações mentais, para se obter  mais possibilidade de assimilação. Esse desenvolvimento ocorre empírico e reflexivo, é o processo da criança pensar sobre o mundo e pensar sobre sua ação sobre o mundo.
Busca superar a concepção positivista e metafísica (fenomenológica) de finalidade científica: “o desenvolvimento das estruturas serve a uma finalidade adaptativa”.
Piaget nos dá a imagem de um organismo ativo, cujo desenvolvimento é uma resposta aos problemas colocados por um ambiente que não se submete à estrutura em vigor.
O autor dessubstancializa a concepção de inteligência, inserindo um processo, uma operação. Ser inteligente é ser capaz de estabelecer com o meio uma interação equilibrada e autorregulada.
Nesse processo, as diferenças individuais entre uma criança e outra não são destacados, mas sim o processo de desenvolvimento das "estruturas operatórias" que caracterizam o pensamento científico. 
Convicto de que o desenvolvimento intelectual dá-se em estágios determinados, Piaget aborda em seus livros temas como as “estruturas operatórias” e demonstra o "sujeito epistêmico" como sendo o conjunto de características comuns a todas as crianças de um mesmo estágio de desenvolvimento.
Como os homens constroem conhecimento? Conhec. X – conhec. X + 1
Quais os processos e quais as etapas do conhecimento?
Inteligência deve ser definida enquanto:
FUNÇÃO – ADAPTAÇÃO (para sobreviver no meio - Darwin).
ESTRUTURA: ORGANIZAÇÃO de processos (+ - complexos/+ - conhec.)
Crescimento da inteligência: crescer é reorganizar a própria inteligência para ter mais possibilidades de assimilação (não apenas acúmulo). Através da INTERAÇÃO homem/meio.
Conceitos de Piaget acerca do desenvolvimento:
Assimilação - quando o sujeito entra em contato com o meio (obj. de conhec.), retira a informação dele (algumas e deixa outras pq existe uma organização mental), se organiza à sua maneira e interpreta. Assimilação significa INTERPRETAÇÃO: interpretar o mundo (não apenas olhar); tornar seu alguns elementos do mundo.
Acomodação - conceito contrário ao senso comum, as estruturas mentais (organização que a pessoa tem para conhecer o mundo) se modificam (se adaptam) para dar conta da singularidadedo objeto (conhecer o objeto é assimilá-lo, mas como ele oferece certas resistências ao conhecimento a organização mental se modifica, se ACOMODA).
Equilibração – EQUILÍBRIO: o sujeito entra em contato com o objeto novo = as estruturas mentais do sujeito entram em conflito/desequilíbrio, acomoda-se (modifica-se para dar conta do objeto). A BUSCA DA INTELIGÊNCIA É A BUSCA DO EQUILÍBRIO, DA ESTABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO MENTAL que dá conta do conhec.
Inteligência: equilibração – desequilibração – equilibração... Processo dinâmico, móvel, em movimento.
Assimilação: incorporamos novas informações aos esquemas existentes. Ex.: esquema de “gato” = todos animais 4 patas. Adulto corrige = desequilíbrio = acomodação = novo esquema
“Neste sentido, a inteligência é uma adaptação – é assimilação, pois incorpora dados da experiência do indivíduo e, ao mesmo tempo, acomodação, uma vez que o sujeito modifica suas estruturas mentais para incorporar os novos elementos da experiência. O desenvolvimento intelectual resulta da construção de um equilíbrio progressivo entre assimilação e acomodação, o que propicia o aparecimento de novas estruturas mentais. Isso é um processo de evolução.” (Bock, p. 127-128).
Desenvolvimento da inteligência:
ABSTRAÇÃO EMPÍRICA: olhar o objeto e retirar informações pela observação (olhar o quadro...etc).
ABSTRAÇÃO REFLEXIVA: olhar o objeto e retirar informações da minha AÇÃO sobre ele (pensar sobre o meu agir: peso de dois livros).
O desenvolvimento da inteligência:
 se dá pelo processo de pensar sobre o mundo e sobre minha ação sobre o mundo.
Não é linear (acúmulo de informações), a inteligência dá saltos, muda de qualidade (cada estágio uma qualidade), passa NECESSARIAMENTE pelos ESTÁGIOS (não estanques/tecnologia).
O estágio sensório-motor (0 a 2 anos) – inteligência prática
O comportamento é sensório (percepção) e motor (ação não verbal/não representativa); reflexos neurológicos básicos (sucção) = esquemas de ação p/assimilar o meio; base para todos os processos cognitivos.
Centralização e domínio do próprio corpo (maturação óssea, muscular e neurológica: sentar, andar); agarra, atira, bate: domínio maior do ambiente.
Diferenciação do seu eu e o mundo exterior.
A criança não representa eventos internamente e não “pensa” conceitualmente: inteligência prática (toalha/bolacha; rosto/brinco).
Grandes mudanças ao longo deste estágio: afeto; esquemas reflexos; esquemas de ação, descoberta do polegar, tatear e sacudir..
Constrói o conceito de OBJETO permanente (+ - 9 meses). (almofada/bola; pano/brinquedo).
Conceito de CAUSALIDADE: compreende que os objetos interagem entre si e causam efeitos; aplica os meios conhecidos à situações novas; percebe que não possui as “rédeas” do mundo, de acordo com seus desejos/imaginação – percebe o real com suas regras/a objetividade do universo (abandono do efeito “mágico “ sobre o mundo – concebe a ação do outro - apontar/receber).
Diferença entre meios e fins: associar duas condutas; uma ação pode servir de meio para um fim (toalha/brinquedo; corda/bola; bastão/objeto).
Configuração espacial: dimensões (situar o objeto no espaço; frente/trás).
Inicia-se com comportamentos puramente reflexos e chega o desenvolvimento da fala imitativa (função simbólica).
Ex.: O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
EDUCAÇÃO: atividades com objetos de diferentes cores, texturas, sons,imagens... ; estimulação sensorial e motora; brincadeiras de esconder (pessoas e objetos); atividades no espelho (sem excesso); brinquedos de encaixe; manipulação de massinas, tintas , alimentos...
O estágio Pré-Operatório (2 aos 7 anos) – estágio da REPRESENTAÇÃO (inteligência simbólica/início fase escolar).
Interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior.
Maturação neurofisiológica completa: coordenação motora fina (escrita).
Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (fase dos “pqs”)
Da inteligência sensório-motora à inteligência representativa (esquemas de ação interiorizados): ver mentalmente o que evoca.
Capacidade de pensar um objeto através de outro objeto: imagem no espelho; madeira/carrinho. (RACIOCÍNIO POR TRANSDUÇÃO)
Função simbólica: imagem mental do mundo exterior, representação de um desenho (imagens de coisas), entender a imitação (diferida ou interiorizada – madeira/carrinho) e o jogo simbólico (“faz de conta”/fantasias), e, principalmente, a LINGUAGEM (pensamento se acelera, função simbólica/socialização da inteligência/comportamento, imagens mentais).
O desenvolvimento da fala neste período é uma transição gradual da fala egocêntrica, caracterizada pelo “monólogo coletivo”, para a fala socializada: exteriorização da vida interior.
Egocentrismo intelectual: centrada em si mesma, dificuldade de perceber o ponto de vista do outro; mundo em elementos particulares, relação com a sua experiência pessoal; vê a realidade da forma que a afeta – impossível o trabalho em grupo.
A criança evolui de um ser predominantemente sensório-motor a um ser cada vez mais conceitual e representacional: organiza o mundo das representações em um todo coerente (através da assimilação, acomodação, equilibração...). O comportamento cognitivo é influenciado pelas atividades motoras. 
Moralidade: introdução da criança no mundo dos valores (escala de valores individual), regras, virtudes, certo/errado... (ainda quer sempre “ganhar”) SENTIMENTOS INTERINDIVIDUAIS: respeito pelos indivíduos que julga superiores.
Ex.: Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
EDUCAÇÃO: brincadeiras de “faz de conta”, atividades com espelhos, diversas atividades de desenhos (representações), atividades temáticas (dia na fazenda, etc), atividades de inserção à aspectos da moralidade (exercício de olhar o outro), atividades de socialização, espaço de fala, brinquedos de imitação da vida familiar.
Maior equilíbrio entre a assimilação e a acomodação.
OPERAÇÃO: organização lógica do pensamento (quebra cabeças, ordenar figuras?), estabelecimento de relações que permitam a coordenação de pontos de vista diferentes.
AÇÃO } (1º estágio) 
mexer sobre o mundo (2º estágio)
INTERIORIZADA 3º estágio) 
 representar o mundo 
REVERSÍVEL 
REVERSIBILIDADE LÓGICA: Possibilidade de, em imaginação, pensar na ação e na anulação dessa ação; capacidade de “refazer” a ação (água em copo/taça; parte/todo; distância ida/volta). 
O estágio Operatório Concreto (7 a 12 anos) – estágio da organização do pensamento através da LÓGICA.
}
}
NECESSIDADE: conquista do sentimento de “necessidade”: no pré-operatório a reversibilidade é provável, no Operatório é necessária (se deduzidas a partir do raciocínio – água/açúcar).
OPERATÓRIO CONCRETO:
CRIANÇA FAZ USO DA CAPACIDADE OPERATÓRIA APENAS EM CIMA DE OBJETOS MANIPULÁVEIS OU SITUAÇÕES QUE PASSA A VIVENCIAR OU LEMBRAR (ex.: problemas matemáticos concretos: “João foi ao mercado e comprou...”).
REFLETIR SOBRE PRESENTE/PASSADO/FUTURO, MAS A PARTIR DE SITUAÇÕES PRESENTES OU PASSADAS VIVENCIADAS PELA CRIANÇA.
APERFEIÇOAMENTO DAS NOÇÕES DE TEMPO, ESPAÇO, VELOCIDADE, ORDEM, CASUALIDADE, VELOCIDADE, CONSERVAÇÕES....
CAPAZ DE RELACIONAR DIFERENTES ASPECTOS E ABSTRAIR DADOS DA REALIDADE.
NÃO SE LIMITA A UMA REPRESENTAÇÃO IMEDIATA, MAS AINDA DEPENDE DO MUNDO CONCRETO PARA CHEGAR À ABSTRAÇÃO.
 Não apresenta problemas com conservação e apresenta argumentos corretos para suas respostas;
Durante este estágio, a criança desenvolve processos de pensamento lógico (operações) que podem ser aplicadas a problemas reais (concretos): quebra-cabeças, jogos de tabuleiro, conteúdos de ciências, regras sociais...
Decisõeslógicas ao invés de decisões perceptuais.
Acompanha as transformações e alcança a reversibilidade das operações mentais.
Fortalecimento do pertencimento de grupo: ambos sexos e dpois msmo sexo.
Menos egocêntrica e a fala é empregada com o fim básico da comunicação: capacidade de trabalhar em grupo + autonomia (quer “ganhar” mas de acordo com as regras do jogo/contratos de regras entre as crianças).
Moralidade: crescimento do respeito mútuo, honestidade, companheirismo e a justiça (intenção da ação; acidente/não punição; final: enfrentamento: autonomia crescente em relação ao adulto).
EDUCAÇÃO: jogos e brincadeiras de regras e estratégias; perguntas e respostas, conhecimento geral, eletrônicos, etc.
PROVAS PIAGETIANAS
CONSERVAÇÃO DE: 
QUANTIDADE DE LÍQUIDO (7 anos), QUANTIDADE DE MATÉRIA (7 anos), VOLUME (9 anos), MASSA, PESO (9 anos), COMPRIMENTO (7 anos), SUPERFÍCIE, CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS.
INCLUSÃO DE CLASSES (ou classe – inclusão)
INTERSEÇÃO DE CLASSES
MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA)
SERIAÇÃO SIMPLES 
CONCEITO DE NÚMERO
COMBINAÇÃO
PREDIÇÃO
O estágio Operatório Formal (12 anos em diante...): PENSAMENTO FORMAL ABSTRATO 
ADOLESCENTE TRABALHA COM HIPÓTESES E CONCEITOS ESTRANHOS À SUA VIVÊNCIA (foguete, nave espacial, fórmulas matemáticas...etc)
OPERAÇÕES SE DESLIGAM GRADUALMENTE DA MANIPULAÇÃO CONCRETA: conceitos e teorias (liberdade, justiça, democracia, sociedade etc).
REPRESENTAÇÃO AGORA PERMITE ABSTRAÇÃO TOTAL: A CRIANÇA NÃO SE LIMITA MAIS À REPRESENTAÇÃO IMEDIATA E RELAÇÕES PREVIAMENTE EXISTENTES, MAS É CAPAZ DE PENSAR EM TODAS AS RELAÇÕES POSSÍVEIS LOGICAMENTE BUSCANDO SOLUÇÕES A PARTIR DE HIPÓTESES E NÃO APENAS PELA OBSERVAÇÃO DA REALIDADE.
LADO SOCIAL DA VIDA EM GRUPO: PLANEJAMENTO DE AÇÕES COLETIVAS.
REFLETE SOBRE A SOCIEDADE E QUER TRANSFORMÁ-LA: EQUILÍBRIO PENSAMENTO/REALIDADE VEM COM A VIDA ADULTA E A INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO (planos das ideias para o plano das ação).
GRAU MAIS ELEVADO DAS ESTRUTURAS COGNITIVAS: APTAS A APLICAR RACIOCÍNIO LÓGICO A TODAS AS CLASSES DE PROBLEMAS.
O ESTÁGIO OPERATÓRIO FORMAL é uma diferença de um grau de abstração para o estágio anterior: último grau de desenvolvimento da inteligência – desenvolvimento por toda a vida...
Relações sociais: 1º interiorização (anti-social aparente/afastamento dos adultos); alvo de reflexão: sociedade e seus projetos de vida; 2º soluções mais viáveis e adequadas (matemática).
Conflitos afetivos: libertação e dependência do adulto; sexualidade; aceitação do grupo (adolescentes e adultos).
Sociedade atual: proteção à infância e à juventude = prolongamento da adolescência.
Ex.: problemas lógico matemáticos, compreensão de metáforas (de grão em grão, a galinha enche o papo...); imaginação de resultados de ações ainda não realizadas, combinar e classificar itens, usar habilidade de raciocínio de ordem superior
EDUCAÇÃO: estimular a assimilação de conteúdos complexos de raciocínio através da socialização; jogos de perguntas e respostas mais complexas, montagens de modelos tecnológicos, esquemas desafiadores da memória e do raciocínio lógico, computadores, etc.
PIAGET E A EDUCAÇÃO
A PEDAGOGIA SERVE-SE DA OBRA DE PIAGET, BASE TEÓRICA PARA MOVIMENTOS PEDAGÓGICOS RENOVADORES, QUE SE OPUNHAM AO ENSINO FORMAL
CONSTRUTIVISMO: cunhado por Piaget, mas com muitas vertentes (Wallon, Emília Ferreiro, Vygotsky...
EM PIAGET O CONHECIMENTO É CONSTRUÇÃO: A CRIANÇA SE DESENVOLVE PARA APRENDER.
PIAGET É INTERACIONISTA: A MATURAÇÃO BIOLÓGICA DEPENDE NECESSARIAMENTE DO SOCIAL.
Livro “Juízo Moral da Criança”: assim como a inteligência/conhecimento evoluem, a moral também evolui.
Estágios: 1ª ANOMIA – fora da moral
 2º HETERONOMIA – respeito à autoridade/obediência
 3º AUTONOMIA – reciprocidade, contrato, respeito mútuo.
Existe uma ação ativa da criança sobre a construção da sua moral.
Inferências educacionais sobre a teoria de Jean Piaget... Goulart, p. 161...
Construtivismo: Goulart, p. 134...
Emília Ferreiro: Bock, p. 128-129: alfabetização:
		- sílaba de uma letra (erro não patológico);
		- histórias contadas pelas cças e escritas pelo prof.: escrita objeto do seu pensamento/sentido/usos sociais da linguagem.

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