Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Base Nacional Comum Curricular: igualdade e diversidade No Brasil, um país de dimensões continentais, caracterizado pela autonomia dos entes federados, existe grande diversidade cultural e imensas desigualdades sociais. Nesse contexto, os sistemas e redes de ensino devem construir currículos, e as escolas precisam elaborar propostas pedagógicas que levem em conta as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes, assim como suas próprias identidades linguísticas, étnicas e culturais. Os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares públicas e privadas devem se planejar e adequar com um claro foco na equidade, que pressupõe identificar que as necessidades dos estudantes são distintas. Essa estrutura comum que prevê também diversidade é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB 9.394/96, e do Plano Nacional de Educação (PNE), que prescreve diretrizes, metas e estratégias para a política educacional brasileira dos próximos dez anos. Dessa forma, “A Base Nacional Comum vai significar que qualquer aluno, em qualquer estado, qualquer município, qualquer escola tenha o mesmo direito de aprendizagem, e se mudar de um estado para outro ele tenha o mesmo currículo escolar”. (MBNC, 2015) A parte diversificada irá adicionar a base comum, propiciando a formação integral dos estudantes nos diferentes contextos em que se inserem as escolas brasileiras. Cabe a parte diversificada: [...] prever o estudo de características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar. Perpassa todos os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensino Fundamental e do Médio, independente do ciclo da vida no qual os sujeitos tenham acesso à escola [...] a base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas específicas para cada uma das partes (DCNEB, 2013, p. 32) Com essa base comum, sabemos que as escolas de cada estado ou município poderão melhorar suas propostas curriculares e os projetos políticos pedagógicos no que estabelecerem de mais apropriado e adequado, de acordo com suas realidades regionais. Mas nunca deixando de garantir o que está na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Figura 1: Ilustração da Base Nacional Comum no âmbito dos currículos das redes e das escolas Fonte: MEC, 2018.
Compartilhar