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Biologia Humana Resumo Prova Teórica 2 1 . NOÇÕES DE HEMATOLOGIA A Hematologia estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos. Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e dos órgãos hematopoiéticos, estuda as doenças a eles relacionadas. O sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que flui pelas veias, artérias e capilares sanguíneos dos animais vertebrados e invertebrados. O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos sanguíneos, tem as seguintes funções: Transporte O mecanismo de transporte de nutrientes condicona maior tamanho ao organismo, já que permite a chegada de nutrientes nos tecidos mais internos, possibilitando maior complexidade a esse organismo. Um exemplo da eficiência de se dispor desse tipo de transporte pode ser exemplificada com as aplicações intravenosas, onde tem-se reações imediatas no organismo, uma vez que chega no local de atuação muito rapidamente, pois é transportado pelo sangue. Regulação Além de uma regulação intrínseca, como a do pH onde algumas situações podem fazer com que essa concentração se altere, principalmente questões respiratórias. Por exemplo, quando uma pessoa tem enfisema pulmonar, pneumonia, bronquite ou asma, ela pode passar por momentos em que a respiração é deficiente. Em virtude, então, dessa hipoventilação, a transferência de CO2 para o exterior é reduzida e a sua concentração aumenta no sangue, diminuindo o pH sanguíneo. Ele também tem a função de regular outros orgãos graças ao transporte de hormônios que ocorre no sangue, logo, o sistema endócreno é dependente do sangue. Proteção Apresenta celulas de defesa que atuam contra antígenos. Os leucócitos em geral atuam como agentes de proteção. Todas essas celulas tem origem comum na medula vermelha. O mesmo é constituído de plasma e elementos figurados. Num processo de centrifugação (separação por densidade) o sangue se apresenta em três fases, como visto na imagem acima. Essa divisão se da dessa maneira por conta da densidade dos compostos. Celulas mais densas são celulas que não possuem organelas e/ou nucleo. Quando o individuo possui uma patologia, o parasita que o infectou é nucleado, logo, se esse processo de centrifugação for realizado, consegue-se isolar perfeitamente o mesmo no tampão leucocitário, já que condicionará menor densidade às celulas infectadas por ele. Um exemplo desse caso é o do Plasmodium, que causa a malária. Ele condiciona menor densidade às hemácias que infecta, logo, se o individuo infectado realizar esse procedimento, isolará o parasito no tampão leucocitário. O plasma sanguineo é composto por proteinas, água e outros solutos. Ja os elementos figurados são subdivididos em: plaquetas, globulos vermelhos (hemácias) e glóbulos brancos ( neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos). As celulas do sangue são originadas a partir de celulas da medula ossea, celulas tronco pluripotentes, de uma linhagem mieloide ou linfoide. HEMÁCIAS: As hemácias, também conhecidas como eritrócitos, são os glóbulos vermelhos do sangue. A hemácia é o elemento presente em maior quantidade no sangue. São celulas que possuem a forma de um disco bicôncavo. Este formato propicia uma maior superficie de membrana em relação a uma celula de mesma forma e tamanho, mas plana. A maior superficie de membrana aumenta a eficiência na difusão dos gases respiratórios pela membrana celular. No citoplasma das hemácias não são encontradas mitocôndrias e a produção de moléculas energéticas de ATP é feita por via anaeróbica, ou seja, sem consumo de gás oxigênio. Essa característica maximiza a chegada de gás oxigênio aos tecidos já que não há consumo. São celulas sem nucleo, por isso, denominadas anucleadas. Como todas as celulas do sangue, tem origem de celulas tronco nucleadas, e no processo de diferenciação, perdem seu nucleo, liberando espaço para uma maior armazenagem da proteina hemoglobina. A hemoglobina é constituida por uma parte proteica, a globina, e uma parte não proteica, o grupamento heme, que comporta o íon Ferro, dando a coloração vermelha ao sangue. É na porção heme que ocorre a ligação transitória do gás oxigênio com a hemoglobina. O transporte de 23% gás dióxido de carbono é também realizado pela hemoglobina, mas a ligação do gás dióxido de carbono não ocorre na porção heme, mas sim pela porção globina. CICLO VITAL DAS HEMÁCIAS: As hemácias duram cerca de 120 dias, um tempo de vida muito curto, comparada a da maioria das células humanas. A vida curta das hemácias é explicada pela ausência de núcleo, ou melhor, material genético. A ausência do DNA impossibilita a transcrição do RNA mensageiro e a posterior tradução de proteínas pelos ribossomos. Sem a síntese proteica fica impossível o a substituição de proteínas desgastadas durante a vida das hemácias, especialmente as proteínas da membrana celular das hemácias. As hemácias velhas são destruídas pelo fígado e pelo baço, onde parte dos seus componentes é reciclada para a produção de novas hemácias e parte eliminado pelas fezes e urina. Seu ciclo segue os seguintes passos: 1.Macrófagos (no fígado, baço e medula óssea vermelha) fagocitam eritrócitos desgastados. 2.A hemoglobina é quebrada em porção heme e globina. 3.A globina é degradada em aminoácidos que serão usados pela celula 4.O ferro associasse a proteína plasmática transferrina. 5.Nas fibras musculares, células hepáticas e nos macrófagos do fígado e baço o ferro se solta da transferrina e liga-se as proteínas ferritrina e hemossiderina 6.Quando liberado dos locais de armazenamento e absorvido pelo sangue o ferro volta ligar-se a transferrina. 7.A transferrina transporta o ferro até a medula óssea vermelha. 8. Sob estimulo da EPO ( hormônio eritropoietina) eritrócitos são produzidos 9. A porção heme da hemoglobina é transformada em biliverdina e em seguida bilirrubina 10. A bilirrubina é transportada pelo sangue até o fígado. 11. No fígado a bilirrubina é secretada para a bile na vesícula biliar e em seguida passa para o intestino delgado e em seguida para o grosso. 12. No intestino grosso bactérias convertem a bilirrubina em uribilinogênio. 13. Parte do uribilinogênio é absorvido para o sangue e convertida em urobilina e excretada na urina. 14. A maior parte do uribilinogênio é eliminada pelas fezes, na forma de estercobilina. A formação de novas hemacias depende então de: FERRO, oriundo da reciclagem de hemacias e alimentação, VITAMINA B12, da estruturação dos aminoácidos formando a GLOBINA e da ação do hormônio ERITROPOETINA, produzido nos rins a partir da detecção de receptores renais da baixa oferta de O2 , assim acelera-se o processo de maturação dos pre-eritroblastos na medula vermelha, os mesmos são liberados no sangue, aumentando a entrega de O2 e retomando a homeostase. Logo, se o nivel de entrega de O2 é baixo, condiciona-se a eritropoiese. ICTERÍCIA: Icterícia é a presença de uma cor amarelada na pele, nas membranas mucosas ou nos olhos. A cor amarelada típica da icterícia é provocada pela bilirrubina, uma substância da mesma cor que é produzida na bile e que permanece no plasma até ser eliminada junto com a urina. A bilirrubina é formada a partir da morte de alguns glóbulos vermelhos presentes no sangue – o que acontece todos os dias. Essas células sanguíneas mortas são retiradas da circulação pelo fígado, que, a partir daí, forma a bilirrubina, que mais tarde será descartada pelo própriocorpo. No entanto, algumas vezes, pode ocorrer o acúmulo dessa substância no corpo, provocando icterícia. LEUCÓCITOS GRANULARES: NEUTRÓFILOS São os leucócitos mais abundantes no sangue periférico de adultos. Os neutrófilos maduros são células altamente especializadas no exercício da fagocitose e destruição intracelular de bactérias, principalmente por mecanismos que envolvem a ativação de peroxidação e uso de proteínas de seus grânulos e citoplasma como lisozimas, defensinas, proteínas catiônicas, entre outras EOSINÓFILO Eosinófilos e neutrófilos têm origens e funções semelhantes. No entanto, enquanto os neutrófilos acumulam-se rapidamente em focos de infecção bacteriana, os eosinófilos são atraídos para tecidos onde há invasão por parasitas ou sítios de reações alérgicas. Após ativações por um estimulo imunologico, eles desencadeiam o processo de desgranulação, liberando nesse caso especifico, PERFORINAS. BASÓFILO Célula envolvida nas reações de hipersensibilidade imediata, acredita-se que também participam de processos alérgicos; produzem HISTAMINAS, que são liberadas com a desgranulação. São assim, mediadores inflamatorios, pois com a liberação de Histamina, provoca-se sinalização necessaria para resposta imune. LEUCÓCITOS NÃO GRANULARES MONÓCITO O monócito tem origem medular e constitui uma série própria (monoblastos, promonócitos, monócitos e macrófagos), porém muito próxima da série granulocítica. Permanece no sangue cerca de 8 horas e sai em direção aos tecidos onde evolui dando origem ao macrófago (leucodiapedese). Como componente do sistema mononuclear fagocitário tem como funções: a remoção de células mortas, senescentes, estranhas ou alteradas, remoção de partículas estranhas, destruição de micro-organismos e células tumorais, e, principalmente, participar da imunidade humoral e celular como célula apresentadora de antígenos aos linfócitos T. LINFÓCITOS Os linfócitos são um tipo de células brancas do sangue (leucócitos), produzidos na medula óssea vermelha, mas que se diferem pois tem um desenvolvimento a partir de celulas tronco de linhagem lifoide ao inves de mieloide. No corpo humano de uma pessoa saudável existem entre 1 mil e 4 mil linfócitos por mililitro de sangue. Eles são de 20 a 30% do total de leucócitos. Quando uma pessoa está estressada ou deprimida este número pode cair, enfraquecendo seu sistema imunológico. Por outro lado, quando uma pessoa está com uma infecção, o número de linfócitos cresce, indício de que o sistema imunológico está combatendo vírus ou bactérias. Linfócito T - agem ora de forma a estimular ou atenuar a produção de anticorpos pelos linfócitos B, ora diretamente sobre os antígenos ou células corporais infectados por esses, destruindo-os. atuando também na imunidade celular. Os Linfocitos T auxiliares comandam as demais celulas do Sistema Imune. - Linfócito B - São assim chamados por terem sido inicialmente estudados na bursa de Fabricius, um órgão das aves. São responsáveis pela imunidade humoral. Produzem imunoglobulinas, chamadas de anticorpos, contra antígenos estranhos. Fazem reconhecimento direto de antígenos, através de proteínas de superfície, marcadores fenotípicos. Os linfócitos B ativados se transformam em plasmócitos e em células memória (com maior longevidade que os plasmócitos). Os plasmócitos possuem um retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvido com a capacidade de produzir anticorpos em massa. As células memória possuem a capacidade de reconhecerem um determinado antigénio caso o encontrem de novo na corrente sanguínea. 2- SISTEMA CIRCULATÓRIO O sistema cardiovascular consiste no Sangue, no Coração e nos Vasos Sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e realizar trocas com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sanguíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos. Circulação Pulmonar e Sistêmica: Circulação Pulmonar – leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. Circulação Sistêmica – é a maior circulação; ela fornece o suprimento sanguíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células, realizado pelas veias cavas inferior e superior. Constituintes do Sistema Cardiovascular: CORAÇÃO O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino. Possui em suas celulas mitocondrias maiores e em excesso e a quantidade de capilares pode fibra é de 1 para cada fibra, enquanto nas outras celulas musculares se dispõe de 1 para 4 celulas. Camadas da Parede Cardíaca: Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos. Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração. O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos Ciclo Cardíaco Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração. Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas que são para impedir este comportamento anormal do sangue de refluxo, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue. VASOS SANGUINEOS: Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas.A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA Estrutura dos Vasos: 1- Túnica Adventícia: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandesartérias somente. 2- Túnica Média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo. 3- Túnica Íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais. Algumas artérias importantes do corpo humano: 1 – Sistema do Tronco Pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares. Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE. 2 – Sistema da Artéria Aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente. As principais veias são as veias cava inferior e superior. Para sair do coração e irrigar os dedos dos pés ou o couro cabeludo, o sangue arterial é bombeado com uma força intensa para todo o corpo. O caminho de volta, no entanto, não é tão simples, especialmente quando a direção é de baixo para cima. Sem a ajuda da gravidade, o sangue venoso deve subir a distância aproximada de 1,20 m e, para isso, conta com a colaboração dos chamados ‘corações periféricos’. O principal deles é o musculo gastrocnêmio. Os músculos que formam a panturrilha são envoltos por estruturas firmes, conhecidas por aponeuroses que, no movimento de contração durante o andar, aumentam a pressão dentro da cavidade. As valvas presentes nas veias direcionam o caminho correto, e evitam que o sangue volte ao pé durante a subida. As varizes são o indicativo da insuficiência venosa, mostrando que o sistema começou a ficar caótico porque a drenagem piorou e não sofre o efeito da panturrilha Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais. Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral. O Polígono de Willis (melhor estudado em “Vascularização do SNC”) é um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso. O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior 3 – SISTEMA IMUNE O sistema imunológico ou sistema imune é de grande eficiência no combate a microorganismos invasores. Mas não é só isso; ele também é responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovação de determinadas estruturas, rejeição de enxertos, e memória imunológica. Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem no nosso corpo, como resultado de mitoses anormais. Essas células, se não forem destruídas, podem dar origem a tumores. Células do sistema imune são altamente organizadas como um exército. Cada tipo de célula age de acordo com sua função. Algumas são encarregadas de receber ou enviar mensagens de ataque, ou mensagens de supressão (inibição), outras apresentam o “inimigo” ao exército do sistema imune, outras só atacam para matar, outras constroem substâncias que neutralizam os “inimigos” ou neutralizam substâncias liberadas pelos “inimigos”. DEFESA INSPECIFICA: Pele e mucosas É a primeira barreira que patógenos se deparam, logo, tem-se uma dificultação mecânica (através dos extratos) para que não cheguem na corrente sanguínea e tambem produção de Lisozima por glândulas que secretam sobre a superficie corporal, essa substancia é um antibiotico natural que age controlando a população de bacterias Gram+ que estão sobre a pele. . As mucosas não oferecem essa proteção mecânica, no entanto, até por uma questão comportamental essa proteção não é de extrema necessidade ( coloca-se a mão numa mesa, mas não coloca-se a língua, por exemplo; há uma seleção do que será ingerido), dispondo também de outros mecanismos como a acidez estomacal, celulas do sistema imune (placas de Pyer), microbiota intestinal etc. Inflamação A inflamação precisa de estimulos para que seja desencadeada. A substancia estimuladora é a HISTAMINA, todas as celulas nucleadas possuem histamina, logo, numa lesão tecidual ( via parenteral) onde tem-se o extravasamento de diversas celulas há a liberação de histamina e o desencadeamento da inflamação. Esse processo muitas vezes é mediado pelos BASÓFILOS (leucocitos granulares do sangue), por MASTOCITOS (tecido conjuntivo) e tambem pelo Sistema Complemento. Assim que a Histamina é liberada ela leva a uma vasodilatação a fim de diminuir o fluxo sanguíneo, dificultando a dispersão de bacterias e demais patogenos presentes no local do rompimento e possibilitando a diapedese para que fagócitos atuem. Alguns sinais indicam a ocorrência do processo de inflamação: a cor (oriunda do acumulo de sangue no local por conta da vasodilatação), o inchaço ( a vasodilatação tensiona o epitelio, deslocando-o para cima), o calor (oriundo do intenso metabolismo que ocorre no local, uma vez que com o uso de ATP tem-se a liberação de calor), a dor ( desencadeada pelo reflexo das terminações nervosas nos tecidos) Fagocitose A histamina funciona como sinalizador, fazendo com que bradicininas sejam ativas, ocasionando maior vasodilatação, aumentando a permeabilidade pelo maior espaçamento entre as celulas, possibilitando a atração e chegada de fagócitos. Febre O aumento de temperatura não é um mecanismo de defesa direta, funciona como sinalizador. Com a percepção da febre, há uma diminuição no metabolismo condicionando a necessidade de repousos, para que o gasto de energia seja direcionado ao combate de infecções. Na parede celular de bacterias Gram- há lipopolissacarideos (LPS) que após a fagocitose e o reconhecimento dessas substancias, há a produção de interleucina I, que é reconhecida pelo Hipotálamo, responsavel pelo aumento da temperatura. Sistema Complemento O sistema complemento é cosntituido por diversas proteinas produzidas pelo figado, agindo de forma auxiliar ou de forma independente na eliminação de corpos estranhos. Inicialmente estão inativadas e que ao se ativarem, se fragmentam. A proteina C3 é a central,que para atuação em cascata do sistema complemento, precisa ser ativada. Quando é ativada se fragmenta em C3a e C3b que atuarão na resposta imunologica. A C3a esta ligada com a função de inflamação, oriunda da ação de mastócitos e basófilos. A C3b atua na opsonização, sinalizando e identificando a bacteria que precisa ser fagocitada, se ligando à ela. A proteina C3b pode tambem se ligar com C5 que se fragmenta em C5a que auxiliará na inflamação e C5b que se liga a C6, C7, C8 e diversas C9 formando uma molecula grande e estruturada chamada de CAM (Complexo Ataque a Membrana), que tem potencial para adentrar na celula e condicionar a citólise. Esse processo so ocorre se o mecanismo de opsonização não for o suficiente. Dessa forma, o sistema complemento tem as funções de: Inflamação Opsonização Citólise A ativação de C3 se dá por diferentes vias: VIA CLÁSSICA DEPENDENTE DE ANTICORPO O antigeno possui um anticorpo associado, onde a proteina C1 se ligará, ativando sinais para a ligação de C2 e C4, que se fragmentam em C2a, C2b, C4a e C4b, onde C2b e C4a ativam a C3. VIA ALTERNATIVA INDEPENDENTE DE ANTICORPO Há fatores produzidos pelo fígado que reconhecem diretamente estruturas nas paredes das bacterias. Esses fatores são o B, P e D. Após reconhecerem, por exemplo, o LPS ( Lipopolissacarideos de membrana de bacterias Gram-) esses três fatores se associam e ativam a C3. VIA DA LECTINA É uma via que está mais diretamente ligada a ações contra bacterias Gram+, que apresentam na superficie um açúcar que não esta presente em nosso organismos, a manose. Esse açúcar é reconhecido pela Lectina, ativando a C2 e C4, que se fragmentam e ativam a C3, desencadeando a resposta inespecífica . DEFESA ESPECÍFICA: CAAs Esse é o mecanismo de apresentação de antígeno. Fagócitos mononucleares são os apresentadores de antígeno. Para que ocorra a defesa especifica, esse mecanismo inicial precisa acontecer. No local da lesão, há a fagocitose do antígeno, formação do fagossomo e a digestão do mesmo. No momento da digestão, as partes principais desse antigeno são preservadas (estruturas presentes na superficie do antigeno, chamados de EPITOPO); O Complexo de Histocompatibilidade Principal (MHC ou CHP) é um conjunto de moleculas que permite o reconhecimento entre os tecidos do corpo. O MHC é utilizado para a apresentação do antigeno, se ligando ao epitopo e formando o complexo antigeno- MHC, rompendo a vesicula onde o epitopo estava presente e se inserindo na membrana plasmáctica para ser apresentado ao Linfocito T auxiliar. O Linfocto T auxiliar reconhece o antigeno por um receptor especifico, CD4, que a partir daí formula uma resposta específica contra o invasor. Após a apresentação do antigeno, esse linfocito T é ativado desencadeia uma seleção clonal ao ponto de que todas as celulas filhas reconhecerão esse antigeno, logo, são celulas já ativadas para a resposta especifica. Após a proliferação desses Lifocitos, as celulas se dividem em dois grupos: -celulas de memoria que serão estocadas e guardam a 'memoria' do antigeno em questão, podendo ser solicitadas se necessario for. -celulas ativas que atuarão diretamente na resposta imune. Linfócitos Ta e Tc Após a proliferação ( seleção clonal) a resposta especifica pode seguir dois caminhos que são dependentes de QUIMIOCINAS, substancias produzidas pelos Linfocitos T auxiliar, podendo ocorrer concomitante ou isoladamente. A primeira via seria de Resposta Humoral, mediada por anticorpos que são bem eficientes contra patógenos extracelulares. Para que haja a resposta humoral, é necessario que ocorra a ativação de LINFOCITOS B, que tem em sua superficie muitos anticorpos que em associação com um antigeno, forma o chamado complexo Antigeno-Anticorpo, internalizando o complexo, digerindo-o e apresentando ao linfocito T auxiliar. Quando o corre a internalização e posteriormente a apresentação do antigeno, o linfocito T libera quimiocinas que desencadeiam a formação de Linfocitos B de memoria e Plasmocitos, o ultimo sendo especialistas na produção de anticorpos que são liberados no corpo e atuam diretamente contra no antigeno especifico que foi apresentado. Já a segunda se trata de uma via de Resposta Celular, objetiva contra celulas tumorais ( celulas que possuem seu mateiral genetico alterado) e contra patogenos intracelulares. As celulas tumorais não desencadeiam tumores pela ação da resposta celular. Um tumor maligno é um tumor oriundo de celulas com grande capacidade de reprodução e que não possuem receptores de membrana, o que impede a ação do sistema imunologico e da quimioterapia, por exemplo, alem disso, a propriedade de desprendimento dessas celulas é o que gera metástases, uma vez que por falta de receptores essas celulas se comunicam, logo, a aderência entre as mesmas é dificultada. Aqui, a celula infectada avisa para o meio exterior, através da exposição de fragmentos pelo MHC, que está infectada. Qualquer celula nucleada pode desencadear essa ação, no entando, a apresentação desse antigeno se dá a LINFÓCITOS T CITOTOXICOS, que possuem um receptor chamado CD8, onde ele ira se proliferar, gerando celulas de memoria e celulas ativas que realizam o reconhecimento do antigeno e ao encontrarem, liberam PERFURINAS (perfuram a membrana e lisam a celula) ou de CASPASES (desencadeiam aopotose) Anticorpos Contituidos pelas porções Fab (variavel) e Fc (constante). Após a formação do complexo antigeno-anticorpo, Basófilos podem se ligar na porção Fc, liberando histamina e desencadeando o processo de INFLAMAÇÃO, bem como o Sistema Complemento. Se mais de um antigeno se associa ao anticorpo, há o processo de AGLUTINAÇÃO desses antigenos Pode-se ainda ter o processo de CONTENSÃO, onde muitos anticorpos se associam ao antigeno e o contém, mantendo-o retido. A CITOTOXIDADE MEDIADA PELO ANTICORPO é outro mecanismo onde Eosinófilos se associam e liberam as perfurinas sobre o antigeno OPSONIZAÇÃO é o mecanismo de sinalização que tambem pode ser desencadeado por anticorpos, sinalizando para que fagocitos possam agir. Dentre as citadas, essa é a maior função dos anticorpos. Quadro comparativo das classes de anticorpos: IgG IgM IgA IgD IgE Estrutura monômero pentâmero dímero monômero monômero Abundância no soro Mais abundante Presente nos casos de doenças agudas Presente no corpo, mucosas, leite materno e demais secreções Associado ao linfocito B Ocorrencia nos casos de alergia tamanho menor maior Transplacentrario Único capazde realizar essa funçao e proteger o feto Não atravessa mas protege o neonato uma vez que esta presente no leite materno Doenças Expressas de forma cronica Expressas de forma aguda Só esta presente antes do reconhecimento da doença Alergias e parasitoses 4. SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da glia (ou da neuróglia). Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade (também denominada excitabilidadeou responsividade) e a condutibilidade. Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a célula apta a responder. Essa propriedade é inerente aos vários tipos celulares do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos também diferem umas das outras. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade. A membrana plasmática do neurônio transporta alguns íons ativamente, do líquido extracelular para o interior da fibra, e outros, do interior, de volta ao líquido extracelular. Assim funciona a bomba de sódio e potássio, que bombeia ativamente o sódio para fora, enquanto o potássio é bombeado ativamente para dentro.Porém esse bombeamento não é eqüitativo: para cada três íons sódio bombeados para o líquido extracelular, apenas dois íons potássio são bombeados para o líquido intracelular. Como a saída de sódio não é acompanhada pela entrada de potássio na mesma proporção, estabelece-se uma diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular: há déficit de cargas positivas dentro da célula e as faces da membrana mantêm-se eletricamente carregadas. O potencial eletronegativo criado no interior da fibra nervosa devido à bomba de sódio e potássio é chamado potencial de repouso da membrana, ficando o exterior da membrana positivo e o interior negativo. Dizemos, então, que a membrana está polarizada. Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio). Como a concentração desse íon é maior fora do que dentro da célula, o sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula. A entrada de sódio é acompanhada pela pequena saída de potássio. Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio, e todo esse processo é denominado onda de despolarização. Os impulsos nervosos ou potenciais de ação são causados pela despolarização da membrana além de um limiar(nível crítico de despolarização que deve ser alcançado para disparar o potencial de ação). SISTEMA NERVOSO CENTRAL O sistema nervoso central (SNC), que se divide em medula espinhal e cérebro, ele é a porção de recepção de estímulos, de comando e desencadeadora de respostas, formado pelo encéfalo e pela medula espinhal, protegidos, respectivamente, pela calota dos ossos do crânio e pelo os ossos da coluna vertebral. O encéfalo é composta por três partes (cérebro, cerebelo e o tronco encéfalo). O tronco também tem três divisões: mesencéfalo, ponte e bulbo Cerebro É o maior órgão do encéfalo e esta, alojado dentro da caixa craniana. É recoberto superficialmente por uma substancia cinzenta e interiormente onde existe uma substancia branca. São funções de o cérebro receber as sensações táteis, auditivas, olfativas, gustativas, visuais e também é o centro de inteligência e das atividades motoras. Cerebelo O cerebelo é um órgão situado na parte posterior da caixa craniana, logo abaixo do cérebro, as funções do cerebelo são: controlar as atividades musculares e manter o equilíbrio do corpo. Bulbo O bulbo é um órgão localizado na base do encéfalo, na parte superior da medula. São funções do bulbo: condução nervosa, corrente sensitiva para o cérebro e motora para todo o corpo. Órgão da vida coordena os movimentos respiratórios e cardíacos. Medula Espinhal É um órgão localizado dentro do canal vertebral, um corte transversal da medula apresenta em seu interior a substância cinzenta e externamente a substância branca. A medula também tem a função de conduzir ao cérebro, os influxos nervosos sensitivos e encaminhar ao corpo os influxos nervosos motores. Devido á substancia cinzenta da medula, muitas vezes funciona como centro nervoso, que recebe estímulos sensitivos e produz uma resposta motora sem leva-los ao cérebro. SISTEMA NERVOSO PERIFERICO: É responsavel pela comunicação entre o SNC e o restante do corpo, consiste em todos os neurônios aferentes e eferentes, e é subdividido em SNP Autônomo e Somático. O SNP Somático atua em funções controladas conscientemente, como a musculatura esquelética. Fibras neuronais conduzem os impulsos do SNC para os musculos esqueléticos causando a contração. Da medula, um neurônio motor somático mielinizado libera neurotransmissores que serão reconhecidos por receptores presentes nas fibras musculares esqueléticas, condicionando a contração. Nesse caso, o neurotransmissor é a Acetilcolina. O SNP Autônomo é involuntário, atuando na dilatação e constrição dos vasos, nos batimentos cardíacos, respiração, digestão etc. É regulado pelo hipotálamo e tronco encefálico. Nesse caso, dois neurônios atuam, um partindo da medula realizando a sinapse que passa os impulsos nervosos, pelos gânglios, para outro neurônio. O neuronio pré ganglionar é mielinizado, já o pós ganglionar não. SISTEMA NERVOSO PERIFERICO AUTÔNOMO: SIMPATICO Possui neuronios pre ganglionares CURTOS e o ganglio esta proximo à medula. O neurotransmissor liberado pelo neuronio pos ganglionar na região da sinapse é NE (noradrenalina), onde só há uma exceção que é a glândula sudorípara, onde a mesma não é estimulada por NE como os demais, mas sim por Ach. Suas inervações partem das vertebras T1 a L2. PARASSIMPATICO Neurônio pré ganglionar é LONGO e o gânglio está proximo ao efetor. O neuronio pós ganglionar na sinapse libera Ach e a origem de suas inervações é cranio – sacral. PRINCIPAIS DISTURBIOS: DOENÇA DE PARKINSON Doença neurológica, crônica e progressiva, sem causa conhecida, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da doença de Parkinson. A principal causa da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância cinzenta, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos. ALZHEIMER O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. . A doença de Alzheimer instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o arrazoamento, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato. ESCLEROSE MULTIPLA A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com "intrusas", e as ataca provocando lesões no cérebro. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina. Os danos à mielina causam interferência na comunicação entre o cérebro, medula espinhal e outras áreas do seu corpo. Esta condição pode resultar na deterioração dos próprios nervos, em um processo irreversível. Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebra
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