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RESUMO - Constitucionalismo, Constituição, Poder Constituinte, Organização do Estado e Direitos Fundamentais

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CONSTITUCIONALISMO – trouxe a ideia de constituição escrita e dotada de supremacia formal. É dividido em: constitucionalismo liberal: (século XVI) reconhece os direitos civis e políticos, caracterizando-se pela não intervenção do estado. Constitucionalismo Social (início do século XX) reconhece os direitos sociais, culturais e econômicos e tem a participação do Estado e por fim Neo-constitucionalismo (início do século XXI) busca a eficácia da constituição, que representa um valor em si. 
CONSTITUIÇÃO – Sociológica (LASSALE) a constituição é um fato social e no Estado coexistem dois tipos – a constituição escrita que não possui força normativa para conduzir o processo político e a constituição real que é resultante do somatório dos fatores reais de poder. Política (Schmitt) a constituição representa o resultado da vontade política fundamental do poder constituinte. Jurídica (Kelson) a constituição é um corpo de normas jurídicas fundamentais dotadas de plena força normativa capaz de conduzir o processo político.
PODER CONSTITUINTE – é o poder de elaborar uma nova constituição, como também de reformar a vigente. Há duas naturezas: os positivistas acreditam que é um poder político que tem força extraída de fatores sociais consolidadas e os jusnaturalistas acreditam que o poder é um direito inato do homem. 
O poder constituinte pode ser manifestado pelo poder originário – que é responsável pela criação integral de uma nova constituição com características: ilimitado (porque não sofre qualquer limite anterior), autônomo (que só cabe a ele estruturar os termos na nova constituição) e incondicionado (não se submete a nenhum processo predeterminado) e pelo poder derivado – que é o poder já estabelecido na Constituição pelo poder originário com o objetivo de legitimar sua alteração. É subdivido em: reformador, (responsável pela alteração do texto que se manifesta através das emendas constitucionais – ele é subordinado, limitado e condicionado), revisor (adapta a constituição à realidade que a sociedade aponta como necessária) decorrente (é o poder de cada estado membro em criar sua própria constituição estadual) 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES – origem, (1. Outorgadas: elaboradas sem a participação popular 2. Promulgadas: livremente elaborada por representantes eleitos pelo povo 3. Cesaristas: imposta pelo governante que convoca uma consulta popular para dar aparência de origem popular) conteúdo ideológico, (1. Liberal: sem a intervenção do Estado 2. Social: necessidade da atuação estatal) critério ideológico, (1. Ortodoxa: formada por uma única ideologia 2. Eclética: combinação de várias ideologias) forma, (1. Escrita: encontram-se reunidas em um único documento escrito 2. Não escritas: as normas constitucionais não se encontram codificadas) sistema normativo (1. Principiológica: precisa de mediação para sua concretização 2. Preceitual: preponderância de regras), conteúdo (1. Material: designa o conjunto das normas que tratam de matéria constitucional 2. Formal: designa a constituição escrita), consistência (1. Rígida: reforma depende de processo especial 2. Flexível: facilmente modificada 3. Semi-rígida: facilmente modificada mediante lei ordinária 4. Imutáveis: que não admite sua própria reforma 5. Super-rídigas: prevê cláusulas pétreas), extensão (1. Sintéticas: sucintas, contém essencialmente normas gerais 2. Analíticas: desenvolvidas. Traz um detalhamento das matérias) e modo de elaboração (1. Dogmáticas: preparada com base nas ideologias que prevalecem na sociedade durante o momento de sua elaboração 2. Históricas: surge a partir da evolução lenta das instituições)
NORMAS CONSTITUCIONAIS – todas as normas constitucionais possuem supremacia em relação à lei ordinária. Subdivisão: plena (produz a integralidade, não precisa ser complementada com nada – ex: art. 2º, 20º e 21º), limitada (precisa ser complementada para surtir todos os efeitos, usa-se: na forma da lei, a lei disporá: arts – 7º, XI. Há ainda outra subdivisão: 1. Organizativo: ordenam ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou regulamentos – ex art 33, 88, 98 2. Programático: programas constituições a serem desenvolvidos – ex: art. 196) e redutível (aplicação direta e imediata permite que o legislador restrinja sua aplicabilidade, usa-se: salvo nas hipóteses, salvo disposição – ex: art. 5 XIII)
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – o estado pode ser Unitário (há uma centralização do exercício de poder, o ente descentralizado não tem qualquer garantia contra a vontade do governo ou do legislador central) ou Federado (há uma descentralização e autonomia dos Estados que perdem a soberania além de participação no poder central por meio de uma câmara que os represente)
O FEDERALISMO – pode ser dualista (não existe cooperação entre os estados, separação em duas esferas: união e estados membros) ou cooperativo (existe uma aproximação entre os entes federados e coordenação das esferas sob o poder da União) 
O ESTADO FEDERAL – pode ser por agregação (resultado de agregação ou superposição de Estado preexistente ao movimento – ex: EUA) ou segregação (há uma divisão do poder central – ex: Brasil). 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA – a composição da República do Brasil é 1. UNIÃO: a ordem central, que se forma pela reunião de partes. Seu papel interno é a capacidade de auto-organização, auto-governo, auto-legislação e auto-administração. Seu papel externo é representar o país. Bens próprios previstos no art. 20 2. ESTADOS MEMBROS: unidade federativa de origem regional dotada de autonomia. Bens próprios previstos no art. 26º 3. MUNICÍPIOS: integra a federação, mas não tem as mesmas características dos outros entes. Bens próprios: art. 18º 4. DISTRITO FEDERAL: bens próprios art. 32º 5. ENTES FEDERATIVOS: são autônomos, recebem uma parcela de atribuição.
MODELO DE REPARTIÇÃO – 1. Horizontal: não há concorrência entre os entes federativos (arts. 21º, 22º, 23º, 25º e 30º) 2. Vertical: há uma relação de partilha de matéria, de modo que haja uma subordinação entre eles (art. 24º)
INTERVENÇÃO FEDERAL: instituto típico de um Estado que prevê o afastamento temporário da atuação autônoma do ente federado e deve ser interpretada restritivamente
REGRAS: 1. Da intervenção federal: art. 34º 2. Da intervenção estadual
CATEGORIA: 1. Espontânea: art. 34º I, II, III e V 2. Provocada por solicitação: art. 36, I 3. Provocada por requisição: a. art. 34º, IV, art. 36º I segunda parte b. art. 34º, VI segunda parte, art. 36º II 4. 
DIREITOS FUNDAMENTAIS: teoria jusnaturalista (os direitos fundamentais são pré-positivos que decorrem da própria natureza e existem antes do seu reconhecimento pelo Estado), teoria positivista (considerados como básicos na norma positiva) e realismo jurídico (aqueles direitos fundamentais que foram historicamente conquistados pela humanidade)
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS: dignidade humana (reconhecem a todos os seres humanos pelo simples fato de serem humanos) e estado de direito (entendido como o estado de poderes limitados) 
TITULARIDADE: pessoas físicas (brasileiros natos, brasileiros naturalizados, estrangeiros residentes no Brasil, estrangeiro em trânsito pelo território nacional e qualquer pessoa que seja alcançada pela lei brasileira) pessoa jurídica (direitos também se aplicam às pessoas jurídicas desde que sejam compatíveis com a natureza delas) 
CARACTERÍSTICAS: historicidade (direitos construídos ao longo do tempo, dependendo de seu contexto e dos conflitos ocorridos em cada local), relatividade (nenhum direito é absoluto), imprescritibilidade (não prescrevem sob nenhum motivo), inalienabilidade (nenhum direito pode ser alienado), indisponibilidade (o titular não pode fazer do direito o que bem entender) e indivisibilidade (os direitos são um conjunto, não podem ser analisados separadamente) 
QUAIS SÃO: direito à vida, à igualdade, à liberdade, à vida privada, à segurança jurídica e direitos sociais.

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