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AP v2 Educação Financeira 09022017

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Prévia do material em texto

Educação 
Financeira
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 330.567.2
Curso on-line – Educação Financeira – Brasília: 
SEST/SENAT, 2016.
56 p. :il. – (EaD)
1. Finanças - educação. 2. Orçamento familiar -
administração. I. Serviço Social do Transporte. II. 
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. 
Título.
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | Educação Financeira 6
1 Educação Financeira 7
1.1 Relacionamento com o Dinheiro 8
1.2 Sonhos e Projetos 12
1.3 Necessidades e Desejos 13
Glossário 14
Atividades 15
Referências 17
Unidade 2 | Orçamento e Controle de Gastos 18
1 Orçamento e Controle de Gastos 19
1.1 O Que É Planejamento Orçamentário 19
1.2 Elaboração de um Planejamento Orçamentário 20
1.3 Gestão Orçamentária 22
Glossário 23
Atividades 24
Referências 26
Unidade 3 | Como Superar Problemas Financeiros 27
1 Superando os Problemas Financeiros 28
1.1 Definição de Crédito 29
1.2 Participação da Família no Orçamento 30
1.3 Atenção aos Juros 32
1.4 Dívidas 36
Glossário 37
Atividades 38
4
Referências 40
Unidade 4 | Planejamento Financeiro 41
1 Planejamento Financeiro 42
1.1 Planejando o Consumo 42
1.2 Consumo Consciente 43
1.3 Riscos que Estamos Expostos 44
Glossário 45
Atividades 46
Referências 48
Unidade 5 | Aposentadoria 49
1 Aposentadoria 50
1.1 Quem Precisa se Preocupar 50
1.2 Importância do Planejamento na Aposentadoria 51
1.3 Opções Financeiras para Aposentadoria 51
Atividades 52
Referências 54
Gabarito 55
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Educação Financeira! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 5 unidades, conforme 
a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Educação Financeira 5 h
Unidade 2 | Orçamento e Controle de Gastos 5 h
Unidade 3 | Como Superar Problemas Financeiros 5 h
Unidade 4 | Planejamento Financeiro 3 h
Unidade 5 | Aposentadoria 2 h
6
UNIDADE 1 | EDUCAÇÃO 
FINANCEIRA
 
7
1 Educação Financeira
A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) ensina que a 
Educação Financeira ajuda a compreender os conceitos e produtos financeiros para que, 
com informação, formação e orientação, as pessoas possam se tornar mais conscientes 
sobre como escolher e utilizar as opções financeiras que são disponibilizadas, 
compreendendo as oportunidades que elas podem gerar e seus riscos.
Ao se falar em educação financeira é possível que venha à sua cabeça algumas opções de 
crédito para comprar coisas que você deseja, como uma casa, um carro, TV de tela plana 
ou, por que não, uma viagem para o exterior. A tomada de crédito sem a devida análise 
e planejamento pode levar a uma grande dor de cabeça, causada pela inadimplência. 
Não apenas a dívida inicial cresce, e ao longo do curso serão apresentados alguns 
motivos que levam a este crescimento, bem como a falta de pagamento de uma dívida 
“suja o nome” e dificulta novos empréstimos.
 e
O principal motivo da inadimplência é a falta de planejamento 
financeiro. Consumidores bem-educados financeiramente 
poderão dar retorno econômico para a sociedade e guardar uma 
parte do dinheiro para realização de sonhos.
Do outro lado do inadimplente há aquelas pessoas que economizaram bastante e, por 
incrível que pareça, podem ter perdido grandes chances na vida para “não mexer” no 
dinheiro. Ao longo deste curso entenderemos que nem todo empréstimo é ruim e nem 
toda economia é a melhor alternativa.
8
1.1 Relacionamento com o Dinheiro
Ter consciência do que ganhamos e do que podemos gastar é importante. Imagine 
uma pessoa que sempre gasta mais do que ganha. Ela poderá “viver de crédito” por 
algum tempo. Pode pedir emprestado às instituições financeiras, amigos, parentes e 
até “pendurar” algumas contas. Mais cedo ou mais tarde estas dívidas serão cobradas, 
muitas vezes com valores acima do que foi emprestado, acrescidos de juros e taxas, 
entre outros. Não parece ser uma boa e promissora vida gastar mais do que se ganha, 
certo?
Então, para começar nossa educação financeira devemos criar uma lista com todas 
os recebimentos de dinheiro que temos, onde entram o(s) salário(s), bicos eventuais, 
aluguéis, entre outros, que você receba. Uma boa ideia é fazer uma lista de entrada 
para cada mês do ano, pois existem meses que ganhamos mais, como quando entram 
as férias e o 13º e aqueles que ganhamos menos, como o mês posterior às férias. Depois 
de registrar todos os recebimentos, está na hora de começar a planejar os gastos.
9
Você pode aproveitar o que criou no passo anterior e anotar, mês a mês, suas despesas. 
Outra boa ideia é começar por aquelas que são idênticas, ou muito parecidas, todos os 
meses, como aluguel/prestação do imóvel, luz, água, telefone, transporte, internet, 
entre outras, passando para as que acontecem apenas em alguns meses ou que variam 
ao longo do ano, mas são obrigatórias, como mensalidades de escolas (é comum 
algumas cobrarem taxas de matrículas, materiais, antecipação de renovação), impostos 
(IPVA, IPTU). Acrescente aquelas despesas que não são obrigatórias, mas fazem parte 
da vida, como diversão, cultura, roupas, presentes (além de ajudar seu planejamento 
financeiro, esta lista ajudará você a lembrar das datas especiais). Ao final você terá 
uma listagem com tudo o que recebe e tudo o que gasta, mês a mês. Ficará bem mais 
fácil planejar-se e reservar algum dinheiro para as adversidades. 
Você pode aproveitar esta lista e registrar o quanto quer economizar todos os meses. 
Fazendo isto você nem conta com aquele dinheiro para o seu dia-a-dia. Parece difícil 
separar uma parte de seus rendimentos para reserva, mas lembre-se, sempre haverá 
alguém que ganha menos e outro que ganha mais do que você. Basta adaptar-se a 
viver com um pouco menos. No final das contas, em alguns anos, poderá estar vivendo 
melhor do que se não poupasse. 
Você pode estar se perguntando: “como poderei viver melhor gastando menos?” 
A resposta é bem simples. Quando precisar de dinheiro não precisará recorrer a 
financiamentos, terá o seu próprio dinheiro para fazer os pagamentos, de qualquer 
conta que seja. Além de economizar com os juros dos financiamentos que não pegou, 
ainda poderá ter um desconto pelo pagamento à vista, que é bastante comum e o 
dinheiro poupado pode ter lhe rendido ainda mais. Ou seja, você só tem a ganhar 
poupando.
Resumindo, economizando um pouco a cada mês, o esforço que você fez para juntar 
o dinheiro e guardá-lo será devolvido com melhores compras/pagamentos do que se 
você não poupasse e precisasse pegar emprestado. 
 h
Bom, falar é fácil... E fazer? Também pode ser fácil, basta planejar. 
Vamos começar a fazer nossas listas de recebimentos e 
despesas?
10
Quadro 1: Exemplo de controle de ganhos e despesas
Controle financeiro – Janeiro
Recebimentos/ReceitasValores (R$)
Salário líquido 1.700,00
Vale alimentação 525,00
Bolos que vende no trabalho 250,00
TOTAL de Recebimentos 2.475,00
Despesas Valores (R$)
Aluguel 400,00
Condomínio 150,00
Água 80,00
LUZ 90,00
Telefone 120,00
Internet 80,00
Compras mensais 750,00
IPTU 90,00
Matricula faculdade 50,00
Mensalidade faculdade 450,00
Material faculdade 200,00
Lazer 100,00
Salão 0,00
Teatro, cinema, livros 0,00
Total de Gastos 2.560,00
Total (Janeiro) -85,00
11
Observe que na lista apresentada como exemplo (acima), referente a janeiro, ao 
término do mês você estará devendo R$ 85,00. Na prática, ou atrasará alguma conta, 
pagando multas e juros por este atraso (o que aumentará sua dívida) ou pegará 
emprestado este dinheiro de alguma forma. Na maior parte das vezes pagará juros 
pelo empréstimo, o que também aumentará o quanto deve. Estes gastos acumulados 
ao longo do ano, podem gerar uma grande dívida e comprometer aquele dinheiro que 
você esperava gastar com outras coisas, como o 13º. 
Se terminar cada mês devendo “apenas” R$85,00 (oitenta e cinco reais), ao final do 
ano, sem contar eventuais juros, estará devendo mais de R$ 1.000,00 (mil reais). Se esta 
dívida for acumulada com juros de 9% ao mês, comum em algumas linhas de crédito 
como cheque especial ou cartão de crédito, todo o seu 13º estará comprometido por 
conta destes “inocentes” R$85 mensais.
Bom, e o que fazer?
 h
É importante ter o controle de todas as despesas do mês, para 
não extrapolar. Sabendo com antecedência que 0há uma 
tendência de estourar o orçamento de um determinado mês, 
você pode, por exemplo, “re-planejar” suas despesas ou tentar 
aumentar a sua entrada de dinheiro. 
No exemplo apresentado, as despesas com compras mensais, lazer e telefone 
poderiam ser reduzidas um pouco cada uma, bem como as entradas com a venda de 
bolos aumentada. Imagine o seguinte:
• Aumentar o recebimento:
– Vender um bolo a mais: R$ 30,00
• Reduzir gastos
– 5 dias sem usar seu pré-pago: – R$ 20,00
– Trocar algumas marcas no mercado e comprar algumas mercadorias a menos, ir à 
feira ao invés do mercado: – R$15,00
– Evitar sair um final de semana: – R$25,00
12
Se você fizer estes pequenos sacrifícios, vai evitar terminar janeiro devendo R$ 85,00 e, 
ainda, sobrará R$ 5,00 para sua economia. Viu como é mais fácil do que parece planejar, 
se ajustar e “salvar” seu 13º salário?
Ainda usando o mesmo exemplo, imagine se em 2016 você faz um esforço, como o 
proposto e economiza R$ 10,00/mês em média. É fácil ver que chegará em janeiro de 
2017 com R$120,00, talvez mais se aplicar o dinheiro como veremos mais adiante neste 
curso. Mais que suficiente para cobrir as despesas adicionais daquele mês, sem precisar 
novos esforços e tendo podido gastar, ou economizar, seu 13º de 2016. 
Se você não se planejar e economizar, entrará em um ciclo vicioso, pois precisará pegar 
dinheiro emprestado para pagar suas contas e quando receber algo a mais, usará para 
pagar o que pegou emprestado, precisando pegar novamente dinheiro emprestado. 
Não parece ser uma boa forma de viver. Economizar e poupar, pode ajudar-lhe a ter 
uma vida mais tranquila e confortável.
Hoje existem várias formas de poupança e de investimentos no mercado, mas o mais 
utilizado pelas famílias brasileiras ainda é a poupança na instituição bancária, em que se 
tem uma renda extra para realizarmos mais rápido nossas metas. Em outras palavras, o 
dinheiro investido gera dinheiro. Figurativamente falando, é como se ele “trabalhasse” 
e recebesse um salário. 
O que acha de colocar seu dinheiro para trabalhar para você? Mais à frente neste curso 
veremos como isto ocorre na prática.
1.2 Sonhos e Projetos
Sonhos movem o ser humano. Todos os dias quando saímos de nossas casas para 
trabalharmos queremos nos manter e, por que não, realizar alguns sonhos.
Então podemos analisar o que estamos fazendo para realizar nossos sonhos e projetos, 
quais são as mudanças que estamos fazendo para que esses sonhos possam ser 
realizados.
13
Podemos tomar como exemplo, o sonho da casa própria ou de um carro zero, em 
primeiro lugar devemos saber que tipo de casa queremos, onde será essa casa, a forma 
de pagamento ou financiamento, e como as instituições bancárias poderão nos ajudar 
a realizar tais projetos.
 c
Quando analisarmos todas essas questões da compra de uma 
casa própria e as formas que poderemos comprar essa casa, 
iremos pesquisar todas as formas de compra e o que mais se 
encaixa com os nossos orçamentos e a realidade financeira.
1.3 Necessidades e Desejos
Todos nós sabemos que, quando tomamos 
a decisão de guardarmos dinheiro, a 
impressão que temos é que sempre 
aparece alguma coisa interessante 
para comprar e esquecemos por alguns 
segundos dos nossos projetos, para 
qual motivo esse dinheiro está sendo 
guardado e, num impulso, gastamos 
aquele tão suado dinheiro. Motivos e 
tentações não faltam. Roupas, celulares, 
presentes, festas, são muitas coisas nos 
tentando a todos os momentos, mesmo quando estamos relaxando em frente à TV, 
somos expostos a várias propagandas e ações de marketing montadas para nos fazer 
gastar. 
Já reparou nas joias e roupas usadas nas novelas que quase imediatamente são vistas 
nas ruas? Alguém gastou seu dinheiro para se vestir como aquele personagem que 
viu na TV. Não há nada de errado em gastar seu dinheiro, o ponto é como fazê-lo com 
consciência e sem prejudicar compromissos ou planos futuros.
14
Glossário
Ciclo Vicioso: uma sucessão de fatos e acontecimentos onde ao término de um ciclo 
você está no passo inicial similar/idêntico ao ciclo que completou. Como se trata de um 
ciclo vicioso está associado a algo ruim ou, ao menos, não desejado.
OCDE: significa Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico e é uma 
organização internacional, com sede em Paris e composta por 34 países, foi criada para 
promover políticas de desenvolvimento econômico e de bem-estar social.
Salário líquido: é o valor que você recebe depois de todos os descontos.
15
 a
1) Indique a alternativa correta. O conceito de educação 
financeira é: 
 
a. ( ) É trazer benefícios com objetivo de possibilitar um 
equilíbrio financeiro empresarial. 
 
b. ( ) É trazer compreensão e conhecimentos para aumentar a 
consciência das pessoas com relação as suas opções 
financeiras. 
 
c. ( ) É trazer benefícios, com objetivo de, possibilitar o um 
equilíbrio psicológico. 
 
d. ( ) Reduzir as brigas familiares e aumentar a renda das 
pessoas. 
 
2) Indique a alternativa correta. Conforme viso no curso, o 
principal motivo da inadimplência é: 
 
a. ( ) A falta de planejamento financeiro. 
 
b. ( ) Os altos valores das parcelas das prestações que temos 
que pagar. 
 
c. ( ) A excessiva quantidade de parcelas das prestações que 
temos que pagar. 
 
d. ( ) O desemprego. 
 
3) No curso aprendemos que algumas informações são 
fundamentais para o início do seu planejamento financeiro. 
Quais são elas? Indique a alternativa correta. 
 
a. ( ) Os nomes de todos aqueles que farão parte do seu 
planejamento. 
 
b. ( ) Os recebimentos/receitas e os custos/despesas. 
Atividades
16
c. ( ) Um computador e um editor de planilhas, como o Excel da 
Microsoft. 
 
d. ( ) Avançado conhecimento matemático para realizar seu 
planejamento. 
 
4) Indique a alternativa correta. As compras por impulso 
são: 
 
a. ( ) Uma realidade que o planejamento financeiro por ajudar 
a evitar/reduzir. 
 
b. ( ) Uma necessidade para a realização de sonhos. 
 
c. ( ) O único jeito que há de comprar. 
 
d. ( ) Algo a ser evitado através de restrição financeira no 
SERASA.5) Indique a alternativa correta. Ao fazer o planejamento 
financeiro você conseguirá: 
 
a. ( ) Ter em mãos um plano bem escrito e que servirá apenas 
para chamar a atenção de quem gastar fora do previsto. 
 
b. ( ) Ter previsibilidade de sua capacidade de realização de 
seus sonhos que envolvem dinheiro. 
 
c. ( ) Ter uma lista completa de tudo que gastou, mas não terá 
em mãos um plano para os recebimentos e gastos futuros. 
 
d. ( ) Ter uma lista completa de tudo que ganhou, mas não terá 
em mãos um plano para os recebimentos e gastos futuros.
17
Referências
ARAÚJO, Fábio de Almeida Lopes; SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. Educação 
financeira para um Brasil sustentável: evidências da necessidade de atuação do Banco 
Central do Brasil em educação financeira para o cumprimento de sua missão. Trabalhos 
para Discussão do Banco central. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.bcb.gov.
br/?TRABDISCLISTA>. Acesso em: 24 nov. 2016.
COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Portal do investidor: Porque seu melhor 
investimento é o conhecimento. Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.
br/>. Acesso em: 24 nov. 2016.
INSTITUTO AKATU. Guia – ABC do consumo consciente do dinheiro e do crédito. 
Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Publicacoes>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
FERREIRA, Vera Rita de Mello. Decisões econômicas: você já parou para pensar? São 
Paulo: Saraiva, 2007.
OCDE – ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. 
Improving Financial Literacy: Analysis of issues and policies. Paris, 2005. 181 p.
SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. O uso do crédito pelo consumidor: percepções 
multifacetadas de um fenômeno intertemporal. Brasília, DF: UnB, 2013. Originalmente 
apresentada como dissertação de mestrado em Psicologia Social, Universidade de 
Brasília, Brasília, 2013.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. Guia de orientação e defesa do 
segurado. Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
 
18
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO E 
CONTROLE DE GASTOS
19
1 Orçamento e Controle de Gastos
Na educação financeira, é importante que 
toda pessoa possa controlar os gastos. 
Uma das ferramentas ao alcance de todos 
é a planilha eletrônica, também conhecida 
como tabela, e hoje temos vários aplicativos 
gratuitos disponíveis na internet que 
nos ajudam a fazer o controle mensal de 
gastos. Um aplicativo muito utilizado é o 
Excel. Independentemente da versão do 
aplicativo ele faz parte da família Office da 
Microsoft e possui fórmulas e gráficos que 
podem nos ajudar a visualizar o controle 
dos gastos.
1.1 O Que É Planejamento Orçamentário
O planejamento orçamentário é a previsão de receitas e de despesas com o objetivo de 
controlar o dinheiro disponível ao longo do tempo. Receita é tudo o que você ganha e 
despesa é tudo o que você gasta. O ideal é que a receita seja maior que a despesa. Com 
a sobra entre o que ganhamos e o que gastamos, poderemos investir e aumentar ainda 
mais os nossos ganhos com o dinheiro “trabalhando” para gerar mais dinheiro.
O gerenciamento do orçamento de uma família é todo baseado no controle das receitas 
e das despesas. Como visto na unidade anterior, você pode fazer o seu orçamento com 
a lista de receitas e despesas mensais. Na prática você precisará de 12 (doze) folhas de 
papel e lápis/caneta. Uma calculadora pode ajudar, mas não é necessária, pois as contas 
são simples adições das receitas e subtrações das despesas, algo que aprendemos nos 
primeiros anos de escola. Com um pouco de prática poderá reduzir as doze folhas para 
apenas uma, separando cada mês em uma coluna desta folha. Mais à frente, no quadro 
2, exemplificaremos como realizar este planejamento de doze meses em uma única 
folha.
20
1.2 Elaboração de um Planejamento Orçamentário
Para elaborar um orçamento a família 
deverá ter todos os valores inseridos na 
tabela fazendo a seguinte fórmula: 
receitas – despesas = resultado
Por meio dessa fórmula deverá calcular 
e obter os resultados e analisar qual 
melhor forma de pagamento e o melhor 
orçamento que se encaixa no controle 
mensal de gastos como o quadro abaixo:
Quadro 2: Exemplo de orçamento de janeiro a maio
Recebimentos/Receitas
Janeiro 
Valores (R$)
Fevereiro 
Valores (R$)
Março Valores 
(R$)
Abril Valores (R$)
Maio Valores 
(R$)
Salário líquido 1.700,00 1.700,00 1.700,00 3.910,00 0,00
Vale 
alimentação
525,00 525,00 525,00 525,00 525,00
Bolos que 
vende no 
trabalho
280,00 250,00 250,00 0,00 250,00
TOTAL de 
Recebimentos/
Receitas
2.505,00 2.475,00 2.475,00 4.435,00 775,00
Despesas Valores (R$) Valores (R$) Valores (R$) Valores (R$) Valores (R$)
Aluguel 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00
Condomínio 150,00 150,00 150,00 150,00 150,00
Água 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
LUZ 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00
Telefone 100,00 120,00 120,00 120,00 120,00
Internet 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
Compras 
mensais
735,00 750,00 750,00 750,00 750,00
IPTU 90,00 90,00 90,00 0,00 0,00
Matricula 
faculdade
50,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21
No exemplo acima consideramos um cenário mais realista para os primeiros meses do 
ano (janeiro a maio), nos quais:
• As despesas com matrícula e material da faculdade ocorrem apenas em janeiro.
• Houve um esforço em janeiro para que houvesse uma sobra de dinheiro.
• O IPTU foi pago em 3 parcelas (janeiro, fevereiro e março)
• A família tirou férias em março. Neste mês houve o adiantamento do salário 
do mês seguinte, mais 30% de férias. Entretanto, não houve venda de bolos e 
algumas despesas com lazer e cultura (teatro, cinema e livros) aumentaram.
A partir de um orçamento realista podemos iniciar o planejamento para atingirmos 
nossas metas e conquistarmos nossos sonhos.
Para isto precisamos saber quais são os sonhos que queremos realizar. Por exemplo, 
comprar um carro. As respostas para as seguintes perguntas são necessárias: 
1) O carro que desejamos é usado ou é zero?
2) Qual o valor do carro que você pretende comprar? 
3) Quanto tempo irá levar para conseguir juntar esse dinheiro? Não se esqueça de 
que esse valor estará bem maior se aplicado em um investimento que o dinheiro 
renda mensalmente.
Mensalidade 
faculdade
450,00 450,00 450,00 450,00 450,00
Material 
faculdade
200,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Lazer 75,00 100,00 100,00 500,00 100,00
Salão 0,00 100,00 100,00 100,00 150,00
Teatro, cinema, 
livros
0,00 0,00 50,00 200,00 0,00
Total de 
Despesas
2.500,00 2.410,00 2.460,00 2.920,00 2.370,00
Resultado 5,00 65,00 15,00 1.515,00 1.595,00
ACUMULADO 5,00 70,00 85,00 1.600,00 5,00
22
4) Temos que ter em mente que o carro tem despesas e não é somente colocar 
gasolina. Temos que fazer manutenção e pagar as taxas do governo como IPVA 
e DPVAT, além de um seguro para proteger seu carro contra acidentes, roubos e 
furtos.
Quando queremos algo, temos que analisar essas questões e consequências, fazer o 
mapeamento de despesas que iremos ter depois de obter o sonho, e quais as vantagens 
e as desvantagens.
Todos estes elementos devem ser acrescidos como despesas no orçamento que você 
acabou de fazer, nas linhas de despesas. Ao término, você poderá analisar suas receitas 
e despesas e refletir sobre maneiras de aumentar suas receitas e, também, como 
diminuir as despesas.
1.3 Gestão Orçamentária
Para a família atingir as metas a que se propôs no planejamento que elaborou é 
necessário realizar uma boa gestão orçamentária. O acompanhamento periódico das 
receitas e, principalmente, das despesas, são a base para uma boa gestão.
Com a disciplina e o hábito de anotar tudo que gasta e tudo que ganha, você terá 
consciência e controle.Com certeza poderá tomar um susto, e é isso que queremos: 
que você tenha o impacto e veja como caímos em tentação com novidades de celulares, 
tablets, carros potentes, roupas de marca, sapatos de marca, ou mesmo inocentes 
despesas diárias como guloseimas, lanchinhos ou cafezinhos que, acumulados ao 
longo do mês, são significativos. É claro que não estamos desprezando a qualidade 
dos produtos, mas temos que ver a necessidade de consumi-los.
Quando o orçamento da família está em dia, ela não terá problemas com o Serviço 
Central de Proteção ao Crédito (SCPC), esse cadastro tem a lista de todas as pessoas 
inadimplentes que não cumpriram com os pagamentos necessários seja de cartão de 
crédito, cheque ou boleto bancário no comércio, fazendo com que a pessoa não possa 
mais efetuar compras a prazo enquanto estiver com o cadastro negativo.
23
 c
Por isso é importante ter o controle de gastos gerenciado 
cumprindo com todos os prazos de pagamentos, realizando a 
compra somente do necessário sem extrapolar os limites do 
orçamento, e sem fugir do controle da gestão orçamentária.
Glossário
Aplicativo: programa de computador elaborado para processar dados.
Excel: programa de computador que possui fórmulas e gráficos que podem editar 
planilhas.
Guloseimas: doces, balas.
24
 a
1) Indique a alternativa correta. Conforme visto no curso de 
educação financeira, o planejamento orçamentário serve 
para: 
 
a. ( ) Controlar o dinheiro disponível ao longo do tempo. 
 
b. ( ) Apenas para criar listas de custos de uma obra. 
 
c. ( ) Apenas para criar listas de fornecedores para um 
serviço. 
 
d. ( ) Apenas para negociar seus débitos junto ao banco. 
 
2) Indique a alternativa correta. A fórmula básica do 
planejamento orçamentário é: 
 
a. ( ) Receita + Despesa = Lucro 
 
b. ( ) Receitas - Despesas = Resultado 
 
c. ( ) Receitas + Receitas = Poupança 
 
d. ( ) Despesas - Despesas = Resultado 
 
3) O planejamento orçamentário é realizado ao longo do 
tempo, a partir desta afirmação é incorreto afirmar: 
 
a. ( ) Ele inclui as receitas/recebimentos de um período, 
normalmente um ano. 
 
b. ( ) Ele inclui as despesas/custos de um período, normalmente 
um ano. 
 
c. ( ) Com simples operações de soma e subtração é possível 
fazer um planejamento orçamentário. 
 
d. ( ) Todo o planejamento deve se concentrar em um único 
mês.
Atividades
25
4) Em um planejamento orçamentário ao longo do tempo é 
correto afirmar que: 
 
a. ( ) As despesas e as receitas não variam ao longo do tempo. 
 
b. ( ) Como recebo salário, as receitas não variam, mas as 
despesas sim. 
 
c. ( ) As despesas e as receitas variam ao longo do tempo. 
 
d. ( ) Como recebo salário, as receitas variam, mas as despesas 
não. 
 
5) Um plano orçamentário é uma previsão de suas receitas e 
despesas ao longo do tempo. De acordo com o curso, para 
atingir os resultados previstos neste plano é necessário 
fazer: 
 
a. ( ) Uma boa gestão orçamentária. 
 
b. ( ) Nada, pois o plano em si já resolve a situação. 
 
c. ( ) Um aumento das receitas, além dos previstos no plano. 
 
d. ( ) Uma diminuição das despesas, além das previstas no 
plano.
26
Referências
ARAÚJO, Fábio de Almeida Lopes; SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. Educação 
financeira para um Brasil sustentável: evidências da necessidade de atuação do Banco 
Central do Brasil em educação financeira para o cumprimento de sua missão. Trabalhos 
para Discussão do Banco central. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.bcb.gov.
br/?TRABDISCLISTA>. Acesso em: 24 nov. 2016.
COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Portal do investidor: Porque seu melhor 
investimento é o conhecimento. Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.
br/>. Acesso em: 24 nov. 2016.
GIANNETTI, Eduardo. O valor do amanhã: ensaio sobre a natureza dos juros. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2005.
INSTITUTO AKATU. Guia – ABC do consumo consciente do dinheiro e do crédito. 
Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Publicacoes>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
KAHNEMAN, Daniel. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2012.
MATTA, Rodrigo Octávio Betton. Oferta e demanda de informação financeira pessoal: 
o programa de educação financeira do Banco Central do Brasil e os universitários do 
Distrito Federal. Brasília, DF: UnB, 2007. Originalmente apresentada como dissertação 
de mestrado, Universidade de Brasília, 2007.
____. Aplicação do modelo transteórico de mudança de comportamento para o 
estudo do comportamento informacional de usuários de informação financeira 
pessoal. Marília, SP: UEP, 2012. Originalmente apresentada como tese de doutorado 
em Ciência da Informação, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2012.
SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. O uso do crédito pelo consumidor: percepções 
multifacetadas de um fenômeno intertemporal. Brasília, DF: UnB, 2013. Originalmente 
apresentada como dissertação de mestrado em Psicologia Social, Universidade de 
Brasília, Brasília, 2013.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. Guia de orientação e defesa do 
segurado. Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
27
UNIDADE 3 | COMO SUPERAR 
PROBLEMAS FINANCEIROS 
28
1 Superando os Problemas Financeiros
Como vimos na unidade 1, a educação financeira ajuda a compreender os conceitos 
e produtos financeiros para que, com informação, formação e orientação, as pessoas 
possam se tornar mais conscientes de como escolher e utilizar as opções financeiras que 
são disponibilizadas, compreendendo as oportunidades que elas podem gerar e seus 
riscos. Muitas pessoas só procuram ajuda depois que o problema ocorre, isso também 
acontece com as intercorrências financeiras. É comum só tomarmos conhecimento 
das taxas de juros e/ou multas por atrasos nas parcelas dos créditos que pegamos 
quando há algum problema.
Para a família superar dificuldades financeiras é necessário ter um planejamento 
orçamentário e gerenciá-lo adequadamente. Algumas boas práticas devem ser 
observadas e podem auxiliar a ter melhores resultados. Talvez a principal prática seja 
ter em mente que as compras efetuadas à vista podem ser negociadas até por um valor 
menor. Você gasta menos do que se comprar a prazo. Parcelando as compras a pessoa 
irá pagar os juros por esse prazo. Além de pagar a mais, correrá o risco de determinado 
mês não ter a mensalidade que se comprometeu a pagar, e aí pagará multa pelo atraso 
e pode começar uma bola de neve de juros sobre juros e não conseguir honrar os 
compromissos, tendo o nome registrado no Serviço Central de Proteção ao Crédito 
(SCPC), por não efetuar esse pagamento. 
Exemplo de uma única parcela de R$ 200,00 atrasada com multa de 2% e juros de 
8%, por 9 meses para ser quitada chegará ao valor final do ano custando mais que o 
DOBRO: R$ 407,20. Ou seja, sua falta de planejamento pode levar a pagar ainda mais 
caro por um bem que a vista custaria menos. 
Agora você começa a entender por que aquele seu amigo que ganha o mesmo que 
você leva uma vida mais tranquila, com mais bens, viagens, etc... Mas ainda há tempo 
de você resolver os problemas e atingir o sonhado nível de vida.
Para sair desse montante de dívidas a família deverá avaliar os gastos desnecessários 
e retirar tudo que não precisa fazer parte do orçamento.
Lembre-se que em seu orçamento existem despesas sobre as quais você tem nenhuma 
ou pouca influência, como os impostos e taxas. Em algumas cidades há um desconto 
para o pagamento a vista. Em outras não há esta opção. Entretanto, há dívidas que 
podem ser renegociadas. Em especial parcelas atrasadas de financiamentos. 
29
Agora que vocêjá sabe como fazer um planejamento orçamentário, pode simular o 
limite máximo de parcelas que consegue pagar ao mês. Caso tenha extrapolado este 
limite, resta-lhe negociar junto aos credores para reduzi-las e conseguir honrá-las. É 
uma opção melhor do que deixar a dívida acumular e o débito aumentar mês a mês.
Existem, ainda, outras dívidas que podem ser reduzidas, ou até mesmo zeradas. É o caso, 
por exemplo, de eliminar as dívidas com IPVA, manutenção de carro e combustível, ao 
vendê-lo. Sim, é uma ação extrema vender o seu meio de transporte, o qual você muito 
trabalhou para poder comprar, mas este pode ser o custo de um mau planejamento 
financeiro. Visto neste extremo, gastar algum tempo com uma planilha distribuindo 
as receitas e despesas ao longo do ano e fazer alguns sacrifícios menores ao longo do 
tempo, não parecem algo tão ruim, não é mesmo?
Imagine um cenário ainda pior do que se desfazer do carro. Já pensou se for sua casa? 
Então, vamos voltar ao nosso orçamento e “re-planejar” para resolver seus atuais 
problemas, antes que eles se tornem ainda maiores?
1.1 Definição de Crédito
Crédito é a disponibilidade de recursos financeiros, ou seja, dinheiro, temporariamente 
para quem faz uso. Na sua maioria, o seu uso está associado ao pagamento de juros. 
Figurativamente podemos entender os juros como o valor do “aluguel” pelo dinheiro 
que você pegou emprestado, ou seja, que alugou.
Existem situações onde o crédito, ou seja, pegar dinheiro emprestado, é uma opção 
para a resolução de um problema, ou para melhoria de algo em sua vida. O crédito tem 
várias fontes. Um crédito, do ponto de vista financeiro, é bem utilizado quando os juros 
pagos são menores do que o retorno que o empréstimo causará ao ser gasto. Algumas 
situações de um bom uso do crédito disponível:
• um investimento – abrir um negócio próprio (lembre-se de estudar sobre o 
assunto antes de sair gastando dinheiro só porque parece que seu vizinho está 
ganhando dinheiro vendendo sorvete ou com um novo salão de beleza, por 
exemplo), pagar um curso de qualificação profissional.
30
• reduzir custos – aquisição de novas e mais modernas ferramentas de trabalho 
que ajudem a reduzir seus custos de operação/manutenção, substituição de um 
crédito com juros/custos mais altos por um com juros/custos menores.
Um crédito é mal utilizado quando empregado para compra de bens supérfluos, ou 
que poderiam aguardar a economia de dinheiro para serem adquiridos. Sabe aquela 
viagem com a família? Se você utilizar o cheque especial ou outra linha de crédito para 
realizá-la, pode estar sacrificando uma outra viagem no ano seguinte.
Um meio termo é o crédito de emergência, normalmente voltado a pagar despesas 
médicas. Embora seja resultado da falta de planejamento e poupança, uma doença não 
acompanha nosso ciclo financeiro.
Os créditos têm custos, além dos juros. As instituições que emprestam o dinheiro 
cobram algumas taxas, como para abrir o seu cadastro, administrar o empréstimo, 
seguros e, também impostos, entre outros. Para reduzir a confusão que os diversos 
tipos de créditos podem causar, e facilitar a comparação entre eles, as instituições que 
emprestam dinheiro são obrigadas a informar os juros efetivos. Ou seja, o real juro 
pago ao final de todos os custos embutidos no empréstimo.
1.2 Participação da Família no Orçamento
Toda família em sintonia e atualizando diariamente a planilha de gastos estará sempre 
bem informada e irá gerenciar melhor o controle orçamentário.
É muito comum o planejamento orçamentário não ser executado por que um dos pais, 
ou filho(s), não fez sua parte e gastou mais do que havia sido planejado. Para evitar este 
tipo de problema é importante que todos tenham consciência do esforço que cada um 
deve fazer e considerar que as pessoas são diferentes, cada um tem seus objetivos 
pessoais distintos. Alguns tem tendência para poupar, outros nem tanto. Há, ainda, 
aqueles que tem descontrole com seus gastos. São desatentos e desorganizados com 
relação às finanças.
31
Outro aspecto a se considerar é o objetivo daquele planejamento. O que adiantará 
pedir que todos façam sacrifício ou economizem se haverá apenas um beneficiário? Por 
exemplo, por que todos farão economia para que você troque de carro? É importante 
que todos saibam e entendam os objetivos e benefícios dos esforços que irão 
empreender.
O Banco Central do Brasil disponibiliza o “Caderno de Educação Financeira Gestão de 
Finanças Pessoais” com orientações básicas sobre educação financeira. Este caderno 
traz uma série de informações e conceitos que podem ampliar seus conhecimentos, 
além dos que estão sendo abordados neste curso, como, por exemplo, o quadro ponha 
em prática no tópico de Participação da Família no Orçamento, reproduzido abaixo:
32
Especial atenção deve ser dada ao último tópico desse quadro com sugestões práticas 
do Banco Central do Brasil. Converse com sua família sobre o planejamento financeiro. 
O diálogo pode unir e aumentar o compromisso de todos, ao contrário de apenas 
cobranças sem um claro objetivo.
Uma boa prática a ser adotada em família é a de evitar-se desperdícios em itens simples 
e básicos, como alimentos, energia elétrica e gás.
Observe o que está sendo descartado no lixo sem estar completamente consumido. 
Nas próximas compras reduza gradativamente a compra dos itens que jogou fora, pois 
sua família não os está consumindo. 
Sabe aquela maçã que estragou na fruteira? Ela custou-lhe dinheiro e ao ir para o lixo 
é como se você jogasse fora algumas notas de reais fora. Como você se sentiria se 
abrisse seu lixo e visse dinheiro jogado lá? Mas é isto que acontece quando descarta 
produtos que não utilizou. Pense nisto na próxima vez que for às compras.
Também desperdiçamos energia elétrica sem perceber, quando deixamos televisores 
ligados sem ninguém assistindo, luzes acessas durante o dia ou abrimos e fechamos a 
porta da geladeira diversas vezes. Desligue a TV antes de dormir ou ao sair do cômodo 
onde ela está, não use as lâmpadas durante o dia e as desligue quando não precisar. 
Pense em tudo que for tirar da geladeira e abra a porta uma única vez. Além, claro, 
de reduzir o tempo de chuveiro ligado durante o banho, passar o máximo de roupas 
possível quando esquentar o ferro e não usar o micro-ondas à toa. Aproveite o calor 
das panelas no fogão colocando outras panelas ou pratos sobre elas para esquentá-los. 
Com pequenos gestos você pode economizar dezenas de reais na sua conta. Este é um 
esforço de todos, não apenas seu ou de seus pares. Todos têm que estar engajados 
neste esforço. No fim, é uma questão de hábito. Com um pouco de disciplina, em pouco 
tempo, vocês estarão agindo de forma mais econômica.
1.3 Atenção aos Juros
Todas as vezes que você “aluga” o dinheiro de outro, seja via cartão de crédito, 
cheque especial, empréstimos como CDC, consignado, etc. paga o aluguel. Em termos 
financeiros, quando pega um valor emprestado, paga juros. 
33
Existem muitas formas de pegar empréstimos, algumas indiretas, como quando você 
compra alguma mercadoria parcelada em uma loja que a vende “sem juros” ou parcela 
a fatura do cartão de crédito deixando de pagar o total daquela fatura. Outras mais 
diretas quando como você pega dinheiro emprestado em uma linha de financiamento, 
como o empréstimo descontado em folha, o consignado.
 e
Conforme vimos anteriormente, o dinheiro pode “trabalhar e 
gerar mais dinheiro”. Na prática, alguém poupou e emprestou o 
dinheiro a uma instituição financeira. Esta pessoa recebe de 
volta o seu valor acrescido de mais. Quem intermedia a transação, 
entre quem guardou e quem tomou emprestado, também 
recebe uma parte pelo seu trabalho e há, ainda, o governo que 
cobra através de taxas e impostos, uma parte. Adivinha quempaga toda a conta? Acertou, quem pega o dinheiro emprestado.
Foquemos nos juros. Eles podem ser bastante perversos, fazendo você pagar por um 
bem, muito mais do que o seu valor real. Na prática você estará deixando de usar seu 
dinheiro com outras coisas para poder pagar os juros.
Veja no exemplo abaixo de um financiamento imobiliário de R$100.000,00 em 10, 20 e 
30 anos a diferença nos valores da parcela e no valor final pago, com a mesma taxa de 
juro (1% ao mês):
Quadro 3: Exemplo de financiamento imobiliário
Você pode claramente perceber que uma pequena diferença entre os valores das 
parcelas do financiamento de 10 anos e de 30 anos, ao final do financiamento, terá lhe 
custado R$ 198.135,00 a mais, ou seja, praticamente dois imóveis a mais, além daquele 
de R$100.000,00 que você está comprando e pagou.
Tempo de 
financiamento
Valor da parcela
Valor total pago pelo 
bem
10 anos R$ 1.434,71 R$ 172.165,14
20 anos R$ 1.101,09 R$ 264.260,67
30 anos R$ 1.028,61 R$ 370.300,53
34
Mas esta análise não para por aí, estes valores pioram ainda mais se aumentarmos 
“apenas” 0,5% (meio por cento) ao mês. O quadro fica assim para um financiamento do 
mesmo valor, mas com juros de 1,5% ao mês:
Quadro 4: Exemplo de financiamento imobiliário com juros de 1,5% ao mês
Veja como uma pequena diferença a longo prazo é suficiente para aumentar não só a 
parcela, como o valor final pago.
Mas os juros não são algo fixo, impostos pelas instituições. É possível que você encontre 
juros mais baixos e, também, que os negocie junto à instituição que está emprestando 
o dinheiro. Sempre que possível, evite o pagamento de juros.
Mas como evitá-los?
O primeiro passo é pagar à vista suas compras e em dia suas contas, em especial a 
fatura do cartão de crédito. Este é um dos mais altos juros de todo o nosso sistema 
financeiro.
Em seguida é importante que suas compras sejam planejadas. Muitas compras de 
impulso, como aquele celular novo, roupas e viagens, poderiam ter-lhe custado menos 
se você tivesse juntado algum dinheiro, aplicando-o e na hora certa, comprando a vista. 
Por fim, pense nas compras de bens mais caros e que podem levar a um financiamento, 
como um imóvel. Há uma consciência popular que diz que é melhor pagar uma prestação 
de casa própria do que aluguel. Isto é um erro, pois se você comprar um imóvel sem ter 
todo o dinheiro, você está deixando de alugar o imóvel para alugar valor que falta para 
a compra. O que é melhor? Alugar o imóvel diretamente ou “alugar” o dinheiro para 
financiar o seu próprio imóvel?
Tempo de 
financiamento
Valor da parcela
Valor total pago pelo 
bem
10 anos R$ 1.801,85 R$ 216.222,24
20 anos R$ 1.543,31 R$ 370.394,77
30 anos R$ 1.507,09 R$ 542.550,73
35
Atualmente o valor do aluguel de uma residência é muito menor do que aquele pago 
para o do montante necessário para aquisição do mesmo. Um dos menores juros para a 
compra é superior a 1% ao mês. Já os aluguéis dificilmente passam de 0,5%. Sem contar 
outros benefícios que o aluguel traz para o inquilino, como a redução dos custos com 
manutenção, pois as mesmas ficam por conta do proprietário e não do inquilino e a 
facilidade de se mudar quando quiser, sem ter que vender o seu imóvel. Assim quando 
evoluir para um emprego melhor, longe de onde mora, ou quando a vizinhança não 
for mais aquela que tanto gostava, você pode simplesmente mudar-se, sem a dores 
de cabeça de vender seu imóvel e comprar outro no local onde pretende morar. Pense 
nisso quando for planejar a aquisição de seu imóvel. 
 e
Pode ser um choque frente a tudo que você já viu ou ouviu, mas 
os números não mentem. Lembre-se, caso adote a estratégia de 
alugar o local de sua moradia, ao invés de alugar o dinheiro para 
comprar algo próprio, de poupar para uma futura compra. Uma 
boa ideia é simular o quanto lhe custaria um financiamento e a 
diferença entre o que pagar como inquilino e o que pagaria 
como proprietário, depositar em uma aplicação financeira, 
recebendo juros, ao invés de pagar.
Naquele mesmo exemplo, de um imóvel de R$100.000, você tem o seguinte cenário:
Quadro 5: Cenário com exemplo de financiamento imobiliário
Se você morar de aluguel e depositar a diferença do que pagaria de prestação teria ao 
final do prazo, não só evitado despesas com a moradia, como acumulado mais dinheiro 
do que o valor do bem que compraria, considerando que fez um aluguel “caro” para os 
moldes atuais de 0,6% do valor do imóvel (em vários lugares os imóveis estão sendo 
alugados por 0,5% ou 0,4% do seu valor de venda). Ou seja, teria mais dinheiro ainda 
Tempo Aluguel Parcela Diferença
Diferença 
total
10 anos 600,00 1.801,85 1.201,85 144.222,24
20 anos 600,00 1.543,31 943,31 226.394,77
30 anos 600,00 1.507,09 907,09 326.550,73
36
no final do período. Isto sem considerar que o seu dinheiro estaria sendo aplicado e 
rendendo a você juros todos os meses. É óbvia a escolha do ponto de vista financeiro, 
entretanto ela exige disciplina para que você não caia em tentação de “pular” parcelas 
de seu investimento ou de gastar o dinheiro acumulado.
Financeiramente só valeria a pena a aquisição de um imóvel financiado se os valores 
pagos a mais pelo empréstimo fossem inferiores à valorização do próprio imóvel. Isto 
já ocorreu em um passado não muito distante. Mas desde 2013 o mercado imobiliário, 
de uma forma geral, não tem acompanhado a inflação. Em outras palavras, embora 
alguns imóveis ainda estejam subindo, não sobem tanto quanto a inflação, o que na 
prática gera uma redução do seu valor. Outros imóveis, estão caindo de preço.
Entendeu como os juros podem trabalhar a seu favor, ou contra? Tudo depende de 
como fará uso deles.
1.4 Dívidas 
As dívidas fazem parte de nossa vida. 
Existem aquelas que são relativas a itens 
essenciais, como aluguel/prestação do 
imóvel, compras de mercado, transporte, 
água, luz, etc. e outras que são relativas 
a compras de itens não essenciais. 
Elas podem ter pagamentos direto 
ou parcelado. O pagamento direto 
ocorre quando pagamos em uma única 
parcela, a vista, algo que consumimos 
ou compramos. O pagamento parcelado 
ocorre quando dividimos uma compra em múltiplos pagamentos. Há uma terceira 
alternativa, que é o pagamento com o cartão de crédito, que permite o pagamento 
com efeito similar daquele pagamento a vista, mas temos alguns dias a mais para fazer 
o desembolso do valor relativo aquela compra, quando chega a fatura do cartão.
A dívida atrasada é o resultado de mau planejamento orçamentário, que pode ter 
reflexos em toda a família. No momento em que é identificada a impossibilidade de 
quitar a dívida na data originalmente prevista, a família deverá imediatamente buscar a 
37
melhor forma de quitá-la e retornar ao planejamento orçamentário anterior, porque a 
partir do momento em que a dívida ultrapassa a receita é necessário o corte de gastos, 
aumento de receitas (normalmente resultando em trabalho extra) ou até mesmo o 
pedido de um empréstimo, o que pode acarretar em mais dívidas.
A propaganda usada para impulsionar as vendas no comércio leva várias pessoas a 
consumirem várias coisas sem fazer previamente um cálculo de que se essa compra irá 
ser permitida no orçamento. Como já vimos neste curso, a compra por impulso, sem a 
devida análise e planejamento, é uma má ideia do ponto de vista financeiro.
Existem casos de dívidas não planejadas, além daquelas atrasadas. Normalmente 
associadas a saúde ou acidentes. São dívidas difíceis de se prever e que não esperam 
um novo planejamento e ajuste. Para estas situações o ideal é que tenhamos uma 
reserva financeira. Mas nem sempre estes problemas esperam que nossas reservas 
atinjam um patamar suficiente para quita-las a vista. O que fazer nestes casos?
A receita é a mesmapara as dívidas atrasadas, “re-planejar” e verificar as alternativas 
à disposição, sejam elas redução de despesas e/ou aumento de receitas. Algumas 
alternativas envolvem a tomada de empréstimos. Pesquise e procure a alternativa que 
tem o menor custo para você, ou seja, o menor juros efetivos.
Glossário
Intercorrências: Variação, mudança.
Honrar dívida: Pxcagar dívida.
38
 a
1) Os problemas financeiros são uma realidade das famílias. 
Sobre eles é correto afirmar: 
 
a. ( ) Que as famílias brasileiras não estão sujeitas a este tipo 
de problema por causa do FGTS. 
 
b. ( ) Para superá-los é necessário ter um planejamento 
orçamentário e gerenciá-lo adequadamente. 
 
c. ( ) Mais cedo ou mais tarde eles ocorrerão, pois vivemos em 
um mundo cheio de crises. 
 
d. ( ) Basta planejar para que nada de ruim ocorra. 
 
2) Indique a alternativa correta. Conforme vimos no curso, 
para que a família supere um problema financeiro e saia do 
montante de dívidas, ela deve em primeiro lugar: 
 
a. ( ) Pedir dinheiro através de um empréstimo consignado. 
 
b. ( ) Pedir dinheiro através de um empréstimo consignado. 
 
c. ( ) Avaliar os gastos desnecessários e retirar tudo que não 
precisa fazer parte do planejamento orçamentário. 
 
d. ( ) Vender seus bens. 
 
3) É correto afirmar que a compra de alguns tipos de bens, 
como carros, é acompanhada de outras dívidas, além de 
eventual parcelamento do bem em si? 
 
a. ( ) Sim, mas apenas para o caso de um carro ou moto. Os 
demais itens não trazem qualquer dívida adicional. 
 
b. ( ) Sim, pois além das parcelas do bem, temos custos com 
impostos, manutenção, uso e seguros.
Atividades
39
c. ( ) Sim, isto sempre ocorre, independente do item que 
compramos. 
 
d. ( ) Nunca, nenhum item comprado traz novas dívidas, além 
daquelas relativas ao parcelamento do bem. 
 
4) Indique a alternativa correta. Conforme visto no curso, 
crédito pode ser entendido como uma fonte adicional de 
recursos: 
 
a. ( ) Que não são seus e precisam ser devolvidos. 
 
b. ( ) Que são seus e não precisam ser devolvidos. 
 
c. ( ) Disponível para todos, e que não precisam ser devolvidos. 
Como no caso do crédito rotativo do cartão de crédito. 
 
d. ( ) Disponível a partir de seus familiares e que não necessita 
devolver. 
 
5) Indique a alternativa correta. O uso do dinheiro muitas 
vezes envolve não apenas você mesmo, mas também sua 
família mais próxima. Se esta for sua realidade o que é 
importante fazer? 
 
a. ( ) Levantar todos os anseios e tirar na sorte quais serão 
atendidos. 
 
b. ( ) Conversar com eles e traçar planos em comum. 
 
c. ( ) Levantar todos os anseios e priorizar por idade o 
atendimento. 
 
d. ( ) Nada há de ser feito o pai, ou a mãe, determinam o que 
será realizado.
40
Referências
ARAÚJO, Fábio de Almeida Lopes; SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. Educação 
financeira para um Brasil sustentável: evidências da necessidade de atuação do Banco 
Central do Brasil em educação financeira para o cumprimento de sua missão. Trabalhos 
para Discussão do Banco central. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.bcb.gov.
br/?TRABDISCLISTA>. Acesso em: 24 nov. 2016.
BCB – BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação Financeira – Gestão de 
Finanças Pessoais. Brasília: BCB, 2013. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/pre/
pef/port/caderno_cidadania_financeira.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2016.
COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Portal do investidor: Porque seu melhor 
investimento é o conhecimento. Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.
br/>. Acesso em: 24 nov. 2016.
INSTITUTO AKATU. Guia – ABC do consumo consciente do dinheiro e do crédito. 
Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Publicacoes>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
SELIGMAN, Martin. Felicidade autêntica: usando a nova psicologia positiva para a 
realização permanente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. O uso do crédito pelo consumidor: percepções 
multifacetadas de um fenômeno intertemporal. Brasília, DF: UnB, 2013. Originalmente 
apresentada como dissertação de mestrado em Psicologia Social, Universidade de 
Brasília, Brasília, 2013.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. Guia de orientação e defesa do 
segurado. Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
 
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UNIDADE 4 | PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
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1 Planejamento Financeiro 
Até este momento do curso, abordamos o planejamento orçamentário para um ano. 
Em termos financeiros, curto prazo. O planejamento financeiro para a vida é um 
planejamento de longo prazo. É a melhor saída para chegarmos a nossos objetivos e 
termos uma vida com menos sobressaltos.
A lógica básica já foi vista até aqui. O planejamento financeiro parte de um planejamento 
orçamentário, em que são identificadas as receitas e as despesas. O que diferencia um 
planejamento de curto prazo, de um ano, de um de longo prazo, 30, 40, 50 anos?
Se você pensou na sua capacidade de prever o futuro, acertou! Você tem uma boa 
condição de acertar o que acontecerá com suas contas nos próximos dias ou semanas. 
Para os próximos meses esta capacidade já diminui. É possível que você seja promovido, 
ou perca seu emprego. Pode ocorrer algum problema onde mora e exigir um gasto 
extra. Imagine o que pode ocorrer em 30 anos. Tanto coisas boas, quanto ruins.
Na próxima unidade trataremos de aposentadoria, mas o que podemos fazer desde 
que começamos a cuidar de nossa vida financeira até que chegue o momento da 
aposentadoria para termos um futuro, de certa forma, previsível?
1.1 Planejando o Consumo
 h
O planejamento do consumo sempre será a melhor forma de 
não entrar em endividamentos desnecessários e a família 
poderá sempre se basear no controle de gastos em uma planilha, 
numa tabela, em programas disponíveis na internet, e se não 
tiver nenhum desses recursos, poderá anotar em um caderno e 
fazer os cálculos da receita e despesas.
 
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Estabelecendo metas e planejamento, é possível economizar e conquistar o que 
queremos. Para tanto, devemos fazer as seguintes perguntas para a realização desses 
desejos:
1) Qual meu sonho?
2) Quanto custa?
3) Quanto tempo leva para obter o dinheiro?
4) O que devo economizar todo mês para garantir a realização do sonho?
5) Quais as mudanças que irá acontecer na minha vida e da minha família com a 
realização do meu sonho?
Respondendo essas 5 perguntas, já 
teremos todo o mapeamento do que será 
necessário para a realização do sonho, 
somos movidos por esse sentimento 
diariamente, mas temos que ter plena 
consciência de que as nossas vidas são 
movidas também por consequências do 
que fazemos e das nossas ações, então 
consequentemente o planejamento e 
a disciplina têm que ser diários e não 
momentâneos, temos que nos disciplinar 
e criar realmente o hábito e não esperar chegar segunda-feira para começar tudo e 
sim, tomarmos a decisão e começar já nesse momento, e fazer as mudanças que irá 
trazer consequências boas e necessárias às nossas vidas e principalmente de nossa 
família.
1.2 Consumo Consciente
Partindo do princípio que você não é autossuficiente, ou seja, que não produz e nem 
cria tudo o que usa, o consumo é inevitável. Mas esse consumo deve ser consciente e 
trazer consequências boas e não apenas dividas.
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É importante evitar o desperdício e comprar apenas produtos os quais você 
efetivamente usará. Um item comprado e depois de um tempo descartado sem uso, 
seja comida, um jornal, uma ferramenta, enfim, qualquer coisa, tem o mesmo efeito de 
jogar aquele dinheiro usado para comprá-lo, no seu lixo. Já falamos isto, eestamos aqui 
reforçando este conceito, pois ele é importantíssimo para sua felicidade financeira. 
Outro ponto já apresentado neste curso e aqui reforçado, é que o consumo inteligente 
e as contas pagas em dia, evitam os desperdícios financeiros. Possibilitam a criação, 
ou aumento, da quantia reservada/poupada. Quando se paga as contas em dia, 
quando se consome menos água, menos luz, menos telefone, tudo isso potencializa o 
planejamento familiar e sobra mais dinheiro para fazer um curso, fazer a viagem dos 
sonhos, a compra do carro. Pode parecer pouco, mas somando os muitos pouquinhos, 
esses gastos desnecessários podem viabilizar vários sonhos e desejos.
O seu lixo é um bom ponto para se reduzir os gastos desnecessários, sem que se 
tenha muita mudança no cotidiano, apenas com relação às compras e ao destino dos 
descartes. Como já vimos, reduzir a compra do que sua família está descartando sem 
uso, é essencial. Outro ponto é que algumas coisas que estão sendo jogadas fora podem 
ser reaproveitadas antes do descarte, evitando novos gastos com o reaproveitamento 
e, quando é mais possível, pode ser revendido. Além de papéis, garrafas e latas, é 
possível revender roupas e calçados usados em feiras e brechós, por exemplo. Pense 
que quanto mais reduzir o que joga fora, mais estará economizando. Seja por evitar ou 
adiar a compra de um outro item ou por receber um valor por aquele item usado que 
vendeu.
1.3 Riscos que Estamos Expostos
Ao obtermos dívidas em instituições financeiras bancárias, com compra de imóveis 
ou automóveis, o financiamento é dividido em prestações de muitos anos. Sendo 
assim, todo financiamento tem juros mensais e o não pagamento dessas dívidas 
tem o comprometimento do patrimônio e do seu escore de crédito. Se você não 
honrar aquela dívida atrasada terá seu nome negativado no sistema de créditos. 
Popularmente seu nome será sujo e irá para o SCPC. Para que o consumidor não passe 
por constrangimentos, é sempre bom verificar a situação cadastral no SCPC verificando 
se o nome está em condições de realizar qualquer tipo de compras em longo prazo.
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A educação financeira é sempre o fator necessário para o controle de gastos em curto 
e em longo prazo, agindo preventivamente, ajuda a prevenir dos riscos que estamos 
expostos.
Outra forma de nos prepararmos dos imprevistos é a contratação de seguros. A 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) do governo fiscaliza e controla as 
empresas seguradoras, em que o cliente pode consultar a veracidade das informações 
a respeito da empresa seguradora.
 h
Você pode contratar diversos tipos de seguros, entre eles para 
situações de perda de emprego, morte ou doença. Assim estará 
financeiramente resguardado em caso de algum destes 
problemas.
Por exemplo: se você contrata um seguro para o seu carro, o seguro cobre roubo, furto 
e acidentes. No caso de algum destes acontecimentos, você recebe o valor que foi 
estipulado no contrato, este valor chama-se indenização.
Glossário
Escore de crédito: é uma pontuação associada à sua capacidade de honrar empréstimos 
que venha a tomar. De acordo com as instituições que utilizam este escore, quanto maior 
a sua pontuação, maior sua capacidade de pagamento. Ou seja, menor a possibilidade 
de inadimplência.
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 a
1) Conforme vimos no curso, o planejamento orçamentário 
trata de uma previsão de receitas e despesas. Com relação ao 
período deste planejamento é correto afirmar que: 
 
a. ( ) Deve ser limitado a um ano. 
 
b. ( ) Deve ser limitado a um mês. 
 
c. ( ) Quanto maior o prazo do plano, menor é o grau de 
precisão/acerto. 
 
d. ( ) Quanto maior o prazo do plano, maior é o grau de 
precisão/acerto. 
 
2) De acordo com o que vimos no curso, é INCORRETO afirmar 
sobre consumo consciente: 
 
a. ( ) Devo restringir meus gastos ao máximo e deixar de 
consumir. 
 
b. ( ) Devo repensar meus gastos de acordo com minha 
capacidade financeira de honrar meus compromissos. 
 
c. ( ) Ferramentas como planilhas eletrônicas (Excel) podem 
ajudar a realizar o planejamento orçamentário, que lhe dará 
suporte a um consumo consciente. 
 
d. ( ) Priorizar os sonhos que deseja alcançar são uma forma de 
ajudar a termos um consumo consciente. 
 
3) Uma das maneiras de reduzir gastos desnecessários, vista 
no curso, é: 
 
a. ( ) Cortar todos os gastos, sem qualquer critério. 
 
b. ( ) Analisar o que é descartado no lixo e reduzir as próximas 
aquisições do que foi jogado fora sem uso.
Atividades
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c. ( ) Escrever todos os itens de custos e sortear quais serão 
pagos. 
 
d. ( ) Não há como reduzir gastos, mas apenas como aumentar 
as receitas. 
 
4) Indique a alternativa correta. É possível reduzir o seu risco 
financeiro ao longo de um financiamento através da 
contratação: 
 
a. ( ) De seguros. 
 
b. ( ) Não é possível reduzir o risco. 
 
c. ( ) Qualquer bem comprado em parcelas reduz seu risco de 
inadimplência em relação a algo comprado à vista, portanto não 
há necessidade de nenhuma contratação. 
 
d. ( ) Do Serasa. 
 
5) Indique a alternativa correta. Com relação aos seguros, o 
valor que você receberá em caso de ocorrência do problema 
para o qual contratou o seguro chama-se: 
 
a. ( ) Benefício 
 
b. ( ) Prêmio 
 
c. ( ) Saldo financeiro 
 
d. ( ) Indenização
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Referências
ARAÚJO, Fábio de Almeida Lopes; SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. Educação 
financeira para um Brasil sustentável: evidências da necessidade de atuação do Banco 
Central do Brasil em educação financeira para o cumprimento de sua missão. Trabalhos 
para Discussão do Banco central. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.bcb.gov.
br/?TRABDISCLISTA>. Acesso em: 24 nov. 2016.
ARIELY, Dan. Previsivelmente irracional. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
CERBASI, Gustavo Petrasunas. O dinheiro: os segredos de quem tem. São Paulo: Gente, 
2007.
COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Portal do investidor: Porque seu melhor 
investimento é o conhecimento. Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.
br/>. Acesso em: 24 nov. 2016.
INSTITUTO AKATU. Guia – ABC do consumo consciente do dinheiro e do crédito. 
Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Publicacoes>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. O uso do crédito pelo consumidor: percepções 
multifacetadas de um fenômeno intertemporal. Brasília, DF: UnB, 2013. Originalmente 
apresentada como dissertação de mestrado em Psicologia Social, Universidade de 
Brasília, Brasília, 2013.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. Guia de orientação e defesa do 
segurado. Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
 
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UNIDADE 5 | APOSENTADORIA
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1 Aposentadoria
 c
A aposentadoria é algo natural na vida de qualquer pessoa e 
para que possamos ter uma aposentadoria tranquila e bem 
planejada, precisamos poupar desde cedo, independentemente 
da idade que tenhamos.
Esse período da aposentadoria é quando iremos realizar todos os nossos desejos e 
sonhos, que poupamos durante todas as nossas vidas, podendo, dessa forma, viajar, 
fazer cursos, realizar trabalhos sociais, etc.
A expectativa de vida no Brasil em 2014 de acordo com o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) subiu para 75,2. Em 1960, essa expectativa era de apenas 
48 anos. O brasileiro está vivendo cada vez mais. Devemos nos preocupar também, 
porque quando a idade chega, sabemos que para as pessoas mais idosas os serviços 
se tornam mais caros, principalmente planos de saúde e medicamentos, e para que 
possamos viver com qualidade de vida, devemos seguir as recomendações médicas, o 
que custa bem mais caro, por isso é tãoimportante estarmos prevenidos. 
1.1 Quem Precisa se Preocupar
Se tivermos uma educação financeira desde cedo, com certeza a aposentadoria estará 
na lista de nossas prioridades, não sabemos o quanto iremos viver e nem se iremos 
superar as nossas próprias expectativas de vida.
Qualquer pessoa independentemente da idade ou situação financeira, já deve se 
preocupar com o planejamento de gastos futuros.
 
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1.2 Importância do Planejamento na Aposentadoria
Alguns trabalhos exigem mais fisicamente e outros mentalmente dos trabalhadores. 
Em comum, com o passar do tempo e a chegada da idade é natural que não tenhamos 
mais as mesmas capacidades produtivas que tínhamos no início de nossa carreira.
Além de termos nossa capacidade de trabalho reduzida, é comum que tenhamos 
aumentos com as despesas relacionadas a saúde. Imagine o cenário, você recebe menos 
pelo trabalho, se ainda conseguir trabalhar, e passa a gastar mais com tratamentos 
médicos. Esta não é a realidade para todas as pessoas. Algumas chegam aos 60, 70 ou 
80 anos conseguindo produzir e ser remunerados, sem grandes custos médicos, mas 
não é o que espera todas as pessoas.
Para termos assistência financeira quando esta capacidade de trabalho for reduzida 
foi criada a aposentadoria. Não sabemos se você chegará a idade de aposentar 
ainda trabalhando e com saúde. Na dúvida, é melhor nos precaver e fazer o nosso 
planejamento para aposentadoria. Afinal, se ainda tiver energia e saúde, que mal 
haverá em algum dinheiro extra para poder gastar?
1.3 Opções Financeiras para Aposentadoria
Com o planejamento financeiro existem algumas maneiras de montar um plano de 
aposentadoria, a saber:
1) Poupança – que é poupar todo mês e deixar que os juros da instituição financeira 
bancária possam aumentar o montante de dinheiro.
2) Previdência Social (RGPS) – administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS), que todo mês é retirado uma porcentagem no regime da Consolidação 
das Leis do Trabalho, mais conhecida como CLT.
3) Previdência Privada – São as Entidades Fechadas de Previdência Complementar 
(EFPC), e as Entidades de Previdência Complementar (EAPC)
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 a
1) Indique a alternativa correta. Segundo o Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE), ano de 2014, o brasileiro 
tem uma expectativa de vida de: 
 
a. ( ) 75,2 anos. 
 
b. ( ) 70 anos. 
 
c. ( ) 65 anos. 
 
d. ( ) 80 anos. 
 
2) Indique a alternativa correta. O sistema previdenciário 
privado nacional é dividido em dois grupos, sendo: 
 
a. ( ) RGPS e IOF. 
 
b. ( ) RGPS e INSS. 
 
c. ( ) EFPC e EAPC. 
 
d. ( ) IOF e ISS. 
 
3) Indique a alternativa correta. Com relação a aposentadoria, 
conforme visto no curso, a sigla RGPS é: 
 
a. ( ) Registro de Pagamento Social. 
 
b. ( ) Regime de Pagamento e Retorno Societário. 
 
c. ( ) Regime Previdenciário e Societário. 
 
d. ( ) Regime Geral da Previdência Social.
Atividades
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4) Indique a alternativa correta. Conforme visto no curso, a 
aposentadoria é importante pois: 
 
a. ( ) Com o avançar da idade a tendência que tenhamos menos 
capacidade produtiva e por causa disto, menores 
recebimentos. 
 
b. ( ) É uma renda extra que não depende de qualquer 
planejamento. 
 
c. ( ) Sem ela os trabalhadores mais novos não teriam condição 
de trabalhar. 
 
d. ( ) A aposentadoria é necessária para pagar aquelas 
prestações que não conseguimos quitar no final da vida. 
 
5) Indique a alternativa correta. A princípio quem tem que se 
preocupar com a aposentadoria? 
 
a. ( ) Apenas os idosos. 
 
b. ( ) Todos nós temos que planejar a aposentadoria. 
 
c. ( ) Apenas os aposentados, afinal eles que estão 
aposentados. 
 
d. ( ) Apenas os jovens, pois os outros planejaram.
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Referências
ARAÚJO, Fábio de Almeida Lopes; SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. Educação 
financeira para um Brasil sustentável: evidências da necessidade de atuação do Banco 
Central do Brasil em educação financeira para o cumprimento de sua missão. Trabalhos 
para Discussão do Banco central. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.bcb.gov.
br/?TRABDISCLISTA>. Acesso em: 24 nov. 2016.
BCB – BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação Financeira – Gestão de 
Finanças Pessoais. Brasília: BCB, 2013. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/pre/
pef/port/caderno_cidadania_financeira.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2016.
COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Portal do investidor: Porque seu melhor 
investimento é o conhecimento. Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.
br/>. Acesso em: 24 nov. 2016.
CLASON, George. O homem mais rico da babilônia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
HALFELD, Mauro. Investimentos: como administrar melhor seu dinheiro. Curitiba: 
Fundamento, 2007.
INSTITUTO AKATU. Guia – ABC do consumo consciente do dinheiro e do crédito. 
Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Publicacoes>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
SOUZA, Marcos Aguerri Pimenta. O uso do crédito pelo consumidor: percepções 
multifacetadas de um fenômeno intertemporal. Brasília, DF: UnB, 2013. Originalmente 
apresentada como dissertação de mestrado em Psicologia Social, Universidade de 
Brasília, Brasília, 2013.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. Guia de orientação e defesa do 
segurado. Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.susep.gov.br/>. 
Acesso em: 24 nov. 2016.
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Gabarito
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5
Unidade 1 B A B A B
Unidade 2 A B D C A
Unidade 3 B C B A B
Unidade 4 D A B A D
Unidade 5 A B D A B
	Apresentação
	Unidade 1 | Educação Financeira
	1 Educação Financeira
	1.1 Relacionamento com o Dinheiro
	1.2 Sonhos e Projetos
	1.3 Necessidades e Desejos
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | Orçamento e Controle de Gastos
	1 Orçamento e Controle de Gastos
	1.1 O Que É Planejamento Orçamentário
	1.2 Elaboração de um Planejamento Orçamentário
	1.3 Gestão Orçamentária
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Como Superar Problemas Financeiros 
	1 Superando os Problemas Financeiros
	1.1 Definição de Crédito
	1.2 Participação da Família no Orçamento
	1.3 Atenção aos Juros
	1.4 Dívidas 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | Planejamento Financeiro 
	1 Planejamento Financeiro 
	1.1 Planejando o Consumo
	1.2 Consumo Consciente
	1.3 Riscos que Estamos Expostos
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 5 | Aposentadoria
	1 Aposentadoria
	1.1 Quem Precisa se Preocupar
	1.2 Importância do Planejamento na Aposentadoria
	1.3 Opções Financeiras para Aposentadoria
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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