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CULTIVO CONSORCIADO DE HORTALIÇAS Docente: Prof. Dr. Hudson De Oliveira Rabelo Discentes: Ellen Clarissa; Daniele Amorim; Felisberto Fernandes; Josimar Coelho; Robson Gomes. ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTA FLORESTA CURSO DE AGRONOMIA DISCIPLINA DE HORTICULTURA GERAL O que é ? • O consórcio de culturas é definido como a ocupação de uma mesma área por mais de uma cultura, simultaneamente ou em algum tipo de rotação (sudo et al., 1998) • Técnica empregada para aumentar a produtividade e lucro Vantagens Maximização de espaço mediante o cultivo simultâneo; • CAETANO et al., (1999) verificou vantagem de mais de 70% no uso da terra no sistema consorciado. • MUELLER (1996), avaliando diferentes épocas de instalação (alho x cenoura e alho x beterraba)verificou que índice de eficiência de utilização da terra foi maior que 1,0. Melhor Uso Do Solo • Proteção física do solo; • Cobertura viva; • Fertilização; • Resultados positivos foram relatados para o consórcio de pimenta com pueraria phaseoloides (santos et al., 2004a); • Milho feijãode-porco (santos et al., 2004b), quiabo com crotalária (ribas et al., 2003). Economicamente Vantajoso Aumento Da Produtividade • Custos operacionais totais dos cultivos consorciados foram inferiores à soma dos custos das respectivas culturas em monocultivo. (Rezende et al. (2005)); • Cultivos consorciados de alface x rabanete uma produtividade superior em 26% em relação ao monocultivo. (REZENDE et al. (2001) ); • Consórcio de alface x beterraba foi de 40% de beterraba e 60% de alface. (SOUZA et al. (2002) ). Os Problemas De Pragas E Doenças Que São Minimizados • ARMSTRONG & MCKINLAY, (1997) e BOOIJ et al. cultivou trevo em consórcio com repolho e constatou diminuição dos problemas de pragas nos cultivos consorciados de hortaliças; Forte Interatividade Entre As Espécies • Segundo WILLEY (1979) e HORWITH, (1985), a maior vantagem atribuída aos sistemas consorciados está na melhor utilização dos recursos ambientais e na estabilidade da produção escalonada das culturas. • AOKI et al., (1989) apud GLIESSMAN (2000) que demonstraram que o cultivo consorciado de brócolis e alface, em diferentes densidades de plantio, proporciona um rendimento mais elevado, variando de 10 a 36% em relação ao monocultivo de ambas hortaliças. • Maximização da utilização de recursos ambientais; • Aproveitamento da água disponível; • Equilíbrio ecológico; • Cabendo ainda citar como vantagens o melhor aproveitamento da luz solar, a diminuição dos riscos de perdas das culturas consorciadas em função do clima e o aumento da diversificação da renda do produtor (MULLER et al., 2000). Desvantagens • Impede técnicas agrícolas mais eficientes; • Competição; • Alelopatia; • Mão de obra manual. Principal Utilização • Pequenos Agricultores; • Agricultores De Subsistência; • Pequenas Áreas Para Cultivos; • Mão-de-obra Abundante; • Pouco Capital. Vieira (1998) Substratos • O substrato foi feito através da fibra do buriti (cachos e folhas), areia e terra amarela. Substratos O peso do substrato molhado foi de 288,70 gramas; O peso do substrato seco foi de 95,65 gramas; Densidade é de 0,475; A capacidade de retenção de água é de 110 ml; Os poros (%) é de 0,55 ou 55% Relação poro/solo (P/S) é de 1,22. Cupuaçu • Foi plantado no dia 12/04/2019; • Depois de 14 dias foi retirado a semente; • Estava apodrecida, em estado de necrose; • Foi realizada a solarização por dois dias; • Na laranja houve o mesmo problema. Conclusão Consórcio de hortaliças são práticas de manejo presentes no cotidiano da pesquisa agronômica e do olericultor, tornando-se uma estratégia fitotécnica importante sob o ponto de vista do incremento na produtividade das culturas e do aumento da diversidade de espécies cultivadas numa mesma área, favorecendo o equilíbrio ecológico deste sistema. Perguntas ou Opiniões ? Referencias Bibliográficas • TEIXEIRA, I. R.; MOTA, J. H.; GUERRA, A. Consórcio de Hortaliças Intercrop of Vegetables. p. 507–514, 2005. • MONTEZANO, E. M.; MARINS, R.; PEIL, N. Sistemas de consórcio na produção de hortaliças. p. 129–132, 2006. • SEDIYAMA, M. A. N.; DOS SANTOS, I. C.; DE LIMA, P. C. Cultivo de hortaliças no sistema orgânico. . 2014, p. 829–837.
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