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* * Filo Porifera PORIFERA * * Perfuradoras, encrustantes, tubulares, vaso (tendência simetria radial) * * Filo Porifera (Porus=poro; fera=portador) Reino Parazoa (para= ao lado + zoon= animal) Não têm órgãos; Meso-hilo inclui uma mesogléia acelular (colágeno, espículas, várias tipos de células) Células apresentam alto grau de independência; 7.000 spp no mundo; Brasil – 300 spp. * * ESTRUTURA DAS ESPONJAS Tamanho variado (mm a 2 m diâmetro); Assimétricas ou simétricas; Crescimento ereto, incrustante ou ramificado; SUCESSO DAS ESPONJAS COMO GRUPO: Possuem poucos predadores devido à elaborada armação esquelética e substâncias nocivas. São presas de moluscos, ouriços e estrelas-do-mar, peixes tropicais e tartarugas. Possuem canais que levam água pelo corpo ou sistema aquífero (coanócitos) e a natureza altamente totipotentes das suas células * * Organização celular- ausência de lâmina basal e junção entre as células Parazoa Sistema aquífero: poros, canais radiais, câmaras coanocíticas, átrio e ósculo. * * FORMA DAS ESPONJAS Simetria radial; Tubular ou ramificada; Óstios (poros) Espongiocele (átrio) Ósculo Parede corporal sem tecidos: Revestida pinacócitos – pinacoderme (apenas uma camada de células); Porócitos – poros; Meso-hilo ou mesênquima: Matriz protéica gelatinosa contém material esquelético, células amebóides e colágeno * * Células que delimitam superfície: Pinacócitos (Pinacoderme) forma uma camada continua na superfície externa de células achatadas e algumas sobrepostas e reveste todos os canais inalante e exalantes. Porórictos -OUTRAS CÉLULAS: Amebócitos (Meso-hilo): Arqueócitos, colêncitos, esclerócitos, espongiócitos, oócitos) Coanócitos (coanoderme) * * * * Nutrição - Pinacócitos, arqueócitos ou coanócitos Diferente da maioria dos metazoários as esponjas dependem de digestão intracelular (fagocitose e pinocitose). Sistema aquífero traz as partículas alimentares microscópicas como bactérias, protozoários, algas, detrito orgânico. Fagocitose pelos arqueócitos: Digestão ocorre nos vacúolos digestivos formados no momento da captura do alimento. * * Fagocitose por coanócitos: Digestão é parcial e rapidamente passada para um arqueócito no meso-hilo para digestão final. A mobilidade das células ameboides no meso-hilo assegura o transporte de nutrientes por todo corpo da esponja. Excreção (amônia) e troca gasosa por difusão simples boa parte ocorre pela coanoderme. * * Esqueleto – localizado meso-hilo; Composto por: espículas calcáreas, silicosas, fibras espongina (colágeno) Formas variadas – Importância na Sistemática. Formas de agulha, bastão, extremidades pontiagudas, arredondadas, ganchos. Megascleras – espículas maiores; Microscleras- espículas menores. Cálcareas Silicosas Fibra espongina * * * * Células amebóides secretam esqueleto – vários tipos meso-hilo: Colêncitos – células fixas Prendem-se através de cordões citoplasmáticos longos; Secretam fibras de colágenos. Esclerócitos – secretam espículas; Espongiócitos – secretam fibras de espongina Arqueócitos: células ameboides grandes com vacúolos contráteis ; Função: fagocitose - digestão Totipotentes – diferenciam-se em outros tipos de células. * * Parede interna – coanoderme ( apenas uma camada de células) Coanócitos – revestem espongiocele Células ovóides com extremidade embebida no meso-hilo; Função: movimento da água na espongiocele e captura do alimento. * * Tipos de sistemas de canais: Asconóide – Espongiocele flagelada; Ocorre classe Calcarea – marinhas; Raramente ultrapassam 10cm de altura. Forma tubular simples. Primitiva que impõe limitação tamanho . * * Siconóides Ocorre nas esponjas cálcareas - classes Calcarea e Hexactinellida; Não formam colônias ramificadas; Primeiro estágio de pregueamento da parede; Foram canais flagelados ou radiais. Água flui através canais incorrentes (invaginação pinacoderme) → conectam-se prosópila (poros)→ canais flagelados →espongiocele →ósculo * * Leuconóides Ocorre em esponjas cálcareas de todos os membros Demospongiae. Esponjas maiores, forma de vaso ou tubulares; Alto grau de dobramento; Água entra poros → interior espaços subdérmicos → câmaras flageladas → canais maiores e ósculo * * Regeneração e Reprodução Reprodução por formas de brotamento ou fragmentação seguida de regeneração; Espécies de água-doce – massa de arqueócitos (totipotente) preenchidos com alimento torna-se circundada por outros amebócitos – depositam revestimento duro de espongina – incorporado espículas. Formação gêmulas ocorre no outono e inverno separa-se da mãe; Primavera – células no interior desenvolvem-se e emergem de uma abertura – micrópila – continua o desenvolvimento – esponja adulta – final do verão * * REPRODUÇÃO SEXUADA Esponjas monóicas (maioria) e dióicas → produzem oócitos (origem arqueócitos ou coanócitos) e espermatozóides (origem coanócitos); Esperma deixa esponja → através correntes exalantes → levado pela corrente inalante → alcança câmara flagelada → coanócito transporta até oócito Fertilização interna (meso-hilo) ou externa; Estágio larval interna ou externa * * Larva Parenquimelar Larva anfiblastular * * Classes: Calcarea (Espículas calcáreas); Hexactinellida (Espículas silicosas com 6 raios) Demospongiae (Espículas silicosas + espongina) * * Filo Porifera Classe Calcarea – esponjas calcáreas, espículas de carbonato de cálcio, componentes do esqueleto frequentemente sem diferenciação em megascleras e microscleras, espículas de 1, 3 ou 4 raios, corpos com construção asconóide, siconóide e leuconóide. Todas marinhas. * * Classe Calcarea - marinha Paraleucilla magna (10 x 15 cm diâmetro e até 12 cm de altura) Brasil: SP ,RJ Mar Mediterrâneo. Espículas calcárias * * Classe Calcarea Leucandra serrata (3,2 cm de altura e 1,2 cm de largura) Endêmica do Brasil (Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte). * * Classe Hexactinellida Esponjas de vidro, espículas de sílicas em sua maioria com 6 raios, tanto mega como microscleras sempre presentes, parede do corpo cavernosa, com uma rede trabecular, pinacoderme ausente e substituída por uma membrana dérmina não-celular, camada coanoderme . exclusivamente marinhas, predominante em águas profundas. * * Classe Hexactinellida Aphrocallistes beatrix Desembocadura do Rio Doce, Espírito Santo; 10 cm * * Classe Demospongiae Demosponjas, com espículas de sílicas, nunca com 6 raios, esqueleto pode ser suplementado ou substituído por uma malha orgânica de colágeno (espongina), esponjas marinhas, salobras ou água doce, ocorrendo em todas profundidades. * * Classe Demospongiae Geodia corticostylifera Arquipélado das Cagarras, Rio de Janeiro; 11 cm Espículas silicosas + espongina * * Classe Demospongiae Aplysina insularis Iate Clube de Salvador; 13 cm - marinha
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