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Adriana Mayrink
BIOLOGIA
CELULAR
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ORIGEM DA VIDA
Abiogênese x Biogênese
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Hipótese de Oparin
-	Primitivamente existiam amônia, hidrogênio, vapor de água e metano;
Esses gases fundiram-se graças aos raios ultravioletas e as descargas elétricas e geraram aminoácidos flutuantes na atmosfera;
-	Com o excesso de umidade, as chuvas ocorriam constantemente e os aminoácidos ficavam no solo;
-	Com o aquecimento, esses aminoácidos se uniram e formaram as proteínas;
-	As proteínas foram para os mares formando algo parecido com uma sopa;
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Hipótese de Oparin
Nos mares, essas proteínas formavam coloides que, consequentemente faziam surgir os coacervados;
-	Esses coacervados eram organizados e separados por uma membrana que continham lipídios e proteínas. Era o surgimento das células primitivas;
-	Há cientistas que acreditam que na atmosfera primitiva havia, ainda, o monóxido de carbono, dióxido de carbono, vapor de água e nitrogênio das moléculas.
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Abiogênese
Esta teoria aborda as visões históricas da origem da vida. Foi elaborada há mais de 2.000 anos, e seu criador foi Aristóteles.
Ele afirmava que: a vida surge espontaneamente de uma matéria bruta e não viva e que era possuidora de um “principio ativo” ou “força vital”.
Um dos argumentos usados por ele, por exemplo, era o das larvas e insetos que surgiam próximos de alimentos como carnes e frutas estragadas.
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Biogênese
De acordo com a hipótese da abiogênese, deveriam surgir vermes ou mesmo mosca nascidos da decomposição da própria carne. Isso, entretanto, não aconteceu. Nos frascos mantidos abertos verificaram-se ovos, larvas e moscas sobre a carne, mas nos frascos cobertos gaze nenhuma dessas formas foi encontrada sobre a carne. 
Esse experimento confirmou a hipótese de Redi (1626-1697) e comprovou que não havia geração espontânea de vermes a partir de corpos em decomposição. 
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Geração espontânea
Após a fervura, fechava os frascos com rolhas e deixava-os em repouso por alguns dias. Depois ao examinar essas soluções ao microscópio, Needham observava a presença de microrganismos.
A explicação que ele deu a seus resultados foi de que os microrganismos teriam surgido por geração espontânea. Ele dizia que a solução nutritiva continha uma “força vital” responsável pelo surgimento das forças vivas.
Em 1745, o cientísta inglês John T. Needham (1713-1781) realizou vários experimentos em que submetia à fervura frascos contendo substancias nutritivas.
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O fim da abiogênese
Louis Pasteur, na década de 1860, realizou experimento que derrubou de vez a teoria da abiogênese. Realizou experimentos utilizando frascos de vidro que possuíam o gargalho semelhante à pescoços de cisne. Dentro havia um caldo nutritivo. 
Pasteur quebrou os gargalos e deixou o caldo em contato com o ar. Após alguns dias ele observou o desenvolvimento de microrganismos no caldo, que antes estavam no ar.
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Evolução
A teoria da evolução afirma que as espécies atuais descendem de outras espécies que sofreram modificações, através dos tempos. 
O evolucionismo prega o transformismo, explica a grande diversidade de formas de vida e rejeita o fixismo, segundo o qual o número de espécies é fixo e elas não sofrem modificações. 
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Evolução
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http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2012/08/08/pequeno-e-careca-macaco-recem-nascido-choca-visitantes-de-zoo-por-ser-parecido-demais-com-uma-crianca/
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Evolução comparada
Os dados gerados pelo Projeto Genoma em humanos e em outros organismos mostraram que a sequência de DNA do nosso genoma é 99% idêntica à do chimpanzé (!), além de ter em comum 65% com o camundongo, 47% com amosca de frutas Drosophila melanogaster, 20% com uma pequena mostardachamada Arabidopsis thaliana (!!!!) e até 15% igual à da levedura Saccharomyces cerevisiae (!!!!!), que produz para nós o pão e a cerveja.  Esse alto grau de compartilhamento genômico mostra que toda a biosfera é,como nós, herdeira de um genoma primordial que deu origem ao primeiro ser vivo na Terra, a partir do qual todos os outros derivaram. 
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Embriologia comparada
Anatomia comparada
homologia
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American Museum of Natural History – New York/USA
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Bioquímica comparada
Paleontologia
As evidências da evolução indicam ancestralidade comum.
Quanto maior a semelhança entre as biomoléculas, em espécies diferentes, maior o evolutivo entre elas.
fósseis
American Museum of Natural History – New York/USA
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American Museum of Natural History – New York/USA
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American Museum of Natural History – New York/USA
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American Museum of Natural History – New York/USA
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EVOLUCIONISMO X CRIACIONISMO 
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Teorias evolutivas
Lamarck
Darwin
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. 	O estudo do universo biológico mostra-nos que a evolução produziu uma imensa diversidade de formas viventes. Existem cerca de quatro milhões de espécies de animais, vegetais, protozoários e bactérias, cujos comportamentos, morfologias e funções diferem entre si.
. 	A célula é a unidade fundamental; unidade estrutural e funcional dos seres vivos, assim como o átomo é a unidade fundamental das estruturas químicas. Se, por algum meio, a organização celular for destruída, a função da célula também será alterada.
A CÉLULA
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Níveis de organização
.	As manifestações vitais do organismo resultam de uma série de níveis de organização integrados.
. 	A célula é a unidade que constitui os seres vivos, podendo ocorrer isoladamente, nos seres unicelulares (ex. bactérias e protozoários), ou formar arranjos ordenados, os tecidos, que constituem o corpo dos seres pluricelulares (ex. animais e vegetais). 
.	Em geral, os tecidos apresentam quantidades variáveis de material extracelular, produzido por suas células.
Unicelulares
Pluricelulares
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Tipos de células
.	De acordo com a microscopia eletrônica, existem fundamentalmente duas classes de células: as procariontes (pro, primeiro; cario, núcleo) e as eucariontes (eu, verdadeiro; cario, núcleo). As células procariontes possuem os cromossomos dispersos no citoplasma, enquanto as eucariontes apresentam um núcleo individualizado e delimitado pelo envoltório nuclear.
.	As células procariontes se caracterizam pela pobreza em membranas. Nelas, geralmente, a única membrana presente é a membrana plasmática. As bactérias são essencialmente os seres procariontes.
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Célula procariota
Célula eucariota
Bactérias
Animais, vegetais, fungos
 e protozoários
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CÉLULA VEGETAL
CÉLULA ANIMAL
CÉLULAS EUCARIOTAS
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. Acelulares
. Parasitas obrigatórios 
. Requerem células hospedeiras para se multiplicarem
. Contém um único tipo de ácido nucleico
. Contém uma capa proteica (às vezes com envelope)
. Multiplicam-se no interior das células hospedeiras utilizando a maquinaria da célula pois possuem pouca ou nenhuma enzima para o metabolismo
. Sintetizam estruturas especializadas que podem transferir o ácido nucléico para outras células.
VÍRUS
Vírus não são seres vivos!
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ESTRUTURA DO VÍRUS
	Ácido nucléico:
	  DNA ou RNA
	  Fita simples 
 ou dupla
	
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MORFOLOFIA VIRAL
. 	Cada partícula viral ou vírion é constituída por um cerne de ácido nucléico recoberto por um invólucro protéico denominado cápside; 
.	O conjunto formado pelo ácido nucléico/invólucro protéico constitui o nucleocápside.
.	O capsídeo é formada por múltiplas subunidades morfológicas denominadas capsômeros.
. Em alguns grupos existem envoltórios lipoprotéicos denominados envelopes e projeções protéicas, algumas glicosiladas, denominadas peplômeros.
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Bacteriófagos ou fagos
	 Vírus que infectam bactérias
	 Ligação da superfície dos vírus com a superfície da célula
	 Receptores:
na parede celular, flagelo ou fímbrias bacterianos
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Adenovirus
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COMPOSIÇÃO DO ORGANISMO
ÁGUA
. 	A água é o elemento mais abundante na Terra e também aquele de que o nosso organismo mais necessita. 
.	Tem diversas funções: 
transporta os nutrientes e os detritos celulares resultantes dos processos metabólicos; 
transporta também outras substâncias, como hormônios, enzimas e células sanguíneas; 
é um excelente solvente e meio de suspensão, onde muitas substâncias dissolvem-se ou chegam mesmo a estar suspensas; 
permite reações químicas para formar novos compostos;
regula a temperatura do organismo. 
- facilitam a eliminação das toxinas acumuladas no nosso organismo através da urina.
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A quantidade de água que existe no corpo varia com a idade, sexo, massa muscular e com a percentagem de tecido adiposo. Mais de 60 % do corpo humano é constituído por água, distribuída em vários órgãos do corpo:
 
   Aparentemente, à medida que envelhecemos, ficamos cada vez mais “secos”, uma pessoa com idade avançada pode chegar a conter apenas 55% de água no corpo. 
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MACROMOLÉCULAS (BIOMOLÉCULAS)
 
 As quatro classes de moléculas orgânicas que constituem os seres vivos são:
. proteínas, 
. carboidratos (hidratos de carbono), 
. lipídios
. ácidos nucleicos.
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Proteínas 
. 	As proteínas são macromoléculas orgânicas formadas pela sequência de vários aminoácidos, unidos por ligações peptídicas (cadeia polipeptídica). 
. Desempenha diversas funções no organismo, sendo: estrutural, hormonal, enzimática, imunológica, nutritiva e de transporte citoplasmático.As proteínas são sequências de aminoácidos. Cada aminoácido é uma pequena molécula com propriedades bioquímicas únicas, determinada por seus grupos funcionais.
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. Todas as proteínas, independentemente de sua função ou espécie de origem, são construídas a partir de um conjunto básico de vinte aminoácidos, arranjados em várias seqüências específicas. 
. 	Um aminoácido essencial é aquele que o organismo não é capaz de sintetizar (produzir), mas é requerido para o seu funcionamento. Como o organismo humano é incapaz de sintetizar cerca de metade dos vinte aminoácidos comuns, deve-se obtê-los através da dieta, pela ingestão de alimentos ricos em proteínas. . Ex: triptofano.
. 	Os aminoácidos não essenciais são também necessários para o funcionamento do organismo, mas podem ser sintetizados in vivo a partir de determinados metabolitos, como outros aminoácidos.
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Carboidratos
 
Os carboidratos, ou sacarídeos ou glicídeos, (do grego glýcis e do latim saccharum – que significam “doce”) são as moléculas biológicas mais abundantes na Terra. 
Desempenham funções tais como: energética, estrutural, bem como são importantes para muitos eventos de reconhecimento celular.
. Monossacarídeos → são as unidades básicas (oses), que podem apresentar tipos diferentes de acordo com a quantidade de átomos de carbono e na organização dos H e O ligados a esses carbonos. Os monossacarídeos menores, com três átomos de carbono, são as trioses. Aqueles com quatro, cinco, seis, sete ou mais átomos de carbono são, respectivamente, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, etc.. Ex: Ex: glicose, frutose, galactose
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. Dissacarídeos → Os dissacarídeos são açúcares de duas oses unidas por uma ligação de natureza covalente, denominada O-glicosídica.. Ex: lactose e sacarose 
. Polissacarídeos → Os polissacarídeos consistem de três a mais de milhares de unidades (oses) unidos por ligações glicosídicas. São classificados como homopolissacarídeos ou heteropolissacarídeos se consistirem de um ou mais tipos de monossacarídeos.
	Os polissacarídeos mais encontrados na natureza são o amido, o glicogênio, a celulose e a quitina.
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. 	As células animais armazenam glicose na forma de um polissacarídeo, o glicogênio. Ele é mais abundante no músculo esquelético e no fígado, onde ocorre sob a forma de grânulos citoplasmáticos.
	
. O amido é constituído por cerca de 1400 unidades de glicose ligadas através de ligações glicosídicas; o Glicogênio é constituído por cerca de 3000 unidades e a celulose é formada por 300 a 1500 unidades.
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GLICOSE
Digestão
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Glicemia
1º) Gasto energético
2º) Reserva como glicogênio
3º) Transforma em gordura
Adipócitos (“engorda”)
Glicemia de jejum: até 100 U/mL
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DIABETES
Doença metabólica, caracterizada, principalmente, pela hiperglicemia.
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DIABETES
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DIABETES
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DIABETES
Acantose nigricans
Pé diabético
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Lipídios
. 	São substâncias caracterizadas pela baixa solubilidade em água e outros solvente polares e alta solubilidade em solventes apolares. São vulgarmente conhecidos como gorduras e suas propriedades físicas estão relacionadas com a natureza hidrófoba das suas estruturas.
. Muitas classificações são propostas vamos agrupar os lipídios em dois grandes grupos para melhor entendê-los: aqueles que possuem ácidos graxos em sua composição e aqueles que não possuem. 
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Triglicerídios (Acilgliceróis (glicerídeos): compostos por 1 a 3 moléculas de ácidos graxos estereficado ao glicerol, formando mono, di ou tri-acil-gliceróis (mono, di ou triglicerídeos)
Ceras: ácidos graxos de 16 a 30C e álcool mono-hidroxilíco de 18 a 30C.; 
Fosfolipídios: ácidos graxos + fosfato; 
Esfingolipídios: ácido graxo + esfingosina; 
5) 	Glicolipídios: ácido graxo + glicerol + açúcar
. Os lipídios com ácidos graxos em sua composição são saponificáveis, pois reagem com bases formando sabões. São as biomoléculas mais energéticas: triglicerídeos (triacilglicerol), as ceras, os fosfolipídios, os esfingolipídios e os glicopeptídios, fornecendo acetil-coA para o ciclo de Krebs. 
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. 	Alguns lipídios não possuem ácidos graxos em sua composição, logo não são saponificáveis. As vitaminas lipossolúveis e o colesterol são os principais representantes destas moléculas que não são energéticos, porém desempenham funções fundamentais no metabolismo. São eles: os terpenos, os esteróides (colesterol e vitamina D), os carotenóides, as prostaglandinas, as tromboxanas e os leucotrienos. 
. 	Os lipídios possuem funções importantíssimas para o metabolismo celular tanto de eucariotas como procariotas, podendo-se relacionar como principais as seguintes.
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Alguns ácidos graxos poli-insaturados não são sintetizados pelas células do organismo, portanto, devem ser adquiridos através da alimentação.
. Existem dois ácidos graxos essenciais poli-insaturados: 
ômega-3 (ácido linolênico)→ encontrado principalmente nos peixes e óleos de peixe e é reconhecido como sendo um nutriente cardioprotetor
ômega-6 (ácido linoleico→ encontrado em óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão). Está associado a diminuição dos níveis de colesterol. 
Os ÁCIDOS GRAXOS TRANS se formam durante e hidrogenação de óleos vegetais durante, por exemplo, na fabricação da margarina. Os ácidos graxos trans elevam o colesterol plasmático
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Colesterol:
. 	O colesterol é um membro da família dos lipídios esteroides.
. 	Apesar da má fama, o colesterol é um composto essencial para a vida, estando presente nos tecidos de todos os animais. Além de fazer parte da estrutura das membranas celulares, é também um reagente de partida para a biossíntese de vários hormônios (cortisol, aldosterona, testosterona, progesterona, estradiol), dos sais biliares e da vitamina D. 
. 	É obtido por meio de síntese celular (colesterol endógeno -70%) e da dieta (colesterol exógeno- 30%). 
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. 	O colesterol endógeno é sintetizado pelo fígado, em um processo regulado por um sistema compensatório: quanto maior for a ingestão de colesterol vindo dos alimentos, menor é a quantidade sintetizada pelo fígado. 
. 	A lipoproteína LDL (Low-Density Lipoproteins) transporta o colesterol do fígado até as células de vários outros tecidos,
enquanto a lipoproteínas HDL (High Density Lipoproteins) transporta o excesso de colesterol dos tecidos de volta para o fígado, onde ele é eliminado ou reciclado, como para a síntese dos sais biliares.
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ateroma
Aterosclerose
Infarto 
ou enfarte
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Ponte de safena
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Stent
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Xantelasma
Xantomas
Deslipidemias
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CITOLOGIA
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MEMBRANA CELULAR
. 	É a parte mais externa do citoplasma, que separa a célula do meio extracelular, contribuindo para manter constante o meio intracelular, que é diferente do meio extracelular.
.	As bicamadas lipídicas são formadas principalmente por fosfolipídios e contendo uma quantidade variável de moléculas proteicas. Existem proteínas integrais e proteínas periféricas.
. Tamb[e existem porções glicídicas (açúcares) que se juntam porções glicídicas das proteínas da própria membrana, formando o glicocálice.
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 Funções da membrana celular:
Permeabilidade seletiva – controla a entrada e saída de íons e moléculas pequenas, ou seja, solutos. A\ permeabilidade seletiva impede o intercâmbio indiscriminado dos componentes das organelas entre si e dos componentes extracelulares com as da célula.
Suporte físico – para a atividade enzimática das enzimas encontradas Junto à membrana plasmática.
Transporte de substâncias – através de pequenas vesículas deslocam substâncias pelo citoplasma.
Endocitose e exocitose – englobamento de partículas para incorporação ou segregação da célula.
Reconhecimetno e adesão celulares – através de moléculas que reconhecem e promovem adesão intercelulares.
Interação química – através de receptores que interagem especificamente com moléculas do exterior, como hormônios, neurotransmissores, fatores de crescimento e outros fatores indutores químicos.
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. 	Os fosfolipídios possuem natureza anfipática pois possuem uma cabeça polar (ou hidrofílica) e longas cadeias hidrocarbonadas apolares (hidrofóbicas). 
.	O fosfolipídio predominante nas membranas celulares é a fosfatidilcolina. 
. 	O colesterol é um componente quantitativamente importante nas membranas celulares, especialmente na membrana plasmática. A saturação dos ácidos graxos e a presença do colesterol conferem maior rigidez à membrana plasmática.
.	À temperatura fisiológica, a dupla camada lipídica comporta-se como uma estrutura fluida. A fluidez aumenta quando a proporção de ácidos graxos curtos e insaturados nos fosfolipídios se eleva.
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.	 As proteínas periféricas encontram-se sobre as faces da membrana, ligadas à cabeça dos fosfolipídios ou a proteínas integrais por ligações químicas não-covalentes.
.	As proteínas integrais encontram-se embutidas nas membranas, entre os lipídios da dupla camada. Algumas se estendem da zona hidrófoba da dupla camada até uma das fazes da membrana, por onde emergem. Outras, atravessam a dupla camada totalmente, sendo chamadas de transmembrana.
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.	Os carboidratos dos glicolipídios e das glicoproteínas que se localizam na face externa da membrana plasmática formam uma cobertura chamada glicocálice. Este varia de um tipo celular para outro e, na mesma, célula, varia com a região da membrana e conforme a atividade funcional da célula em determinado momento.
.	Uma das glicoproteínas mais abundantes é a fibronectina. 
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TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA
 
. 	Existe um fluxo contínuo de substâncias que entram e saem da célula e circulam por seu interior. Para a maioria das substâncias, existe uma relação direta entre a solubilidade nos lipídios e sua capacidade de penetração nas células. A membrana celular é muito permeável à água.
. 	Chamamos de soluto os íons ou moléculas pequenas que devem atravessar a membrana plasmática. Chamamos de solvente o veículo aquoso no qual o soluto é dissolvido.
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 .	Consideramos um meio isotônico quando sua concentração de soluto é fisiológico, isto é proporcional à das condições celulares. Um soro fisiológico é uma solução isotônica, pois apresenta concentração 0,9% NaCl (cloreto de sódio), ou seja, é uma solução fisiológica.
. 	 Um meio é considerado hipertônico quando a concentração de soluto é superior ao ideal, em relação ao solvente. O meio está mais concentrado.
.	Um meio é considerado hipotônico quando a concentração de soluto é menor que a ideal, em relação ao solvente. O meio está menos concentrado.
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 .	 A passagem de solutos através das membranas celulares pode ser do tipo passiva ou ativa.
. 	O transporte passivo ocorre por meio dos componentes da dupla camada lipídica e sem que haja gasto de energia pela célula. Ex: osmose e a difusão simples 
.	O transporte ativo ocorre com gasto de energia pela célula. Ex.: difusão facilitada, como a Bomba sódio e potássio, a endocitose e a exocitose 
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Transportes passivos: 
. 	Difusão simples → ocorre passagem de soluto através da dispersão deste num meio aquoso ou gasoso. Como a distribuição do soluto tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto penetra na célula quando sua concentração é menor no interior da célula do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário.
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Transportes passivos: 
. 	Osmose → ocorre passagem de solvente (água) de um meio hipotônico para o hipertônico, com o intuito de estabelecer a isotonia entre os meios. É a passagem de solvente pela membrana celular.
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. 	A membrana celular é muito permeável à água. Logo, se colocarmos uma célula num meio de uma solução hipertônica, devido a diferença de concentração entre os meios intra e extracelulares, haverá perda de água da célula e esta irá sofre crenação. O meio intracelular estará menos concentrado e perderá água para o meio externo.
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. 	Se colocarmos uma célula num meio de solução hipotônica, devido a diferença de concentração entre os meios intra e extracelulares, haverá entrada excessiva de água na célula e esta irá sofrer turgência. Com isto, poderá romper-se, causando lise celular. Quando a lise ocorre com hemácias, chama-se hemólise.
Hemólise
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Transportes ativos: 
. 	Bomba sódio-potássio → estabelece as diferenças nas concentrações de Na+ (sódio) e K+ (potássio) entre o interior da célula e o líquido extracelular, que por isso é responsável pela manutenção do potencial elétrico da membrana plasmática.
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.	A Bomba de Na+ K+ também é chamada de Bomba Na+K+ATPase e tem por função expulsar Na+ para o espaço extracelular e introduzir K+ no citosol.
.	Levando-se em conta que transfere solutos diferentes em sentidos contrários, trata-se de um sistema de contratransporte.
. 	Cada ATP hidrolisado possibilita o transporte de três Na+ para o espaço extracelular e de dois K+ para o citosol.
.	Alguns fármacos cardiotônicos inibem a Bomba de sódio e potássio. A Na+K+ATPase é inibida por fármacos como a Ouabaína® e a Digoxina®, que bloqueiam o co-transporte de Na+ e K+.
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Transportes ativos em quantidade 
. Endocitose por fagocitose→ processo pelo qual a célula, graças à formação de pseudópodos (falsos pés), engloba no seu citoplasma partículas sólidas que, por suas dimensões, são visíveis ao microscópio óptico.
.	Nos protozoários, a fagocitose é um processo de alimentação; nos animais, representa um mecanismo de defesa, através do qual células fagocíticas, englobam e destroem partículas estranhas, principalmente microrganismos invasores.
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Transportes ativos em quantidade 
. Endocitose por pinocitose→ ocorre pela invaginação de uma área localizada da membrana plasmática, formando-se pequenas vesículas que são puxadas pelo citoesqueleto e penetram no citoplasma.
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Endocitose
Exocitose (clasmocitose)
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CITOPLASMA
.	O citoplasma é o espaço da célula compreendido entre a membrana plasmática e a membrana nuclear nos eucariotos, correspondendo nos procariotos toda a totalidade do conteúdo limitado pela membrana.
. 	Essa região contém um fluido viscoso chamado de hialoplasma, também denominado de citosol ou citoplasma fundamental, constituído basicamente por íons dissolvidos em solução aquosa e substâncias de fundamental necessidade à síntese de moléculas orgânicas (carboidratos e proteínas). 					  Dessa forma, o citoplasma é considerado um coloide, onde estão imersas as organelas celulares.
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CICLOSE
O citosol encontra-se em contínuo movimento, impulsionado pela contração rítmica de certos fios de proteínas presentes no citoplasma, em um processo semelhante ao que faz nossos músculos se movimentarem. Os fluxos de citosol constituem o que os biólogos denominam ciclose. 
Em algumas células, a ciclose é tão intensa que há verdadeiras correntes circulatórias internas. Sua velocidade aumenta com elevação da temperatura e diminui em temperaturas baixas, assim como na falta de oxigênio
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BASES MOLECULARES DO CITOESQUELETO
 CITOESQUELETO: 
. 	Conjunto de elementos celulares que, em sintonia, são responsáveis pela integridade estrutural das células e por uma ampla variedade de processos dinâmicos, como a aquisição da forma, a movimentação celular e o transporte de organelas e outras estruturas citoplasmáticas;
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O citoesqueleto organiza o citoplasma
O Citoesqueleto
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Citoesqueleto
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.	O Citoesqueleto das células eucariontes é composto de complexos proteicos fibrilares, formados pela polimerização de proteínas globulares. Sua principal função é coordenar a distribuição de organelas na célula e orientar sua  forma geral.
. 	Ele é responsável pelas alterações de forma e da distribuição de organelas desencadeadas por interações entre a célula e seu meio e entre células diferentes. É também responsável pela sustentação e resistência da célula.	
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. 	Os componentes do citoesqueleto se associam entre si, formando uma complexa rede citoplasmática. Através de  proteínas associadas, eles se ligam à membrana plasmática e às membranas de outras organelas.
 . O citoesqueleto é uma estrutura dinâmica, que se altera através de variações entre taxas de polimerização e despolimerização.
O Citoesqueleto é composto por:
 . Microfilamentos 
 . Filamentos Intermediários 
 . Microtúbulos. 
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TIPOS DE CITOESQUELETO
Filamentos 
Intermediários
Microfilamentos
Microtúbulos
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Definição: rede intricada de filamentos protéicos por todo o citoplasma.
Funções:
	*sustentação
	*dinâmico
	*deslocamento
	*contração
	*mudança de forma
	*movimentos intracelulares
As várias atividades do citoesqueleto dependem de três diferentes tipos de filamentos protéicos:
Microtúbulos: são formados por tubulina;
Microfilamentos: que são formados actina;
Filamentos intermediários: formados por uma família de proteínas fibrosas, tais como vimentina, queratina, desmina e etc.
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CITOESQUELETO
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O Citoesqueleto
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FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
(proteínas filamentosas)
.	Os filamentos intermediários são mais abundantes em células que sofrem estresses mecânicos, proporcionando resistência física a células e tecidos. São extremamente úteis em animais que possuem corpo mole como os nematódeos e vertebrados que não possuem exoesqueleto.
*Resistência
		*suportar tensão mecânica
		*duráveis e resistentes
	*Ancorados à membrana
		*junções
	*Lâmina nuclear
	*Tornam as células resistentes ao estresse mecânico
		*axônios
		*células musculares
		*células epiteliais
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. Os microtúbulos são estruturas cilíndricas ocas formadas por proteínas chamadas de tubulina. Esta proteína é formada por duas proteínas globulares denominadas de a-tubulina e b-tubulina, que são ligadas por ligações não-covalentes. Esta disposição dá ao microtúbulo uma característica estrutural distinta onde, a proteína a-tubulina está exposta em uma extremidade, e a proteína b-tubulina, na outra extremidade.
MICROTÚBULOS
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MICROTÚBULOS
(proteínas globulares)
	*Tubos ocos, longos
	*Função organizacional
	*Crescem a partir do centrossoma
	*Sistema de “trilhos”
	*locomoção de vesículas e 	organelas
	*Fuso mitótico
	*Cílios e flagelos
	*Função organizacional
	*associação com proteínas motoras
*Estrutura
	*formados por subunidades de tubulina
	*dímeros compostos por 2 proteínas globulares:  e -tubulina
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MICROTÚBULOS
	*Polaridade:
		 *-tubulina: extremidade mais
		 *-tubulina: extremidade menos
	*Centrossoma:
		*centro organizador de MT
		*anéis de -tubulina
		*sítio de nucleação
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MICROTÚBULOS
	*Instabilidade dinâmica:
		*capacidade da tubulina em hidrolisar o GTP
		*“quepe” de GTP
		
	*Drogas usadas no tratamento do câncer:
	*Colchicina: se liga à tubulina, impede a polimerização
	*Taxol: se liga ao MT, impede a despolimerização
		
*Organização celular
as células são capazes de modificar a instabilidade dinâmica de seus MTs com propósitos específicos
Proteínas acessórias (MAPs)
Proteínas motoras
	*Cinesinas: direção “mais”
	*Dineína: direção “menos”
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CÍLIOS E FLAGELOS
	*MTs estáveis movidos pela DINEÍNA
	*Cílios: 
		*0,25 m de 
		*região central formada por MTs estáveis em forma de feixes que crescem no citoplasma a partir de um corpúsculo basal que é o centro organizador do cílio
		*coberto pela MP
		*movimento de chicote
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CÍLIOS E FLAGELOS
 *Flagelos: 
	estrutura interna semelhante a dos cílios
	*muito longos
	*coberto pela MP
	*movimento de ondas regulares
*Axonema
*Organização: “9+2” - Os microtúbulos estão modificados e dispostos num padrão, cujo aspecto curioso e diferente foi uma das revelações mais extraordinárias no inicio da microscopia eletrônica: nove microtúbulos duplos especiais estão dispostos formando um anel ao redor de um par de microtúbulos simples Este arranjo de "9 + 2" é caracteristico de quase todas as formas de cílios ou flagelos eucarióticos- desde protozoários até humanos. 
*Movimentação: deslizamento
*Dineína ciliar
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 Centríolos
 Cada célula possui um par de centríolos, que se localizam próximas ao núcleo e ao aparelho de golgi, numa região denominada centrossomo ou centro celular; Cada centríolo é constituído por um material amorfo no qual são colocados 27 microtúbulos, uma das principais funções dos centríolos é orientar a divisão celular, pois eles originam uma estrutura denominada fuso mitótico, onde se prendem os cromossomos.
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MICROFILAMENTOS
(filamentos de actina)
*70 nm  
*movimentos envolvendo a superfície celular
*rastejar, fagocitar, divisão
*associados às proteínas ligadoras de actina
*polaridade “mais” e “menos”
*finos e flexíveis
*monômeros de actina (hidrólise ATP)	
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 A actina é a proteína intracelular mais abundante de uma célula eucariótica, sendo formada por subunidades globulares chamadas d0e actina G, que se polimerizam de forma helicoidal formando um filamento chamado de actina F.
O citoesqueleto de actina é dinâmico, sendo capaz de crescer e de encolher rapidamente. Primeiro ocorre a nucleação, que é a formação de um trímero estável, em seguida as subunidades são adicionadas em ambas extremidades do filamento, crescendo mais rapidamente na extremidade (+) e despolarizando na extremidade (-). A estabilização é controlada por proteínas especializadas de ligação da actina que estão no citosol, como a tropomodulina e a gelsolina.
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ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
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Se distribui por todo o citoplasma, da membrana plasmática até a carioteca, com diferenciações em Retículo endoplasmático (RE) rugoso e liso, Complexo Golgiense, vacúolos, lisossomas, grânulos de secreção, etc.
SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS
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RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
• 	Conjunto de membranas ramificadas, como um labirinto, que se extendem da membrana plasmática à carioteca, aumentando a superfície interna e tornando mais eficaz a ação
das enzimas.
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RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL)
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (REG)
. 	Armazena substâncias diversas e as utiliza para regular a concentração da célula.
.	Participa da síntese de lipídios ,em especial esteróides .
.	Não apresenta ribossomas.
. O R.E. Rugoso apresenta ribossomas, onde alinham-se mminoácidos para a síntese de proteínas.
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RIBOSSOMOS
Ribossomos são encontrados nas células sob duas formas: livres e associados ao retículo endoplasmático. 
Ribossomos livres - são encontrados no citoplasma. Podem ocorrer como um único ribossomo ou em grupos conhecidos como polirribossomos ou polissomos. Ocorrem em maior número que os ribossomos associados ao retículo, em células que retém a maioria das proteínas fabricadas. Responsáveis pelas proteínas que estão em solução no citoplasma ou formam elementos móveis ou estruturas citoplasmáticas importante
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Ribossomos associados ao retículo - são encontrados associados à membrana exterior do retículo endoplasmático (RE) constituindo o RE rugoso Ocorre em maior número que os ribossomos livre, em células que secretam suas proteínas fabricadas (ex., células pancreáticas produtoras de enzimas digestivas). Responsáveis pelas proteínas que formam membranas ou ou são empacotadas e estocadas em vesículas no citoplasma ou são exportadas para o exterior da célula.
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•	Sistema de membranas lisas que formam vesículas e sáculos dispostos paralelamente.
•	É uma central de armazenamento (proteínas),de secreção polissacarídeos, glicoproteínas gelatinosas e enzimas), de Empacotamento e de exportação da célula (grânulos de secreção). celular.
COMPLEXO GOLGIENSE
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•	As proteínas sintetizadas no RE Rugoso serão armazenadas no Golgi e transformadas em substâncias mais complexas,como as enzimas dos lisossomas ou o muco lançado no exterior celular.
COMPLEXO GOLGIENSE
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•	Contém enzimas digestivas hidrolíticas (fosfatase ácida, glicuronidase, sulfatase, ribonuclease, colagenase etc.) que, sendo proteínas, são sintetizadas no retÍculo endoplasmático rugoso, armazenadas no Golgi e desprendem-se sob forma de pequenas vesículas.
•	Participam de processos de digestão de partículas englobadas (fagocitose e pinocitose ) ou de processos de autofagia e autólise.
LISOSSOMO
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Autólise
Processo de destruição de uma célula danificada incomum em organismos adultos. Os lisossomos liberam suas enzimas digestivas o que faz com que a célula se autodestrua. Nos organismos pluricelulares a autólise tem a função de remoção de células já mortas ou “doentes” ou de componentes não mais úteis.
Autofagia
Processo de autodigestão de seus próprios componentes. 
Quando uma organela não está mais funcional no seu meio ela é englobada pelos lisossomos que fazem sua decomposição.
A autofagia permite destruir organelas celulares desgastadas e reaproveitar alguns de seus componentes, como numa reciclagem celular.
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Apoptose
Morte celular programada (autólise positiva), com fagocitose do corpúsculo apoptótico.
Necrose
Morte celular provocada.
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Linfócito Citotóxico atacando uma célula tumoral
Célula tumoral
Linfócito T citotóxico
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•	Dotada de duas membranas,uma externa lisa e uma interna dotada de pregas,denominadas cristas.
•	Transformam ,pela respiração aeróbia,energia química da matéria orgânica em energia cinética para o metabolismo celular.
MITOCÔNDRIA
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•	A respiração celular inicia após a entrada da glicose na célula. No citoplasma, a molécula de glicose é quebrada (glicólise) em 2 piruvatos (ácido pirúvico).
• 	Na matriz mitocondrial ocorrerão as reações do ciclo de Krebs, com liberação de gás carbônico.•Nas cristas da membrana interna ,a cadeia respiratória,com liberação de água.
MITOCÔNDRIA
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RESPIRAÇÃO CELULAR
FOTOSSÍNTESE
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ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR
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CICLO DE KREBS
NAD e FAD = aceptores intermediários de H+. Retiram íons hidrogênio nas etapas da respiração celular, cedendo-os para o gás oxigênio, que é um aceptor final, formando moléculas de água.
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PEROXISSOMOS
•	Pequenasorganelasrepletas de enzimas como a catalase.•A catalasedecomporá a água oxigenada em água mais oxigênio.
•	Têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio que poderiam destruir moléculas importantes.
•	No fígado e rins desintoxicam oxidando o álcool.
•	Convertem algumas gorduras em glicose,para transformação de energia.
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NÚCLEO CELULAR
. 	O núcleo da célula é formado pela cromatina, nucléolos e nucleoplasma. 
. 	Nas células procariontes, o núcleo fica solto no citoplasma. Nas moléculas eucariontes, a cromatina (material genético) é o resultado das moléculas de DNA com proteínas, formando um conjunto de filamentos que ficam distantes do citoplasma devido a uma membrana. 
. 	A membrana recebe o nome de carioteca ou membrana nuclear e possui diversos poros. Eles são necessários para que ocorra a troca de substâncias entre o citoplasma e o núcleo.
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ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO (ADN/ DNA)
. 	Cada cromossomo é constituído por uma molécula muito longa de ADN associada a diversas proteínas.
. 	O ADN contém entre 50 e 250 milhões de pares de bases. As proteínas associadas são classificadas em dois grandes grupos: as histonas e um conjunto heterogêneo de proteínas não-histônicas
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. 	Nas moléculas de ADN estão depositadas as informações genéticas da célula, e todas as células têm conjuntos virtualmente idênticos de moléculas de ADN.
. 	O complexo formado pelo ADN, as histonas e as proteínas não histônicas é chamado de cromatina.
. 	A cromatina é o material que compõe os cromossomos.
. 	A totalidade da informação genética depositada no ADN leva o nome de GENOMA.
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. 	Nos cromossomos existem estruturas que são imprescindíveis para a replicação, ou seja, para a duplicação que o ADN e suas proteínas associadas sofrem antes da divisão celular:
		- o centrômero ou constrição primária, que participa da repartição das células-filhas.
		- os telômeros, que correspondem às extremidades dos cromossomos.	
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. 	As células somáticas humanas têm 46 cromossomos, e por conseguinte, 46 moléculas de ADN, divididos em 22 pares de autossomas mais um par de cromossomos sexuais.	
		Espécie N°Cromossomos 			
		Humana 	 	46 
		Milho		 20 
		Ervilha 	 	 14 
		Drosophila 	 8 
		Dália 		 64 
		Tatu	 	 64 
		Cavalo		 84
.	Nas mulheres, os dois membros do par sexual são iguais. Com exceção do par sexual do homem, podemos dizer que em cada célula existem dois jogos idênticos de 23 cromossomos, um fornecido pelo espermatozóide e outro pelo ovócito (oócito) no momento da fecundação.
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O cariótipo (derivada da palavra Grega: karyon = para nó e typos = para forma), representa o conjunto diploide (2N) de cromossomos das células somáticas de um organismo. 					 Um cariótipo pode ser representado por meio de imagem dos cromossomos (cariograma) ou pela ordenação de acordo com o tamanho dos cromossomos em esquema fotográfico (idiograma). 
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Através da montagem de um cariótipo é possível determinar a normalidade ou anormalidade (síndromes cromossômicas), ocasionadas por alterações mutagênicas, polissomias ou monossomias. 							
Síndrome de Down
 Trissomia do 21
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Na espécie humana, as células somáticas possuem 46 cromossomos (2N = 46), agrupados em 23 pares, sendo: 22 pares autossômicos e 01 par alossômico sexual, diferenciando o gênero de um organismo em masculino e feminino.
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. 	As células somáticas são células diplóides, enquanto as células sexuais (espermatozóides e ovócitos) são células haplóides.
. 	Os ADN dos 46 cromossomos contêm em conjunto cerca de 3 X 109 pares de nucleotídeos. Em
média, uma molécula de ADN de um cromossomo humano, se estivesse completamente estendida, mediria cerca de 4cm de comprimento. Se estivessem estendidas estendidas 46 moléculas de tal tamanho, não poderiam caber dentro do núcleo.
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A - T , C - G
A - U , C - G
ÁCIDOS NUCLEICOS – ADN e ARN
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. As HISTONAS desempenham um papel fundamental no enrolamento da cromatina. Trata-se de proteínas básicas que têm uma alta proporção de lisina e arginina, isto é, de aminoácidos carregados positivamente. Isto contribui para a união das histonas às moléculas de ADN, nas quais predominam as cargas negativas.
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.	A cromatina pode ser eucromática ou heterocromática. Durante a intérfase, a cromatina assim condensada recebe o nome de heterocromatina; já a eucromatina é designada para a cromatina menos condensada.
. 	A cromatina menos compactada (eucromatina) é a que tem o ADN transcricional ativo, quer dizer, o ADN sintetiza moléculas de ARN (10% do genoma). 
O ADN que corresponde à cromatina mais condensada (heterocromatina) é inativa no ponto de vista transcricional.
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SÍNTESE DE PROTEÍNAS
DNA
RNAm
Proteína
TRADUÇÃO
TRANSCRIÇÃO
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RNAm ?
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Tradução
Estrutura primária da proteína

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