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Tuberculose: Uma Doença Antiga e Atual

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Alisson Sousa e Hitalo Andrade
 
I N T R O D U Ç Ã O
 Há 137 anos, a bactéria Mycobacterium tuberculosis foi descoberta pelo médico alemão Robert Koch. No século 19 e no início do século 20, esse bacilo proliferou e a tuberculose matou milhares de pessoas no mundo.
 A tuberculose (TB) não tem bandeira, uniforme ou pátria. Acompanha o homem há muito tempo, talvez até, desde a época em que ele passava à condição de bípede. Existem relatos de evidência de TB em ossos humanos pré-históricos encontrados na Alemanha e datados de 8.000 antes de Cristo (AC). A TB de coluna vertebral e de ossos também já foi encontrada em esqueletos egípcios de 2.500 AC.
Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/04/04/df-trabalha-para-zerar-casos-de-morte-por-tuberculose
 
 Enquanto os povos aumentavam seus domínios com as guerras, levavam ou entravam em contato com o bacilo da TB. Assim, a doença prosseguiu se espalhando mundo afora, mercê conseqüência das conquistas e da miséria que e guerra trazia. Isto deve explicar, por exemplo, os relatos de casos de TB entre os romanos.
No mundo:
 A grave situação mundial da tuberculose está intimamente ligada ao aumento da pobreza, à má distribuição de renda e à urbanização acelerada. Este quadro contribui para a manutenção da pobreza, pois, como a aids, a tuberculose atinge, principalmente, indivíduos que poderiam ser economicamente ativos. 
 Cerca de 350.000 mortes em casos de associação da tuberculose com a aids.
 O número anual de novos casos de tuberculose é estimado em cerca de 8,7 milhões, sendo que 80% concentrados em 22 países, entre eles o Brasil.
 Fonte: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?pid=s0103-460x2001000200003&script=sci_arttext
No Brasil:
 A notificação da tuberculose no Brasil, nos últimos anos, se situa entre 80 e 90 mil casos novos/ano.
 De qualquer forma, os números do Brasil são extremamente preocupantes, seja considerando a situação do país como um todo ou apenas por regiões. Em 2000 foram notificados 82.249 casos novos, sendo 38.690 no sudeste, 23.196 no nordeste, 9.281 no sul, 5.901 no norte e 3.522 no centro-oeste. 
Fonte: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?pid=s0103-460x2001000200003&script=sci_arttext
No DF
 Em uma década, o Distrito Federal registrou 4.407 casos do mal altamente contagioso, que exige tratamento longo e específico.
 Em 2016, ocorreram 285 novas infecções na cidade. Ceilândia e Taguatinga são as regiões administrativas que mais apresentam novos casos. 
 No DF, a transmissão — por via aérea — ocorre mais entre homens na faixa etária entre 25 e 44 anos.
 Em 2010, 1.274 pessoas tiveram de ser hospitalizadas por complicações relacionadas à doença.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/10/31/interna_cidadesdf,555413/capital-registra-285-novos-casos-de-tuberculose-no-df-em-2016.shtml
T i p o s d e t u b e r c u l o s e
Tuberculose extrapulmonar:
 A doença acomete outros órgãos do corpo, que não sejam os pulmões.
Tuberculose pleural:
 Esse tipo atinge uma membrana do pulmão conhecida como pleura. Os sintomas mais frequentes são: dor na região do tórax, falta de ar e água na membrana pleural.
Tuberculose ganglionar:
 Extremamente comum entre as pessoas com o vírus HIV, a tuberculose ganglionar afeta principalmente os gânglios (linfonodos) da região do pescoço. A bactéria responsável (bacilo de Koch) causa o aumento da região e, apesar de não causar dor, o crescimento dos gânglios pode gerar o desenvolvimento de fístulas na pele.
Tuberculose óssea:
 Acomete a região da coluna vertebral e pode causar dores na região das costas. Os sintomas tendem a piorar com o tempo e quando não é tratada corretamente pode causar alterações no sistema neurológico e inclusive afetar os motivos do corpo.
Tuberculose urinária:
 O problema pode ser confundido facilmente com casos de infecção urinária devido aos sintomas sentidos. Esse tipo de tuberculose requer cuidados rápidos, para evitar que a situação se agrave e cause insuficiência renal.
Tuberculose cerebral:
 Esse tipo merece atenção redobrada. Quando o tratamento correto não é realizado é possível que o quadro evolua para uma meningite e forme tumores no sistema nervoso central.
Tuberculose ocular
 Os casos de tuberculose ocular costumam atingir primeiramente os pulmões e, de forma secundar, a infecção acaba afetando o globo ocular. Esse tipo, que é considerado raro, é mais comum entre os homens e indivíduos negros.
Tuberculose do coração (pericardite)
 O saco que fica em volta do coração, conhecido como pericárdio, acaba sofrendo uma inflamação (pericardite) e, devido a isso, acaba afetando à saúde do paciente, causando diversas complicações em outros órgãos do corpo.
F1 F2
Tuberculose cutânea:
 A tuberculose de pele ocorre com maior frequência em países tropicais e com muita umidade. É comum entre os indivíduos de baixa renda social ou imunodeprimidos. A infecção, assim como em outros casos, atinge primeiramente o pulmão, e pode acabar se dissipando para outras partes do corpo.
Tuberculose do peritônio:
 Costuma ser um problema muito raro e grave. Os altos índices de mortalidade causados por esse tipo de tuberculose acontecem devido à dificuldade em diagnosticar a doença e realizar o seu tratamento. Os sintomas são, em sua grande maioria, pouco suficientes para conseguir um diagnóstico concreto.
Fonte: https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-tuberculose-sintomas-tratamento-e-tipos/
S i n a i s e S i n t o m a s
Febre. A febre é um dos sintomas mais comuns da tuberculose, seja na forma pulmonar ou na tuberculose de outros órgãos. ( Esquema )
Suores noturnos
Tosse
Expectoração com sangue
 Falta de ar e cansaço
Dor torácica.
Linfonodos aumentados
Dor óssea.
Perda de peso
Fonte: https://www.mdsaude.com/2012/07/sintomas-da-tuberculose.html
T r a n s m i s s ã o
 A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente a totalidade dos casos. A infecção ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias. ( Esquema )
O b j e t i v o
Introduzir a história da TB
Proporcionar o conhecimento sobre a doença.
Informar os tipos de doenças existente.
Refletir possibilidades de tratamento e diagnostico sobre a doença.
R e f e r e c i a s
Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde (Google Acadêmico)
Agência Brasília, GDF em Ação (Google)
Portal de fontes, Instituto Evandro Chagas (Google Acadêmico)
Correio Brasiliense (Google)
MinutoSaudável (Google)
MD.Saúde (Google Acadêmico)
Yu tube.com (Google)
R E S U L T A D O S
 A tuberculose segue como um grave problema de saúde, pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a doença infecciosa de agente único que mais mata, superando o HIV. Em 2016, 10,4 milhões de pessoas adoeceram de tuberculose no mundo, e cerca de 1,3 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença.
 No Brasil, em 2017, foram notificados 69.569 casos novos de tuberculose. Nesse mesmo ano, o coeficiente de incidência foi igual a 33,5 casos/100 mil hab. No período de 2008 a 2017, esse coeficiente apresentou queda média anual de 1,6% (Figura).
T r a t a m e n t o
 O tratamento medicamentoso da tuberculose é muito eficiente, pois a cura é previsível em quase 100% dos pacientes que tomam a medicação corretamente. Entretanto, nos últimos anos foram constatados dois aspectos preocupantes: o aumento da incidência da doença e o aparecimento de número elevado de pacientes com bacilos resistentes à medicação usual.
http://www.scielo.br/pdf/%0D/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf
 A tuberculose é uma doença crônica a que corresponde um tratamento longo. A terapia inicial para formas não resistentes é feita com 3 ou 4 fármacos: Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol.
 Um dos problemas encontrados no tratamento da tuberculose em todo o mundo é a resistência bacteriana, uma vez que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a uma resistência maior do organismo aos medicamentos que combatem à doença.
Tuberculose primária :
Ocorre no organismo não infectado por microbactérias;
 Quando é clinicamente evidente causa tosse seca persistente. O local da infecção é habitualmente a periferia sobe média do pulmão. O foco primário é demasiado pequeno para produzir sinais anómalos durante o exame físico, mas é visível na radiografia torácica.
Diagnóstico:
 A confirmação do diagnóstico nem sempre é fácil, há relativamente poucas microbactérias na lesão primária e estas estão englobadas num granuloma denso. O diagnostico é sugerido pelas características gerais e por sinais e sintomas localizados 
Tuberculose pós-primária
 Compreende as formas clínicas e anatomopatológicas que se instalam no organismo previamente infectado e dotado de capacidade reacional imunoalergénica. Local mais afetado - ápice do pulmão. Ocorre a destruição progressiva dos tecidos, causando aumento da debilidade e, eventualmente a morte;
 A doença pode ocorrer depois de um período de tempo relativamente curto ou depois de muitos anos depois da tuberculose primária. Pode ser devida a novos contágios, por reinfecção exógena ou por reativação andrógena de focos tuberculosos preexixtentes, oriundos da infecção primária.
D I A G N O S T I C O
O diagnóstico é feito pela história de adoecimento da pessoa e também pelo exame clínico. Deverá ser confirmado por exames específicos, como no caso da baciloscopia e a cultura do escarro e também pelo RX de tórax. Pode ser que sejam necessários outros exames, como a biópsia, dependendo do órgão afetado.
Fonte: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n3/a2886.pdf
P R O G R A M A D E S A Ú D E
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_livre_tuberculose_plano_nacional
 O Brasil é um dos países com maior número de casos no mundo e, desde 2003, a doença é considerada como prioritária na agenda política do Ministério da Saúde (MS). 
 Caberá aos atores envolvidos – Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, academia, sociedade civil, organizada e todos os demais setores chave – buscar estratégias que fortaleçam o acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento da tuberculose, resultando na diminuição da incidência e do número de mortes pela doença no País.
C o n c l u s ã o
 A tuberculose pode ter manifestação atípica nos pacientes cujos sintomas podem incluir o comportamento incomum e o estado mental alterado. A TB dissemina-se de uma pessoa para outra pelas vias aéreas, é uma doença infecciosa que afeta principalmente o parênquima pulmonar, também é um problema mundial de saúde publica e as taxas de mortalidade e morbidade continuam a subir, é a principal causa de morte entre as pessoas HIV-positivas. A TB esta intimamente ligada à pobreza, a desnutrição, aglomeração, condições deficientes e cuidados de saúde inadequados.

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