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Explicar o bem comum no pensamento dos Franciscanos
No pensamento dos Franciscanos, o bem comum não diz respeito à pessoa como um indivíduo separado, mas em relação com as outras. Ou seja, está relacionado ao bem das relações entre pessoas. O bem comum é apropriado para a vida em comum. Comum é aquilo que não pertence apenas à própria pessoa (propriedade privada) e nem à todos (bem público). Numa situação de bem comum, o benefício para cada pessoa decorrente de ser membro de uma comunidade dada é inseparável do benefício que vai para os outros membros. Isto é, o interesse de cada indivíduo é realizado junto com os interesses de outros e não contra eles, como ocorre com o bem público.
1-) Explicar o bem comum no pensamento dos franciscanos.
R.: O crescimento e a difusão das cidades criou um efeito indesejável: o espirito faccioso ou partidário.
Para os franciscanos, a cura para o espirito faccioso é o bem comum – exatamente o oposto do bem da própria pessoa. Os franciscanos foram os primeiros a introduzir sistematicamente a noção de bem comum no discurso econômico. 
Segundo o teólogo franciscano, Bernardino de Siena, “Deus é um bem comum”, assim ele ofereceu uma base teológica para a condenação do espirito faccioso ou partidarista. O bem comum, no pensamento dos franciscanos não diz respeito à pessoa como individuo separado, mas em relação com as outras. Ou seja, é o bem das relações entre pessoas; é o bem apropriado para a vida em comum. Ele surge contra a usura e o partidarismo, pois o bem comum atende a sociedade e suas necessidades. 
Para os franciscanos o BEM COMUM não diz respeito à pessoa como um individuo separado, mas em relação com as outras. Ou seja, é o bem das relações entre pessoas; é o bem apropriado para a vida em comum. Comum é aquilo que não pertence apenas à própria pessoa – como no caso da propriedade privada nem indistintamente a todas – como no caso do bem público. Afirmar que o interesse de cada um é realizado junto com os interesses de outros, não contra eles (como no caso do bem público). Em contraposição a isso, na sociedade humana o bem de cada um só pode ser alcançado pelo trabalho de todos; e, o que é mais importante ainda, o bem de cada um não pode ser desfrutado a menos que também seja desfrutado por outros. É por isso que o bem comum, que é o bem da polis, esta acima do bem indivíduo.
- Interesse de cada um é realizado junto ao interesse dos outros também. O bem só pode ser alcançado através do através do trabalho de todos e o bem de cada um só pode ser desfrutado se puder ser desfrutado por todos. A ideia de sociedade viabiliza o conceito de bem comum.
A economia aqui é cooperativa e não competitiva benefício de cada pessoa é inseparável do benefício de todos.
Para os franciscanos, o bem comum é aquele que não se encontra disponível para uma pessoa (propriedade privada) e também não é livremente acessado (bem público). Tomás de Aquino afirmava que o bem comum é algo divino, pois Deus é o maior bem comum existente. 
O bem comum é fruto do capital produtivo que segue as necessidades da sociedade; para que o bem seja comum ele deve trazer o mesmo benefício que uma pessoa teria para as demais pessoas da sociedade; o interesse de uma pessoa só é relevante se é o interesse também dos demais membros da sociedade. 
Como mencionado anteriormente, o bem comum surge para Bernardino como um Deus, recebendo assim características teológicas. Ele surge contra a usura e o partidarismo e visa atender a sociedade e suas necessidades.
Voluntarismo para os Franciscanos: A pedra angular do pensamento franciscano é o voluntarismo, o principio que a vontade governa a razão. Derivando-se de Santo Agostinho, a vontade age em liberdade absoluta.
1 - Explicar o bem comum no pensamento dos Franciscanos.
R: O bem comum, no pensamento dos franciscanos, não diz respeito a pessoa como um individuo separado, mas em relação com as outras. Ou seja, é o bem das relações entre as pessoas, é o bem apropriado para a vida em comum. Comum é aquilo que não pertence apenas a própria pessoa - como no caso da propriedade privada - nem indistintamente a todas - como no caso do bem publico. Numa situação de bem comum, o beneficio para cada pessoa decorrente de ser membro de uma comunidade dada é inseparável do beneficio que vai para os outros membros. Isto equivale a afirmar que o interesse de cada um é realizado junto com os interesses de outros não contra eles ( como no caso do bem publico).
2) Explicar a teoria do valor e do preço de Olivi.
Para Olivi, o valor de uma coisa é determinado conjuntamente por elementos objetivos (raritas/escassez e difficultas/custo da produção) e por elementos subjetivos (compacibilitas/avaliação do valor por parte do próprio indivíduo). Isso equivale às condições de oferta e procura de Marshall.
A teoria do preço justo permitiu a distinção entre o mero dinheiro e o capital determinada pela finalidade ou intenção do ato. O capitalista é o homem que gera riqueza assumindo o risco e não aquele que apenas se apropria de mais-valia devido ao poder do juros como o caso de um soberano ou pessoas que vivem de renda. Porém, o que define se o juro é legitimo ou não, e não a forma da relação entre quem toma ou dá o empréstimo e sim a natureza da coisa emprestada.
 
A ideia por de trás do preço justo, é a de que deve haver um denominador comum que ajude a definir os preços, não somente as forças de oferta e demanda, seria, basicamente, um critério moral. Para Olivi os preços deveriam ser dados de acordo com a real necessidade de um bem, chegando a uma seguinte forma de como se obter preços justos: (i) necessidade, (ii) escassez e (iii) vontade (preferência). 
2-) Explicar a teoria do valor e do preço do Olivi.
R.: Na teoria do valor e o do preço, temos que Preço é definido no processo social e depende da satisfação, desejo de possuir e escassez de produto. O preço, o salário e outros valores são enquadrados dentro daquilo que a sociedade acha justo.
O valor é determinado por elementos objetivos e subjetivos. Os elementos objetivos são virtuositas (utilidade), raritas (escassez) e dificultas (custo de produção) e o os objetivos subjetivos são complacitas (avaliação do indivíduo) elemento determinante. Para responder se é eticamente admissível vender algo acima de seu valor, Olivi criou uma Teoria do Valor, que sustenta que o valor de uma coisa depende tanto de sua bondade natural quanto do uso que fazemos dela.
2 - Explicar a teoria do valor e do preço de Olivi
R: Para Olivi, o valor de uma coisa é determinado conjuntamente por elementos objetivos (raritas, isto é, a escassez, e difficultas, isto é, o custo da produção) e por elementos subjetivos (complacibilitas, isto é, a avaliação do valor por parte do próprio individuo). Isto equivale as condições de oferta e procura.
A teoria de Olivi a respeito do preço justo não só permitiu que o papel do mercador ou comerciante justo fosse visto a uma luz nova e positiva, mas também que se distinguisse de modo original entre o mero dinheiro e o capital - uma distinção que mudaria radicalmente a abordagem da usura.
3) Explicar a contribuição de Olivi à teoria do capital e a questão da usura
A teoria de Olivi a respeito do preço justo não só permitiu que o papel do mercador ou comerciante justo fosse visto a uma luz nova e positiva, mas também que se distinguisse de modo original entre o mero dinheiro e o capital – uma distinção que mudaria radicalmente a abordagem da usura.
Olivi contribuiu também para a diferenciação entre usura e juros. A primeira é algo condenável, considerado um pecado pois o tempo a Deus pertence. Já o juros se distingue da usura não pela forma da relação entre quem dá e quem toma o empréstimo, e sim a natureza da coisa emprestada relacionada à real intenção do ato, justificando a devolução de uma quantia maior que a emprestada. O capitalista é o homem que gera riqueza assumindo o risco e não aquele que apenas se apropria de mais-valia devido ao poder do juros como o caso de um soberanoou pessoas que vivem de renda.
A justificação ética do ganho – o que permite a distinção entre o dinheiro e capital – não é o dinheiro em si, mas o trabalho e a aplicação das pessoas que o usam para o comércio. O ganho é justo quando é produto do trabalho da pessoa que se beneficia do dinheiro.
Para Olivi, o juro justificado não é uma exceção à proibição mas é uma leitura diferente de uma ação econômica em relação a meta e intenção subjetiva. A distinção entre mero dinheiro e capital implica numa solução para o problema da usura sem abandonar as questões morais. 
Usura era considerada como furto, pecado. O contra-argumento econômico era que sem crédito não há desenvolvimento econômico e a proibição da usura está fadada à estagnação da economia. Capital passa a ser visto como um meio, como fator produtivo. Nesta nova maneira de ver a atividade econômica, o capital começa a ser percebido não como o fim – como é para o avarento, mas como um meio, um fator produtivo, como o é para o capitalista.
3-) Explicar a contribuição do Olivi na teoria do capital e questão da usura.
R.: O teólogo franciscano, Pedro João Olivi (1247-1298), deu sua contribuição a Teoria Econômica no que concerne o pensamento sobre a usura. Olivi foi o primeiro a perceber que este novo mundo que estava em incubação nascia de uma semente prodigiosa, uma semente chamada “capital”.
No período medieval, a pratica de usura era proibida já que era uma forma de se explorar uma pessoa, os empréstimos financeiros eram cobrados com base no tempo, e o tempo, segundo a otica cristã, pertence somente a Deus.
Em relação à usura, os franciscanos eram contrários à cobrança desses juros argumento moral: o tempo pertence à Deus. Empréstimo devia ser visto como ato de caridade. Não se pode cobrar por isso. Além disso, se a prática da usura fosse válida, haveria uma migração de trabalhadores para a área de crédito, uma vez que não demanda muito esforço e é mais lucrativo. Sendo assim, haveria desequilíbrio no mercado. Usura era considerada como furto, pecado. O contra-argumento econômico era que sem crédito não há desenvolvimento econômico e a proibição da usura está fadada à estagnação da economia. 
Para gerar capital monetário, sem fazer uso da usura, os bancos se utilizavam da taxa de câmbio (mercado de moeda). O capital gerado era investido no processo industrial, gerando acumulação de capital. Câmbio era legítimo. Capital passa a ser visto como um meio, como fator produtivo.
Na visão franciscana, existiam duas formas de capital:
1) Capital semente: capital produtivo, destinado ao investimento. Moralmente justificável. Semente do lucro que vai ser aplicado no próprio negócio, aumentando a oferta de bens à comunidade melhora do bem comum.
2) Capital especulativo ou usurário: não tem como finalidade o bem comum, por não resultar em produção, nem ser aplicado nela. Capital não produtivo.
Nesta visão, o capital usurário afastaria pessoas aptas a investir em uma produção que trouxesse uma melhora do bem comum da sociedade. Tinham certa resistência à usura, pois achavam que o juros era indevido (não podia se comprar pelo tempo, que era de Deus).
Assim, Olivi, fez uma distinção entre usura e juros: tem-se um caso de usura quando se empresta simples dinheiro; e tem-se um caso de juro legitimo (e aqui este é visto de maneira positiva) quando se empresta capital. Nesta nova maneira de ver a atividade econômica, o capital começa a ser percebido não como o fim – como é para o avarento, mas como um meio, um fator produtivo, como o é para o capitalista.
3 - Explicar a contribuição do Olivi a teoria do Capital e a questão da usura.
R: A justificação ética do ganho - o que permite a distinção entre mero dinheiro e capital - não é o dinheiro em si, mas o trabalho e a aplicação das pessoas que o usam para o comercio. O ganho é justo quando é produto do trabalho da pessoa que se beneficia do dinheiro. O juro justificado não é uma exceção a proibição, mas resultado de uma leitura diferente de uma ação econômica, sendo que a diferença não reside em sua estrutura jurídica, mas na meta e intenção subjetiva.
A distinção entre mero dinheiro e capital implica uma solução para o problema da usura que é coerente com o novo espírito da época sem abandonar cânones morais. Temos um caso de usura quando se empresta simples dinheiro; temos um caso de juro legitimo quando se empresta capital.
4) Explicar o pensamento econômico da Escola de Salamanca
A Escola de Salamanca, também conhecido como o pensamento da Escolástica Tardia. Para estes, a propriedade privado pode ser resumida em: 1) A propriedade privada ajuda a assegurar a justiça. Se os bens são tidos em comum, seriam os homens maus os que mais se aproveitariam, consumindo mais que o aportando para os bens comuns; 2) A propriedade privada é útil para a preservação da paz e da harmonia entre os homens. Sempre que os bens são tidos em comum, as disputas são inevitáveis; 3) A propriedade privada assegura que se tenha mais cuidado com o que é seu do que com o que pertence a todos; 4) A propriedade privada é conveniente para manter a ordem na sociedade e promove a livre cooperação social; 5) Ninguém pode isolar-se dos bens temporais. O pecado original deu origem à escassez, fonte dos problemas econômicos.
Há algumas visões sobre o pensamento econômico. Em relação às finanças públicas, Juan de Mariana, ao sugerir que o rei deveria cortar subsídios, prêmios públicos, pensões, benefícios e empregos no governo, diz que “os homens são mais motivados pela esperança que pela gratidão”. Para ele, os impostos são uma calamidade para as pessoas e um pesadelo para os governos. Para os primeiros, são sempre excessivos, para os últimos, nunca são o suficiente.
A Escola de Salamanca foi pioneira na formulação da Teoria Quantitativa da Moeda. “Tudo o mais constante, em países em que há uma grande escassez de moeda, todo os outros bens vendáveis, e mesmo o trabalho, são trocados por menos moeda do que quando esta é abundante (...) A razão disso é que a moeda vale mais onde e quando é escassa do que onde e quando é abundante.”
São Bernardino diz que o valor de uso pode ser considerado a partir de três perspectivas: 1) Vistuositas (valor objetivo de uso); 2) Raritas (escassez); 3) Complacibilitas (desejabilidade). É a diferença de virtuositas que explica porque um cavalo bom consegue um preço maior que um cavalo velho e improdutivo.
A Escola de Salamanca baseou o enfoque da economia no direito natural, como São Tomás de Aquino define o direito natural como a “participação das criaturas intelectuais na lei eterna”. A lei eterna seria o plano de Deus para levar sua criação ao seu destino final. A lei moral natural constitui na participação do intelecto no plano de Deus com relação ao que é certo e ordenado. Enquanto o direito natural analítico (direito da natureza) consiste no conjunto de leis universais e objetivas a respeito da ordem criadas, podemos descobri-las, mas não desrespeitá-las. Já o direito natural normativo, consiste em preceitos para a conduta moral apropriada, é possível desrespeitar mas ao custo de suportar as consequências.
4-) Explicar o pensamento econômico da Escola de Salamanca.
R.: A Escola de Salamanca era mais pró-mercado que franciscanos. Foi a primeira escola a defender o liberalismo econômico (antes de Smith) como foi também a fonte que alimentou o liberalismo político (antes de Locke). Para eles, a lei natural eterna e a lei positiva humana favorecem o comércio internacional. Justifica que beneficia aquele que dele participam, servindo, assim, ao bem comum. 
Foi nomeada Escola de Salamanca para denominar o movimento que ultrapassou o mundo ibérico. Entre os membros estão o conjunto de professores de moral e teologia, majoritariamente jesuítas e dominicanos, que contribuíram para os mais variados domínios do saber humano. Seu enfoque era estudar a ação humana de um ponto de vista ético, consistente com o direito natural. Possuíam uma abordagem escolástica em larga medida tradicionale com firmes raízes católicas.
Tanto a Escola de Salamanca como Locke enfatizavam a importância da unidade religiosa, salientando a relação entre a religião e as virtudes cívicas.
A Escola de Salamanca teve como grande contribuição econômica uma primeira abordagem ou introdução à Teoria Quantitativa da moeda, que viria a explicar a velocidade de circulação da moeda e sua quantidade no mercado. Além disso, para essa escola o preço era formado pela interação entre oferta e demanda, sendo que o preço e o salario eram justos e por justo se entende que é aquilo que a sociedade acha justo.
Eles acreditavam na propriedade privada, mas apenas em caso de extrema necessidade se poderia habitar uma terra própria. Também eram a favor de uma intervenção do Estado, mas apenas quando ocorre a exploração do trabalhador. Outro ponto relevante é o respeito pelos indivíduos, inclusive pelos nativos (índios da América).
Em suma, acreditavam em uma sociedade justa que vivesse em harmonia e equilíbrio.
4- Explicar o pensamento econômica da Escola de Salamanca.
R: A Escolástica baseou o seu enfoque da economia no direito natural. São Tomas de Aquino definiu o direito natural como a "participação das criaturas intelectuais na lei eterna" Por lei eterna entende-se o plano de Deus para levar sua criação ao seu destino final. Desse ponto de vista, a lei moral natural constitui a participação do intelecto no plano de Deus com relação ao que é certo e ordenado, isto é, a lei eterna.
5) Explique o quadro econômico de Quesnay.
A escola fisiocrata teve como principal líder François Quesnay, que elaborou um quadro econômico que explicava as interdependências entre os setores produtivos e o fluxo de mercadorias e dinheiro. O quadro mostra como a circulação de dinheiro garante uma reprodução contínua no sistema, desde que não haja intervenção do governo. A quebra do fluxo gera crise, seja em quantidade de moeda ou bens em circulação.
Os fisiocratas vivenciaram uma economia com base agrícola e acreditavam que a riqueza estava na agricultura e queriam reformar/modernizar o sistema agrário francês que estava atrasado em relação à Inglaterra. Para isso era necessária uma mudança fiscal com um imposto único, pois havia muitos gastos com impostos e dificuldade em arrecadar. Assim, a reforma fiscal baseada no imposto único, atende o Estado pois resolve o problema de déficit e os fazendeiros devido ao imposto único sobre o excedente líquido.
A Fisiocracia, primeira escola liberal, apoiam a liberalização do comércio e que o Estado permitisse que a lei natural ou a ordem natural governasse a economia, sem suas leis autoritárias, com isso a economia teria um equilíbrio.
5-) Explique o quadro econômico de Quesnay.
A escola fisiocrata prevaleceu na França durante o século XVIII teve como principal expoente François Quesnay, que elaborou um quadro econômico que explicava as interdependências entre os setores produtivos, bem como o fluxo de mercadorias e dinheiro.
Para Quesnay assumia a economia era um ciclo que durava um ano para se completar e tinha a circulação de 5 milhões dentro de sua produção total. O produto final de cada ano era parcialmente consumido e parcialmente reutilizado como entrada necessária para o ano seguinte.
As classes que estão presentes neste modelo são a classe produtiva (fazendeiros, produtores agrícolas), a classe improdutiva ou estéril (trabalhadores da indústria manufatureira e que na visão de Quesnay não produziam excedente) e a classe dos senhorios ou consumidora (donos de terra e responsáveis pelo consumo e circulação de mercadorias de “luxo”). 
O quadro abaixo mostra como o produto de dois dos setores é distribuído no sistema e como a circulação de dinheiro garante uma reprodução contínua no sistema, desde que não haja intervenção do governo. 
Quadro econômico:
O setor produtivo é responsável pela “criação” de uma quantidade monetária de mercadorias equivalente a 5 milhões. Desse total:
A classe produtiva reinveste 2 milhões para a compra de materiais para a produção, paga 2 milhões para a classe distributiva pelo aluguel da terra e paga também 1 milhão para a classe improdutiva (estéril) por bens manufaturados;
A classe improdutiva (estéril) compra bens de consumo e de produção por 2 milhões da classe produtiva;
A classe distributiva (consumidora) utiliza 1 milhão para compra de produtos agrícolas da classe produtiva e utiliza outro 1 milhão para adquirir bens de “luxo” da classe improdutiva (estéril).
Ao final das relações de troca, a classe produtiva recebe de volta os 3 milhões que gastou de volta e pode reiniciar o ciclo de produção.
Em suma, a Fisiocracia foi mais uma contribuição para a gestação do pensamento Econômico. Os fisiocratas acreditavam que a riqueza estava na agricultura e queriam reformar o sistema agrário francês. Para isso era necessário uma mudança fiscal com um imposto único, sem todos os outros tributos que atrapalham a economia. Também era preciso que o governo permitisse que a lei natural ou a ordem natural governasse a economia, sem suas leis autoritárias, com isso a economia teria um equilíbrio.
5 - Explique o quadro econômico de Quesnay
Diante de uma agricultura francesa no meio do sec 18 atrasada e um sistema fiscal injusto com diversos impostos sobre os camponeses e seus produtos, apesar disso com um brutal déficit publico. A Fisiocracia liderada por Quesnay propôs como solução aos problemas descritos 4 passos: 1 - Livre Comercio que estimula a demanda efetiva de bens primários; 2 - Aumenta o preço corrente; 3 - Aumenta os lucros dos fazendeiros; 4 - Com o sistema fiscal baseado no imposto único, os lucros podem ser totalmente reinvestidos na agricultura.
6) Explique as classes sociais de Quesnay.
Para Quesnay, há 3 classes sociais em seu modelo:
1) Classe produtiva: fazendeiros/agricultores, setor que gera excedente econômicos 
2) Classe estéril: industriais, essa classe não agrega valor, fazem o trabalho improdutivo (não gera excedente), produzem bens manufaturados. Não agrega valor aos produtos, apenas os transformam
3) Classe distributiva: proprietários rurais, apenas recebem os excedentes econômicos criado pela classe produtiva ao arrendar a terra. 
Essas três classes sociais são a base para o funcionamento do modelo de Quesnay pois elas que possibilitam o funcionamento do quadro econômico que descrito. O setor produtivo é responsável pela criação do excedente, uma parte desse valor é reinvestido para compra de materiais para a produção; parte é paga para a classe distributiva pelo aluguel da terra e a outra parte é para estéril por bens manufaturados. Enquanto a classe estéril compra bens de consumo e produção da classe produtiva, a classe distributiva compra produtos agrícolas da classe produtiva e bens de luxo da classe improdutiva. Assim, o ciclo é reiniciado constantemente.
6-) Explique as classes sociais no modelo de Quesnay:
De acordo com o processo de distribuição de renda, há três classes sociais (define-se a classe de acordo com a inserção no processo produtivo):
Classe produtiva: Fazendeiros. Setor agrícola responsável pelo excedente econômico (trabalho produtivo)
Classe estéril: pessoas empregadas na indústria manufatureira. Estéril não porque eles não produziam bens úteis, mas porque a receita deles era considerada como igual ao investimento inicial feito na produção fazem o trabalho improdutivo (não gera excedente);
Classe distributiva (consumidora): Senhorios – papel de consumir o excedente criado pela classe produtiva, como gastos com aluguéis, a circulação do processo de dinheiro e bens vive de rendas (renda da terra) e deve consumir para não gerar subconsumo.
 6 - Explique as classes sociais no modelo de Quesnay.
Proprietários de terra: inclue o soberano, os donos das terras e os cobradores dos dizimos. Esta classe subsiste pelo rendimento ou produto liquído que lhe é pago anualmente pela classe produtiva, depois que esta classe retirou antecipadamente da produção que ela faz renascer cadaano as riquezas necessárias para manter as suas riquezas de exploração
Classe produtiva (arrendatários de terra): segundo os fisiocratas, é a classe que faz renascer pelo cultivo da terra, as riquezas anuais da nação, que realiza os adiantamentos das empresas dos trabalhos da agricultura e que paga anualmente os rendimentos dos proprietários da terra. Encerram-se na dependência desta classe todos os trabalhos e todas as despesas feitas até a venda das produções em primeira mão, é por esta venda que se conhece o valor da produção anual das riquezas da nação
Classe estéril: Para os fisiocratas é estéril porque não produz excedente
É formada pelos cidadãos ocupados em outros serviços e trabalhos que não sejam os da agricultura, e suas despesas são pagas pela classe produtiva e pela classe dos proprietários, que retira, por sua vez, os seus rendimentos da classe produtiva.
Esta classe sobrevive dos gastos das duas classes anteriores
7) Explique o trabalho produtivo e improdutivo para Quesnay.
Para Quesnay, o trabalho produtivo é aquele que gera excedente econômico, representado pela classe produtiva (fazendeiros e produtores agrícolas). Já o trabalho improdutivo corresponde às demais etapas de qualquer processo de produção que não estejam ligadas à agricultura (classe improdutiva ou estéril), pois está trabalhando somente com os valores já gerados anteriormente, ou seja, não está sendo criando um valor/excedente novo pois não produz bens úteis devido à renda gerada ser igual ao investimento inicial feito na produção.
7-) O que é o trabalho produtivo e improdutivo para Quesnay.
R.: Para Quesnay, o trabalho produtivo é aquele que gera excedente econômico – neste caso representado pela classe produtiva (fazendeiros e produtores agrícolas). Já o trabalho improdutivo é aquele que não gera excedente, não produz bens úteis devido à renda gerada ser considerada como igual ao investimento inicial feito na produção – representado pela classe improdutiva ou estéril (pessoas empregadas na indústria manufatureira).
7 - O que é trabalho produtivo e improdutivo para Quesnay
O trabalho produtivo para Quesnay consiste no trabalho realizado na produção de excedente econômico, no caso trabalho agrícola. 
O trabalho improdutivo para Quesnay consite no trabalho que não ocorre produção de excedente econômico, como manufaturas e bens de luxo.
8) Explique a forma fraca e forma forte de compaixão em Smith
Forma fraca: se coloca no lugar do outro, mas com seus valores. 
Forma forte: vê a partir do outro, sem juízo de valores. Incorpora o valor do outro. 
Assim, O único jeito de entender o que o outro precisa, é colocar-se no lugar dele. Smith chama de “sympathy”, que significa compaixão. Para ele, isso faz parte da vida em sociedade. 
Na forma fraca deste conceito, olha-se o mundo com os olhos da outra pessoa. Isso faz com que se coloque no lugar do outro, mas permaneça com os próprios valores, ou seja, é uma mudança de posição imaginaria. É uma compaixão na forma fraca. Mantém os valores porque são os valores que definem a si próprio. 
A compaixão é forte quando deixa-se os valores de lado e se coloca completamente no lugar do outro; abstrai os valores e enxerga-se a partir da perspectiva do outro. Quanto mais se abstrai dos próprios valores, maior é a compaixão com o outro. 
Para Smith, o homem não sabe formar juízo moral, por causa do seu interesse próprio. Resposta de Smith: existe um “homem interior”. O método de análise é por meio do Espectador imparcial, que é o centro do julgamento moral de Smith não é levado pela emoção. Verifica-se se a ação do agente é virtuosa ou não. 
A Forma Forte implica a congruência de sentimentos depois de ter considerado um caso específico a partir da perspectiva do outro.
8-) Explicar a forma fraca e forte de compaixão (sympathy) em Smith.
Para Smith, o objetivo de vida é sempre melhorar de posição Vaidade do ser humano: melhoria de condição para mostrar aos outros. Admiração pelo rico modelo a ser seguido. Ser humano é guiado pela busca de aprovação das pessoas.
Em relação à compaixão, Smith menciona duas formas:
Forma fraca: se coloca no lugar do outro, mas com seus valores.
Forma forte: vê a partir do outro, sem juízo de valores. Incorpora o valor do outro. 
Assim, O único jeito de entender o que o outro precisa, é colocar-se no lugar dele. Smith chama de “sympathy”, que significa compaixão. Para ele, isso faz parte da vida em sociedade.
Na forma fraca deste conceito, olha-se o mundo com os olhos da outra pessoa. Isso faz com que se coloque no lugar do outro, mas permaneça com os próprios valores. É uma compaixão na forma fraca. Mantém os valores porque são os valores que definem a si próprio.
A compaixão é forte quando deixa-se os valores de lado e se coloca completamente no lugar do outro; abstrai os valores e enxerga-se a partir da perspectiva do outro. Quanto mais se abstrai dos próprios valores, maior é a compaixão com o outro.
Para Smith, o homem não sabe formar juízo moral, por causa do seu interesse próprio. Resposta de Smith: existe um “homem interior”. O método de análise é por meio do Espectador imparcial, que é o centro do julgamento moral de Smith não é levado pela emoção. Verifica-se se a ação do agente é virtuosa ou não.
8 - Explicar a forma fraca e forte de compaixão (sympathy) em Smith.
Forma Fraca: Significa apenas colocar-se na pele de um outro, ou seja, é uma mudança de posição imaginaria. Em geral, essa alteração de posição não é acompanhada por uma mudança de valores. Ou seja, eu me coloco no seu lugar e olho o mundo através do seus olhos, mas com os meus valores.
Forma Forte: Implica a congruência (semelhança) de sentimentos depois de ter considerado um caso a partir da perspectiva do outro
9) Explicar o Espectador Imparcial de Smith
Diante do problema do homem em formar juízos morais devido a auto-preservação e interesse próprio, a resposta de Smith é que o "espectador imparcial" é fundamental para o processo de julgamento moral de Smith. O Expectador Imparcial de Smith é o método de avaliar a virtude ou a maldade de uma ação. É ele quem decide se e quando uma ação é digna de louvor ou culpa, e esta é a principal característica das ações em que os seres humanos devem se concentrar.
9-) Explicar do Espectador Imparcial do Smith.
R.: O expectador imparcial é o núcleo fundamental da analise Smithiana da Economia. Uma questão em particular interessava Smith no "A Teoria dos Sentimentos Morais". Era o problema do homem em formar juízos morais, face à sua aparentemente avassaladora paixão por auto-preservação e interesse próprio. A resposta de Smith é que está presente em cada um de nós um "homem interior" que desempenha o papel de "espectador imparcial", aprovando ou condenando nossas ações próprias e as dos outros com uma voz impossível de ser ignorada. Esta voz interior é, certamente, a voz do "sentido moral". Smith viu o homem como uma criatura guiada por paixões e ao mesmo tempo auto-regulada pela sua habilidade de raciocinar e - não menos importante - pela sua capacidade de simpatia. Esta dualidade tanto joga os homens uns contra os outros, quanto os leva a criar racionalmente instituições pelas quais a luta mutuamente destrutiva pode ser mitigada e mesmo voltada para o bem comum. 
Assim, para Smith, a origem de nossa habilidade para controlar nossas paixões repousa nessa capacidade auto-reflexiva. Internalizamos o espectador e, através deste ato da imaginação, procuramos nos ver como as outras pessoas nos veriam para saber se simpatizariam com nossos sentimentos e motivos ou não, de modo a poder ajustar nosso comportamento. 
9 - Explicar o Expectador Imparcial do Smith.
O expectador imparcial é fundamental para o processo de julgamento moral do Smith. Ele é o método de avaliar a virtude ou a maldade de uma ação. É ele quem decide se e quando uma ação é digna de louvor ou culpa, e esta é a principal característica das ações em que os seres humanos devem se concentrar.
10) Explicar os 3 contextos de EspectadorImparcial para Smith.
Para Smith, há três contextos do Expectador Imparcial, que é um Sistema de valores que descreve como se simpatizar quando se tem de avaliar o comportamento do outro:
1- pessoa real “entrando” imparcialmente nos outros. Sai de si mesmo, observa a ação, mas mantém os seus valores; Como os valores permanecem, este é o menor distanciamento; 
2- "man within the breast": o homem distanciado de si mesmo na medida que asume a hipótese de alguém observando. ele julga a ação com seus próprios valores, mas do ponto de vista de outra pessoa.
3- semideus: quando os valores a serem utilizados no julgamento de determinada ação não são dados por ele próprio ou pela sociedade, são divinos. Neste ponto o espectador estaria o mais distante possível do seu eu.
10-) Explicar os três contextos do Expectador Imparcial do Smith.
R.: Para Smith, há três contextos do Expectador Imparcial, que é um Sistema de valores que mede o grau de distanciamento do “eu”:
Individual – assume os próprios valores
Social – assume parcialmente o valor do outro
Universal – assume valores de uma “entidade divina”.
Essas definições chegam a diferentes conceitos, respectivamente:
1- pessoa real imparcialmente “entrando” no outro. Sai de si mesmo, observa a ação, mas mantém os seus valores; não tem distanciamento; não pratica o ato, mas coloca-se na posição do outro. Como os valores permanecem, este é o menor distanciamento;
2- o homem em relação a si mesmo – o homem distanciado de si mesmo. Assume parte dos valores do outro, mas ainda mantém alguns valores;
3- homem separado totalmente de si mesmo. Os valores assumidos são uma “entidade divida”, ou seja, valores que não são seus e nem da sociedade, são valores alheios à tudo. Os valores “divinos” são incorporados em si mesmo para julgar a situação do outro. É o máximo de distanciamento que se tem de si mesmo;
Sabrina:
Explicar os 3 contextos do Expectador Imparcial do Smith
Smith considera que cada homem é levado em sua busca pela simpatia dos demais a moderar seus sentimentos, inclusive o seu amor-próprio, pois aprende a julgar suas ações tal como elas devem parecer aos outros, ou ainda, tal como elas pareceriam a um “espectador imparcial” (impartial spectator). Este último, não é o espectador externo, mas um espectador interno, “o homem dentro do peito, o grande juiz e árbitro” (TMS III.2.32), criado pela imaginação de cada homem para julgar sua conduta tal como ela apareceria a alguém que não fosse limitado pelos preconceitos, pela parcialidade ou pela desinformação que, muitas vezes, caracterizam o ponto de vista dos espectadores 17externos. Ele é o próprio eu, mas não na condição de agente, e sim na condição de observador de si mesmo. Neste sentido, ele é identificado por Smith como o princípio que explica a consciência. 
De acordo com Smith, no entanto, por mais egoísta que alguém seja, há “[...] alguns princípios em sua natureza que o fazem interessar-se pela sorte de outros, e considerar a felicidade deles necessária para si mesmo [...]” (TSM, P.I, S.I, I, I: 5). Isso acontece quando, através da imaginação – que é um instrumento relevante na teoria moral de Adam Smith – o indivíduo entra em consonância com os sentimentos alheios. A imaginação é que permite ao indivíduo tentar conhecer e analisar as motivações da ação do outro se colocando no seu lugar conforme o senso de conveniência. Segundo o autor, uma vez que não podemos sair de nossa própria pessoa, é difícil mesurar o sofrimento do outro. Assim, somente a imaginação nos permite conceber parte das sensações. Smith reconhece que há sentimentos, afeições e desafeições que residem na alma humana, mas tenta afastar-se desse campo para efetuar uma avaliação moral imparcial, em busca de um julgamento justo. Esse distanciamento é concretizado, em Adam Smith, através da apresentação do espectador imparcial (impartial spectator), emblemático da capacidade de auto refletividade, aquela que apreende e pondera julgamentos considerando o conjunto dos elementos envolvidos num acontecimento. De fato, ao instituir esse recurso Smith não contempla apenas um espectador externo, mas também interno, que define como o “[...] o homem dentro do peito - o grande juiz e árbitro de suas condutas [...]” (TSM, P.III, II: 159). Trata-se, então, do próprio eu de cada indivíduo, observador de si e dos outros, aquele que estabelece um diálogo com sua própria consciência para poder julgar.
Na foram de se comportar, o espectador imparcial pode ser influenciado por:
1- sistema de valores individuais (libertária – não reconhece o Estado; só o poder do indivíduo);
2- sistema de valores sociais;
3- sistema de valores universais.
As 3 contextos do Expectador Imparcial são:
1- pessoa real imparcialmente “entrando” no outro. Sai de si mesmo, observa a ação, mas mantém os seus valores; não tem distanciamento; não pratica o ato, mas coloca-se na posição do outro. Como os valores permanecem, este é o menor distanciamento.
2- o homem em relação a si mesmo – o homem distanciado de si mesmo. Assume parte dos valores do outro, mas ainda mantém alguns valores.
3- homem separado totalmente de si mesmo. Os valores assumidos são uma “entidade divida”, ou seja, valores que não são seus e nem da sociedade, são valores alheios à tudo. Os valores “divinos” são incorporados em si mesmo para julgar a situação do outro. É o máximo de distanciamento que se tem de si mesmo.
10 - Explicar os 3 contextos do Espectador Imparcial do Smith
sistema de valores individuais (Fleischacker): pessoa real entrando imparcialmente nos outros.
Neste sentido, o espectador imparcial é uma descrição de como se simpatizar quando se tem de avaliar o comportamento do outro.
Inclui tanto o caso: quando eu sou apenas o observador de uma ação e também o caso quando sou afetado pela ação de alguém. Se eu tenho que avaliar alguém que tenha agido em cima de mim, tenho que abstrair das minhas paixões e sentimentos imediatos e, em seguida, colocar-me na posição do outro tenho que imaginar que eu sou apenas um observador da ação.
sistema de valores sociais (Morrow e Rafael): homem dentro do peito.
Estou separado de mim mesmo na medida que assumo a hipótese de alguém observando. Apesar dos valores deste hipotético outro, quando usados para me avaliar, serem inerentes a mim mesmo, ele esta em um certo grau separado de mim e dos meus sentimentos ou ações imediatas.
sistema de valores universais (Young e Fitzgibbons): semideus
O espectador imparcial se coloca em uma posição ainda mais distante do meu eu, pois os valores que ele usa são "divinos", ou seja, não meramente derivados de mim mesmo ou da sociedade. Estes valores divinos em seguida, são incorporados no meu ser.
11) Explicar a leitura do Oslington da mão invisivel.
Smith viveu em um momento histórico de grande religiosidade recebendo grande influência dos pensamentos teológicos. Diante disto, economia segue uma ordem natural conduzida por Deus, a “mão invisível” seria a vontade de Deus perante as ações do homem. A “mão invisível” é simplesmente a ação de uma entidade metafísica que se revela na economia e nas relações humanas. A economia segue uma ordem natural conduzida por Deus que promove o interesse da sociedade mais eficaz.
Deus estaria para o Universo assim como o relojoeiro está para o relógio > a mão divina arranjaria e poria em movimento as peças que compõem a natureza. Essa mão é invisível e apenas podemos acompanhar o resultado de seu trabalho, assim como podemos observar os ponteiros do relógio se movimentarem, mas não podemos distinguir as mãos daquele que uniu as peças. Os homens devem ser felizes, afirmava Smith. Segundo a metáfora de Richard A Kleer, o maior objetivo de Deus na criação do mundo era a felicidade humana. Essa metáfora contribuiu para uma visão do liberalismo econômico, após a Primeira Grande Guerra aonde a religião já se encontrava abalada e Deus já não era soberano e o pensamento teológico perdia força.
11 - Explicar a leitura do Oslington da mão invisível.Oslington também introduz uma distinção entre gerais e especiais providência, o que significa que o cuidado de Deus é expressa na regularidade da universo e em atos irregulares de Deus, respectivamente. Oslington argumenta que a metáfora da mão invisível como o usado por Smith refere-se a especial providência, mas seu argumento é muito superficial. Se a distinção é relevante em tudo, eu preferiria defendem o contrário, como Smith do invisível mão opera de forma regular, em vez de um acessório e é estruturalmente relacionado com a natureza do homem e várias constantes em interações humanas. Oslington é certo que a mão invisível não pode ser equiparado ao mecanismo de mercado ou preço, mas o seu argumento de que o operação da mão invisível só se aplica a certos casos, não é convincentes. Tanto quanto eu sei, Smith limita em nenhum lugar a operação da mão invisível, por exemplo, para um tipo específico de pessoas ou ao cumprimento de condições específicas (como é frequentemente o caso para a providência especial em teologia). Pelo contrário, como é evidente, a discussão de Harrison de Uso de Smith da mão invisível e metáforas relojoeiro divinas, a mão invisível "anula todos os eventos aos fins adequados para o mais alto sabedoria e bondade "(p. 86).
12) Explicar, segundo Oslington, as influencias mais importantes no pensamento do Smith.
O pensamento de Smith teve grande influência teológica, diante dos elementos religiosos em suas obras e pela época em que viveu pois nesse período a igreja tinha grande influência na formação acadêmica de pensadores e pesquisadores. As influencias mais importantes no pensamento de Smith foram: estoicismo, calvinismo e a teologia da ciência natural britânica. 
O calvinismo escocês contribuiu para a ordem e harmonia social ao destacar o papel de Deus como criador e sustentador, os sinais da presença divina são evidentes no mundo natural. Quando separada do fanatismo e intolerância, a fé determina o direcionamento moral do ser humano, onde virtude e felicidade coincidem para o bem estar do ser humano. Assim, o calvinismo dita um conjunto de doutrinas e regras morais nas ações dos homens onde suas ações seriam direcionadas pela sabedoria divina, sendo elas boas ou más. 
Já a ciência natural britânica procura obter conhecimento divino através do estudo da natureza e legitimidade cientifica. Newton influenciou Smith a utilizar este método como um modelo para investigação cientifica.
O estoicismo e a ética da lei natural são normalmente descartadas de compromissos teológicos. O estoicismo atribuiu grande influência diante da importância da autopreservação, autocontrole como uma virtude e o compromisso de Smith com uma ordem natural harmoniosa e seu universalismo. Apesar de admirar os aspectos do estoicismo, Smith critica fortemente o sistema. Smith rejeita a ideia de que todas as ações virtuosas são igualmente boas e todos os defeitos igualmente ruins e rejeita, também, a tendência do universalismo estóico em obliterar obrigações com as famílias e nações.
(a questão 11 e 12 estão respondidas aqui)
Smith foi contemporâneo à Revolução Iluminista na Escócia e por isso, recebeu grande influencia dos pensamentos teológicos da época como o estoicismo, que buscava o autoconhecimento e a harmonia; o calvinismo (anglo-americano): os sentimentos são implantados nos seres humanos por Deus; a teologia natural britânica (física newtoniana):descobrindo os segredos do grande livro escrito pelo Criador e a lei natural. Ele viveu em um momento histórico de grande religiosidade recebendo influencias do pensamento teológico da época. 
 Por causa dessas influencias, Smith criou a “mão invisível”, que nada mais é que a vontade de Deus perante as ações do homem; é Deus que se revela na economia e nas relações humanas. A “mão invisível” é simplesmente a ação de uma entidade metafísica. A economia segue uma ordem natural conduzida por Deus. 
Deus estaria para o Universo assim como o relojoeiro está para o relógio > a mão divina arranjaria e poria em movimento as peças que compõem a natureza. Essa mão é invisível e apenas podemos acompanhar o resultado de seu trabalho, assim como podemos observar os ponteiros do relógio se movimentarem, mas não podemos distinguir as mãos daquele que uniu as peças.
Os homens devem ser felizes, afirmava Smith. Segundo Richard A Kleer, no texto “The role of theology in Adam Smith’s Wealth of Nations”, o maior objetivo de Deus na criação do mundo era a felicidade humana.
Essa metáfora contribuiu para uma visão do liberalismo econômico, após a Primeira Grande Guerra aonde a religião já se encontrava abalada e Deus já não era soberano, e o pensamento teológico perdia força. 
13) Demonstre(matematicamente), em um modelo (do Ricardo) com bens intermediários (ou trabalho indireto), porque P2/P1=/=L2/L1.
Em um primeiro momento, para Ricardo os preços se  equivalem ao trabalho.
Modelo simples
p1=wl1(1+r)    e     p2=wl2(1+r) ----->  p2/p1=wl2(1+r)/wl1(1+r) -------> p2/p1=l2/l1
Mas para Ricardo os precos sao dados também pela inclusão do trabalho indireto a31p3 e a32p3, onde p3=wl3(1+r).
Então:
p1=a31p3+wL1(1+r), p2=a32p3+wl2(1+r) -----> p1=[a31wl3(1+r)+wl1](1+r) e  p2=[a32wl3(1+r)+wl2](1+r) multiplicando temos :
p1=           a31wl3(1+r)2    +    wl1(1+r)               e          p2=a32wl3(1+r)2 + wl2(1+r)
          |trabalho indireto|     +    |trabalho direto|
Assumindo que o trabalho contido para se produzir em Ricardo seja:
C1=l1+a31l3 e C2=l2+a32l3
Então p2/p1 é diferente de l2/l1 por causa do trabalho indireto incorporado na matematização dos preços.
Demonstre (matematicamente), em um modelo (do Ricardo) com bens intermediários (ou trabalho indireto), porque P2/P1 ≠ L2/L1
Modelo de Ricardo
Ricardo tenta resolver o problema deixado em aberto por Smith: preços relativos explicados pela quantidade de trabalho. Ele discorda de Smith, e diz que que o valor é a quantidade de trabalho propriamente dita. Marx diz que essa é a definição de preço, não de valor.
Modelo 2: Ricardo introduz bens intermediários > trabalho indireto
Quantidade de trabalho necessário para produção: trabalho indireto + trabalho direto.
Trabalho não consegue explicar os meios de troca (preços relativos).
P1=(A31P3+WL1)(1+R)
P2=(A32P3+WL2)(1+R)
	WL = trabalho direto > mão-de-obra
A31P3 = trabalho indireto > máquinas
P3=WL3(1+R) – equação do bem intermediário
Substituindo P3: P1=(A31.WL3(1+R) +WL1)(1+R) e P2=(A32.WL3(1+R)+WL2)(1+R)
P1=A31L3W(1+R)2+WL1(1+R)
P2=A32L3W(1+R)2+WL2(1+R)
(1+R)2= processo produtivo ao longo da passagem do tempo
A31L3 = trabalho indireto contido na mercadoria 1
A32L3 = trabalho indireto contido na mercadoria 2
Assumindo: λ1=L1+A31L3 e λ2=L2+A32L3 = trabalho contido total
λ = quantidade total de trabalho
L = capital variável > trabalho direto no momento atual
A3L3 = capital constante > trabalho indireto no passado
P2=A32L3(1+R)+L2/P1=A31L3(1+R)+L1 ≠ λ2/λ1
(1+R) = taxa de lucro
A igualdade ocorre:
Se R=0 (taxa de juros nunca será 0 no mundo capitalista)
Proporção entre trabalho indireto e trabalho direto for a mesma para as duas mercadorias
Relação técnica de produção: A32L3/L2 = A31L3/L1 (para Marx é a composição orgânica do capital)
Logo, a teoria do valor-trabalho é válida em:
Ausência nos processos produtivos de meios de produção (P2/P1=L2/L1)
Taxa de lucro nula
Relação entre trabalho e capital igual em toda linha de produção (diferentes relações = diferentes taxas de lucro, portanto, tem que ser igual para garantir a taxa média, sem inovação tecnológica).
Razão pela qual Ricardo não achou solução: Ricardo não achava que a força de trabalho fosse uma mercadoria cujo valor era determinado da mesma forma que o das outras mercadorias.
-Marx parte do ponto que chegou Ricardo e demonstra no livro 3 do Capital que:
P2/P1 ≠ l2/l1 (razão entre preços relativos não é igual a razão entre preços)
P≠l (preço é diferente da quantidade de trabalho incorporada na mercadoria)
Segundo Marx, P2/P1 ≠ l2/l1devido a redistribuição da mais valia de uma indústria para outra.
Sabe-se que a taxa de lucro converge para uma media. 
“A tendência competitiva por uma taxa de lucros uniforme impede que as mercadorias se troquem na proporção de trabalho incorporada.”
“A divergência entre preços relativos e quantidade de trabalho incorporado, implica meramente numa redistribuição da mais valia. “
É verdade que o valor se desvia do preço. Porque se desvia do preço? Porque acontece uma redistribuição da mais valia.
O processo de redistribuição da mais-valia, segundo Marx, é resultado da concorrência.
Essa redistribuição da mais-valia tende a manter a taxa de lucro no seu valor médio. A transferência na repartição da mais-valia se dá através da queda da taxa de lucro. Isso vai garantir que a taxa média de lucro seja igual para a economia como um todo.
Marx diz que o fato dos valores desviarem dos preços é simplesmente um mecanismo de redistribuição da mais valia (existência de uma taxa média de lucro).
14) Explicar a Filosofia da Historia para Hegel.
Hegel tinha uma visão histórica da humanidade em que o homem é um produto de suas concepções históricas, filosóficas e culturais, e todo o progresso feito pela humanidade é dado com base nisto.
Um indivíduo comum tem suas necessidades imediatas, seus interesses próprios, suas paixões, etc.; visa, portanto, em cada ato voluntário, suprimir tais necessidades, interesses e paixões. E embora seus atos particulares contenham potencialmente o que há de universal, eles não conseguem ou mesmo não querem realizá-los, ficando satisfeitos com o que conquistaram para si. Já os grandes indivíduos históricos universais, homens que compreenderam seu tempo, aproveitaram a oportunidade, contrapuseram-se e superaram as leis e os direitos estabelecidos vigentes em sua época. Estes homens, também com suas paixões particulares, uniram em ato essas paixões e o potencial da universalidade (da vontade geral) nelas contidas, expressando a antítese que é o meio necessário para a transformação de sua realidade, que, por sua vez, sintetiza o interesse da Razão. Mas, apesar de sua grandeza e ao contrário dos indivíduos comuns, não foram homens felizes. Mesmo inconscientes da ideia diretora, foram homens excelentes (históricos) porque edificaram partes importantes da História Universal que é, para Hegel, o progresso na consciência da liberdade.
História é a história do espírito mundo e por derivação da consciência humana, que passa por um processo de autoconhecimento estimulado e veiculado pela cultura, que parece quando o crescimento alcança o seu limite (abordagem idealista). 
A filosofia da história para Hegel é que a história é a história do espirito humano, ou seja, é a história da consciência humana. Isso quer disse a tomada de consciência da humanidade. É o processo de tomada de consciência via cultura. Para Hegel história é visto como um processo de tomada de consciência e isso é uma abordagem idealista.
Hegel – teoria idealista, não científica. A história é a história do mundo das ideias e deriva da consciência humana. História é a história do espírito do mundo e por derivação da consciência humana, a qual passa por processo de crescimento do autoconhecimento, estimulado e veiculado pela cultura. Ele percebe quando o crescimento supera o nível que pode ser suportado. Raízes: ideias. Ideal de sociedade: Estado.
14 - Explicar a filosofia história de Hegel
R: A história é a história do espírito mundo e, por derivação, da consciência humana, que passa por um processo de crescimento do auto-conhecimento, estimulado e veiculado pela cultura, que perece quando o crescimento estimulado é superior ao que ele pode conter.
Explicar a filosofia da história do Hegel
História é a história do espírito mundo e por derivação da consciência humana, que passa por processo de autoconhecimento estimulado e veiculado pela cultura, que parece quando o crescimento alcança o sue limite (abordagem idealista). 
A filosofia da história para Hegel é que a história é a história do espirito humano, ou seja, é a história da consciência humana. Isso quer disse a tomada de consciência da humanidade. É o processo de tomada de consciência via cultura. Para Hegel história é visto como um processo de tomada de consciência e isso é uma abordagem idealista.
Hegel – teoria idealista, não científica. A história é a história do mundo das ideias e deriva da consciência humana. História é a história do espírito do mundo e por derivação da consciência humana, a qual passa por processo de crescimento do autoconhecimento, estimulado e veiculado pela cultura. Ele percebe quando o crescimento supera o nível que pode ser suportado. Raízes: ideias. Ideal de sociedade: Estado.
15) Explicar a filosofia da história do Marx (discípulo de Hegel).
História é a história da habilidade e capacidade humana, que passa por processo de capacidade produtiva, estimulado e vinculado pela estrutura econômica.
A Dialética Hegeliana dá base à teoria da história de Marx. Marx muda a ênfase de Hegel. Para Marx nós somos resultado de uma estrutura econômica e não da consciência como dizia Hegel. Segundo Marx, a história é a história da indústria humana, que deriva da força de produção. São as relações de produção que determinam quem você é. História é a história da habilidade/criatividade humana, a qual passa por processo de crescimento da sua capacidade de produção. O seu veículo é a estrutura econômica. “Não é a consciência humana que determina o ser [crítica a Hegel], ao contrário, é o ser social que determina sua consciência”. 
Raízes: relação dos métodos de produção (materialismo). Ideal de sociedade: classe.
15 - Explicar a filosofia da historia do Marx
A história é a história da industria humana, que passa por um crescimento no seu poder produtivo, estimulado e veiculado pela estrutura econômica, que perece, quando o crescimento estimulado é superior ao que ela pode conter.
15-Explicar a filosofia da história do Marx (discípulo de Hegel)
História é a história da habilidade/capacidade humana, que passa por processo de capacidade produtiva, estimulado e vinculado pela estrutura econômica. 
Dialética Hegeliana dá base à teoria da história de Marx. 
Marx, é um discípulo de Hegel. Para Marx a filosofia da história é habilidade/capacidade humana, que passa por processo de capacidade produtiva, estimulado e vinculado pela estrutura econômica. Marx muda a ênfase de Hegel. Para Marx nos somos resultado de uma estrutura econômica e não da consciência como dizia Hegel.
Marx – a história é a história da indústria humana, que deriva da força de produção. São as relações de produção que determinam quem você é. História é a história da habilidade/criatividade humana, a qual passa por processo de crescimento da sua capacidade de produção. O seu veículo é a estrutura econômica. “Não é a consciência humana que determina o ser [crítica a Hegel], ao contrário, é o ser social que determina sua consciência”. Raízes: relação dos métodos de produção (materialismo). Ideal de sociedade: classe.
16) Explicar a Dialética Marxista.
Marx, assim como Hegel, olha o desenvolvimento da humanidade de uma forma histórica. Diferente de Hegel, Marx considera o homem não como um produto filosófico da história, e sim através de um Materialismo Histórico. Dentro deste contexto, o desenvolvimento da humanidade se dá devido as condições materiais do momento vivenciado, excluindo a participação filosófica.
A dialética de Hegel é baseada na retomada de consciência humana. Para Marx, a dialética 
correta é a guiada pela estrutura econômica; não a dialética que é guiada pela consciência 
humana. O argumento de Marx é que ele tem uma filosofia da história que é cientifica; é uma dialética baseada em que a dinâmica é dada pela estrutura econômica.
Do ponto de vista do Marx, o homem não tem muita importância. O que tem importância 
são as condições materiais. O ser humano tem zero participação no processo dialético.Ele tem uma visão da sociedade diferente do Hegel. Marx inverte a associação de causalidade do Hegel. Diz que o que condiciona todo o processo é o resultado de uma superestrutura econômica. É a estrutura econômica que define quem somos. Para Hegel era a consciência. Abase filosófica do Marx é o materialismo histórico – estrutura econômica define tudo. Diz que o espírito humano não tem nada a ver com isso, como Hegel defendia. São as condições materiais de existência que vão explicar os processos/acontecimentos.
Para Marx, o espírito humano não tem nada a ver com as relações jurídicas nem as formas do Estado. Essas condições são dadas pela evolução do processo histórico.
A revolução não é resultado do agir humano. É resultado do processo histórico guiado pelo modo de produção capitalista. Dentro da análise do Marx, o homem é resultado do processo gerado pelas condições materiais. 
Na filosofia da história de Marx, as mulheres têm direitos sociais porque o processo de capital impacta o mercado de trabalho que exige a incorporação de um maior número de mão de obra o que leva as mulheres a adquirem o direito de trabalhar. O que interessa é a estrutura econômica. Você é resultado do desenvolvimento das forças produtivas.
16- Explicar a dialética marxista
A dialética de Hegel é baseada na retomada de consciência humana. Para Marx, a dialética correta é a guiada pela estrutura econômica; não a dialética que é guiada pela consciência humana. O argumento de Marx é que ele tem uma filosofia da história que é cientifica; é uma dialética baseada em que a dinâmica é dada pela estrutura econômica.
Do ponto de vista do Marx, o homem não tem muita importância. O que tem importância são as condições materiais. O ser humano tem zero participação no processo dialético.
Ele tem uma visão da sociedade diferente do Hegel. Marx inverte a associação de causalidade do Hegel. Diz que o que condiciona todo o processo é o resultado de uma superestrutura econômica. É a estrutura econômica que define quem somos. Para Hegel era a consciência. A base filosófica do Marx é o materialismo histórico – estrutura econômica define tudo. Diz que o espírito humano não tem nada a ver com isso, como Hegel defendia. São as condições materiais de existência que vão explicar os processos/acontecimentos.
Para Marx, o espírito humano não tem nada a ver com as relações jurídicas nem as formas do Estado. Essas condições são dadas pela evolução do processo histórico.
A revolução não é resultado do agir humano. É resultado do processo histórico guiado pelo modo de produção capitalista. Dentro da analise do Marx, o homem é resultado do processo gerado pelas condições materiais. 
Na filosofia da história de Marx, as mulheres têm direitos sociais porque o processo de capital impacta o mercado de trabalho que exige a incorporação de um maior numero de mão de obra o que leva as mulheres a adquirem o direito de trabalhar. O que interessa é a estrutura econômica. Você é resultado do desenvolvimento das forças produtivas. 
16 - Explicar a dialética marxista.
Synthesis
Sociedade sem classe
Comunismo
Empresário
Proletariado
Antithesis
Synthesis
(Thesis)
Antithesis
Guilds
Vida na Cidade
Synthesis
(Thesis)
Servos e Camponeses
Senhores Feudais
Antithesis
Thesis
17) Explicar a solução do Marx para a transformação de valores em preços.
17-Explicar a solução do Marx para a transformação de valores em preços.
Teoria do Valor-Trabalho
Preço ≠ Valor, valor desvia dos preços – redistribuição da mais valia.
Tendência a uma taxa média de juros
Ideia de competição fundamental > concorrência cria concentração (resultado do processo de acumulação do capital, uma empresa compra a outra) e centralização (fusão independe do Estado na economia)
L2/L1 (quantidade de trabalho incorporado) ≠ P2/P1 (preços relativos) > não é problema é redistribuição (se dá no plano do preço de produção) da mais valia de uma indústria para outra. 
Competição tenderá a distribuir os lucros na proporção dos preços de produção do capital constante e variável. Dinâmica é dada pela concorrência. 
Tendência competitiva por uma taxa de lucro uniforme impede que as mercadorias se troquem na proporção do trabalho incorporado. Competição tenderá a distribuir os preços de produção de capital constante e variável, e não de valores (trabalho incorporado).
“A tendência competitiva por uma taxa de lucros uniforme impede que as mercadorias se troquem na proporção de trabalho incorporada.”Essa é uma característica fundamental da abordagem clássica – Smith, Ricardo, Marx. Se tem concorrência e uma taxa uniforme de lucro. Se abrir mão dessas duas características da economia de Marx se alcança que os preços correspondem a quantidade de trabalho incorporada. Se mantem as duas, isso fica inválido. Porque não abrir mão dessas duas hipóteses/características? Porque Marx parte de sua filosofia histórica. Ele estuda economia para provar que a visão dele de que tudo depende do mundo material (materialismo histórico) é correto. Isso é importante porque a concorrência faz um processo de concentração (processo da acumulação do capital) e centralização (take over) do capital.
O processo de redistribuição da mais-valia, segundo Marx, é resultado da concorrência.Essa redistribuição da mais-valia tender a manter a taxa de lucro no seu valor médio. A transferência na repartição da mais-valia se dá através da queda da taxa de lucro. Isso vai garantir que a taxa média de lucro seja igual para a economia como um todo.
A transferência de valor se efetua via queda da taxa de lucro, na repartição da mais valia entre os diferentes setores da economia.
Taxa de lucro = mais valia / capital constante + capital variável
C = capital constante > máquinas	V = capital variável > mão de obra	S = exploração, trabalho não pago
C + S + V – são medidas diferentes, Marx só vai transformar a mais valia em preço. Problema: transformar só S em preço, não vai dar taxa de lucro que existe num mundo capitalista. Todos os três componentes deveriam se transformar em preço.
Marx se pergunta por que as mercadorias geralmente não se trocam de acordo com a quantidade de trabalho necessária para produzi-las. Resposta: se as mercadorias se trocassem de acordo com esse conceito, aquelas produzidas com composição orgânica mais alta teriam menor taxa de juros.
Esse foi o processo que o Marx criou para resolver a questão teórica de Ricardo: os valores desviam dos preços.
17- Explicar a solução do Marx para a transformação de valores em preços.
Sua resposta é simples: se as mercadorias se trocassem de acordo com este principio, aquela produzidas com uma composição orgânica (isto é, uma maior proporção de k constante para k variável) mais altam teria uma menor taxa de lucro
A tendência competitiva por uma taxa de lucro uniforme impede que as mercadorias se troquem na proporção do trabalho incorporado.
A divergência entre preços relativos e quantidade de trabalho incorporado, implica meramente numa redistribuição de mais valia.
O processo de concorrência faz a taxa de lucro convergir para uma média que irá gerar uma redistribuição de mais valia distribuindo esse valor em preço.
18) Explicar as criticas a solução de Marx para a transformação de valores em preços.
A teoria marxista deixa implícito que preço e valor diferem entre sí, mas que os preços dos produtos são proporcionais ao valor, isto é, trabalho, entretanto, esta análise não é capaz de identificar de fato o que gera os preços de mercados.
Não há acréscimo na herança do que foi deixado pela análise feita por Ricardo, exceto
a observação sobre a redistribuição da mais-valia.
A redistribuição é devido ao mecanismo de concorrência que leva a uma queda da taxa de 
lucro. O mecanismo de concorrência faz com que as taxas de lucros dos diferentes setores da 
economia convirjam para uma média.
A teoria do valor trabalho não pode ser adaptada para lidar com a produçãoconjunta e 
não consegue explicar de forma precisa a taxa de lucro.
O modelo de Marx trabalha com uma economia fechada. O modelo marxista não tem 
uma teoria para uma economia aberta, não da conta de uma economia fechada, não consegue 
ser aplicada a produção conjunta, não tem uma teoria consistente dos preços relativos, não 
tem uma teoria de taxa de lucro.
A teoria do valor-trabalho não explica os preços relativos. Redundante para explicar 
preços e lucros, não fornece resultado concreto. Há problema de consistência lógica e 
problema na expressão da taxa de juros em valores, pois diverge da expressa em moeda.
18-Explicar as criticas a solução do Marx para a transformação de valores em preços.
Não há acréscimo na herança do que foi deixado pela análise feita por Ricardo, exceto a observação sobre a redistribuição da mais-valia.
A redistribuição é devido ao mecanismo de concorrência que leva a uma queda da taxa de lucro. O mecanismo de concorrência faz com que as taxas de lucros dos diferentes setores da economia convirjam para uma média. 
A teoria do valor trabalho não pode ser adaptada para lidar com a produção conjunta e não consegue explicar de forma precisa a taxa de lucro.
O modelo de Marx trabalha com uma economia fechada. O modelo marxista não tem uma teoria para uma economia aberta, não da conta de uma economia fechada, não consegue ser aplicada a produção conjunta, não tem uma teoria consistente dos preços relativos, não tem uma teoria de taxa de lucro.
A teoria do valor-trabalho não explica os preços relativos. Redundante para explicar preços e lucros, não fornece resultado concreto. Há problema de consistência lógica e problema na expressão da taxa de juros em valores, pois diverge da expressa em moeda.
18- Explicar as criticas a solução do Marx para a transformação de valores em preços.
Marx não expressa todos componentes de sua equação (s/c+v) em preço, tendo apenas transformado a mais valia (s) em preço.
Concluindo, a chamada teoria do valor trabalho em geral não fornece resultados corretos e também a rigor não é estritamente necessária para determinar consistentemente a taxa de lucro e os preços de produção a partir de um dado nível do salário real e dos métodos de produção em uso.
19) Explicar, segundo Breweer, a recepção do trabalho do Marx junto a comunidade de economistas profissionais.
A teoria dos preços de Marx não oferece o resultado que ele alegou que forneceria e não apresenta na de significativo em relação ao que já se encontrava disponível em Ricardo e Mill. 
Não resta dúvida que a teoria do valor trabalho não pode ser adaptada para lidar com a produção conjunta, dado que produtos conjuntos não são um caso especial bizarro, mas a norma das economias modernas. 
Marx é ignorado, pois o mainstream tem medo de suas ideias subversivas. Outro aspecto é que ele não teve muita importância nos países de língua inglesa, onde era feita a maior produção econômica. Marx foi ignorado pois não tinha novidade em seu trabalho. O que sobrevive é o conceito de alienação.
Explicação de Brewer: em vida, Marx só teve o 1º. Volume do Capital publicado. Nesse volume, Marx dizia que Preço=Valor-trabalho, o que se sabe, desde Ricardo, ser falso. Na época foi visto como retrocesso, não havia nada de novo para a economia. Os demais volumes foram publicados posteriormente à revolução neoclássica, portanto, não havia mais ambiente para essa discussão.
Não há nada interessante e consistente sendo oferecido por Marx.
19-Explicar, segundo Breweer, a recepção do trabalho do Marx junto a comunidade de economistas profissionais. 
A teoria dos preços de Marx não oferece o resultado que ele alegou que forneceria e não apresenta na de significativo em relação ao que já se encontrava disponível em Ricardo e Mill. Não resta dúvida que a teoria do valor trabalho não pode ser adaptada para lidar com a produção conjunta, dado que produtos conjuntos não são um caso especial bizarro, mas a norma das economias modernas. 
Marx é ignorado, pois o mainstream tem medo de suas ideias subversivas. Outro aspecto é que ele não teve muita importância nos países de língua inglesa, onde era feita a maior produção econômica. Marx foi ignorado pois não tinha novidade em seu trabalho. O que sobrevive é o conceito de alienação.
Explicação de Brewer: em vida, Marx só teve o 1º. Volume do Capital publicado. Nesse volume, Marx dizia que Preço=Valor-trabalho, o que se sabe, desde Ricardo, ser falso. Na época foi visto como retrocesso, não havia nada de novo para a economia. Os demais volumes foram publicados posteriormente à revolução neoclássica, portanto, não havia mais ambiente para essa discussão.
Não há nada interessante e consistente sendo oferecido por Marx.
19- Explicar, segundo Brewer, a recepção do trabalho do Marx junto a comunidade de economistas profissionais.
Marx apresentou sua teoria de forma sistemática em único lugar : em 1859 prefácio de seu livro uma contribuição para a crítica da economia política .
Nenhuma ordem social jamais perece antes de todas as forças produtivas que há espaço em que se desenvolveram ; e novo maior relação de produção nunca aparecem antes que as condições materiais de sua existência tem maduro no útero da própria velha sociedade . Portanto , a humanidade sempre ocupa apenas esses problemas , pois ele pode resolver: uma vez que, olhando para o assunto mais de perto , a gente sempre vai achar que o problema em si surge apenas quando já existem as condições materiais necessárias para a sua solução ou , pelo menos, no processo de formação.
20) Por que, segundo Brewer, Marx é post-ricardiano menor?
De acordo com Brewer, a teoria marxista de composição do capital é derivativa da teoria da distribuição ricardiana. Para Marx, a produção é composta de lucros calculados pela mais-valia e salários, enquanto os preços relativos são afetados pela intensidade de capital entre diferentes indústrias. Essa idéia se assemelha muito a teoria ricardiana de que o produto da economia pode ser dividido entre renda da terra, salários e lucros, sendo a diferença na composição desses três elementos que afeta o resultado da produção.
Para Brewer Marx é um pós ricardiano menor por não apresentar nenhuma inovação às ideias de Ricardo. A teoria de preços de Marx não oferecia o resultado alegado e não apresentava nada de significativo em relação ao que já se encontrava disponível em Ricardo e Mill.
Para ele Marx foi ignorado por seus contemporâneos economistas por não haver nenhuma novidade em seu trabalho. Em vida Marx só teve o 1º volume de “O Capital” publicado, e nesse volume Marx dizia que preço=valor-trabalho, o que se sabia, desde Ricardo, ser falso. Na época foi visto como retrocesso, não havia nada de novo para a economia.
21)Explicar o princípio da utilidade (Bentham)
O conceito de utilidade Bentham foi concebido em contraste à teoria do “direito natural” em política. A teoria do direito natural diz que os individuos devem seguir algumas normas que garantam o bem comum. Contudo, para Bentham os individuos fazem suas escolhas levando em consideração apenas o que lhe trará maior prazer, ou seja, aquilo que mais será útil para eles.
22) Explicar o modelo benthamniano para medir uma soma de prazer ou de dor
Para Bentham, dor é o esforço ou a privação a que um indivíduo se submete ao fazer uma escolha, já prazer é o quão útil esta escolha foi para esse indivíduo no determinado tempo da escolha. Portanto, chegasse a um grau líquido de prazer ou de dor comparando esses dois aspectos de uma escolha individual.
23) Explicar a visão de Jevons sobre o objeto de estudo da economia e o papel da matemática
Jevons concentrou  seus estudos econômicos no mercado, ou em termos marxistas na esfera de circulação da mercadoria. Portanto, estava interessado na determinação dos preços de mercado dos bens em circulação. Para tanto, não analisava os indivíduos como seres sociais, eram apenas agentes econômicos que tinham duas características:
Maximizadores racionaise calculistas.
Obtém utilidade (prazer) ao consumir um bem.
Jevons utilizava a matemática como instrumento importante de sua análise econômica, o qual permitia que demonstrasse a definição dos preços e as relações de troca de uma economia logicamente.
24) Explicar o sistema teórico neoclássico.
Teoria do valor utilidade, indivíduo maximizador(descritos acima). O preço de mercado é influenciado pela oferta e pela procura, que por sua vez é influenciado pela utilidade do bem. Preço e quantidade procurada tem relação inversa. Introdução da utilidade marginal decrescente, o consumo de um segundo bem tende a garantir menos utilidade do que o primeiro. Teoria de distribuição neoclássica: Cada fator de produção, ou insumo de produção, é pago de acordo com sua produtividade, ou importância na produção de um bem. Portanto, não há apropriação de excedente, porque não há excedente.
25) Explicar a razão do sucesso do marginalismo.
Isso acontece porque em pouco tempo o marginalismo conseguiu se aproximar da resposta de formação de preços de mercado. Isso contrasta com a inabilidade de resposta para tal questão das teorias do valor trabalho, que já estavam em discussão há um século. Além disso, a matematização da economia possibilitou um avanço mais rápido na discussão, o que pode ser comparado a Newton e a matematização da física.
26) Pode-se falar em revolução marginalista
Não, pois segundo hunt todo o aspecto teórico já estava construído, o que mudou foi a matemática. A revolução foi a teoria da utilidade e individualismo que se desvinculou da concepção clássica de valor trabalho.
27)Explicar as características básicas do modelo marshalliano
Modelo neoclássio descrito acima + equilíbrio parcial, famoso cetteris paribus, ou seja, estuda um mercado (um bem) considerando as outras variáveis dadas.Além disso, introduziu a teoria da firma. Aquela que estudamos de concorrência perfeita, cmg=p e blablabla.
28)Explicar as características básicas do modelo walrasiano
Mesma coisa que o marshall, mas o equilíbrio é geral. Para walras todas variáveis são interdependentes e, portanto, não podem ser definidas separadamente. Logo, cria um modelo de equilíbrio geral que tenta determinar todos os preços de todos os mercados simultaneamente.
29) Explicar a visão de Marshall e Walras sobre o papel da linguagem matemática na teoria econômica.
Marshall da menos importância a matemática do que Walras. Para Marshall é apenas um jeito de explicar logicamente suas proposições, já para Walras é totalmente essencial. tanto é que o modelo de Walras é muito mais sofisticado matematicamente do que Marshall.
	Questões de HPE de Provas Anteriores (não estão no questionário)
1-) Explicar a leitura teológica da mão invisível e as várias contribuições para a formulação dessa metáfora.
R.: Smith foi contemporâneo à Revolução Iluminista na Escócia e, por isso, recebeu grande influência dos pensamentos teológicos da época, como o estoicismo – que buscava o autoconhecimento e a harmonia; o calvinismo (acreditavam que os sentimentos são implantados no seres humanos por Deus. Há um plano divino para o predestinado); a teologia natural britânica (física newtoniana) e a lei natural.
Por causa dessas influências, Adam Smith criou a “mão invisível”, que nada mais é que a vontade de Deus perante as ações do homem. É Deus que se revela na economia e nas relações humanas. Os homens devem ser felizes, afirmava Smith, e seguir seus interesses; com essa liberdade era Deus que os guiava e fazia a sua vontade. Segundo Richard A Kleer, no texto “The role of theology in Adam Smith’s Wealth of Nations”, o maior objetivo de Deus na criação do mundo era a felicidade humana.
Essa metáfora contribuiu para uma visão de liberalismo econômico, que aos poucos foi adaptando seu conceito para as realidades históricas, já que após as guerras, as crenças se encontravam abaladas e Deus já não era soberano. A teologia perdia força e a época vivida por Smith com grandes influências teológicas já não predominavam mais.
Adam Smith assim como os demais autores do período não restringiram seus estudos a um campo específico do conhecimento, como pode ser observado nos trabalhos de Newton (autor com grande influência sobre os pensamentos de Smith). Por esse motivo, não se pode separar totalmente os trabalhos de Smith sobre a filosofia moral de seus escritos econômicos – como alguns autores posteriores a ele tentaram fazer. Outro fato que não se pode deixar de considerar sobre sua obra é que houve grande influência de ideias protestantes, em especial as ideias referentes ao Calvinismo e à gama de pensamentos ligados ao movimento Estoico.
Partindo desses pressupostos e tendo claro que o movimento iluminista na Escócia foi contemporâneo, podemos concluir que a obra de Smith não se afastou do pensamento teológico. Posto isso, podemos concluir que sua visão de mundo mesclava elementos do pensamento teológico e do racionalismo do iluminismo.
Em relação à “mão invisível”, podemos considerar como uma expressão do pensamento filosófico moral de sua obra. Essa conclusão se deve ao fato de Smith considerar que a economia segue uma ordem natural, conduzida por Deus. Ou seja, pela “mão invisível” de Deus.

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