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Metais pesados em peixes 
Denise Reis 
Graciele Pereira
Larissa Rezende
Leandro Ferreira
Introdução 
O termo “metais pesados” é utilizado para elementos químicos que contaminam o meio ambiente, provocando diferentes danos à biota.
Podendo ser metais ( Zinco - Zn, Cadmo - Cd, Cobre - Cu, Níquel - Ni), ametais ( Selênio - Se) e semimetais (Arsênio - As, Antimônio – Sb ).
Os metais pesados vem causando grandes danos a saúde humana, principalmente através da contaminação ambiental.
Os metais ocorrem de forma natural no meio ambiente através da degradação das rochas, podem alterar também gravemente os ciclos biogeoquímicos naturais em corpos hídricos. 
Os peixes são bioacumuladores de contaminantes de ambiente aquático e com isso representam riscos para a saúde humana, pois os poluentes acumulados trazem grande risco a saúde do homem.
A bioacumulação ocorre ate em ambientes com baixa concentração de poluentes, nos peixes, os metais pesados podem causar distúrbios no crescimento e na reprodução além de mudanças histopatológicas na pele, brânquias, fígado e rins.
O fenômeno da biomagnificação é o acúmulo por via alimentação com transferência do contaminante de um nível trófico a outro.
A bioacumulação de metais pesados em peixes é evidente, mesmo quando estes contaminantes se encontram na água em baixas concentrações 
Nos peixes, os metais pesados podem causar distúrbios no crescimento e na reprodução além de mudanças histopatológicas na pele, brânquias, fígado e rins
Diversos estudos tem se destacados pelo uso de peixes como biondicadores, pois seus efeitos tem trazido grande preocupação para o meio ambiente. 
O acúmulo de metais no peixe ocorre através da absorção pela superfície do tegumento (pele e escamas); via respiração, através das brânquias e tegumento; e através da alimentação. 
O tamanho, hábito alimentar, peso, idade, o comprimento e o tipo da espécie, são fatores que estão relacionados com a capacidade de acumulação.
Metais Pesados
Ocorre de forma natural, mais com a grande atividade das industriais tem ajudado com que as concentrações naturais ajude a contaminar os ecossistemas aquático. 
De modo geral os ecossistemas aquáticos tem sido o destino final pra todas essas substancias.
Os metais exercem função benéficas e maléficas a saúde humana, tudo depende da concentração, deve-se observar os alimentos a serem consumidos, pois são a principal maneira de ingerir os metais.
 O acumulo de metais nos peixes se da através da superfícies (pele e escamas), vias respiratórias, tegumento, através da alimentação, etc.
 Os metais exercem funções benéficas ou prejudiciais a saúde humana, dependendo principalmente da sua concentração. 
Sabe-se que a alimentação é uma das principais maneiras de ingerir estes metais, porém deve-se observar se estes alimentos estão aptos ao consumo .
Bioacumalação
A bioacumulação dos metais pesados nos peixes se da ate em baixas concentração de contaminantes na água.
Os efeitos nos peixes são diversos de distúrbios no crescimento á mudanças histopatológicas em diversos órgãos.
A bioacumulação direta ocorre através do acumulo direto de agentes químicos na água.
Os peixes podem ser usados como biomonitores para metais, indicando o nível de contaminação.
A bioacumulação direta (bioconcentração) ocorre pelo acúmulo direto do agente químico a partir da água. 
O fenômeno da biomagnificação é o acúmulo por via alimentação com transferência do contaminante de um nível trófico a outro
 
Os peixes podem estar sujeitos a ambos os processos.
Zinco (Zn)
E um elemento essencial e útil para o metabolismo, caso ocorre envenenamento se daria pela ingestão de alimento, bebidas contaminadas.
Já o envenenamento por zinco ao consumir peixes seja improvável, devido à coloração azul-esverdeada produzida, são rejeitados para consumo.
Doses excessivas desse metal pode causar problemas pulmonares.
Para os peixes, pode afetar a secreção mucosa produzida pelas brânquias e, assim, obstruir o espaço interlamelar, bloqueando o movimento respiratório
	 Alguns teores dos metais pesados analisados ultrapassam os limites máximos recomendados, tanto nas vísceras como na musculatura dos peixes, principalmente da tilápia, que é o peixe de maior consumo.
	Ainda que as vísceras sejam pouco consumidas, porém, em se tratando de peixes de pequeno porte, muitas vezes, pouca evisceração é efetuada pelo pescador e, junto  com a musculatura, acabam sendo consumidas grandes parcelas do trato digestivo
Cadmo (Cd)
É um metal relativamente raro na natureza, mais pode ser encontrado em vegetais, na água, no solo e na atmosfera, um metal de alto teor toxico e sua acumulação pode causar graves problemas mesmo em baixo teor .
A contaminação de organismos aquáticos faz assim que o Cadmo entra no organismo humano através da ingestão de alimentos, também através da respiração e em raros casos por via cutânea. 
Os efeitos de sua intoxicação além de sérios são irreversíveis lesando praticamente todas as células do organismo, causando o bloqueio da respiração celular.
O cádmio circula na corrente sangüínea ligado a uma proteína, a tioneína.
 Este complexo cádmio-tioneína é filtrado pelo glomérulo e absorvido pelas células do túbulo proximal, onde a proteína é degradada e o cádmio passa a exercer seu efeito tóxico 
E sua eliminação e lenta e se da através da vias renais e intestinais, estima a faixa de 10 a 30 anos.
Chumbo (Pb)
Apesar de ser abundante na crosta terrestre, ele não e encontrado naturalmente na forma de metal.
O chumbo causa efeito tóxico tanto para o homem(que se da pela ingestão de alimento e pelo ar inalado), quanto para os animais.
No organismo o chumbo e eliminado pelos fluidos e tecidos.
O chumbo age principalmente em três sistemas: sistema hematológico, sistema nervoso central e sistema renal. Causa retardo mental e problemas no sistema reprodutivo.
Cobre (Cu)
E um dos elementos mais difundidos poluentes e suas 
concentrações variam com sua forma química. 
Pode ser encontrada na forma particulada, coloidal e dissolvida. 
É um componente natural do meio aquático.
O cobre e usado para formulações de fungicida, bactericidas e fertilizantes.
Como fontes antropogênicas destacam-se a mineração, atividades de fundição e a incineração
Níquel (Ni)
Não e considerado tóxico igual os outros metais, ele tem
 capacidade de ser bioacumalativo, portanto e altamente perigoso para os peixes.
 Assim, é importante que seja desenvolvida uma compreensão mais profunda da fisiologia básica do níquel em peixes, tanto como um nutriente essencial quanto como um agente tóxico.
A toxicidade do níquel na vida aquática varia amplamente e é influenciada por fatores como pH, oxigênio dissolvido, dentre outros fatores.
Considerações finais
A água e um dos elementos mais importante para vidas de todos os organismos nos ecossistemas.
Se a água estiver contaminada por metais pesados e possível que os componentes abióticos e bióticos do sistema também estarão.
O peixe como alimento fica comprometido na cadeia alimentar, possibilitando uma possível contaminação do ser humano. 
 Metodologia
Base de Dados e Busca:
SCIELO – 3 ;
 LILACS – 4 ; 
SCOPUS – 0 ; 
PUB MED – 1 ; 
GOOGLE ACADEMICO – 5 
Palavras chaves : Metais pesados, Peixes, Brânquias, Rins, Organismos
Título | Determinação de cádmio e chumbo em peixes da espécie Geophagus brasiliensis, no rio Paraíba do Sul, entre os municípios de Barra Mansa e Pinheiral
Autor(es) | Jarbas Narciso de Oliveira; Alexsandro Araújo da Silva; Evelton Alves Casartelli.
Objetivo | Determinar os níveis de cádmio e chumbo presentes na espécie de peixe Acará (Geophagus brasiliensis),
Tipo de estudo | Estudos experimentais clínicos e laboratoriais controlados
| Ano | País | Níveis de Evidência |
| 2015 | Brasil | 2 |
Título | Estudo datoxicidade aguda e alterações metabólicas provocadas pela exposição do Cádmio sobre o peixe Hypressobrycon callistus utilizado como indicador de saúde ambiental
Autor(es) | Murilo Damato, Edison Barbieri
Objetivo | Detectar a toxicidade aguda do Cd em H. caliistus e investgar seus efeitos no consumo de oxigênio e na excreção da amônia.
Tipo de estudo | Pesquisa bibliográfica de artigos de revisão, de revisões sistemáticas e de metanálises
| Ano | País | Nível de Evidência |
| 2012 | Brasil | 1 
Título | Contaminação por metais pesados do ecossistema da água do Rio Loucka
Autor(es) | T. Vitek, P.Spurny, J.Marês, A.Ziková.
Objetivo | Determinar a concentração de metais pesados na água, peixes, sedimentos e macrozoobentos do Rio Loucka.
Tipo de estudo | Foram utilizados parâmetros ictiológicos para caracterizar a comunidade de peixes: abundância total, total biomassa, índice de diversidade (segundo Shannon e Weaver 1963 ) e índice de equitabilidade (Sheldon 1969).
| Ano | País | Nível de Evidência | 
| 2006 | República Tcheca | 5 
Título | Concentração de mercúrio e análise histopatológica em músculo, rim e cérebro de peixe-espada (Trichiurus lepturus) coletados na praia de Itaipu – Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
Autor(es) | Tatiana Pereira Cardoso; Eliane Teixeira Mársico; Renata Jurema Medeiros; Rogério Tortelly; Leila Gatti Sobreiro.
Objetivo | Determinar os níveis de Hg e as alterações histopatológicas em órgãos da espécie Trichiurus lepturus (peixe-espada), verificar o grau de contaminação mercurial em peixes
Tipo de estudo | Foram realizados no Laboratório de Controle Físico-Químico na Faculdade de Veterinária da UFF. Para as análises histopatológicas, os fragmentos fixados em formol a 10% foram enviados para o laboratório de Anatomia Patológica, onde foram realizados os métodos rotineiros de desidratação, clarificação, impregnação, inclusão, montagem e coloração das lâminas Hematoxilina-eosina (HE),
| Ano | País | Nível de Evidência |
| 2008 | Brasil | 1 | 
Título | Composição nutricional e risco toxicológico do pescado consumido em Portugal
Autor(es) | Helena Sofia Aleixo Marques 
Objetivo | Compilar informação sobre a composição nutricional e o risco toxicológico de algumas espécies de pescado habitualmente consumidas em Portugal
Tipo de estudo | Foram utilizados livros sobre esta temática em português, disponíveis em bibliotecas municipais. Foi ainda efetuada uma pesquisa de artigos científicos sobre o tema nas bases de dados que foram considerados apenas estudos realizados entre 2000 e 2015 e como critérios de inclusão, as referências bibliográficas que abordassem a composição bioquímica e nutricional do pescado.
| Ano | País | Nível de Evidência |
| 2015 | Portugal | 2 |
Título | Avaliação da contaminação por metais pesados em peixes do Rio São Francisco à jusante da represa de Três Marias, Minas Gerais, Brasil
Autor(es) | Marcos Vinícius Teles Gomes; Yoshimi Sato
Objetivo | Estudo visou a determinação das concentrações de quatro metais (Zn, Cd, Cu e Ni), em amostras de músculo de peixes da espécie Prochilodus argenteus, capturados no Rio São Francisco,
Tipo de estudo | Foi feita uma revisão sistemática de ensaios clínicos observando e analisando a quantidade de peixes contaminados por metais pesados
| Ano | País | Nível de Evidência |
| 2013 | Brasil | 2 |
Título | Estudo dos Metais Pesados na Amazônia: Estudo de Caso nas cidades de Novo Aripuanã, Barcelos e Manaus no Estado do Amazonas – Brasil
Autor(es) | Pedro Ivo Sabá Guimarães
Objetivo | Estudar a capacidade de absorção de metais pesados, especialmente do mercúrio no tucunaré (Cichla-ssp), no sedimento de fundo nos municípios de Manaus, Barcelos e Novo Aripuanã, 
Tipo de estudo | Foi utilizada uma abordagem sistêmica, por meio químico aplicando instrumento de análise que abordou os aspectos físicos e metodológicos.
| Ano | País | Nível de Evidência |
| 2013 | Brasil | 1 
Referências
AMBIOS Engenharia e Processos Ltda. Avaliação de Risco à Saúde humana por metais pesados no município de Santo Amaro da Purificação, Bahia. Resumo executivo, 2003. 84p.
 ANJOS, J. A. S. A. Avaliação da eficiência de uma zona alagadiça (Wetland) no controle da poluição por metais pesados: o caso da Plumbum em Santo Amaro da Purificação/Ba. Tese (doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003, p.129-144.
 ARAÚJO, M. E.; TEIXEIRA, J. M. C.; OLIVEIRA, A. M. E.. Peixes estuarinos marinhos do Nordeste Brasileiro. Edições UFC: Fortaleza, e Editora Universitária UFPE: Recife, 2004, 260 p.
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