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Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 1 CODEMIG / CERTI Objeto: MEMORIAL DESCRITIVO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Arquivo: LFITR-EL-EX-MD-00-001-R08-MemorialDescritivo Obra: LABORATÓRIO-FÁBRICA DE ÍMÃS DE TERRAS-RARAS Localização - UF LAGOA SANTA – MG Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 2 DADOS DO PROJETO Título do Projeto: MEMORIAL DE ELÉTRICA Obra: LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras Proprietário: CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CNPJ: 19.791.581/0001-55 Localização - UF AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES LAGOA SANTA – MG Coordenadas UTM SIRGAS-2000 N=7830.057,425 E=616.905,949 Zoneamento: ADE-4 Modelo de Ocupação: MA-09 Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 3 DADOS DO PROJETISTA PROJETO DE ELÉTRICA Responsável Técnico Engenheiro Eletricista ANDERSON DOHMEN CREA/SC 064241-5 Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 4 ÍNDICE 1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 6 2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO ............................................................................................. 6 2.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................................................ 7 INSTALAÇÕES EM MÉDIA TENSÃO ............................................................................................................ 7 2.1.1 Fornecimento de Energia em Média Tensão ............................................................................. 7 2.1.2 Rede de Distribuição Subterrânea de Média Tensão – 13,8 kv .............................................. 7 2.1.2.1 Ramal de Entrada ............................................................................................................................ 7 2.1.2.2 Rede de Distribuição ....................................................................................................................... 7 2.1.3 Cabine de Medição ....................................................................................................................... 7 2.1.4 Posição da Cabine de Medição. ................................................................................................. 8 2.1.5 Subestação ....................................................................................................................................... 8 2.1.6 DADOS GERAIS DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE MÉDIA TENSÃO A SEREM INSTALADOS NA SUBESTAÇÃO E CABINE DE MEDIÇÃO ......................................................................... 8 2.1.6.1 Subestação ....................................................................................................................................... 8 2.1.6.2 Características de Equipamentos de Média Tensão .............................................................13 2.2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO ...................................................................... 16 2.2.1 Tensão e Frequência ..................................................................................................................16 2.2.2 Distribuição de Força ....................................................................................................................16 2.2.3 Distribuição de Iluminação e Tomadas .....................................................................................16 2.2.3.1 Iluminação áreas administrativas ...............................................................................................16 2.2.3.2 Iluminação áreas produção ........................................................................................................17 2.2.3.3 Iluminação áreas de produção sujas ........................................................................................19 2.2.3.4 Iluminação externa .......................................................................................................................20 2.2.3.5 Tomadas ..........................................................................................................................................23 2.2.4 Dutos / Eletrocalhas .......................................................................................................................24 2.2.4.1 Dutos Internos .................................................................................................................................24 2.2.4.2 Dutos Externos .................................................................................................................................25 2.2.5 Cablagem de Baixa Tensão ........................................................................................................26 2.2.6 Quadros de Distribuição ...............................................................................................................27 2.2.6.1 Generalidades ................................................................................................................................27 2.2.6.2 Características Construtivas ........................................................................................................28 2.2.6.3 Dos Diagramas Elétricos ...............................................................................................................40 2.2.6.4 Nível de Curto Circuito ..................................................................................................................40 2.2.6.5 Folga nos Quadros .........................................................................................................................40 2.2.6.6 Ventilação .......................................................................................................................................40 2.2.6.7 Segurança Pessoal ........................................................................................................................40 2.2.6.8 Correção do Fator de Potência .................................................................................................41 Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 5 2.2.7 Nobreak ...........................................................................................................................................41 2.2.8 Usina Fotovoltaica - UFV ...............................................................................................................42 2.3 CAIXAS DE PASSAGEM ......................................................................................................... 42 2.3.1 Dimensões .......................................................................................................................................42 2.3.1.1 Material ............................................................................................................................................42 2.3.1.2 Características ................................................................................................................................42 2.4 ATERRAMENTO ELÉTRICO ...................................................................................................... 45 3. MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................... 45 3.1 CABOS E ACESSÓRIOS ..........................................................................................................45 3.1.1. Cabo Unipolar 750v.............................................................................................................................45 3.1.2. Cabo Multipolar ...................................................................................................................................45 3.1.3. Cabo Unipolar1000v ...........................................................................................................................46 3.1.4. Cabo Média Tensão ...........................................................................................................................46 3.1.5. Cabo Cobre Nu ...................................................................................................................................46 3.1.6. Cabo de Comando ............................................................................................................................46 3.2. ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS .............................................................................................. 47 3.2.1. Eletroduto de Aço Galvanizado a Fogo ........................................................................................47 3.2.2. Eletroduto de Pvc Rígido ....................................................................................................................47 3.2.3. Eletroduto de Aço Galvanizado Eletrolítico ...................................................................................47 3.2.4. Eletroduto de PEAD Corrugado ........................................................................................................47 3.3. ELETROCALHAS E ACESSÓRIOS ........................................................................................... 47 3.3.1. ELETROCALHA EM AÇO ELETROLÍTICO.............................................................................................47 3.4. LEITOS E ACESSÓRIOS .......................................................................................................... 48 3.5. PERFILADOS E ACESSÓRIOS ................................................................................................. 48 3.6. CANALETAS E ACESSÓRIOS ................................................................................................. 48 3.7. LUMINARIAS E ACESSÓRIOS ................................................................................................ 48 3.8. TOMADAS E ACESSÓRIOS .................................................................................................... 50 3.9. INTERRUPTORES E ACESSÓRIOS ........................................................................................... 50 4. QUALIFICAÇÃO ............................................................................................................ 50 5. MATERIAIS ...................................................................................................................... 50 5.1 MATERIAIS DEFEITUOSOS OU FUNCIONÁRIOS NÃO QUALIFICADOS ............................... 50 6. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES COMPLEMENTARES ..................................................... 51 6.1 NORMAS BRASILEIRAS ........................................................................................................... 51 7. COMISSIONAMENTO / AS BUILT 51 Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 6 1. OBJETIVO O presente memorial tem por objetivo apresentar o projeto de implantação das instalações elétricas de média e baixa tensão. Este documento especifica as características técnicas mínimas dos materiais e equipamentos a serem utilizados. Orienta os profissionais responsáveis pela execução dos serviços de instalação elétrica, elaborando procedimentos, padrões e rotinas para a execução destes trabalhos. A fim de assegurar a qualidade da execução, a racionalidade, a economia e a segurança dos usuários do sistema. A leitura deste memorial é obrigatória por parte da CONTRATADA, por ser este um complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das instalações de uma forma geral. 2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO Para este projeto, as cargas dimensionadas para o circuito de força foram baseadas nas informações advindas do processo. Considerou-se para a dimensionamento do circuito de força, distribuição e alimentação o carregamento futuro final. A localização da cabine de medição dentro do terreno, seguiu a disponibilidade da rede da Concessionária de Energia, tendo em vistas os custos que envolvem uma extensão de rede da concessionária. Para o sistema de iluminação, foram escolhidas luminárias de LED, por apresentarem menor consumo e garantir a perenicidade desse sistema em relação a outros. A Usina Fotovoltaica, que compreende todo o sistema de geração de energia, é composta por placas fotovoltaicas, inversores e demais componentes do sistema. O dimensionamento foi baseado em informações de mercado e de fornecedores, como instalação, quantificação, especificação de materiais e rendimento. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 7 2.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Instalações em Média Tensão 2.1.1 Fornecimento de Energia em Média Tensão O fornecimento de energia para o empreendimento LabFabITR será através da rede de distribuição da Concessionaria de Energia (CEMIG) em tensão 13,8 kV - 60 Hz. 2.1.2 Rede de Distribuição Subterrânea de Média Tensão – 13,8 kV 2.1.2.1 Ramal de Entrada A rede interna será subterrânea por meio de cabos isolados para 8,7/15 kV em EPR – 90 ºC. O ramal de entrada que deriva do poste de distribuição da Concessionaria será subterrânea por meio de cabos de cobre isolado para 8,7/15 kV em EPR – 90 ºC. Os condutores do ramal de entrada serão protegidos em sua decida do poste de distribuição por meio de eletroduto de aço galvanizado a fogo NBR-5598 até a caixa de passagem localizada na base do poste. Após a caixa de passagem na base do poste os condutores seguirão alojados em eletroduto de PVC rígido subterrâneo e envelopado em concreto até a cabine de medição. 2.1.2.2 Rede de Distribuição Após a cabine de medição os condutores de média tensão seguirão subterrâneos alojados em eletrodutos de PEAD até a subestação. Nas travessias de rua e onde há trafego de caminhões os eletrodutos deverão ser envelopados em concreto. Os eletrodutos subterrâneos deverão ser identificados por uma fita plástica na cor amarela com letras pretas, com os seguintes dizeres: “PERIGO – ELETRICIDADE”, instalada a 20 cm acima dos dutos. Para que seja possível o lançamento dos cabos, foram projetadas caixas de passagem em alvenaria com dimensões mínimas de 77 x 67 x 90 cm com tampa de ferro fundido a cada 30 m. A rede será composta por um circuito sendo ele: SE-01: Rede de #50 mm² constituída de 04 condutores 3F+Reserva, com cabos de cobre isolados para 8,7/15 kV em EPR – 90 °C. Utilização do cabo reserva, é praxe nas instalações industriais. Sendo uma demanda de processo. Em caso de falha, o intervalo de parada devido a manutenção, será o mínimo possível. 2.1.3 Cabine de Medição A cabine de medição será em alvenaria com as dimensões e layout de acordo com a Norma da Concessionaria de Energia e projeto. Quanto a locação da Cabine de medição dentro do terreno, esta seguiu a disponibilidade de rede da Concessionaria de Energia, tendo em vista os custos que envolvem uma extensão de rede da concessionária. Os condutores de média tensão virão subterrâneos e passarão por muflas onde seguirão por vergalhões de cobre nu pintados com as coresde acordo com a Norma da Concessionaria de Energia para distribuição do circuito de força no interior da cabine. Após as muflas os vergalhões passarão pela medição da Concessionaria de Energia seguindo para a proteção geral por meio de disjuntor tripolar com monitoramento por rele secundário (Funções 50/51, 50/51N). Após o disjuntor os vergalhões seguem até as muflas de saída da cabine de medição onde são conectados os cabos isolados vindos da subestação. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 8 2.1.4 Posição da Cabine de Medição. A posição da cabine de medição para o Projeto LabFabITR segue 2 critérios: a. Acesso individual sem portaria pela CEMIG b. As leis do Plano Diretor limitam exigem um afastamento de 5m em relação a Rua. Sendo assim, qualquer outra posição disponibilizada, ficaria em desacordo com uma dessas duas normas. Ainda assim poderíamos localizar a cabine em frente à entrada prédio, concorrendo com a funcionalidade do prédio. Concluímos então que o posicionamento, não somente evitaria a extensão da rede pública como também atenderia as demais normas e exigências circunstantes. 2.1.5 Subestação A subestação de energia será em alvenaria e abrigará os painéis de proteção de média tensão e transformadores. A proteção de média tensão será por meio de painéis blindados com disjuntores isolados. Os transformadores serão a seco com caixa de proteção IP-21. 2.1.6 Dados Gerais dos Principais Componentes de Média Tensão a Serem Instalados na Subestação e Cabine de Medição 2.1.6.1 Subestação (A) PAINÉIS DE MÉDIA TENSÃO a) Objetivo Descrição dos requisitos básicos para fornecimento dos painéis de média tensão a serem instalados no EMPREENDIMENTO. b) Características Gerais - Composição Geral. Os Cubículos deverão ser do tipo metal enclosed mantendo a individualidade de cada cubículo unitário, com separação física do compartimento de Média Tensão do compartimento de Baixa Tensão e meios para alívio de pressão em caso de arco elétrico interno, localizados na parte traseira do conjunto. - Normas Para o desenvolvimento e ajustes das soluções apresentadas foram observadas as normas e códigos a seguir relacionados: - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição. - ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6979 / NBR 14039). - IEC – International Electrotechnical Commission. - ANSI – American National Standards Institute. - NEMA – National Electric Manufacturers Association. - IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers. - NR10. c) Características Construtivas Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 9 Bitolas das chapas de aço deverão ser em aço galvanizado para separação e invólucro 2 mm. Identificação de Cores dos Barramentos de acordo com a norma da Concessionaria de Energia. Os cubículos deverão ser providos de dispositivos de alívio de pressão interna (parte traseira do conjunto). As chapas de aço para fechamento lateral, teto e separações internas deverão ser totalmente aparafusadas na estrutura. A fiação em Baixa Tensão deverá ser feita com cabo de cobre isolado em PVC, chama não propagante classe 750V, temperatura máxima de 70º C, na cor, preta com seção mínima de: - 2,5 mm² para circuito de corrente; - 1,5 mm² para os demais circuitos; O Painel deverá possuir uma estrutura de perfis metálicos formando um conjunto rígido, indeformável e auto-suportado. O fundo do Painel deverá ter rigidez própria de modo a não ceder junto as canaletas. Os fechamentos laterais deverão ser realizados por meio de chapas desmontáveis fixadas por parafusos. Não será admitido o emprego de outros materiais para recobrimento, tais como chapas plásticas e similares. d) Tratamento e Pintura As chapas deverão ser submetidas a um Pré-tratamento químico, realizado em 3 etapas: Desengraxe, Decapagem e Fosfatização a frio, o que garante uma perfeita aderência ao tratamento final, a galvanização. A pintura das chapas deverá ser executada na cor cinza RAL7032 e é aplicada nas portas e chapas laterais de fechamento do conjunto, demais chapas permanecem na cor natural galvanizada. e) Características Elétricas Barramentos Barramento deverá ser parte predominante de ligação de potência dentro do Painel. O barramento será em cobre eletrolítico NÚ a 99,8% e identificado por pintura com as cores de acordo com a norma da Concessionária de Energia. Barra de terra deverá ser em cobre nu, com pintura na cor verde. Os parafusos para as junções dos barramentos deverão ser em aço comum bi cromatizados. Os barramentos deverão ser trifásicos, confeccionados em cobre eletrolítico. Deverão resistir, sem deformação, aos esforços eletrodinâmicos resultantes de curto-circuito conforme indicado nestas especificações e/ou nos desenhos de referência. As barras serão prateadas nos pontos de junções e conexões. O Painel deverá possuir um barramento de terra em toda sua extensão na cor verde, montado na sua parte inferior. Toda a parte metálica não condutora da estrutura do quadro, portas, chassis de equipamentos, etc, deverão ser conectadas à barra de terra. A identificação de a fiação auxiliar deverá ser feita por meio de anilhas apropriadas, colocadas em ambas as extremidades do condutor. A identificação indicada nas anilhas deve coincidir com a identificação do terminal ou com a identificação do borne ao qual o condutor está conectado. f) Características Normais Os Painéis deverão ter todas as características normais abaixo: Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 10 - Instalação: Interna. - Grau de proteção do painel: IP-4X. - Execução (ABNT-NBR 6979 IEC 298): Metal enclosed. - Cor de acabamento cinza (portas): RAL 7032. - Demais Chaparias: Cor natural da chapa Galvanizada. - Classe de tensão: 15 kV. - Tensão de serviço: 13,8 kV (60 Hz). - Tensão aplicada (1 min.): Conforme Norma (60 Hz). - Tensão de impulso (1,2 x 50 us): Conforme Norma. - Corrente nominal barramento principal: 630 A - Corrente de curto circuito simétrica: 16 kA. - Corrente dinâmica de curto: 40 kA. - Tensão para comando e sinalização através de fonte interna em 125 Vca. - Elevação de temperatura conforme ABNT/IEC (temperatura ambiente 40 ºC) 65 ºC. - Equipamentos ensaiados conforme descrito, nesta especificação. Notas: ᅳ Os Cubículos de Disjuntor com Chave Seccionadora Rotativa abertura sob carga, devem possuir três posições ligado/desligado/terra e intertravamento KIRK. Os mesmos deverão ser providos de indicadores de presença de tensão permanente em suas saídas. ᅳ O Cubículo com Disjuntor e Chave Seccionadora (qualquer que seja), deve prover três sinalizações na parte frontal do Painel (Ligado/Desligado e Aterrado). g) Acessórios Os Cubículos deverão possuir os seguintes acessórios: - Chumbadores ; - Plaquetas de identificação em acrílico (3 mm de espessura, fundo preto e letras Brancas); - Anilhas; - Bornes de comando; - Fusíveis diazed para proteção do comando.; - Termostato e resistência de aquecimento; - Plaquetas de Advertência (Conforme NR-10 N e demais normas); - Fonte capacitiva e UPS para realimentação dos Relés de Proteção; - Alojamento para Relé de proteção. h) Testes, Ensaios e Inspeção Os Cubículos a serem fornecidos deverão ser executados os ensaios de rotina conforme NBR 6979 os quais serão acompanhados na inspeção de fábrica. Para Ensaios de tipo deverão ser apresentadosrelatórios de ensaio de tipo executados em protótipo e realizados em Laboratório oficial no Brasil ou exterior. As inspeções e ensaios a serem realizadas devem ser feitas em presença da FISCALIZAÇÃO. A CONTRATANTE poderá, a seu exclusivo critério, dispensar o testemunho da realização de alguns testes previamente acordados, o que não isenta a CONTRATADA da realização desses e da apresentação dos relatórios correspondentes. A CONTRATADA deverá permitir em qualquer fase da fabricação, a presença da FISCALIZAÇÃO em suas instalações para verificar o andamento da fabricação e a qualidade dos materiais empregados. A CONTRATADA deverá prover toda a instrumentação necessária para a execução dos ensaios. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 11 A aprovação pela FISCALIZAÇÃO não isenta a CONTRATADA das responsabilidades e garantias definidas nesta especificação. Todos os testes relacionados devem ter seus custos explicitados na proposta, caso envolvam custos adicionais. i) Inspeção Visual Este item inclui as seguintes verificações: - Estado geral do painel. - Condições gerais de pintura. - Facilidade de manutenção. - Rigidez mecânica das fixações. - Quantidade e características dos componentes nos desenhos aprovados. j) Teste Funcionais e Ligações Este item inclui as seguintes verificações: - Testes mecânicos de verificação de funcionamento das portas, interlocks mecânicos, maçanetas, etc. - Verificação com megger do isolamento dos barramentos. - Fiação de comando, proteção e medição. - Testes de polaridade de TC´s e TP´s. - Testes de continuidade de fiação e verificação da identificação da fiação e bornes. - Testes de verificação de funcionamento elétrico e mecânico dos componentes e do Painel. - Testes de verificação de aterramento da estrutura, de TC´s e TP´s, carcaças de instrumentos. TRANSFORMADORES Os transformadores a serem utilizados na instalação serão a seco conforme projeto. Todos os transformadores a seco terão proteção em caixa IP-21 e seu acoplamento com o painel geral de baixa tensão (QGBT) será por intermédio de cabos de cobre isolado para 0,6/1 kV em EPR- 90 ºC. Abaixo características básicas dos transformadores a serem instalados. 1500 kVA 13,8 kV - 380/220 V O transformador será a seco, com classe de tensão de 15 kV nominal com 5 tap’s de comutação, conforme padrão da Concessionária, 11,4/12,0/12,6/13,2/13,8 kV e a secundária em 380/220 V. - Ligação Primária: Delta. - Ligação do Secundário: Quatro buchas estrela com neutro aterrado. o Os terminais do secundário deverão permitir a conexão de 06 condutores de 240mm². - Nível Básico de Impulso NBI: 125 kV. - Potência: 1500 Kva. - Número de fases: 3. - Frequência: 60 Hz. - Grau de Proteção: IP-21. - Grupo de Ligação: DYn1 (ABNT). - Impedância Percentual a 105 °C: +/- 6 %. - Comutador de tensão interna sem carga. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 12 a) Características Os transformadores serão fornecidos completos, com todos os acessórios e materiais, peças sobressalentes, ferramentas e aparelhos especiais de manutenção que o fabricante julgar necessário. Também serão projetados, construídos e ensaiados de acordo com a Norma Brasileira NBR- 5356, da ABNT, e na presença da FISCALIZAÇÃO ou de seu representante credenciado. Os testes de rotina constituir-se-ão de: - Impedância a 105 °C - Perdas em vazio; - Impedância de sequência zero; - Impedância de curto-circuito; - Perdas em vazio; - Perdas em carga; - Rendimento com cos (0,8 e 1 para 25%, 50%, 75% e 100% de carga); - Regulagem com cos (0,8 e 1); - Resistência elétrica dos enrolamentos; - Relação de Tensão; - Resistência de isolamento; - Polaridade; - Deslocamento angular e sequência de fases; - Corrente de excitação; - Tensão aplicada; - Tensão Induzida; - Funcionamento do sistema de proteção térmica e comutador de derivações sem tensão. Os transformadores possuirão os seguintes acessórios: - Meios para suspensão do conjunto completamente montado; - Meios de locomoção com base própria para tracionamento e rodas unidirecionais; - Dois dispositivos de aterramento localizados diagonalmente opostos na ferragem de compressão do núcleo; - Placa de Identificação e diagrama em alumínio; - Rele de temperatura digital com indicação da temperatura e saídas com contato seco para alarme e desligamento. O transformador deverá ser provido de sensor de temperatura em cada bobina. - Terminais do secundário com espaço para conexão de 06 condutores de 240mm². b) Documentação técnica A CONTRATADA no momento do recebimento dos trafos em campo deverá verificar o estado de entrega dos mesmos e se responsabilizar pelos mesmos após o aceite de recebimento. Juntamente com o recebimento deverá estar juntamente com a nota fiscal os seguintes documentos técnicos: - Desenho dimensional; - Esquema do circuito de proteção térmica; - Esquema de pintura; - Protocolos de ensaios. GERADORES GRUPO GERADOR: Na sala do gerador será instalado dois geradores com potência 625kVa / 500 kW (STANDBY), conectado na tensão de 380/220V – 60 Hz, fator de potência 0,8, dotado de: Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 13 Quadro de transferência automática partida em emergência intertravado eletromecanicamente para impedir o paralelismo entre a rede e o gerador. O equipamento a ser adquirido deverá seguir todas as características a seguir elencadas. - STANDBY POWER Potência de emergência (standby) é a potência máxima que um grupo gerador é capaz de fornecer, para cargas variáveis, durante o período de interrupção do fornecimento de energia da concessionária, por um período de até 200 h por ano, conforme ISO8528. - PRIME POWER Prime power está disponível para um número ilimitado de horas anuais sob condições de carga variável, de acordo com ISO8528-1. 'É permitida uma capacidade de sobrecarga de 10% 1 hora a cada 12 horas de operação, de acordo com ISO 3046-1. A CONTRATADA deverá apresentar projeto detalhado, fornecido pela FABRICANTE do mesmo, do quadro de transferência, ART de projeto e execução. QUADRO DE CONTROLE E TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA (CTA) Os quadros deverão ter supervisão de partida, parada e transferência automática com possibilidade de funcionamento automático, manual e teste, indicação digital de tensão, corrente, frequência, potência ativa, fator de potência, temperatura do motor, tensão da bateria, horas de funcionamento, contador de partidas, proteção para alta temperatura, pressão do óleo, sobre corrente, sobrecarga e curto circuito, tensão e frequência anormais, etc. A transferência dar-se-á de forma ininterrupta, com sistema em rampa formado por dois disjuntores de baixa tensão, sendo um para os grupos geradores e outro para a rede. A CONTRATADA deverá apresentar o diagrama funcional da CTA, ART de projeto e execução, assim que for definido o fornecedor do grupo gerador. 2.1.6.2 Características de Equipamentos de Média Tensão (A) DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO Disjuntor tripolar de Média tensão 15 kV, 630 A, 16 kA, utilizando gás hexafluoreto de enxofre (SF6) ou vácuo para a extinção do arco elétrico e como meio isolante a pressão absoluta 380 kPa. A interrupção em gás SF6 ou vácuo deve ser efetuada sem estiramento do arco e sem as gerações de sobretensões, Isento de manutenção, tendo como acessórios Blocos mecânicos de segurança contra manobras erradas, dispositivode antepompagem, contador de Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 14 manobras, indicador de estado da mola, Bobina de Abertura, Bobina de fechamento e contatos auxiliares de estado (4NA + 4NF), os estados de operação do disjuntor deverão ser sinalizados através de sinaleiros na porta do Painel (Ligado e Desligado). O Disjuntor deverá oferecer rápido restabelecimento das propriedades dielétricas do meio de extinção eliminando qualquer tipo de reengate depois da interrupção; Retenção da tensão de isolamento também com pressão relativa zero; Interrupção até 30% do poder de interrupção nominal também com pressão relativa zero. Os polos do disjuntor, que constituem a parte disjuntor, deverão ser selados. Para a vida operativa conforme prescrição das Normas IEC 62271-100. O comando mecânico deverá ser por acúmulo de energia com disparo livre permitindo manobras de abertura e fechamento independentes do operador. Compatibilidade eletromagnética conforme IEC 60694,61000-6-2, 61000-6-4. a) Características elétricas dos Disjuntores de média Tensão - Tensão nominal – 15 Kv. - Frequência nominal – 60 Hz. - Tensão aplicada – Conforme Norma. - Tensão de impulso suportável para terra e entre as fases – Conforme Norma. - Corrente térmica nominal – 630 A. (B) CHAVES SECCIONADORAS ROTATIVAS COM CARGA PARA ISOLAÇÃO DO DISJUNTOR Interruptor de manobra-seccionador, tipo rotativa isolada a gás SF-6 para abertura com carga. A Chave deve possuir, comando frontal, dispositivo mecânico de bloqueio tipo Kirk, contatos de lâmina para o seccionamento ao fechamento, contatos auxiliares indicadores de posição (2NA+2NF). a) Características elétricas Chaves seccionadoras rotativas COM carga para isolação do disjuntor - Tensão nominal 15 kV. - Corrente nominal 630 A. (C) PARA RAIO PARA PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DE TENSÃO Dispositivo para proteção de descargas atmosféricas, tipo Para Raio polimérico, de Oxido de Zinco, Suporte tipo NEMA. a) Características elétricas Para Raio para proteção contra surtos de tensão. - Material do corpo isolante polimérico tipo oxido de zinco. - Tensão nominal - 15 kV. - Máxima tensão de operação contínua (Uc) – 13,8 kV. - Frequência nominal 60 Hz. - Corrente de descarga nominal, com onda 8/20 microssegundos - 10 kA - Tensão residual máxima (valor de pico): - Impulso atmosférico com onda 8/20 microssegundos e valor de pico igual à corrente - Descarga nominal - 49,5 kV - Impulso de corrente íngreme com tempo virtual de frente de 1 microssegundo e valor de pico igual à corrente de descarga nominal - 54,9 kV - Corrente suportável de impulso: Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 15 - Baixa intensidade e longa duração, onda retangular, duração virtual de crista 2000 microssegundos (valor de crista) - 250 A - Máximo nível de descargas parciais 10 pC - Tensão suportável no invólucro: - Sob impulso atmosférico onda 1,2/50 (valor de crista) – Conforme Norma. - A frequência industrial, a seco e sob chuva 1minuto – Conforme Norma. (D) TRANSFORMADOR DE CORRENTE Serão a seco, com resfriamento natural, em resina epóxi, projetado, construído e ensaiado de acordo com as prescrições das normas ABNT. A relação de transformação deverá ser de acordo com as indicações dos diagramas unifilares dos painéis. Deverá ser claramente indicada a polaridade dos transformadores. A CONTRATA deverá providenciar junto à FABRICANTE meios que permitam a colocação do secundário dos transformadores de corrente em curto-circuito, para remoção ou inversão de polaridade de instrumentos e relés. a) Características elétricas Transformador de Corrente: - Tipo Epóxi relação de transformação: Conforme estudo de seletividade. - Tensão de operação até 15kV - NBI até 95kV. - Corrente térmica Ith - 80(x In). - Fator térmico - 1,2. - Frequência de operação - 60Hz. - Notas: a) Vide os diagramas unifilares para confirmar as Potencia e as Relações de transformação e demais observações. b) Os TC´s (dependendo do diagrama unifilar), deverão possuir duplo enrolamento secundário, possibilitando sinal de medição e proteção, conforme diagrama unifilar de força dos quadros. c) Diagramas unifilares de referência: - LFITR-EL-BA-DE-06-701 - LFITR-EL-BA-DE-00-701 (E) TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DE COMANDO Serão secos, com resfriamento natural, em resina epóxi, projetados, construídos e ensaiados de acordo com as prescrições das normas ABNT. Os transformadores de potencial devem ser protegidos no primário por fusíveis limitadores de corrente com capacidade de interrupção adequada. a) Características elétricas dos Transformadores de Potencial: - Tipo Epóxi relação de transformação: 13800√3/127Vca, 0,3P75, 1000VA, conforme ABNT. - Tensão de operação até 15kV - Tensão Suportável até Conforme Norma. - NBI até 95kV. - Corrente térmica Ith - 80(x In). Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 16 - Fator térmico - 1,2. - Frequência de operação. - 60Hz. Notas: a) Vide os diagramas unifilares para confirmas as Potencia e as Relações de transformação e demais observações. b) Os TP´s deveram possuir duplo enrolamento secundário, respeitando o diagrama unifilar de força dos Painéis. c) Diagramas unifilares de referência: - LFITR-EL-BA-DE-06-701 - LFITR-EL-BA-DE-00-701 (F) RELÉ NUMÉRICO DE PROTEÇÃO POR SOBRECORRENTE, TRIFÁSICO O relé de proteção será secundário e deverá ser da mesma marca que o disjuntor de média tensão e possuir as funções 50/51, 50/51N, 50BF, 67N, 67, 59, 27, 68, 79, 59, 81, 47, falha do disjuntor, falta de alimentação e também medição de I/V/kW/kVAr/kVA/kWh/Hz/FP, etc. Deverá possuir display na parte frontal para leitura e programação. O rele em questão deverá ser fornecido com transdutor para ligação do mesmo em rede TCP-IP RJ-45Cat-6. A alimentação do relé deverá ser em 110Vca através de realimentação do TP e de fonte capacitiva. Deverá possuir os seguintes contatos: a) Entradas / Saídas Digitais Programáveis: - 01 entrada digital de controle - 02 contatos de saída (NA) para trip - 02 contatos de saída (NAF) para sinalização - 01 contato de saída (NAF) para indicação de falha no relé (não programável) 2.2 Instalações Elétricas de Baixa Tensão 2.2.1 Tensão e Frequência O sistema de baixa tensão será em tensão de 380/220Vca +/- de 5%, três fases, neutro e terra separados, sistema TN-S, ou seja, neutro ligado à terra somente no BEP, seguindo isolado daí em diante. 2.2.2 Distribuição de Força A distribuição em baixa tensão será feita por meio de cabos isolados em 0,6/1 kV - EPR 90 ºC para força e alimentadores. Alimentadores de motores e equipamentos serão multipolares com bitolas até #16 mm2 sendo que acima desta bitola deverão ser unipolares. Para alimentação de painéis os condutores serão unipolares. Todos serão isolados para 0,6/1 kV em EPR – 90 °C. Os condutores serão alojados em leitos, eletrocalhas e eletrodutos. A interligação entre eletroduto e motor deverá ser por meio de eletrodutos flexível tipo Sealtubo com alma metálica. 2.2.3 Distribuição de Iluminação e Tomadas 2.2.3.1 Iluminação Áreas Administrativas Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 17 Nas áreas administrativas as luminárias deveram obedecer aos critérios que seguem abaixo bem como as quantidades representadas em projeto e quantificadas na lista de quantidades.Luminária integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de instalação embutida ou em pendente com dimensões externas 1197 x 297 x 16 mm e corpo aço. Chassis de aço na cor branca. Temperatura de cor de 4.000 K e índice de reprodução de cor maior ou igual a 80. Fluxo luminoso de saída nominal de 3400 lms, potência total nominal de 36 W. Vida útil de 25.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50 / 60 Hz. a) Características Montagem A forma de montagem no caso de luminárias embutidas deverá ser confirmada no momento da especificação do tipo de forro. As conexões com a rede elétrica deverão ser executadas com tomadas e plugues 2P+T-10A e terão marcadores próximos às conexões com o número do circuito em que estão ligados. Estes marcadores deverão possuir todos os caracteres do circuito, como o ponto, ex: (3.311). Drives: Serão eletrônicos de alto fator de potência maior ou igual a 92% baixo THD menor que 10%, serão alimentados em 220Vca não sendo necessária a utilização de reatores bi-volt. 2.2.3.2 Iluminação Áreas Produção Nas áreas de produção as luminárias deveram obedecer aos critérios que seguem abaixo bem como as quantidades representadas em projeto e quantificadas na lista de quantidades. Luminária hermética integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de instalação pendente ou sobreposta com dimensões externas 1264x108x82 mm e corpo em policarbonato. IK 08. Difusor em policarbonato resistente a raios UV. Chassis de aço na cor branca com clipes de fechamento em policarbonato inclusos na luminária. Temperatura de cor de 4.000 K e índice de reprodução de cor maior que 80. Fluxo luminoso de saída nominal de 5400 lms, potência total nominal de 53 W. Grau de proteção IP65. Vida útil de 50.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220- 240 VAC de frequência 50 / 60 Hz. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 18 Luminária integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de instalação pendente ou sobreposta com dimensões externas 440 x 380 x 77mm e corpo em chapas de aço. Difusor em acrílico. Chassis de aço na cor branca com clipes de fechamento em policarbonato inclusos na luminária. Temperatura de cor de 4.000 K e índice de reprodução de cor maior que 80. Fluxo luminoso de saída nominal de 10.000 lms, potência total nominal de 80W. Grau de proteção IP20. Vida útil de 70.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz. Luminária integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de instalação pendente ou sobreposta com dimensões externas 720 x 380 x 77mm e corpo em chapas de aço. Difusor em acrílico. Chassis de aço na cor branca com clipes de fechamento em policarbonato inclusos na luminária. Temperatura de cor de 4.000 K e índice de reprodução de cor maior que 80. Fluxo luminoso de saída nominal de 20.000 lms, potência total nominal de 160 W. Grau de proteção IP20. Vida útil de 70.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz. Luminária integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de instalação embutida e corpo em chapas de aço. Temperatura de cor de 4.000 K e índice de reprodução de cor maior que 90 %. Fluxo luminoso de saída nominal de 1.600 lms, potência total nominal de 41 W. Grau de proteção IP20. Vida útil de 50.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 19 Luminária integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de instalação embutida e corpo em chapas de aço. Temperatura de cor de 4.000 K e índice de reprodução de cor maior que 90 %. Fluxo luminoso de saída nominal de 1.600 lms, potência total nominal de 12 W. Grau de proteção IP20. Vida útil de 50.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz a) Características Montagem A forma de montagem no caso de luminárias embutidas deverá ser confirmada no momento da especificação do tipo de forro. As conexões com a rede elétrica deverão ser executadas com tomadas e plugues 2P+T-10A e terão marcadores próximos às conexões com o número do circuito em que estão ligados. Estes marcadores deverão possuir todos os caracteres do circuito, como o ponto, ex:(3.311). Drives: Serão eletrônicos de alto fator de potência maior ou igual a 92 % baixo THD menor que 10%, serão alimentados em 220 Vca não sendo necessária a utilização de reatores bi-volt. 2.2.3.3 Iluminação Áreas de Produção Sujas Nas áreas de produção as luminárias deveram obedecer aos critérios que seguem abaixo bem como as quantidades representadas em projeto e quantificadas na lista de quantidades. Luminária hermética integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de instalação pendente ou sobreposta com dimensões externas 1264 x 108 x 82 mm e corpo em policarbonato. IK 08. Difusor em policarbonato resistente a raios UV. Chassis de aço na cor branca com clipes de fechamento em policarbonato inclusos na luminária. Temperatura de cor de 4.000 K e índice de reprodução de cor maior que 80. Fluxo luminoso de saída nominal de 5400lms, potência total nominal de 53 W. Grau de proteção IP65. Vida útil de 50.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz. a) Características Montagem A forma de montagem no caso de luminárias embutidas deverá ser confirmada no momento da especificação do tipo de forro. As conexões com a rede elétrica deverão ser executadas com tomadas e plugues 2P+T-10A e terão marcadores próximos às conexões com Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 20 o número do circuito em que estão ligados. Estes marcadores deverão possuir todos os caracteres do circuito, como o ponto, ex:(3.311). Drives: Serão eletrônicos de alto fator de potência maior ou igual a 92 % baixo THD menor que 10 %, serão alimentados em 220Vca não sendo necessária a utilização de reatores bi-volt. 2.2.3.4 Iluminação Externa Nas áreas externas as luminárias deveram obedecer aos critérios que seguem abaixo bem como as quantidades representadas em projeto e quantificadas na lista de quantidades. Luminária pública integrada com módulo de LED (diodo emissor de luz) de luz branca, temperatura de cor 4000 K, IRC > 75, fluxo luminoso de 5400 lumens, IP-65, eficiência de >93lm/w e protetor de surto 12 kV/10 kA. Corpo dealumínio injetado de alta pressão, com borracha de silicone resistente ao calor com vidro temperado 5 mm, pintura em poliéster com revestimento anticorrosivo na cor cinza Nunsell N 6.5, conforme ensaio salina de 1000 hs. Temperatura de operação de 0 graus C < Ta < 35 graus C. Projetor integrado com módulo de LED (diodo emissor de luz) de luz branca, temperatura de cor 4000 K, IRC > 75, fluxo luminoso de 24493 lumens, IP-65 eficiência de >110 lm/w. Corpo de alumínio injetado de alta pressão, com borracha de silicone resistente ao calor com vidro temperado 5 mm, pintura em poliéster com revestimento anticorrosivo na cor cinza Nunsell N 6.5, conforme ensaio salina de 1000 hs. Vida útil de 50.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 21 Projetor integrado com módulo de LED (diodo emissor de luz) de luz branca, temperatura de cor 4000 K, IRC > 75, fluxo luminoso de 24318 lumens, IP-65 eficiência de >110 lm/w. Corpo de alumínio injetado de alta pressão, com borracha de silicone resistente ao calor com vidro temperado 5 mm, pintura em poliéster com revestimento anticorrosivo na cor cinza Nunsell N 6.5, conforme ensaio salina de 1000hs. Vida útil de 50.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz. Projetor integrado com módulo de LED (diodo emissor de luz) de luz branca, temperatura de cor 4000 K, IRC > 75, fluxo luminoso de 18238 lumens, IP-65 eficiência de >110 lm/w. Corpo de alumínio injetado de alta pressão, com borracha de silicone resistente ao calor com vidro temperado 5 mm, pintura em poliéster com revestimento anticorrosivo na cor cinza Nunsell N 6.5, conforme ensaio salina de 1000 hs. Vida útil de 50.000 horas (L70@25ºC) comprovada através do ensaio LM-80 (TM-21) e driver eletrônico com alto fator de potência com alimentação elétrica em 220-240 VAC de frequência 50/60 Hz. Características (i) Projetor: Os projetores deverão ser fechados com lente de vidro temperado resistente a choques térmicos e mecânicos, os mesmos deverão ter dobradiças e presilhas em aço inox. Os fios utilizados para as ligações deverão ser de EPR-130 °C e protegidos por espaguete de alta temperatura, seção transversal 2,5 mm2. O corpo do projetor será em alumínio injetado. A luminária deverá possuir caixa de alojamento integrada de liga de alumínio injetado fechada para alojar o drive. A caixa de alojamento deverá ser um conjunto só da luminária e comportar os equipamentos da mesma marca da lâmpada. A CONTRATADA deverá comprovar que a caixa de alojamento possui sistema de dissipação de calor, pois a mesma será fechada. Não será aceito montagem com caixa separada. a) Luminárias de Poste As luminárias para iluminação externa em poste deverão ser de alumínio injetado, com alojamento para drive, grau de proteção mínimo IP-65. Deverão ser dotadas de protetores de surto incorporados aos drives. O fabricante e modelo de luminária está descrito em projeto, bem como nas memórias de cálculo luminotécnico. Caso sejam ofertadas luminárias de outras marcas e modelos equivalentes tecnicamente a CONTRATADA deverá apresentar o resultado e especificações técnicas equivalentes ao produto especificado em projeto. Características (i) Luminária: Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 22 Os projetores deverão ter o grupo ótico fechado com lente de vidro temperado resistente a choques térmicos e mecânicos, os mesmos deverão ter dobradiças e presilhas em aço inox. Os fios utilizados para as ligações deverão ser de EPR-130 °C e protegidos por espaguete de alta temperatura, seção transversal 2,5 mm2. A luminária deverá possuir caixa de alojamento integrada de liga de alumínio injetado fechada para alojar o drive e protetor de surto. A caixa de alojamento deverá ser um conjunto só da luminária e comportar os equipamentos da mesma marca da lâmpada. A CONTRATADA deverá comprovar que a caixa de alojamento possui sistema de dissipação de calor, pois a mesma será fechada. Não será aceito montagem com caixa separada. As vedações entre lente e corpo refletor e caixa de alojamento deverá ser feita com guarnição de borracha com tratamento antienvelhecimento. b) Postes de Iluminação Externa 7 m a) Material: Aço carbono Características: Poste de aço cônico continuo desmontável, reto simples, 7 (sete) metros de altura livre, com base de fixação. Fabricado em aço carbono em dois segmentos para serem unidos por sistema telescópico de simples pressão. (i) Dimensões: - Segmentos: Cada um tem 3.500 mm, com solda longitudinal e sem solda transversal; - Diâmetro de Topo: 76 mm - Diâmetro de Base: 203 mm - Conicidade: Constante; - Fixação: Flange com 350 x 350 mm com 4 (quatro) furos distantes entre si em 260 mm, deverá acompanhar o poste um conjunto de 4(quatro) chumbadores de diâmetro de 3/4”x700 mm com porca e arruela lisa e de pressão estes acessórios deverão ser de aço galvanizado a fogo; - Inspeção: Deverá possuir uma janela de inspeção de 80 x 250 mm com tampa e parafuso hallen, a 600 mm da base; No interior da janela de inspeção deverá ser alojado caixa de PVC IP-55 com disjuntor termomagnético para cada circuito afim de se poder desligar os circuitos do poste; (ii) Pintura E Galvanização: Todo o conjunto deverá ser galvanizado a fogo por imersão interna e externamente camada mínima de 60um, e pintado na cor Munsell 6,0 (cinza-claro) camada mínima de 100um, conforme procedimento. (iii) Procedimento de Pintura: Após a galvanização a fogo por imersão o poste deverá ser desengraxado através de banho em solução com água quente e desengraxante DX 54 da Forte Química. Após secagem, será aplicada uma demão de tinta de fundo poliuretano alifático duplo componente. Após a catalisação da tinta deverá ser feito o teste de aderência. Concluída a qualidade da aderência o local que foi feito o teste deverá receber novamente uma demão de tinta de fundo. Concluída o processo da pintura de fundo e comprovada a qualidade da aderência, aplicar duas demãos de laca nitrocelulose na cor Munsell 6,0 (cinza-claro). Após a secagem da tinta, deverá ser feito o teste de camada de pintura no mínimo em 20 pontos do poste para verificação da qualidade da mesma. (iv) Base de Fixação: Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 23 A base deverá ser totalmente de concreto usinado nas dimensões mínimas contidas neste memorial. O chumbamento dos parafusos de fixação deverá ser realizado por processo químico HILTE.A CONTRATADA deverá consultar o fabricante de postes para verificar as condições de uso dos postes em relação as condições climáticas do local como por exemplo o vento. Para isso a CONTRATADA deverá prever uma base maior se necessário. (v) Considerações Gerais: O poste deverá suportar uma carga horizontal ocasionada pela ação do vento de 130 km/h. (vi) Norma Aplicável: - EB – 344 da ABNT (Desenho Orientativo) 2.2.3.5 Tomadas A distribuição de tomadas será do tipo embutido ou aparente por meio de canaletas oueletrodutos rígidos. Quando embutido serão alojados em caixas de PVC rígido nas dimensões 4x2” ou 4x4”. As tomadas e interruptores quando embutidos deverão possuir placa de acabamento na cor branca com material em ABS. O modelo a ser instalado deverá ser do tipo modular. Para instalações aparentes com o uso de canaletas as mesmas deverão ser de alumínio 02 vias com dimensão de 73 mm x 25 mm, sendo que a separação interna terá 01 via com 45,8 mm, e outra com 22,7 mm. A via de maior tamanho deverá ser utilizada para os cabos de voz/dados e a via menor, para elétrica. Os acessórios para tomadas elétricas deverão possuir alojamento para até 03 tomadas. Os acessórios para pontos de dados deverão possuir alojamento para 03 tomadas Cat. 6 para dados e 02 tomadas cat. 6 para telefone. O sistema de voz/dados será feito com cabeamento estruturado. Todos os acessórios para canaleta de alumínio deverão ser do tipo porta equipamentos PLUS, da Dutotec ou equivalente técnico. As canaletas de alumínio deverão possuir certificação para contra interferência eletromagnética Para instalações aparentes com eletrodutos rígidos as tomadas e interruptores deverão ser alojados em conduletes de alumínio ou PVC. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 24 Foram projetadas tomadas de uso geral em material termoplástico “Amaplast” contendo duas tomadas 2P+ T-16A-6h e 01 tomada 3P+N+T-32A-6h com proteção individual, termomagnética. Essas tomadas serão utilizadas para uso geral de manutenção. Estas tomadas deverão possuir grau de proteção mínimo IP-65 (conjunto montado). As mesmas possuirão proteção geral tripolar e diferencial 30mA junto ao quadro de distribuição no qual pertencem. 2.2.4 Dutos / Eletrocalhas 2.2.4.1 Dutos Internos Toda a fiação será alojada em eletrocalhas, perfilados ou leitos em aço galvanizado eletrolítico, chapa #16, eletrodutos em PVC rígido ou eletrodutos de aço galvanizado eletrolítico e a fogo. Deverá ser previsto a instalação de proteção corta-fogo nas entradas e saídas de cabeamento junto à alvenaria. Os leitos para cabos deverão ser do tipo médio, com duas longarinas em perfil “U” de 19x100 mm e travessas em perfil “C” 19x38 mm e distancias a cada 250 mm. Os eletrodutos de PVC deverão seguir as normas brasileiras da ABNT, NBR-6150. Os eletrodutos de aço galvanizado eletrolítico serão do tipo médio, conforme a norma brasileira NBR-5598 com rosca paralela tipo BSP. Os materiais serão recebidos e inspecionados quanto às dimensões, roscas e acabamento. Todas as barras de eletrodutos serão limpas internamente, com a passagem de escovas de nylon cilíndricas, tracionadas por arames de aço, após o que serão vedadas com materiais de fácil remoção até a sua utilização. Os eletrodutos com amassamentos, rachaduras ou qualquer outro defeito não serão aproveitados para nenhum tipo de montagem. As rebarbas, carepas e qualquer outra forma sólida que possa prejudicar a isolação dos condutores serão removidas com limas adequadas, antes da utilização dos eletrodutos. No caso de corte, os eletrodutos serão presos em morsas apropriadas, com os mordentes protegidos por chapas de alumínio e serão serrados perpendicularmente ao eixo. As rebarbas oriundas dos cortes serão removidas com limas, no caso de eletrodutos metálicos e, raspadores ou lixas no caso de eletrodutos de PVC. A abertura de novas roscas será executada com tarraxa manual, ou, em máquina rosqueadeira, com cossinetes apropriados. Todas as roscas executadas na obra terão a mesma qualidade das roscas originais. As roscas executadas em tubulação metálicas serão escovadas e receberão demão de tinta anticorrosiva, tipo zarcão, de fornecedor previamente aprovado pela fiscalização. Serão utilizadas somente curvas pré-fabricadas, sendo que não serão executadas curvaturas em eletrodutos na obra. Em caso de necessidade decorrente de alteração de traçado, as mesmas serão executadas com equipamento hidráulico apropriado, utilizando-se a matriz para a bitola do tubo a ser curvado. Todas as curvas fabricadas serão submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da sua montagem na rede de dutos. Em todos os pontos necessários, serão instaladas uniões para facilitar a montagem e eventual desmontagem. Eletrodutos flexíveis serão sempre utilizados para a interligação de dutos rígidos e caixas a equipamentos tais como: motores, tomadas, interruptores, luminárias, etc. Todas as emendas de eletrodutos rígidos serão executadas por meio de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem ligadas. As pontas dos tubos serão rosqueadas na luva até que se toquem dentro da mesma. Serão utilizados os mesmos materiais e nas mesmas dimensões dos tubos a serem emendados. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 25 A fixação dos eletrodutos aos painéis será executada nos furos dos flanges dos mesmos, e com a instalação de arruelas roscadas na parte externa e buchas de acabamento na parte interna dos quadros. Os eletrodutos, quando instalados isoladamente junto às lajes, serão fixados através de braçadeiras, presas por parafusos e buchas. Quando pendentes, os eletrodutos serão fixados através de suporte para tubo preso por tirante de vergalhão, suportado por um distanciador e fixado à laje por parafusos e buchas. Na montagem dos eletrodutos aparentes será considerada a seguinte sequência: - Antes da montagem dos eletrodutos aparentes, o seu percurso previsto em projeto será verificado quanto a interferências; - No percurso definido serão marcadas e fixadas as braçadeiras para fixação dos eletrodutos, ou chumbados nos suportes de apoio dos mesmos; - A seguir serão instalados os eletrodutos, executadas as junções, rosqueando-se luvas, uniões, caixas de alumínio fundido e outros acessórios. Nas caixas de passagem os eletrodutos ficarão junto à face interna e as caixas ficarão faceando a linha de acabamento da parede. A linha de acabamento de alvenaria bruta será acrescida da espessura indicada nos projetos e especificações da arquitetura. As aberturas para a instalação de eletrodutos e de caixas serão então fechadas com argamassa de cimento e areia apenas até o faceamento, com a alvenaria em bruto. Em todos os trechos de eletrodutos, será instalado nos seus interiores um guia de arame galvanizado para facilitar o puxamento dos condutores elétricos. A exata localização dos dutos, das eletrocalhas e dos perfilados nos locais de instalação será definida quando de sua execução, de acordo com as dimensões finais da execução civil e observadas as interferências com outras instalações previstas para o local. Serão observadas as plantas de locação desses elementos, de acordo com seu projeto. No caso de cortes em dutos, eletrocalhas e perfilados, estes serão serrados e terão as rebarbas removidas com limas. Nas regiões afetadas pelo corte e pelo acabamento será aplicada uma proteção de friozinco. Serão sempre utilizadas junções, reduções, derivações, curvas e deflexões com peças apropriadas, de maneira a garantir a qualidade, segurança e rigidez do conjunto montado. Todos os sistemas de eletrocalhas, dutos e perfilados serão convenientemente aterrados em malha de terra, que será interligada à malha geral de aterramento. As eletrocalhas que saem da subestação terão proteção corta-fogo. 2.2.4.2 Dutos Externos Os dutos externos serão sempre do tipo corrugado de PEAD, exceto os dutos da entrada de energia que deverá ser de PVC rígido, quando igual ou superior ao diâmetro de 1 ½”, ou eletrodutos rígidos para bitolas inferiores. Os dutos em sua face superior deverão ficar a 70 cm do nível do solo. Nas travessiasde ruas ou pátios com circulação de veículos, deverá ser previsto proteção mecânica por meio de envelopamento de concreto. Sobre os envelopamentos de concreto ou a 20 cm dos dutos, quando não houverem estes envelopamentos, deverá ser colocada fita plástica amarela com dizeres ”Perigo Eletricidade”. Os dutos deverão ser alojados em “colchão” de areia, com inclinação para as caixas de inspeção a fim de evitar o depósito de água permanente. As valas abertas para dutos deverão ser reaterradas e compactadas até que adquira as condições originais do terreno. Para facilitar a enfiação foi previsto caixas de passagem a cada 30 m, no máximo, ou no caso de haver mudança de direção. Estas caixas deverão possuir dreno ligado à rede pluvial, quando houver, ou, dreno feito com brita e areia. As caixas deverão ter resistência suficiente para o tipo de tráfego que houver no local, e tampa de concreto ou ferro fundido, identificada com uso para que foi projetada, com dimensões e pesos compatíveis para manuseio sem equipamentos especiais. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 26 As tubulações subterrâneas deverão possuir coloração diferenciada para sua melhor interpretação em escavações futuras e deverão ter as seguintes cores: - Elétrica – Preto; - Alarme – Vermelho; - Automação – Laranja; - Voz/Dados – Amarelo. Caso o fabricante não possua as tubulações com coloração a CONTRATADA deverão pintar com tinta (Resistência suficiente para uso subterrâneo) na cor estabelecida acima a cada 5 metros uma faixa de 30 cm. A CONTRATADA deverá fornecer garantias quanto a pintura. 2.2.5 Cablagem de Baixa Tensão Os circuitos alimentadores dos quadros e de distribuição serão de cobre isolado para 0,6/1 kV em EPR-90 ºC, alojados em leitos ou conforme plantas. Os circuitos de iluminação, também serão alojados em eletrocalhas, perfilados ou eletrodutos, conforme especificado em projeto e terão isolamento para 750V ou 0,6/1kV -EPR- 90ºC ou conforme indicado em projeto. Todos os condutores elétricos deverão ter sua isolação livres de metais pesados (L.M.P.) atendendo aos requisitos da diretiva RoHS 2002/95/CE e cobertura livre de metais pesados atendendo aos requisitos da diretiva RoHS 2002/95/CE, os condutores com bitola a partir de 10mm deverão ter a gravação seqüencial métrica na sua cobertura. (Só serão aceitos condutores com certificação LMP). Estes ainda deverão ser do tipo de baixa emissão de fumaça e ausência de HCl em caso de queima. Os condutores serão sempre inspecionados e manuseados cuidadosamente, conferindo-se as suas bitolas e características, conforme especificados no projeto, e armazenados de maneira a evitarem-se danos e curvaturas maiores que as recomendadas. As pontas dos cabos serão mantidas permanentemente seladas (tampões), de maneira a evitar-se a penetração de umidade em seu interior. Os serviços de enfiação somente serão iniciados após estarem concluídos os serviços de acabamento em pisos, paredes e tetos, inclusive impermeabilizações e acabamento em alvenaria. A execução dos serviços de puxamento e passagem dos condutores serão feitas com o auxílio de arames guias. Não serão executados tracionamentos aos trancos em dobras com raios inferiores às padronizadas pela NBR-9511 da ABNT, valendo essa limitação para os condutores, uma vez instalados. Quando da necessidade de lubrificantes, somente serão utilizados talco industrial ou parafina. As ferramentas como tirfor, talhas e guinchos, somente serão utilizados quando em conjunto com dinamômetros e demais acessórios de puxamento (camisas, olhais, guias horizontais e verticais). A opção por puxamento mecanizado levará em conta o esforço de tração a ser utilizado, de forma a não danificar a seção do cabo, e será feita de forma contínua, evitando-se esforços bruscos. Na instalação de longos trechos de cabos de grande diâmetro e peso serão utilizados roletes apropriados, colocados nas caixas de passagens ao longo das bandejas e canaletas, para facilitar o seu escorregamento. O puxamento dos cabos será feito pelo condutor sempre que possível, evitando-se ultrapassar a tensão de 4 kgf/mm². Para a instalação de cabos de potência serão utilizados acessórios especiais para o puxamento dos cabos, entre os quais destacamos: - Camisas de puxamento: Serão utilizadas as camisas de puxamento para cabos tencionados com até 500 kgf. - Alças de puxamento: as alças de puxamento serão utilizadas sempre que for necessária uma força de puxamento maior do que 500 kgf. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 27 - Destorcedor: serão instalados destorcedores entre o cabo de puxamento e a alça ou camisa de puxamento, de modo a evitar que o cabo sofra esforços de torção durante a enfiação, o que danificaria permanentemente o cabo. - Boquilhas: nas bocas dos dutos onde forem efetuados os puxamentos serão instaladas boquilhas com a finalidade de proteger o cabo contra danos mecânicos na cobertura, devido às quinas e rebarbas da entrada dos dutos. Além dos acessórios acima, serão utilizados, sempre que necessários, elos-guias horizontais e verticais, mandril de corrente, moitão, pá para dutos e outros. Todos os condutores que atravessam ou terminam nas caixas de passagem serão instalados com uma folga de, no mínimo, 20cm, que permita serem retiradas para fora da caixa. Todos os condutores serão identificados com anilhas nas caixas ou nas chegadas aos painéis e quadros elétricos, de acordo com o diagrama e projeto elétrico. A execução da instalação dos circuitos será feita observando-se rigorosamente os padrões de cores determinados em projeto As conexões serão sempre executadas em caixas ou conduletes. A execução das emendas será sempre efetuada nos melhores critérios, de maneira a assegurar durabilidade, perfeita isolação e ótima condutividade elétrica e, no caso de derivações em fios (iluminações), os mesmos serão desencapados, raspados com lâminas e enrolados sob pressão de alicate por dez voltas. O isolamento será sempre refeito com fitas de auto-fusão, cobertas com fitas isolantes, restaurando a isolação nominal dos cabos de baixa tensão. Em todos os cabos de média tensão, os serviços de terminais, terminações e emendas obedecerão rigorosamente às instruções dos fabricantes do "kits", levando-se em conta as características gerais e específicas dos cabos, bem como a manutenção da limpeza ao longo da realização dos serviços. Após a instalação, todos os cabos serão inspecionados quanto à continuidade, identificação, aperto das conexões e aterramento das blindagens. Após a conclusão das instalações, todos os cabos de potência, emendas terminais e terminações serão devidamente ensaiados conforme a NBR 9371, por um período de 15 minutos, antes de serem colocados em operação. Todos os motores antes de serem energizados serão submetidos à verificação do sistema de lubrificação, resistência de isolamento, alinhamento dos eixos, folga no acoplamento, rotação do rotor, etc. Todos os cabos de alimentação e controle dos motores serão testados. Antes de serem acoplados à carga, os motores serão verificados quanto ao sentido correto de rotação, ficando em funcionamento a vazio, para observação, durante 2 (duas) horas contínuas. Todas as verificações, ensaios e testes serão feitos na presença da FISCALIZAÇÃO e os resultados lançados em formulários apropriados, que serão entregues no encerramento da obra. Observação: A alimentação dos equipamentos deverá ser realizada somente após a aquisição e instalação dos mesmos no local correto. 2.2.6 Quadros de Distribuição 2.2.6.1 GeneralidadesOs quadros de iluminação e força terão alimentadores com cabos de cobre isolados para 0,6/1 kV em EPR- 90 ºC. Os quadros elétricos serão instalados e apoiados sobre base de alvenaria de 15 cm na maneira de sobrepor ou na maneira de embutir, conforme especificado em projeto. As posições efetivas dos quadros serão definidas com base no projeto, com aprovação da fiscalização, baseadas nas reais dimensões dos equipamentos adquiridos e de acordo com as dimensões finais dos recintos, de acordo com a execução. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 28 Antes da instalação todos os painéis serão verificados quanto a avarias de transportes e se estão de acordo com as especificações requeridas pelo projeto. Serão conferidos os seus diagramas elétricos, a quantidade, qualidade e especificações dos seus componentes, tais como armários, portas, trincos, vedação barramentos, disjuntores, contatores, sinalizadores fixação e conexões elétricas e mecânicas. Na porta interna de todos os painéis serão instalados os respectivos diagramas elétricos, em português, de maneira a orientar a operação e manutenção dos mesmos. No modo apoiado, a base para instalação do painel será em alvenaria, nas dimensões e alturas especificadas no projeto, para cada caso. As bases serão construídas, locando-se inicialmente a sua posição e dimensões, de acordo com as características dimensionais finais dos painéis fabricados e verificadas todas as possíveis interferências no local com os demais projetos. Será executada a base em alvenaria, preparando-se apoios e chumbadores perfeitamente alinhados e nivelados. A alvenaria receberá acabamento fino, eliminando-se arestas vivas ou pontos que possam causar danos aos cabos quando da sua movimentação para instalação nos leitos. No modo de sobrepor a locação dos quadros e a furação da alvenaria, para fixação dos mesmos será precedida de demarcações, observando-se o perfeito alinhamento e nivelamento. Entre os quadros e as estruturas ou paredes serão instaladas arruelas plásticas, evitando que as chapas de aço do fundo dos quadros fiquem encostadas, com forma de evitar acúmulo de umidade e formação de ferrugem e fungos. A seguir serão instaladas as buchas ou suportes para fixação dos quadros. Os quadros serão fixados por meio de parafusos e, em seguida, instalados os eletrodutos por meio de arruelas e buchas de acabamento. Com todo o conjunto alinhado e nivelado, será dado o aperto final. No modo de sobrepor em estruturas, a fixação será com parafusos, porcas e arruelas e, em paredes, com buchas plásticas e parafusos AA. No modo de embutir, o local da abertura da janela para instalação será marcado, cuidando-se para que seja mantido o nivelamento e alinhamento. A janela será aberta na profundidade e dimensões apenas necessárias à instalação da caixa. O quadro será então instalado e nivelado. Os eletrodutos serão fixados com as buchas e arruelas. Finalmente será feito o fechamento da janela ao redor do quadro com uso de argamassa de cimento e areia. Os quadros serão instalados antes do acabamento final das paredes, de modo a se evitar quebras e rasgos em paredes com acabamento final de arquitetura. Após as instalações, todos os quadros serão mantidos devidamente protegidos até o término da obra, evitando o acúmulo de sujeiras e argamassas. Todos os disjuntores e chaves serão testados e identificados em português e inglês e o quadro será interligado ao sistema através de conectores apropriados. Todos os quadros deverão possuir chave nas portas. Os quadros de distribuição de luz e força deverão ter sobreporta e porta para fixar o comando dos contatores e sinalizadores na parte externa, perfeitamente identificados em português. 2.2.6.2 Características Construtivas Os quadros deverão ser fornecidos de forma completa com todos os acessórios de acoplamento e fixação em parede ou autossustentados, com os diagramas trifilares, identificação dos quadros, especificação dos equipamentos, dimensões, TC’s, para apreciação da FISCALIZAÇÃO, antes da execução dos mesmos. a) Forma de Montagem Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 29 - Quadros de Iluminação e Tomadas: 2b - Quadros de Força (CCM´s): 2b - Quadros de Distribuição Geral (QGBT): 2b b) Normas Aplicáveis Os quadros deverão seguir a norma brasileira da ABNT, NBR IEC 60439, partes 1,2 e 3 e, nos casos omissos, a IEC, bem como as especificações de projeto. c) Do Armário Deverá ser fabricado em chapa de aço (caixa e porta), com pintura externa e interna em epóxi. As chapas deverão ser tratadas (desengraxamento, decapagem, fosforização e neutralização). Os fechos, de manopla T com chave TASCO, dependendo do tamanho das portas, deverão ser vedados com tiras de borracha, para impedir a penetração de micro-pó – proteção IP-41, providos de iluminação. Quando para uso externo deverão ter pintura e grau de proteção adequados, como também ventilação, iluminação e desumidificador. d) Solda Onde for necessário, deverá ser utilizada solda elétrica. Do Desengraxamento - Alcalina em tanque - estado em ebulição. Da Decapagem - Em tanque com temperatura de 40 a 70 ⁰C, com produto ferroclene 1110 ou com ácido desincrustante a base de HCL. Do Enxaguamento - Em tanque de água corrente, em temperatura ambiente. Do Enxaguamento com Refinador - Em tanque com temperatura ambiente, com produto químico Bonder SAL VI. Da Fosfatização - Em tanque com temperatura de 25 a 40 ⁰C, com produto químico Bonder 205. Da Passivação - Em tanque com temperatura em torno de 80 ⁰C, com produto químico Bonder 60. Da Secagem - Em estufa com circulação de ar, com temperatura a 110 a 160 ⁰C. e) Do Processo de Pintura O processo de pintura deverá ser executado em forma de tinta a pó, aplicado pelo sistema de pistola eletrostática, usando-se tinta à base de epóxi. Após essa aplicação, levar à estufa com temperatura a 200 ⁰C, permanecendo por um período de 10 m, para efetuar-se o processo de cura por completo da tinta aplicada. O acabamento das partes internas e externas deverá ser com tinta à base de epóxi. Outros tipos de fabricantes poderão ser aceitos, desde que aprovados previamente pela FISCALIZAÇÃO. f) Da Fiação Todas as fiações para comando e acessórios no interior no quadro deverão ser de cabos flexíveis, isolados para 750 V, tipo não propagador de chamas, formação mínima de sete fios. Memorial Descritivo de Instalações Elétrica – CODEMIG CERTI 30 Para os circuitos de corrente serão utilizados cabos de bitola mínima 4 mm². Para os demais circuitos, deverão ser utilizados cabos de bitola mínima 2,5 mm². Toda a fiação interna será protegida por canaletas plásticas. g) Do Acesso dos Cabos O acesso dos cabos externos ao painel deverá ser feito pela parte superior e inferior, conforme projeto e ter espaço de folga de 50 % além dos cabos e equipamentos projetados. Quando forem pela parte superior deverá ser previsto fechamento com material a prova de fogo por duas horas. h) Do Barramento de Aterramento A barra de aterramento será de cobre eletrolítico, com dimensões adequadas, sendo ligada às peças estruturais e partes metálicas não energizadas de todos os equipamentos, e será comum para os dois sistemas. O barramento será provido de conectores, com furação padronizada NEMA, para interligar as barras dos painéis adjacentes e malha de terra da Subestação. As portas também serão devidamente aterradas por meio de cordoalha flexível.
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