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Relatório Bioquimica - DNA morang

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Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Bacharelado em Engenharia Ambiental
Bioquímica
	
	
	
Relatório I
Gabriela Gariani
Júlia Castro
Nathalia Sia
Campo Mourão
junho /2019
1. Caracterização do Problema 
Prática I
O amido é um polissacarídeo, um carboidrato de reserva energética nos tecidos vegetais. A maioria das células vegetais tem a capacidade de sintetizá-lo, sendo encontrado em grânulos intracelulares: nos cloroplastos como amido de assimilação; e amido de reserva em leucoplastos, nas folhas, em sementes, frutos, raízes e principalmente em caules do tipo tubérculo. Exemplo de alimentos com considerável quantia de amido: milho, trigo, arroz, batata, mandioca, entre outros.
Em humanos, a digestão do amido se inicia na boca. Com a mastigação a enzima amilase é liberada, ela catalisará a hidrólise nas ligações da amilase, resultando em maltose, glicose e amilopectina; e das ligações da amilopectina, resultando em dextrina, mistura de polissacarídeos. No suco pancreático também haverá atividade de amilases. A amilase catalisará a quebra de ligações dos polissacarídeos resultantes da hidrólise da amilopectina e esta última reação terá como produto o dissacarídeo maltose. Para obtenção de glicose, monossacarídeo de vital importância no metabolismo, entra a atividade da enzima maltase, agido na hidrólise das ligações da maltose.
Prática II
A célula vegetal, assim como a animal, é eucariótica, ou seja, possui núcleo delimitado por membrana nuclear. Além dessa característica, essas células possuem membrana plasmática e citoplasma, estruturas comuns a qualquer célula.
Algumas organelas e estruturas são compartilhadas com outros tipos celulares, como as mitocôndrias, complexo golgiense, retículo endoplasmático, ribossomos e peroxissomos. Outras estruturas, no entanto, são restritas à célula vegetal, isto é, são encontradas apenas nesse tipo de célula. Essas estruturas são: parede celular, plastídios e vacúolo de suco celular. Plastos: Existem leucoplastos, sem cor, que fazem reserva de amido e cromoplastos coloridos, que possuem pigmentos. Um plasto pode se transformar no outro. Parede Celular: A parede celular ou parede celulósica é exterior à membrana plasmática que envolve a célula. É um envoltório mais ou menos espesso, composto por um polissacarídeo chamado celulose. Vacúolos: Os vacúolos são espaços, envolvidos por membrana, em cujo interior podem ser armazenadas substâncias como a seiva, além disso, tem como função regular o pH e a entrada de água, através do controle osmótico. Com isso, os vacúolos controlam a turgidez da célula.
Prática III
O DNA também conhecido como ácido desoxirribonucleico é um tipo de ácido nucleico que possui destaque por armazenar a informação genética da grande maioria dos seres vivos. Essa molécula é formada por nucleotídeos e apresenta, a forma de uma dupla-hélice. Nos organismos eucarióticos, o DNA é encontrado no núcleo da célula, nas mitocôndrias e nos cloroplastos. Nos procariontes, o DNA está localizado em uma região que não é delimitada por membrana, denominada de nucleoide. A Composição do DNA se da pelos nucleotídeos, que são compostos por três partes: um carboidrato de cinco carbonos (pentose), uma base nitrogenada, um ou mais grupos fosfato. No que diz respeito ao açúcar presente no DNA, é verificada a presença de uma desoxirribose. A desoxirribose é uma pentose que se diferencia da ribose por possuir uma hidroxila a menos que esse último açúcar.
Prática IV
A mucosa, também conhecida como túnica ou membrana mucosa, é constituída por um epitélio de revestimento associado a um tecido conjuntivo denominado lâmina própria. Ela é responsável pelo revestimento interno das cavidades úmidas do corpo que mantêm contato com o meio externo como por exemplo a boca, intestino, bexiga, trato respiratório e trato urogenital. Por estarem sujeitos a invasões microbianas, as mucosas destas regiões possuem acúmulos de linfócitos na forma de nódulos linfáticos associados a tecido linfático difuso. Dependendo da sua localização a mucosa pode apresentar diferentes aspectos morfológicos mostrando particularidades no epitélio de revestimento e/ou tecido conjuntivo associado.
2. Objetivos
Prática I
Visualizar o amido da batata e observar sua morfologia.
Prática II
Observar a parede celular, núcleo e cromoplastos da célula.
Prática III
Entender os conceitos de genética básica e demonstrar como extrair e identificar o DNA do morango.
Prática IV
Preparar a lâmina a seco e identificar as células da mucosa bucal com e sem coloração.
3. Materiais e Métodos 
Prática I
Materiais: Batata inglesa; Gilete; Lâmina e lamínula; Corante lugol; Conta-gotas ou pipeta de Pasteur; Cronômetro ou relógio; Papel filtro.
Métodos: Raspou-se, com o auxílio da gilete, o interior do tubérculo da batata. Em seguida, de modo homogêneo, passou-se o material retirado da batata sobre a lâmina e diluiu-se com corante lugol e aguardou-se por 5 minutos. Cobriu-se com lamínula e observou-se a lâmina nos aumentos de 40x, 100x, 400x e 1000x. Desenhou-se, identificando as estruturas celulares observadas nos aumentos de 400x e 1000x.
Prática II
Materiais: Pimentão verde; Pimentão amarelo; Pimentão vermelho; Gilete; 3 lâminas e 3 lamínulas; Água destilada; Conta-gotas; Papel filtro.
Métodos: Foi feito um corte fino, pequeno e transparente na casca do pimentão, depositou-se sobre a lâmina, adicionou-se uma gota de água destilada e cobriu-se com a lamínula. Observou-se ao microscópio nos aumentos totais de 40x, 100x, 400x e 1000x. Identificou-se as estruturas celulares reconhecidas. Realizou-se o mesmo procedimento para os três tipos de pimentão.
Prática III
Materiais: Béqueres de 250 ml; Béqueres de 100 ml; Proveta; Tubo de ensaio; Bastão de vidro; Água mineral; Água destilada; Detergente incolor; ½ morango; Álcool.
Métodos: Em um béquer de 250 ml adicionou-se 90 ml de água mineral, 5 ml de detergente incolor e 1,5 g de NaCl, preparando uma solução de extração. Com o auxílio do almofariz e do pistilo, foi macerado ½ morango (sem as sépalas), em seguida mistura-se o morango macerado à solução de extração mexendo rigorosamente por 1 minuto. Em um funil pequeno foi colocado o filtro de papel, filtrando a solução preparada anteriormente (junto com o morango macerado), em um tubo de ensaio grande, preenchendo apenas ⅛ de seu volume.
Devagar adiciona-se álcool bem gelado até a metade do tubo (deixando-o escorrer pela parede do tubo). Na primeira tentativa foi possível observar que houve a precipitação de uma quantidade muito pequena de DNA, então mergulhou-se um palito de madeira na solução, porém não ocorreu o que se pretendia com tal procedimento, que seria a precipitação de mais fitas de DNA para a melhor visualização. Apenas na terceira tentativa foi obtido o resultado desejável, ou seja, assim que foi adicionado o álcool bem gelado houve a precipitação de uma grande quantidade de fitas de DNA do morango. Pôde-se observar melhor a fita de DNA retirando-a com o palito de madeira.
Prática IV
Materiais: Palitos de madeira; Lâmina e lamínula; Solução salina 2%; Azul de metileno; Papel filtro; Conta-gotas.
Métodos: Raspou-se a mucosa bucal com o auxílio de um palito de madeira. Com o material colhido fazer um esfregaço fino e transparente sobre uma lâmina seca. Pingou-se uma gota de solução salina sobre o material. Cobriu-se com lamínula e observou-se ao microscópio nos aumentos de 40x, 100x e 400x. Esquematizou-se o material observado no aumento de 400x. Repetiu-se o processo trocando a solução salina pelo corante azul, tendo que esperar 5 minutos para corar bem.
4. Resultados
5. Discussão
6. Conclusão 
Na prática I, a partir da análise da batata, foi possível observar sua morfologia e principalmente seu amido. Na prática II observou-se a parede celular, núcleo e cromoplastos da célula de modo que foi possível verificara diferença das cores entre os pimentões (vermelho, verde e amarelo). Já na prática III apresentou-se a extração do DNA do morango, afim de que foi possível ver a olho nu. Enquanto na prática IV visualizou-se as células presentes na mucosa bucal. Desta forma, conclui-se então que foi nítido a observação de diferentes tipos de células e diferentes susbstâncias presentes em tais.
7. Referências Bibliográficas 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm com data de acesso em 09/06/2019
https://www.todamateria.com.br/celula-vegetal/ com data de acesso em 09/06/2019
https://www.infoescola.com/histologia/mucosa/ com data de acesso em 09/06/2019

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