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� � Engenharia Produção Mecânica “ ” Professor: “ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS” Atividade Práticas Supervisionadas orientadas pelo orientador Felipe Justino, referente à disciplina de Calculo I do curso de Engenharia Produção Mecânica ano 2014. Taubaté – SP 2014 Sumário 1. Etapa 1: Equações Diferenciais. Aplicações e Modelagem. 1.1 Passo 1 1.2 Passo 2 1.3 Passo 3 1.4 Passo 4 2. Etapa 2: Equações Diferenciais Lineares de Ordem Superior 2.1 Passo 1 2.2 Passo 2 2.3 Passo 3 2.4 Passo 4 Introdução A Teoria das Equações Diferenciais é objeto de intensa atividade de pesquisa, pois apresenta aspectos puramente matemáticos e uma multiplicidade de aplicações, além de apresentar diversas ramificações, neste texto abordaremos especificamente as equações diferenciais ordinárias Desenvolvimento Responder passo a passo as pesquisas da etapa “1 e 2” abaixo, conforme conhecimento adquirido na sala de aula, de acordo com as normas da ABNT. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS E APLICAÇÕES Resumo. Daremos inicialmente uma breve introdução sobre a teoria das equações diferenciais. Apresentaremos algumas noções preliminares ao estudo da teoria qualitativa das equações diferenciais ordinárias. Faremos um estudo das equações diferenciais ordinárias de primeira ordem e algumas aplicações destas em outras ciências. Equações Diferenciais Ordinárias: Equação que representa a lei de Newton F=ma, se x(t) é a posição no instante t de uma partícula de massa m submetida a uma força f. Equação que governa o decaimento de uma substância radioativa com o tempo R(t), onde k é uma constante conhecida. Será feito o estudo e análise crítica de diversas aplicações das equações diferenciais Ordinárias oriundas da mecânica, química, biologia, etc., assim como o seu estudo qualitativo, em que se toma a atitude de retirar das equações informações sobre o comportamento de suas soluções, sem aquela preocupação de escrevê-las explicitamente, tal estudo se justifica pelo fato de que o número de equações que podem ser resolvidas em termos de funções elementares, sem a utilização de métodos numéricos, é pequeno. Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias. Um sistema de n equações diferenciais de primeira ordem é um conjunto de n equações diferenciais, com uma variável independente t e n variáveis dependentes x1,x2,...,xn, que podem ser escritas da seguinte forma: dx1 = F1(x1,...,xn,x1',...,xn',t) dt dx2 = F2(x1,...,xn,x1',...,xn',t) dt dxn = Fn(x1,...,xn,x1',...,xn',t) dt ETAPA 1 PASSO 1 A modelagem matemática é a área do conhecimento que estuda a simulação de sistemas reais a fim de prever o comportamento dos mesmos, sendo empregada em diversos campos de estudo, tais como física, química, biologia, economia e engenharia. Ou seja, modelagem matemática consiste na arte (ou tentativa) de se descrever matematicamente um fenômeno. Dentre as diferentes formas e métodos de modelagem temos a modelagem via autômatos celulares e equações diferenciais, parciais e/ou ordinárias. A modelagem matemática via equações diferenciais tem um papel de enorme destaque, visto que tal técnica vem sendo utilizada para modelar fenômenos desde o século XVII por Malthus e Verhulst,no final dos anos 1700 1 . Pode-se, então, dizer que um modelo matemático é desenvolvido para simular a realidade usando a linguagem matemática. 2 . Os modelos matemáticos se subsidiam, por exemplo, das leis da física (como as leis de Kirchhoff para sistemas eletricos e as leis de Newton para mecânicos) ou dados experimentais. Frequentemente, os modelos atingem grau de sofisticação suficiente para justificar ferramentas computacionais, envolvendo sistemas de equações diferenciais. Sofwares como MATLAB e Scilab contam com recursos focados nas soluções de tais modelos. Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem. A ordem de uma equação diferencial é a ordem da derivada de maior ordem que aparece na equação. Apresentamos a seguir a forma geral de uma equação diferencial de primeira ordem: Também podemos escrevê-la da seguinte forma: Equações Diferenciais ordinárias de Segunda Ordem. Uma Equação Diferencial de Segunda Ordem tem a forma Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias. Um sistema de n equações diferenciais de primeira ordem é um conjunto de n equações diferenciais, com uma variável independente t e n variáveis dependentes x1,x2,...,xn, que podem ser escritas da seguinte forma dx1 = F1(x1,...,xn,x1',...,xn',t) dt dx2 = F2(x1,...,xn,x1',...,xn',t) dt dxn = Fn(x1,...,xn,x1',...,xn',t) dt onde F1,F2,...,Fn são quaisquer funções de (2n + 1) variáveis reais, que definem o sistema. Não são considerados sistemas de equações de ordem superior a 1, devido a que se alguma das equações diferencias for de ordem superior, poderá ser escrita como um sistema de equações de primeira ordem. PASSO 2 Métodos de integração Os métodos ou técnicas de integração são muito importantes para a resolução de integrais que aparentemente não possuem uma primitiva elementar. As técnicas mais usuais são a da substituição, por partes e por frações parciais. Índice [esconder] • 1 Integração por substituição o 1.1 Substituições trigonométricas • 2 Integração por partes • 3 Integração por frações parciais Integração por substituição Considere a seguinte integral: A substituição consiste simplesmente em aplicar uma mudança de variáveis, onde é uma função qualquer contínua no domínio de integração. Fazendo: Esta técnica, que é fruto da regra da cadeia para derivadas, é muito útil quando a função a ser integrada pode ser representada como um produto de funções, onde uma é derivada da outra (podendo diferir de uma constante). Nem sempre a substituição adequada é evidente; muitas vezes é necessário fazer substituições pouco intuitivas (tais como substituição através de funções trigonométricas). Para tal, são necessários prática e alto poder de carteação. Substituições trigonométricas: As substituições trigonométricas são muito úteis quando encontramos integrais contendo expressões da forma: Neste caso, as substituições adequadas são: Passos para a integração: Passo 1: Faça uma escolha para. Ex.: Passo 2: Calcule. Passo 3: Faça a substituição. Neste ponto a integral deve estar em termos de. Se isso não acontecer, deve-se tentar uma nova escolha para. Passo 4: Calcule a integral resultante, se possível. Passo 5: Substituir por; assim, a resposta final estará em termos de. Exemplo Considere a integral usando a substituição, obtém-se A integral de Cosseno ao quadrado pode ser feito utilizando integração por partes. Voltando a equação original Agora deve se voltar a incógnita original, isso pode ser feito traspondo o ângulo para um triângulo retângulo. Nesse caso o triângulo teria hipotenusa de valor 4 e cateto oposto a igual a, consequentemente o cateto adjacente ao ângulo valerá. Estes valores podem ser deduzidos a partir das relações fundamentais da função seno e cosseno. Obtendo assim as seguintes relações: O ângulo pode ser expresso como Obtendo assim a resposta final. Integração por partes Pela regra do produto para derivadas, sabe-se que, com e deriváveis. Através de manipulações algébricas, e integrando a equação, temos: Que é a fórmula da integração por partes. Com um intervalo de integração definido em, com derivadas continuas fica-se com: Exemplo de aplicação: A escolha das funções e é arbitrária, ela requer prática e intuição. Depois do exemplo abaixo, algumas regras podem ser feitas PARA GANHAR tempo. Se escolhemos, temos e tem-se, logo: Por outro lado, se escolhermos temos e tem-se, logo: De reparar que esta última integral é mais complicada que a anterior. Integração por fraçõesparciais A técnica de frações parciais é muito útil na resolução de integrais do tipo: A integral pode ser representada por: Com isso, muitas vezes é possível dividir a integral em duas, onde a resolução de cada uma torna-se mais fácil pela simplicidade obtida no denominador. Exemplo de aplicação: . A segunda integral pode ser facilmente resolvida utilizando o método da substituição PASSO 3 Equações Diferenciais de Primeira Ordem, Equação diferencial de primeira ordem é da forma: Se g(x) é uma função continua dada, então a equação de primeira ordem (1) Pode ser resolvida por integração. A solução é Equação Separável Definição – Equação Separável Uma equação diferencial da forma é chamada de separável ou tem variáveis separáveis. Observe que uma equação separável pode ser escrita como (2) É imediato que (2) se reduz a (1) quando h(y) = 1. Agora, se y = f (x) denota uma solução para (2), temos logo, Mas dy = f´(x)dx, a eq. acima é o mesmo que PASSO 4 A modelagem matemática de circuitos elétricos é baseada nas leis de Kirchhoff. Constitui-se basicamente de equações diferenciais de primeira e segunda ordem. I. Circuito RLC série (Análise estacionária) A figura 1 mostra um circuito RLC série alimentado por uma fonte de tensão Alternada, cossenoide que oscila com frequência angular constante. A tensão aplicada Ao circuito pode ser escrita como: V = Vo cos(wt) na a lei de Kirchhoff das malhas, podemos escrever R C L V = V +V +V, onde as tensões em cada componente são dadas por: R V = RI Substituindo as equações 2 na equação 1, e utilizando a notação complexa, obtemos: ETAPA 2 PASSO 1 MOTOR DE CORRENTE CONTINUA Gerador de tensão: Pode ser exemplificado como uma bateria que alimenta o motor. Motor: Interruptor: é um dispositivo simples, usado para abrir ou fechar circuitos elétricos. São utilizados na abertura de redes, em tomadas e entradas de aparelhos eletrônicos, basicamente na maioria das situações que envolvem o ligamento ou desligamento de energia elétrica. PASSO 2 E 3 PASSO 4 Para tal, considera-se um motor de corrente contínua com excitação separada (enrolamento de campo fixo ou ímã permanente). A tensão de alimentação da armadura (bobinado do rotor) será representada pela variável v(t). A carga mecânica aplicada ao motor é constituída pelo momento de inércia Jc e um atrito viscoso fc (supõe-se que ela é conectada diretamente ao eixo do motor). Do ponto de vista mecânico: o torque eletromagnético gerado pelo motor Tm deve acionar o momento de inércia total Jt = Jm + Jc onde Jm é a inércia do rotor. Para o motor entrar em movimento é necessário vencer as forças de atrito do motor fm e aqueles da carga fc. Seja, então, ft o coeficiente total ou global de atrito, dado por ft = fm + fc. Além dos torques acima, pode existir um torque resistente adicional representado por Tr. Do ponto de vista elétrico, o circuito da armadura (induzido) é um receptor que apresenta uma f.c.e.m., E(t), proporcional ao fluxo e à velocidade de rotação (t). O circuito da armadura apresenta uma resistência r pequena e uma auto-indutância l. Em geral, esse sistema eletromecânico apresenta duas constantes de tempo bastante distintas: elétrica _e = l/r e mecânica _m = Jt/ft. Quando _m >> _e, pode-se desprezar a auto-indutância l levando a um sistema de primeira ordem. � PAGE \* MERGEFORMAT �14�
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