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1 Introdução Cinesiologia e Biomecânica [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf Cinesiologia e BiomecânicaBiomecânica Cinesiologia e Biomecânica A Disciplina Cinesiologia e Biomecânica representa um conjunto de conhecimentos representa um conjunto de conhecimentos fundamentais para a formação do fisioterapeuta, uma vez que o movimento humano é o seu principal objeto de estudo. Cinesiologia e Biomecânica A Cinesiologia como o estudo científico do movimento humano pode ser um termo abrangente utilizado para descrever qualquer forma de avaliação anatômica, fisiológica, psicológica ou mecânica do movimento humano. A Cinesiologia também descreve o conteúdo de uma classe em que o movimento humano é avaliado pelo exame de sua origem e características. Cinesiologia e Biomecânica A Biomecânica compreende a análise e avaliação do movimento de um organismo vivo e os efeitos de determinadas forças sobre esse organismo.determinadas forças sobre esse organismo. A Biomecânica tem um objeto de estudo bem definido e os resultados de sua investigação são obtidos por métodos próprios. Cinesiologia e Biomecânica A biomecânica pode atuar em diversas áreas como: Locomoção humanaLocomoção humana Esporte Reabilitação Ortopedia e traumatologia Instrumentação e métodos Modelagem computacional Tecidos e biomateriais Cardiovascular e respiratória Ergonomia Aristóteles (384 - 322 a.C.) � Pai da Cinesiologia, não realizou experimentos. � Função da ciência: Explicar a natureza - Matemática como instrumento. � 1a descrição científica da função e ação de músculos, ossos e do movimento.ossos e do movimento. � “De Motu Animalium” (“Sobre o Movimento dos Animais”) � “De Incessu Animalium” - “o animal que se move faz sua mudança de posição pressionando contra o que está embaixo dele... Todo movimento depende da ação de um agente motor. Arquimedes (287 - 212 a.C.) • Teorema de Arquimedes – Hidrostática Um corpo total ou parcialmente mergulhado em um fluido em equilíbrio recebe dele uma força (chamada empuxo) vertical, de baixo para cima, de módulo igual ao módulo do peso da quantidade de fluido deslocado pelo corpo. • Alavancas: “Dá-me um ponto de apoio que levantarei o mundo”. Galeno (129 – 201) � Primeiro médico dedicado ao esporte: 4 anos de práticas médicas e nutricionais dedicadas aos gladiadores. � 500 tratados médicos: conhecimento do corpo humano e seu movimento. � “De Motu Musculorum”. Idéia que os músculos são contráteis. Estudo da estrutura muscular (tipos, contração,Estudo da estrutura muscular (tipos, contração, agonista/antagonistas) � “Espíritos Animais” do cérebro, através dos nervos, para os músculos. � Artérias: Transporte sangüíneo � Contra a dissecação de cadáveres humanos !!!! (observação + animais) Leonardo da Vinci (1452 - 1519) • Desenvolvimento da mecânica: paralelogramo de forças; atrito; fundamentos das forças de reação. • Análise mecânica das estruturas anatômicas; • Descreveu a mecânica do corpo na posição ereta, andar, no salto e na elevação a partir de posição sentada. • Estudos anatômicos: arte + ciência (descrição da origem inserção e posição de alguns músculos). • Descrição do vôo das aves: Um corpo oferece tanta resistência ao ar quanto o ar exerce sobre o corpo. Leonardo da Vinci Vesalius (1514 - 1564) • Grande desenvolvimento da anatomia a partir da possibilidade de dissecar cadáveres de criminosos executados Galileo Galilei (1564 - 1642) • “De Animaliam Motibus”: biomecânica do salto humano; análise da marcha de cavalos e insetos; estrutura e função dos biomateriais; flutuação. • Desenvolveu a balança hidrostática a partir das idéias de Arquimedes. • Pai da Biomecânica (Ascenzi, 1993) Borelli (1608 - 1679) • Fisiologia + Física: saltos, corridas, vôos, deslocamento no meio líquido. • “De Motu Animalium” – Os animais são máquinas. Aplicou fórmulas matemáticas de Galileu aos problemas dofórmulas matemáticas de Galileu aos problemas do movimento muscular. Os ossos são alavancas e os músculos funcionam segundo princípios matemáticos. • estabeleceu ainda a hipótese de que os nervos transportavam substâncias capazes de desencadear a contração muscular. • Importância: Pai da Biomecânica - primeiro a estudar matematicamente o movimento. E.H. Weber (1795 – 1878) & W.E. Weber (1804 – 1871) • Cronofotografia • Estudo da marcha humana a partir de leis • Estudo da marcha humana a partir de leis mecânicas. • Mecanismo da ação muscular e detalhes cronológicos do centro de gravidade. Marey (1830-1904) • Pioneiro na cinematografia (cronociclo) • Desenvolvimento de instrumentos para análise do movimento • Métodos gráficos e fotográficos para pesquisa biológica.biológica. • Quantificação da locomoção Muybridge (1830 - 1904) • Desafio para entender o cavalo na corrida. • Locomoção e as novas técnicas de registro de movimento.movimento. Experimento de Braune & Fischer Análise 3D da MarchaAnálise 3D da Marcha Sherrington (1857 – 1952) • Estudou os reflexos neuromusculares e suas sinergias. • Teoria da inervação recíproca• Teoria da inervação recíproca Bernstein (1896 - 1966) • Coordenação e regulação do movimento em crianças e adultos. • Sinergias musculares para controlar o• Sinergias musculares para controlar o movimento • Problema de Bernstein - problema dos graus de liberdade Biomecânica Estudo do movimento do organismo �Encontro internacional sobre Biomecânica do Esporte - 1960Esporte - 1960 �Seminário Internacional sobre Biomecânica - 1969 Cinesiologia Cinesiologia: estudo do movimento humano • Biomecânica• Biomecânica • Fisiologia do exercício • Pedagogia • Neurofisiologia • Comportamento motor Biomecânica � Estudo das forças agindo sobre e dentro da estrutura biológica e os efeitos produzidos por tais forças (Hay,1973). � Ciência que estuda as estruturas e funções dos sistemas� Ciência que estuda as estruturas e funções dos sistemas biológicos usando o conhecimento e métodos da mecânica (Hatze, 1974). � Estudo do movimento humano (Winter,1979). Áreas da Mecânica Aplicada e a Biomecânica - Mecânica dos corpos rígidos - Estática – Estudos dos Corpos em Equilíbrio - Dinâmica – Estudo do corpos sujeitos a aceleração- Dinâmica – Estudo do corpos sujeitos a aceleração - Cinemática – Descreve o movimento - Cinética – Descreve as causas do movimento - Mecânica dos corpos deformáveis - Mecânica dos fluidos Biomecânica Analisa as características dos movimentos usando parâmetros como velocidade e direção. Segundo as forças que atuam sobre os corpos, a Biomecânica pode ser dividida em: Biomecânica interna Biomecânica externa Biomecânica Interna A biomecânica interna preocupa-se com a determinação das forças internas (forças determinação das forças internas (forças articulares e musculares) e as conseqüências resultantes dessas forças (tensões) do biomaterial, frente às diferentes formas de solicitação mecânica. Biomecânica Externa A biomecânica externa representa aqueles parâmetros de determinação quantitativa e ou qualitativa referentes às mudanças de lugar e posição do corpo humano, com auxilia de medidas descritivas humano, com auxilia de medidas descritivas cinemáticas e dinâmicas. Estuda as grandezas que podem ser observadas externamente ao corpo humano � variáveis cinemáticas � variáveis dinâmicas � variáveis antropométricas Diagrama conceitual do sistema de controle postural Biomecânica • Instrumental • Mecânica Newtoniana • Instrumentos mecânicos e eletrônicos para • Instrumentos mecânicos e eletrônicos para registro do movimento, medição de forças e atividade elétrica • Computadores Biomecânica Instrumental – Métodos de Medição • Antropometria • Cinemetria • Dinamometria • Eletromiografia • Gonio e eletrogoniometria Biomecânica Aplicações �Análise da marcha patológica �Desenvolvimento de calçados�Desenvolvimento de calçados �Prevenção de quedas em idosos �Análise de movimentos esportivos �Proporções das coisas na natureza �Fundamentação para prática clínica Marcha patológica Fases da Marcha 2 Cinética e Cinemática.pptx [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf Cinética e Cinemática Cinética e Cinemática �Cinemática Refere-se a forma, o padrão ou o sequenciamento do movimento em relação ao tempo e ao espaço. Relaciona-se com as características do movimento a partir de uma perspectiva espacial e temporal. Descreve o aspecto do movimento Cinética e Cinemática �Cinemática �Tipos de Movimento • Movimento Linear• Movimento Linear Translação Movimento ao longo de uma via reta ou curva. Cinética e Cinemática • Movimento Linear Translação Cinética e Cinemática �Cinemática �Tipos de Movimento • Movimento Angular Rotação Ocorre ao redor de algum ponto em diferentes regiões do mesmo segmento corporal. Cinética e Cinemática • Rotação Movimento Angular Cinética e Cinemática �Cinemática �Tipos de Movimento • Geral Combina os movimentos lineares e angularesCombina os movimentos lineares e angulares Cinética e Cinemática �Cinemática �Tipos de Movimento • Geral Cinética e Cinemática �Cinemática �Tipos de Movimento DireçãoDireção Trajetória Velocidade Ponto monitorado Cinética e Cinemática �Cinética Examina as forças que agem sobre um sistema. Tenta definir as forças que Tenta definir as forças que provocam o movimento Cinética e Cinemática �Análise de Movimento • Estática • Dinâmica Cinética e Cinemática �Cinemática �Relação entre Movimento Linear e Angular • Distância linear É a medida ao longo da trajetória de movimento. • Deslocamento linear É medido em uma linha reta da posição Cinética e Cinemática �Cinemática �Relação entre Movimento Linear e Angular • Distância angular É a soma de todas as alterações angulares sofridas por um corpo que roda. • Deslocamento angular É determinado como a diferença entre as posições inicial e final do corpo em Cinética e Cinemática �Cinemática �Rapidez Linear e Angular • Rapidez linear• Rapidez linear É a distância percorrida dividida pelo tempo gasto para percorrê-la. • Rapidez angular É a distância angular percorrida dividida pelo intervalo de tempo durante o qual o movimento ocorreu. Cinética e Cinemática �Cinemática �Velocidade Linear e Angular • Velocidade linear É a mudança na posição ou o deslocamento É a mudança na posição ou o deslocamento linear que ocorre durante um determinado período de tempo. • Velocidade angular É a mudança na posição angular ou o deslocamento angular que ocorre durante um determinado período de tempo. Cinética e Cinemática �Cinemática �Aceleração Ritmo de mudança na velocidade em período de Ritmo de mudança na velocidade em período de tempo. • Aceleração linear • Aceleração angular Cinética e Cinemática �Articulações X Planos • Frontal • Sagital • Transverso Cinética e Cinemática �Articulações X Eixos • Longitudinal • Ântero-posterior • Látero-lateral Cinética e Cinemática �Movimentos no Plano Sagital e Eixo Látero- lateral • Flexão• Flexão • Extensão Cinética e Cinemática Movimentos no Plano Frontal e Eixo Ântero- posterior • Abdução• Abdução • Adução Cinética e Cinemática �Movimentos no Plano Transverso e Eixo Longitudinal • Rotação interna• Rotação interna • Rotação externa Cinética e Cinemática �Movimento Multiplanar e Multiaxial • Circundução Cinética e Cinemática �Cadeias de Movimento • Aberta • Fechada Cinética e Cinemática �Cadeias de Movimento • Aberta Cinética e Cinemática �Cadeias de Movimento • Fechada 3 Conceitos cinéticos para a análise do movimento humano [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf Conceitos Cinéticos para a Análise do Movimento Humanodo Movimento Humano Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Massa Quantidade de matéria que o corpo tem.Quantidade de matéria que o corpo tem. • Inércia Propriedade da matéria pela qual permanece em repouso ou em movimento uniforme em uma linha reta. Conceitos Cinéticos • Inércia Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Força Qualquer ação ou efeito mecânico que aplicado a um corpo tende a produzir aceleração.a um corpo tende a produzir aceleração. • Torque Tendência da força de produzir reação sobre um eixo. Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Força • Torque Conceitos Cinéticos �Conceitos Básicos � Atrito Força desenvolvida por duas superfícies que tendem a impedir o movimento de uma superfície sobre a outra.outra. � Velocidade É um vetor que descreve o deslocamento. � Aceleração Qualquer mudança na velocidade de um objeto. Conceitos Cinéticos �Conceitos Básicos � Atrito Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Pressão É a medida da força e sua distribuição. • Trabalho• Trabalho Força que atua através de um deslocamento na direção da força. • Potência É o ritmo do trabalho. Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Pressão, Trabalho e Potência Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Leis de Newton • Lei da inércia• Lei da inércia Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Leis de Newton • Lei da aceleração• Lei da aceleração Conceitos Cinéticos • Conceitos Básicos • Leis de Newton • Lei da ação e reação• Lei da ação e reação Conceitos Cinéticos • Mecânica dos Fluidos Ramo da mecânica que lida com as propriedades e o comportamento de gases e propriedades e o comportamento de gases e líquidos. Conceitos Cinéticos • Natureza dos Fluidos • Fluido - Substância que flui quando submetida a um estresse de cisalhamento. Fluxo Laminar x Turbilhonar • Laminar – caracterizado por camadas regulares e paralelas de fluido. • Turbilhonar – caracterizado pela mistura das camadas fluídicas adjacentes. Conceitos Cinéticos Fluxo Laminar x Turbilhonar Conceitos Cinéticos Natureza dos Fluidos • Flutuabilidade Força de um fluido que atua sempre Força de um fluido que atua sempre verticalmente para cima. • Princípio de Arquimedes Lei física que estabelece que a força de flutuação que atua sobre um corpo é igual ao peso do líquido deslocado pelo corpo. Conceitos Cinéticos Natureza dos Fluidos • Flutuabilidade Conceitos Cinéticos • Comportamento Ativo e Passivo • Comportamento Ativo Existe uma força interna atuando diretamente Existe uma força interna atuando diretamente para realização do movimento. • Comportamento Passivo Ocorre por ação de uma força externa, ao segmento que se desloca no espaço. Conceitos Cinéticos • Comportamento Ativo e Passivo Conceitos Cinéticos • Centro de Gravidade Ponto ao redor do qual a massa e o peso de um corpo estão equilibrados igualmente em todas às corpo estão equilibrados igualmente em todas às direções. • Determinação do Centro de Gravidade • Método Direto • Métodos Indiretos Plataforma de Borelli; Tomografia Conceitos Cinéticos • Centro de Gravidade Conceitos Cinéticos • Estabilidade Resistência à ruptura do equilíbrio • Equilíbrio Capacidade de controlar o equilíbrio Conceitos Cinéticos • Estabilidade e Movimento Humano • Fatores que Afetam a Estabilidade Aprendizado e desenvolvimento motorAprendizado e desenvolvimento motor Força e resistência muscular Base de sustentação Flexibilidade 4 SISTEMA DE ALAVANCAS [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf SISTEMA DE ALAVANCASSISTEMA DE ALAVANCAS SISTEMA DE ALAVANCAS Sistema de Alavanca Componentes 1) Alavanca é uma barra rígida também chamada de máquina simples.máquina simples. 2) Eixo é o ponto ao redor do qual ocorre o movimento. Também chamado de fulcro. 3) Força potente – atua a favor do sentido do movimento. 4) Força resistente – atua contra o sentido do movimento. Alavancas • Príncipios de alavanca – usados para visualizar o sistema de forças mais complexos que produz movimento rotatório no corpo • Alavancas de Primeira Classe: manutenção de postura ou equilibriopostura ou equilibrio • Alavancas de Segunda Classe: vantagem de força • Alavancas de Terceira Classe: vantagem para ao movimento SISTEMA DE ALAVANCAS Sistema de Alavanca SISTEMA DE ALAVANCAS Tipos de Sistemas de Alavancas Primeira Classe O ponto de apoio está entre a força potente e a força resistente.força resistente. SISTEMA DE ALAVANCAS Tipos de Sistemas de Alavancas Segunda Classe A força resistente está localizada entre o apoio e o ponto de aplicação da força potente. o ponto de aplicação da força potente. SISTEMA DE ALAVANCAS Tipos de Sistemas de Alavancas Terceira Classe A força potente está localizada entre a força resistente e o ponto de apoio.resistente e o ponto de apoio. SISTEMA DE ALAVANCAS Interpretação de Torque e Momento de Força. Momento - É o efeito rotatório de uma força ao redor de um eixo de rotação. É medido como o produto da força pela distância É medido como o produto da força pela distância perpendicular entre a linha de ação da força e o eixo Braço do Momento da Força – menor distância perpendicular entre a linha de ação da força e um eixo de rotação. Torque - A comparação entre os momentos das forças potente e resistente é chamada. SISTEMA DE ALAVANCAS Interpretação de Torque e Momento de Força. SISTEMA DE ALAVANCAS VANTAGEM MECÂNICA Sempre que o braço de momento de força for mais longo que o braço do momento de resistência, a relação da vantagem mecânica é resistência, a relação da vantagem mecânica é reduzida a um número que é maior que a unidade, e a magnitude da força aplicada necessária para deslocar a resistência é menor que a magnitude da resistência. SISTEMA DE ALAVANCAS � Estabilidade � Quando um objeto está equilibrado, todas as forças que atuam sobre ele são iguais: estado de EQULIBRIO. � Gravidade: é a atração mútua entre a terra e um � Gravidade: é a atração mútua entre a terra e um objeto � Força da gravidade sempre direcionada verticalmente para baixo � Centro de Gravidade (CG) : ponto de equilibrio de um objeto, no qual o peso em todos os lados é igual SISTEMA DE ALAVANCAS � Estabilidade � Base de apoio( BA): é a parte do corpo que está em contato com a face de sustentação � Linha de gravidade ( LG): linha vertical que passa através do centro de linha vertical que passa através do centro de gravidade em direção ao centro da terra � Quanto mais baixo o CG mais estável o objeto � O CG e a LG precisam permanecer dentro da BA para que um objeto permaneça estável SISTEMA DE ALAVANCAS Cargas Mecânicas Forças que atuam sobre as estruturas biológicas. Axiais (longitudinais). - Compressão ou esmagamento.- Compressão ou esmagamento. - Tensão ou tração. Não axiais - Cisalhamento ou deslizamento. - Torção ou rotação. - Inclinação ou curvamento. SISTEMA DE ALAVANCAS Cargas Mecânicas SISTEMA DE ALAVANCAS Deformações Elásticas e Plásticas Deformação é a mudança no formato original da estrutura. Elasticidade É a habilidade do material em retornar seu tamanho e forma original (livre de estresse) quando as cargas aplicadas são original (livre de estresse) quando as cargas aplicadas são removidas. Plasticidade Implica deformações permanentes ou “temporariamente permanentes”. Ponto de Cessão É o ponto em que o material passa da condição elástica para condição plástica. Alavancas.pptx SISTEMAS DE ALAVANCAS Dai - me um ponto de apoio e levantarei a terra", dizia Arquimedes para ilustrar o princípio da alavanca. CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE ALAVANCA Alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo (fulcro ou articulação) quando uma força é aplicada para vencer a resistência. Eixo é o ponto ao redor do qual ocorre o movimento – fulcro. Força Potente – atua a favor do sentido do movimento. Ex: Contração muscular. Força Resistente – atua contra o sentido do movimento. Ex: Gravidade, resistência Externa (mecânica e/ou manual). EM TODA CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA, TEREMOS A PRESENÇA DA ALAVANCA DE 2ª CLASSE ALAVANCA INTERFIXA Característica de equilíbrio POTÊNCIA FULCRO RESISTÊNCIA Ex: uma gangorra, Músculos posturais, cabeça sobre 1a. Vértebra ALAVANCA DE PRIMEIRA CLASSE = ALAVANCA DE EQUILÍBRIO SEGUNDA CLASSE = ALAVANCA DE FORÇA A força resistente está localizada entre o apoio e o ponto de aplicação da força potente ALAVANCA INTERRESISTENTE Característica de força FORÇA RESITÊNCIA FULCRO EX: carrinho de mão, Flexão plantar 5 ALAVANCA INTERPOTENTE ALAVANCA DE TERCEIRA CLASSE = ALAVANCA DE VELOCIDADE + ADM Característica de velocidade e amplitude REPRESENTA A MAIOR PARTE DO CORPO FULCRO FORÇA RESITÊNCIA Ex: Flexão do cotovelo REVISANDO REVISANDO 9 TORQUE = MOMENTO DE FORÇA É a quantidade de força necessária pela contração muscular para produzir movimento de rotação na articulação. T=F.d Braço de momento: é a distância perpendicular entre a linha de ação (ponto de fixação) e o centro da articulação(eixo da articulação); O torque determina o sentido do movimento; O torque é maior quando o ângulo de tração é de 90° graus (FORÇA ANGULAR) e diminui quando o ângulo de tração aumenta ou diminui (FORÇA ESTABILIZANTE / FORÇA DE DESLOCAMENTO) 2ª CLASSE para 3ª CLASSE EX: ausência e presença de peso na mão (m. braquirradial) 3ªCLASSE para 2ª CLASSE EX: CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA E EXCÊNTRICA (m. bíceps braquial) FATORES QUE MUDAM A CLASSIFICAÇÃO DA ALAVANCA Lembram do CG do segmento??? A GRAVIDADE É UMA FORÇA. FORÇA POTENTE? FORÇA RESISTENTE? VM= BF/BR ALAVANCA DE 1ª CLASSE – ALAVANCA INTERFIXA: Dependendo de qual braço estiver mais próximo da ARTICULAÇÃO; ALAVANCA DE 2ª CLASSE – ALAVANCA INTERRESISTENTE: Sempre com vantagem mecânica; ALAVANCA DE 3ª CLASSE – ALAVANCA INTERPOTENTE: Sempre em desvantagem mecânica VANTAGEM MECÂNICA CARGAS MECÂNICAS QUE AGEM SOBRE O CORPO HUMANO As forças musculares, a força da gravidade e a força responsável pelas fraturas ósseas afetam o corpo humano – o efeito depende da direção, duração e magnitude/intensidade da força aplicada AXIAIS (LONGITUDINAIS) - Compressão ou esmagamento - Tensão ou tração COMPRESSÃO – força aplicada na direção axial de um corpo e que tende a comprimi-lo ou esmagá-lo TENSÃO – força de tração ou de estiramento com direção axial através de um corpo – força oposta a força compressiva NÃO AXIAIS - Cisalhamento ou deslizamento - Torção ou rotação - Inclinação ou curvamento CISALHAMENTO Força com direção paralela a superfície – causa deslizamento TORÇÃO OU ROTAÇÃO – força aplicada para suportar cargas em movimentos laterais FLAMBAGEM: aplicação assimétrica de uma carga que produz tensão em um lado do eixo longitudinal do corpo e compressão no lado oposto ESTRESS MECÂNICO Resultado da distribuição de força no interior de um corpo sólido quando uma força externa atua. DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS E PLÁSTICAS Deformação é a mudança no formato original da estrutura ELASTICIDADE - É a habilidade do material em retornar seu tamanho e forma original (livre de estresse) quando as cargas aplicadas são removidas – tendões, ligamentos, músculos Uma carga aplicada onde o estresse gerado é igual ou menor que o limite elástico – Deformações completamente recuperadas – cargas aplicadas sejam removidas Continuidade do stress mecânico pode levar a um ESTIRAMENTO OU ROMPIMENTO da estrutura – entorse ou lesões por esforço repetitivo Estiramento ou Laceramento dos LIGAMENTOS – Podem danificar os VASOS SANGUÍNEOS, MÚSCULOS, TENDÕES ou NERVOS ADJACENTES PLASTICIDADE Implica deformações permanentes ou “temporariamente permanentes”; Materiais podem sofrer deformações plásticas quando são levados além dos seus limites elásticos; As deformações plásticas podem vir acompanhadas de falha ou ruptura; Ponto de Cessão – É o ponto em que o material passa da condição elástica para condição plástica; Cada biomaterial (osso, tendão, cartilagem, músculo, etc...) apresenta um ponto de cessão diferente MOVIMENTO HUMANO EM MEIO FLUIDO. LEMBRAM???? Aula 1 - INTRODUÇÃO À CINESIOTERAPIA.pdf INTRODUÇÃO À CINESIOTERAPIA Paulo Lopes CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA • POSIÇÃO ANATÔMICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA PLANO FRONTAL ou CORONAL (XY): • Paralelo ao osso frontal, dividindo o corpo em partes de frente e trás. • Movimentos de adução e abdução. PLANO SAGITAL ou SAGITAL MÉDIO (YZ) • Plano vertical que divide o corpo em direito e esquerdo, é como se fosse uma vista lateral. • Movimentos de flexão, extensão e hiperextensão. PLANOS DE MOVIMENTO E EIXOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA PLANOS DE MOVIMENTO E EIXOS PLANO HORIZONTAL ou TRANSVERSO (XZ) • Divide o corpo em parte de cima e parte de baixo, como se fosse vista de cima. • Movimentos de rotação interna e externa, pronação e supinação. OBS: No plano sagital ainda temos os movimentos de flexão plantar e dorsiflexão e também o desvio ulnar e desvio radial. CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA PRINCÍPIOS MECÂNICOS – CINÉTICA FORÇA • Gravidade – peso das partes corporais. Ex: talas, gesso, livros etc; • Músculos – produzem força ativa (contração) ou passiva (esticando) sobre os segmentos ósseos; • Resistências aplicadas externamente – polias, resistência manual etc; • Atrito – estabiliza, ratarda e instabiliza. OBS: A aplicação da força gera conseqüências secundárias que tem finalidades terapêuticas como a compressão articular, a tração e a pressão. CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA PRINCÍPIOS MECÂNICOS – CINÉTICA Lei de NEWTON : • Terceira Lei – Ação e Reação: “Para toda força de ação há uma força de reação igual e oposta.” • Primeira Lei – Equilíbrio/Inércia: Em equilíbrio a soma das forças atuantes é zero. “Todo corpo persiste no seu estado de repouso ou movimento uniforme em uma linha reta a não ser que seja obrigado a alterar esse estado por forças atuando sobre ele.” • Segunda Lei – Massa e Aceleração: “A aceleração de um corpo é proporcional à magnitude das forças resultantes sobre ele e inversamente proporcional à massa do corpo.” CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA PRINCÍPIOS MECÂNICOS – CINÉTICA ALAVANCAS: Barra rígida que gira em torno de um eixo (ponto fixo). COMPONENTES: • Barra – Pessoa ou partes do cropo; • Eixo – Ponto de apoio ou fulcro; • Força – Músculos; • Resistência – Ação da gravidade e peso adicional. • Braço de Força ou Movimento – Distância perpendicular do ponto de aplicação da força ao eixo; • Braço de Resistência ou Alavanca – Distância do ponto de aplicação ao eixo. F R BF BR PONTO DE APOIO CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA ALAVANCA DE 1ª CLASSE – INTERFIXA • Eixo entre F e a R • Ex: tesoura, cabeça, gangorra etc. ALAVANCA DE 2ª CLASSE – INTER-RESISTENTE • Resistência entre o E e a F • Maior vantagem de força e BF = BR • Ex: Carrinho de mão, chave de fenda e pé ALAVANCA DE 3ª CLASSE – INTER-POTENTE • Força entre o E e a R • Ex: O corpo humano, cavando em pé, remador • Ex: Carrinho de mão, chave de fenda e pé F R E R F E R F E CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA CINÉTICA TORQUE: • Produto da força vezes a distância perpendicular desde a sua linha de ação até o eixo do movimento. Ex: Abrir porta emperrada. PESO E CENTRO DE GRAVIDADE: • Centro de gravidade é o ponto único de um corpo em torno do qual cada partícula da sua massa está igualmente distribuída. • Equilíbrio Estável – Centro de gravidade é deslocado, mas retorna ao seu ponto fixo normal. • Equilíbrio Instável – Centro de gravidade é deslocado, procura uma posição nova fora do eixo e o corpo cai. Ex: Malabarista na corda. • Equilíbrio Neutro – Centro gravidade é deslocado, permanece no mesmo nível e o corpo não cai. Ex: Empurrar um cadeirante. CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA CINÉTICA BASE DE SUSTENTAÇÃO: Onde o centro de gravidade move-se. A depender, estabiliza ou não o CG. Isso depende: • Da altura do CG com relação a BS; • O tamanho da BS; • A localização da LG dentro da BS; • O peso do corpo. PRESSÃO: Unidade de força aplicada em uma área. Para diminuir a pressão terapeuticamente são necessários: • Diminuir a magnitude da F; • Aumentar a área de aplicação; • Diminuir o tempo de aplicação. CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA CINÉTICA POLIAS: Usadas para mudar o sentido ou magnitude da força. • Polia Fixa Única: Não oferece vantagem à F, mas muda sua direção. • Polia Móvel: Oferece vantagem à F, devido à distribuição do peso. FORÇA MUSCULAR: • Quanto maior a distância perpendicular entra a linha de ação do músculo e o centro articular ( distância do BF), maior o torque produzido pelo músculo. Insuficiência Passiva: • Um músculo é alongado sobre duas ou mais articulações simultaneamente, eles podem não permitir movimento adicional pelo agonista. Ex: Flexão de quadril com joelho em extensão Insuficiência Ativa: • Fraca força contrátil muscular quando as sua fixações estão próximas uma da outra e o músculo está tentando contrair-se na porção inferior da sua curva de comprimento-tensão. Ex: Preensão isométrica da mão com punho flexionado. FISIOTERAPIA PATOMECÂNICA NEUROFUNCIONAL MUSCULOESQUELÉTICO CARDIORRESPÍRATÓRIO DIAGNÓSTICO CIÉTICO FUNCIONAL MOTRICIDADE RETORNO ATIVIDADE QUALIDADE DE VIDA MODELO DE DISFUNÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA Tensão muscular Infecção Trauma físico Imobilização IRRITAÇÃO DOR TENSÃO MUSCULAR EDEMA INFLAMAÇÃO REAÇÃO FIBROSANTE •Alongamento muscular limitado •Movimento articular restringido •Limitação articular dos tendões •Encurtamento fascial CONTRATURA DO TECIDO MOLE ALTERAÇÃO ESTÉTICA E ARTICULAR ARTROCINEMÁTICA ALTERADA OSTEOCINEMÁTICA ALTERADA Alterações nos mecanoceptores, reflexos mioartrocinéticos e no comprimento e direção da força Inflamação, dor em tecidos inervados e predisposição a processos articulares degenerativos INCAPACIDADE FUNCIONAL Isquemia tissular interna Retenção de metabólitos CINESIOTERAPIA • CONCEITO: – A arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. – Licht (1965) definiu exercício terapêutico como "movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função". – Chamou-se de ginástica médica – A cinesioterapia não é um tratamento através do movimento, mas o tratamento do movimento (Boris Dolto) Kinêsia – Movimento Therapéia - Tratamento CINESIOTERAPIA OBJETIVOS: • Amplitude de Movimento (ADM) • Força Muscular • Encurtamentos Musculares • Capacidade Respiratória TIPOS DE CINESIOTERAPIA: • Passiva • Ativa Assistida • Ativa Livre • Resistida CINESIOTERAPIA Toda motricidade recorre a três processos: • Um neuropsicomotor de comando, de regulagem, de integração da atividade muscular; • Um bioquímico de alcance e de transformação de energia mecânica; • Um biomecânico de deslocamento ou de flexão dos elementos esqueléticos em função das diferentes forças presentes. CINESIOTERAPIA PASSIVA Mobilização de um segmento corporal produzido inteiramente por uma força externa. Força Externa = Mecânica / Fisioterapeuta/ Empuxo (água) Indicações • Avaliação do paciente • Ensinar exercícios • Pcte não apto a realizar movimentos ativos CINESIOTERAPIA PASSIVA Uma mobilização articular passiva provoca a emissão de mensagens de origem câpsulo-ligamentar que, tratadas no nível central, interagires. Essas mensagens podem desempenhar um papel facilitador, ou inibidor sobre a atividade de um músculo. Uma massagem, ou mais precisamente uma mobilização dos tecidos da planta do pé, ricos de receptores mecânicos, pode favorecer a ativação dos músculos dos membros inferiores. CINESIOTERAPIA PASSIVA • Mantém a integridade e lubrificação da articulação e dos tecidos moles . • Previne ou minimiza a formação de contraturas. • Diminui ou inibe a dor. • Não aumenta força muscular. • Pequeno estímulo para retorno venoso CINESIOTERAPIA ATIVA • Mobilização de um ou mais segmentos corporais, realizado de forma voluntária e consciente • Tipos: – Ativa Livre – Ativa Assistida – Ativa Resistida CINESIOTERAPIA ATIVA • Os mesmos efeitos da cinesioterapia passiva • Estimula a circulação sanguínea • Complementar o arco de movimento do paciente nos graus onde o mesmo sente dificuldade • Respeitar a dor do paciente • Deve se ter atenção para deixar que haja toda a contração muscular possível, não deixando que se transforme em cinesioterapia passiva CINESIOTERAPIA ATIVA RESISTIDA • Exercício onde a contração muscular é resistida por força externa • Exercício com resistência manual ou mecânica à contração muscular • Promove aumento de força e resistência muscular ALONGAMENTO • Manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles. Aula IV Biomec+ónica.pdf Biomecânica Prof. Tiago Figueiredo tc-figueiredo@uol.com.br Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • O esqueleto humano funciona como um sistema de elos e pivôs. • Os elos são os ossos. • Os pivôs são as articulações. • Todos os movimentos articulares são rotacionais e medidos em graus. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. Torque ou momento resultante Da mesma forma que é possível determinar uma força resultante que isoladamente tem o mesmo efeito das forças componentes de um sistema, pode-se determinar o momento resultante de um sistema de forças em relação a um determinado eixo. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Alavanca é uma barra rígida também chamada de máquina simples. • Eixo é o ponto ao redor do qual ocorre o movimento, também chamado de fulcro. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Definição de alavanca. –Uma alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo denominado pivô. –No corpo humano os ossos são as hastes rígidas, as articulações são os eixos e os músculos e cargas resistentes aplicam forças Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Braço de resistência. –É o comprimento entre o ponto de aplicação da força e a resistência a ser levantada. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Braço de força. –É o comprimento entre o ponto de aplicação da força e o centro da articulação a ser movida. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Força potente - atua em favor do movimento. • Força resistente – atua no sentido contrário do movimento. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Vantagem mecânica. –A vantagem mecânica de uma alavanca é a proporção do comprimento do braço de força para o braço de resistência. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Vantagem mecânica. –Quanto maior o braço de força e menor o braço de resistência, mais eficiente é a alavanca. –Porém no corpo humano os braços de força são sempre menores que os braço de resistência. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • As alavancas são dividas em três classes: – Força – Eixo –Resistência Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Alavancas de primeira classe ou primeiro gênero (interfixa). – Tem o ponto de apoio entre a ponto de aplicação da força e da resistência; – O ponto de apoio está entre a força potente e a resistente. – Grande força x grande amplitude de movimento – Exemplos: – Tríceps braquial. – Articulação atlanto-occiptal (cervical) Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Alavancas de segunda classe, segundo gênero (inter-resistente). – A resistência está entre o ponto de apoio e ponto de aplicação da força. – Alta força com baixa amplitude de movimento. – Exemplos: – Flexão plantar a partir da postura ereta. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Alavancas de terceira classe, terceiro gênero (interpotente). – O ponto de aplicação de força está entre o ponto de apoio e a resistência a ser vencida . – Maioria das alavancas do corpo humano. – Exemplos: – Flexão do cotovelo postura ereta – Extensão do joelho. ALAVANCAS Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • A grande maioria das alavancas do corpo humano, por serem de terceira classe e apresentarem as inserções dos músculos próximas das articulações, apresentam baixo rendimento em termos de força. Biomecânica • Sistemas de Alavancas. • Entretanto, um pequeno encurtamento do músculo possibilita uma grande amplitude de movimento na extremidade do segmento. Da mesma forma, uma velocidade de encurtamento do músculo relativamente baixa acarreta uma velocidade muito maior na extremidade do segmento. Biomecânica • Interpretação de Torque e Momento de Força. • Momento - É o efeito rotatório de uma força ao redor de um eixo de rotação. • É medido como o produto da força pela distância perpendicular entre a linha de ação da força e o eixo (Braço do Momento da Força – menor distância perpendicular entre a linha de ação da força e um eixo de rotação). • A comparação entre os momentos das forças potente e resistente é chamada de torque. O torque determina o sentido do movimento. Biomecânica • Vantagens e Desvantagens Mecânicas no Movimento • VANTAGEM MECÂNICA = BMFP÷BMFR; >ou=1 • “Sempre que o braço de momento de força for mais longo que o braço do momento de resistência, a relação da vantagem mecânica é reduzida a um número que é maior que a unidade, e a magnitude da força aplicada necessária para deslocar a resistência é menor que a magnitude da resistência”. Biomecânica • Vantagens e Desvantagens Mecânicas no Movimento • VANTAGEM MECÂNICA = BMFP÷BMFR; >ou=1 • “Sempre que o braço de momento de força for mais longo que o braço do momento de resistência, a relação da vantagem mecânica é reduzida a um número que é maior que a unidade, e a magnitude da força aplicada necessária para deslocar a resistência é menor que a magnitude da resistência”. Biomecânica • Mecânica dos Materiais Biológicos ou Biomateriais: • Cargas Mecânicas = Forças que atuam sobre as estruturas biológicas. • Considera: Sentido; Duração e Magnitude (intensidade) da carga. • Axiais (longitudinais). • - Compressão ou esmagamento. • - Tensão ou tração. Biomecânica • Mecânica dos Materiais Biológicos ou Biomateriais: • Não axiais • - Cisalhamento ou deslizamento. • - Torção ou rotação. • - Inclinação ou curvamento. • Cargas combinadas: mais de uma carga sendo aplicada simultaneamente sobre o corpo. Biomecânica • Deformações Elásticas e Plásticas • Deformação é a mudança no formato original da estrutura. • Elasticidade - É a habilidade do material em retornar seu tamanho e forma original (livre de estresse) quando as cargas aplicadas são removidas. • Se uma carga é aplicada em um material, tal que o estresse gerado no material é igual ou menor que o limite elástico, as deformações que acontecerão no material serão completamente recuperadas, uma vez que as cargas aplicadas sejam removidas. Biomecânica • Deformações Elásticas e Plásticas • Plasticidade - Implica deformações permanentes ou “temporariamente permanentes”. Materiais podem sofrer deformações plásticas quando são carregados além dos seus limites elásticos. As deformações plásticas podem vir acompanhadas de falha ou ruptura. • Ponto de Cessão – É o ponto em que o material passa da condição elástica para condição plástica. Cada biomaterial (osso, tendão, cartilagem, músculo, • etc...) apresenta um ponto de cessão diferente. Biomecânica Aula VII Biomecanica.pdf Biomecânica Prof. Tiago Figueiredo tc-figueiredo@uol.com.br Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento • Fatores mecânicos que afetam a força muscular: • Ângulo de tração x aproveitamento da força. • Relação comprimento x tensão. • Relação força x velocidade. • Relação tempo x tensão. • Pré – estiramento. • Efeitos da fadiga. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento TENSÃO MUSCULAR Quando um músculo é ativado ele desenvolve tensão, que depende da área da sua seção transversal ( 90 N/cm2). Esta tensão produz torque nas articulações. O torque resultante determina a presença ou não de movimento. • Ação concêntrica • Ação isométrica • Ação excêntrica Biomecânica FATORES MECÂNICOS QUE AFETAM A FORÇA MUSCULAR A magnitude da força gerada por um músculo está relacionada, entre outras coisas, com sua velocidade de encurtamento, com seu comprimento e com seu ângulo de inserção. • Relação força x velocidade • Relação força x comprimento • Ângulo de inserção do músculo Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento • Fatores mecânicos que afetam a força muscular: • Relação Força x Velocidade. • Relação inversa – Quanto maior a sobrecarga para realização de uma ação concêntrica, menor será a velocidade de contração. • Quando a sobrecarga é baixa a velocidade de contração é relativamente alta. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento • Fatores mecânicos que afetam a força muscular: Relação força x velocidade A relação força x velocidade não implica na impossibilidade de mover uma resistência elevada a uma velocidade alta nem de mover uma carga leve a uma velocidade baixa. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento • Fatores mecânicos que afetam a força muscular: Relação força x velocidade A relação força x velocidade indica que para uma determinada carga ou força muscular desejada existe uma velocidade máxima de encurtamento possível. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Relação força x velocidade A relação entre a força excêntrica produzida por um músculo e a velocidade com a qual ele alonga apresenta um comportamento diferente. Em cargas menores que a isométrica máxima, a velocidade de estiramento é controlada voluntariamente. Em cargas maiores que a isométrica máxima, o músculo é forçado a estirar com velocidade proporcional à carga. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento • Relação força x velocidade (concêntrica) Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento • Fatores mecânicos que afetam a força muscular: Relação força x comprimento A força isométrica máxima que um músculo pode produzir depende em parte do seu comprimento. No corpo humano, o pico de geração de força acontece quando o músculo está levemente estirado. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Relação força x comprimento Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento • Fatores mecânicos que afetam a força muscular: • Ângulo de tração x aproveitamento da força. • Fibras obliquas e aproveitamento da força. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Ângulo de inserção do músculo A força muscular aplicada a um segmento corporal é decomposta em duas componentes, cujos valores dependem do ângulo de inserção do músculo: • componente rotatória • componente de deslizamento Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Componente rotatória É a componente da força muscular que atua perpendicularmente ao eixo longitudinal do segmento. É a responsável pelo torque que possibilita o movimento de rotação do segmento em torno da articulação. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Componente de deslizamento É a componente da força muscular que atua paralelamente ao eixo longitudinal do segmento. Dependendo do ângulo de inserção do músculo, tende a puxar o osso para fora do centro articular (componente deslocadora) ou empurrá-lo em direção ao centro articular (componente estabilizadora). Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Ângulo de inserção do músculo Quando o ângulo de inserção é agudo, a componente rotatória é pequena e a de deslizamento estabiliza a articulação. A componente rotatória aumenta até um valor máximo com um ângulo de inserção de 90º. A medida que este ângulo aumenta, a componente rotatória novamente diminui e a componente de deslizamento passa a puxar o osso para fora da articulação. Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Ângulo de inserção do músculo Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento Como a componente rotatória é a responsável pelo torque na articulação, alterações no seu valor acarretam alterações no torque articular. O torque máximo na articulação ocorre quando o ângulo de inserção do músculo é 90º. Ângulo de inserção do músculo Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento O torque máximo produzido na articulação do cotovelo ocorre quando braço e antebraço formam entre si aproximadamente 80º. Ângulo de inserção do músculo Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento POTÊNCIA MUSCULAR É o produto da força muscular pela velocidade de encurtamento do músculo. Como as fibras CR desenvolvem tensão mais rapidamente que as CL, um músculo com maior percentagem de fibras CR é capaz de desenvolver maior potência. A potência muscular máxima ocorre aproximadamente a um terço da velocidade máxima de encurtamento do músculo Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento POTÊNCIA MUSCULAR x VELOCIDADE Biomecânica Sistema Neuromuscular aplicado ao movimento EFEITO DA TEMPERATURA À medida que a temperatura corporal se eleva, a atividade dos músculos aumenta, provocando um desvio na curva força x velocidade, com um valor mais alto de tensão isométrica máxima e uma velocidade de encurtamento muscular mais elevada para qualquer carga aplicada. Estes efeitos provocam um aumento da tensão, da potência e da resistência musculares. A função muscular é mais eficiente a 38,5 Cº. Aula XI Biomec+ónica.pdf Biomecânica Prof. Tiago Figueiredo tc-figueiredo@uol.com.br Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Biomecânica aplicada a cintura escapular e complexo do ombro. • Movimentos da clavicula. • Movimentos da escápula. • Ações musculares na articulação do ombro. • Complexo do cotovelo. • Movimentos do cotovelo e radio ulnar. • Ações musculares • Articulação do punho e mão. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • A cintura escapular é formada por dois pares ósseos, que são: clavícula e escápula. • Apresenta grande condição de livre movimentação para os membros superiores, fazendo com que os movimentos sejam mais eficientes e cadenciados, graças a um conjunto de articulações e segmentos. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • A cintura escapular é considerada um anel incompleto, o que permite movimentos independentes para membros superiores direito e esquerdo, o mesmo não ocorre para os membros inferiores. • Os membros superiores estão mais capacitados a realizarem habilidades de manipulação, destreza e coordenação motora fina. • Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • A cintura escapular deve ser compreendida a partir das articulações esternoclavicular e acromioclavicular. • O ponto de união da cintura escapular e do membro superior com o restante do esqueleto ocorre na articulação esterno clavicular (manúbrio), e é classificada como articulação sinovial deslizante, com um disco fibrocartilaginoso, sendo suportada pelos ligamentos interclavicular, esternoclavicular e costoclavicular (o mais importante). Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • A integridade postural da cintura escapular depende diretamente da tensão residual dos músculos envolvidos com os movimentos desta cintura. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA ARTICULAÇÃO ESTERNO CLAVICULAR: • Movimento para cima e para baixo (elevação e depressão). • Movimento para frente e para trás (protação e retração). A clavícula roda aproximadamente 50 graus em torno do seu eixo longo (rotação anterior e posterior). • Os movimentos da cintura escapular são caracterizados a partir dos movimentos da escápula Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA ARTICULAÇÃO ESTERNO CLAVICULAR: • A articulação acrômio-clavicular é classificada como articulação sinovial deslizante pequena e possui disco fibrocartilaginoso. • Fica sobre o topo da cabeça do úmero e pode restringir os movimentos do braço. • É reforçada por uma capsula densa e tensão ligamentar, em especial do ligamento córaco-clavicular. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR: • Movimento para frente e para trás a partir do eixo longitudinal: protação ou abdução; e retração ou adução. Ocorre no plano transverso. • Protação: afastamento da borda medial da escapula da linha média do corpo. • Retração: aproximação da borda medial da escapula da linha média do corpo. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR: • Movimento alar: ocorre no plano frontal. Eixo ântero/posterior. Referência: ângulo inferior da escapula. • Rotação superior: ângulo inferior da escapula gira para fora ou lateralmente. • Rotação inferior: ângulo inferior da escapula gira para dentro ou medialmente. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Movimento da escapula para cima e para baixo: são movimentos de depressão ou elevação. Não existe eixo de movimento, ocorre no plano frontal (movimento de translação). • Amplitude de aproximadamente 30 graus na articulação acrômio-clavicular. • A clavícula funciona como um braço móvel no movimento da escápula na cintura escapular. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Movimento da escápula (elevação e depressão) sobre o eixo é denominado translação. • Rotação superior/ inferior: plano frontal, eixo ântero posterior. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Os movimentos na articulação esterno clavicular são opostos aos movimentos na articulação acrômio clavicular para elevação, depressão, protação e retração. • A articulação escapulotorácica é uma articulação fisiológica (funcional), a escápula apoia-se sobre dois músculos: o serrátil anterior e o subescapular. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Dos 180o conseguidos para os movimentos de elevação da articulação do ombro (flexão e abdução do ombro),120o pertencem a articulação do ombro e 60o a articulação escapulotorácica. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • É uma articulação de cabeça e cavidade, sendo considerada a articulação de maior amplitude do corpo humano. • Sua constituição estrutural faz com que esta articulação seja diartrose, sinovial e triaxial. Cápsula frouxa e suporte ligamentos limitados. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • A cavidade glenóide envolve somente 25% da cabeça umeral, sendo a participação de uma estrutura fibrocartilaginosa, chamada lábio glenóide, responsável por aumentar em 75% a área de contato na cabeça do úmero. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • Juntamente com o lábio glenóide, os tendões do manguito rotador (infra e supra espinhal, subescapular e redondo menor) auxiliam na fixação da cabeça do úmero à cavidade. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • A cápsula articular tem aproximadamente o dobro do volume da cabeça umeral. • Articulação do ombro: • ativo = rotação • passivo = rotação/ translação. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • Movimentação da articulação do ombro (glenoumeral): • Plano sagital / eixo latero lateral: • flexão (180o), extensão (180o) e hiperextensão (60o). • Plano frontal / eixo antero posterior: • Abdução (180o) e adução (180o) Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • Plano transverso /eixo longitudinal: • Rotação interna (90o) e rotação externa (90o) • Flexão – adução – horizontal (135o) • Extensão – abdução – horizontal (45o) Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • Movimentos combinados do complexo do ombro: • Os movimentos da escápula e da articulação do ombro quando ocorrem simultaneamente são denominados ritmo escapuloumeral. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • Nos primeiros 30o de abdução e 45o /60o de flexão da articulação do ombro a escápula tende a permanecer estática. • A partir desta amplitude de movimento a escápula começa a movimentar-se, permitindo assim, um ajuste da cintura escapular e consequentemente, a facilitação do movimento para a articulação do ombro. • Basicamente o ritmo em que o ajuste ocorre é de 2:1. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • À medida que o braço abduz acima de 90o, o tubérculo maior na cabeça do úmero aproxima-se do arco córacoacromial, a compressão dos tecidos moles começam a limitar uma abdução adicional e a tuberosidade faz contato com o acrômio. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do ombro ou glenoumeral. • Se o braço é girado externamente, podem ocorrer 30o de abdução quando o tubérculo maior é movido para fora do arco. • A abdução é limitada ainda mais e pode ocorrer 30o / 60o com rotação interna do ombro, já que o tubérculo maior é mantido sob o arco. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • Os músculos que contribuem para os movimentos de abdução e flexão da articulação do ombro são similares. • O deltóide gera cerca de metade da força muscular para elevação do braço. • O movimento de flexão solicita, prioritariamente, o deltóide anterior. Já a abdução da articulação do ombro, solicita o deltóide médio, sendo este mais ativo em 90o e 180º. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • Acima de 90o de elevação da articulação do ombro a força da bainha rotatória diminui, deixando a articulação do ombro mais vulnerável a lesões Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • A força adução dos músculos do ombro é o dobro da força do movimento de abdução, embora o movimento de abdução e seu grupo muscular sejam usados mais frequentemente em atividades esportivas ou diárias. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • As ações articulares mais fracas da articulação do ombro são os movimentos de rotação, sendo a rotação externa mais fraca que a rotação interna. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • Os músculos do ombro são fáceis de alongar e de fortalecer, devido à mobilidade da articulação. • O benefício do exercício com resistência manual ou movimento passivo de manipulação, é que a força externa aplicada por um parceiro, pode ser prontamente ajustada para um nível possível de ser vencido. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • Os músculos que agem na articulação do ombro e cintura escapular geralmente trabalham combinados, fazendo com que seja difícil isolar um músculo específico em um exercício. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • Um grupo muscular importante, que deve ser enfatizado em uma rotina de alongamento e de fortalecimento do complexo do ombro e da bainha rotatória, já que estes músculos estabilizam a articulação do ombro e realizam uma ampla variedade de movimentos do ombro. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares na articulação do ombro: • Os micro-traumas são mais comuns como causa das lesões do complexo do ombro, em especial, na chamada área de compressão. • Dois tipos de lesões aparecem com frequência, a saber: • Miosite ou tendinite do supraespinhoso e Bursite sub- acromial • Porém, antes da instalação das lesões, surgem indícios subjetivos como desconforto articular e dor por compressão na região. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Complexo do Cotovelo : • O complexo do cotovelo envolve dentro da mesma cápsula articular três articulações, que são: • Úmero – radial • Úmero – ulnar • rádio ulnar superior ou proximal. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Complexo do Cotovelo : • A articulação úmero – ulnar é considerada a articulação do cotovelo, pois ela está capacitada a suportar cargas tensivas. • Tanto a articulação úmero ulnar como a articulação rádio ulnar superior ou proximal, são classificadas de diartroses. • A articulação úmero ulnar é do tipo gínglimo ou dobradiça e a rádio ulnar proximal do tipo trocóide ou pivô. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Complexo do Cotovelo : • A articulação do cotovelo é considerada uma articulação muito estável, tendo integridade estrutural e bom suporte ligamentar e muscular. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Movimentos da articulação do cotovelo: • Flexão e extensão: ocorrem no plano sagital com eixo latero-lateral. • Grau de amplitude de movimento é mais ou menos 150o (movimento ativo – movimento realizado com a força interna ou força muscular). Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Movimentos da articulação do cotovelo: • Na posição estendida, a tróclea assimétrica cria uma angulação da ulna lateralmente, criando uma posição em valgo. • Isto é chamado de ângulo de carregamento e varia de 10o a 15o nos homens e 20o a 25o nas mulheres. • Na medida em que o cotovelo é flexionado, essa posição de valgo é reduzida, e pode até resultar em uma posição em varo com flexão completa. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação rádio ulnar proximal: • É a articulação entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna e é onde ocorre de maneira efetiva os movimentos da articulação rádio ulnar, que são: pronação e supinação. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação rádio ulnar proximal: • Pronação: partindo da posição fundamental e fixando a articulação do ombro, palma da mão gira medialmente ou para trás. • O movimento ocorre no plano transverso, no eixo longitudinal. • Grau de amplitude e de mais ou menos 70º. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação rádio ulnar proximal: • Supinação: partindo da posição fundamental e fixando a articulação do ombro, palma da mão gira lateralmente ou para frente. • O movimento ocorre no plano transverso, no eixo longitudinal. Grau de amplitude e de mais ou menos 80º. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação rádio ulnar proximal: • Na posição neutra, semi pronada, o rádio e a ulna ficam próximo um do outro, mas em pronação completa o rádio cruza sobre a ulna diagonalmente. • A articulação rádio ulnar medial é estabelecida a partir de um tecido fibrocartilaginoso que mantém unido rádio e ulna e é classificada como anfiartrose. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Observações: • Os epicôndilos medial e lateral, são pontos de referência proeminentes nas faces medial e lateral do cotovelo, e são também, locais de lesão por uso repetitivo. • A flexão da articulação do cotovelo é limitada pelo grau de estiramento do antagonista pelo contato nas partes moles do antebraço com o braço e o contato do osso a osso do processo coronóide com a cavidade coronóide. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Observações: • A extensão do cotovelo é limitada, primariamente pelo contato do olécrano com a fossa do olecraniana e ainda pelo grau de estiramento do antagonista. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares: • Os flexores do cotovelo tornam-se mais efetivos a medida que a flexão progride, porque sua vantagem mecânica aumenta com o aumento no braço de momento. • O flexor mais forte da articulação do cotovelo é o músculo braquial, porque é o único flexor puro que produz a maior quantidade de trabalho em comparação com os outros músculos. • A ação do braquial não é influenciada pela pronação e supinação rádio-ulnar. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares: • A contribuição do bíceps braquial com a flexão do cotovelo, depende da posição do braço e da articulação rádio-ulnar. • O bíceps braquial é mais efetivo como flexor na posição de supinação da rádio ulnar, quando a inserção no rádio não fica torcida. Sua contribuição pode ser aumentada se o ombro estiver estendido ou hiper-estendido, na qual a inserção da cabeça longa do bíceps braquial o torna tensionado. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares: • O posicionamento da articulação rádio-ulnar, não interfere na participação da musculatura do tríceps braquial, na extensão do cotovelo. • É considerado extensor pleno do cotovelo a porção medial do tríceps. Já a porção longa depende do posicionamento da articulação do ombro, que é mais efetivo quando o ombro está flexionado. • Já a porção curta necessita uma maior quantidade de resistência para ser plenamente ativado. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares: • O grupo muscular flexor é quase duas vezes mais forte do que os extensores em quase todas as extensões, o que nos torna melhores puxadores do que empurradores. • As forças articulares criadas por uma flexão isométrica máxima na posição estendida são iguais aproximadamente duas vezes o peso do corpo. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Ações musculares: • A posição semi pronada é a posição na qual a força máxima em flexão pode ser desenvolvida, seguida pela posição supinada e por ultimo a posição pronada. • As únicas posições que colocam alguma forma de alongamento sobre os flexores e extensores precisam incorporar alguma hiperextensão e flexão nas articulações do ombro (origem da musculatura envolvida). Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Potencial de lesão do cotovelo: • O cotovelo é exposto a lesões pela absorção de uma força intensa (macrotrauma), porém a maioria das lesões na articulação do cotovelo são consequência e participação em atividades repetitivas (microtrauma). • A lesão mais comum por microtrauma é a epicondilite (comum em tenistas). • O trabalho nos flexores do punho fortalece o cotovelo. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do punho e mão: • A mão é usada primariamente, para atividades de manipulação que requeiram movimentos muito finos, com amplas variedades de postura entre mãos e dedos. São possíveis aproximadamente 58 movimentos combinados para as mãos. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Articulação do punho e mão: • A articulação do punho é constituída pela articulação rádio cárpica e inter-cárpica. O rádio articula com três ossos da primeira fileira do carpo (escafóide, semi-lunar e piramidal). • A descrição dos movimentos das mãos tem como base a articulação rádio-cárpica, que é classificada como sinovial, elipsóide, permitindo o movimento de flexão, extensão, flexão radial ou abdução e flexão ulnar ou adução. Biomecânica Análise dos movimentos articulares dos membros superiores • Movimento da Articulação
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