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Material de Cinesiologia e Biomecanica

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1 Introdução Cinesiologia e Biomecânica [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf
Cinesiologia e 
BiomecânicaBiomecânica
Cinesiologia e Biomecânica
A Disciplina Cinesiologia e Biomecânica 
representa um conjunto de conhecimentos representa um conjunto de conhecimentos 
fundamentais para a formação do 
fisioterapeuta, uma vez que o movimento 
humano é o seu principal objeto de estudo.
Cinesiologia e Biomecânica
A Cinesiologia como o estudo científico do movimento 
humano pode ser um termo abrangente utilizado para 
descrever qualquer forma de avaliação anatômica, 
fisiológica, psicológica ou mecânica do movimento 
humano.
A Cinesiologia também descreve o conteúdo de uma 
classe em que o movimento humano é avaliado pelo 
exame de sua origem e características.
Cinesiologia e Biomecânica
A Biomecânica compreende a análise e avaliação do 
movimento de um organismo vivo e os efeitos de 
determinadas forças sobre esse organismo.determinadas forças sobre esse organismo.
A Biomecânica tem um objeto de estudo bem 
definido e os resultados de sua investigação são 
obtidos por métodos próprios.
Cinesiologia e Biomecânica
A biomecânica pode atuar em diversas áreas 
como:
Locomoção humanaLocomoção humana
Esporte
Reabilitação
Ortopedia e traumatologia
Instrumentação e métodos
Modelagem computacional
Tecidos e biomateriais
Cardiovascular e respiratória
Ergonomia
Aristóteles (384 - 322 a.C.)
� Pai da Cinesiologia, não realizou experimentos.
� Função da ciência: Explicar a natureza - Matemática
como instrumento.
� 1a descrição científica da função e ação de músculos,
ossos e do movimento.ossos e do movimento.
� “De Motu Animalium” (“Sobre o Movimento dos
Animais”)
� “De Incessu Animalium” - “o animal que se move faz
sua mudança de posição pressionando contra o que
está embaixo dele... Todo movimento depende da ação
de um agente motor.
Arquimedes (287 - 212 a.C.)
• Teorema de Arquimedes – Hidrostática
Um corpo total ou parcialmente mergulhado
em um fluido em equilíbrio recebe dele
uma força (chamada empuxo) vertical, de
baixo para cima, de módulo igual ao
módulo do peso da quantidade de fluido
deslocado pelo corpo.
• Alavancas: “Dá-me um ponto de apoio que 
levantarei o mundo”.
Galeno (129 – 201) 
� Primeiro médico dedicado ao esporte: 4 anos de práticas
médicas e nutricionais dedicadas aos gladiadores.
� 500 tratados médicos: conhecimento do corpo humano e seu
movimento.
� “De Motu Musculorum”. Idéia que os músculos são contráteis.
Estudo da estrutura muscular (tipos, contração,Estudo da estrutura muscular (tipos, contração,
agonista/antagonistas)
� “Espíritos Animais” do cérebro, através dos nervos, para os
músculos.
� Artérias: Transporte sangüíneo
� Contra a dissecação de cadáveres humanos !!!! (observação + 
animais)
Leonardo da Vinci (1452 - 1519)
• Desenvolvimento da mecânica: paralelogramo de forças;
atrito; fundamentos das forças de reação.
• Análise mecânica das estruturas anatômicas;
• Descreveu a mecânica do corpo na posição ereta, andar,
no salto e na elevação a partir de posição sentada.
• Estudos anatômicos: arte + ciência (descrição da origem
inserção e posição de alguns músculos).
• Descrição do vôo das aves: Um corpo oferece tanta 
resistência ao ar quanto o ar exerce sobre o corpo.
Leonardo da Vinci
Vesalius (1514 - 1564)
• Grande desenvolvimento da anatomia a partir 
da possibilidade de dissecar cadáveres de 
criminosos executados 
Galileo Galilei (1564 - 1642)
• “De Animaliam Motibus”: biomecânica do salto
humano; análise da marcha de cavalos e
insetos; estrutura e função dos biomateriais;
flutuação.
• Desenvolveu a balança hidrostática a partir das
idéias de Arquimedes.
• Pai da Biomecânica (Ascenzi, 1993)
Borelli (1608 - 1679)
• Fisiologia + Física: saltos, corridas, vôos, deslocamento no
meio líquido.
• “De Motu Animalium” – Os animais são máquinas. Aplicou
fórmulas matemáticas de Galileu aos problemas dofórmulas matemáticas de Galileu aos problemas do
movimento muscular. Os ossos são alavancas e os
músculos funcionam segundo princípios matemáticos.
• estabeleceu ainda a hipótese de que os nervos
transportavam substâncias capazes de desencadear a
contração muscular.
• Importância: Pai da Biomecânica - primeiro a estudar 
matematicamente o movimento.
E.H. Weber (1795 – 1878) & W.E. Weber (1804 –
1871) 
• Cronofotografia
• Estudo da marcha humana a partir de leis • Estudo da marcha humana a partir de leis 
mecânicas.
• Mecanismo da ação muscular e detalhes 
cronológicos do centro de gravidade.
Marey (1830-1904)
• Pioneiro na cinematografia (cronociclo) 
• Desenvolvimento de instrumentos para análise 
do movimento
• Métodos gráficos e fotográficos para pesquisa 
biológica.biológica.
• Quantificação da locomoção 
Muybridge (1830 - 1904)
• Desafio para entender o cavalo na corrida.
• Locomoção e as novas técnicas de registro de 
movimento.movimento.
Experimento de Braune & 
Fischer
Análise 3D da MarchaAnálise 3D da Marcha
Sherrington (1857 – 1952)
• Estudou os reflexos neuromusculares e suas 
sinergias.
• Teoria da inervação recíproca• Teoria da inervação recíproca
Bernstein (1896 - 1966)
• Coordenação e regulação do movimento em
crianças e adultos.
• Sinergias musculares para controlar o• Sinergias musculares para controlar o
movimento
• Problema de Bernstein - problema dos graus de 
liberdade
Biomecânica
Estudo do movimento do organismo
�Encontro internacional sobre Biomecânica do 
Esporte - 1960Esporte - 1960
�Seminário Internacional sobre Biomecânica -
1969
Cinesiologia
Cinesiologia: estudo do movimento humano
• Biomecânica• Biomecânica
• Fisiologia do exercício
• Pedagogia
• Neurofisiologia
• Comportamento motor
Biomecânica
� Estudo das forças agindo sobre e dentro da estrutura
biológica e os efeitos produzidos por tais forças (Hay,1973).
� Ciência que estuda as estruturas e funções dos sistemas� Ciência que estuda as estruturas e funções dos sistemas
biológicos usando o conhecimento e métodos da mecânica
(Hatze, 1974).
� Estudo do movimento humano (Winter,1979).
Áreas da Mecânica Aplicada e a Biomecânica
- Mecânica dos corpos rígidos
- Estática – Estudos dos Corpos em Equilíbrio
- Dinâmica – Estudo do corpos sujeitos a aceleração- Dinâmica – Estudo do corpos sujeitos a aceleração
- Cinemática – Descreve o movimento
- Cinética – Descreve as causas do movimento
- Mecânica dos corpos deformáveis
- Mecânica dos fluidos
Biomecânica
Analisa as características dos movimentos usando parâmetros 
como velocidade e direção. 
Segundo as forças que atuam sobre os corpos, a Biomecânica pode
ser dividida em:
Biomecânica interna
Biomecânica externa
Biomecânica Interna
A biomecânica interna preocupa-se com a 
determinação das forças internas (forças determinação das forças internas (forças 
articulares e musculares) e as 
conseqüências resultantes dessas forças 
(tensões) do biomaterial, frente às 
diferentes formas de solicitação mecânica.
Biomecânica Externa
A biomecânica externa representa aqueles parâmetros 
de determinação quantitativa
e ou qualitativa 
referentes às mudanças de lugar e posição do corpo 
humano, com auxilia de medidas descritivas humano, com auxilia de medidas descritivas 
cinemáticas e dinâmicas.
Estuda as grandezas que podem ser observadas
externamente ao corpo humano
� variáveis cinemáticas
� variáveis dinâmicas
� variáveis antropométricas
Diagrama conceitual do sistema de controle postural
Biomecânica
• Instrumental
• Mecânica Newtoniana
• Instrumentos mecânicos e eletrônicos para • Instrumentos mecânicos e eletrônicos para 
registro do movimento, medição de forças e 
atividade elétrica
• Computadores
Biomecânica
Instrumental – Métodos de Medição
• Antropometria
• Cinemetria
• Dinamometria
• Eletromiografia
• Gonio e eletrogoniometria
Biomecânica
Aplicações
�Análise da marcha patológica
�Desenvolvimento de calçados�Desenvolvimento de calçados
�Prevenção de quedas em idosos
�Análise de movimentos esportivos
�Proporções das coisas na natureza
�Fundamentação para prática clínica
Marcha patológica
Fases da Marcha
2 Cinética e Cinemática.pptx [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf
Cinética e Cinemática
Cinética e Cinemática
�Cinemática
Refere-se a forma, o padrão ou o sequenciamento 
do movimento em relação ao tempo e ao espaço.
Relaciona-se com as características do movimento a 
partir de uma perspectiva espacial e temporal.
Descreve o aspecto do movimento
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Tipos de Movimento
• Movimento Linear• Movimento Linear
Translação
Movimento ao longo de uma via reta ou curva.
Cinética e Cinemática
• Movimento Linear
Translação
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Tipos de Movimento
• Movimento Angular
Rotação
Ocorre ao redor de algum ponto em diferentes 
regiões do mesmo segmento corporal.
Cinética e Cinemática
• Rotação
Movimento Angular
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Tipos de Movimento
• Geral
Combina os movimentos lineares e angularesCombina os movimentos lineares e angulares
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Tipos de Movimento
• Geral
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Tipos de Movimento
DireçãoDireção
Trajetória
Velocidade
Ponto monitorado
Cinética e Cinemática
�Cinética
Examina as forças que agem sobre um 
sistema.
Tenta definir as forças que Tenta definir as forças que 
provocam o movimento
Cinética e Cinemática
�Análise de Movimento
• Estática
• Dinâmica
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Relação entre Movimento Linear e 
Angular
• Distância linear
É a medida ao longo da trajetória de 
movimento. 
• Deslocamento linear
É medido em uma linha reta da posição 
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Relação entre Movimento Linear e 
Angular
• Distância angular
É a soma de todas as alterações angulares 
sofridas por um corpo que roda. 
• Deslocamento angular
É determinado como a diferença entre as 
posições inicial e final do corpo em 
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Rapidez Linear e Angular
• Rapidez linear• Rapidez linear
É a distância percorrida dividida pelo tempo 
gasto para percorrê-la.
• Rapidez angular
É a distância angular percorrida dividida pelo 
intervalo de tempo durante o qual o 
movimento ocorreu.
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Velocidade Linear e Angular
• Velocidade linear
É a mudança na posição ou o deslocamento É a mudança na posição ou o deslocamento 
linear que ocorre durante um determinado 
período de tempo.
• Velocidade angular
É a mudança na posição angular ou o 
deslocamento angular que ocorre durante um 
determinado período de tempo.
Cinética e Cinemática
�Cinemática
�Aceleração
Ritmo de mudança na velocidade em período de Ritmo de mudança na velocidade em período de 
tempo.
• Aceleração linear
• Aceleração angular
Cinética e Cinemática
�Articulações X Planos
• Frontal
• Sagital
• Transverso 
Cinética e Cinemática
�Articulações X Eixos
• Longitudinal
• Ântero-posterior
• Látero-lateral
Cinética e Cinemática
�Movimentos no Plano Sagital e Eixo Látero-
lateral
• Flexão• Flexão
• Extensão 
Cinética e Cinemática
Movimentos no Plano Frontal e Eixo Ântero-
posterior
• Abdução• Abdução
• Adução 
Cinética e Cinemática
�Movimentos no Plano Transverso e Eixo 
Longitudinal
• Rotação interna• Rotação interna
• Rotação externa 
Cinética e Cinemática
�Movimento Multiplanar e Multiaxial
• Circundução 
Cinética e Cinemática
�Cadeias de Movimento
• Aberta
• Fechada
Cinética e Cinemática
�Cadeias de Movimento
• Aberta
Cinética e Cinemática
�Cadeias de Movimento
• Fechada
3 Conceitos cinéticos para a análise do movimento humano [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf
Conceitos Cinéticos para a Análise 
do Movimento Humanodo Movimento Humano
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Massa
Quantidade de matéria que o corpo tem.Quantidade de matéria que o corpo tem.
• Inércia
Propriedade da matéria pela qual permanece 
em repouso ou em movimento uniforme em 
uma linha reta.
Conceitos Cinéticos
• Inércia
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Força
Qualquer ação ou efeito mecânico que aplicado 
a um corpo tende a produzir aceleração.a um corpo tende a produzir aceleração.
• Torque
Tendência da força de produzir reação sobre um 
eixo.
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Força
• Torque
Conceitos Cinéticos
�Conceitos Básicos
� Atrito
Força desenvolvida por duas superfícies que tendem a 
impedir o movimento de uma superfície sobre a 
outra.outra.
� Velocidade
É um vetor que descreve o deslocamento.
� Aceleração
Qualquer mudança na velocidade de um objeto.
Conceitos Cinéticos
�Conceitos Básicos
� Atrito
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Pressão
É a medida da força e sua distribuição.
• Trabalho• Trabalho
Força que atua através de um deslocamento na 
direção da força.
• Potência
É o ritmo do trabalho.
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Pressão, Trabalho e Potência
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Leis de Newton
• Lei da inércia• Lei da inércia
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Leis de Newton
• Lei da aceleração• Lei da aceleração
Conceitos Cinéticos
• Conceitos Básicos
• Leis de Newton
• Lei da ação e reação• Lei da ação e reação
Conceitos Cinéticos
• Mecânica dos Fluidos
Ramo da mecânica que lida com as 
propriedades e o comportamento de gases e propriedades e o comportamento de gases e 
líquidos.
Conceitos Cinéticos
• Natureza dos Fluidos
• Fluido - Substância que flui quando submetida 
a um estresse de cisalhamento.
Fluxo Laminar x Turbilhonar
• Laminar – caracterizado por camadas regulares 
e paralelas de fluido.
• Turbilhonar – caracterizado pela mistura das 
camadas fluídicas adjacentes. 
Conceitos
Cinéticos
Fluxo Laminar x Turbilhonar
Conceitos Cinéticos
Natureza dos Fluidos
• Flutuabilidade
Força de um fluido que atua sempre Força de um fluido que atua sempre 
verticalmente para cima.
• Princípio de Arquimedes
Lei física que estabelece que a força de 
flutuação que atua sobre um corpo é igual ao 
peso do líquido deslocado pelo corpo.
Conceitos Cinéticos
Natureza dos Fluidos
• Flutuabilidade
Conceitos Cinéticos
• Comportamento Ativo e Passivo
• Comportamento Ativo
Existe uma força interna atuando diretamente Existe uma força interna atuando diretamente 
para realização do movimento. 
• Comportamento Passivo
Ocorre por ação de uma força externa, ao 
segmento que se desloca no espaço. 
Conceitos Cinéticos
• Comportamento Ativo e Passivo
Conceitos Cinéticos
• Centro de Gravidade
Ponto ao redor do qual a massa e o peso de um 
corpo estão equilibrados igualmente em todas às corpo estão equilibrados igualmente em todas às 
direções.
• Determinação do Centro de Gravidade
• Método Direto
• Métodos Indiretos
Plataforma de Borelli; Tomografia 
Conceitos Cinéticos
• Centro de Gravidade
Conceitos Cinéticos
• Estabilidade
Resistência à ruptura do equilíbrio
• Equilíbrio
Capacidade de controlar o equilíbrio
Conceitos Cinéticos
• Estabilidade e Movimento Humano
• Fatores que Afetam a Estabilidade
Aprendizado e desenvolvimento motorAprendizado e desenvolvimento motor
Força e resistência muscular
Base de sustentação
Flexibilidade
4 SISTEMA DE ALAVANCAS [Modo de Compatibilidade].pdf EMERSON.pdf
SISTEMA DE ALAVANCASSISTEMA DE ALAVANCAS
SISTEMA DE ALAVANCAS
Sistema de Alavanca
Componentes
1) Alavanca é uma barra rígida também chamada de 
máquina simples.máquina simples.
2) Eixo é o ponto ao redor do qual ocorre o 
movimento. Também chamado de fulcro.
3) Força potente – atua a favor do sentido do 
movimento.
4) Força resistente – atua contra o sentido do 
movimento. 
Alavancas
• Príncipios de alavanca – usados para visualizar o 
sistema de forças mais complexos que produz 
movimento rotatório no corpo
• Alavancas de Primeira Classe: manutenção de 
postura ou equilibriopostura ou equilibrio
• Alavancas de Segunda Classe: vantagem de força
• Alavancas de Terceira Classe: vantagem para ao 
movimento
SISTEMA DE ALAVANCAS
Sistema de Alavanca
SISTEMA DE ALAVANCAS
Tipos de Sistemas de Alavancas
Primeira Classe
O ponto de apoio está entre a força potente e a 
força resistente.força resistente.
SISTEMA DE ALAVANCAS
Tipos de Sistemas de Alavancas
Segunda Classe
A força resistente está localizada entre o apoio e 
o ponto de aplicação da força potente. o ponto de aplicação da força potente. 
SISTEMA DE ALAVANCAS
Tipos de Sistemas de Alavancas
Terceira Classe
A força potente está localizada entre a força 
resistente e o ponto de apoio.resistente e o ponto de apoio.
SISTEMA DE ALAVANCAS
Interpretação de Torque e Momento de Força.
Momento - É o efeito rotatório de uma força ao redor de 
um eixo de rotação.
É medido como o produto da força pela distância É medido como o produto da força pela distância 
perpendicular entre a linha de ação da força e o eixo
Braço do Momento da Força – menor distância 
perpendicular entre a linha de ação da força e um eixo 
de rotação.
Torque - A comparação entre os momentos das forças 
potente e resistente é chamada.
SISTEMA DE ALAVANCAS
Interpretação de Torque e Momento de Força.
SISTEMA DE ALAVANCAS
VANTAGEM MECÂNICA 
Sempre que o braço de momento de força for 
mais longo que o braço do momento de 
resistência, a relação da vantagem mecânica é resistência, a relação da vantagem mecânica é 
reduzida a um número que é maior que a 
unidade, e a magnitude da força aplicada 
necessária para deslocar a resistência é menor 
que a magnitude da resistência.
SISTEMA DE ALAVANCAS
� Estabilidade
� Quando um objeto está 
equilibrado, todas as forças 
que atuam sobre ele são 
iguais: estado de 
EQULIBRIO.
� Gravidade: é a atração 
mútua entre a terra e um 
� Gravidade: é a atração 
mútua entre a terra e um 
objeto
� Força da gravidade sempre 
direcionada verticalmente 
para baixo
� Centro de Gravidade (CG) : 
ponto de equilibrio de um 
objeto, no qual o peso em 
todos os lados é igual
SISTEMA DE ALAVANCAS
� Estabilidade
� Base de apoio( BA): é a 
parte do corpo que está em 
contato com a face de 
sustentação
� Linha de gravidade ( LG): 
linha vertical que passa 
através do centro de 
linha vertical que passa 
através do centro de 
gravidade em direção ao 
centro da terra
� Quanto mais baixo o CG 
mais estável o objeto
� O CG e a LG precisam 
permanecer dentro da BA 
para que um objeto 
permaneça estável
SISTEMA DE ALAVANCAS
Cargas Mecânicas
Forças que atuam sobre as estruturas biológicas.
Axiais (longitudinais). 
- Compressão ou esmagamento.- Compressão ou esmagamento.
- Tensão ou tração.
Não axiais
- Cisalhamento ou deslizamento.
- Torção ou rotação.
- Inclinação ou curvamento.
SISTEMA DE ALAVANCAS
Cargas Mecânicas
SISTEMA DE ALAVANCAS
Deformações Elásticas e Plásticas
Deformação é a mudança no formato original da estrutura.
Elasticidade
É a habilidade do material em retornar seu tamanho e forma 
original (livre de estresse) quando as cargas aplicadas são original (livre de estresse) quando as cargas aplicadas são 
removidas.
Plasticidade
Implica deformações permanentes ou “temporariamente 
permanentes”. 
Ponto de Cessão
É o ponto em que o material passa da condição elástica para 
condição plástica.
Alavancas.pptx
SISTEMAS DE ALAVANCAS
Dai - me um ponto de apoio e levantarei a terra", dizia Arquimedes para ilustrar o princípio da alavanca.
CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE ALAVANCA
Alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo (fulcro ou articulação) quando uma força é aplicada para vencer a resistência.
Eixo é o ponto ao redor do qual ocorre o movimento – fulcro.
Força Potente – atua a favor do sentido do movimento. Ex: Contração muscular.
Força Resistente – atua contra o sentido do movimento. Ex: Gravidade, resistência Externa (mecânica e/ou manual).
EM TODA CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA, TEREMOS A PRESENÇA DA ALAVANCA DE 2ª CLASSE
ALAVANCA INTERFIXA
Característica de equilíbrio
POTÊNCIA FULCRO RESISTÊNCIA
Ex: uma gangorra,
Músculos posturais, cabeça sobre 1a. Vértebra
ALAVANCA DE PRIMEIRA CLASSE = ALAVANCA DE EQUILÍBRIO
SEGUNDA CLASSE = ALAVANCA DE FORÇA
A força resistente está localizada entre o apoio e o ponto de aplicação da força potente
ALAVANCA INTERRESISTENTE
Característica de força
FORÇA RESITÊNCIA FULCRO
EX: carrinho de mão, Flexão plantar
5
ALAVANCA INTERPOTENTE
ALAVANCA DE TERCEIRA CLASSE = ALAVANCA DE VELOCIDADE + ADM
Característica de velocidade e amplitude
REPRESENTA A MAIOR PARTE DO CORPO
FULCRO FORÇA RESITÊNCIA
Ex: Flexão do cotovelo
REVISANDO
REVISANDO
9
TORQUE = MOMENTO DE FORÇA
É a quantidade de força necessária pela contração muscular para produzir movimento de rotação na articulação.
T=F.d
Braço de momento: é a distância perpendicular entre a linha de ação (ponto de fixação) e o centro da articulação(eixo da articulação);
O torque determina o sentido do movimento;
O torque é maior quando o ângulo de tração
é de 90° graus (FORÇA ANGULAR) e diminui quando o ângulo de tração aumenta ou diminui (FORÇA ESTABILIZANTE / FORÇA DE DESLOCAMENTO)
2ª CLASSE para 3ª CLASSE
EX: ausência e presença de peso na mão (m. braquirradial)
3ªCLASSE para 2ª CLASSE 	
EX: CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA E EXCÊNTRICA (m. bíceps braquial)
FATORES QUE MUDAM A CLASSIFICAÇÃO DA ALAVANCA 
Lembram do CG do segmento??? 
A GRAVIDADE É UMA FORÇA.
FORÇA POTENTE?
FORÇA RESISTENTE?
VM= BF/BR
ALAVANCA DE 1ª CLASSE – ALAVANCA INTERFIXA: Dependendo de qual braço estiver mais próximo da ARTICULAÇÃO;
 ALAVANCA DE 2ª CLASSE – ALAVANCA INTERRESISTENTE: Sempre com vantagem mecânica;
ALAVANCA DE 3ª CLASSE – ALAVANCA INTERPOTENTE: Sempre em desvantagem mecânica
VANTAGEM MECÂNICA
CARGAS MECÂNICAS QUE AGEM SOBRE O CORPO HUMANO
As forças musculares, a força da gravidade e a força responsável pelas fraturas ósseas afetam o corpo humano – o efeito depende da direção, duração e magnitude/intensidade da força aplicada
AXIAIS (LONGITUDINAIS)
- Compressão ou esmagamento
- Tensão ou tração
	COMPRESSÃO – força aplicada na direção axial de um corpo e que tende a comprimi-lo ou esmagá-lo
TENSÃO – força de tração ou de estiramento com direção axial através de um corpo – força oposta a força compressiva
NÃO AXIAIS
- Cisalhamento ou deslizamento
- Torção ou rotação
- Inclinação ou curvamento
CISALHAMENTO 
Força com direção paralela a superfície – causa deslizamento 
TORÇÃO OU ROTAÇÃO – força aplicada para suportar cargas em movimentos laterais
FLAMBAGEM: aplicação assimétrica de uma carga que produz tensão em um lado do eixo longitudinal do corpo e compressão no lado oposto
ESTRESS MECÂNICO
Resultado da distribuição de força no interior de um corpo sólido quando uma força externa atua.
DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS E PLÁSTICAS
Deformação é a mudança no formato original da estrutura
ELASTICIDADE - É a habilidade do material em retornar seu tamanho e forma original (livre de estresse) quando as cargas aplicadas são removidas – tendões, ligamentos, músculos
Uma carga aplicada onde o estresse gerado é igual ou menor que o limite elástico – Deformações completamente recuperadas – cargas aplicadas sejam removidas
Continuidade do stress mecânico pode levar a um ESTIRAMENTO OU ROMPIMENTO da estrutura – entorse ou lesões por esforço repetitivo
Estiramento ou Laceramento dos LIGAMENTOS – Podem danificar os VASOS SANGUÍNEOS, MÚSCULOS, TENDÕES ou NERVOS ADJACENTES
PLASTICIDADE 
Implica deformações permanentes ou “temporariamente permanentes”;
Materiais podem sofrer deformações plásticas quando são levados além dos seus limites elásticos; 
As deformações plásticas podem vir acompanhadas de falha ou ruptura;
Ponto de Cessão – É o ponto em que o material passa da condição elástica para condição plástica; 
Cada biomaterial (osso, tendão, cartilagem, músculo, etc...) apresenta um ponto de cessão diferente
MOVIMENTO HUMANO EM MEIO FLUIDO.
LEMBRAM????
Aula 1 - INTRODUÇÃO À CINESIOTERAPIA.pdf
INTRODUÇÃO À 
CINESIOTERAPIA 
Paulo Lopes 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
• POSIÇÃO ANATÔMICA 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
PLANO FRONTAL ou CORONAL (XY): 
• Paralelo ao osso frontal, dividindo o 
corpo em partes de frente e trás. 
• Movimentos de adução e abdução. 
 
PLANO SAGITAL ou SAGITAL MÉDIO (YZ) 
• Plano vertical que divide o corpo em direito e 
esquerdo, é como se fosse uma vista lateral. 
• Movimentos de flexão, extensão e 
hiperextensão. 
 
PLANOS DE MOVIMENTO E EIXOS 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
PLANOS DE MOVIMENTO E EIXOS 
PLANO HORIZONTAL ou TRANSVERSO (XZ) 
• Divide o corpo em parte de cima e parte de 
baixo, como se fosse vista de cima. 
• Movimentos de rotação interna e externa, 
pronação e supinação. 
 
OBS: No plano sagital ainda temos os movimentos de flexão 
plantar e dorsiflexão e também o desvio ulnar e desvio radial. 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS – CINÉTICA 
 
FORÇA 
• Gravidade – peso das partes corporais. Ex: talas, gesso, livros etc; 
• Músculos – produzem força ativa (contração) ou passiva (esticando) 
sobre os segmentos ósseos; 
• Resistências aplicadas externamente – polias, resistência manual 
etc; 
• Atrito – estabiliza, ratarda e instabiliza. 
 
OBS: A aplicação da força gera conseqüências secundárias que tem 
finalidades terapêuticas como a compressão articular, a tração e a 
pressão. 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS – CINÉTICA 
 
Lei de NEWTON : 
• Terceira Lei – Ação e Reação: “Para toda força de ação há uma força 
de reação igual e oposta.” 
 
• Primeira Lei – Equilíbrio/Inércia: Em equilíbrio a soma das forças 
atuantes é zero. “Todo corpo persiste no seu estado de repouso ou 
movimento uniforme em uma linha reta a não ser que seja 
obrigado a alterar esse estado por forças atuando sobre ele.” 
 
• Segunda Lei – Massa e Aceleração: “A aceleração de um corpo é 
proporcional à magnitude das forças resultantes sobre ele e 
inversamente proporcional à massa do corpo.” 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS – CINÉTICA 
 
ALAVANCAS: Barra rígida que gira em torno de um eixo (ponto fixo). 
COMPONENTES: 
• Barra – Pessoa ou partes do cropo; 
• Eixo – Ponto de apoio ou fulcro; 
• Força – Músculos; 
• Resistência – Ação da gravidade e peso adicional. 
• Braço de Força ou Movimento – Distância perpendicular do ponto de 
aplicação da força ao eixo; 
• Braço de Resistência ou Alavanca – Distância do ponto de aplicação ao 
eixo. 
 F R 
BF BR 
PONTO DE APOIO 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
ALAVANCA DE 1ª CLASSE – INTERFIXA 
• Eixo entre F e a R 
• Ex: tesoura, cabeça, gangorra etc. 
 
ALAVANCA DE 2ª CLASSE – INTER-RESISTENTE 
• Resistência entre o E e a F 
• Maior vantagem de força e BF = BR 
• Ex: Carrinho de mão, chave de fenda e pé 
 
ALAVANCA DE 3ª CLASSE – INTER-POTENTE 
• Força entre o E e a R 
• Ex: O corpo humano, cavando em pé, 
remador 
• Ex: Carrinho de mão, chave de fenda e pé 
 
F R 
E 
R F 
E 
R F 
E 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
CINÉTICA 
 
TORQUE: 
• Produto da força vezes a distância perpendicular desde a sua linha 
de ação até o eixo do movimento. Ex: Abrir porta emperrada. 
 
PESO E CENTRO DE GRAVIDADE: 
• Centro de gravidade é o ponto único de um corpo em torno do qual 
cada partícula da sua massa está igualmente distribuída. 
• Equilíbrio Estável – Centro de gravidade é deslocado, mas retorna 
ao seu ponto fixo normal. 
• Equilíbrio Instável – Centro de gravidade é deslocado, procura uma 
posição nova fora do eixo e o corpo cai. Ex: Malabarista na corda. 
• Equilíbrio Neutro – Centro gravidade é deslocado, permanece no 
mesmo nível e o corpo não cai. Ex: Empurrar um cadeirante. 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
CINÉTICA 
 
BASE DE SUSTENTAÇÃO: 
Onde o centro de gravidade move-se. A depender, estabiliza ou não o CG. 
Isso depende: 
• Da altura do CG com relação a BS; 
• O tamanho da BS; 
• A localização da LG dentro da BS; 
• O peso do corpo. 
 
PRESSÃO: 
Unidade de força aplicada em uma área. Para diminuir a pressão 
terapeuticamente são necessários: 
• Diminuir a magnitude da F; 
• Aumentar a área de aplicação; 
• Diminuir o tempo de aplicação. 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
EM 
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
CINÉTICA 
 
POLIAS: 
Usadas para mudar o sentido ou magnitude da força. 
• Polia Fixa Única: Não oferece vantagem à F, mas muda sua 
direção. 
• Polia Móvel: Oferece vantagem à F, devido à distribuição do 
peso. 
 
FORÇA MUSCULAR: 
• Quanto maior a distância perpendicular entra a linha de ação do 
músculo e o centro articular ( distância do BF), maior o torque 
produzido pelo músculo. 
 
Insuficiência Passiva: 
• Um músculo é alongado sobre duas ou mais articulações 
simultaneamente, eles podem não permitir movimento adicional 
pelo agonista. Ex: Flexão de quadril com joelho em extensão 
 
Insuficiência Ativa: 
• Fraca força contrátil muscular quando as sua fixações estão 
próximas uma da outra e o músculo está tentando contrair-se na 
porção inferior da sua curva de comprimento-tensão. Ex: 
Preensão isométrica da mão com punho flexionado. 
FISIOTERAPIA 
PATOMECÂNICA 
NEUROFUNCIONAL 
MUSCULOESQUELÉTICO 
CARDIORRESPÍRATÓRIO 
DIAGNÓSTICO 
CIÉTICO 
FUNCIONAL 
MOTRICIDADE 
RETORNO ATIVIDADE 
QUALIDADE DE VIDA 
MODELO DE DISFUNÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA 
Tensão muscular 
Infecção 
Trauma físico 
Imobilização 
IRRITAÇÃO 
DOR 
TENSÃO MUSCULAR 
EDEMA 
INFLAMAÇÃO 
REAÇÃO FIBROSANTE 
•Alongamento muscular limitado 
•Movimento articular restringido 
•Limitação articular dos tendões 
•Encurtamento fascial 
CONTRATURA DO TECIDO MOLE 
ALTERAÇÃO ESTÉTICA E ARTICULAR 
ARTROCINEMÁTICA ALTERADA 
OSTEOCINEMÁTICA ALTERADA 
Alterações nos 
mecanoceptores, 
reflexos 
mioartrocinéticos e 
no comprimento e 
direção da força 
Inflamação, dor em tecidos 
inervados e predisposição a 
processos articulares 
degenerativos 
INCAPACIDADE FUNCIONAL 
Isquemia tissular 
interna 
Retenção de 
metabólitos 
CINESIOTERAPIA 
• CONCEITO: 
 
– A arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. 
– Licht (1965) definiu exercício terapêutico como "movimento do 
corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou 
melhorar a função". 
– Chamou-se de ginástica médica 
– A cinesioterapia não é um tratamento através do movimento, 
mas o tratamento do movimento (Boris Dolto) 
 
Kinêsia – Movimento 
Therapéia - Tratamento 
 
 
CINESIOTERAPIA 
OBJETIVOS: 
• Amplitude de Movimento 
(ADM) 
• Força Muscular 
• Encurtamentos Musculares 
• Capacidade Respiratória 
 
TIPOS DE CINESIOTERAPIA: 
• Passiva 
• Ativa Assistida 
• Ativa Livre 
• Resistida 
 
CINESIOTERAPIA 
Toda motricidade recorre a três processos: 
• Um neuropsicomotor de comando, de regulagem, de integração da 
atividade muscular; 
• Um bioquímico de alcance e de transformação de energia 
mecânica; 
• Um biomecânico de deslocamento ou de flexão dos elementos 
esqueléticos em função das diferentes forças presentes. 
 
CINESIOTERAPIA PASSIVA 
 Mobilização de um segmento corporal produzido inteiramente por 
uma força externa. 
 
Força Externa = Mecânica / Fisioterapeuta/ Empuxo (água) 
 
Indicações 
• Avaliação do paciente 
• Ensinar exercícios 
• Pcte não apto a realizar movimentos ativos 
 
 
CINESIOTERAPIA PASSIVA 
 Uma mobilização articular passiva provoca a emissão de mensagens de 
origem câpsulo-ligamentar que, tratadas no nível central, interagires. 
Essas mensagens podem desempenhar um papel facilitador, ou inibidor 
sobre a atividade de um músculo. Uma massagem, ou mais precisamente 
uma mobilização dos tecidos da planta do pé, ricos de receptores 
mecânicos, pode favorecer a ativação dos músculos dos membros 
inferiores. 
CINESIOTERAPIA PASSIVA 
• Mantém a integridade e lubrificação da articulação e dos tecidos 
moles . 
• Previne ou minimiza a formação de contraturas. 
• Diminui ou inibe a dor. 
• Não aumenta força muscular. 
• Pequeno estímulo para retorno venoso 
CINESIOTERAPIA ATIVA 
• Mobilização de um ou mais segmentos corporais, realizado de 
forma voluntária e consciente 
• Tipos: 
– Ativa Livre 
– Ativa Assistida 
– Ativa Resistida 
CINESIOTERAPIA ATIVA 
• Os mesmos efeitos da cinesioterapia passiva 
• Estimula a circulação sanguínea 
• Complementar o arco de movimento do paciente nos graus onde o 
mesmo sente dificuldade 
• Respeitar a dor do paciente 
• Deve se ter atenção para deixar que haja toda a contração muscular 
possível, não deixando que se transforme em cinesioterapia passiva 
 
 
CINESIOTERAPIA ATIVA RESISTIDA 
• Exercício onde a contração muscular é resistida por força externa 
• Exercício com resistência manual ou mecânica à contração muscular 
• Promove aumento de força e resistência muscular 
ALONGAMENTO 
• Manobra terapêutica elaborada para 
aumentar o comprimento de estruturas 
de tecidos moles. 
 
Aula IV Biomec+ónica.pdf
Biomecânica 
 
Prof. Tiago Figueiredo 
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Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• O esqueleto humano funciona como um 
sistema de elos e pivôs. 
• Os elos são os ossos. 
• Os pivôs são as articulações. 
• Todos os movimentos articulares são 
rotacionais e medidos em graus. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
Torque ou momento resultante 
 
 Da mesma forma que é possível determinar uma 
força resultante que isoladamente tem o mesmo efeito das 
forças componentes de um sistema, pode-se determinar o 
momento resultante de um sistema de forças em relação a 
um determinado eixo. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
 
• Alavanca é uma barra rígida também 
chamada de máquina simples. 
 
• Eixo é o ponto ao redor do qual 
ocorre o movimento, também 
chamado de fulcro. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• Definição de alavanca. 
–Uma alavanca é uma barra rígida que 
gira em torno de um ponto fixo 
denominado pivô. 
–No corpo humano os ossos são as 
hastes rígidas, as articulações são os 
eixos e os músculos e cargas 
resistentes aplicam forças 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
 
• Braço de resistência. 
–É o comprimento entre o ponto de 
aplicação da força e a resistência a ser 
levantada. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
 
• Braço de força. 
–É o comprimento entre o ponto de 
aplicação da força e o centro da 
articulação a ser movida. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
 
• Força potente - atua em favor do 
movimento. 
 
• Força resistente – atua no sentido 
contrário do movimento. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• Vantagem mecânica. 
–A vantagem mecânica de uma alavanca 
é a proporção do comprimento do 
braço de força para o braço de 
resistência.
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• Vantagem mecânica. 
–Quanto maior o braço de força e 
menor o braço de resistência, mais 
eficiente é a alavanca. 
–Porém no corpo humano os braços de 
força são sempre menores que os 
braço de resistência. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• As alavancas são dividas em três classes: 
– Força 
– Eixo 
–Resistência 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• Alavancas de primeira classe ou primeiro 
gênero (interfixa). 
– Tem o ponto de apoio entre a ponto de aplicação 
da força e da resistência; 
– O ponto de apoio está entre a força potente e a 
resistente. 
– Grande força x grande amplitude de movimento 
– Exemplos: 
– Tríceps braquial. 
– Articulação atlanto-occiptal (cervical) 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• Alavancas de segunda classe, segundo gênero 
(inter-resistente). 
– A resistência está entre o ponto de apoio e ponto 
de aplicação da força. 
– Alta força com baixa amplitude de movimento. 
– Exemplos: 
– Flexão plantar a partir da postura ereta. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• Alavancas de terceira classe, terceiro gênero 
(interpotente). 
– O ponto de aplicação de força está entre o ponto 
de apoio e a resistência a ser vencida . 
– Maioria das alavancas do corpo humano. 
– Exemplos: 
– Flexão do cotovelo postura ereta 
– Extensão do joelho. 
 
ALAVANCAS 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
 
• A grande maioria das alavancas do corpo 
humano, por serem de terceira classe e 
apresentarem as inserções dos músculos 
próximas das articulações, apresentam 
baixo rendimento em termos de força. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistemas de Alavancas. 
• Entretanto, um pequeno encurtamento do 
músculo possibilita uma grande amplitude 
de movimento na extremidade do 
segmento. Da mesma forma, uma 
velocidade de encurtamento do músculo 
relativamente baixa acarreta uma 
velocidade muito maior na extremidade do 
segmento. 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Interpretação de Torque e Momento de Força. 
• Momento - É o efeito rotatório de uma força ao redor de um 
eixo de rotação. 
• É medido como o produto da força pela distância 
perpendicular entre a linha de ação da força e o eixo (Braço 
do Momento da Força – menor distância perpendicular entre 
a linha de ação da força e um eixo de rotação). 
• A comparação entre os momentos das forças potente e 
resistente é chamada de torque. O torque determina o 
sentido do movimento. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens e Desvantagens Mecânicas no 
Movimento 
• VANTAGEM MECÂNICA = BMFP÷BMFR; >ou=1 
 
• “Sempre que o braço de momento de força for mais longo 
que o braço do momento de resistência, a relação da 
vantagem mecânica é reduzida a um número que é maior que 
a unidade, e a magnitude da força aplicada necessária para 
deslocar a resistência é menor que a magnitude da 
resistência”. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens e Desvantagens Mecânicas no 
Movimento 
• VANTAGEM MECÂNICA = BMFP÷BMFR; >ou=1 
 
• “Sempre que o braço de momento de força for mais longo 
que o braço do momento de resistência, a relação da 
vantagem mecânica é reduzida a um número que é maior que 
a unidade, e a magnitude da força aplicada necessária para 
deslocar a resistência é menor que a magnitude da 
resistência”. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Mecânica dos Materiais Biológicos ou Biomateriais: 
 
• Cargas Mecânicas = Forças que atuam sobre as 
estruturas biológicas. 
• Considera: Sentido; Duração e Magnitude 
(intensidade) da carga. 
• Axiais (longitudinais). 
• - Compressão ou esmagamento. 
• - Tensão ou tração. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Mecânica dos Materiais Biológicos ou Biomateriais: 
 
• Não axiais 
• - Cisalhamento ou deslizamento. 
• - Torção ou rotação. 
• - Inclinação ou curvamento. 
• Cargas combinadas: mais de uma carga sendo 
aplicada simultaneamente sobre o corpo. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Deformações Elásticas e Plásticas 
• Deformação é a mudança no formato original da 
estrutura. 
• Elasticidade - É a habilidade do material em retornar 
seu tamanho e forma original (livre de estresse) 
quando as cargas aplicadas são removidas. 
• Se uma carga é aplicada em um material, tal que o 
estresse gerado no material é igual ou menor que o 
limite elástico, as deformações que acontecerão no 
material serão completamente recuperadas, uma vez 
que as cargas aplicadas sejam removidas. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
• Deformações Elásticas e Plásticas 
• Plasticidade - Implica deformações permanentes ou 
“temporariamente permanentes”. Materiais podem 
sofrer deformações plásticas quando são carregados 
além dos seus limites elásticos. As deformações 
plásticas podem vir acompanhadas de falha ou 
ruptura. 
• Ponto de Cessão – É o ponto em que o material 
passa da condição elástica para condição plástica. 
Cada biomaterial (osso, tendão, cartilagem, músculo, 
• etc...) apresenta um ponto de cessão diferente. 
Biomecânica 
Aula VII Biomecanica.pdf
Biomecânica 
 
Prof. Tiago Figueiredo 
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Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
• Fatores mecânicos que afetam a força muscular: 
• Ângulo de tração x aproveitamento da força. 
• Relação comprimento x tensão. 
• Relação força x velocidade. 
• Relação tempo x tensão. 
• Pré – estiramento. 
• Efeitos da fadiga. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
TENSÃO MUSCULAR 
 Quando um músculo é ativado ele desenvolve 
tensão, que depende da área da sua seção transversal ( 
90 N/cm2). Esta tensão produz torque nas articulações. O 
torque resultante determina a presença ou não de 
movimento. 
 • Ação concêntrica 
 • Ação isométrica 
 • Ação excêntrica 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES MECÂNICOS QUE AFETAM A 
FORÇA MUSCULAR 
 
 A magnitude da força gerada por um músculo está 
relacionada, entre outras coisas, com sua velocidade de 
encurtamento, com seu comprimento e com seu ângulo de 
inserção. 
 
 • Relação força x velocidade 
 • Relação força x comprimento 
 • Ângulo de inserção do músculo 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
• Fatores mecânicos que afetam a força muscular: 
•
Relação Força x Velocidade. 
 
• Relação inversa – Quanto maior a sobrecarga para 
realização de uma ação concêntrica, menor será a 
velocidade de contração. 
• Quando a sobrecarga é baixa a velocidade de 
contração é relativamente alta. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
• Fatores mecânicos que afetam a força muscular: 
Relação força x velocidade 
 
A relação força x velocidade não implica na 
impossibilidade de mover uma resistência elevada 
a uma velocidade alta nem de mover uma carga 
leve a uma velocidade baixa. 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
• Fatores mecânicos que afetam a força muscular: 
Relação força x velocidade 
 
A relação força x velocidade indica que para uma 
determinada carga ou força muscular desejada 
existe uma velocidade máxima de encurtamento 
possível. 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
Relação força x velocidade 
A relação entre a força excêntrica produzida por um 
músculo e a velocidade com a qual ele alonga apresenta 
um comportamento diferente. 
Em cargas menores que a isométrica máxima, a 
velocidade de estiramento é controlada voluntariamente. 
Em cargas maiores que a isométrica máxima, o músculo é 
forçado a estirar com velocidade proporcional à carga. 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
• Relação força x velocidade (concêntrica) 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
• Fatores mecânicos que afetam a força muscular: 
Relação força x comprimento 
 
A força isométrica máxima que um músculo pode produzir 
depende em parte do seu comprimento. 
 
No corpo humano, o pico de geração de força acontece 
quando o músculo está levemente estirado. 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
Relação força x comprimento 
 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
• Fatores mecânicos que afetam a força muscular: 
• Ângulo de tração x aproveitamento da força. 
 
 
• Fibras obliquas e aproveitamento da força. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
 
Ângulo de inserção do músculo 
 
A força muscular aplicada a um segmento corporal é 
decomposta em duas componentes, cujos valores 
dependem do ângulo de inserção do músculo: 
 
 • componente rotatória 
 • componente de deslizamento 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
 
Componente rotatória 
 
É a componente da força muscular que atua 
perpendicularmente ao eixo longitudinal do 
segmento. 
É a responsável pelo torque que possibilita o 
movimento de rotação do segmento em torno da 
articulação. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
 
Componente de deslizamento 
 
 É a componente da força muscular que atua 
paralelamente ao eixo longitudinal do segmento. 
 
 Dependendo do ângulo de inserção do músculo, 
tende a puxar o osso para fora do centro articular 
(componente deslocadora) ou empurrá-lo em direção 
ao centro articular (componente estabilizadora). 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
 
Ângulo de inserção do músculo 
 
Quando o ângulo de inserção é agudo, a componente rotatória 
é pequena e a de deslizamento estabiliza a articulação. A 
componente rotatória aumenta até um valor máximo com um 
ângulo de inserção de 90º. 
 
A medida que este ângulo aumenta, a componente rotatória 
novamente diminui e a componente de deslizamento passa a 
puxar o osso para fora da articulação. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
 
Ângulo de inserção do músculo 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
Como a componente rotatória é a responsável 
pelo torque na articulação, alterações no seu valor 
acarretam alterações no torque articular. 
 
O torque máximo na articulação ocorre quando o 
ângulo de inserção do músculo é 90º. 
 
 
Ângulo de inserção do músculo 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
 
O torque máximo produzido na articulação 
do cotovelo ocorre quando braço e 
antebraço formam entre si 
aproximadamente 80º. 
 
 
Ângulo de inserção do músculo 
 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
POTÊNCIA MUSCULAR 
É o produto da força muscular pela velocidade de 
encurtamento do músculo. 
 
Como as fibras CR desenvolvem tensão mais rapidamente 
que as CL, um músculo com maior percentagem de fibras 
CR é capaz de desenvolver maior potência. 
 
A potência muscular máxima ocorre aproximadamente a 
um terço da velocidade máxima de encurtamento do 
músculo 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
POTÊNCIA MUSCULAR x VELOCIDADE 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular aplicado ao 
movimento 
EFEITO DA TEMPERATURA 
 À medida que a temperatura corporal se eleva, a 
atividade dos músculos aumenta, provocando um desvio 
na curva força x velocidade, com um valor mais alto de 
tensão isométrica máxima e uma velocidade de 
encurtamento muscular mais elevada para qualquer carga 
aplicada. 
 Estes efeitos provocam um aumento da tensão, da 
potência e da resistência musculares. 
A função muscular é mais eficiente a 38,5 Cº. 
Aula XI Biomec+ónica.pdf
Biomecânica 
 
Prof. Tiago Figueiredo 
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Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Biomecânica aplicada a cintura escapular e 
complexo do ombro. 
• Movimentos da clavicula. 
• Movimentos da escápula. 
• Ações musculares na articulação do ombro. 
• Complexo do cotovelo. 
• Movimentos do cotovelo e radio ulnar.
• Ações musculares 
• Articulação do punho e mão. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• A cintura escapular é formada por dois pares ósseos, 
que são: clavícula e escápula. 
• Apresenta grande condição de livre movimentação 
para os membros superiores, fazendo com que os 
movimentos sejam mais eficientes e cadenciados, 
graças a um conjunto de articulações e segmentos. 
 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
 
• A cintura escapular é considerada um anel 
incompleto, o que permite movimentos 
independentes para membros superiores direito e 
esquerdo, o mesmo não ocorre para os membros 
inferiores. 
• Os membros superiores estão mais capacitados a 
realizarem habilidades de manipulação, destreza e 
coordenação motora fina. 
• 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• A cintura escapular deve ser compreendida a partir 
das articulações esternoclavicular e acromioclavicular. 
 
• O ponto de união da cintura escapular e do membro 
superior com o restante do esqueleto ocorre na 
articulação esterno clavicular (manúbrio), e é 
classificada como articulação sinovial deslizante, com 
um disco fibrocartilaginoso, sendo suportada pelos 
ligamentos interclavicular, esternoclavicular e 
costoclavicular (o mais importante). 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
 
• A integridade postural da cintura escapular depende 
diretamente da tensão residual dos músculos 
envolvidos com os movimentos desta cintura. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA ARTICULAÇÃO 
ESTERNO CLAVICULAR: 
• Movimento para cima e para baixo (elevação e 
depressão). 
• Movimento para frente e para trás (protação e 
retração). A clavícula roda aproximadamente 50 graus 
em torno do seu eixo longo (rotação anterior e 
posterior). 
• Os movimentos da cintura escapular são 
caracterizados a partir dos movimentos da escápula 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA ARTICULAÇÃO 
ESTERNO CLAVICULAR: 
• A articulação acrômio-clavicular é classificada como 
articulação sinovial deslizante pequena e possui disco 
fibrocartilaginoso. 
• Fica sobre o topo da cabeça do úmero e pode 
restringir os movimentos do braço. 
• É reforçada por uma capsula densa e tensão 
ligamentar, em especial do ligamento córaco-clavicular. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA ARTICULAÇÃO 
ACRÔMIO-CLAVICULAR: 
• Movimento para frente e para trás a partir do eixo 
longitudinal: protação ou abdução; e retração ou 
adução. Ocorre no plano transverso. 
• Protação: afastamento da borda medial da escapula da 
linha média do corpo. 
• Retração: aproximação da borda medial da escapula 
da linha média do corpo. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA ARTICULAÇÃO 
ACRÔMIO-CLAVICULAR: 
• Movimento alar: ocorre no plano frontal. Eixo 
ântero/posterior. Referência: ângulo inferior da 
escapula. 
• Rotação superior: ângulo inferior da escapula gira para 
fora ou lateralmente. 
• Rotação inferior: ângulo inferior da escapula gira para 
dentro ou medialmente. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
 
• Movimento da escapula para cima e para baixo: são 
movimentos de depressão ou elevação. Não existe 
eixo de movimento, ocorre no plano frontal 
(movimento de translação). 
• Amplitude de aproximadamente 30 graus na 
articulação acrômio-clavicular. 
• A clavícula funciona como um braço móvel no 
movimento da escápula na cintura escapular. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Movimento da escápula (elevação e depressão) sobre 
o eixo é denominado translação. 
• Rotação superior/ inferior: plano frontal, eixo ântero 
posterior. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Os movimentos na articulação esterno clavicular são 
opostos aos movimentos na articulação acrômio 
clavicular para elevação, depressão, protação e 
retração. 
• A articulação escapulotorácica é uma articulação 
fisiológica (funcional), a escápula apoia-se sobre dois 
músculos: o serrátil anterior e o subescapular. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
 
• Dos 180o conseguidos para os movimentos de 
elevação da articulação do ombro (flexão e abdução 
do ombro),120o pertencem a articulação do ombro e 
60o a articulação escapulotorácica. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
 
• É uma articulação de cabeça e cavidade, sendo 
considerada a articulação de maior amplitude do 
corpo humano. 
• Sua constituição estrutural faz com que esta 
articulação seja diartrose, sinovial e triaxial. Cápsula 
frouxa e suporte ligamentos limitados. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• A cavidade glenóide envolve somente 25% da cabeça 
umeral, sendo a participação de uma estrutura 
fibrocartilaginosa, chamada lábio glenóide, responsável 
por aumentar em 75% a área de contato na cabeça do 
úmero. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
 
• Juntamente com o lábio glenóide, os tendões do 
manguito rotador (infra e supra espinhal, subescapular 
e redondo menor) auxiliam na fixação da cabeça do 
úmero à cavidade. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• A cápsula articular tem aproximadamente o dobro do 
volume da cabeça umeral. 
• Articulação do ombro: 
• ativo = rotação 
• passivo = rotação/ translação. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Movimentação da articulação do ombro (glenoumeral): 
• Plano sagital / eixo latero lateral: 
• flexão (180o), extensão (180o) e hiperextensão (60o). 
• Plano frontal / eixo
antero posterior: 
• Abdução (180o) e adução (180o) 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Plano transverso /eixo longitudinal: 
 
• Rotação interna (90o) e rotação externa (90o) 
• Flexão – adução – horizontal (135o) 
• Extensão – abdução – horizontal (45o) 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Movimentos combinados do complexo do ombro: 
 
• Os movimentos da escápula e da articulação do ombro 
quando ocorrem simultaneamente são denominados 
ritmo escapuloumeral. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Nos primeiros 30o de abdução e 45o /60o de flexão da 
articulação do ombro a escápula tende a permanecer 
estática. 
• A partir desta amplitude de movimento a escápula 
começa a movimentar-se, permitindo assim, um ajuste 
da cintura escapular e consequentemente, a facilitação 
do movimento para a articulação do ombro. 
• Basicamente o ritmo em que o ajuste ocorre é de 2:1. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• À medida que o braço abduz acima de 90o, o tubérculo 
maior na cabeça do úmero aproxima-se do arco 
córacoacromial, a compressão dos tecidos moles 
começam a limitar uma abdução adicional e a 
tuberosidade faz contato com o acrômio. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
 
• Se o braço é girado externamente, podem ocorrer 30o 
de abdução quando o tubérculo maior é movido para 
fora do arco. 
• A abdução é limitada ainda mais e pode ocorrer 30o / 
60o com rotação interna do ombro, já que o tubérculo 
maior é mantido sob o arco. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
• Os músculos que contribuem para os movimentos de 
abdução e flexão da articulação do ombro são similares. 
• O deltóide gera cerca de metade da força muscular para 
elevação do braço. 
• O movimento de flexão solicita, prioritariamente, o 
deltóide anterior. Já a abdução da articulação do 
ombro, solicita o deltóide médio, sendo este mais ativo 
em 90o e 180º. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• Acima de 90o de elevação da articulação do ombro a 
força da bainha rotatória diminui, deixando a 
articulação do ombro mais vulnerável a lesões 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• A força adução dos músculos do ombro é o dobro da 
força do movimento de abdução, embora o movimento 
de abdução e seu grupo muscular sejam usados mais 
frequentemente em atividades esportivas ou diárias. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• As ações articulares mais fracas da articulação do 
ombro são os movimentos de rotação, sendo a rotação 
externa mais fraca que a rotação interna. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
• Os músculos do ombro são fáceis de alongar e de 
fortalecer, devido à mobilidade da articulação. 
• O benefício do exercício com resistência manual ou 
movimento passivo de manipulação, é que a força 
externa aplicada por um parceiro, pode ser 
prontamente ajustada para um nível possível de ser 
vencido. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• Os músculos que agem na articulação do ombro e 
cintura escapular geralmente trabalham combinados, 
fazendo com que seja difícil isolar um músculo 
específico em um exercício. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• Um grupo muscular importante, que deve ser 
enfatizado em uma rotina de alongamento e de 
fortalecimento do complexo do ombro e da bainha 
rotatória, já que estes músculos estabilizam a 
articulação do ombro e realizam uma ampla variedade 
de movimentos do ombro. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares na articulação do ombro: 
• Os micro-traumas são mais comuns como causa das 
lesões do complexo do ombro, em especial, na 
chamada área de compressão. 
• Dois tipos de lesões aparecem com frequência, a saber: 
• Miosite ou tendinite do supraespinhoso e Bursite sub-
acromial 
• Porém, antes da instalação das lesões, surgem indícios 
subjetivos como desconforto articular e dor por 
compressão na região. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Complexo do Cotovelo : 
• O complexo do cotovelo envolve dentro da mesma 
cápsula articular três articulações, que são: 
• Úmero – radial 
• Úmero – ulnar 
• rádio ulnar superior ou proximal. 
 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Complexo do Cotovelo : 
• A articulação úmero – ulnar é considerada a articulação 
do cotovelo, pois ela está capacitada a suportar cargas 
tensivas. 
• Tanto a articulação úmero ulnar como a articulação 
rádio ulnar superior ou proximal, são classificadas de 
diartroses. 
• A articulação úmero ulnar é do tipo gínglimo ou 
dobradiça e a rádio ulnar proximal do tipo trocóide ou 
pivô. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Complexo do Cotovelo : 
 
• A articulação do cotovelo é considerada uma 
articulação muito estável, tendo integridade estrutural 
e bom suporte ligamentar e muscular. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Movimentos da articulação do cotovelo: 
• Flexão e extensão: ocorrem no plano sagital com eixo 
latero-lateral. 
• Grau de amplitude de movimento é mais ou menos 
150o (movimento ativo – movimento realizado com a 
força interna ou força muscular). 
 
Biomecânica
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Movimentos da articulação do cotovelo: 
• Na posição estendida, a tróclea assimétrica cria uma 
angulação da ulna lateralmente, criando uma posição 
em valgo. 
• Isto é chamado de ângulo de carregamento e varia de 
10o a 15o nos homens e 20o a 25o nas mulheres. 
• Na medida em que o cotovelo é flexionado, essa 
posição de valgo é reduzida, e pode até resultar em 
uma posição em varo com flexão completa. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação rádio ulnar proximal: 
• É a articulação entre a cabeça do rádio e a incisura 
radial da ulna e é onde ocorre de maneira efetiva os 
movimentos da articulação rádio ulnar, que são: 
pronação e supinação. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação rádio ulnar proximal: 
• Pronação: partindo da posição fundamental e fixando a 
articulação do ombro, palma da mão gira medialmente 
ou para trás. 
• O movimento ocorre no plano transverso, no eixo 
longitudinal. 
• Grau de amplitude e de mais ou menos 70º. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação rádio ulnar proximal: 
• Supinação: partindo da posição fundamental e fixando 
a articulação do ombro, palma da mão gira 
lateralmente ou para frente. 
• O movimento ocorre no plano transverso, no eixo 
longitudinal. Grau de amplitude e de mais ou menos 
80º. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação rádio ulnar proximal: 
• Na posição neutra, semi pronada, o rádio e a ulna ficam 
próximo um do outro, mas em pronação completa o 
rádio cruza sobre a ulna diagonalmente. 
• A articulação rádio ulnar medial é estabelecida a partir 
de um tecido fibrocartilaginoso que mantém unido 
rádio e ulna e é classificada como anfiartrose. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Observações: 
• Os epicôndilos medial e lateral, são pontos de 
referência proeminentes nas faces medial e lateral do 
cotovelo, e são também, locais de lesão por uso 
repetitivo. 
• A flexão da articulação do cotovelo é limitada pelo grau 
de estiramento do antagonista pelo contato nas partes 
moles do antebraço com o braço e o contato do osso a 
osso do processo coronóide com a cavidade coronóide. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Observações: 
 
• A extensão do cotovelo é limitada, primariamente pelo 
contato do olécrano com a fossa do olecraniana e ainda 
pelo grau de estiramento do antagonista. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares: 
• Os flexores do cotovelo tornam-se mais efetivos a 
medida que a flexão progride, porque sua vantagem 
mecânica aumenta com o aumento no braço de 
momento. 
• O flexor mais forte da articulação do cotovelo é o 
músculo braquial, porque é o único flexor puro que 
produz a maior quantidade de trabalho em comparação 
com os outros músculos. 
• A ação do braquial não é influenciada pela pronação e 
supinação rádio-ulnar. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares: 
• A contribuição do bíceps braquial com a flexão do 
cotovelo, depende da posição do braço e da articulação 
rádio-ulnar. 
• O bíceps braquial é mais efetivo como flexor na posição 
de supinação da rádio ulnar, quando a inserção no rádio 
não fica torcida. Sua contribuição pode ser aumentada 
se o ombro estiver estendido ou hiper-estendido, na 
qual a inserção da cabeça longa do bíceps braquial o 
torna tensionado. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares: 
• O posicionamento da articulação rádio-ulnar, não 
interfere na participação da musculatura do tríceps 
braquial, na extensão do cotovelo. 
• É considerado extensor pleno do cotovelo a porção 
medial do tríceps. Já a porção longa depende do 
posicionamento da articulação do ombro, que é mais 
efetivo quando o ombro está flexionado. 
• Já a porção curta necessita uma maior quantidade de 
resistência para ser plenamente ativado. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares: 
• O grupo muscular flexor é quase duas vezes mais forte 
do que os extensores em quase todas as extensões, o 
que nos torna melhores puxadores do que 
empurradores. 
• As forças articulares criadas por uma flexão isométrica 
máxima na posição estendida são iguais 
aproximadamente duas vezes o peso do corpo. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Ações musculares: 
• A posição semi pronada é a posição na qual a força 
máxima em flexão pode ser desenvolvida, seguida pela 
posição supinada e por ultimo a posição pronada. 
• As únicas posições que colocam alguma forma de 
alongamento sobre os flexores e extensores precisam 
incorporar alguma hiperextensão e flexão nas 
articulações do ombro (origem da musculatura 
envolvida). 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Potencial de lesão do cotovelo: 
• O cotovelo é exposto a lesões pela absorção de uma 
força intensa (macrotrauma), porém a maioria das 
lesões na articulação do cotovelo são consequência e 
participação em atividades repetitivas (microtrauma). 
• A lesão mais comum por microtrauma é a epicondilite 
(comum em tenistas). 
• O trabalho nos flexores do punho fortalece o cotovelo. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do punho e mão: 
• A mão é usada primariamente, para atividades de 
manipulação que requeiram movimentos muito finos, 
com amplas variedades de postura entre mãos e dedos. 
São possíveis aproximadamente 58 movimentos 
combinados para as mãos. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do punho e mão: 
• A articulação do punho é constituída pela articulação 
rádio cárpica e inter-cárpica. O rádio articula com três 
ossos da primeira fileira do carpo (escafóide, semi-lunar 
e piramidal). 
• A descrição dos movimentos das mãos tem como base 
a articulação rádio-cárpica, que é classificada como 
sinovial, elipsóide, permitindo o movimento de flexão, 
extensão, flexão radial ou abdução e flexão ulnar ou 
adução. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Movimento da Articulação

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