Buscar

E-book Inglês Jurídico e Contratos Internacionais Noções - Temas e Artigos

Prévia do material em texto

THIAGO GOMES CALMON 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 - SOBRE O INGLÊS JURÍDICO
CAPÍTULO 2 - COMO ATUAR COM CONTRATOS EM INGLÊS
CAPÍTULO 3 - FAÇA AULAS PARTICULARES
CAPÍTULO 4 - GRAMÁTICA AVANÇADA
CAPÍTULO 5 - A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM CONTRATUAL
CAPÍTULO 6 - WHY COMMON LAW?
CAPÍTULO 7 - CLAUSES IN AN AGREEMENT
CAPÍTULO 8 - SHOULD WE KILL OUR BEST FRIEND WHEN HE OR SHE 
CRITICIZES OUR DECISIONS?
CAPÍTULO 9 - THE EUROPEAN CONVENTION OF HUMAN RIGHTS
CAPÍTULO 10 - RULES OF LEGAL ENGLISH
CAPÍTULO 11 - RULE #3 - GRAMMATICAL PROFICIENCY
CAPÍTULO 12 - SALES OF GOODS - INTERNATIONAL CONTRACTS
CAPÍTULO 13 - THE ENEMY OF WRITING
COMO DEVO APRENDER INGLÊS JURÍDICO E CONTRATOS 
INTERNACIONAIS?
2
INTRODUÇÃO	E	DEDICATÓRIA
Este	e-book	é	uma	compilação	feita	por	mim	dos	pequenos	artigos	que	já	postei	
sobre	o	Inglês	Jurídico	e	Contratos	Internacionais.
O	objetivo	é	passar	informação	sobre	o	tema,	preparando	meus	alunos	para	um	
estudo	 mais	 profundo	 em	 ambas	 as	 áreas.	 Espero	 que	 haja	 um	 despertar	
relativo	 ao	 tema	 tão	 importante	 para	 o	 desenvolvimento	 da	 prática	 jurídica	
internacional.
As	 noções	 passadas	 aqui	 são	 somente	 introdutórias,	 no	 entanto,	 se	 as	 dicas	
forem	seguidas,	os	primeiros	passos	em	direção	ao	conhecimento	estarão	sendo	
dados.	Não	deixe	que	o	inglês	de	alguns	dos	posts	interfira	com	o	processo	de	
aprendizado,	 caso	 esteja	 em	 um	 nível	 inicial	 da	 linguagem,	 procure	 ajuda	 e	
tente	traduzir	os	textos.
Agradeço	a	minha	equipe	e	parceiros	pelo	apoio	incondicional	e	constante.
Obrigado	e	boa	leitura!
Prof.	Thiago	Gomes	Calmon
3voltar ao sumário
Capítulo	1
SOBRE	O	INGLÊS	JURÍDICO
Inglês	Jurídico
	 O	 estudo	 do	 Inglês	 Jurídico	 resulta	 em	 um	 grande	 desenvolvimento	
pessoal	 e	 profissional	 para	 todos	 os	 envolvidos	 na	 construção	 de	 relações	
jurídicas	 no	 decorrer	 de	 qualquer	 tipo	 de	 interação	 internacional.	 Jovens	
advogados	 podem	 aproveitar	 a	 oportunidade	 para	 aumentar	 o	 alcance	 de	 seu	
desenvolvimento	 profissional.	 Grandes	 escritórios	 buscam	 qualificar	 seus	
advogados	 para	 negociar	 com	 firmas	 e	 empresas	 estrangeiras.	 Além	 disso,	
profissionais	 do	 mundo	 dos	 negócios	 em	 diversas	 esferas	 tem	 visto	 esse	
aprendizado	como	
4
essencial	para	boas	relações	em	seus	negócios.	O	desenvolvimento	do	idioma	e	a	
qualificação	resultante	abrem	as	portas	do	mundo	para	a	vida	profissional.
	Não	há	como	negar	o	fato	de	que	vivemos	em	um	novo	contexto,	em	um	
mundo	globalizado,	 onde	 os	 atores	 existentes	 em	nossas	 relações	 profissionais	
são,	 por	muitas	 vezes,	 grupos	 e	 pessoas	 que	 trabalham	 com	 outra	 linguagem,	
com	outro	idioma,	com	outra	cultura.
	 O	 objetivo	 é	 fechar	 bons	 negócios	 e	 desenvolver	 uma	 boa	 construção	
usando	o	inglês,	sem	vivenciar	as	confusões	do	dia	a	dia	de	quem	não	domina	os	
temas	necessários	para	uma	boa	prática	jurídica	ou	negocial.
Inglês	 Jurídico	 é	 uma	 linguagem	específica,	 totalmente	 a	 parte	 do	 inglês	
comum.	Na	verdade,	os	falantes	nativos,	só	irão	conhecer	a	linguagem	jurídica	a	
partir	do	momento	em	que	for	necessário	para	vida	deles,	ou	quando	entrarem	na	
faculdade	de	direito.	Como	disse	Scott	Turrow	no	seu	livro	“One	L”,	“aprender	
direito	 é	 como	 aprender	 uma	 segunda	 língua”.	Todos	 que	 já	 estudaram	direito	
em	 português	 sabem	 disso,	 é	 aprender	 uma	 nova	 linguagem,	 com	 toda	 uma	
cultura	linguística	expressa	em	novos	termos	e	novos	significados	para	termos	já	
conhecidos,	é	como	entrar	em	um	novo	país,	com	costumes	e	linguagem	distinta,	
e	tão	necessária	para	uma	boa	vida	profissional	e	teórica.
O	 conhecimento	 técnico	 abre	 as	 portas	 para	 contratos,	 serviços	 e	 para	 o	
trabalho	 em	 qualquer	 parte	 do	 mundo.	 Hoje	 em	 dia,	 o	 intercâmbio	 cultural	 e	
técnico	 é	 pré-requisito	 para	 entrar	 no	 mercado	 internacional	 e,	
consequentemente,	 expandir	 as	 possibilidades,	 antes	 regionais,	 para	 todo	 o	
mundo.	 Escritórios	 buscam	 clientes	 no	 exterior	 e	 precisam	 ser	 capazes	 de	
apresentar	 seus	 serviços	 em	 inglês.	 É	 interesse	 do	 Estado	 e	 de	 todos	 os	
profissionais	 do	 Direito	 defender	 os	 interesses	 do	 Brasil	 no	 exterior,	 e	
finalmente,	 garantir	 boas	 relações	 comerciais	 através	 da	 boa	 prática	 do	
idioma.	Inglês	Jurídico	não	é	bem	uma	nova	área,	porém	sua	demanda	se	tornou	
maior	 e	 constante,	 sendo	 necessária	 a	 construção	 de	 pleno	 conhecimento,	
resultando	 no	 bem	 de	 todos	 e	 no	 desenvolvimento	 do	 país	 como	 ator	 de	 alta	
relevância	no	cenário	mundial	político	e	econômico.
5voltar ao sumário
Capítulo	2
COMO	ATUAR	COM	CONTRATOS	
EM	INGLÊS
Devemos	 nos	 habituar	 a	 linguagem	 contratual	 em	 inglês.	 Felizmente,	 tal	
linguagem	é	 sistêmica	 e	 padronizada.	Ao	 longo	da	minha	 carreira	 trabalhando	
com	tais	contratos,	analisando	suas	características	e	entendendo	sua	linguagem,	
percebi	que	a	dificuldade	está	diretamente	relacionada	a	falta	de	contato	com	a	
linguagem.
A	pergunta	é...	O	que	podemos	fazer	para	nos	habituar	com	a	linguagem	e	
tranquilamente	trabalhar	com	contratos	internacionais?	
A	 importância	 desse	 conhecimento	 está	 no	 interesse	 de	 toda	 advocacia	
atuar	junto	a	empresas	multinacionais.	Podendo	negociar	e	contratar	em	inglês	e	
operando	como	um	ator	relevante	ao	cenário	internacional.
Como	 está	 o	 seu	 inglês?	 Não	 adianta	 imaginar	 que	 poderá	 atuar	 com	
qualidade	 se	 seu	 esforço	 não	 estiver	 voltado	 a	 competência	 linguística	 e	 ao	
desenvolvimento	 do	 inglês	 jurídico.	 Área	 que	 demanda	 constância	 e	 alta	
dedicação.	 Além	 disso,	 poderemos	 aprender	 muito	 sobre	 a	 linguagem	 dos	
Contratos	Internacionais	se	estudarmos	através	da	análise	de	casos,	da	análise	de	
variados	 contratos,	 e	 da	 aplicação	 de	metodologias	 ativas	 para	 o	 despertar	 do	
conhecimento.	
Hoje,	através	de	Cursos	a	distância,	temos	acesso	inestimável	a	produção	
sem	sair	de	casa.	Podemos	comprar	livros	em	inglês	por	menos	de	10	dólares	e	
fazer	um	simples	download.	E	podemos	trabalhar	tanto	o	inglês	jurídico	quanto	
a	 linguagem	 contratual,	 entendendo	 que,	 todo	 conhecimento,	 parte	 de	 uma	
técnica	 progressiva	 de	 aprendizado.	 Primeiro	 buscamos	 nos	 aperfeiçoar,	
cursamos	cursos	complementares,	e	iniciamos	uma	excelente	pesquisa.
O	aprendizado	nunca	acaba,	no	entanto,	ele	se	torna	fundamentado	quando	
através	 de	 uma	 abordagem	 cíclica	 e	 constante,	 alcançamos	 a	 prática	 e	 o	
desenvolvimento.
6
Os	pontos	principais	de	um	desenvolvimento	pessoal	cíclico	são:	.	
Constante	leitura	bibliográfica.
.	Mentoria	-	Aprender	com	um	professor,	seja	em	grupo	ou	através	de	aulas	
particulares.
.	Cursar	Cursos	Online	sobre	o	tema	de	Contratos	Internacionais.
.	Desenvolvimento	gramatical	incessante.
.	Participação	de	eventos	relativos	a	área.
.	Buscar	atuar	na	área.
Se	os	pontos	listados	acima	forem	uma	realidade	na	vida	do	estudante	de	
Inglês	 Jurídico	 e	 de	 Contratos	 Internacionais,	 acredito	 que	 será	 altíssima	 a	
probabilidade	de	sucesso!	E	é	o	que	desejo	a	todos	os	leitores.
7voltar ao sumário
Capítulo	3
FAÇA	AULAS	PARTICULARES
Estudar	inglês	no	Brasil	sempre	foi	um	grande	desafio.	Isto	ocorre	porque	
os	 Cursos	 não	 estão	 preparados	 para	 receber	 alunos	 de	 múltiplos	 contextos	
sociais.	 Gerando	 um	 transtorno	 em	 sala	 de	 aula,	 devido	 ao	 fato	 de	 que	 os	
professores,	 com	 razão,	 não	 estão	 preparados	 para	 otimizar	 o	 conhecimento	
relativo	a	este	contexto.
Acredito	que	será	mais	fácil	entender	através	de	um	exemplo.
Imagine	que,	entrando	em	sala	de	aula,	um	professor	encontre	entre	6	a	10	
alunos,	 entre	 eles	 temos	 estudantes	 universitários,	 comerciantes,	 cientistas,	 e	
jovens	que	ali	estão	por	pura	obrigação.	Todos	com	o	mesmo	alvo	emcomum:	
aprender	inglês.
O	problema	começa	quando	são	identificados	dificuldades	de	aprendizado	
em	alguns	membros	do	grupo,	ou	por	 faltas,	ou	por	 falta	de	dedicação,	ou	por	
falta	de	hábito	em	estudar.	Outros,	por	outro	lado,	estão	preparados	para	receber	
e	 adquirir	 o	 conhecimento	 rapidamente.	 Então?	Qual	 é	 a	 solução	 geral	 para	 o	
problema?
A	péssima	solução	geralmente	aplicada	pelas	escolas	é	a	seguinte:
Devido	ao	material	ser	o	mesmo	para	todos,	e	o	cronograma	também,	para	
que	a	aula	não	torne-se	exclusivamente	expositiva,	é	necessário	que	o	professor,	
infelizmente,	 esqueça	 dos	mais	 fracos,	 e	 também	 dos	mais	 fortes,	 dando	 aula	
para	a	maioria.	O	que	torna	lento	o	aprendizado	dos	melhores,	e	torna	impossível	
o aprendizado	dos	que	necessitam	de	mais	apoio.
O	fato	é	que	uma	só	formula	não	pode	ser	aplicada	para	vários	estudantes	
que	estão	em	contextos	completamente	diferentes	de	vida	ou	para	aqueles	que	
há	anos	não	tem	o	hábito	de	aprender	como	constante.	Por	conta	deste	problema,	
é	 extremamente	 necessário	 o	 trabalho	 de	 grupos	 homogêneos	 ou	 aulas	
particulares.	No	meu	caso,	ministro	aulas	particulares	pela	manhã	e	para	grupos	
homogêneos	a	noite;	consequentemente,	tenho	sempre	obtido	um	alto	índice	de	
êxito,	e	um	baixíssimo	índice	de	desistência.
Sou	especialista	em	inglês	jurídico,	e	este	sempre	foi	meu	carro	chefe.	
8
Entretanto,	o	meu	sucesso	não	 tem	sido	devido	ao	meu	conhecimento	 jurídico,	
mesmo	 sendo	 este	 um	 nicho	 demandado,	 mas	 por	 saber	 aplicar	 múltiplos	
métodos	 eficazes	 de	 ensino	 para	 grupos	 homogêneos	 e	 capazes	 de	 andar	 em	
conjunto.	 Além	 disso,	 quando	 ensino	 inglês	 em	 aulas	 particulares,	 os	 alunos	
também	 crescem	 exponencialmente	 por	 conta	 do	 ritmo	 em	 que	 as	 aulas	 são	
ministradas.	 Alunos	 que	 precisam	 muito,	 querem	 muito	 e	 estudam	 muito,	
encontram	grande	alegria	em	um	Curso	desafiador	e	construtivo.	Por	outro	lado,	
alunos	que	desejam,	ou	precisam,	de	um	acompanhamento	especial,	ou	de	uma	
atenção	maior,	 tem	suas	dificuldades	 trabalhadas	 através	da	 análise	pessoal	do	
problema	ou	da	aplicação	das	múltiplas	técnicas	e	métodos	de	ensino.
Entendo	 que,	 enquanto	 acharmos	 que	 exista	 uma	 fórmula	mágica	 para	 a	
obtenção	do	 conhecimento	necessário	 para	 uma	vida	próspera,	 sem	dedicação,	
sem	estudo,	e	sem	atalhos,	não	estaremos	encontrando	soluções	para	problemas	
tão	 graves	 quanto	 aos	 relativos	 a	 educação	 no	 Brasil.	 Não	 adianta	 lutar	 sem	
saber	 para	 onde	 se	 está	 indo.	 Busquem	 sempre	 a	 melhor	 solução	 para	 sua	
capacitação	pessoal,	jamais	a	mais	fácil,	e	nunca	confiem	mais	numa	certificação	
do	que	no	seu	conhecimento.
9voltar ao sumário
Capítulo	4
GRAMÁTICA	AVANÇADA
Devo	 melhorar	 meu	 inglês	 para	 poder	 trabalhar	 com	 Contratos	
Internacionais?
É	 incrível	 ser	 necessário	 responder	 essa	 pergunta.	 Sim!	 O	 conteúdo	
referente	 a	 contratos	 é	 importantíssimo.	 Tanto	 na	 interpretação	 quanto	 na	
elaboração	 contratual.	 No	 entanto,	 como	 um	 profissional	 pode	 garantir	
conhecimento	pleno	da	mensagem	sem	o	entendimento	completo	gramatical	do	
texto.
Assistindo	a	última	temporada	de	SUITS,	notei	que	o	Senior	Partner	Luis	
deu	 uma	 enorme	 bronca	 em	 um	 de	 seus	 Associates	 porque	 ele	 utilizou	 um	
verbo	 cujo	 sentido	 estava	 errado	 no	 texto.	 Esse	 pequeno	 erro	 custou-lhe	 o	
processo.
Vamos	deixar	a	ficção	de	lado	e	focar	na	realidade.	Se	erros	em	português	
já	podem	causar	uma	série	de	problemas	em	contratos	locais,	imagine	erros	em	
inglês	 em	 contratos	 internacionais,	 não	 seria	 esta	 uma	 possível	 causa	 de	
incontáveis	problemas?
Exatamente	por	isso	que	eu	me	preocupei,	desde	que	desenvolvi	o	Curso	
de	 Inglês	 Jurídico,	 em	 inserir	 um	módulo	preparatório	no	Curso.	Um	módulo	
puramente	 gramatical,	 inserido	 na	 linguagem	 jurídica,	 para	 preparar	 o	
profissional	 para	 o	 texto,	 para	 o	 trabalho,	 e	 para	 a	 correta	 aplicação	 da	
linguagem	em	qualquer	esfera	comunicativa.
Ser	excelente	é	necessário	e	em	tempos	de	crise,	talvez,	o	mais	importante	
diferencial!
10voltar ao sumário
Capítulo	5
A	IMPORTÂNCIA	DA	LINGUAGEM	
CONTRATUAL
O	Direito	Contratual	é	a	área	do	Direito	mais	popular	entre	estudantes	de	
Inglês	Jurídico.	Advogados,	em	sua	maioria,	procuram	aprender	inglês	jurídico	
para	poder	 trabalhar	com	clientes	de	países	diferentes	ou	para	 serem	capazes	
de	 elaborar	 um	 parecer	 ou	 um	 contrato	 internacional.	 Apesar	 disso,	 o	 ponto	
mais	 importante	 sobre	 este	 assunto	 é	 o	 conhecimento	 de	 um	 estilo	 de	
linguagem	altamente	peculiar:	O	inglês	contratual.
11
A	 primeira	 coisa	 que	 um	 estudante	 deve	 saber	 realmente	 surpreende	 a	
maior	 parte	 dos	 aprendizes:	 o	 Direito	 Contratual	 está	 sob	 a	 orientação	 do	
“Common	 Law”	 quanto	 a	 sua	 doutrina.	 Os	 tribunais	 têm	 interpretado	 os	
processos	através	de	muitos	séculos	de	prática	jurídica	e	chegaram	a	conclusões	
sobre	muitas	questões,	o	que	resultou,	consequentemente,	na	doutrina	do	Direito	
Contratual.	É	importante	destacar	que	a	lei	feita	através	da	sentença	e	do	Juiz	é	a	
chave	 central	 para	 o	 entendimento	 do	 Direito	 Contratual	 e	 da	 linguagem	
contratual.
Infelizmente,	 por	 conta	 de	 uma	 forma	 antiquada	 de	 escrita,	 aprender	 a	
elaborar	e	interpretar	um	contrato	em	inglês	tornou-se	algo	complexo.	Embora	
não	seja	pela	qualidade	do	inglês	antigo;	pelo	contrário,	a	linguagem	encontrada	
em	um	 texto	contratual	 tem	sido	altamente	criticada.	O	 inglês	 lá	encontrado	é	
muito	confuso,	apresentando	um	uso	excessivo	de	latim,	construções	arcaicas,	o	
termo	 “shall”	 e	 voz	 passiva.	 No	 entanto,	 advogados	 e	 estudantes	 de	 inglês	
jurídico	 devem	 focar	 em	 acostumar-se	 com	 esse	 tipo	 de	 texto,	 para	 poderem	
elaborar	algo	parecido	para	que	outros	advogados,	que	já	estão	habituados	com	
essa	linguagem,	se	sintam	em	casa.
Finalmente,	 o	 problema	 central:	 nós	 devemos	 aprender	 a	 linguagem	 da	
maior	 parte	 das	 cláusulas	 contratuais	 que	 são	 encontradas	 em	 todo	 o	 tipo	 de	
contrato.	Saber	o	que	deve	estar	escrito	e	o	que	deve	ser	considerado	é	de	suma	
importância.	 Como,	 por	 exemplo,	 nós	 podemos	 imaginar	 um	 contrato	 de	
compra	e	venda,	onde	os	termos	relativos	aos	pedidos,	indenizações,	rescisões,	
vencimentos,	etc.	são	extremamente	importantes	para	reconhecimento	imediato.
O	Direito	Contratual	será	sempre	o	tema	central	de	desejo	dos	estudantes	
de	 Inglês	 Jurídico	 enquanto	 estivermos	 vivendo	 em	 um	 mundo	 globalizado.	
Logo,	é	 importante	que	venhamos	a	 focar	e	começar	o	nosso	aprendizado.	Há	
muito	a	ser	feito!	Além	disso,	todos	nós	desejamos	nos	destacar.
12voltar ao sumário
Capítulo	6
WHY	COMMON	LAW?
Let	 us	 start	with	 some	 basic	 terminology	 for	 the	 understanding	 of	 Legal	
English.	It	has	to	start	with	England,	it	has	to	start	with	Common	Law!	Are	you	
not	amazed	by	the	fact	that	we	have	different	bodies	of	law	around	the	world?	
As	far	as	I	can	see,	when	we	go	to	law	school	we	imagine	a	bunch	of	codified	
material	in	front	of	us	for	extensive	and	exhaustive	reading.	It	is	true,	off	course,	
but	 not	 everywhere.	 When	 the	 Angles	 and	 the	 Saxons	 invaded	 the	 British	
islands	back	in	the	Middle	Ages,	they	destroyed	every	remaining	of	the	Roman	
Law.	The	just	did	not	like	it.
The	old	customary	system,	in	which	we	can	identify	a	ruler	taking	over	the	
legislative	process,	having	set	his	decision	as	a	law	for	the	following	cases,	we	
call	Common	Law.	That	is	the	system	that	those	people	liked	and	as	opposed	to	
what	was	happening	in	continental	Europe,	the	Angles	and	the	Saxons	imposed	
their	Customs	over	the	British.	In	light	of	all	of	this,	we	have	had	Common	Law	
in	England	and	in	every	other	English	speaking	jurisdiction	since	then.
13voltar ao sumário
Capítulo7
CLAUSES	IN	AN	AGREEMENT
I	 WOULD	 LIKE	 TO	 TALK	 ABOUT	 CLAUSES	 IN	 AN	
AGREEMENT.	 THE	 SUBJECT	 IS	 ABOUT	 THE	 TYPES	 OF	 CLAUSES	
THAT	 WE	 MAY	 FIND	 WHEN	 WE	 DEAL	 WITH	 CONTRACTS	 IN	
ENGLISH.
Allow	me	to	point	our	a	three	of	them.
• Confidentiality	-	The	clause	will	always	bring	a	statement
providing	that	the	parties	must	not	disclose	the	information	they	acquire	under	
the	contract.
• Force	Majeure	-	What	happens	when	you	cannot	perform
because	of	an	earthquake	or	a	riot?	Are	the	parties	liable	for	any	damages?	I	do	
not	think	so!
• Dispute	Resolution	-	If	the	parties	start	to	disagree	on	the
matters,	what	are	 the	actions	 that	may	be	 taken	 to	solve	 them?	Normally,	 the	
clause	will	regulate	mediation	or	arbitration	as	the	preferred	procedure.
Did	 you	 understand	 the	 English	 that	 I	 have	 just	 used?	 If	 not,	 you	 need	
some	 Legal	 English.	 Would	 you	 like	 to	 know	 more?	 Write	 me	 and	 I	 shall	
reply!
I	hope	that	in	2018	we	all	live	great	things.	We	are	prepared	to	make	the	
best	of	it.	What	about	you?
14voltar ao sumário
Capítulo	8
SHOULD	WE	KILL	OUR	BEST	
FRIEND	WHEN	HE	OR	SHE	
CRITICIZES	OUR	DECISIONS?
In	many	countries,	criticizing	the	government	or	 its	 leaders	is	criminally	
punishable.	 What	 does	 the	 experience	 of	 Henry	 VIII	 teach	 about	 our	
Constitutional	rights?
If	 we	 go	 back	 in	 history	 we	 should	 see	 many	 similarities	 between	 the	
Brazilian	government's	actions	and	the	Tudor's	actions	regarding	criticism.	The	
historical	landmark	that	we	can	set	as	the	starting	point	of	our	discussion	is	the	
killing	of	Thomas	More,	best	friend	of	Henry	VIII,	who	was	sentenced	to	death	
due	to	his	position	against	the	new	Church	of	England.
Most	of	us	know	that	until	the	modern	era	it	was	very	common	for	a	State	
to	punish	individuals	by	death	-	an	easy	answer	to	many	crimes.
Society's	 view	 of	 this	 type	 of	 punishment	 was	 contradictory.	 People	
would	 oppose	 capital	 punishment	 only	 if	 they	 though	 it	 was	 unfair.	 It	 is	
important	 to	emphasize	 that	even	nowadays	 there	has	been	a	great	number	of	
people	 that	continue	 to	believe	 that	capital	punishment	must	be	 the	way	to	go	
for	severe	cases.
(fictional	dialogue)
"But	You	are	my	best	friend..."
"I	know..."
"That	 is	 why	 I	 must	 kill	 you	 because	 your	 sole	 existence	 against	 my	
opinion	I	cannot	endure..."
"In	order	to	survive	must	I	change	my	mind?	How	can	I	speak	my	mind	
if	I	do	it	without	free	will?"
"The	problem,	 dear	 friend,	 is	 that,	 if	 you	 speak	your	mind,	 people	will	
hear,	and	I	will	lose	power."
15
"Power	has	won	the	battle	against	love..."
(end	of	the	dialogue)
Brazilian	 Constitution	 has	 given	 us	 the	 world	 wide	 famous	 Freedom	 of	
Speech.	Something	that	has	been	debatable	nowadays	because	of	the	growth	of	a	
very	 violent	 society	 -	 due	 to	 a	 severe	 crises	 in	 our	 economy.	 Another	 fact	 in	
favor	 of	 the	 end	 of	 civil	 liberties	 is	 that	 our	 Constitution	 is	 very	 new.	 It	 was	
drafted	in	1988;	as	a	consequence,	many	people	has	not	taken	freedom	itself	as	
an	 everlasting	 right.	 Hence,	 the	 Constitution	 can	 be	 changed,	 our	 political	
system	can	be	amended,	our	rights	can	be	reconsidered.
I	 have	 looked	 for,	 and	 I	 have	 found	 people	 that	 love	 this	 nation	 and	 its	
future.	We	better	not	 to	kill	our	best	 friends.	On	 the	contrary,	we	should	allow	
them	 to	 speak,	 talk	 to	 them,	 hear	 their	 voices,	 and	 consider	 their	 issues.	 The	
challenge	among	people	has	always	been:	Should	we	kill	them	for	power?
16voltar ao sumário
Capítulo	9
THE	EUROPEAN	CONVENTION	OF	
HUMAN	RIGHTS
O	tema	que	abordaremos	hoje	é	Convenção	Européia	de	Direitos	Humanos,	
que	foi	elaborada	pelo	Conselho	da	Europa,	Council	of	Europe	in	English.	Como	
já	 sabemos,	 a	 União	 Européia	 foi	 criada	 como	 uma	 resposta	 aos	 horrores	 da	
segunda	guerra	mundial,	no	entanto	é	uma	organização	que	foi	evoluindo	através	
das	 décadas	 até	 ser	 o	 que	 é	 hoje.	 O	 Conselho	 da	 Europa	 é	 uma	 organização	
paralela	a	União	Européia,	criada	para	ser	uma	organização	protetora	dos	direitos	
humanos.	Além	de	definir	direitos,	 a	organização	é	 sede	da	Corte	Européia	de	
Direitos	Humanos.	Toda	essa	atividade	Supranacional	foi	criada	para	que	jamais	
se	repetisse	o	que	havia	recentemente	acontecido,	a	morte	de	milhões	e	milhões	
e	o	total	descaso	pela	vida	humana.
Através	da	perspectiva	única	de	quem	vivenciou	o	trauma	de	uma	guerra,	
fora	 elaborada	 uma	 carta	 de	 direitos	 universais	 entre	 os	 países	 da	 União	
Européia.	O	nome	dessa	carta	"charter"	 in	English	 is	 the	European	Convention	
of	Human	Rights.
Now	in	English
The	 European	 Convention	 of	 Human	 Rights	 can	 be	 found	 on	 the	 link	
bellow
http://www.echr.coe.int/Documents/Convention_ENG.pdf
And	the	Council	of	Europe	in	this	next	link.	http://www.coe.int/en/web/about-us/
who-we-are
The	 section	 one	 of	 the	 charter	 has	 presented	 some	 very	 important	
fundamental	rights.	Let	me	list	them	for	you!
Article	1	-	Obligation	to	respect	human	rights
Article	2	-	Right	to	life
Article	3	-	Prohibition	of	torture
Article	4	-	Prohibition	of	slavery	and	forced	labour
17
Article	5	-	Right	to	liberty	and	security
Article	6	-	Right	to	a	fair	trial
Article	7	-	No	punishment	without	law
Article	8	-	Right	to	respect	for	private	and	family	life
Article	9	-	Freedom	of	thought,	conscience	and	religion
Article	10	-	Freedom	of	expression
Article	11	-	Freedom	of	assembly	and	association
Article	12	-	Right	to	marry
Article	13	-	Right	to	an	effective	remedy
Article	14	-	Prohibition	of	discrimination
Article	15	-	Derogation	in	time	of	emergency
Article	16	-	Restriction	on	political	activities	of	aliens
Article	17	-	Prohibition	of	abuse	of	rights
Article	18	-	Limitation	on	use	of	restrictions	on	rights
As	you	can	see	it	has	not	been	an	easy	task	for	the	countries	of	Europe	to	
maintain	 those	 and	 similar	 rights.	 Life	 tends	 to	 repeat	 itself	 if	 we	 do	 not	 do	
something	about	 it.	Teaching	a	 little	 about	Legal	English	now,	 I	would	 like	 to	
point	out	a	few	of	the	terms.
An	 effective	 remedy	 is	 a	 legal	 action	 against	 any	 violation.	 The	 term	
remedy	 has	 already	 been	 used	 in	 our	 "Direito	 Constitucional"	 as	 a	 "Remédio	
Jurídico".
Derogation	 in	 time	 of	 emergency	 -	 To	 derogate	 from	 a	 law	 is	 to	 enact	
something	which	is	contrary	to	it.	And	enact	means	"promulgar".	In	the	case	of	a	
war	or	an	emergency	the	countries	of	Europe	will	be	allowed	to	act	in	a	manner	
that	has	been	prohibited	under	 the	charter.	With	 some	 limitations	according	 to	
the	article.
And	another	word	that	I	would	like	to	mention	here	is	the	term	"alien"	-	is	
a	 person	 that	 is	 not	 protected	 by	 this	 legislation.	 An	 alien	 is	 an	 outsider,	
someone	from	a	 jurisdiction	 that	one	does	not	have	relations	with,	or	a	citizen	
from	another	country.	A	hard	concept	to	internalize.	I	normally	use	the	example	
of	Tom	Hanks,	he	was	an	enemy	alien	in	the	movie	the	terminal.	Now,	for	sure,	
you	know	what	I	mean.
18voltar ao sumário
Capítulo	10
RULES	OF	LEGAL	ENGLISH
Rule	#1	Imersão	Cultural
Uma	das	experiências	mais	empolgantes	da	minha	vida	foram	os	30	dias	
que	passei	 vivenciando	experiências	 culturais	 em	Barcelona.	O	que	 eu	mais	
queria,	 meu	 principal	 objetivo	 na	 época,	 era	 aprender	 a	 tocar	 Flamenco	 no	
violão.
Como	 músico,	 acredito	 que	 certas	 noções	 não	 devem	 ficar	 na	 teoria;	
elas	 só	 podem	 ser	 realmente	 compreendidas	 através	 de	 uma	 experiência	
pessoal.	Naquelas	longas	madrugadas,	na	companhia	de	músicos	que	viviam	
na	 cidade	 gótica,	 fui	 escutando,	 aprendendo,	 participando	 e	 adquirindo	
conhecimento.
19
Tive	que	estudar;	aliás,	estudei	música	a	vida	inteira,	conhecer	a	técnica	ea	
ciência	por	trás	da	cultura,	mas	nunca	teria	tocado	com	a	mesma	alegria	ou	com	
o mesmo	sentimento	se	não	tivesse	vivido	aqueles	dias.
Aprender	inglês	é	como	aprender	música	pois	é	uma	imersão	cultural	em	
inúmeros	aspectos	sensíveis	dentro	da	experiência	humana.	Além	disso,	é	um	
aprendizado	que	precisa	de	ritmo,	sons,	técnicas	e	movimentos.
Agora	sobre	o	Inglês	Jurídico.
Em	uma	outra	imersão	cultural,	desta	vez	em	Londres,	pude	participar	de	
audiências,	visitar	as	cortes	e	aprender	aspectos	culturais	da	sociedade	inglesa	
que	foram	importantíssimos	para	o	meu	desenvolvimento	profissional.	O	Inglês	
Jurídico,	 depois	 em	 minha	 extensa	 pesquisa,	 já	 no	 Brasil,	 foi	 se	 formando	
como	algo	lógico,	algo	que	eu	já	havia	compreendido	através	do	meu	contato	
com	múltiplos	elementos	culturais.
É	necessário	morar	no	exterior	para	aprender	inglês	jurídico?	Não,	é	claro	
que	 não.	 No	 entanto,	 estou	 aqui	 para	 aconselhar	 meus	 alunos	 e	 amigos	 a	
vivenciarem	uma	experiência	impactante	no	exterior,	voltada	ao	conhecimento.
Now	in	English!
Rule#2	Read	Novels
Reading	novels	are	a	great	part	of	English	learning,	and	I	promise	that	it	
will	 not	 be	 different	 when	 you	 start	 learning	 Legal	 English.	 I	 have	
recommended	a	great	list	of	books,	from	famous	authors,	that	have	helped	me	to	
learn	Legal	English,	and,	especially,	the	American	System.
Those	 famous	American	writers	may	 also	 change	 your	mind	 about	 how	
cool	Legal	English	learning	can	be.	I	have	found	it	awesome	myself	because	of	
the	pleasure	of	being	surrounded	by	great	literature	and	culture.	Besides,	it	is	an	
elite	venture	for	people	willing	to	be	the	best.
Please,	 mind	 the	 slide	 with	 some	 of	 the	 best	 novels	 that	 I	 have	
recommended	so	far.
John	Grisham	-	The	Street	Lawyer
John	Grisham	-	The	King	of	Torts
Scott	Turow	-	One	L
Cliff	Sloan	and	David	McKean	-	The	Great	Decision
Franz	Kafka	-	The	Trial
20
There	 are	 many	 others,	 you	 can	 spend	 your	 lifetime	 reading	 John	
Grisham,	 for	 example,	 but	 I	 normally	 choose	 to	 read	 the	 best	 books	 from	 the	
best	writers;	it	has	been	always	great.
Never	stop	reading!	Stopping	to	read	could	feel	like	stopping	to	write.	It	
may	have	the	same	terrible	effect.	It	is	very	important	to	become	accustomed	to	
the	language.	Have	you	ever	asked	about	why	many	people	just	forget.
21voltar ao sumário
Capítulo	11
RULE	#3	-	GRAMMATICAL	
PROFICIENCY
É	hora	 de	 voltarmos	 ao	 tema:	Rules	 of	Legal	English.	 Tema	 este	 que	 irá	
desenhar	uma	nova	construção	científica,	em	favor	de	nossos	profissionais,	que	
tanto	precisam	do	Inglês	Jurídico	para	sua	prática	jurídica	internacional.
Nosso	 objetivo,	 no	 Instituto	 de	 Inglês	 Jurídico,	 tem	 sido	 tornar	 nossos	
alunos	 competentes	 para	 a	 competição	 internacional.	 Este	 parecia	 um	 grande	
desafio,	a	princípio;	no	entanto,	nosso	sucesso	foi	consequência	imediata	a	nossa	
atitude.	 Antes	 dessa	 total	 quebra	 paradigmática	 construtiva	 no	 ensino	 de	
idiomas,	a	relação	brasileira	com	o	exterior	havia	sido	uma	tentativa	de	encaixe	
e	de	comunicação	subserviente.	Desta	vez,	com	uma	novíssima	postura,	estamos	
aprendendo	para	vencer!
Esse	 objetivo	 nos	 leva	 a	 uma	 pergunta	 muito	 importante:
Que	 possibilidades	 advogados	 e	 operadores	 do	 direito	 brasileiro	 tem	 para	
competir	internacionalmente?
Principalmente,	representando	aqui	no	Brasil,	investidores	estrangeiros	ou	
empresas	 multinacionais.	 Além	 disso,	 pensando	 em	 uma	 opção	 menos	
empreendedora,	 existem	 inúmeras	 oportunidades	 em	 escritórios	 globais	 de	
advocacia	 e	 mega	 corporações	 ao	 redor	 do	 mundo.	 E,	 finalmente,	 muitos	
advogados	brasileiros	também	obtém	sucesso	ao	formar	sociedades	no	exterior.
Certo.	Entendi.	Agora	que	nível	de	inglês	jurídico	eu	preciso	ter	para	atuar	
nesse	mercado,	que	me	parece,	hãnn,	inacessível?
A	resposta	é:	O	melhor	possível.	Conhecimento	jurídico	leva	anos	para	ser	
obtido,	e	em	inglês	não	é	diferente.	No	entanto,	há	algo	que	os	profissionais	do	
direito	 geralmente	 não	 percebem:	 Eles	 devem	 ter	 domínio	 total	 da	 gramática	
para	poderem	atuar	com	confiança	e	de	maneira	responsável.
Ser	um	falante	não	nativo	requer	qualidade!	Nós	podemos	ser	melhor	do	
que	 eles	 e,	 para	 isso,	 devemos	 agarrar	 a	 gramática	 como	uma	grande	 arma	de	
aprimoramento	 técnico	 ao	 ponto	 de	 atuarmos	 com	 plena	 confiança	 e	
tranquilidade.
22
Técnicas	 de	 escrita	 jurídica	 também	 são	 muito	 bem	 vindas	 e	 é	 uma	
preocupação	constante	do	Instituto	de	Inglês	Jurídico	ensinar	os	nossos	alunos	a	
escrever	 e	 escrever	 bem;	 consequentemente,	 dominando	 o	 inglês	 jurídico	 e	
manejando	com	maestria	a	gramática.
Imagine-se	 hoje	 trabalhando	 um	 contrato	 internacional	 objetivando	 a	
compra	de	uma	tecnologia	essencial	para	as	operações	de	um	empreendimento.
Vamos	narrar	a	possibilidade	com	calma:
Primeiramente,	 você	 deverá	 estar	 apto	 a	 negociar	 termos	 contratuais	
oralmente	através	de	uma	chamada	-	Nesse	estágio,	encontrará	a	outra	parte	feliz	
com	a	 possibilidade	de	 uma	venda	 internacional	 para	 um	mercado	 emergente;	
por	causa	disto,	ele	será	tolerante	com	seus	erros	e	estará	disposto	a	se	esforçar	
para	 entender	 o	 que	 lhe	 é	 dito.	 Mesmo	 com	 dificuldades,	 se	 você	 ainda	 não	
estiver	plenamente	preparado,	conseguirá	vencer	a	etapa,	negociar	os	 termos	e	
receber	as	promessas.
Após	essa	fase	de	negociação,	lhe	é	enviado	o	contrato.	Inúmeras	vezes	no	
passado,	mesmo	 após	 a	 negociação	 feita	 através	 de	 uma	 chamada,	 o	 contrato	
que	 fora	 enviado	 ao	 profissional	 foi	 um	 contrato	 padrão,	 desenvolvido	 pelo	
departamento	 jurídico	 para	 todas	 as	 parcerias	 ou	 vendas,	 neste,	 não	 estavam	
contidas	 as	 promessas	 previstas.	 No	 momento	 que	 você	 receber	 o	 contrato	
perceberá	que	esta	é	a	hora	de	ter	um	domínio	pleno	do	inglês	para	compreender	
possíveis	promessas	não	cumpridas	dentro	do	texto	contratual	e	para	reescrever	
as	cláusulas	de	conforme	previamente	acordado.	A	outra	parte	ficará	surpresa	e	
aceitará	ou	não	a	contra-proposta.
O	 mais	 importante	 fato	 desse	 cenário	 que	 acabamos	 de	 narrar	 é	 o	
entendimento	de	que	o	cliente	estará	sendo	protegido	de	um	mal	negócio	por	seu	
excelente	advogado.
Now	in	English!
Some	 gramamtical	 topics	 should	 be	 a	 very	 strong	 concern	 for	 every	
student	of	Legal	English.
* Prepositions
* Verb	Tenses
* Aspects
* Modal	Verbs
* Passive	Constructions
23
* Reported	Speech
* Writing	Techniques
I	have	put	Prepositions	first	because	it	is	the	biggest	problem	I	have
noticed	in	all	my	years	of	English	teaching.	Students	keep	on	making	mistakes.	
Choosing	 the	 wrong	 preposition	 may	 lead	 to	 miscommunication	 and	
compromise	a	business	operation,	resulting	in	damages.	Prepositions	is	a	broad	
area	of	English	grammar	e	must	be	carefully	analyzed.	Only	by	getting	it	right	
and	 practicing	 a	 lot	 a	 student	 can	 develop	 the	 skills	 that	 are	 necessary	 for	
handling	prepositions.
Verb	Tenses	is	not	so	hard	in	English,	but	students	sometimes	do	not	work	
to	memorize	the	paradigms.	Mind	the	issues	related	to	the	pronunciation	of	the	
past	tense	of	the	regular	verbs	in	English.
Aspects	are	a	problem.	Specially	the	Perfect	Aspect.	It	normally	takes	me	
a	 few	weeks	 to	 teach	 it	 properly.	The	Perfect	Aspect	 is	 a	 third	 of	 the	English	
language	and	I	have	noticed	that	many	people	that	actually	speak	English	have	
not	used	it	at	all.
Modal	 Verbs,	 they	 seem	 easy,	 but	 have	 to	 be	 used	 with	 caution	 and	
knowledge.	They	are	very	important	for	contracts.
Passive	 Constructions	 are	 the	 complicated	 issue	 of	 Legal	 English.	
Historically,	 practitioners	 have	 used	 the	 passive	 voice	 as	 a	 standard	 for	 legal	
writing,	making	everything	hard	to	understand.	Nowadays,	thingshave	changed.	
It	 is	 important	 to	 emphasize	 that	 the	 excessive	 use	 of	 the	 passive	 has	 been	
avoided.
The	 reported	 speech	 is	 full	 of	 rules.	 Hence,	 it	 is	 also	 important	 to	 take	
some	 time	 learning	 it	 in	 order	 to	 get	 it	 right.	A	funny	 example:	Lula	 told	Mr.	
Moro	 that	Marisa	had	visited	 the	 triplex.	 It	 is	 the	 indirect	 speech	of	Lula	said,	
"Moro,	Marisa	visited	the	Triplex."	It	reported	some	of	Lula's	words	during	his	
time	in	court.
Finally,	mastering	writing	techniques	is	a	key	thing	for	someone	that	needs	
to	 work	 with	 Legal	 English	 in	 every	 type	 of	 practice.	We	 have	 worked	 on	 it	
several	 times	 at	 the	 Institute	 and	 we	 will	 keep	 on	 going.	 It	 is	 important	 to	
emphasize	that	reading	and	taking	Online	Courses	on	it	will	improve	your	future	
job	opportunities	and	get	you	ready	for	the	real	deal!
24voltar ao sumário
Capítulo	12
SALES	OF	GOODS	-	
INTERNATIONAL	CONTRACTS
I	 would	 like	 to	 talk	 about	 the	 Sales	 of	 Goods.
A	very	interesting	fact	about	this	subject	is	that	it	has	been	applied	all	over	the	
world	in	commercial	transactions.
So,	if	you	are	a	lawyer,	and	have	not	studied	this	subject	with	the	care	and	
attention	it	needs,	think	again,	you	have	been	missing	a	lot.
The	goal	of	this	subject	is	to	create	professionals	that	are	prepared	to	work	
with	 any	 type	 of	 sale	 of	 a	moveable	 chattel.	 Or	 a	moveable	 product.	 Take	 a	
smartphone	as	an	example.
Some	of	the	clauses	that	we	must	always	study	are:
1. Claims	and	credit	-	Clause	that	relates	to	any	problems	in	the	
transaction	or	therein	the	products.
2. Changes	or	cancellation	-	Modifications	and	termination.
3. Delivery	-	When	is	the	transaction	completed?
4. Indemnification	of	vendor	-	The	protection	of	the	vendor
against	misuse	of	its	products.
5. Limitation	of	Remedies	-	How	much	and	how	can	the	buyer
act	against	any	breach	by	the	vendor.
6. Prices	and	Payment	-	The	consideration	clause.
7. Retention	of	Title	-	Clause	stating	that	the	title	of	the	goods
sold	remain	with	the	Seller	until	payment	is	due,	besides	it	brings	provisions	
to	secure	the	right	of	entry.
8. Title	and	Risk	-	When	does	the	title	passes	from	the	Seller	to
the	Buyer?
25
9. Orders	-	It	explains	the	way	a	buyer	makes	an	order.
10. Warranties	-	Statements	that	the	product	is	fit	for	a	purpose,
and	not	for	some	other	purpose.
Another	point	worth	mentioning	is	the	difference	between	a	ROT	clause	
and	a	 charge.	A	charge	 is	 a	 security	 for	payment	granted	by	 the	 legal	 system	
and	 must	 be	 registered.	 And	 a	 Retention	 of	 Title	 clause	 is	 a	 contractual	
protection	 that	 secures	 payment	 and	 it	 is	 not	 registered,	which	 is	much	more	
feasible	than	using	charges.	Both	securities	are	binding.
26voltar ao sumário
Capítulo	13
THE	ENEMY	OF	WRITING
The	Smartphone	has	been	a	very	efficient	tool	for	many	types	of	work	
and	communication.
Although	we	have	had	 to	ponder	 about	 its	 efficiency	 regarding	bringing	
real	knowledge	to	an	entire	generation.	It	is	easy	to	notice	the	lack	of	interest	for	
the	quality	of	writing,	 for	 the	construction	of	good	 texts,	 and	 for	 the	use	of	 a	
more	extensive	vocabulary
Reading	has	become	something	quick.	Something	to	be	done	in	a	minute.	
Actually,	many	have	chosen	to	watch	videos	instead	of	reading	because	it	is	so	
easy…	The	quality	of	the	image	is	so	vivid!	The	best	we	can	do	is	to	think	that	
many	are	different,	people	are	no	fools!
What	 can	we	 do	 to	 take	 advantage	 of	 the	 new	 technologies	 and	 do	 not	
interfere	with	the	people's	ability	of	writing?
Writing	 is	 something	 that	 we	 must	 like,	 that	 we	 must	 be	 in	 love	 with.	
Writing	 is	 sending	a	message,	a	powerful	message.	To	become	a	great	writer,	
we	must	go	back	to	reading	books,	taking	online	courses	and	taking	advantage	
of	 the	 applications	 for	 reading.	 In	 addition,	we	must	 study,	 it	 is	 important	 to	
emphasize	that	knowing	continues	to	be	the	greatest	differential	in	our	society.
At	the	IIJTC	we	have	worked	hard	to	provide	courses	that	will	make	your	
writing	better.	Both	 in	English	 and	 in	Portuguese,	 expecting	 to	 turn	 the	game	
around	and	make	our	nation	powerful	again!
27voltar ao sumário
COMO	DEVO	APRENDER	INGLÊS	
JURÍDICO	E	CONTRATOS	
INTERNACIONAIS?
O	desafio	já	foi	lançado!
Se	 desejas	 aprender	 mais	 entre	 em	 contato	 com	 o	 Instituto	 de	 Inglês	
Jurídico	e	verifique	os	Cursos	que	estamos	oferecendo	este	ano	e	já	para	2019.
Além	disso	entre	em	https://jurisenglish.com.br	e	conheça	mais	sobre	o	
nosso	Curso	EAD	de	Contratos	Internacionais,	onde	interpretamos	contratos	e	
explicamos	Contract	Law.
Caso	 já	 esteja	 trabalhando	 com	Contratos	 Internacionais,	 o	Curso	 será	
de	grande	ajuda	e	será	uma	fonte	constante	de	consulta.
Aguardamos	o	seu	feedback	e	contato!
Abraços,
Prof.	Thiago	Gomes	Calmon
28voltar ao sumário
	Introdução e Dedicatória
	Sobre o inglês jurídico
	Como atuar com contratos em inglês
	Faça aulas particulares
	Gramática avançada
	A Importância da Linguagem Contratual
	Why Common Law?
	Clauses in an agreement
	Should we kill our best friend when he or she criticizes our decisions?
	The European Convention of Human Rights
	Rules of Legal English
	Rule #3 Grammatical Proficiency
	Sales of goods - international contracts
	The Enemy of Writing
	Como devo aprender inglês jurídico e contratos internacionais?
	Página em branco
	Página em branco
	Página em branco

Continue navegando